O Amante Duplo: Suspense erótico de François Ozon ganha trailer americano
O suspense “O Amante Duplo” (“L’Amant Double”), novo trabalho do diretor francês François Ozon (“Uma Nova Amiga”), ganhou seu primeiro trailer para o mercado norte-americano. A prévia reforça os elementos eróticos da trama, em que Marine Vacth é envolvida por um homem e manipulada, ao mesmo tempo em que destaca elogios da crítica e a comparação com obras de Brian de Palma e David Cronenberg. Vacth já tinha trabalhado com Ozon em “Jovem e Bela” (2013), e agora interpreta uma jovem frágil que se apaixona pelo seu psicanalista, vivido por Jérémie Renier (“Potiche”). Mas ela não demora a perceber que o seu amante está escondendo parte de sua identidade. O filme teve sua avant-premiére mundial no Festival de Cannes do ano passado e estreou nos cinemas franceses logo em seguida, mas só vai ganhar lançamento comercial nos EUA em fevereiro. O Brasil será o último país do mundo a exibir a produção, com estreia marcada apenas para 21 de junho.
François Ozon leva o thriller erótico ao limite ginecológico no Festival de Cannes
Um dos filmes mais esperados pela crítica francesa no Festival de Cannes, o thriller erótico “L’Amant Double”, novo longa de François Ozon (“Frantz”), dividiu opiniões, chegando a chocar o público normalmente blasé. Arrancando arroubos de “genial” e “lixo”, no mínimo deixou uma impressão forte. Não foi por acaso que a primeira foto divulgada pela produção trazia seus atores nus. Aquela era uma cena tímida do filme, como demonstrou o primeiríssimo take da produção: um close-up ginecológico da protagonista, a corajosa Marine Vacht, que o próprio Ozon lançou em Cannes em 2013, no drama “Jovem e Bela”. Assim como naquele filme, “L’Amant Double” também aborda perturbações da mente feminina. Na trama, Vacht procura um psicólogo para deixar de somatizar suas angústias, que lhe causam dores constantes. As sessões são tão boas que ela se apaixona e planeja se casar com o médico, vivido pelo belga Jérémie Renier, presença constante nos filmes dos irmãos Dardenne. Mas ele esconde a existência de um irmão gêmeo sedutor, também terapeuta. E a descoberta precipita na jovem uma obsessão. Na entrevista coletiva, Ozon disse que se divertiu testando até onde poderia levar o gênero do thriller erótico, que ele já tinha visitado em “A Piscina” (2003). “Eu vinha de uma experiência com uma narrativa mais tradicional (o drama de época ‘Frantz’), então foi natural me voltar para o filme de gênero, o thriller erótico, e brincar com os seus códigos. Sempre procuro não me repetir”, explicou o diretor. Sobre a cena inesquecível que abre o longa, o diretor assumiu que quis mostrar algo diferente e provocador de imediato, uma imagem que não tinha visto com tanto destaque numa tela grande de cinema. “Como menino, eu não fui a clínicas ginecológicas. E ainda sou um menino curioso”, comentou. Na tela, a imagem explícita rapidamente se funde com outro close, do olho lacrimejante da protagonista. O efeito desconcertou o público, rendendo aplausos e gargalhadas nervosas. “É uma forma de estabelecer de cara as intenções do filme, que fala de uma mulher curiosa e cheia de emoções aprisionadas dentro de si”, explicou pacientemente Ozon. “Ao mostrar a genitália e os olhos da personagem, estamos abrindo o jogo desde o início sobre o caminho que estamos seguindo, que é descobrir o que acontece com o corpo e a mente dessa mulher”. E que viagem revela este caminho, repleta de perversões sexuais que o presidente do júri do festival deste ano, Pedro Almodóvar aprovaria – como demonstram filmes como “Kika” (1993) e “A Pele que Habito” (2011). Mas as principais influ~encias são thrillers de Brian De Palma (“Vestida para Matar”) e Peter Cronenberg (“Gêmeos – Mórbida Semelhança”). O próprio Ozon assumiu suas influências. “Eu amo a forma como De Palma desconstrói o thriller e como ele se diverte brincando com os códigos do gênero”, disse Ozon, acrescentando: “Cronenberg também”. “Eu sou um cineasta cinéfilo, então eu acho que não são necessariamente coisas específicas que me influenciam, mas um conjunto de elementos do meu inconsciente”, acrescentou. Mesmo assim, a semelhança com “Gêmeos – Mórbida Semelhança” é a mais óbvia da trama. Ozon confessou que quis rever o filme de Cronenberg para se distanciar dele, antes de começar a filmar. “Eu me vi forçado a rever o filme de Cronenberg. A diferença é que em ‘Gêmeos’, a história é contada do ponto de vista dos irmãos. A minha é contada da perspectiva da vítima deles”, adiantou, quase dando spoiler.
Festival de Cannes completa 70 anos de relevância cinematográfica
O Festival de Cannes começa nesta quarta-feira (17/5) sua 70ª edição, repleto de estrelas e provocações, mas também em clima de medo por ataques terroristas e em meio a uma polêmica de mercado. Em seu aniversário de 70 anos, o evento promete uma disputa acirrada pela Palma de Ouro, já que privilegiou cineastas veteranos. São todos nomes de peso. Mesmo assim, entre os diretores da mostra competitiva, apenas o austríaco Michael Haneke já foi premiado. E ele venceu duas vezes: por “A Fita Branca” (2009) e “Amor” (2012). Seu novo filme é “Happy End”, sobre a crise dos refugiados na Europa, em que volta a trabalhar com Isabelle Huppert após “Amor”. A abertura do evento está a cargo de “Les Fantômes d’Ismael”, do francês Arnaud Desplechin (“Três Lembranças da Minha Juventude”), com Marion Cotillard. “Talvez eu não devesse dizer isto, mas não é fácil ser um diretor francês em Cannes”, afirmou o cineasta na entrevista coletiva de seu filme. “Há uma tensão, uma pressão com a imprensa, os espectadores… Há menos indulgência com os cineastas do país”. Apesar dessa declaração, há mais franceses que nunca no festival deste ano. A seleção reúne alguns dos cineastas mais famosos da nova geração do país. A lista inclui “L’Amant Double”, do sempre excelente François Ozon (“Dentro da Casa”), “Le Redoutable”, filme sobre Godard de Michel Hazanavicius (“O Artista”), “Rodin”, a cinebiografia do mestre da escultura com direção de Jacques Doillon (“O Casamento a Três”), e “120 Battements par Minute”, de Robin Campillo, responsável por “Eles Voltaram” (2004), que deu origem à série “Les Revenants”. Por sua vez, os americanos se destacam com “Wonderstruck”, novo filme feminino de Todd Haynes (“Carol”), estrelado por Julianne Moore e Michelle Williams, “Good Time”, dos irmãos Ben e Joshua Safdie (“Amor, Drogas e Nova York”), com Jennifer Jason Leigh e Robert Pattinson, “The Meyerowitz Stories”, do cineasta indie Noah Baumbach (“Frances Ha”), que junta Adam Sandler e Ben Stiller, e o western feminista “The Beguiled”, de Sofia Coppola (“Bling Ring”), remake de “O Estranho que Nós Amamos” (1971), com Nicole Kidman, Colin Farrell, Kirsten Dunst e Elle Fanning. Outros destaques incluem “You Were Never Really Here”, da escocesa Lynne Ramsay (“Precisamos Falar Sobre o Kevin”), em que Joaquin Phoenix luta contra o tráfico sexual, “The Killing of a Sacred Deer”, segundo filme do grego Yorgos Lanthimos estrelado por Colin Farrell, após o sucesso de “O Lagosta” (2015), e o retorno de cineastas sempre apreciados no circuito dos festivais, como Sergei Loznitsa (“Na Neblina”), Hong Sangsoo (“A Visitante Francesa”), Bong Joon-Ho (“Expresso do Amanhã”), Naomi Kawase (“Sabor da Vida”), Fatih Akin (“Soul Kitchen”), Andrey Zvyagintsev (“Leviatã”) e Kornél Mandruczó (“White Dog”). Apenas três filmes são dirigidos por mulheres (Coppola, Kawase e Ramsay), mesmo número da seleção do ano passado. Mas o que tem mais se discutido na véspera do festival é a representação da Netflix na competição. Os exibidores franceses fizeram pressão contra os organizadores por terem selecionado dois filmes que não serão exibidos nos cinemas: “The Meyerowitz Stories”, de Noah Baumbach, e “Okja”, de Bong Joon-Ho. Ambos serão disponibilizados apenas via streaming na França, pois os exibidores não abrem mão de uma janela de 36 meses de exclusividade, antes que um filme possa ser disponibilizado por via digital no país. Por conta da controvérsia, o festival acabou se comprometendo a não selecionar mais filmes com distribuição exclusiva em streaming. Mas a questão é bem mais complexa que simplesmente barrar longas produzidos pela Netflix. No ano passado, o filme vencedor da Câmera de Ouro, o francês “Divines”, foi adquirido pela Netflix após passar no festival e não respeitou a janela de 36 meses para entrar no catálogo da plataforma de streaming. O presidente do júri deste ano, o espanhol Pedro Almodóvar, já se posicionou a respeito da polêmica, afirmando que seria um paradoxo que um filme premiado em Cannes não pudesse ser visto nos cinemas. “Seria um enorme paradoxo que uma Palma de Ouro (…) ou qualquer outro filme premiado não pudesse ser visto em salas” de cinema, disse Almodóvar, convocando as plataformas de streaming a “aceitar as regras do jogo”. A discussão ainda vai longe, conforme o mercado evolui com as novas tecnologias, como a digitalização que as próprias salas de cinema atualmente usufruem. E vale lembrar que até cartaz do festival (foto acima) foi acusado de retocar digitalmente as curvas clássicas de Claudia Cardinale. Maladies du 21ème siècle. Mas o simples fato de Cannes estar no centro da polêmica comprova a relevância duradoura do evento, 70 anos após seu primeiro tapete vermelho.
Louis Garrel vive Jean-Luc Godard em novo teaser de cinebiografia
O filme francês “Le Redoutable”, em que o ator Louis Garrel (“Dois Amigos”) vive o cineasta Jean-Luc Godard, ganhou cinco fotos e um novo teaser. Com legendas em inglês, a prévia registra Godard em meio a uma passeata, possivelmente durante a primavera de Paris. O diálogo desdenha do Festival de Cannes, que em 1968, pela única vez em sua história, foi interrompido em função dos protestos sociais que agitaram a França no período. Além de Garrel, que está irreconhecível com as entradas de calvice de Godard, o elenco também destaca Stacy Martin, revelação de “Ninfomaníaca” (2013), como a atriz alemã Anne Wiazemsky. O filme vai contar o romance entre Godard e Wiazemsky, iniciado nos bastidores de “A Chinesa”, em 1967. Ela tinha apenas 19 anos na época, mas os dois se casaram e ficaram juntos por mais de uma década. A trama é baseada no livro autobiográfico “Un An Après”, de Wiazemsky, e tem direção de Michel Hazanavicius, que retorna ao tema dos bastidores cinematográficos de “O Artista”, seu filme mais conhecido – e que lhe rendeu do Oscar de Melhor Direção em 2012. “Le Redoutable” terá sua première no Festival de Cannes 2017 e fará sua estreia comercial em setembro na França. Ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Novo suspense de François Ozon, selecionado para o Festival de Cannes, ganha primeiro trailer
A Mars Films divulgou o pôster e o primeiro trailer de “L’Amant Double”, novo suspense do diretor francês François Ozon (“Uma Nova Amiga”), que vai disputar a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2017. A prévia é bastante tensa, mostrando Marine Vacth manipulada e revidando. Vacth já tinha trabalhado com Ozon em “Jovem e Bela” (2013), e agora interpreta uma jovem frágil que se apaixona pelo seu psicanalista, vivido por Jérémie Renier. Mas ela não demora a perceber que o seu amante está escondendo parte de sua identidade. Por sua vez, esta é a terceira parceria de Renier com o cineasta, após “Les Amants Criminels” (1999) e “Potiche – Esposa Troféu” (2010). “L’Amant Double” terá sua premiére mundial no Festival de Cannes e estreia nos cinemas franceses logo em seguida, no dia 26 de maio. Ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil, mas vale lembrar que o filme anterior de Ozon, “Frantz”, premiado no Festival de Veneza, permanece inédito nos cinemas brasileiros, previsto apenas para junho.
Filmes de Sofia Coppola, Todd Haynes e Michael Haneke disputarão a Palma de Ouro em Cannes
A organização do 70º Festival de Cannes divulgou sua programação completa, que inclui os filmes que competirão pela Palma de Ouro, a relação da mostra Um Certo Olhar e as sessões especiais do evento. Ao todo, 18 filmes foram selecionados para a mostra competitiva, a mais celebrada do cinema internacional. Os críticos americanos esperavam ver “Dunkirk”, o filme de guerra de Christopher Nolan, incluído na programação. Mas nenhuma produção de grande estúdio de Hollywood foi selecionada. O cinema americano apareceu representado na disputa da Palma de Ouro com quatro produções indies, mesma quantidade de produções francesas. A Coreia do Sul foi prestigiada com dois títulos, o Japão com um filme e os demais países da seleção são todos europeus. Nenhuma produção latina foi incluído na competição, que será julgada por um comitê presidido pelo cineasta espanhol Pedro Almodóvar (“Julieta”). Entre os diretores que tentarão a Palma de Ouro, apenas o austríaco Michael Haneke já foi premiado. E ele venceu duas vezes: por “A Fita Branca” (2009) e “Amor” (2012). Seu novo filme é “Happy End”, sobre a crise dos refugiados na Europa, em que volta a trabalhar com Isabelle Huppert após “Amor”. Apenas três filmes são dirigidos por mulheres, mesmo número da seleção do ano passado. A lista inclui a americana Sofia Coppola, a japonesa Naomi Kawase e a britânica Lynne Ramsay. Dentre os astros, os mais valorizados foram Nicole Kidman e Colin Farrell. Eles coestrelam dois dos filmes selecionados. O que gera mais expectativa é o western feminista “The Beguiled”, de Sofia Coppola, remake de “O Estranho que Nós Amamos” (1971). O filme se passa numa escola para moças do Sul dos EUA durante a Guerra Civil e acompanha o que acontece quando um soldado ianque ferido (Farrell) é encontrado e tratado pelas adolescentes (entre elas, Elle Fanning) e suas professoras (Kidman incluída). A produção já teve um trailer divulgado (veja aqui). O segundo filme da parceria é “The Killing of a Sacred Deer”, do grego Yorgos Lanthimos, e marca um reencontro entre Farrell e o diretor, após o sucesso de “O Lagosta” (2015). Kidman, porém, supera Farrell em destaque e reencontros, ao aparecer em mais duas produções programadas fora de competição, nas quais volta a trabalhar com diretores importantes de sua carreira. Ela será vista nas premières da sci-fi “How to Talk to Girls at Parties”, adaptação de Neil Gaiman (“Deuses Americanos”) com direção de John Cameron Mitchell (“Reencontrando a Felicidade”), e na 2ª temporada de “Top of the Lake”, da australiana Jane Campion (“Retratos de Uma Mulher”), que terá uma sessão especial no evento francês. A presença mais inusitada deve ficar por conta de Adam Sandler. O comediante da Netflix, que conseguiu a façanha de estrelar e produzir um filme com 0% de aprovação no Rotten Tomatoes, protagoniza “The Meyerowitz Stories”, do cineasta indie Noah Baumbach, ao lado de Emma Thompson e Ben Stiller. A Netflix, por sinal, está representada pela produção de “Okja”, um filme de monstro do sul-coreano Bong Joon-Ho (“Expresso do Amanhã”). A lista americana tem ainda “Wonderstruck”, novo filme feminino de Todd Haynes (“Carol”), que junta Julianne Moore e Michelle Williams, e “Good Time”, dos irmãos Ben e Joshua Safdie (“Amor, Drogas e Nova York”), estrelado por Jennifer Jason Leigh e Robert Pattinson. Outros destaques incluem “You Were Never Really Here”, de Lynne Ramsay (“Precisamos Falar Sobre o Kevin”), em que Joaquin Phoenix luta contra o tráfico sexual, e o retorno de cineastas sempre apreciados no circuito dos festivais, como Sergei Loznitsa (“Na Neblina”), Hong Sangsoo (“A Visitante Francesa”), Fatih Akin (“Soul Kitchen”), Andrey Zvyagintsev (“Leviatã”) e Kornél Mandruczó (“White Dog”). Não há iniciantes. São todos nomes de peso. E é por isso que a seleção francesa parece a mais caprichada dos últimos anos, com a inclusão de cineastas bastante expressivos. A lista da casa traz “L’Amant Double”, do sempre excelente François Ozon (“Dentro da Casa”), “Le Redoutable”, o filme sobre Godard de Michel Hazanavicius (“O Artista”), “Rodin”, a cinebiografia do mestre da escultura com direção de Jacques Doillon (“O Casamento a Três”), e “120 Battements par Minute”, de Robin Campillo, responsável por “Eles Voltaram” (2004), que deu origem à série “Les Revenants”. Vale observar que a série “Twin Peaks”, o primeiro curta dirigido por Kristen Stewart e o último filme de Abbas Kiarostami ganharão sessões especiais durante o festival. Além destes filmes, outros poderão ser acrescentados nas próximas semanas, completando a programação. Confira abaixo a lista completa dos filmes divulgados para o Festival de Cannes de 2017, que vai acontecer de 17 a 28 de maio na Riviera francesa. Programação do Festival de Cannes 2017 Mostra Competitiva “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev “Good Time”, de Benny Safdie e Josh Safdie “L’Amant Double”, de François Ozon “Jupiter’s Moon”, de Kornél Mandruczo “A gentle Creature”, de Sergei Loznitsa “The Killing of a Sacred Deer”, de Yorgos Lanthimos “Radiance”, de Naomi Kawase “Le Jour d’Après”, de Hong Sangsoo “Le Redoutable”, de Michel Hazanavicius “Wonderstruck”, de Todd Haynes “Happy End”, de Michael Haneke “Rodin”, de Jacques Doillon “The Beguiled”, de Sofia Coppola “120 Battements par Minute”, de Robin Campillo “Okja”, de Bong Joon-Ho “In the Fade”, de Fatih Akin “The Meyerowitz Stories”, de Noah Baumbach Fora de Competição “How to Talk to Girls at Parties”, de John Cameron Mitchell “Visages, Villages”, de Agnes Varda & JR “Mugen Non Junin” (Blade of the Immortal), de Takashi Miike Mostra Um Certo Olhar “Barbara”, de Mathieu Amalric “A Novia Del Desierto” (The Desert Bride), de Cecilia Atan & Valeria Pivato “Tesnota” (Closeness), de Kantemir Balagov “Aala Kaf Ifrit” (Beauty and The Dogs), de Kaouther Ben Hania “L’Atelier”, de Laurent Cantet “Fortunata” (Lucky), de Sergio Castellito “Las Hijas de Abril” (April’s Daughter), de Michel Franco “Western”, de Valeska Grisebach “Posoki” (Directions), de Stephan Komandarev “Out”, de Gyorgy Kristof “Sanpo Suru Shinryakusha” (Before We Vanish), de Kiyoshi Kurosawa “En Attendant Les Hirondelles” (The Nature of Time), de Karim Moussaoui “Lerd” (Dregs), de Mohammad Rasoulof “Jeune Femme”, de Leonor Serrraille “Wind River”, de Taylor Sheridan “Apres La Guerre” (After the War), de Annarita Zambrano Sessões Especiais “Claire’s Camera”, de Hong Sangsoo “12 Jours”, de Raymond Depardon “They”, de Anahíta Ghazvinizadeh “Promised Land”, de Eugene Jarecki “Napalm”, de Claude Lanzmann “Demons in Paradise”, de Jude Ratman “Sea Sorrow”, de Vanessa Redgrave “An Inconvenient Sequel”, de Bonni Cohen e Jon Shenk Sessões da Meia-Noite “The Villainess”, de Jung Byung-Gil “The Merciless”, de Byun Sung-Hyun “Prayer Before Dawn”, de Jean-Stephane Sauvaire Sessão de Realidade Virtual Carne y Arena”, de Alejandro G. Inarritu Eventos do 70 Aniversário “Top of the Lake: China Girl”, de Jane Campion & Ariel Kleiman “24 Frames”, de Abbas Kiarostami “Twin Peaks”, de David Lynch “Come Swim”, de Kristen Stewart
Primeira foto do novo thriller de François Ozon traz os protagonistas nus
O premiado cineasta francês François Ozon (“Uma Nova Amiga”) divulgou no Twitter a primeira foto do seu próximo filme, o thriller erótico “L’Amant Double”, protagonizado por Jérémie Renier e Marine Vacth. Na imagem ousada, os dois aparecem nus, no que aparenta ser uma sessão de terapia. Vacth, que já tinha trabalhado com Ozon em “Jovem e Bela”, interpreta uma jovem frágil que se apaixona pelo seu psicanalista, Paul (Renier). Porém, após algum tempo, a jovem vai perceber que o seu amante está escondendo parte de sua identidade. Renier tem o papel do psicanalista, em sua terceira colaboração com o cineasta, após “Les Amants Criminels” (1999) e “Potiche – Esposa Troféu” (2010). “L’Amant Double” deve estrear neste ano num dos grandes festivais europeus de cinema, Cannes ou Veneza.
Jacqueline Bisset vai estrelar novo thriller erótico de François Ozon
A veterana atriz inglesa Jacqueline Bisset, de 72 anos, vai estrelar o novo thriller erótico do cineasta francês François Ozon (“Dentro da Casa”), que será intitulado “L’Amant Double”, informou o site da revista Variety. Ela se juntou a Marine Vacth, a atriz revelada por Ozon no papel-título de “Jovem e Bela” (2013), e ao belga Jeremie Renier, astro dos filmes dos irmãos Dardenne, como “A Criança” (2005), “O Garoto de Bicicleta” (2011) e o ainda inédito no Brasil “A Garota sem Nome” (2016). “L’Amant Double” começou a ser filmado nesta semana em Paris. O roteiro do próprio Ozon não teve detalhes revelados. Lançada em “Armadilha do Destino” (1966), de Roman Polanski, Bisset participou de diversos clássicos do cinema e foi considerada sex symbol nos anos 1960 e 1970. Ainda em plena atividade, ela estrelou recentemente “Bem-Vindo a Nova York” (2014), com Gerard Depardieu, “Já Estou Com Saudades” (2015), com Drew Barrymore, e terminou de filmar dois longas que estrelarão em 2017: “Nine Eleven”, com Charlie Sheen, e “Backstabbing for Beginners” (2017), com Ben Kingsley.






