On Becoming a God in Central Florida é renovada para a 2ª temporada
O canal pago americano Showtime renovou “On Becoming a God in Central Florida” para sua 2ª temporada. Atualmente na metade da sua temporada inaugural, a atração arrancou muitos da crítica e atingiu 84% de aprovação no Rotten Tomatoes. “Com uma narrativa tão imaginativa e uma performance de protagonista absolutamente inspirada, “On Becoming a God in Central Florida” foi uma revelação”, afirmou a co-presidente de entretenimento da Showtime, Jana Winograde, em comunicado. “Kirsten, Esta, Robert, Matt e Charlie criaram uma mistura maravilhosa de luz satírica dentro da melancolia econômica e emocional que confronta tantos americanos. Não poderíamos estar mais felizes que ‘On Becoming a God’ esteja no Showtime, nem mais ansiosos para ver que eventos loucos aguardam nosso grupo na 2ª temporada”. O texto elogioso é um tapa de luva de pelica no YouTube. Vale lembrar que “On Becoming a God in Central Florida” estava sendo desenvolvida para o YouTube Premium, que mudou seu plano de negócios para fugir da guerra de streamings, abandonando o investimento em produções originais de ficção. Com isso, desistiu da série, que o Showtime imediatamente adquiriu para sua programação. A série criada pelos estreantes Robert Funke e Matt Lutsky se passa na região de Orlando no início dos anos 1990. A trama é centrada em Krystal Gill (Kristen Dunst), uma funcionária de parque aquático com salário mínimo que busca se infiltrar dentro da Founders American Merchandise, um esquema de pirâmide patriótico e bilionário que levou sua família à ruína. Armada com seu charme e um plano de vingança, ela pretende escalar o topo da pirâmide para fazer suas necessidades bem em cima dela. Além de estrelar, Kirsten Dunst (“Homem-Aranha”) divide a produção com o astro George Clooney e Grant Heslov, donos da produtora Smokehouse Pictures – responsável, entre outros projetos, pela recente minissérie “Catch 22”. O resto do elenco ainda destaca Théodore Pellerin (“Boy Erased”), Mel Rodriguez (“O Último Cara da Terra”), Ted Levine (“Monk”), a cantora Beth Ditto (“A Pé Ele Não Vai Longe”) e Alexander Skarsgård (“Big Little Lies”) quase irreconhecível de mullet. Veja abaixo o trailer da 1ª temporada.
On Becoming A God in Central Florida: Série de comédia de Kirsten Dunst ganha novo trailer
O canal pago americano Showtime divulgou o pôster e um novo trailer de “On Becoming a God in Central Florida”, que destaca o humor negro da comédia estrelada por Kirsten Dunst (a Mary Jane da trilogia original do Homem-Aranha). Na prévia, ela tem praticamente um arco completo, transformando-se de vítima de golpistas em alguém capaz de se vingar na mesma moeda. Com produção de George Clooney (“Caçadores de Obras-Primas”), a série criada pelos estreantes Robert Funke e Matt Lutsky se passa na região de Orlando no início dos anos 1990. A trama é centrada em Krystal Gill (Dunst), uma funcionária de parque aquático com salário mínimo que busca se infiltrar dentro da Founders American Merchandise, um esquema de pirâmide patriótico e bilionário que levou sua família à ruína. Além de estrelar, Dunst também divide a produção com Clooney e Grant Heslov, donos da produtora Smokehouse Pictures – responsável, entre outros projetos, pela recente minissérie “Catch 22”. O resto do elenco ainda destaca Théodore Pellerin (“Boy Erased”), Mel Rodriguez (“O Último Cara da Terra”), Ted Levine (“Monk”), a cantora Beth Ditto (“A Pé Ele Não Vai Longe”) e Alexander Skarsgård (“Big Little Lies”) quase irreconhecível de mullet. Vale lembrar que a série estava sendo desenvolvida para o YouTube Premium, que mudou seu plano de negócios diante da chegada dos estúdios às plataformas de streaming, abandonando o projeto de virar um serviço pago. Com isso, o Showtime trouxe a produção para sua programação. A estreia da série vai acontecer em 25 de agosto.
Série do YouTube de Kirsten Dunst vai parar no Showtime e ganha primeiro trailer
O canal pago americano Showtime surpreendeu a mídia com a divulgação do primeiro trailer de “On Becoming a God in Central Florida”, comédia de humor negro estrelada por Kirsten Dunst (a Mary Jane da trilogia original do Homem-Aranha), que estava sendo desenvolvida para o YouTube Premium. A mudança inesperada de canal confirma o colapso dos planos do YouTube para oferecer um serviço premium pago, com séries exclusivas de ficção. O serviço de assinatura da plataforma de vídeos do Google vai ser trocado por um projeto financiado por anúncios, com mais documentários e YouTubers. Curiosamente, o Showtime é o terceiro lar de “On Becoming a God in Central Florida”, que começou a dar seus primeiros passos no canal pago AMC. Com produção de George Clooney (“Caçadores de Obras-Primas”), a série criada pelos estreantes Robert Funke e Matt Lutsky é descrita como uma comédia sombria sobre o culto da iniciativa privada e a busca incansável de uma jovem mulher pelo sonho americano. Passada na região de Orlando no início dos anos 1990, a trama é centrada em Krystal Gill (Dunst), uma funcionária de parque aquático com salário mínimo que busca se infiltrar dentro da Founders American Merchandise, um esquema de pirâmide patriótico e bilionário que levou sua família à ruína. Além de estrelar, Dunst também divide a produção com Clooney e Grant Heslov, donos da produtora Smokehouse Pictures – responsável, entre outros projetos, pela recente minissérie “Catch 22”. O Showtime marcou a estreia da série para 25 de agosto.
Kirsten Dunst vai estrelar série de comédia do YouTube produzida por George Clooney
A atriz Kirsten Dunst vai estrelar uma nova série, após brilhar em “Fargo”. Ela será a protagonista de “On Becoming a God in Central Florida”, comédia de humor negro encomendada pelo YouTube Premium (até recentemente conhecido como YouTube Red) e que tem produção de George Clooney (“Caçadores de Obras-Primas”). Criada pelos estreantes Robert Funke e Matt Lutsky, a série é descrita como um conto sombrio de comédia sobre o culto da iniciativa privada e a busca incansável de uma jovem mulher pelo sonho americano. Passada na região de Orlando no início dos anos 1990, a série é centrada em Krystal Gill (Dunst), uma funcionária de parque aquático com salário mínimo que busca se infiltrar dentro do Founders American Merchandise, um esquema de pirâmide patriótico e bilionário que levou sua família à ruína. Além de estrelar, Dunst também vai dividir a produção com Clooney e seu parceiro Grant Heslov. Ainda não há previsão para a estreia.
Kirsten Dunst está grávida do primeiro filho
A atriz Kirsten Dunst, até hoje lembrada por sua atuação como Mary Jane na trilogia de “Homem Aranha” (2002-2007), está esperando seu primeiro filho. A gravidez de Dunst foi revelada nesta quarta-feira (13/12) pelo site da revista Us Weekly. Segundo a publicação, a atriz já teria confidenciado a gravidez a amigos próximos, como os estilitas Kate e Laura Mulleavy. Ela namora o ator Jesse Plemons desde que interpretaram um casal na 2ª temporada de “Fargo”, e no começo de 2017 anunciaram planos de noivado. Dunst e Plemons pretendem se casar no final do primeiro semestre de 2018 em Austin, no Texas.
Sofia Coppola subverte O Estranho que Nós Amamos com feminismo e beleza
Embora “O Estranho que Nós Amamos”, de Sofia Coppola (“Bling Ring”), seja uma nova releitura do romance de Thomas Cullinan, é muito difícil dissociá-lo da primeira adaptação cinematográfica da obra, o filme homônimo de Don Siegel de 1971, até pelo impacto, como thriller, que o clássico mantém até hoje. Os dois longas travam uma espécie de diálogo, mudando a perspectiva da trama, de acordo com a época em que foram produzidos. A intenção da diretora parece ser provocar, ao deliberadamente alterar o ponto de vista da narrativa. Não vemos mais a história pelos olhos do soldado ianque ferido que é desejado por mulheres de todas as idades de um internato de garotas na Virginia, na época da Guerra Civil Americana. No filme de Siegel, Clint Eastwood conseguia tirar proveito dessa situação, como se estivesse numa loja de doces. Ao mesmo tempo, o que acontece a seguir com ele é um pesadelo terrível. O trailer da nova versão, que rendeu à diretora o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes, nem fez questão de esconder a parte trágica do que acontece com o soldado, agora vivido por Colin Farrell (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”), quando ele adentra aquele território de mulheres, que se veem mudadas e excitadas com sua presença. Em entrevista, Sofia Coppola disse que fez seu filme para as mulheres e para seus amigos gays. Faz sentido, principalmente na cena em que Nicole Kidman, a dona do internato, banha o corpo nu e inconsciente do soldado e sente o calor do desejo. Três gerações de atrizes – Nicole Kidman (“Lion”), Kirsten Dunst (“Melancolia”) e Elle Fanning (“Demônio de Neon”) – se comportam de maneira diferente diante daquele homem. Mas todas elas se sentem bastante atraídas por ele. A mais velha parece ter uma reputação a zelar, mas tenta se aproveitar do fato de mandar naquele lugar; a do meio vê naquele homem uma passagem para a felicidade do amor romântico; já a mais jovem é impulsiva o suficiente para jogar o seu charme e avançar o sinal sem a menor culpa. Mas enquanto trata do desejo de diferentes mulheres por um homem, “O Estranho que Nós Amamos” é também um filme sobre a objetificação masculina e como a aparente fragilidade feminina na verdade esconde força – e até uma maldade. Trata-se de uma obra feminista, como já era o primeiro trabalho da diretora, “As Virgens Suicidas” (1999). Como todos os filmes da diretora, também é um trabalho repleto de beleza. Nas imagens captadas à luz de velas e claridade natural pelo cinematógrafo Philippe Le Sourd (“O Grande Mestre”), nos figurinos sóbrios das moças do internato (de Stacey Battat, em seu terceiro trabalho com a diretora), e em sua direção de arte absolutamente “feminina” (de Anne Ross, no quarto filme com Coppola), que sabe lidar muito bem com o vermelho vivo. O que é natural. Afinal, a mulher sangra todo mês.
Gwyneth Paltrow vai participar de Homem-Aranha: De Volta ao Lar, que terá ao todo seis vilões
A Sony divulgou a lista oficial do elenco de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”. Há novidades na relação, que pode ser conferida na íntegra abaixo, inclusive a revelação de papéis de personagens que ainda não tinham sido oficializados. Entre as novidades, está a volta de Gwyneth Paltrow para a Marvel. Ela vai aparecer como Pepper Potts, a namorada e agora presidente das empresas de Tony Stark (Robert Downey Jr). Também foi revelado que Jennifer Connelly será a voz de Karen, o uniforme tecnológico do herói. Sua escalação rende uma curiosidade: a voz de Jarvis, a inteligência artificial do uniforme do Homem de Ferro, era feita pelo marido da atriz, Paul Bettany. Ele acabou ganhando o papel de Visão em “Vingadores: A Era de Ultron” (2015). Por isso, fãs de quadrinhos já devem imaginar Connelly como Jocasta numa futura produção. Entre os atores anteriormente confirmados, a lista revela que Donald Glover viverá o vilão/herói Gatuno, Michael Mando será o Escorpião e o papel de Shocker terá dois atores: Logan Marshall-Green fará a primeira versão e Bokeem Woodbine a segunda. Somando à trama o Consertador (Michael Chernus) e o Abutre (Michael Keaton), o filme terá ao todo seis vilões, a maior quantidade dentre todos os longas do Homem-Aranha. Para quem tinha esperanças de que a produção optasse por inventar novos personagens, em vez de transformar todos os colegas de escola de Peter Parker (Tom Holland) em pessoas de raça, idades e personalidades diferentes das apresentadas em cinco décadas de quadrinhos, a má notícia é que o elenco fará mesmo os papéis especulados. A única loira contratada, Angourie Rice foi confirmada como uma personagem morena, Betty Brant, a primeira paixão que nunca estudou com Peter nos quadrinhos. O filme também tem Tony Revolori, que é mulato, vivendo o loiro Flash Thompson, a negra Laura Harrier como a loira Liz Allen e o asiático Jacob Batalon como o loiro Ned Leeds. Tudo a ver, como se pode ver. Além deles, Zendaya continua listada apenas como Michelle. Especulações garantem que seu sobrenome é Toomes e ela é filha do Abutre. Caso confirmado, será a única personagem que não existe nos quadrinhos. Mais ou menos. O Abutre tem, sim, uma filha nas publicações da Marvel. Mas ela é adulta e se chama Valeria Toomes, uma agente da SHIELD que esconde sua filiação. O nome de Chris Evans também é listado como Capitão América, mas os trailers já mostraram que sua participação é restrita a um vídeo. Com direção de Jon Watts (“A Viatura”) e roteiro de John Francis Daley e Jonathan Goldstein (do fraco reboot de “Férias Frustradas”), o novo “Homem-Aranha” tem estreia prevista para 6 de julho de 2017 no Brasil, um dia antes de seu lançamento nos EUA.
Papel misterioso de Zendaya em Homem-Aranha: De Volta ao Lar pode ter sido descoberto
Quem lembra quando Umberto Gonzales, o fofoqueiro que mais se equivoca no mundo geek, deu o “furo” exclusivo de que Zendaya viveria Mary Jane Watson em “Homem-Aranha: De Volta para Casa”? Na lista de personagens divulgada pela Sony, a atriz aparece listada apenas como Michelle, o que deixou muita gente inclinada a acreditar no boato, já que não há nenhuma Michelle nos quadrinhos do herói. Mas agora o site Comic Book alega ter descoberto o sobrenome desta personagem e ele é inesperado. A fonte citada é um livro que adapta a trama do filme. Nele, a jovem colega de aula de Peter Parker é chamada de Michelle Toomes. Embora não haja nenhuma Michelle Toomes em parte alguma das publicações da Marvel, o filme traz outro personagem com o mesmo sobrenome: Adrian Toomes, mais conhecido como o vilão Abutre. Caso isso se confirme, os roteiristas inventaram uma nova personagem. O Abutre tem, sim, uma filha nos quadrinhos. Mas ela é adulta e se chama Valeria Toomes, uma agente da SHIELD que esconde sua filiação. Se a ideia for realmente apresentá-la como filha do Abutre, será mais uma alteração racial do elenco em relação aos quadrinhos, já que Valeria é caucasiana como o Abutre. O filme também tem Angourie Rice (“Dois Caras Legais”), que é loira, vivendo a morena Betty Brant, Tony Revolori (“O Grande Hotel Budapeste”), que é mulato, vivendo o loiro Flash Thompson, a negra Laura Harrier como a loira Liz Allen e o asiático Jacob Batalon como o loiro Ned Leeds. Tudo a ver, como se pode ver. A confirmação definitiva do papel de Zendaya virá na estreia de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, marcada para 6 de julho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Homem-Aranha se diverte com uniforme de mil utilidades em novo trailer do filme
A Sony britânica divulgou um novo trailer internacional de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, que traz Peter Parker (Tom Holland) se divertindo com seu novo traje, cortesia do inventor milionário Tony Stark (Robert Downey Jr.). A prévia também mostra lutas com o vilão Abutre, vivido por Michael Keaton (“Birdman”). Spoilers antecipados pelo próprio marketing da produção tiraram parte da graça dessas cenas, pois já se sabe que a diversão com o uniforme de mil utilidades não dura muito. Conforme visto num trailer anterior, Stark confisca o traje, fazendo com que Peter recorra a um disfarce caseiro para continuar combatendo o crime, similar ao do Aranha Escarlate nos quadrinhos. Com direção de Jon Watts (“A Viatura”), “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” tem estreia prevista para 6 de julho no Brasil.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar ganha novos pôsteres e dois trailers bem diferentes
A Sony e a Marvel divulgaram dois novos pôsteres e trailers de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”. Cada estúdio lançou a sua própria versão do trailer. Os dois vídeos são bem diferentes, mas apenas o da Sony tem legendas, já que o filme será lançado por este estúdio no Brasil. As prévias destacam melhor o vilão Abutre, vivido por Michael Keaton (“Birdman”), e a forma condescendente com que Tony Stark (Robert Downey Jr.) trata Peter Parker (Tom Holland), que ainda não estaria pronto para virar um dos Vingadores. O trailer da Sony ainda dá bastante espaço para Jon Favreau (diretor dos dois primeiros “Homem de Ferro”), que volta a viver o auxiliar de Stark, Happy Hogan. Com direção de Jon Watts (“A Viatura”), “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” tem estreia prevista para 6 de julho no Brasil.
Sofia Coppola conquista Cannes com western gótico sobre empoderamento feminino
O novo filme de Sofia Coppola, “O Estranho que Nós Amamos” (The Beguiled), foi o primeiro a entusiasmar crítica e público no Festival de Cannes. Remake de um western dirigido por Don Siegel e estrelado por Clint Eastwood em 1971, com mais suspense e até terror que o original, o longa subverte as expectativas por mudar o ponto de vista, contando a história pela perspectiva das mulheres da trama. Na entrevista coletiva do festival, a diretora disse que descobriu o filme por indicação da amiga e designer de produção Anne Ross. “O filme ficou na minha cabeça. O original é sob o ponto de vista do homem. Achei que podia contar a história sob o ponto de vista das mulheres”, explicou. Sofia nunca tinha feito um remake, por isso foi buscar mais informações na fonte original, o livro de 1966, escrito por Thomas Cullinan. Ela tampouco tinha realizado um thriller com clima gótico, filmado à luz de velas – a fotografia de Philippe Le Sourd é deslumbrante. Mas o que chama mais atenção é o elenco estelar da produção, liderado por Nicole Kidman (“Lion”), como a diretora de um internato para moças no Sul rural dos Estados Unidos durante a Guerra Civil do século 19. Neste local, Kirsten Dunst (“As Duas Faces de Janeiro”) vive uma professora, enquanto Elle Fanning (“Demônio de Neon”) e Angourie Rice (“Dois Caras Legais”) são estudantes. Este universo feminino é invadido pela chegada de um soldado do exército da União ferido, interpretado por Colin Farrell (“O Lagosta”), que as mulheres decidem abrigar e tratar. Mas, cercado de beleza, ele logo começa a abusar da hospitalidade daqueles mulheres, que estão sozinhas, mas não desamparadas. “Toda vez que um grupo de mulheres é isolado do mundo exterior, uma nova dinâmica se estabelece entre elas. O que fiz foi me afastar da memória do filme de Don Siegel e pensar em como eu poderia contar aquela história de novo, sob um ponto de vista diferente”, contou a cineasta. Há um cuidado em evitar transformar o homem em vítima de mulheres vingativas. Ele é claramente um predador, invadindo um ninho. “Para mim, ele chega e arruína tudo. Nós estávamos bem só nós mesmas, apenas não podíamos ter filhos”, apontou Nicole Kidman. Vale lembrar que as mulheres do filme estão numa escola não para aprenderem uma profissão, mas sendo educadas para atrair bons maridos. Entretanto, a guerra levou os homens embora. O único que aparece faz parte do exército inimigo. O instinto feminino natural é ajudá-lo. Mas se ele mostrar sua verdadeira face, as mulheres ainda serão maioria. As mulheres já são maioria em muitas áreas, mas curiosamente não no cinema. Kidman aproveitou a discussão sobre empoderamento feminino para reclamar da pouca quantidade de diretoras contratadas pela indústria ou selecionadas para festivais. Neste ano, entre as duas dezenas de filmes na mostra competitiva de Cannes, apenas três são assinados por mulheres. “Temos de apoiar as cineastas. Muita gente diz que as coisas estão diferentes, mas não é o que mostram as estatísticas”, disse ela. “Apenas 2% dos filmes lançados no ano passado foram dirigido por mulheres. É uma estatística que diz tudo, e acho que é importante que continuemos repetindo”, acrescentou. “Para nossa sorte, temos Sofia e Jane aqui neste ano”, referindo-se também à australiana Jane Campion, que dirige Kidman na continuação da minissérie “Top of the Lake”, exibida fora de competição em Cannes. “Nós, mulheres, precisamos dar apoio a outras realizadoras mulheres”, concluiu. Esta não foi a única discussão levantada durante a entrevista coletiva de “O Estranho que Nós Amamos”. Sofia também defendeu que filmes devem ser vistos em salas de cinema, entrando na polêmica da participação de produções da Netflix no festival. “Fiquei feliz por filmar em película de 35mm, pensando em enquadramentos e fotografia para uma tela grande. Espero que as pessoas assistam ao filme em uma sala de cinema. É uma atmosfera totalmente diferente, uma experiência única em nossas vidas modernas”, ela declarou. Colin Farrell, único homem do elenco, não conseguiu se conter, emendando: “Já viram o vídeo na internet no qual David Lynch fala sobre assistir a filmes em celulares? É um lindo poema de 45 segundos. E diz: ‘Você acha que está vendo um filme de verdade numa p…a de telefone?’. Chequem no YouTube. É realmente lindo!”, provocou o ator. Nunca é demais lembrar a Farrell e aos leitores que David Lynch também está no Festival de Cannes. Ele foi acompanhar a projeção de seu novo trabalho, o revival da série “Twin Peaks”, que não será lançado nos cinemas, mas já está disponível no Brasil pela Netflix, para ser visto “numa p… de telefone”.
Vídeo de Homem-Aranha: De Volta ao Lar mostra descoberta da identidade do herói
A Sony divulgou um novo cartaz e o vídeo de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”. Exibido nos EUA no intervalo do MTV Movie & TV Awards 2017, o vídeo mostra Ned Leeds, vivido pelo estreante Jacob Batalon, descobrindo a identidade secreta do herói. Há também uma cena no colégio em que a personagem (não Mary Jane) de Zendaya (série “Agente K.C.”) zoa com Peter Parker (Tom Holland). A audiência do programa da MTV deve ter identificado o clima “Teen Wolf” dessa seleção de imagens. Já os leitores dos quadrinhos podem ter ficado ainda mais na defensiva com relação ao personagem de Batalon. Afinal, Ned Leeds foi originalmente introduzido como um repórter adulto – além de magro e loiro – do Clarim Diário. Por outro lado, o tipo físico, a idade, a etnia e até a interação do personagem com o Aranha mostra-se, a cada cena revelada, mais parecida com Ganke Lee, o melhor amigo de Miles Morales, o Homem-Aranha do universo Ultimate. Falha de pesquisa dos roteiristas? Pela ficha corrida, sim. John Francis Daley e Jonathan Goldstein escreveram antes as fraquíssimas comédias “O Incrível Mágico Burt Wonderstone” (2013), “Quero Matar Meu Chefe 2” (2014) e o reboot de “Férias Frustradas” (2015). As duas últimas basicamente mataram suas franquias. Com direção de Jon Watts (“A Viatura”), “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” tem estreia prevista para 6 de julho no Brasil. Confira também o trailer brasileiro aqui.










