Anulação do julgamento de Juan Darthés no Brasil gera protestos na Argentina
A Justiça brasileira anulou o processo que tramitava em São Paulo contra o ator argentino Juan Darthés, acusado de estuprar a atriz Thelma Fardin (“Sou Luna”) em 2009 quando ela, que também é argentina, era menor de idade. A anulação, determinada pela Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, atendeu a um pedido da defesa e foi baseada em critérios formais. Os magistrados entenderam que o processo contra o ator argentino deveria tramitar na justiça estadual de São Paulo, onde está domiciliado Darthés, e não na jurisdição federal. Os fundamentos da decisão não foram divulgados. A decisão gerou protestos na Argentina nesta quinta-feira (10/2). Diante da possibilidade de ver o caso voltar à estaca zero em um novo tribunal, Fardin participou de um ato público apoiado pela Anistia Internacional (AI) e grupos de artistas argentinas diante do consulado brasileiro em Bueno Aires. Durante o evento, ela anunciou que apelará ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Voltar o julgamento à estaca zero seria um escândalo e é revitimizante. Os advogados [de Darthés] querem evitar que se chegue a uma sentença. Apresentaremos um recurso à Suprema Corte [no Brasil, o STF]”, disse Fardin diante do consulado do Brasil. “A apelação será feita pelo Ministério Público. Eu não posso me constituir como querelante de acordo com as leis brasileiras”, detalhou Fardin em declarações à emissora C5N. Darthés está no Brasil por possuir dupla cidadania. O ex-galã de novelas argentinas nasceu em São Paulo com o nome Juan Rafael Pacífico Dabul e voltou a morar na capital paulista em 2018, quando o escândalo ganhou grande repercussão no país vizinho. Ele contava com o fato de o Brasil não aceitar a extradição de seus cidadãos. Entretanto, o Código Penal permite processos de crimes cometidos no exterior nas cortes brasileiras. De acordo com o relato de Fardin, o estupro aconteceu em 2009, quando ela tinha 16 anos e os dois fizeram uma viagem de trabalho à Nicarágua. Segundo a denúncia original, o ator se aproveitou da “relação de confiança” para cometer a agressão sexual em um hotel em Manágua, durante a divulgação internacional da novela infantil “Patinho Feio” (2007-2008), que ambos protagonizavam. À época, Darthés tinha 45 anos. A atriz registrou queixa na polícia nicaraguense, onde o processo começou a tramitar. Enquanto isso, Darthés estrelou mais quatro novelas na Argentina. A situação mudou em 2018, quando o Ministério público argentino passou a colaborar com a Justiça nicaraguense e iniciou um processo penal contra o ator visando extraditá-lo. Foi quando ele resolveu fugir para o Brasil. Vendo-o protegido no Brasil, Fardin tornou o caso público, numa iniciativa que deu início ao movimento #MeToo na Argentina. Após a denúncia se tornar conhecida, outras atrizes acusaram Darthés de assédio. Além disso, atrizes brasileiras, como Bruna Linzmeyer e Débora Falabella, iniciaram uma manifestação contra a permanência do ator no país. Em abril de 2021, o MPF (Ministério Público Federal) de São Paulo apresentou uma denúncia contra o ator, que foi aceita pela Justiça Federal. A justificativa para a Justiça Federal assumir o caso foi, na época, a competência por se tratar de um crime denunciado a partir de investigação que envolve diferentes países. Até os MPFs de Brasil, Argentina e Nicarágua colaboraram por meio de acordos bilaterais e dentro do marco da Associação Iberoamericana de Ministérios Públicos para investigar e compartilhar provas. Mas agora esta jurisdição foi agora contestada pela Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que reclassificou o crime como de competência estadual – Manágua ficaria ali do lado de Pindamonhangaba. A anulação do processo mobilizou o movimento #MeToo Brasil, que além de protestar nas redes sociais emitiu um comunicado, afirmando esperar “que a Justiça Estadual de São Paulo acolha integralmente a instrução probatória e os atos processuais que já correram por tantos anos na esfera federal”. O #MeToo Brasil também lamenta a decisão por favorecer “a revitimização”, levando Fardin a ter que repetir todos os seus depoimentos. Thelma Fardin tem atualmente 29 anos e estrelou no ano ássadp o longa “La Estrella Roja”, uma comédia com estrutura de falso documentário que arrancou elogios rasgados da crítica argentina. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Thelma Fardin (@soythelmafardin) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Amnistía Internacional AR (@amnistiaar)
Antonia Fontenelle é condenada a serviço comunitário por calúnia contra Felipe Neto
A atriz Antonia Fontenelle foi condenada a pena de um ano e nove meses de detenção em regime aberto e ao pagamento de indenização no valor de R$ 40 mil por três crimes de difamação, um de injúria e outro de calúnia contra o youtuber Felipe Neto. A decisão é do juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do TJ-Rio, que substituiu a pena privativa de liberdade por duas penas de prestação de serviços à comunidade ou à entidade pública. Publicado ontem, o documento relata que a apresentadora cometeu, por três vezes, o crime de difamação contra Felipe Neto ao afirmar sem provas, em vídeo divulgado no dia 24 de julho de 2020, que teria sido “coagida pelo Youtuber em uma reunião, que este teria tentado lhe aplicar um golpe e que ele já teria estragado a vida de muitas pessoas”. Ainda no mesmo vídeo, ela chamou Felipe Neto de sociopata, caracterizando o crime de injúria. Ela também divulgou pelo YouTube que Felipe Neto teria afirmado que “não usa drogas em serviço”, dando a entender que ele é usuário de drogas fora do serviço, caracterizando o crime de calúnia. Em depoimento, durante a instrução processual, a atriz confirmou as falas do vídeo, mas disse que se tratava de uma brincadeira. Esta não é a primeira condenação de Fontenelle por calúnia contra Felipe Neto. Ela já foi multada e acumulou horas de serviços comunitários a cumprir por ofensas pessoais e por associar o YouTuber e seu irmão Lucas Neto ao crime de pedofilia. Apesar disso, ainda é considerada ré primária, pois recorre das condenações iniciais. Ela também deve recorrer da sentença atual, que foi em primeira instância. Só após transitar em julgado em todas as instâncias recursais, um juiz da vara de execuções penais determinará onde a atriz vai cumprir a pena de serviços comunitários e quando deverá pagar a indenização. Mas após a primeira condenação em definitivo, deixa de ser primária e passa a correr o risco de cumprir as sentenças na prisão. Fontenelle enfrenta outros processos de Felipe Neto por calúnia.
“Bebê do Nirvana” entra com outro processo contra a banda
Spencer Elden, conhecido como “bebê do Nirvana”, ainda não se deu por vencido. Ele apresentou um novo processo por pornografia infantil em Los Angeles, por aparecer pelado ainda bebê na capa do disco “Nevermind”, após um juiz rejeitar sua primeira ação por falhas processuais. Elden, que hoje tem 30 anos, apresentou uma denúncia no segundo semestre de 2021 argumentando que nem ele e nem seus pais autorizaram o uso de sua imagem, “e menos ainda para a exploração comercial de sua pessoa com imagens de pornografia infantil”. Um juiz de Los Angeles desconsiderou o caso em 3 de janeiro, sem avaliar o mérito, pois Elden não respondeu a tempo os argumentos apresentados pelos advogados do Nirvana. Contudo, o juiz permitiu que ele apresentasse uma nova denúncia no prazo de dez dias, o que ele fez na quarta-feira (12/1). Em sua defesa, os músicos alegam falta de mérito. Os advogados demonstraram que, se a teoria de Elden fosse legítima, qualquer um que possuísse uma cópia do disco seria culpado por posse de pornografia infantil, por exemplo. Além disso, destacaram que, até recentemente, o jovem usufruía com prazer da notoriedade adquirida como o “bebê do Nirvana”. “Ele reencenou a fotografia muitas vezes; tatuou o título do álbum no peito; apareceu em um talk show vestindo um macacão cor nude e fez uma paródia de si mesmo; autografou cópias da capa do álbum para vender no eBay; e usou a fama para tentar se aproximar de mulheres”, diz o texto da resposta jurídica ao processo original.
Processo do “bebê do Nirvana” é rejeitado
Deu em nada o processo movido por Spencer Elden, que foi o bebê da capa do álbum “Nevermind”, do Nirvana. Um juiz da Califórnia rejeitou nesta segunda-feira (4/1) a ação movida contra a banda, herdeiros e gravadoras por suposta pornografia infantil, devido a uma imagem de Elden pelado. O rapaz aproveitou os 30 anos do álbum de 1991 para processar o Nirvana no ano passado, alegando que foi vítima de exploração sexual e que a obra constituía abuso sexual infantil. Na ação, ele afirma que a foto lhe causou “sofrimento emocional extremo e permanente”, bem como perda de oportunidades de trabalho e da “alegria de viver”. O jovem solicitou indenização de pelo menos US$ 150 mil de cada um dos 15 réus, que incluem os membros sobreviventes da banda, a viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, e as gravadoras que lançaram ou distribuíram o disco nas últimas três décadas. A defesa dos músicos reagiu e pediu o fim do processo em dezembro, alegando falta de mérito. Os advogados demonstraram que, se a teoria de Elden fosse legítima, qualquer um que possuísse uma cópia do disco seria culpado por posse de pornografia infantil, por exemplo. Além disso, destacaram que, até recentemente, o jovem usufruía com prazer da notoriedade adquirida como o “bebê do Nirvana”. “Ele reencenou a fotografia muitas vezes; tatuou o título do álbum no peito; apareceu em um talk show vestindo um macacão cor nude e fez uma paródia de si mesmo; autografou cópias da capa do álbum para vender no eBay; e usou a fama para tentar se aproximar de mulheres”, diz o texto da resposta jurídica ao processo. A equipe de advogados de Elden tinha até 30 de dezembro para responder a solicitação do Nirvana, mas não o fez, o que motivou a ação do juiz Fernando Olguin. Elden ainda pode recorrer da decisão até o dia 13 de janeiro.
Jornal britânico publica pedido de desculpas a Meghan Markle
O jornal britânico Mail on Sunday publicou um pedido de desculpas a Meghan Markle em sua primeira página neste domingo (26/12), após perder uma batalha judicial para a duquesa de Sussex no início deste ano. A breve declaração, publicada na íntegra na página 3 e na edição online do jornal, tem um título simples, “A Duquesa de Sussex”. Mas o texto reconhece que a empresa editora do jornal, Associated Newspapers, perdeu a causa por invasão da privacidade de Markle. “O Tribunal concluiu que a Associated Newspapers infringiu direitos autorais ao publicar trechos de uma carta escrita à mão [por Markle] para seu pai no Mail on Sunday e no Mail Online. Compensações financeiras foram acordadas”, diz o texto. Só em custas processuais, o jornal deve cerca de US$ 1,8 milhões a Markle. Em sua decisão final, o tribunal de apelação alegou “que a duquesa poderia razoavelmente esperar que sua vida privada fosse respeitada”, e ordenou a publicação do pedido de desculpas e a indenização à duquesa. A carta publicada sem autorização pelo jornal foi escrita em agosto de 2018, poucos meses depois de Meghan se casar com o príncipe Harry, e nela a atriz pedia ao pai que parasse de fazer declarações falsas à imprensa. Quando a decisão da Justiça britânica foi anunciada no começo de dezembro, Markle comemorou a vitória dizendo esperar que ajudasse a moralizar a indústria sensacionalista dos tabloides. “É uma vitória para mim, mas também para os que tinham medo de defender o que é justo”, disse a americana em comunicado. “O mais importante é que agora somos coletivamente corajosos o suficiente para remodelar uma indústria de tabloides que leva as pessoas a serem cruéis e lucra com as mentiras e a dor que cria”, afirmou.
André Gonçalves deve estrelar 4ª temporada de “Impuros”
A prisão domiciliar de André Gonçalves por atraso em pensão alimentícia não prejudicou, a princípio, sua participação na série “Impuros”. Embora ele tenha declarado ter possivelmente encerrado a carreira, a produção da série da plataforma Star+ ainda conta com o ator nos próximos capítulos. O projeto está em fase de desenvolvimento, mas a 3ª temporada terminou com um gancho forte envolvendo Salvador, o personagem de Gonçalves. As gravações estão previstas para março, que é o mês em que se encerra a prisão domiciliar. A sentença foi decretada pela Justiça de Santa Catarina no dia 23 de novembro, por dívida de pensão da filha Valentina, de 18 anos, fruto do casamento com a jornalista e atriz Cynthia Benini. Como só recebe por obra, o ator só poderá cumprir com suas obrigações legais se trabalhar. O problema é que ele virou alvo de um novo pedido de prisão em ação de outra filha, Manuela, de 22 anos, fruto do seu relacionamento com a atriz Tereza Seiblitz.
Ratinho enfrenta repúdio e processo após sugerir metralhar deputada
O apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho, está sendo processado por sugerir que a deputada federal Natália Bonavides, do PT-RN, fosse “eliminada” com o uso de uma “metralhadora”. A declaração aconteceu durante a transmissão do programa de rádio “Turma do Ratinho”, exibido na Massa FM – de propriedade de Ratinho – após um colaborador comentar um projeto da deputada cometendo erros de informação. Na verdade, ela apresentou um PL que modifica os termos de declaração feita durante a cerimônia de casamento civil, assegurando tratamento igual para casais de todas as identidades sexuais. Em vez de “os declaro marido e mulher”, a declaração prevista na proposta é “de acordo com a vontade que acabam de declarar perante mim, eu, em nome da lei, declaro firmado o casamento”. “Natália, você não tem o que fazer, não?”, reagiu Ratinho. “Você não tem o que fazer, minha filha? Vá lavar roupa a caixa do teu marido, a cueca dele, porque isso é uma imbecilidade querer mudar esse tipo de coisa. Tinha que eliminar esses loucos… Não dá para pegar uma metralhadora, não?”, disse o apresentador. Na versão exibida no YouTube, o ataque foi acompanhado pela divulgação da foto da congressista. Nas suas redes sociais, Bonavides comentou a declaração de Ratinho e ganhou o apoio de parlamentares e de dezenas de outras pessoas. “O apresentador Ratinho sugeriu que eu fosse metralhada em programa visto por milhares de pessoas. Incitar homicídio é crime! Ele coloca a minha vida e minha integridade física em risco. Ratinho ainda disse que eu fosse lavar as cuecas de meu marido”, ela escreveu. Bonavides também disse que tomaria as providências judiciais cabíveis. “Essas ameaças e ataques covardes não ficarão impunes. O apresentador utilizou uma concessão pública para cometer crime. Vamos acioná-lo judicialmente, inclusive criminalmente”, afirmou. Mas não ficou nisso. O caso chegou à Câmera dos Deputados. A Polícia Legislativa, a Procuradoria Parlamentar e Procuradoria da Mulher da Câmara devem atuar no caso e haverá uma representação criminal e uma ação cível contra o apresentador, além de questionamento da concessão pública da rádio operada por Ratinho. O Procurador da Câmara, deputado Luis Tibé (Avante-MG), e a Procuradora da Mulher, deputada Tereza Nelma (PSDB-AL), já teriam discutido o assunto, de acordo com o Blog do Noblat. Essas ameaças e ataques covardes não ficarão impunes. O apresentador utilizou uma concessão pública para cometer crime. Vamos acioná-lo judicialmente, inclusive criminalmente. — Natália Bonavides (@natbonavides) December 15, 2021
Antonia Fontenelle é condenada por ataque ofensivo a Felipe e Luccas Neto
A atriz e apresentadora Antonia Fontenelle foi condenada por três calúnias, duas difamações e uma injúria contra os youtubers Felipe Neto e Luccas Neto, após sugerir que os irmãos incentivavam a pedofilia. A condenação em 1ª instância na 39ª Vara Criminal do Rio de Janeiro foi de um ano de prisão em regime aberto, mas a pena foi convertida para prestação de serviços comunitários e multa de aproximadamente R$ 8 mil. Ela foi condenada por divulgar um vídeo editado e insinuar falsamente que os irmãos eram pedófilos. Mais que uma ofensa, o objetivo era abalar a credibilidade e os negócios dos irmãos, que trabalham com público infantil e juvenil. Em sua sentença, o juiz Ricardo Coronha Pinheiro disse que Fontenelle sabia que o vídeo que usou para atacar os youtubers era editado, mesmo assim divulgou as fake news e ainda proferiu xingamentos. Em junho, quando soube que os irmãos entraram na Justiça, Fontenelle ainda xingou Felipe Neto de “moleque, covarde e mal caráter”, segundo a descrição do processo. Felipe Neto comemorou a sentença nas redes sociais: “A bolsonarista foi condenada a 1 ano de detenção por me associar com p*d0f*l1a, além do meu irmão. A justiça vai sendo feita. Ninguém faz ideia das coisas que eu passei esse ano. Ninguém”. Visivelmente emocionado, ele afirmou: “Eu estou muito feliz. A sensação, sério, é que saiu um piano das costas. É saber que todo mundo vai saber que eu estava certo e quem estava errado. E tem mais, eu desejo tudo de melhor para essa pessoa, de verdade. Eu não quero vingança, não quero te ver presa, eu não quero te ver em uma cadeia, quero que você pague pelos crimes que você cometeu, todos consolidados pelo juiz. Quero que você pague por eles, óbvio. Mas eu desejo que você seja feliz”. A defesa de Antonia Fontenelle afirmou que vai recorrer da decisão, apontando que Fontenelle praticava a liberdade de expressão e buscava iniciar uma discussão sobre os limites do entretenimento juvenil. A sentença, entretanto, é clara: “Ora, a vontade de ofender é por demais nítida no caso tratado neste feito, muito longe de expressar a vontade de provocar uma mera discussão. Quem imputa a outro falsamente a prática de pedofilia, ou que instiga a pedofilia, efetivamente tem a vontade de ofender. Que outro propósito tem senão ofender, quando se chama alguém de ‘moleque, covarde e mau caráter’, bem como ‘pagando boqu*** numa garrafa de vidro'”. Esta já é a terceira condenação da atriz por ofensas contra Felipe Neto em 2021. Segundo a equipe do YouTuber, a apresentadora teria um ano de serviços comunitários e mais de R$ 200 mil reais de pena a ser cumprida. Ela pretende recorrer de todas as sentenças. Num Stories publicado no Instagram, ainda tripudiou: “Não deve cantar vitória antes da hora. O processo não está vencido. Depois vai ter motivo para chorar. O grande vexame”.
André Gonçalves vira alvo de novo pedido de prisão
O ator André Gonçalves se tornou alvo de um novo pedido de prisão, uma semana depois da Justiça de Santa Catarina determinar sua prisão domiciliar por não pagar a pensão alimentícia da filha Valentina, de 18 anos, fruto do relacionamento com a jornalista e atriz Cynthia Benini. Agora, é sua filha mais velha quem move a ação, cobrando uma pensão mensal de R$ 6 mil. Manuela, de 23 anos, não aceitou o pagamento atrasado do acordo de R$ 20 mil oferecido por Gonçalves no último mês de outubro e agora também pede a reclusão do pai por uma dívida de R$ 109 mil, assumindo o processo que a mãe dela, a atriz Tereza Seiblitz, movia contra o ex na Justiça do Rio por alimentos atrasados. O processo tramita na 4ª Vara de Família da capital e espera a decisão do juiz. Em entrevista ao jornal O Globo, o ator, que está desempregado, criticou a rigidez da lei que prevê prisão para quem não tem condições de pagar pensão alimentícia no Brasil e falou da mágoa que sente por não ter mais um bom relacionamento com as filhas – ele está bloqueado dos contatos com elas nas redes sociais. “É cruel essa lei (pensão alimentícia) determinar a prisão em cárcere privado porque ela não resolve. Eu não tenho R$ 350 mil e nem R$ 110 mil. Eu vou preso. Então eu acho desproporcional porque como sou um trabalhador autônomo não posso pagar R$ 6 mil para um e R$ 4,5 mil para outro. Me sinto no paredão de fuzilamento. Não sou uma pessoa má. Nunca fui com eles. Um filho fazer isso com um pai. O meu advogado sabe o tamanho do meu desespero, do meu sofrimento, porque principalmente se trata de pessoas que eu tenho afeto, que eu tenho amor, que eu convivo há 20 anos, mas nos últimos cinco anos eu me sinto um foragido, achando que a qualquer momento eu serei preso, sem o direito de defesa. A gente entrou na Justiça, tentou a revisão, tentou acordo com as mães, e não foi aceito”, ele desabafou. A decisão de prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica já proferida pela Justiça de Santa Catarina se deu, segundo o ator, por uma dívida de R$ 13,5 mil cobrada em novo processo aberto por Valentina, referente a três meses de atraso na pensão de R$ 4,5 mil a que teria direito. Além desta, há uma outra ação movida por Cynthia em São Paulo que cobra mais R$ 350 mil por falta de pagamentos anteriores à filha do ex-casal, mas que ainda está em negociação. O filho Pedro, de 20 anos, do casamento com atriz Myrian Rios, é o único que tem uma boa relação com o pai. Ele recebe R$ 1 mil mensais de pensão. Apavorado pela iminente visita do oficial de Justiça que irá notificá-lo da prisão e levar a tornozeleira eletrônica que será obrigado a usar por no mínimo 60 dias na residência que compartilha com a atual esposa, a atriz Danielle Winits, André chorou 12 vezes em 2 horas de entrevista com o jornal, lamentando também a deterioração da relação com as filhas. “Elas viraram as costas para mim por dinheiro. Não quero dizer nenhum nome ruim dos meus filhos, mas eu acho que é inominável a situação que eu estou passando sem precisar passar”, disse. “Eu me sinto péssimo em pensar que eu possa parar atrás das grades, cerceado de liberdade, por causa de filho. O que me dói é que vem lá no processo ‘pedido de prisão’ e quem assina é o filho. Eles já são maiores de idade. E eu não falo isso por vitimização, mas é porque essa é a realidade que eu vivo há muito tempo. Vai ser preso, não vai ser preso”, continuou. “Eles estão me botando como vilão, os meus filhos, eu não me sinto assim, eu me sinto injustiçado, cruelmente injustiçado, me sinto como um cidadão desassistido, não sou herdeiro, não tenho salário e nem contrato fixo com ninguém, então eles me transformaram no vilão da vida deles. O Malvado Favorito deles por dinheiro. Eles levam uma vida de rico e querem que eu sustente essa vida de rico, mas isso é impossível”, acrescentou. André afirmou que as filhas acabaram com sua carreira, porque ele não pode sair de casa para trabalhar. Além disso, a iniciativa de pedirem sua prisão foi “devastadora demais” para prosseguir, mergulhando-o numa profunda depressão. “Então eu decidi parar, vou parar e encerrar a carreira. Eu não sei o que vai acontecer, sabe? Eu não vou suportar ser preso. Encerrando eu dou um novo passo na minha vida. Eu posso construir uma nova história. Não aguento mais tanta pressão por dinheiro. Eu venho com isso há cinco anos. Achando que todo dia vai ter um oficial de Justiça na minha porta, me acordando às 5h da manhã, de sobressalto. Há cinco anos eu vivo isso”, disse aos prantos. “Para você ter uma ideia a única fonte de renda nos últimos cinco, seis anos foi basicamente a série que eu fiz, ‘Impuros’. Fiz a 1ª temporada, o papel cresceu, fiz a 2ª e a 3ª. Depois fiz uma participação no filme do Edir Macedo, fiz uma novela na Record (Jesus) durante um ano. E vamos lançar um documentário e vão pensar que sou rico, mas eu recebi R$ 300 para filmar uma semana”, explicou. “Nas últimas duas semanas essa notícia da prisão virou um assunto internacional… até em Portugal já estavam divulgando. E amigos que tenho lá me fizeram convite para protagonizar dois longas, para protagonizar a Paixão de Cristo em Natal, no ano que vem, mas eu não sei o que dizer, não sei se eu posso, não sei se vou estar solto em março (quando acaba a pena de prisão original)… Esse processo está fazendo eu encerrar a minha carreira.”
Ator de “Empire” é considerado culpado por forjar agressão e mentir à polícia
O ator Jussie Smollett foi considerado culpado de forjar um ataque contra si mesmo e mentir para a polícia sobre ser vítima de ódio racial e homofóbico em 2019. O veredito foi revelado nesta quinta-feira (9/12), num julgamento que durou mais de nove horas. O júri, formado por seis homens e seis mulheres, considerou o ator culpado de cinco das seis acusações da promotoria. Cada uma das acusações foi relativa às diferentes vezes que ele teria mentido para a polícia sobre o ataque. Em janeiro de 2019, Smollett alegou ter sido vítima de um ataque de apoiadores do presidente americano Donald Trump, em Chicago. O ator, que é negro e gay, contou que eles gritavam ofensas racistas e homofóbicas. O caso foi marcado por contradições e, no curso da investigação, a polícia local transformou o registro de crime de preconceito em suspeita contra o próprio ator. Problemas em relação ao tratamento público da investigação chegou a fazer a promotora original desistir do processo, mas o juiz do caso, Michael Toomin, resolveu nomear um novo promotor, que retomou as investigações e, após a conclusão do levantamento de provas e testemunhos, indiciou Smollett em seis acusações relacionadas a relatos falsos à polícia. Em meio à polêmica, o ator foi demitido da série “Empire”, em que tinha um dos papéis principais. A principal descoberta da investigação foi a participação dos irmãos Ola e Avel Osundairo na agressão. Personal trainers de descendência nigeriana, eles já haviam aparecido como figurantes em “Empire” e testemunharam que o ator lhes pagou para que o atacassem, depois que a polícia os ameaçou de prisão e deportação para a Nigéria. O superintendente da polícia de Chicago, Eddie Johnson, chegou a apresentou um cheque assinado por Smollett para os irmãos como prova das acusações. Entretanto, em depoimento à polícia, os irmãos supostamente contratados por Smollett disseram que o dinheiro que receberam do ator na verdade era pagamento pela prestação de serviços como personal trainers. Há fotos no Instagram desse trabalho. Os advogados de Smollett também argumentaram que os irmãos atacaram o ator porque eles são homofóbicos e não gostam de “quem ele é” e que inventaram a história de que foi tudo encenado para escapar de condenação e também para chantagear o ator, dizendo não testemunhariam se Smollett pagasse US$ 1 milhão a cada um. O promotor Dan Webb disse ao júri que Smollett fez a polícia de Chicago gastar enormes recursos investigando o que se provou um crime falso: “Além de ser contra a lei, é simplesmente errado abusar de algo tão sério como um crime de ódio real”. A pena para sua condenação será anunciada em breve. O máximo previsto são três anos de prisão, mas Smollett provavelmente será colocado em liberdade condicional e condenado a prestar serviços comunitários. Sua carreira como ator e cantor, porém, pode ser considerada encerrada.
Justiça francesa arquiva acusação de estupro contra o cineasta Luc Besson
A Justiça francesa arquivou o processo de abuso sexual contra o cineasta Luc Besson, acusado de estupro pela atriz Sand Van Roy. Uma juíza de instrução de um tribunal de Paris seguiu a opinião do Ministério Público, que desde 2019 pede o fim da investigação por falta de provas. “Após um processo que durou três anos e meio (…), a juíza de instrução acaba de arquivar o caso, o que isenta Luc Besson das acusações”, disse o advogado do diretor, Thierry Marembert, em comunicado. Questionando a decisão da Justiça francesa, a atriz belga-holandesa que acusou o diretor também se manifestou à imprensa, dizendo que sua vida está “destruída”. “Lamento ter denunciado. Este país não protege as vítimas de pessoas famosas”, ela afirmou em um documentário no canal France 2 divulgado em novembro. Nesta quinta-feira (9/12), ela denunciou no Twitter que juíza nem a ouviu antes de arquivar o caso. Sand Van Roy trabalhou com Besson em “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” (2017), onde fez uma pequena figuração. Ela também participou de “Anna”, novamente dirigida por Besson, mas seu papel foi cortado após a denúncia. O diretor sempre se disse inocente. A investigação revelou detalhes incongruentes, como o fato de Van Roy ter mantido um relacionamento de dois anos com Besson e mesmo assim acusar o diretor de tê-la drogado para estuprá-la. Exames de sangue realizados a pedido da polícia não encontraram evidências toxicológicas no organismo da atriz que corroborassem sua alegação. A atriz apresentou uma primeira denúncia por estupro em maio de 2018 contra o produtor e diretor francês, um dia depois de ter se encontrado com ele em um hotel de luxo da capital francesa. Dois meses depois, acrescentou na denúncia outros estupros e agressões sexuais cometidas pelo diretor de “O Quinto Elemento” durante dois anos. O Ministério Público arquivou essas denúncias em 25 de fevereiro de 2019, considerando que não pôde “verificar a infração denunciada”. Inconformada, a atriz apresentou nova denúncia em âmbito civil, que gerou a abertura do atual processo, agora também arquivado. O portal Mediapart foi atrás de outras denúncias e colheu depoimento de oito mulheres não identificadas, que também apresentaram acusações de assédio, basicamente por gestos considerados inadequados. Todas as acusações estariam prescritas.
Meghan Markle vence processo contra jornal britânico
A atriz Meghan Markle evocou seus dias da série jurídica “Suits” ao vencer um processo de 450 mil libras esterlinas (cerca de R$ 3,3 milhões) contra a empresa do jornal britânico “Daily Mail”. Ela processou o tabloide por publicar uma carta privada endereçada a seu pai, Thomas Markle, sem sua autorização, na edição dominical “The Mail on Sunday”, de grande circulação nacional. O processo já estava em fase de recurso após uma condenação inicial, e nesta quinta (2/12) o jornal perdeu a última batalha legal. Em sua decisão, o tribunal “mantém a decisão de que a duquesa poderia razoavelmente esperar que sua vida privada fosse respeitada”. Publicada também no site do jornal, a carta foi escrita em agosto de 2018, poucos meses depois de Meghan se casar com o príncipe Harry,e nela a atriz pedia ao pai que parasse de fazer declarações falsas à imprensa. A defesa do jornal britânico argumentou que a carta havia sido escrita com o conhecimento de que poderia ser veiculada na mídia. Para isso, levou um ex-secretário de Markle e do Príncipe Harry que afirmou haver “a possibilidade de vazamento em mente” desde o rascunho do documento. Os advogados da atriz argumentaram que ela não acreditava que seu pai vazaria a carta e que ela não tinha o desejo de tornar o documento público. Além de precisar indenizar a atriz, o tabloide também foi condenado a relatar sua derrota legal em matéria publicada em sua primeira página. Markle comemorou a vitória, dizendo esperar que a decisão ajude a moralizar a indústria dos tabloides. “É uma vitória para mim, mas também para quem tenha tido medo de defender o que é justo”, disse a americana em comunicado. “O mais importante é que agora somos coletivamente corajosos o suficiente para remodelar uma indústria de tabloides que leva as pessoas a serem cruéis e lucra com as mentiras e a dor que criam”, afirmou.
Ator que viveu Luciano em “2 Filhos de Francisco” é preso por tráfico
O ator e influenciador digital Wigor Oliveira Lima foi preso em flagrante na quarta (1/12), acusado de tráfico de drogas. Ele trabalhou no filme “2 Filhos de Francisco”, onde fez o papel do cantor Luciano quando criança. Segundo a Polícia Civil de Goiás, o rapaz vendia drogas sintéticas nas redes sociais e também em festas da cidade de Goiânia. Durante a investigação, foram apreendidos quase três mil comprimidos de ecstasy, cogumelos e maconha, entre outras drogas, além de materiais necessários para o preparo da droga para comercialização e outras substâncias químicas usadas no preparo de drogas sintéticas. A polícia segue com as investigações para identificar e responsabilizar os fornecedores do rapaz de 28 anos, que se encontra detido.









