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Sarah Michelle Gellar confirma revival de “Buffy, a Caça-Vampiros”
Atriz prometeu que o projeto só avançará se ela puder "fazer do jeito certo"
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Piloto da continuação da série clássica terá direção de Chloé Zhao, vencedora do Oscar por "Nomadland"
Ben Affleck diz que nunca dirigirá um filme do DC Studios
O ator e cineasta Ben Affleck (“Argo”) afirmou que não tem qualquer interesse em dirigir um filme do recém-formado DC Studios, comandado pelo cineasta James Gunn e o produtor Peter Safran (ambos de “O Esquadrão Suicida”). “Eu não dirigiria algo para o DC de [James] Gunn. Absolutamente não”, disse Affleck em longa entrevista à revista The Hollywood Reporter. “Eu não tenho nada contra James Gunn. Cara legal, tenho certeza de que ele fará um ótimo trabalho. Eu simplesmente não gostaria de dirigir da maneira como eles estão fazendo isso. Não estou interessado nisso”. Em dezembro, foi reportado que Gunn havia se encontrado com Affleck para conversar sobre a possibilidade de ele dirigir um filme da DC. Mas agora Affleck deixou claro que não pretende voltar para o universo de super-heróis. E o motivo para isso foi a sua experiência em “Liga da Justiça”. “Você poderia ensinar um seminário sobre todas as razões pelas quais isso [que aconteceu em ‘Liga da Justiça’] não deve ser feito”, afirmou Affleck sobre a experiência de trabalhar com o diretor Joss Whedon e os produtores do filme. “Desde a produção até as más decisões e uma terrível tragédia pessoal, e terminando com o gosto mais amargo na minha boca”. Por conta do que aconteceu nos bastidores de “Liga da Justiça”, como a troca de diretor em refilmagens e diversos problemas com os produtores, Affleck preferiu desistir de dirigir um novo filme-solo do “Batman”, personagem que ele interpretava. “Eu ia dirigir um ‘Batman’, e [Liga da Justiça] me fez pensar: ‘Eu desisto. Eu nunca mais quero fazer nada disso. Não sou adequado para isso’. Essa foi a pior experiência que já vi em um negócio que é cheio de experiências ruins”, contou. Assim, “Batman” eventualmente passou para o comando de Matt Reeves que, por sua vez, reestruturou todo o filme. “Você quer ir trabalhar e encontrar algo interessante para se agarrar, em vez de apenas usar um traje de borracha, e a maioria das vezes você está em pé contra a tela do computador dizendo: ‘Se esse lixo nuclear se livrar, nós poderemos…’ Tudo bem. Eu não menosprezo isso ou desqualifico, mas cheguei a um ponto em que achei criativamente insatisfatório. Além disso, você está suado e exausto. E pensei: ‘Eu não quero participar disso de forma alguma. E não quero desperdiçar mais da minha vida, da qual tenho uma quantidade limitada'”, acrescentou. Apesar disso, ele elogia Zack Snyder por ter conseguido fazer sua versão de “Liga da Justiça” na HBO Max. “O gênio, e o lado positivo, é que Zack Snyder eventualmente foi para a AT&T e disse: ‘Olha, posso te dar quatro horas de conteúdo'”, apontou. “E é basicamente todo o slow motion que ele filmou em preto e branco. E mais um dia de filmagem comigo. Ele disse: ‘Você quer vir filmar no meu quintal?’ Eu disse: ‘Acho que temos que fazer um acordo, Zack, temos que lidar com os sindicatos’. Mas eu fui e fiz isso. Gosto de muitas das coisas que fizemos, especialmente do primeiro [‘Batman v Superman’]. E agora [‘Liga da Justiça de Zack Snyder’] é meu filme de maior pontuação da audiência no IMDb”, afirmou Affleck com ironia. “Diga o que quiser, é o meu filme com maior aprovação do público. Nunca tive um filme que fosse do meu ponto mais baixo para o auge. Retroativamente, é um sucesso.” Ainda que sua experiência tenha sido tão ruim, Ben Affleck voltou ao papel de Bruce Wayne/Batman no filme “The Flash”, que chega aos cinemas em junho. E, curiosamente, ele defendeu essa participação com orgulho. “Finalmente descobri como interpretar aquele personagem [Batman] e acertei em ‘The Flash’. Pelos cinco minutos que estou lá, é realmente ótimo”, concluiu.
Zack Snyder divulga teaser misterioso com voz do vilão Darkseid
Em uma postagem bem misteriosa, Zack Snyder (“O Homem de Aço”) usou o Twitter na quarta-feira (15/3) para divulgar um teaser bem intrigante. No vídeo, a voz de Darkseid (dublado por Ray Porter), supervilão da DC, avisa que algo será anunciado entre 28 e 30 de abril. Snyder também usou a hashtag “Full Circle”, que pode ser traduzida como “Círculo Completo”. O personagem apareceu em “Liga da Justiça de Zack Snyder”, a reedição do longa de 2017, que foi lançado em 2021 na HBO Max, com grande importância na versão do diretor para a obra. Os fãs ficaram curiosos, já que não há planos conhecidos para novos filmes de Snyder no DCU (Universo Cinematográfico da DC). Como não há detalhes, as respostas só devem vir na data anunciada. #fullcircle pic.twitter.com/UTK9qSq17q — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 15, 2023
HBO Max reverte renovações e tira séries da plataforma
A HBO Max reverteu anúncios de renovações e cancelou três séries durante a segunda-feira (12/12). As atingidas foram “Minx”, “The Nevers” e “Love Life”. Elas não foram apenas canceladas. Foram banidas. Além da reversão surpresa, os episódios produzidos das atrações serão retirados em breve do serviço de streaming, deixando de ficar disponíveis para assinantes. A decisão extrema também será estendida a outras séries canceladas da plataforma, incluindo “As Crônicas de Cucu” (The Gordita Chronicles) e, por incrível que pareça, as quatro temporadas de “Westworld”. A Lionsgate TV, responsável por “Minx”, planeja comprar os direitos da 1ª temporada para colocar a série em outra plataforma. “Desfrutamos de uma boa parceria com a HBO Max e estamos trabalhando juntos para encontrar uma nova oportunidade para ‘Minx’, para que os atuais e novos espectadores possam continuar esta jornada conosco”, disse o estúdio em um comunicado. “Minx”, que se passa na Los Angeles dos anos 1970, acompanha uma jovem feminista (Ophelia Lovibond) que une forças com um editor de revistas masculinas (Jake Johnson) para criar a primeira revista erótica para mulheres. A produção da 2ª temporada estava a todo vapor e a Lionsgate também pretende comprar os episódios inéditos e já gravados. Já “The Nevers” sai do ar sem nem ter completado sua temporada original. A HBO chegou a se comprometer em continuar a produção após o afastamento do criador Joss Whedon, envolvido em denúncias de abuso feitas por integrantes do filme “Liga da Justiça” e da série clássica “Buffy: A Caça-Vampiros”. O canal pago contratou uma nova showrunner para finalizar o primeiro ano de produção, marcando a continuidade da série para meados de 2022. Os novos capítulos nunca foram ao ar e a série deixará a HBO Max com apenas os seis episódios de sua midseason. Vale lembrar que, em sua estreia, a atração sci-fi vitoriana atraiu mais de 1,4 milhões de espectadores entre sua exibição televisiva e digital nos EUA, marcando o melhor começo até então para um nova atração da HBO na plataforma HBO Max – superando os números de “Lovecraft Country” e “The Undoing”. Passada em Londres no último ano do século 19, a série acompanhava mulheres que, de repente, desenvolviam superpoderes e passavam a ser marginalizadas pela sociedade conservadora. “Love Life” foi a atração mais longeva. Lançada junto com a HBO Max, a comédia romântica produzida pela atriz Anna Kendrick (“A Escolha Perfeita”) durou duas temporadas, com os últimos episódios exibidos em novembro do ano passado. Com formato de antologia, a série destacou Kendrick em seu primeiro arco, mas passou a acompanhar as dificuldades da vida amorosa de um novo personagem, vivido por William Jackson Harper (o Chidi de “The Good Place”) no segundo ano de produção, que não teve a mesma repercussão. Criada por Sam Boyd, roteirista do similar “Em um Relacionamento Sério” (2018), a série também tinha produção do cineasta Paul Feig, com quem Kendrick trabalhou em “Um Pequeno Favor” (2018). Feig também era produtor de “Minx” e sentiu os dois baques de uma vez. Veja abaixo os trailers das séries canceladas. | MINX | | THE NEVERS | | LOVE LIFE |
Reportagem revela detalhes tóxicos dos bastidores da “Liga da Justiça de Zack Snyder”
A revista americana Rolling Stone publicou nesta terça (19/7) uma reportagem bombástica sobre os bastidores do Snyder Cut, a versão do diretor conhecida como “Liga da Justiça de Zack Snyder”. Na apuração, a atividade online de supostos fãs de Zack Snyder para pressionar a Warner pelo lançamento – e coisas mais – é descrita como “campanha tóxica” e teria sido uma orquestração do próprio cineasta, resultando em várias atividades polêmicas. Para começar, a volumosa campanha online que convenceu a Warner a produzir uma nova versão de “Liga da Justiça” teria sido alimentada artificialmente por contas falsas e bots no Twitter. A revista teve acesso a relatórios de mídia social encomendados pela WarnerMedia. Os levantamentos mostram que 13% das contas engajadas no movimento #ReleaseTheSnyderCut eram falsas ou operadas por robôs, bem acima da proporção encontrada nas hashtags que chegam aos Assuntos do Momento do Twitter. Além disso, a publicação contatou três empresas especializadas em rastrear a autenticidade das campanhas de mídia social. Q5id e Graphika também detectaram atividades inautênticas provenientes do SnyderVerso – apelido da comunidade de fãs do diretor. E a Alethea Group descobriu que o domínio forsnydercut.com – que afirma ter feito a hashtag #ReleaseTheSnyderCut se tornar viral em maio de 2018 – foi registrado por uma pessoa que também dirigia uma agência de publicidade (hoje extinta) que dizia ser capaz de trazer “tráfego do tamanho de ‘Avatar’, barato e instantâneo para seu site”. A Rolling Stone também conversou com mais de 20 pessoas envolvidas com a versão original de “Liga da Justiça” e a maioria acredita que o diretor se dedicou a estimular e manipular a campanha. A reportagem resgata muitos detalhes da produção do filme original, incluindo os conflitos entre Snyder e executivos da Warner pela duração e tom do filme, e que motivaram a contratação de um substituto antes mesmo de Snyder se afastar devido à morte da filha. Joss Whedon recebeu a missão de fazer refilmagens extensas enquanto Snyder ainda estava à frente do longa. Com o afastamento do diretor original, Whedon ganhou carta branca para mudar quase tudo. Synder não esqueceu. Após convencer os novos chefes da então recém-criada WarnerMedia a realizar a reedição do filme para engajar seus supostos milhões de fãs na HBO Max, Snyder teria orquestrado um ataque contra os executivos que organizaram sua substituição. Segundo a Rolling Stone, uma campanha de difamação teria sido combinada com o ator Ray Fisher, que interpretou o Ciborgue em “Liga da Justiça” e acusou os produtores Geoff Johns e Jon Berg de racismo e negligência. Foram os dois que tiraram o controle criativo do filme das mãos do diretor. Procurado pela Rolling Stone, Snyder confirmou que pediu à Warner para que retirasse os nomes dos produtores de sua versão do filme, mas negou qualquer coordenação com Fisher, que também acusou Whedon de comportamento abusivo no set – nesse caso, com alegações corroboradas por Gal Gadot, intérprete da Mulher-Maravilha, entre outros. Entretanto, a revista ouviu fontes que apontam que o envolvimento de Snyder foi além de um “pedido pessoal” para cortar os créditos dos produtores. Snyder teria confrontado um executivo do departamento de pós-produção do estúdio com uma ameaça: “Vou destruí-los nas redes sociais”. À medida que as exigências de Snyder aumentavam nos bastidores – inclusive por mais dinheiro para incluir novas filmagens para sua versão da “Liga da Justiça” – uma enxurrada de ataques foram direcionados à Warner Bros. nas redes sociais. Além da exigência de demissão de executivos, vieram pedidos de boicotes e até mesmo ameaças de morte. Esses ataques de “fãs” buscaram atingir qualquer pessoa ou coisa que pudesse atrapalhar Snyder, incluindo diretores como Adam Wingard, porque o lançamento de “Godzilla vs. Kong” ofuscou o Snyder Cut na HBO Max, e filmes como “Mulher-Maravilha 1984”, porque foi escrito por Geoff Johns. Até a ex-presidente da DC Entertainment, Diane Nelson, foi assediada por elogiar o “Coringa” de Todd Phillips, porque o filme ia contra o cânone do SnyderVerso. Ela chegou a deletar a conta do Twitter, tamanha a perseguição. Um dos fatos mais terríveis aconteceu três meses antes do lançamento da “Liga da Justiça de Zack Snyder”, quando uma conta no Instagram com o nome @daniras_ilust postou uma imagem grotesca, retratando as cabeças decapitadas de Johns, do presidente da DC Films Walter Hamada e do ex-presidente da Warner Bros. Toby Emmerich. A imagem circulou rapidamente entre os devotos do SnyderVerso, que até marcaram contas de mídia social dos filhos dos executivos. Após esta postagem alarmante, a WarnerMedia ficou preocupada com a integridade de seus funcionários e encomendou em sigilo uma série de relatórios de uma empresa de segurança cibernética terceirizada para analisar a trollagem. Um relatório secreto foi produzido, que teria identificado a concentração de disparos em três contas específicas, responsáveis por espalhar “ordens” para seguidores. O estúdio se recusou a comentar as descobertas com a Rolling Stone, alegando que o problema era relativo à administração passada – tecnicamente, a WarnerMedia não existe mais, substituída pela Warner Bros. Discovery. Em sua defesa, Snyder disse que nunca manipulou as redes sociais. Ele afirma que, “se alguém” usou robôs foi a Warner Bros. “tentando alavancar minha base de fãs para reforçar os assinantes de seu novo serviço de streaming”. “Nem eu nem a minha esposa [Deborah Snyder, produtora dos filmes de Zack] falamos nada negativo sobre Johns e Berg em entrevistas ou nas redes sociais. A remoção dos nomes deles era algo importante porque este não era o filme em que eles acreditavam, que eles desenvolveram ou que ajudaram a fazer”, declarou. O diretor ainda acrescentou que, “como artista, foi recompensador finalmente ver minha visão levada à fruição” no Snyder Cut, especialmente depois de “passar por um momento tão difícil em minha vida”. “Eu me sinto grato aos fãs e à Warner por permitirem que isso acontecesse. Continuar remoendo a negatividade e os rumores não serve a ninguém”, completou. Entretanto, a campanha não terminou com o lançamento do Snyder Cut em 18 de março de 2021. O site The Wrap informou em maio que os bots podem ter levado Snyder a ganhar os primeiros prêmios de “público” do Oscar neste ano. Na votação online, “Liga da Justiça de Zack Snyder” teve uma de suas cenas lembradas como um dos momentos mais icônicos do cinema e “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas”, também de Snyder, venceu como filme favorito do público. A firma de consultoria Tweetbinder, que rastreia e analisa hashtags, indicou tendência de manipulação por bots nestas votações. Mas não é necessário ouvir especialistas para questionar a realidade dos fãs que pediram e adoraram o Snyder Cut. Basta verificar o desempenho de “Liga da Justiça de Zack Snyder”, que jamais entrou nas listas de produções mais vistas do streaming. De fato, o lançamento não foi destaque nem no Brasil, ausente da lista das séries e filmes mais vistos na celebração do primeiro ano da HBO Max no país. O fracasso da “Liga da Justiça” original costuma ser apontado como fator de pânico entre os executivos da empresa Time-Warner, que entraram numa negociação apressada de venda para a AT&T em novembro de 2017, mesmo mês em que o filme foi lançado. Empresa de telefonia e comunicação sem experiência com produção de conteúdo, a AT&T relançou o conglomerado de mídia como WarnerMedia em 2018 e tomou várias decisões equivocadas que acumularam uma dívida recorde e desvalorizaram seu patrimônio. Sem paciência para esperar a HBO Max decolar em meio à pandemia, e com o alto investimento em “Liga da Justiça de Zack Snyder” sem resultar na atração de mais assinantes para o serviço, a AT&T tratou de encerrar rapidamente a aventura da WarnerMedia, passando o controle da companhia para uma empresa bem menor que a própria Warner, a Discovery, que assumiu neste ano o comando da nova versão do conglomerado, batizada de Warner Bros. Discovery.
Ivory Aquino viverá personagem transexual de “Batgirl”
A atriz Ivory Aquino (“When We Rise”) foi escalada no filme “Batgirl” como Alysia Yeoh, a melhor amiga de Barbara Gordon (Leslie Grace, de “Em um Bairro de Nova York”), também conhecida como Batgirl. A confirmação aconteceu poucos dias após Leslie Grace se antecipar e postar uma foto do set nos Stories de seu Instagram, marcando Aquino e legendando a imagem (de duas mulheres atravessando a rua) com “Barbara e Alysia”. Alysia Yeoh apareceu pela primeira vez numa publicação de 2011 da revista em quadrinhos “Batgirl”, e foi criada pela roteirista Gail Simone e o artista Ardian Syaf. Tanto a personagem quanto sua intérprete são transexuais, marcando a primeira vez que um filme da DC Comics apresenta uma personagem abertamente transexual. Apesar desta escalação, vale lembrar que a série “Supergirl” foi pioneira em apresentar a primeira super-heroína transexual da TV, Nia Nal, a Sonhadora, vivida por Nicole Maines. Desenvolvido para a plataforma HBO Max, “Batgirl” tem roteiro de Christina Hodson (“Aves de Rapina”) e direção dos belgas Adil El Arbi e Bilall Fallah (de “Bad Boys para Sempre”), e seu elenco também vai contar com a volta de J.K. Simomns como James Gordon, revivendo sua participação no DCU (Universo Cinematográfico da DC Comics) após “Liga da Justiça”, e Michael Keaton como Batman, após retomar o papel no vindouro filme do Flash.
Joss Whedon critica elenco e fãs de “Liga da Justiça”
Depois de meses em silêncio, Joss Whedon finalmente se pronunciou sobre as acusações de abuso moral nos bastidores de “Liga da Justiça”. E sua reação foi atacar o elenco do filme, que, para ele, segue uma agenda de alguém em particular, subentendo uma influência de Zack Snyder nas acusações. Em entrevista publicada nesta segunda-feira (17/1) pela New York Magazine, o cineasta negou os relatos e ainda acusou fãs de Snyder de comandarem uma campanha difamatória contra ele nas redes sociais. “Não sei quem começou [a suposta campanha difamatória], sei em nome de quem isso foi feito” Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva de tudo o que estava pronto. Mas o resultado dessa intervenção foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas (40% no Rotten Tomatoes). Além disso, as refilmagens geraram acusações de abusos que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Segundo Whedon, as denúncia contra ele feitas por Ray Fisher – que foi o primeiro a relatar o comportamento tóxico do diretor no set – não eram “verdadeiras ou dignas de discussão”. Whedon ainda questionou o caráter e a qualidade do intérprete do Ciborgue, definindo-o como “um mau ator, em todos os sentidos da palavra”. “Estamos falando de uma força malévola”, acrescentou. Sobre a acusação de Gal Gadot, que revelou ter tido a carreira ameaçada por Whedon quando pediu para que uma cena de teor sexista fosse cortada, o cineasta rebateu dizendo que “inglês não é a língua materna” da atriz e que, por isso, ela teria entendido mal sua fala “irritantemente cheia de floreios”. Procurada para repercutir a entrevista, Gadot reforçou que “entendeu perfeitamente” as palavras de Whedon. Sua denúncia ainda coincide com o que foi dito por Charisma Carpenter, da série “Angel”, que ouviu do cineasta que ela “nunca mais trabalharia com ele ou com a 20th Century Fox”. Na entrevista, Whedon reconheceu arrependimento em relação à atriz. “Eu não fui educado”, disse ele. Para dar contexto, a briga aconteceu porque ela engravidou durante as gravações da série. Ele ainda acrescentou: “A maioria das minhas experiências com o Charisma foram encantadoras e deliciosas. Ela às vezes lutava com suas falas, mas ninguém conseguia acertar uma piada com mais força do que ela.” A reportagem ainda acrescentou relatos como o de Cynthia Bergstrom, figurinista de “Buffy: A Caça-Vampiros”, que citou uma discussão em que o diretor apertou seu braço com tanta força que deixou marcas de unha em sua pele. Para Whedon, as acusações são feitas por pessoas que usam “todas as palavras acusatórias da era moderna para me fazer parecer um monstro abusivo”. A carreira de Whedon está em queda livre desde que Fisher comentou pela primeira vez sobre suas experiências no set de “Liga da Justiça” há dois anos. Ele abandonou o filme de Batgirl e deixou a série “The Nevers”, que criou para a HBO, e não tem novos projetos no horizonte. Além disso, a HBO Max lançou uma nova versão de “Liga da Justiça” totalmente dirigida por Zack Snyder, que não inclui nenhuma das cenas refeitas por Whedon, após clamor dos fãs.
Leslie Grace revela seu visual como Batgirl
A atriz Leslie Grace revelou em primeira mão em seu Instagram o visual de Batgirl no primeiro filme da heroína. A estrela de “Em um Bairro de Nova York” será a primeira intérprete negra e latina da personagem. A foto que registra Leslie uniformizada revela inspiração da série clássica de Batman dos anos 1960, utilizando um capuz, traje azul marinho e uma capa com forro amarelo. Na versão trajada por Yvonne Craig em 1967, a roupa encapuzada era lilás e amarela. Já o uniforme de Alice Silverstone em “Batman e Robin”, de 1997, não tinha capuz e era preto com detalhes prateados. Embora a sinopse não tenha sido revelada, o filme deve contar a história de como a filha do Comissário Gordon se inspirou em Batman para adotar uma identidade secreta e combater o crime. O elenco vai contar com a volta de J.K. Simomns como James Gordon, revivendo sua participação no DCU (Universo Cinematográfico da DC Comics) após “Liga da Justiça”, e Michael Keaton como Batman, após retomar o papel no vindouro filme do Flash. Para completar, o papel de vilão coube ao ator Brendan Fraser (o Homem-Robô na série “Patrulha do Destino”), que deve viver o Vagalume na trama. Desenvolvido para a plataforma HBO Max, o filme tem roteiro de Christina Hodson (“Aves de Rapina”) e direção dos belgas Adil El Arbi e Bilall Fallah (de “Bad Boys para Sempre”). Ainda não há previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Leslie Grace (@lesliegrace)
Ben Affleck confirma despedida de Batman em “The Flash”
O ator Ben Affleck revelou que viver Batman no filme “Liga da Justiça” foi o “pior momento” de sua carreira. E que sua participação no filme “The Flash” marca sua despedida do papel. Falando ao jornal Herald Sun, ele atribuiu a avaliação negativa de “Liga da Justiça” a uma série de fatores, que vão desde a questões pessoais, como o fim de seu casamento com a atriz Jennifer Garner, a problemas internos na produção, que culminou na substituição do diretor Zack Snyder por Joss Whedon. “Para mim, ‘Liga da Justiça’ foi o fundo do poço. Foi uma experiência ruim por uma série de fatores: Minha vida pessoal, meu divórcio, estar longe o tempo todo, as agendas em conflito e então a tragédia pessoal de Zack e as refilmagens”, iniciou. “Foi só a pior experiência. Foi horrível. Foi tudo que eu não gostava. Esse foi o momento em que eu disse ‘basta’. Nem foi sobre a ‘Liga da Justiça’ ser ruim, porque poderia ter sido qualquer coisa”, afirmou. Zack Snyder precisou se ausentar das gravações de “Liga da Justiça” após sua filha cometer suicídio em 2017. O longa passou por refilmagens sob o comando de Joss Whedon, que foi acusado de criar um ambiente tóxico e praticar abuso moral por atores como Ray Fischer (o Ciborgue) e Gal Gadot (a Mulher-Maravilha). Para piorar, a produção recebeu críticas muito críticas negativas tanto da imprensa quanto por fãs dos quadrinhos da DC, que exigiram que a Warner lançasse a versão original imaginada por Zack Snyder. No ano passado, a Warner Bros. atendeu a estes pedidos e produziu uma nova versão do longa, com maior tempo de duração e totalmente dirigida por Snyder. Antes de “Liga da Justiça”, Affleck já tinha interpretado Batman nos filmes “Batman vs. Superman”(2016) e “Esquadrão Suicida” (2016). Ele foi convencido a voltar ao papel recentemente, aparecendo pela última vez como o herói em “The Flash”, filme estrelado por Ezra Miller. Affleck considerou sua participação em “The Flash” a melhor experiência que teve como Batman no cinema. “Minhas cenas favoritas e a minha melhor interpretação de Batman estão em ‘The Flash’. Espero que eles as mantenham completas porque são verdadeiramente interessantes. Diferentes, mas não de uma maneira incongruente com o personagem. Foi muito divertido e muito, muito satisfatório e encorajador, e eu pensei: ‘Uau, acho que finalmente entendi'”. A vida pessoal em boa fase também pode explicar a diferença de sensação em relação ao trabalho. Ben Affleck superou o alcoolismo e reatou um antigo namoro com a cantora Jennifer Lopez. Os dois assumiram o relacionamento em 2021, 17 anos após o rompimento. E o ator diz estar feliz por ter retomado a relação com a estrela pop. Ele confirmou que está se despedindo de Batman ao dizer que filmar “The Flash” “colocou um ponto final muito bom na minha experiência com o personagem”. “The Flash” também contará com a volta de Michael Keaton ao papel de Batman, 30 anos após viver o herói pela última vez em “Batman: O Retorno” (1992). O ator veterano também está confirmado em “Batgirl”, alimentando boatos de que seria oficializado como o novo Batman do DCU (Universo Cinematográfico da DC), mas numa posição transitória, apenas para lançar sua sucessora feminina, vivida por Leslie Grace (“Em um Bairro de Nova York”). O filme “Batman”, estrelado por Robert Pattinson (“Tenet”), não faria parte do mesmo universo cinematográfico.
Michael Keaton será Batman no filme “Batgirl”
A volta de Michael Keaton ao papel de Batman, 30 anos após “Batman: O Retorno”, é pra valer. Depois de filmar “The Flash”, ele vai reprisar o papel do herói de Gotham City no filme “Batgirl”. A informação consta de um comunicado da divisão britânica da Warner com o elenco do filme. A participação escancara as portas para as teorias de fãs, já que “The Flash” deve mostrar o Batman de Keaton como personagem de uma realidade paralela – o multiverso, que está lotando os cinemas em “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”. Esta opção, inclusive, ajudaria a explicar porque Batgirl sofreu mudanças radicais para o filme. A personagem-título será interpretada por Leslie Grace (“Em um Bairro de Nova York”), marcando a primeira aparição de uma Batgirl negra e latina em qualquer mídia. Além disso, trabalhará como policial em sua identidade civil de Barbara Gordon. Este desenvolvimento profissional reflete vagamente o futuro da heroína na série animada “Batman do Futuro”, que também inspirou o filme “Lego Batman” e a recente série “Titãs”, onde Barbara apareceu como comissária da polícia de Gotham City – emprego de seu pai, James Gordon, nos quadrinhos de Batman. Já nas histórias clássicas da DC Comics, Barbara nunca demonstrou afinidade pela carreira policial. Formada em Biblioteconomia e chefe da Biblioteca de Gotham, ela chegou a entrar na política e, mais recentemente, virou especialista em inteligência (no sentido de informações cruciais) e hacker. Embora a sinopse não tenha sido revelada, o filme deve contar a história de como a filha do Comissário Gordon se inspirou em Batman para adotar uma identidade secreta e combater o crime. O elenco vai contar com a volta de J.K. Simomns como James Gordon, retomando seu papel de “Liga da Justiça”. Já o papel de vilão coube ao ator Brendan Fraser (o Homem-Robô na série “Patrulha do Destino”), que pode viver o Vagalume na trama.











