Veredito do processo de Johnny Depp contra o jornal The Sun sai na segunda
Johnny Depp vai descobrir na próxima segunda-feira (2/11) se teve sucesso ou fracassou em seu processo por difamação contra o tabloide britânico de Rupert Murdoch, The Sun. Considerado o maior julgamento inglês por difamação do século 21, o processo terá seu veredito revelado por um juiz da Suprema Corte do Reino Unido às 10h (horário local) de segunda, de acordo com repórteres do tribunal. E o resultado pode representar um momento de definição para a reputação de Depp. O ator processou o jornal e a empresa News Group Newspapers devido a um artigo publicado em abril de 2018 que o chama de “espancador de esposa”, referindo-se a seu relacionamento com Amber Heard. O astro de “Piratas do Caribe” e sua ex-mulher, estrela de “Aquaman”, enfrentaram um julgamento de 16 dias em julho, durante o qual alguns dos momentos mais sombrios de seu casamento de curta duração foram trazidos à tona diante do tribunal – e do mundo. Ambos estiveram presentes em todos os dias do processo, já que Heard apresentou 14 denúncias de abusos contra Depp, que formaram a espinha dorsal da defesa do News Group Newspapers enquanto procurava provar sua alegação. Várias fotos comprometedoras vieram à público durante o julgamento. Depp, por sua vez, tentou desmontar a acusação de agressão, incluindo o recurso a depoimentos de sua ex-namorada Winona Ryder e sua ex-mulher Vanessa Paradis. Se o juiz decidir a favor de Depp, poderá efetivamente exonerá-lo das alegações de que ele agrediu Heard. Se a decisão for contra o ator, ele será considerado juridicamente um “espancador de esposa”. Mas é improvável que o veredito encerre o assunto. Depp também está processando Heard por US$ 50 milhões no estado americano da Virgínia devido a coluna assinada pela atriz no jornal Washington Post, na qual ela escreveu sobre violência doméstica. A atriz, por sua vez, processou Depp de volta por US$ 100 milhões por campanha de difamação, ao judicializar seu casamento e trazer prejuízos a sua imagem e carreira. Depp e Heard se conheceram no set do filme “Diário de um Jornalista Bêbado” (2011) e começaram a morar juntos em 2012, antes de se casarem em Los Angeles em fevereiro de 2015. Eles se separaram em 2016 e Heard doou tudo o que recebeu no acordo do divórcio a instituições beneficentes.
Relatos do Mundo: Western com Tom Hanks ganha trailer legendado
A Universal divulgou o pôster e o trailer legendado de “Relatos do Mundo” (News of the World), western estrelado pelo veterano ator Tom Hanks (“Forrest Gump”). A prévia destaca a determinação do personagem de Hanks para levar uma menina sobrevivente de um ataque indígena de volta a sua família, em meio ao terreno árido e repleto de maus-caracteres do Oeste Selvagem, enquanto cumpre sua missão original de levar notícias da imprensa para os confins daquele mundo. A trama se passa no período pós-Guerra Civil Americana e acompanha o Capitão Jefferson Kyle Kidd, que viaja anunciando as notícias da época, de cidade em cidade, num país em que a imprensa ainda engatinhava. Por sua profissão itinerante, ele aceita o compromisso de levar uma garotinha órfã de 10 anos pelas trilhas selvagens do Velho Oeste para entregá-la a seus parentes. Mas essa missão é posta à prova conforme os dois desenvolvem laços de amizade e ele descobre que os parentes da menina não só não a querem como tem planos perversos para ela. Além de estrelar, Hanks é coprodutor do filme, que marca sua segunda parceria com o cineasta Paul Greengrass. Os dois já tinham colaborado no premiado thriller “Capitão Phillips”, lançado em 2013. O roteiro é de Luke Davies (“Lion”) e adapta o best-seller homônimo de Paulette Jiles, com participação ainda de Elizabeth Marvel (“Homeland”), Mare Winningham (“The Outsider”), Neil Sandilands (“The Flash”), Chukwudi Iwuji (“Olhos que Condenam”), Thomas Francis Murphy (“The Walking Dead”) e a jovem alemã Helena Zengel (“Transtorno Explosivo”) como a menina sob os cuidados do Capitão. A estreia está marcada para o Natal nos EUA e um mês depois, em 21 de janeiro, no Brasil.
Johnny Depp vive fotojornalista famoso no trailer de Minamata
A Vertigo Releasing divulgou dois pôsteres e o trailer de “Minamata”, que traz Johnny Depp no papel do premiado fotojornalista W. Eugene Smith (1918 – 1978). O filme conta a notável história real por trás da foto em preto e branco mais poderosa e famosa de W. Eugene Smith, “Tomoko Uemura in Her Bath”, feita pelo fotógrafo americano na pequena vila costeira de Minamata, no Japão, numa viagem para documentar os horríveis efeitos de uma doença que, graças à sua cobertura, foi batizada com o nome do local em 1971. A doença de Minamata é um tipo de envenenamento por mercúrio, que foi causado pela negligência grosseira de uma fábrica química japonesa local. Durante décadas, a empresa despejou metais pesados na água, tornando o abastecimento tóxico. Como resultado, milhares de japoneses da região morreram ou tiveram sequelas. Deformidades e defeitos congênitos graves eram uma ocorrência comum. W. Eugene Smith foi quem denunciou a atrocidade ao mundo. Escrito e dirigido por Andrew Levitas (“A Última Canção”), o filme também inclui em seu elenco Bill Nighy (“A Livraria”), Hiroyuki Sanada (“Westworld”), Jun Kunimura (“O Diretor Nu”), Ryo Kase (“O Fim da Viagem, O Começo de Tudo”), Minami (“Vision”), Tadanobu Asano (“Midway – Batalha em Alto Mar”), Akiko Iwase (“Pássaro do Oriente”) e a cantora Katherine Jenkins (“Doctor Who”). O trailer inclui alguns elogios da mídia, mas a verdade é que “Minamata” foi exibido no Festival de Berlim, no começo do ano, sem entusiasmar a crítica. O lançamento vai acontecer no início de 2021.
News of the World: Western com Tom Hanks ganha primeiro trailer
A Universal divulgou fotos e o primeiro vídeo de “News of the World”. Trata-se de um comercial de TV que apresenta os personagens e as dificuldades que enfrentam no Velho Oeste americano. A prévia destaca a determinação de Tom Hanks para levar uma menina de volta a sua família, em meio ao terreno árido e repleto de maus-caracteres do Oeste Selvagem, além de demonstrar a importância de um jornal para o protagonista. “News of the World” marca a segunda parceria entre Hanks e o cineasta Paul Greengrass, que colaboraram no premiado thriller “Capitão Phillips”, lançado em 2013. O filme é uma adaptação do best-seller homônimo de Paulette Jiles, com roteiro de Luke Davies (“Lion”), e se passa no período posterior à Guerra Civil Americana. A trama acompanha o capitão Jefferson Kyle Kidd, que viaja anunciando as notícias da época, de cidade em cidade, num Texas em que a imprensa ainda engatinha. Por sua profissão itinerante, ele aceita o compromisso de levar uma garotinha órfã de 10 anos pelas trilhas selvagens do Velho Oeste para entregá-la a seus parentes. Mas essa missão é posta à prova conforme os dois desenvolvem laços de amizade e ele descobre que os parentes da menina não só não a querem como tem planos perversos para ela. Além de viver Kidd, Hanks é coprodutor do filme e o elenco ainda inclui Elizabeth Marvel (“Homeland”), Mare Winningham (“The Outsider”), Neil Sandilands (“The Flash”), Chukwudi Iwuji (“Olhos que Condenam”), Thomas Francis Murphy (“The Walking Dead”) e a jovem alemã Helena Zengel (“Transtorno Explosivo”) como a menina. A estreia está marcada para o Natal nos EUA e sujeita a mudanças como toda a programação atual de cinema.
Organização do Globo de Ouro é processada por jornalista por “monopolizar” Hollywood
A Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês), que organiza a premiação do Globo de Ouro, está sendo processada por uma jornalista norueguesa sob acusação de monopolizar o acesso a artistas de Hollywood para entrevistas e sabotar o trabalho de profissionais que não são seus membros. O processo afirma que o grupo usa o Globo de Ouro para ter acesso privilegiado e monopolizar ilegalmente a informação sobre o entretenimento em Los Angeles, ao mesmo tempo em que cria barreiras quase impossíveis de ser superadas para a aceitação de novos integrantes. “Durante todo o ano, os membros da HFPA usufruem de viagens com todas as despesas pagas para festivais de cinema do mundo todo, onde são tratados com luxo e todos seus desejos realizados pelos estúdios”, acusa o processo apresentado pela jornalista Kjersti Flaa. “Os candidatos qualificados para admissão na HFPA quase sempre são recusados, porque a maioria dos 87 membros não está disposta a compartilhar ou diluir os enormes benefícios econômicos que recebe”, completa a denúncia. A HFPA tem influência considerável no mundo do cinema graças ao Globo de Ouro, um dos prêmios mais importante de Hollywood e que abre caminho para a glória no Oscar. O processo para se tornar membro da HFPA, que dá direito a votar na premiação, é repleto de mistérios. Mas a jornalista traz alguns detalhes à luz em seu processo, apontando que, embora alguns de seus integrantes trabalhem para respeitados veículos da imprensa estrangeira, outros atuam em publicações desconhecidas e suas críticas raramente são vistas. Flaa solicitou a entrada na HFPA em 2018 e no ano passado, mas foi rejeitada ambas as vezes. Ela descobriu que seu nome foi vetado por representar concorrência a outro integrante escandinavo da Associação. Uma das regras obscuras seria a proibição de ingresso de jornalistas que trabalhem em veículos rivais ao de algum membro já estabelecido. Isto realmente cria uma situação que, pela influência do Globo de Ouro, dá a um jornalista membro preferência para entrevistas e coberturas que seu rival não teria acesso. Flaa diz que sua rejeição não tem relação com suas realizações, mas o resultado dessa conspiração dentro da organização. “O HFPA não apenas falha em oferecer um procedimento justo para quem busca se associar, ela nem mesmo finge fazê-lo”, afirma a denúncia. “Não dá ênfase à avaliação da qualidade do trabalho de um candidato. Em vez disso, permite livremente que seus membros baseiem suas decisões de admissão apenas em se um candidato pode se tornar uma ameaça competitiva para um membro existente”. A diretoria da HFPA respondeu às acusações com um comunicado. Diz o texto: “Embora o HFPA ainda não tenha recebido a intimação, ela parece consistente com as tentativas contínuas da senhora Flaa de abalar o HFPA, exigindo que o HFPA a pague e a admita imediatamente, antes da conclusão do processo eleitoral anual aplicado a todos os outros candidatos a integrar o HFPA. O HFPA se recusa a ser chantageado, dizendo à Sra. Flaa que a filiação não é obtida por meio de intimidação”.
Documentário inédito sobre Maria Alice Vergueiro é disponibilizado no YouTube
Um documentário inédito sobre a atriz Maria Alice Vergueiro, falecida na última quarta-feira (3/6), aos 85 anos, foi disponibilizado pela primeira vez para o público na página da ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo) no portal de vídeos YouTube. Intitulado “Desordem Natural das Coisas”, o filme foi realizado em 2012 e antecede em seis anos o documentário “Górgona”, até então considerado o único perfil cinematográfico da atriz. Sem nunca ter sido exibido fora da USP, o filme foi feito como trabalho de conclusão de curso (TCC) da hoje jornalista Maria Clara Matos e encontrava-se nos arquivos da universidade. A obra oferece um importante registro da carreira da atriz, então com 77 anos e num momento consagrador, quando estava em turnê com a peça “As Três Velhas”, do mestre surrealista Alejandro Jodorowsky, que ela também dirigiu e que lhe rendeu uma série de indicações a prêmios, antes de enfrentar as limitações mais intensas do mal de Parkinson. Além de entrevista com Vergueiro, o filme de 1h35 traz depoimentos de artistas como Cacá Rosset, Antônio Abujamra (1938-2015), Pascoal da Conceição, José Celso Martinez Corrêa e Luciano Chirolli, com quem ela trabalhou ao longo da carreira. Veja abaixo, na íntegra.
Regina Duarte dá chilique em sua entrevista mais conturbada
A secretaria especial da Cultura, Regina Duarte, resolveu se alinhar totalmente com o governo Bolsonaro. Um dia após ter sido supostamente enquadrada pelo presidente, ela deu sua entrevista mais conturbada, com direito a imitar Bolsonaro até no modo de ficar indignada com a imprensa. A guinada (ainda mais) para a direita busca garantir sua permanência no cargo, apesar da campanha #ForaRegina, impulsionada por bolsonaristas mais radicais, permanecer firme nas redes sociais. Na entrevista ao jornalista Daniel Adjuto, da CNN, em seu gabinete em Brasília, a ex-atriz demonstrou ter adentrado de vez o mundo paralelo que só existe entre os bolsonaristas. O desempenho surreal pode até ter revertido a rejeição da minoria fanática, mas às custas de um provável aumento na rejeição entre profissionais da classe artística e principalmente dos brasileiros preocupados com a realidade, que ainda são maioria no país. “Demissão? Que demissão?”, chegou a dizer, teatralmente. “Lá fora, pelo menos, as pessoas parecem ter uma ansiedade em me verem fora. Falam ‘agora ela cai, agora ela cai’. Está um clima super bom, ele estava leve”, disse Regina, tratando como “ele” o peso-pesado do Planalto. Assim como fez o agora ex-Ministro da Saúde, ela descartou se demitir do governo de Jair Bolsonaro e anunciou que continua no cargo. Depois de 60 dias à frente da secretaria de Cultura, onde não fez nada, nem sequer emitiu notas sobre talentos brasileiros perdidos nos últimos dias, Regina Duarte finalmente disse o “sim” que Jair Bolsonaro queria ouvir. Como prova do alinhamento, a ex-atriz de 73 anos minimizou até as mortes causadas pela ditadura militar (1964-1985). “A humanidade não para de morrer. Se você fala em vida, tem morte. Stalin, quantas mortes? Hitler, quantas mortes? Não quero arrastar um cemitério de mortos nas minhas costas. Não desejo isso para ninguém. Sou leve, viva, estamos vivos, vamos ficar vivos”, afirmou. Regina repercutia uma crítica do ator Paulo Betti, que classificou como uma “perda muito grande” para a carreira profissional dela ter entrado no governo – que a revista científica britânica The Lancet acaba de definir como “maior ameaça” para a saúde do Brasil. “Acho essa coisa de esquerda e direita tão abaixo do patamar da Cultura. Apoio o governo porque acho que ele era e continua sendo o melhor. Se olhar pro retrovisor, vou dar trombada, olhar pra frente, ser construtivo e amar o país. Ficar cobrando coisas que aconteceram nos anos 60, 70, 80? Vamos embora pra frente? Pra frente Brasil… salve a seleção”. E começou a cantar a música que embalou a campanha da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, contradizendo justamente o que acabara de dizer. Uma volta pra trás. Uma música da ditadura. O comentário superficial, que a trilha improvisada pendeu para esquizofrenia, ainda foi completado por uma analogia de aprovação da ditadura. “Não era gostoso cantar isso?” Constrangido, o entrevistador tentou argumentar que, no período da ditadura, muitas pessoas foram torturadas, censuradas e até mortas. “Se você falar vida, do lado tem a morte. Sempre houve tortura, censura. Sou leve, estou viva. Estamos vivo, vamos ficar vivos? Não vive quem fica arrastando cordéis de caixões”, ela retrucou. Até o âncora Reinaldo Gottino se manifestou diante da relativização das torturas. “Acho que a gente não pode minimizar a questão da ditadura, isso tem que ficar claro”, interferiu ele. Recusando-se a “carregar um cemitério”, ela também disse que a covid-19, que já matou mais de 8 mil pessoas no país, tem trazido “morbidez” aos brasileiros, que só falam sobre isso. Assim como Bolsonaro já tinha dito que não era coveiro, Regina afirmou que não era “obituário”, ao ser cobrada pela falta de pronunciamentos sobre os falecimentos de artistas ilustres. “Será que eu vou ter que virar obituário? Quantas pessoas a gente está perdendo? Teve uma semana que foram três. Tem pessoas que eu não conheço. Aldir Blanc eu admiro, mas não conheci.” “O país está cultuando a memória deles, não precisa da Secretaria de Cultura. Pode ser que eu esteja errando, vou me corrigir. Não fiz por mal, peço desculpas, falei com as famílias, lamentei a perda… Nessa hora a pessoa que está mais constrangida pela perda é a família, e eu queria falar com elas diretamente, não por um papel timbrado da Secretaria”, justificou a ex-atriz. Cobrada pela âncora Daniela Lima, ela afirmou: “Se eu estiver sendo cobrada significativamente por uma população que quer ser informada por cada óbito, eu abro um obituário. Não tem nenhum problema”. Em vários países, não só secretários de Cultura, mas presidentes e primeiros-ministros se manifestam publicamente diante de perdas importantes. O registro público também é uma satisfação para as famílias, além de deixar claro o reconhecimento aos grandes artistas. A opção de fazer isso de forma privada sugere o contrário, que se trata de um reconhecimento envergonhado, escondido, nunca às claras, como se houvesse perseguição do governo até na morte a certas personalidades da arte. Minimizando os problemas que enfrenta para nomear quem quer que seja para qualquer função, Regina disse que não sente “resistência do governo”. “Sinto resistência da burocracia, a dificuldade das coisas andarem. Uma nomeação leva quatro semanas, tem que passar por filtros, e filtros burocráticos, não é o que estão pensando”, ressaltou ela. Ao contrário da afirmação, há duas semanas Bolsonaro mandou demitir o pesquisador Aquiles Brayner, indicado por Regina para a diretoria do Departamento de Livro, Literatura e Bibliotecas. Ele caiu apenas três dias após sua nomeação, por não ter passado pelo filtro dos perfis radicais das redes sociais. Regina Duarte tampouco conseguiu nomear seu favorito ao posto de número dois da secretaria, o gestor público e produtor Humberto Braga, que igualmente foi alvo de uma campanha nas redes sociais com acusações de ser um “esquerdista” tentando se infiltrar no governo. Ela enfrenta resistência até às suas demissões. Afastado no dia da posse de Regina, o olavista Dante Mantovani, que acredita que rock é coisa do diabo, foi readmitido como presidente da Funarte por algumas horas na terça-feira (5/5). De manhã, virou novamente chefe da fundação, mas no fim do dia voltou a ser exonerado. Nenhum dos dois atos teve maiores explicações. Entre um e outro, um ex-assessor de Carlos Bolsonaro virou vice-presidente da Funarte sem que Regina soubesse. Na prática, Luciano da Silva Barbosa Querido agora é o presidente interino do órgão. A ex-atriz relativizou até seus problemas com olavistas, que diariamente pedem sua cabeça nas redes. “Eu evito me contaminar com as redes sociais. O presidente me avisou. Ele disse: ‘Tem certeza que você quer aceitar isso que eu estou te propondo? O jogo é muito pesado, você vai virar vidraça, vai levar muita pedrada’. Mas eu tenho minha consciência limpa. Se eu ficar longe, essas pedradas não vão me atingir. Eu tenho uma história, estou tranquila”, minimizou. Poliana, ela chega a ignorar até as críticas diretas do filósofo Olavo de Carvalho, consigliere de Bolsonaro, que já a atacou diversas vezes em seu Facebook. “Se existe, não chega até mim. Li dois livros [dele], no terceiro achei que tinha muito palavrão e parei de ler, não li mais. Não perdi o respeito. Mas não me interessei pelas coisas dele, fala muito palavrão, nomes feios”, rebateu, mostrando-se mais conservadora que o guru dos conservadores tupiniquins. Este método de fingir que não vê, não lê, não ouve e não quer saber foi colocado à prova durante a entrevista, com uma participação por vídeo de uma colega de Regina, a atriz Maitê Proença, que lhe dirigiu críticas à forma como estava conduzindo a pasta da Cultura. “Ai, eu não quero ouvir isso. Acho isso baixo nível. Vai botar uma fala dela?”, reclamou a secretária, que continuou falando durante toda a mensagem e teve o seu áudio cortado. Ela tirou o fone de ouvido com seu retorno e começou a sacudi-lo no ar, em protesto. “Eu não queria ouvir. Vocês estão me obrigando?”, brigou ela assim que seu áudio voltou. “Agora nós estamos ouvindo a senhora”, informou Daniela. “Obrigada! Precisei dar um chilique aqui”, ironizou Regina. “Pra quê [ver o vídeo]? Vai ficar desenterrando mensagem da Maitê Proença de dois meses atrás? Pra que isso? Quem é você? Desculpe, eu não quero ouvir! Ela tem meu telefone, ela fala comigo!”, protestou a secretária. “A Maitê enviou a mensagem pra gente hoje”, rebateu a apresentadora Daniela Lima. “Eu tinha tanta coisa bacana pra falar. Vocês estão desenterrando mortos, vocês estão carregando um cemitério nas costas. Vocês devem estar cansados. Pensei que a entrevista seria com você [Adjuto], mas aí começo a ouvir vozes no meu ouvido. Não foi combinado nada disso”, reclamou. Informado que Regina não falaria mais, Adjuto anunciou que estava encerrando a entrevista, e a mão de um auxiliar da secretária tentou tapar a câmera enquanto ela persistia em falar, reclamando de tudo. Ao retomarem a programação, os âncoras ainda comentaram o fato surreal que se desenrolou ao vivo para todo o Brasil. Veja abaixo o vídeo completo da entrevista bizarra.
Isla Fisher vai estrelar série de comédia jornalística da plataforma CBS All Access
A plataforma CBS All Access encomendou a série de comédia sombria “Guilty Party”, que será produzida e estrelada pela atriz Isla Fisher (“Truque de Mestre”). Criada pela roteirista Rebecca Addelman (“New Girl”), a série gira em torno de Beth Baker (Fisher), uma jornalista desacreditada e desesperada para salvar sua carreira, que se apega à história de uma jovem mãe condenada à prisão perpétua por mutilar e assassinar seu marido, crimes que ela alega não ter cometido. Na tentativa de descobrir a verdade, Beth se vê em luta contra contrabandistas de armas do Colorado, a cultura dos click baits, a crise de seu casamento e seu próprio passado desabonador. “‘Guilty Party’ é um programa que aborda questões contemporâneas – o sistema penitenciário, a morte do jornalismo impresso e a cultura das armas, para citar alguns – , mas tem, em seu núcleo, personagens femininas inteligentes, engraçadas, ambiciosas e profundamente complicadas”, disse Addelman, no comunicado que anuncia a produção. “‘Guilty Party’ é um passeio selvagem, alimentado pela coragem de Beth, por sua paixão e seu desespero para se redimir”, acrescentou Julie McNamara, vice-presidente executiva e chefe de programação da CBS All Access. “Sabíamos que precisávamos de um talento versátil e magnético no papel, e Isla encarnará perfeitamente o personagem totalmente original que Rebecca criou. Estamos empolgados em adicionar ‘Guilty Party’ à nossa crescente lista de comédia, que inclui ‘Why Women Kill’, ‘No Activity’ e o vindouro desenho animado de ‘Star Trek: Lower Decks’.” Ainda não há previsão de estreia.
Jornalismo da Globo vai produzir minisséries documentais para a Globoplay
A Globo definiu uma estratégia inovadora para aproveitar sua forte equipe de jornalismo em seus planos de sinergia – o projeto “Uma Só Globo” – , visando produção de conteúdo para streaming. A minissérie “Marielle – O Documentário”, que será lançada na próxima quinta (12/3) – não confundir com a série de ficção de José Padilha, prevista para 2021 – , inaugura um nova linha de produções de jornalismo para a Globoplay. “Decidimos que o jornalismo da Globo vai produzir documentários para a Globoplay”, disse Erick Brêtas, diretor do serviço de streaming, durante entrevista coletiva desta sexta (6/3), em que anunciou as duas produções focadas no assassinato da vereadora Marielle Franco. Um dia após o primeiro episódio da atração documental ser exibida na rede Globo, a série completa será disponibilizada na Globoplay. Outras atrações jornalísticas deverão se seguir a esse primeiro projeto. Mas a decisão de começar com um famoso caso criminal demonstra a vontade da Globo de avançar num território em que a Netflix vinha reinando sozinha: as series de “true crime”. A plataforma americana chegou até a produzir uma minissérie sobre um caso brasileiro – “Bandidos na TV” – , feita por produtores estrangeiros. A emissora costumava dedicar-se ao jornalismo investigativo de fôlego no programa “Globo Repórter”, antes dessa atividade ser substituída por pautas de turismo e culinária. “Marielle – O Documentário” é dirigido por Caio Cavechini, que trabalhou em outro programa de jornalismo semanal da emissora, “Profissão Repórter”. Veja abaixo um teaser da primeira minissérie documental do Globoplay.
Johnny Depp queria afogar e queimar Amber Heard, revelam mensagens de texto
Johnny Depp parece gostar de ver seu nome associado a escândalos. Detalhes cada vez mais sensacionalistas da sua separação da atriz Amber Heard continuam a vir à público, em razão de sua insistência em abrir processos públicos contra quem o acusa de violência doméstica. Em julgamento em Londres, a ação de difamação que moveu contra o jornal britânico The Sun, por causa de um artigo que o chama de “espancador de esposa”, acabou revelando ameaças que renderiam títulos piores que o motivo do processo. Na verdade, estão rendendo atualmente, como o deste post. Durante a audiência desta semana, mensagens de texto enviadas por Depp para o também ator Paul Bettany (o Visão dos filmes dos Vingadores) em 2013 foram lidas no Tribunal Superior de Londres. E nelas Depp afirma que gostaria de “queimar” e “afogar” a ex-esposa, entre outros detalhes macabros e de mau gosto. “Vamos queimar Amber”, diz uma mensagem datada de 6 de novembro de 2013. “Depois f**** seu corpo queimado”. Só que ele se arrependeu desse texto. Era pouco. “Vamos afogá-la antes de queimá-la!!! Depois f**** com o cadáver queimado dela para ter certeza de que ela está morta”, corrigiu, em nova mensagem. Estas ameaças são apenas o capítulo mais recente da falta de noção que tem empurrado a carreira de Depp ladeira abaixo, desde o fim de seu casamento em 2016. O casal se conheceu em 2009, quando Heard foi escalada para interpretar o par romântico de Depp em “Diário de um Jornalista Bêbado” (2011). O affair resultou no fim do casamento de 14 anos do ator com a atriz e cantora francesa Vanessa Paradis, mãe de seus dois filhos. Em setembro de 2012 foi noticiado que os dois teriam terminado, mas Depp reconquistou a então namorada com envios diários de flores e poemas. Em maio de 2013, Depp comprou uma fazenda na cidade de Nashville para que os dois morassem juntos. Em janeiro de 2014 ficaram noivos e se casaram em fevereiro de 2015. O pedido de divórcio veio um ano depois, em 2016, em meio a acusações de violência doméstica, acompanhadas por imagens da atriz com o rosto machucado, vídeo de bebedeira de Depp e crise de nervos no tribunal. Ela conseguiu inclusive uma ordem judicial que impediu Depp de se aproximar dela. O divórcio foi assinado no início de 2017, com Heard ganhando US$ 7 milhões da fortuna estimada em mais de US$ 514 milhões que o ator teria na época. A atriz doou todo o dinheiro a organizações beneficentes, inclusive algumas voltadas à assistência de vítimas de agressões domésticas, enquanto Depp torrou quase tudo o que tinha com gastos perdulários, segundo seus ex-empresários, ficando praticamente falido. Após o divórcio, ele foi processado pelos ex-empresários, ex-seguranças, ex-advogados e até por um assistente de produção das filmagens de “City of Lies”, que teria agredido durante as filmagens do longa de 2018, sequer lançado no Brasil. Mas resolveu abrir seus próprios processos, que incluem uma ação contra a ex-esposa, após ela assinar um artigo na imprensa norte-americana sobre sua história como vítima de violência doméstica. Mesmo sem ser citado no texto, Depp vestiu a carapuça e foi à justiça querendo uma indenização de US$ 50 milhões de Heard, afirmando ter perdido oportunidades de trabalho por conta da declaração. Este processo promete revelar mais detalhes da vida particular do ator, que já teve um dos maiores salários de Hollywood e uma carreira invejada. Atualmente, ele só tem um trabalho agendado, como Gellert Grindelwald no terceiro filme da franquia “Animais Fantásticos”. E até isso pode ser alterado para pior. Já Amber Heard está confirmada em “Aquaman 2”, no thriller “Run Away with Me” e na minissérie “The Stand”, baseada no clássico de Stephen King, em produção para a plataforma CBS All Access.
Johnny Depp aposta sua reputação em processo contra jornal que o chamou de “espancador de esposa”
O ator Johnny Depp compareceu hoje a um tribunal de Londres como parte no processo que está movendo contra o tabloide The Sun, a empresa News Group, que edita o jornal, e seu editor-executivo Dan Wootton. Depp abriu um processo de difamação por causa de um artigo que Wootton escreveu em 2018 chamando-o de “espancador de esposa”. A ação está em fase de defesa preliminar e será julgada em 23 de março. Tanto Depp quanto sua ex-esposa, Amber Heard, se acusaram de abuso físico durante o relacionamento. Heard fez as alegações pela primeira vez em 2016, durante seu pedido de divórcio. “Um deles está mentindo e fazendo isso em grande escala”, disseram os advogados de Depp em comunicado distribuído a jornalistas. “Portanto, é uma função muito importante desse julgamento por difamação que essas alegações sejam testadas e provadas ou refutadas.” O ônus da prova cabe ao The Sun, que precisa demonstrar porque não cometeu difamação. Segundo o jornal, o artigo não é difamatório porque é verdadeiro. Caso o jornal consiga provar que Depp abriu o processo sem causa, a repercussão pode representar mais um dano à reputação do ator. Ele também está processando a ex-esposa por espalhar ter sido vítima de violência doméstica. O filme mais recente do ator, “Minamata”, teve première mundial na sexta passada (21/2) no Festival de Berlim, onde não agradou a crítica – atingiu apenas 30% de aprovação no Rotten Tomatoes.
George Clooney reage à denúncia de mão de obra infantil nas fazendas de café da Nespresso
George Clooney não é apenas o “garoto-propaganda” da marca de café Nespresso. Ele também faz parte do conselho de sustentabilidade da empresa. Por conta disso, decidiu manifestar-se diante da denúncia de que algumas fazendas que fornecem grãos de café para a marca empregam trabalho infantil. A revelação está sendo apresentada pelo programa de jornalismo investigativo “Dispatches”, do Canal 4 inglês, que visitou fazendas de café na Guatemala para sua próxima edição documental intitulada “Starbucks & Nespresso: The Truth About Your Coffee”. O programa causou reação antes mesmo de ir ao ar, apenas com chamadas na TV. A edição completa será exibida na segunda-feira (2/3), no Reino Unido. “Fiquei surpreso e triste ao saber dessa história”, disse Clooney. “Claramente esse conselho e essa empresa ainda têm trabalho a fazer – e ele será feito”, resumiu o ator e cineasta de 58 anos, que integra o projeto de sustentabilidade da Nespresso desde seu início, há sete anos. Clooney ainda disse esperar que Anthony Barnett, repórter responsável pela denúncia, continue a “investigar essas condições e reportá-las de forma precisa caso não melhorem”. “A checagem de boa conduta corporativa é responsabilidade não apenas da empresa em si, mas também de jornalistas independentes como o Sr. Barnett”, completou. A Nespresso também anunciou que deixará de comprar o grão nos locais citados na reportagem. A empresa afirmou que iniciou uma investigação para identificar fazendas que fazem uso de mão de obra infantil, classificando o fato de “inaceitável”. “Onde há denúncias de que nossos altos padrões não estão sendo seguidos, nós agimos imediatamente”, destacou o chefe-executivo da Nespresso, Guillaume Le Cunff, em comunicado.
The Bold Type: 4ª temporada ganha primeiro trailer
O canal Freeform divulgou o trailer da 4ª temporada de “The Bold Type”. A prévia destaca o clima de despedida de Jacqueline Carlyle (Melora Hardin) como editora da Scarlet e o que isso significa para a carreira das protagonistas. Livremente inspirada na vida de Joanna Coles, editora-chefe da revista Cosmopolitan (a antiga Nova, no Brasil), o programa gira em torno da vida e dos amores de três amigas (Katie Stevens, Aisha Dee e Meghann Fahy), funcionárias da revista feminina fictícia Scarlet, que exploram juntas sexualidade, identidade, amor e moda, tanto em seus cotidianos na cidade de Nova York quanto na pauta da publicação, buscando encontrar suas próprias vozes. Criada por Sarah Watson (que também lançou “Pure Genius”), “The Bold Type” está atualmente em sua terceira showrunner após problemas criativos – a série tem uma das piores audiências do Freform. Séries de maior audiência, como “Famous in Love” e “Shadowhunters”, já foram canceladas pelo canal. A diferença é que “The Bold Type” recebeu críticas muito positivas, com impressionantes 100% de aprovação no Rotten Tomatoes para suas duas temporadas mais recentes. Os novos episódios estreiam em 23 de janeiro.












