Dupla de “Curtindo a Vida Adoidado” se reencontra em nova comédia após 38 anos
Matthew Broderick e Alan Ruck voltam a contracenar em “The Best Is Yet To Come”, comédia da Lionsgate inspirada em filme francês
Elenco completo de “Clube dos Cinco” se reúne pela 1ª vez em 40 anos: “Hoje esse filme não seria feito”
Atores do clássico de 1985 relembram bastidores, elogiam John Hughes e refletem sobre o impacto duradouro do filme durante painel na C2E2 em Chicago
Diretor revela que sacanagem de Chevy Chase deu origem a “Esqueceram de Mim”
Comportamento insuportável do ator fez Chris Columbus desistir de "Férias Frustradas de Natal", sendo recompensado com um clássico natalino
Clássico “Antes Só do que Mal Acompanhado” é relançado com uma hora de cenas inéditas
O clássico da Sessão da Tarde “Antes Só do que Mal Acompanhado” (Planes, Trains and Automobiles), lançado há 35 anos, ganhou uma nova versão em 4K Ultra HD. Lançado no mercado de home video nos EUA, essa nova versão inclui mais de uma hora de material inédito. Além do disco principal com o filme, o Blu-Ray americano também contém um disco extra, intitulado “lost luggage” (bagagem perdida), composto por cenas deletadas ou cenas estendidas que foram encontradas recentemente nos arquivos do diretor John Hughes. Algumas dessas cenas já foram parar na internet, como o momento em que o personagem Del Griffith (John Candy) fuma e come um cachorro quente ao mesmo tempo. Em outras cenas, Griffith explica para Neal Page (Steve Martin) como o filme “Psicose” (1960) prejudicou o negócio de vendas de cortinas de chuveiro. O filme conta a história de um executivo e um vendedor que são passageiros de um voo que deveria pousar em Chicago, mas acaba aterrissando no Kansas por causa de uma tempestade. Então, os dois precisam enfrentar um longo trajeto juntos para passar o dia de Ação de Graças com suas famílias. O Blu-Ray bônus também apresenta o teste de elenco de Dylan Baker para o personagem de Owen, sujeito que oferece uma carona em sua caminhonete laranja, bem como uma homenagem ao falecido John Candy e um documentário em duas partes sobre o diretor John Hughes. Veja abaixo uma cena inédita e detalhes de outras situações não vistas no lançamento original. BIG NEWS: The new 4K release of PLANES TRAINS AND AUTOMOBILES contains the legendary 75 minutes of deleted scenes that have been whispered about for decades. Finally, witness John Candy smoke and eat a hot dog at the same time. pic.twitter.com/cW3mv33pJZ — Justin Decloux (@DeclouxJ) November 22, 2022 And then other Hitchcock. pic.twitter.com/E8ln2qpwa0 — Justin Decloux (@DeclouxJ) November 22, 2022
“Curtindo a Vida Adoidado” vai ganhar spin-off dos criadores de “Cobra Kai”
Um dos maiores clássicos da Sessão da Tarde, “Curtindo a Vida Adoidado” (1986) vai ganhar um spin-off. Intitulado “Sam and Victor’s Day Off”, o projeto está sendo desenvolvido pelos criadores de “Cobra Kai” – o trio Jon Hurwitz, Hayden Schlossberg e Josh Heald. De acordo com o site Deadline, a trama vai acontecer no mesmo dia em que Ferris Bueller (Matthew Broderick) curtiu a vida adoidado com seus amigos Cameron (Alan Ruck) e Sloane (Mia Sara) e se concentrar no que aconteceu quando dois valetes resolveram passear com a Ferrari de Cameron no longa original. A cena foi uma pequena parte da história, uma piada que nem rendeu nome aos personagens, apenas agora identificados como Sam e Victor. No filme, eles foram interpretados pelos figurantes Richard Edson e Larry Jenkins. O último já é falecido. Isto indica que o filme vai reescalar os personagens. Mas não está claro se foram descartadas participações de Broderick, Ruck e Sara. Vale lembrar que a ideia de pegar personagens secundários de uma obra famosa e transformá-los em protagonistas de uma nova história não é novidade. O dramaturgo Tom Stoppard obteve grande êxito com “Rosencrantz & Guildenstern Estão Mortos”, peça de 1966 sobre dois figurantes de “Hamlet”, que ele também adaptou num filme de 1990. O roteirista Bill Posley, que assinou 10 episódios de “Cobra Kai”, será o encarregado de escrever o spin-off de “Curtindo a Vida Adoidado”, enquanto Hurwitz, Schlossberg e Heald supervisionarão o projeto como produtores executivos. Com uma premissa simples, “Curtindo a Vida Adoidado” marcou época ao acompanhar Ferris Bueller, um jovem que arma um esquema elaborado para passar um dia de folga da escola com sua namorada e seu melhor amigo. A mentira de sua suposta doença escala ao ponto de uma campanha beneficente por sua vida ser criada (Save Ferris), enquanto ele é perseguido pelo diretor da escola (Jeffrey Jones) disposto a desmascará-lo. O elenco ainda destacava nada menos que Jennifer Grey e Charlie Sheen. A produção acabou se tornando um dos maiores sucessos comerciais da carreira do diretor-roteirista John Hughes (1950–2009) e catapultou Matthew Broderick ao estrelato. O impacto cultural foi tanto que até inspirou o nome de uma banda de ska, Save Ferris, nos anos 1990. Aproveite e relembre o trailer.
Selena Gomez vai produzir série baseada em “Gatinhas & Gatões”
A atriz e cantora Selena Gomez decidiu embarcar em um novo projeto de série. A estrela de “Only Murders in the Building” vai produzir uma adaptação da comédia romântica adolescente “Gatinhas & Gatões” (Sixteen Candles, 1984), de John Hughes. A atriz se juntou às roteiristas Tanya Saracho (“How To Get Away With Murder”) e Gabriela Revilla Lugo (“A Gangue”) para desenvolver a atração, que se chamará “15 Candles”, em referência ao título original do filme. Para quem não lembra, a comédia clássica acompanhava a personagem de Molly Ringwald no dia de seu aniversário de 16 anos, data que foi esquecida até por sua própria mãe. Mas em meio a vários percalços, o dia também acaba marcando seu amadurecimento como uma jovem adulta. A série terá uma premissa bem diferente. A ideia é acompanhar a vida de quatro adolescentes latinas no Ensino Médio norte-americano, que compartilham o sentimento de invisibilidade, e mostrar o que significa a despedida da infância, conforme elas se aproximam da idade de debutar. Trocar o título de “16 velas” (uma referência ao bolo de aniversário da protagonista) para 15 teria, neste contexto, relação com a tradição latina da quinceañera, festa que marca os 15 anos das jovens debutantes. “15 Candles” é a segunda atração produzida por Selena Gomez, que usou seu nome para viabilizar a produção de “13 Reasons Why” na Netflix. A nova atração foi encomendada pela plataforma americana Peacock e terá produção da Universal. Veja abaixo o trailer original de “Gatinhas & Gatões”.
Antes Só do que Mal Acompanhado vai ganhar remake com Will Smith e Kevin Hart
A Paramount Pictures encomendou a produção do remake da comédia clássica “Antes Só do que Mal Acompanhado” (Planes, Trains & Automobiles), grande sucesso do diretor John Hughes de 1987. O filme original juntava Steve Martin e John Candy como uma dupla incompatível, forçada a se tornar companheiros de viagem em uma tentativa desesperada de voltar para casa a tempo de passar o Dia de Ação de Graças com a família, depois que seus voos foram cancelados. O remake vai juntar pela primeira vez num mesmo filme os astros Will Smith (“Bad Boys Para Sempre”) e Kevin Hart (“Jumanji: Próxima Fase”). Além de protagonizarem, Hart e Smith vão coproduzir a refilmagem. A produção também marcará a estreia no cinema de Aeysha Carr, encarregada de atualizar a trama. Ela é roteirista de sitcoms clássicos, como “Eu, a Patroa e as Crianças” e “Todo Mundo Odeia o Chris”, além do atual sucesso “Brooklyn Nine-Nine”. Ainda não há diretor definido, cronograma de filmagens nem previsão de estreia. Aproveite e recorde abaixo o trailer do filme original dos anos 1980.
Reencontro de Curtindo a Vida Adoidado revela bastidores do clássico dos anos 1980
O elenco da clássica Sessão da Tarde “Curtindo a Vida Adoidado” (Ferris Bueller’s Day Off, 1986) realizou um reencontro virtual neste domingo (28/6), dentro da série de reuniões de filmes icônicos organizadas pelo ator Josh Gad em seu programa “Reunited Apart”, no YouTube. Conversando por videoconferência, os protagonistas Matthew Broderick (o eterno Ferris Bueller), Alan Ruck (Cameron Frye) e Mia Sara (Sloane Peterson) voltaram a se juntar para um bate-papo sobre o filme de John Hughes, que marcou época. Além do trio principal, ainda participaram Jennifer Grey (Jeanie, a irmã de Ferris), Cindy Pickett, Lyman Ward (os pais de Ferris) e até Ben Stein (o professor de matemática do jovem). Os atores contaram histórias de bastidores, reencenaram algumas das cenas antológicas, responderam perguntas de um fã famoso (o ator Jake Gyllenhaal) e especialmente prestaram uma tocante homenagem ao diretor e roteirista John Hughes. Entusiasmada pelo reencontro, Jennifer Grey também postou fotos inéditas dos bastidores do filme. Uma delas poderia ter rendido uma continuação do filme. Já imaginaram Jenie e Slone se beijando? Veja abaixo. Com uma premissa simples, “Curtindo a Vida Adoidado” acompanhava Ferris Bueller, um jovem que arma um esquema elaborado para passar um dia de folga da escola com sua namorada e seu melhor amigo. A mentira de sua suposta doença escala a ponto de uma campanha por sua vida ser criada, enquanto ele é perseguido pelo diretor da escola disposto a desmascará-lo. Aproveite e relembre o trailer. Ver essa foto no Instagram “life moves pretty fast. if you don’t stop and look around once in a while, you could miss it.” ⏳#bonushints #my📸 #privatestash #johnhughes #alanruck #matthewbroderick #richardedson @miasarawrites #miasara #takfujimoto #ferrisbuellersdayoff #slowdown #lifemovesprettyfast #simplertimes #80’s #paulabscal #eddievilla Uma publicação compartilhada por Jennifer Grey (@jennifer_grey) em 27 de Jun, 2020 às 10:30 PDT
Elenco de Mulher-Maravilha 1984 recria a famosa pose do pôster do Clube dos Cinco
O elenco e a diretora de “Mulher-Maravilha 1984” tiraram uma foto evocando um filme da época em que a produção se passa: nada menos que o pôster de “Clube dos Cinco”, drama teen mais importante dos anos 1980. O filme é na verdade de 1985, mas a referência ainda vale. A foto que reúne Gal Gadot, Chris Pine, Kristen Wiig, Pedro Pascal e a cineasta Patty Jenkins recria a pose clássica de Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Ally Sheedy, Emilio Estevez e Judd Nelson. Mas não é exatamente uma iniciativa original. O elenco juvenil de “Homem-Aranha: De Volta para a Casa” teve a mesma ideia há dois anos. Mesmo em “trajes civis”, esta é a primeira foto que reúne o elenco principal de “Mulher-Maravilha 1984”, que tem estreia marcada para 1 de novembro de 2019.
Com Amor, Simon é uma simpática Sessão da Tarde para mentes esclarecidas
Se o saudoso John Hughes estivesse vivo nesses dias de hoje, ele certamente faria um filme semelhante a “Com Amor, Simon”. Ou, no mínimo, o aprovaria com louvor. Com filmes como “Clube dos Cinco” (1985) e “Curtindo a Vida Adoidado” (1986), Hughes criou um gênero involuntário no início dos anos 1980. Pela primeira vez, Hollywood olhava com leveza, e também sinceridade, para adolescentes e seus problemas, desejos, amores e diversões dentro e fora da escola. Ele convidou espectadores de todas as idades para a brincadeira na mesma proporção em que pedia para adultos entenderem seus filhos e como qualidades e defeitos passam de geração para geração. Mas como toda fórmula, Hollywood desgastou os ensinamentos do bom e velho Hughes, e os filmes sobre e com adolescentes ficaram cada vez mais vazios, idiotas e entregues a soluções apelativas, tanto para fazer rir quanto gerar lágrimas. Ainda assim, volta e meia alguém aparece para resgatar a essência do “gênero”. O diretor Greg Berlanti, que tem no currículo boas séries adolescentes, como “Dawson’s Creek” e a atual “Riverdale”, recupera-se de sua última incursão cinematográfica (a bomba “Juntos Pelo Acaso”) ao conceber “Com Amor, Simon” no espírito de “Gatinhas e Gatões” (1984) e “A Garota de Rosa Shocking” (1986), além de longas daquela época influenciados pelo sucesso do lendário diretor-roteirista-produtor, como “Digam o que Quiserem” (1989) e, principalmente, “Admiradora Secreta” (1985), que tem muito de “Com Amor, Simon” (substituindo as velhas cartas pela comunicação via e-mail). Mas são apenas inspirações, porque “Com Amor, Simon” tem identidade própria e não copia estruturas de roteiros de filmes que já vimos tantas vezes. Baseado no livro “Simon vs A Agenda Homo Sapiens”, de Becky Albertalli, o filme acompanha o adolescente Simon Spier (Nick Robinson, de “Jurassic World”) tentando decidir se assume ou não sua homossexualidade. Tudo, entretanto, começa muito mal, com uma cena inicial que contradiz o discurso do protagonista sobre ser igual a qualquer um de nós. Embora ele esteja falando de outra coisa, Berlanti ilustra esse pensamento enquanto mostra o garoto ganhando um carrão do pai no jardim de uma casa gigantesca. Ok, John Hughes também retratava jovens de classe média alta – e “Curtindo a Vida Adoidado” jogou o carrão do pai literalmente no jardim de uma casa gigantesca – , mas “Com Amor, Simon” é um filme de uma época diferente e este não foi o melhor jeito de abrir um bom filme. Felizmente, Berlanti dá sequência à história com cenas do dia a dia de fácil identificação para todas as classes sociais. E isso ajuda “Com Amor, Simon” a lidar com todos os cacoetes desse estilo de filme, incluindo a trilha pop que gruda como chiclete. Apesar disso, há quem reclame que o longa deveria ser mais subversivo e menos politicamente correto. Mas quem determinou a regra de que filmes sobre “saída do armário” precisam chocar? O importante é que exista uma variedade de histórias, como “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005), “Moonlight” (2016), “Me Chame Pelo Seu Nome” (2017) e “Com Amor, Simon”, porque qualquer roteiro e gênero de filme podem trabalhar a representatividade. Às vezes, teremos grandes filmes, outras vezes filmes ruins, mas também aqueles que se contentam em ser uma simpática e deliciosa “Sessão da Tarde” para mentes mais esclarecidas. “Com Amor, Simon” cumpre muito bem este papel.
Molly Ringwald critica cenas de assédio sexual de Clube dos Cinco e Gatinhas e Gatões
A atriz Molly Ringwald, a eterna “Garota de Rosa-Shocking”, resolveu revisitar seus clássicos adolescentes dos anos 1980 com um olhar maduro, marcada pela perspectiva do movimento #MeToo, e encontrou muito o que recriminar nos filmes que ajudaram a redefinir a adolescência para uma geração. Em um ensaio publicado na revista The New Yorker, ela criticou diversas cenas escritas e dirigidas por John Hughes, diante de problemas que encontrou ao rever “Gatinhas e Gatões” (1984) e “Clube dos Cinco” (1985) com sua filha. Curiosamente, ela não reclamou de “A Garota de Rosa Shocking” (1986). A lista de problemas vai de cenas de assédio sexual até estereótipos ofensivos. A cena que mais a incomoda é o momento em que Bender (o personagem Judd Nelson) levanta a saia de Claire, sua personagem em “Clube dos Cinco”, especialmente diante das denúncias contra Harvey Weinstein. “Ao assistir ‘Clube dos Cinco’ com minha filha, eu fiquei pensando sobre essa cena. Principalmente depois de várias mulheres revelarem suas acusações de assédio sexual contra o produtor Harvey Weinstein e com a força do movimento #MeToo. Se atitudes que subjugam as mulheres se tornaram sistemáticas em nossa sociedade, acredito que a arte que consumimos e adoramos tem alguma culpa na hora de reforçar esse tipo de situação. Bender assedia Claire sexualmente durante todo o filme. Quando não está sexualizando-a, passa a atacá-la verbalmente ou a chama de apelidos maldosos. Ele nunca se desculpa e, no fim, ainda fica com a garota!”, lamenta. Ela ainda contou que, graças a boa relação que tinha com John Hughes, conseguiu fazê-lo cortar uma cena muito machista do filme, que envolvia a professora de educação física nua na piscina da escola, espiada pelo professor Sr. Vernon (Paul Gleason). “Havia uma cena em que uma professora atraente de educação física nadava nua na piscina da escola e o Sr. Vernon, o professor encarregado de cuidar da detenção dos alunos, a espiava. Essa cena não estava no roteiro original quando eu li, mas John quis colocar e eu pedi para ele cortá-la. A atriz pode ter ficado brava comigo, mas acredito que o filme fica melhor sem essa cena”. Ringwald ainda conta que ficou incomodada com a quantidade de palavras pejorativas como “fag” e “faggot”, referentes a gays, disparadas em “Clube dos Cinco” – “jogadas o tempo inteiro no longa”. Além disso, a atriz também reclamou do nerd (Anthony Michael Hall) que, em “Gatinhas e Gatões”, leva uma adolescente bêbada (Haviland Morris) para casa e se aproveita que ela está desacordada para tirar fotos como se eles tivessem transado. Apesar de perceber que o tempo mudou a perspectiva sobre essas cenas, ela mantém seu orgulho de ter trabalho com Hughes e de todas suas parcerias. Não só pela oportunidade que recebeu, mas pela importância que os filmes alcançaram na história do cinema. “Ver que dois filmes dele tinham mulheres como protagonistas [Gatinhas e Gatões e A Garota de Rosa-Shocking, ambos estrelados por ela] e examinavam sentimentos delas diante de coisas simples que aconteciam em suas vidas, e viraram sucessos de bilheteria, foi algo incrível. Considere que os poucos blockbusters dos últimos anos estrelados por jovens mulheres foram, majoritariamente, ambientados em futuros distópicos ou envolviam vampiros e lobisomens.” Molly Ringwald continua trabalhando em obras voltadas para adolescentes. Depois de viver a mãe da personagem de Shailene Woodley na série “A Vida Secreta de uma Adolescente Americana” (The Secret Life of the American Teenager), ela interpreta a mãe de Archie Andrews (K.J. Apa) em “Riverdale”.
Cena inédita do clássico O Clube dos Cinco é recuperada e disponibilizada na internet
Uma cena inédita de um dos filmes mais cultuados da década de 1980, “O Clube dos Cinco”, surgiu na internet. Trata-se de uma conversa no banheiro da escola entre as personagens de Molly Ringwald (a mãe de Archie, para as novas gerações) e Ally Sheedy, em que a primeira tenta se conectar e esbarra na barreira antissocial da segunda. O encontro acabou cortado na edição final do clássico do diretor John Hughes. Mas foi recuperado e será incluído como bônus do lançamento do filme em Blu-ray, agora dentro da The Criterion Collection, uma coleção de títulos cinéfilos remasterizados e acompanhados por material exclusivo. Quem é adolescente em 2017 talvez não saiba, mas “O Clube dos Cinco” foi o filme que definiu a adolescência como é conhecida hoje em dia, mostrando que, ao contrário dos dramas de rebeldia juvenil anteriores, os estudantes do Ensino Médio não eram todos iguais. Ao contrário, eles se dividiam em tribos distintas. Na trama, escrita e dirigida por Hughes, cinco alunos ficam de castigo no fim de semana na escola, e isso serve para introduzir suas tribos: a patricinha (Molly Ringwald), o atleta (Emilio Estevez), o rebelde (Judd Nelson), o nerd (Anthony Michael Hall) e a antissocial (Ally Sheedy). Mas a convivência forçada, ao longo do dia, mostra que, mesmo diferentes, eles podem encontrar pontos de conexão. Uma das lendas do clássico de 1985 é que os atores filmaram muito mais do que foi visto nos cinemas. Mas o próprio Hughes teria destruído todos os negativos com as cenas que não entraram na versão final. A cena extra seria apenas um aperitivo do material que acompanha a versão Criterion do filme, que será lançada em 2 de janeiro nos Estados Unidos.










