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    Record vence Moisés na Justiça por reprises de Os Dez Mandamentos

    4 de setembro de 2025 /

    Ator Guilherme Winter moveu ação contra a Record pelas reexibições, mas perdeu em segunda instância

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  • TV

    Sindicato dos Atores abre processo contra Record por pagamento de reprises de “Jesus”

    10 de julho de 2024 /

    A ação judicial exige o pagamento de direitos autorais da novela bíblica após queixas dos artistas

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  • Série

    Atores de “The Chosen” virão ao Brasil para divulgar 4ª temporada

    21 de fevereiro de 2024 /

    Intérpretes de Jesus, Mateus e Eden chegam em março para promover a série bíblica e o lançamento dos novos capítulos no cinema

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  • TV

    SBT vai disputar fiéis da Record com anúncio da série cristã “The Chosen”

    30 de agosto de 2023 /

    O SBT anunciou nesta quarta (30/8) que adquiriu os direitos para exibir a série americana “The Chosen – Os Escolhidos”, numa estratégia clara de disputa pela audiência evangélica com a Record TV. O anúncio ocorreu em um momento estratégico, justamente quando a emissora rival está prestes a concluir mais uma reprise da série “Jesus”, originalmente transmitida em 2018. Em comunicado à imprensa, a emissora confirmou: “O SBT é a primeira TV aberta a exibir ‘The Chosen’, a série sobre os discípulos de Jesus, considerada um dos grandes sucessos da atualidade”. Fenômeno cristão A produção de “The Chosen” ganhou notoriedade por ser o maior projeto financiado coletivamente da história da televisão. Os telespectadores contribuíram financeiramente para a realização da 1ª temporada por meio de uma vaquinha online. Até o momento, a série conta com três temporadas e 26 episódios – e a estreia da 3ª temporada será exibida nos cinemas nesta quinta (31/8). Direção, roteiro e produção são de Dallas Jenkins, criador de “The Chosen” e filho do famoso novelista cristão Jerry B. Jenkins (autor da franquia apocalíptica “Deixados para Trás”). Ele já revelou planos de produzir ao menos mais quatro temporadas e o SBT declarou interesse em transmitir todas as temporadas futu A trama da série mergulha na vida de Jesus Cristo, interpretado por Jonathan Roumie, focando na perspectiva dos 12 discípulos que continuaram seu legado. Os episódios exploram o ponto de vista de figuras bíblicas como Pedro, João, Judas e Tadeu. Ainda não há previsão de estreia para a chegada da série no SBT, nem os detalhes da exibição, como o horário e a frequência – não se sabe ainda se os episódios terão veiculação diária ou semanal. SBT, Record TV, The Chosen, Jesus, Silvio Santos, Dallas Jenkins, Jonathan Roumie, Shahar Isaac, Noah James, Paras Patel, Giovanni Cairo, Quando Chama o Coração, audiência evangélica, financiamento coletivo, vaquinha online

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    Atriz da Globo é hospitalizada após comer pizza congelada

    13 de março de 2023 /

    A atriz Barbara Reis (“Os Dias Eram Assim”) revelou nas redes sociais que precisou ser hospitalizada após comer uma pizza congelada de supermercado. Segundo a artista, ela deu entrada no hospital no domingo (12/3) após se sentir mal com o alimento. “Comi pizza de mercado, tão apetitosa e ordinária. Passei a noite muito mal, tive vômito e diarreia [e] 3:30 da manhã fui pro hospital”, relatou. “[Por lá,] tomei soro. Agora é cuidar da alimentação, porque a semana tá daquele jeito que gostamos. Muito trabalho e com muita saúde. Bom domingo a todos”, concluiu o breve desabafo. Após compartilhar a situação, Barbara não atualizou mais seu estado de saúde nas redes sociais. Os seguidores esperam que a atriz esteja bem. Barbara Reis interpreta Aline, uma professora de matemática e dona de propriedade rural em “Terra e Paixão”, a próxima novela das nove da rede Globo. No passado, a atriz participou de “Velho Chico”, “Os Dias Eram Assim” e “Falas Negras” na emissora. Já na concorrente Record TV, ela estrelou a novela cristã “Jesus”. Comi pizza de mercado. Tão apetitosa e ordinária. Passei a noite muito mal , tive vômito e diarréia. 3:30 da manhã fui pro hospital. Tomei soro. Agora é cuidar da alimentação. Pq a semana tá daquele jeito que gostamos. Muito trabalho e com muita saúde. Bom domingo a todos pic.twitter.com/cWFYuC4zm1 — Barbara Reis (@eubarbarareis) March 12, 2023

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    Madonna se veste de Jesus e polemiza em ensaio fotográfico

    9 de fevereiro de 2023 /

    Ao se aproximar dos 65 anos, Madonna não mostra sinais de desaceleração e volta aos holofotes para anunciar a turnê The Celebration, que comemora os seus 40 anos de carreira. Além da sua recente participação no último Grammy, a estrela do pop também voltou a ser assunto ao estampar a nova capa da edição de março da revista “Vanity Fair”. Conhecida por sua imagem provocadora, Madonna, como sempre, deu o que falar ao ser convidada para estrear o projeto “Icon Issue” da revista. Simone Marchetti, a diretora editorial da revista, destacou: “Madonna aceitou não apenas fazer parte de uma sessão de moda, mas de um projeto artístico que é a representação dos valores que ela incorporou nos últimos 40 anos. Cada imagem é como uma reflexão sobre a extraordinária contribuição de Madonna para a cultura das últimas décadas. Essas páginas são marcos de uma discussão, um avanço e um compromisso que não param por aqui. Um compromisso que nos esforçamos para contar, explicar e ilustrar em cada edição da Vanity Fair.” As fotos da revista possuem a proposta de imprimir o legado duradouro e o impacto ilimitado que Madonna tem na música, na moda e na sociedade, com figurinos assinados por grandes estilistas e grifes de moda como Gucci, Dolce & Gabbana, Jean e Paul Gaultier. Uma verdadeira homenagem para a rainha. O projeto artístico começa na capa pela imagem provocativa da cantora vestida de Virgem Maria. A concepção é complementada por um coração perfurado ao lado de fora do peito. Mas as imagens que estão polemizando são as que trazem Madonna com vestes que simbolizam Jesus, ao lado de modelos seminuas, numa representação da Santa Ceia totalmente desvirtuada num bacanal. Não é de hoje que Madonna cria polêmica com religião. Ela já tinha criado controvérsia ao incluir um Jesus negro no clipe de “Like a Prayer”, em 1989, e soma três excomunhões pela igreja Católica. Na entrevista para a revista, ela avaliou: “Acho importante ter rituais e uma vida espiritual. Mas religião sem entendimento, sem conhecimento, sem curiosidade e sem inclusão não pode ser considerada religião. Não vou me juntar a grupos religiosos que excluem os outros ou são extremistas. Ainda assim, respeito todas as religiões e encorajo as pessoas a examinarem as crenças que seguem. Que compreendam os livros sagrados e os rituais, porque sem compreensão só restam dogmas e regras, e um exercício vazio”. “Minha relação com a religião hoje consiste em cultivar minhas práticas espirituais. E acho importante que todos as cumpram, mas não vou definir isso para outras pessoas. Acho importante rezar e ter uma conexão com a alma, com a força espiritual, chame como quiser. Não vejo maneira de sobreviver sem me conectar com a ideia de que existe um poder e uma energia maiores, ou que existem muitas energias. Que existe um mundo metafísico e místico do qual todos fazemos parte e com o qual devemos permanecer conectados”, concluiu a artista. A produção já gerou buzz, com fãs e admiradores celebrando o impacto de Madonna na cultura pop. Em comunicado, a revista contou que os bastidores do editorial reuniram uma equipe de 80 colaboradores e tiveram dois dias de gravação, tanto de imagens quanto de vídeos. O projeto também terá uma exposição e a exibição de um curta-metragem. A mostra acontecerá no Museu Palazzo Reale, em Milão, na Itália.

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    Suspeito de atentado contra Porta dos Fundos é extraditado da Rússia

    4 de março de 2022 /

    Eduardo Fauzi Richard Cerquise, o homem identificado como um dos responsáveis pelo atentado à bomba contra a sede da produtora Porta dos Fundos em 2019, foi finalmente extraditado da Rússia, onde se escondeu ao ter a identidade descoberta. Ele desembarcou na noite de quinta (3/3) no Rio de Janeiro e foi encaminhado ao Presídio José Frederico Marques, em Benfica. Após ser identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um dos cinco homens que jogaram coquetéis molotov na sede da produtora, na véspera de Natal, o próprio suspeito assumiu a autoria do crime em postagens nas redes sociais. Em sua denúncia, o MP-RJ considerou que, ao lançar os artefatos explosivos, Fauzi assumiu o risco de matar o vigilante que estava trabalhando na portaria do edifício na ocasião do atentado. Como a porta de acesso ao edifício é de vidro, o vigilante podia ser visto pelo lado externo. Ainda segundo o Ministério Público, o vigilante só não morreu porque teve pronta reação, conseguindo controlar o incêndio causado e fugir do imóvel, apesar de a portaria ser pequena, com apenas uma saída. De acordo com a acusação, o delito tem o agravante de ter sido praticado por motivo fútil. O ataque aconteceu porque o grupo do qual Fauzi fazia parte não gostou do especial de fim de ano produzido pelo Porta dos Fundos para a Netflix, em que Jesus foi retratado como gay. Depois do crime, os responsáveis pelo atentado divulgaram um vídeo de teor similar ao de organizações terroristas, usando máscaras, fazendo ameaças e incentivando o ódio contra os humoristas. A expectativa é que, com a prisão no Brasil, o réu nomeie os comparsas responsáveis pelo ato criminoso, até agora não identificados. Fauzi é dono de estacionamento, presidente da Associação dos Guardadores Autônomos de Veículos São Miguel e filiado ao PSL (partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro) desde 2001, de acordo com informações disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu nome foi parar no noticiário carioca pela primeira vez em 2013, quando agrediu o então secretário de Ordem Pública Alex Costa, durante uma operação da Prefeitura para fechar estacionamentos irregulares na região da Zona Portuária do Rio. Ele foi condenado a quatro anos de prisão em fevereiro de 2018 pela agressão, mas cumpria a pena em liberdade. Segundo a Polícia Civil, além desse processo, Fauzi tem mais uma dúzia de registros criminais, acusado de lesão corporação, ameaça, coação no curso do processo, agressão configurada na Lei Maria da Penha (violência contra mulher), desacato e exercício ilegal da profissão. Ele também foi investigado por suspeita de integrar uma “milícia de estacionamentos”, que controla estacionamentos ilegais no Rio. Ele também militou na FIB (Frente Integralista Brasileira) por 10 anos e chegou a ser presidente da sucursal carioca da organização de extrema direita, originalmente inspirada pelo nazi-fascismo.

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    Grupo evangélico volta a pedir censura contra Porta dos Fundos

    15 de dezembro de 2021 /

    Derrotada no STF em sua tentativa de reimplantar a censura no Brasil, a Associação Centro Dom Bosco atacou de novo nesta quarta (15/12). O grupo evangélico entrou com uma ação no TJ de SP contra as empresas que administram a Paramount no Brasil e o grupo Porta dos Fundos pelo lançamento do novo especial de Natal da trupe. Primeira versão animada do já tradicional especial de Natal, “Te Prego lá Fora” foi lançado também nesta quarta, com exclusividade no serviço de streaming Paramount+. Com roteiro de Fabio Porchat, a produção acompanha a adolescência de Jesus Cristo no ensino médio, quando precisa se fingir de bad boy para escapar da perseguição do diretor pedófilo da escola, Herodes, obcecado em encontrar aquele que seria o Messias. Segundo a Associação Centro Dom Bosco, o pedido de censura contra o novo especial tem a “necessidade de proteger o sentimento religioso de uma violação grave”. A petição cita ainda que a censura busca evitar “que a onda de intolerância contra àqueles que professam alguma religião não se agrave ainda mais”. Importante lembrar que os únicos registros conhecidos de intolerância religiosa no Brasil são ataques de evangélicos que chutam santas católicas e rotulam religiões afro-brasileiras como satânicas. Os exemplos de religiosos intolerantes são bem mais numerosos. A própria Associação Centro Dom Bosco já tentou censurar um especial de Natal feito pelo Porta dos Fundos, divulgado pela Netflix em 2019. A Justiça carioca, inclusive, deu ganho de causa ao grupo religioso, mas a decisão foi revertida no STF. Na decisão, o ministro relator Gilmar Mendes destacou que os ofendidos pelo material podiam simplesmente não assistir ao vídeo. Cármen Lúcia concordou e disse que o especial não está exposto aos que não querem vê-lo. Curiosamente, foi a mesma conclusão da primeira juíza a analisar a ação de 2019. Adriana Sucena Monteiro Jara Moura citou o artigo 5º da Constituição, que assegura a liberdade de expressão, e abordou o argumento de suposto “abuso desse direito” à luz da jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal). Ela concluiu dizendo que “não há exposição a seu conteúdo a não ser por opção daqueles que desejam vê-lo. Resta assim assegurada a plena liberdade de escolha de cada um de assistir ou não ao filme e mesmo de permanecer ou não como assinante”. A Associação Centro Dom Bosco apelou na justiça contra a decisão original e encontrou um simpatizante no desembargador Benedicto Abicair, que justificou ser favorável à censura como uma medida “para acalmar os ânimos”, após o Porta dos Fundos ter sua sede atacada por uma célula terrorista de direita. Se mantida, a decisão serviria de estímulo para outras organizações de extrema direita agirem para proteger a “sociedade brasileira”. Não por acaso, a censura foi comemorada pelo autor confesso do atentado terrorista contra a sede do grupo. O STF reforçou a liberdade de expressão e o Porta dos Fundos continuou rindo por último. Veja abaixo o trailer do novo especial.

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    Porchat vence prêmio por Especial de Natal e afirma: “Se Jesus voltasse, voltaria gay”

    7 de novembro de 2020 /

    O comediante Fabio Porchat recebeu o prêmio de Melhor Roteiro de Comédia da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA) pelo especial de Natal do Porta dos Fundos, “A Primeira Tentação de Cristo”, produzido pela Netflix. Ao receber o prêmio (compartilhado com o roteirista Gustavo Martins), Porchat recordou por videochamada a tentativa de censura e o atentado praticado contra a sede do Porta dos Fundos em decorrência do roteiro retratar Jesus como um homem gay. “No Porta dos Fundos, a gente não vê polêmica neste especial. Ser gay não é um problema, não é uma falha, não é uma questão de caráter. Ser gay é uma característica. Então, Jesus ser gay não depõe contra Jesus. Ao contrário”, iniciou ele. Porchat ainda defendeu que, se Jesus voltasse hoje, ele provavelmente seria homossexual. “Tenho certeza que se Jesus voltasse, e tenho certeza que já tentou, ele teria voltado gay, travesti, mulher, preta e teria morrido em três dias, e não em 33 anos”, acrescentou. Ele também lembrou que o Porta dos Fundos fará outro especial de Natal em 2020. “E se tentam nos intimidar falando que a gente não pode falar nada, que a gente não deve tocar neste assunto, fique sabendo que dia 10 de dezembro estreia o especial de Natal do Porta dos Fundos no YouTube chamado ‘Teocracia em Vertigem’. Fiquem atentos porque a gente não se cala. A gente não vai se calar”, enfatizou. O novo especial não será exibido na Netflix, que, ao contrário de Porchat, não demonstrou disposição para enfrentar outra leva de reações conservadoras. Neste ano, a produção será destaque do canal do YouTube do Porta dos Fundos.

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    STF proíbe censura do Especial de Natal do Porta dos Fundos

    3 de novembro de 2020 /

    A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) definiu nesta terça (3/11), por unanimidade, que o “Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo”, deve permanecer no ar na Netflix. A obra de ficção humorística, que retrata Jesus como homossexual, foi alvo de críticas de conservadores e religiosos, que consideraram ofensiva a associação do cristianismo com a comunidade LGBTQIA+. O julgamento atual ocorreu a pedido da própria Netflix, em protesto contra a censura de seu especial. Em dezembro de 2019, a exibição do programa foi suspensa pela Justiça do Rio de Janeiro. Mas o programa acabou liberado por uma liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, então presidente da Corte. A legalidade da veiculação foi contestada pela Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, responsável pelo processo que resultou na censura carioca. A entidade alegou que o especial ofendeu a fé cristã e promoveu discurso de ódio contra a religião. Em parecer enviado ao STF antes do julgamento, a PGR (Procuradoria-Geral da República) apontou que o que houve no Rio foi uma tentativa de censura e defendeu a permanência do especial de Natal do Porta dos Fundos no ar. Em seus votos, os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski consideraram procedente a reclamação da Netflix e concluíram que não deve haver censura. Ao anunciar sua decisão, o relator e ministro Gilmar Mendes afirmou: “Ao analisar os presentes autos, concluo que a obra não incita violência contra grupos religiosos, mas constitui mera crítica, realizada por meio de sátira, a elementos caros ao cristianismo. Por mais questionável que possa vir a ser a qualidade desta produção artística, não identifico em seu conteúdo fundamento que justifique qualquer tipo de ingerência estatal”. Tanto Gilmar Mendes quanto o ministro Edson Fachin ressaltaram durante o julgamento que a Netflix agiu corretamente ao disponibilizar classificação indicativa de idade para o especial do Porta dos Fundos, assim como uma descrição para o conteúdo. O ministro relator destacou que os ofendidos pelo material podem simplesmente não assistir ao vídeo, sem que seja necessário restringir o acesso a ele de toda a sociedade. Cármen Lúcia concordou e disse que o especial não está exposto aos que não querem vê-lo. Lembrando que a sede do Porta dos Fundos no Rio de Janeiro foi vítima de ataque com bombas após o lançamento do especial, também foram citados casos como o da revista “Charlie Hebdo”, da França, que sofreu atentado após publicar charge ironizando Maomé. O autor confesso do atentado violento contra o Porta dos Fundos chegou a comemorar a decisão do desembargador carioca que mandou censurar o especial.

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    Justiça nega tentativa de censura evangélica de Lindinhas no Brasil

    26 de setembro de 2020 /

    O juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra rejeitou pedido feito pela organização evangélica Templo Planeta do Senhor para censurar o filme francês “Lindinhas” (Mignonnes), lançado na Netflix. Premiado no Festival de Sundance, “Lindinhas” ganhou repercussão entre os evangélicos brasileiros após deixar a ministra pastora Damares Alves “brava, Brasil”. Ela também tenta a censura do filme. “É interesse de todos nós botarmos freio” e “vamos tomar todas as medidas judiciais cabíveis”, chegou a afirmar sobre a produção. O motivo do protesto são “meninas em posições eróticas e com roupas de dançarinas adultas”, segundo a pastora que integra o governo Bolsonaro. “Quero deixar claro que não faremos concessões a nada que erotize ou normalize a pedofilia!”, ainda ameaçou. Na ação em que pede censura ao filme da diretora Maïmouna Doucouré, a organização Templo Planeta do Senhor ecoa o ataque da ministra para dizer que as meninas do filme têm um comportamento inadequado para sua idade, com “vestimentas sensuais, blusas curtas e calças apertadas”, concluindo que a Netflix promove um “prato cheio para a pedofilia”. Ao rejeitar o pedido de liminar, o juiz diz que a Netflix não violou a legislação e que o pedido de exclusão do filme é inconstitucional. “É uma forma indefensável de censura, pois pretendia a supressão da liberdade de informação e, sobretudo, da liberdade de educação familiar”. De acordo com o magistrado, os pais e responsáveis têm o direito de decidir quais conteúdos seus filhos podem assistir, a despeito dos interesses religiosos da entidade. A Templo Planeta do Senhor é a mesma organização evangélica que queria lucrar R$ 1 bilhão num processo contra a Netflix e o Porta dos Fundos, devido ao especial de Natal do grupo de humoristas, mas acabou punida com um prejuízo financeiro considerável. A ação chegou ao fim sem que a Netflix e o Porta dos Fundos fossem sequer notificados oficialmente, porque a juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Patrícia Conceição, não deu o direito da Justiça gratuita ao caso – ou seja, como o Templo Planeta do Senhor pedia R$ 1 bilhão, os custos do processo chegaram a R$ 82 mil. O templo tentou mudar o valor da indenização, mas foi impedido porque o caso já tinha avançado. Pensou em recorrer, mas aí o prejuízo seria em dobro, novamente em custos judiciais. Acabou desistindo do processo, mas ainda precisou pagar os custos. Assim como fez com “Lindinhas”, o processo anterior também pedia a retirada do programa do ar e tinha pouca chance de prosperar, pois em janeiro o Supremo Tribunal Federal já havia se manifestado de forma favorável à liberdade de expressão dos humoristas e contra qualquer tentativa de censura. Em contraste com a reação de Damares e outros evangélicos, o filme foi lançado sem provocar polêmicas na França em agosto. De fato, as autoridades de proteção infantil do governo francês acompanharam as filmagens durante a produção e aprovaram seu conteúdo integralmente. A reação negativa contra o filme só começou após um pôster equivocado da própria Netflix, que apresentava as meninas em trajes colantes, tentando fazer poses sensuais. A imagem, por sinal, é exatamente o que o filme critica. No momento em que ela aparece no contexto do filme, as meninas são vaiadas por mães que se horrorizam com a performance sexualizada delas num concurso de danças. Isto serve de despertar para a protagonista, uma pré-adolescente que até então confundia sexualização com rebelião diante da cultura de submissão feminina de sua família religiosa. O governo francês também defendeu o filme ao considerar que as críticas se baseiam numa série de imagens descontextualizadas e reducionistas. Afirma que as críticas imputam à diretora uma intenção que ela não teve e que vai “em total contradição com o que a obra propõe”. A Netflix também se pronunciou sobre as críticas conservadoras ao longa. “‘Lindinhas’ é uma crítica social à sexualização de crianças. É um filme premiado, com uma história poderosa sobre a pressão que jovens meninas sofrem das redes sociais e da sociedade em geral enquanto crescem — e encorajamos qualquer pessoa que se importa com este tema fundamental a assistir ao filme”, disse a plataforma.

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    Responsável pelo atentado contra Porta dos Fundos vira réu por tentativa de homicídio

    22 de setembro de 2020 /

    Eduardo Fauzi Richard Cerquise, o homem identificado como um dos responsáveis pelo atentado à bomba contra a sede da produtora Porta dos Fundos em dezembro do ano passado, vai responder por tentativa de homicídio. Ele se tornou réu nesta terça-feira (22/9), quando a 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ). Após fugir para o exterior, ele foi preso pela Interpol em Moscou, na Rússia, no começo de setembro e aguarda a extradição para o Brasil. A mesma decisão que tornou Fauzi réu também determinou sua prisão preventiva, de modo que ele desembarcará no aeroporto e irá diretamente para um presídio. Após ser identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um dos cinco homens que jogaram coquetéis molotov na sede da produtora, na véspera de Natal, o próprio suspeito assumiu a autoria do crime em postagens nas redes sociais. Em sua denúncia, o MP-RJ considera que, ao lançar os artefatos explosivos, Fauzi assumiu o risco de matar o vigilante que estava trabalhando na portaria do edifício. Como a porta de acesso ao edifício é de vidro, o vigilante podia ser visto pelo lado externo. Ainda segundo o Ministério Público, o vigilante só não morreu porque teve pronta reação, conseguindo controlar o incêndio causado e fugir do imóvel, apesar de a portaria ser pequena, com apenas uma saída. De acordo com a acusação, o delito tem o agravante de ter sido praticado por motivo fútil. O ataque aconteceu porque o grupo do qual Fauzi fazia parte não gostou do especial de fim de ano produzido pelo Porta dos Fundos para a Netflix, em que Jesus foi retratado como gay. Além do crime, os responsáveis pelo atentado divulgaram um vídeo de teor similar ao de organizações terroristas, usando máscaras, fazendo ameaças e incentivando o ódio contra os humoristas. Ao aceitar a denúncia, o juiz Alexandre Abrahão, da 3ª Vara Criminal do Rio, concluiu haver indícios de autoria, com base no relato da vítima e de testemunhas, assim como risco à garantia da ordem pública caso o acusado seja mantido em liberdade. Já a defesa do agora réu, em nota à imprensa, afirmou que Fauzi não arremessou qualquer artefato contra a produtora e diz que “recebeu com surpresa” a decisão judicial de aceitar a denúncia. “Soa absurdo que, mesmo havendo um laudo pericial extenso” e “vários estudos do Instituto de Criminalística da Polícia do RJ afirmando que não houve explosão e risco contra a vida de qualquer pessoa”, Fauzi seja julgado “como um homicida”. O escritório ROR Advocacia Criminal, que defende Fauzi, afirma ainda que “demonstrará a desnecessidade da decretação da prisão preventiva” e provará a inocência de seu cliente “de forma cristalina”. O MP espera que, para provar que não arremessou o conteúdo explosivo, o réu nomeie os comparsas responsáveis pelo ato criminoso, até agora não identificados.

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