Gabriel Luna será novo Exterminador do Futuro no cinema
O ator Gabriel Luna, que viveu o “Motoqueiro” Fantasma na série “Agents of SHIELD”, será o novo Exterminador do Futuro, no reboot da franquia produzido por James Cameron. O site Deadline afirma que ele viverá um dos robôs Terminators no sexto filme da franquia, mas não dá maiores detalhes. Curiosamente, o ator texano vai se juntar a outros latinos na produção: o mexicano Diego Boneta (“Rock of Ages”) e a colombiana Natalia Reyes (série “2091”). Além deles, também estão no elenco a atriz Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), anteriormente anunciada, e aos astros dos dois primeiros filmes, Linda Hamilton e Arnold Schwarzenegger, que voltarão a se encontrar após 28 anos. O filme também marca o regresso do cineasta James Cameron à franquia. Ele retorna como roteirista e produtor, após comandar os dois longa-metragens iniciais. A direção está a cargo de Tim Miller (“Deadpool”). E, após um pequeno adiamento, a estreia encontra-se marcada para 22 de novembro de 2019 nos Estados Unidos.
Diego Boneta entra no reboot de O Exterminador do Futuro
O ator mexicano Diego Boneta, que estrelou a série “Scream Queens” e o musical “Rock of Ages”, entrou no elenco do próximo filme da franquia “O Exterminador do Futuro”. Segundo o site The Hollywood Reporter, ele terá um papel fundamental no reboot do reboot da franquia. Ainda que detalhes estejam sendo mantidos em segredo no cofre da Cyberdyne, fontes ouvidas pela publicação afirmam que ele interpretará um personagem humano. Ele se junta à atriz Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), anteriormente anunciada, e aos astros dos dois primeiros filmes, Linda Hamilton e Arnold Schwarzenegger, que voltarão a se encontrar após 28 anos. O filme também marca o regresso do cineasta James Cameron à franquia. Ele retorna como roteirista e produtor, após comandar os dois longa-metragens iniciais. A direção está a cargo de Tim Miller (“Deadpool”). E, com um pequeno adiamento, a estreia encontra-se marcada para 22 de novembro de 2019 nos Estados Unidos.
Replicante de Blade Runner 2049 vai estrelar o novo Exterminador do Futuro
A atriz Mackenzie Davis, que viveu uma replicante sexy em “Blade Runner 2049”, vai participar de outra franquia sci-fi clássica. Ela foi confirmada no sexto “Exterminador do Futuro”, ainda sem título oficial. Há conflitos sobre quem ela irá interpretar. Embora alguns sites afirmem que se trata de uma nova Sarah Connor – protagonista dos dois primeiros filmes dirigidos por James Cameron e do recente reboot – as revistas Variety e The Hollywood Reporter apuraram versões contraditórias de seu papel. As fontes da Variety indicam que ela será uma das novas exterminadoras, enquanto a THR sugere uma militar humana. Nenhuma informação oficial foi divulgada. A nova continuação será a primeira produzida por Cameron desde “O Exterminador do Futuro 2” (1991) e chegará após uma tentativa frustrada de reboot da franquia – “O Exterminador do Futuro: Gênesis” (2015) – , que fracassou nas bilheterias. A participação de Cameron, que criou os personagens e a trama em 1984, representa uma reviravolta há muito aguardada pelos fãs e pelo próprio cineasta. Ele foi obrigado a ceder os direitos da franquia no acordo de seu divórcio com a atriz Linda Hamilton, estrela dos dois primeiros filmes, por isso não teve nada a ver com as sequências produzidas desde então. Mas um cláusula previa que os direitos reverteriam para o diretor após 20 anos. A data vai coincidir com o lançamento do próximo “Exterminador do Futuro”, previsto para 2019. O filme terá direção de Tim Miller, que estourou à frente de “Deadpool”, e roteiro final de Billy Ray (“Jogos Vorazes”), baseado em ideias do diretor e do produtor. Segundo a Variety, Mackenzie Davis sempre foi a atriz favorita de Miller para viver a personagem misteriosa, o que facilitou sua aprovação. Mas o THR afirma que ela não terá o papel principal. Isto caberá a outra atriz, ainda não escolhida. A equipe estaria realizando diversos testes em busca de uma latina, sem se contentar com nenhuma escolha até o momento. Esta atriz assinaria para estrelar uma nova trilogia. Também são esperados os retornos de Arnold Schwarzenneger, o Exterminador original, e Linda Hamilton, a Sarah Connor original. James Cameron chegou a afirmar anteriormente que o filme será uma continuação direta de “O Exterminador do Futuro 2” (1990). Além de participar de “Blade Runner 2049”, Davis também estrelou a série “Halt and Catch Fire” e o episódio de “Black Mirror” que venceu o Emmy 2017, além de integrar o elenco do filme “Perdido em Marte” (2015). Ela será vista a seguir na comédia “Tully”, de Jason Reitman (“Jovens Adultos”), que chega aos cinemas brasileiros em 25 de maio. O novo “Exterminador do Futuro” tem estreia marcada para julho de 2019.
Arnold Schwarzenegger se diz “em choque e muito triste” por denúncia de abuso de Eliza Dushku
Arnold Schwarzenegger, astro de “True Lies”, manifestou-se sobre a denúncia de abuso sexual sofrido pela atriz Eliza Dushku durante as filmagens do longa de 1994, quando ela tinha 12 anos. Ela acusa o coordenador de dublês Joel Kramer de se aproveitar de sua posição na equipe para levá-la para sua piscina em seu hotel e depois boliná-la em seu quarto. “Lembro-me de como ele me deitou na cama e me prendeu com seu corpo gigantesco, e começou a se esfregar em mim”, contou Eliza em seu Facebook. O ator se manifestou no Twitter ao responder uma mensagem de seu colega Tom Arnold. “Tom, você pode apostar que nós faríamos alguma coisa [se soubéssemos]. Eu estou em choque e muito triste por Eliza, mas eu também tenho orgulho dela por ter se transformado em um grande talento e uma mulher extraordinária. Ela é muito corajosa”. Eliza interpretou a filha do personagem de Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis em “True Lies”. Além de Schwarzenegger, também se manifestaram sobre o caso, a atriz Jamie Lee Curtis e o diretor James Cameron. E, depois da denúncia de Eliza, outras duas mulheres relataram abusos de Kramer nos anos 1980 e 1990. Kramer trabalhou como dublê de Schwarzenegger por mais de uma década, entre “Comando Para Matar” (1985) e “Batman e Robin” (1997). Diante da repercussão das denúncias, ele foi dispensado pela agência que cuidava de sua carreira, mas nega todas as acusações, as quais chama de “fabricadas”. “Com todas essas acusações, parece até que sou um monstro. Não preciso esconder nada”, declarou. Tom, you bet your ass all of us would have done something. I’m shocked and saddened for Eliza but I am also proud of her – beyond being a great talent and an amazing woman, she is so courageous. https://t.co/EJJbkdior2 — Arnold (@Schwarzenegger) 16 de janeiro de 2018
Jamie Lee Curtis diz que Eliza Dushku trouxe à tona o abuso de crianças em Hollywood
A atriz Jamie Lee Curtis, que interpretou a mãe da personagem de Eliza Dushku em “True Lies” (1994), revelou que a amiga tinha lhe contado sua história de abuso sexual “há alguns anos atrás” e que, apesar disso, continuava a ficar chocada e entristecida com o relato “até hoje”. Curtis escreveu um artigo para o site Huffington Post neste domingo (14/1), ponderando o novo horror que a denúncia de Dushku representava. “Todos começamos a despertar para o fato de que abusos terríveis, que agora viraram notícias diárias, aconteciam o tempo inteiro no passado”, ela apontou. “Estes relatos freqüentemente são acompanhados por contestações dos perpetradores de que, como adultas, as vítimas teriam consentido com os atos. Mas a história de Eliza agora nos desperta do nosso sono de negação para uma realidade nova e horrível. O abuso de crianças”. Dushku revelou ter sido abusada aos 12 anos de idade, durante as filmagens de “True Lies”, pelo coordenador de dublês Joel Kramer, num texto publicado em seu Facebook no sábado (13/1). “Lembro-me de como ele me deitou na cama e me prendeu com seu corpo gigantesco, e começou a se esfregar em mim”, escreveu a atriz, acrescentando ter se sentido ameaçada para não contar nada, chegando a sofrer um “acidente” durante as filmagens, depois que Kramer, responsável por sua segurança nas cenas de ação, descobriu que ela falou para sua agente. Lembrando do acidente, Curtis considerou que a história de Dushku era agravada pelo fato de o agressor acusado ser alguém que “estava literalmente encarregado de nossas vidas, nossa segurança”. Ela ainda aponta que “muitos de nós envolvidos em ‘True Lies’ somos pais. Jim, Arnold e eu. Pais de filhas. O que alegadamente aconteceu com Eliza, longe do nosso alcance, é uma coisa terrível, difícil de saber e de aceitar”. “A verdade nos libertará”, ela completa. “Espero que essa liberdade [de contar a verdade] traga uma nova capacidade para se denunciar abuso e, quando esse abuso ocorrer, gerar ações rápidas e consistentes, para que ninguém mais precise esperar 25 anos para que sua verdade seja ouvida”.
Testemunhas de Eliza Dushku acusam produtora de True Lies de saber dos abusos e não fazer nada
Duas pessoas próximas de Eliza Dushku na época dos abusos denunciados pela atriz, sua agente JoAnne Colonna e sua guardiã nas filmagens, Sue Booth-Forbes, confirmaram a veracidade da acusação contra o coordenador de dublês Joel Kramer durante a produção de “True Lies” (1994). Na época, a atriz tinha 12 anos. Num longo texto publicado em seu Facebook no sábado (13/1), a atriz relatou como foi abusada por Kramer. “Lembro-me de como ele me deitou na cama e me prendeu com seu corpo gigantesco, e começou a se esfregar em mim”, contou Eliza em seu Facebook. E de como se sentiu ameaçada para não falar nada, chegando a sofrer um “acidente” durante as filmagens, depois que o coordenador de dublês, responsável por sua segurança nas cenas de ação, descobriu que ela contou o abuso para sua agente. Colonna representava Dushku quando a jovem conseguiu o papel em “True Lies”, para viver a filha de Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis, e se apresentou como a “amiga adulta” que ela menciona em seu relato, a quem havia confiado seu “terrível segredo”. Ao saber da história, a agente peitou o coordenador de dublês e denunciou o caso à produção do filme. O resultado? Uma repreensão da produtora Rae Sanchini, responsável pelas filmagens, que teria lhe dito: “O que uma menina de 12 anos estava fazendo com a equipe tarde da noite?”. “Ninguém fez nada”, Colonna relatou. Sue Booth-Forbes também levou o caso a Sanchini e a denúncia “não chegou em lugar nenhum”. Ou melhor, como Dushku contou, rendeu um acidente muito suspeito logo em seguida, durante uma cena de ação sob controle de Kramer. “Eu fui com ela ao hospital e posso garantir que ela se feriu e fraturou as costelas. Certamente, existem registros médicos em algum lugar para provar isso”, afirmou, contrariando declaração de Kramer, que disse que ela reclamava de um “machucadinho”. Diante da repercussão da denúncia, Sanchini divulgou uma declaração em que nega qualquer conhecimento prévio do abuso – o que é contrariado pelas testemunhas de Eliza. “Fiquei chocada e entristecida por ler a história de Eliza sobre o abuso sexual que sofreu durante a filmagem de ‘True Lies’. Ela tem meu apoio total e simpatia”, disse Sanchini, acrescentando: “Eu quero declarar que, até ontem, eu não sabia de nenhum caso ou acusação de assédio sexual ou ataque contra Eliza. Se eu soubesse, teria tomado medidas imediatas e vigorosas”. JoAnne Colonna e Sue Booth-Forbes afirmam que procuraram a produtora para denunciar Kramer. Ela foi informada. E não tomou “medidas imediatas e vigorosas”. Na verdade, não tomou medida alguma. O diretor James Cameron, que comandou o filme, também veio à público neste domingo (14/1) afirmar que não sabia de nada e que teria agido “sem piedade” se soubesse do abuso. Sanchini trabalha nos filmes de Cameron desde “True Lies” – foi produtora de “Titanic” (1997) e consultora de “Avatar” (2009). Ela nunca mais contratou os serviços de Joel Kramer após o longa de 1994.
James Cameron aplaude coragem de Eliza Dushku e diz que agiria “sem piedade” se soubesse do abuso
O diretor James Cameron se manifestou após a denúncia de Eliza Dushku de que sofreu abuso sexual durante as filmagens de “True Lies”, clássico do cinema de ação. Ela interpretou a filha de Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis na produção de 1994 e acusa Joel Kramer, coordenador de dublês do filme. Na época, ela tinha 12 anos. Cameron disse que teria agido “sem piedade” se ele soubesse o que Eliza Dushku passou no set de seu filme. A afirmação foi feita durante o evento de imprensa semestral da TCA (Television Critics Association), em que Cameron apresentou seu projeto “Visionaries”, que contará a história da ficção científica. “Acabei de ouvir sobre isso, mas, obviamente, Eliza é muito corajosa por falar, e acho que todas as mulheres que estão denunciando querem um acerto de contas agora”. Expressando uma necessidade de mudança em todo o quadro, Cameron continuou: “Eu acho que isso tem sido endêmico em todos os sistemas humanos, e não apenas em Hollywood. A diferença é que Hollywood vitimou mulheres que eram desconhecidas há 10, 15, 20 anos atrás, mas hoje elas são famosas e conseguem ter uma voz mais alta quando se apresentam, então parabéns para elas por fazê-lo, e eu estou feliz que Eliza tenha feito isso. Mas é simplesmente doloroso o que aconteceu com ela”. Cameron lembra do homem que Dushku está acusando de molestá-la. “Eu conheço a outra parte, não tão bem, porque ele não trabalhou mais para mim desde então”, disse ele, “mas o fato de que isso estava acontecendo sob nossos narizes, e nós não sabíamos disso…” O diretor disse que não tinha ideia do que estava acontecendo porque ele sempre se distanciou de relacionamentos interpessoais nos sets, já que geralmente fica muito focado em seu processo criativo. “Os diretores são historicamente muito alheios às coisas interpessoais que estão acontecendo nos sets”, disse ele. “Se eu soubesse disso, não haveria piedade. Agora, especialmente que eu tenho filhas, realmente não teria tido piedade”. Claramente, Cameron sentiu-se perturbado a nível pessoal pelo testemunho de Eliza, apesar da esperança de que as coisas mudem em todas as indústrias. “Eu acho que este é um ótimo momento na história, infelizmente baseado em tragédias pessoais para tantas dessas mulheres. Isso não é um julgamento sobre Hollywood, isso não é um julgamento sobre os americanos, este é um julgamento sobre a raça humana. Esta merda vem acontecendo desde o primeiro dia…” “Espero que possamos criar uma nova prática na indústria para fazer o máximo que pudermos para mudar isso”, ele apontou. “É importante para todas as indústrias e, certamente, Hollywood, criar uma forma segura para que as pessoas possam denunciar qualquer um que possa ser um predador ou um agressor, e que isso seja encorajado e não haja vergonha por isso, haja consequências”.
Eliza Dushku revela ter sofrido abuso sexual nas filmagens de True Lies, quando tinha 12 anos
A atriz Eliza Dushku, estrela das séries clássicas “Buffy: A Caça-Vampiros” e “Dollhouse”, revelou ter sido abusada sexualmente nos anos 1990, enquanto filmava “True Lies”, do diretor James Cameron. Ela interpretou a filha de Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis na produção de 1994 e acusa Joel Kramer, coordenador de dublês do filme. Na época, ela tinha 12 anos. “Eu me lembro como Joel Kramer me fez sentir especial, como ele metodicamente construiu a minha confiança e a dos meus pais por meses; exatamente como ele me atraiu para o seu quarto de hotel ao prometer para os meus pais que me levaria para nadar na piscina com o restante do elenco. Lembro vividamente como ele metodicamente diminuiu as luzes; como ele deixou o ar-condicionado em uma temperatura congelante; como ele desapareceu no banheiro e depois voltou nu, usando apenas uma toalha de rosto na frente. Lembro-me de como ele me deitou na cama e me prendeu com seu corpo gigantesco, e começou a se esfregar em mim”, contou Eliza em seu Facebook. Além do relato, Eliza afirmou que sofreu um acidente no set de filmagem logo após uma integrante mais velha do elenco ter confrontado Kramer sobre o abuso. A atriz quebrou algumas costelas e passou uma noite no hospital. “Para deixar claro, Joel Kramer era o responsável pela minha segurança no filme, que na época foi um marco no cinema de ação. Diariamente, ele pendurava o meu corpo de 12 anos em fios. Minha vida estava literalmente em suas mãos: ele me erguia ao ar livre, em uma torre ou no topo de um prédio. Para quem deveria ser o meu protetor, ele era meu abusador”. Em entrevista ao site The Wrap, Kramer negou as acusações. “Uau, isso é novidade para mim. Eu nunca a abusei. Ela era uma garota doce. Todos nós cuidamos dela, então isso é surpreendente. Estou chocado. Não sei por que ela está dizendo isso. Nós a levamos para jantar e depois a levamos para nadar na piscina do nosso hotel”. “Eu gostava da Eliza. Agora ela pode acabar com a minha carreira”, completou Kramer. A atriz foi vista recentemente nas séries “Banshee” e “Bull”, e participou de um piloto recusado para coestrelar o remake da série clássica “The Saint” (O Santo).
Vídeo de bastidores destaca envolvimento de James Cameron na sci-fi Alita: Anjo de Combate
A Fox divulgou um vídeo curto de bastidores de “Alita: Anjo de Combate”, nova adaptação de mangá/anime com atores americanos. A prévia traz depoimentos do produtor James Cameron (“Avatar”) e do diretor Robert Rodriguez (“Sin City”), revelando detalhes sobre a gênese do projeto, e como “Avatar” mudou os planos originais para a produção. A prévia também repete cenas do trailer, chamando atenção por retratar a personagem-título por meio de animação computadorizada, diferenciando-a do elenco convencional por meio de uma aparência de olhos desproporcionalmente grandes. Os olhos grandes são a característica mais marcante dos personagens de mangás/animes. Mas a influência de Osamu Tezuka, considerado o “pai dos mangá” e criador de “Astro Boy”, foram personagens americanos – Tio Patinhas e Betty Boop. O sucesso de “Astro Boy” fez com que outros artistas o imitassem, até que o estilo se tornasse dominante nos desenhos japoneses. Mas, no caso do filme, os olhos grandes contrastam com o elenco majoritariamente ocidental. Após a reação negativa a “Ghost in the Shell”, causada pelo fato de Scarlett Johanson ser uma ciborgue de aparência ocidental, que costumava ser uma mulher japonesa antes do “upgrade”, será interessante observar como a nova apropriação cultural será encarada. Além disso, diversos personagens tiveram seus nomes americanizados para justificar o elenco embranquecido, como aconteceu com “Death Note” na Netflix. Nos quadrinhos, o cientista cibernético Dr Daisuke Ido resgata o corpo semidestruído de um robô de combate com formas femininas de um lixão. Após recuperá-la, ele descobre que, mesmo sem memórias, Alita demonstra ser uma expert em artes marciais, e passa treiná-la para virar uma caçadora de recompensas. Mas logo sua origem militar vêm à tona, atraindo seus antigos proprietários. Criada por Yukito Kishiro em 1990, a história de “Battle Angel Alita” (o título americano do mangá) chega aos cinemas com roteiro e produção do cineasta James Cameron, que escreveu a primeira versão da história na década passada e tinha planos para dirigir o filme, mas perdeu o ímpeto ao mergulhar na megalomania das sequências de “Avatar”. Assim, o longo passou para as mãos de Robert Rodriguez. Ele tratou de defender a sua cultura, escalando uma atriz latina, Rosa Salazar (“Maze Runner: Prova de Fogo”), no papel-título. O elenco também destaca Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”) como o agora chamado Dr. Dyson Ido, além de Mahershala Ali (série “Luke Cage”), Jackie Earl Haley (série “Preacher”), Ed Skrein (“Deadpool”), Casper Van Dien (“Tropas Estrelares”), Lana Condor (“X-Men: Apocalipse”), Jeff Fahey (“Planeta Terror”) e Keean Johnson (série “Nashville”). Com orçamento típico de filme de Cameron (entre US$ 175 e 200 milhões), a estreia está marcada para o dia 19 de julho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Alita: Trailer legendado da adaptação do mangá revela ciborgue de olhos grandes
A Fox divulgou o primeiro trailer legendado de “Alita: Anjo de Combate”, nova adaptação de mangá/anime com atores americanos. E o vídeo chama atenção justamente por retratar a personagem ciborgue por meio de animação computadorizada, diferenciando-a do elenco convencional por sua aparência de olhos desproporcionalmente grandes. Os olhos grandes são a característica mais marcante dos personagens de mangás/animes. Mas a influência de Osamu Tezuka, considerado o “pai dos mangá” e criador de “Astro Boy”, foram criações americanas – Tio Patinhas e Betty Boop. O sucesso de “Astro Boy” fez com que outros artistas o imitassem, até que o estilo se tornasse dominante nos desenhos japoneses. Mas, no caso do filme, os olhos grandes contrastam com o elenco majoritariamente ocidental. Após a reação negativa a “Ghost in the Shell”, causada pelo fato de Scarlett Johanson ser uma ciborgue de aparência ocidental, que costumava ser uma mulher japonesa antes do “upgrade”, será interessante observar como a nova apropriação cultural será encarada. Além disso, diversos personagens tiveram seus nomes americanizados para justificar o elenco embranquecido, como aconteceu com “Death Note” na Netflix. Nos quadrinhos, o cientista cibernético Dr Daisuke Ido resgata o corpo semidestruído de um robô de combate com formas femininas de um lixão. Após recuperá-la, ele descobre que, mesmo sem memórias, Alita demonstra ser uma expert em artes marciais, e passa treiná-la para virar uma caçadora de recompensas. Mas logo sua origem militar vêm à tona, atraindo seus antigos proprietários. Criada por Yukito Kishiro em 1990, a história de “Battle Angel Alita” (o título do mangá) chega aos cinemas com produção do cineasta James Cameron (“Avatar”). Ele próprio escreveu a primeira versão do roteiro na década passada. E tinha planos para dirigir o filme, mas perdeu o ímpeto ao mergulhar na megalomania das sequências de “Avatar”. Assim, o longo passou para as mãos de Robert Rodriguez (“Sin City”). Ele tratou de defender a sua cultura, escalando uma atriz latina, Rosa Salazar (“Maze Runner: Prova de Fogo”), no papel-título. O elenco também destaca Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”) como o agora chamado Dr. Dyson Ido, além de Mahershala Ali (série “Luke Cage”), Jackie Earl Haley (série “Preacher”), Ed Skrein (“Deadpool”), Casper Van Dien (“Tropas Estrelares”), Lana Condor (“X-Men: Apocalipse”), Jeff Fahey (“Planeta Terror”) e Keean Johnson (série “Nashville”). As filmagens têm financiamento do estúdio 20th Century Fox com orçamento típico de filme de Cameron (entre US$ 175 e 200 milhões) e a estreia está marcada para o dia 19 de julho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
James Cameron diz que quase bateu em Harvey Weinstein com o Oscar de Titanic
O diretor James Cameron contou que sua vitória no Oscar de 1998 quase virou pancadaria. Ele esteve prestes a bater no produtor Harvey Weinstein com uma das estatuetas conquistadas naquela noite por “Titanic”. A situação foi revelada por Cameron em uma entrevista à revista Vanity Fair. Segundo o cineasta, a discussão entre os dois aconteceu no intervalo da premiação, pouco antes do anúncio do filme vencedor, e foi interrompida pela música que marca o retorno dos comerciais, além do apelo de alguns colegas sentados ao redor. “Eu iria acertá-lo com meu Oscar”, garante o diretor. “Mas então a música que indica que devemos retornar aos nosso assentos começou a tocar e aqueles que estavam ao nosso redor ficaram me alertando, dizendo ‘aqui não, aqui não!’. Foi como se estivesse tudo bem se brigássemos no estacionamento da festa, mas não ali no salão, porque estaríamos ao vivo”. A briga foi motivada pela forma como a Miramax – empresa na época comandada por Weinstein – tratou o cineasta Guillermo del Toro na produção de “Mutação”. Cameron é amigo de longa data do diretor mexicano. “Harvey chegou até mim todo vaidoso, falando o quanto tinha sido maravilhoso para a carreira de Toro. Eu simplesmente falei a verdade, pontuando o ‘quão maravilhoso’ ele realmente tinha sido para o diretor, baseado no que eu próprio sabia. Isso acabou iniciando uma discussão”. Weinstein costumava ser considerado o pior produtor para se trabalhar em Hollywood, mas ao mesmo tempo também era o mais premiado. Ele só não ganhou mais agradecimentos que Stephen Spielberg na história das premiações do Oscar, mas superou Deus no quesito. Ao todo, suas produções tiveram 303 indicações ao Oscar e resultaram em 75 estatuetas. Seu nome também deve ser bastante pronunciado no Oscar 2018, mas por outros motivos, após décadas de abusos sexuais do produtor virem à tona. Por sinal, Weinstein não poderá participar da cerimônia, pois foi expulso da Academia. Os organizadores do Oscar anunciaram sua exclusão da organização por meio de um comunicado, afirmando que ele “não merece respeito de seus colegas”. Saiba mais sobre o escândalo aqui.
Giovanni Ribisi vai retomar seu papel nas continuações de Avatar
O ator Giovanni Ribisi (série “Sneaky Pete”) foi confirmado nas sequências da franquia “Avatar” de James Cameron. Ribisi irá retomar seu papel de Parker Selfridge, o principal administrador da RSA, a empresa responsável pela colônia humana no filme de 2009. Com a confirmação, faltam apenas Michelle Rodriguez, Wes Studi e Laz Alonso para a reunião completa do elenco original. Os demais atores que já tiveram seus retornos anunciados são Zoe Saldana, Sam Worthington, Sigourney Weaver, Stephen Lang, CCH Pounder, Joel David Moore e Matt Gerald. Além deles, o elenco terá Kate Winslet (“A Série Divergente: Insurgente”), Oona Chaplin (neta do mestre do cinema mudo Charles Chaplin e intérprete da mulher de Robb Stark na série “Game of Thrones”), Cliff Curtis (o Travis da série “Fear the Walking Dead”) e diversos atores-miris como novos personagens. Após anos de desenvolvimento, a franquia terá mais quatro filmes, com a expectativa de todos os filmes serão gravados ao mesmo tempo – assim como aconteceu com “O Hobbit”. Segundo o site Deadline, o orçamento estimado para a realização dos quatro longas é de US$ 1 bilhão, o mais alto da história. “Avatar 2” vai estrear em dezembro de 2020, seguida por “Avatar 3” em dezembro de 2021. Com um curioso hiato de três anos, “Avatar 4” só será visto em dezembro de 2024 e a última parte da franquia, “Avatar 5”, em dezembro de 2025.







