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    Continuações de Animais Fantásticos e Onde Habitam vão cobrir duas décadas de aventuras

    22 de novembro de 2016 /

    A escritora J.K. Rowling divulgou uma informação importante sobre a franquia iniciada por “Animais Fantásticos e Onde Habitam”. Durante uma sessão de perguntas e respostas no Twitter, a autora e roteirista do filme contou que a trama vai se estender por duas décadas. “A nossa história começa em 1926 e termina em 1945. É apenas muito grande para caber em somente um filme!”, ela contou. Os fãs de “Harry Potter” já fizeram as contas. Caso você não se lembre, o ano de 1945 marca exatamente a data em que o vilão Grindelwald (que será interprado por Johnny Depp) é capturado por Dumbledore, conforme relatam os livros de Potter. “Animais Fantásticos e Onde Habitam” estreou em 1º lugar nos cinemas dos EUA, Brasil e basicamente do mundo inteiro, e a Warner pretende realizar mais quatro sequências da produção.

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    Chloë Grace Moretz vai estrelar filme sobre cura gay

    19 de novembro de 2016 /

    A atriz Chloë Grace Moretz entrou no elenco de “The Miseducation of Cameron Post”, filme que deve dar muito o que falar. Segundo o site da revista Variety, ela vai interpretar a personagem do título, uma garota forçada a entrar numa clínica de reabilitação especializada em “curar” homossexuais. A trama é baseada no romance homônimo de Emily Danforth e se passa em 1993, quando este tipo de prática ainda não tinha ganhado proporções de escândalo. Na trama, a jovem é internada pela tia ultraconservadora após ser vista se relacionando com a rainha do baile de formatura de sua escola. O elenco também incluirá Sasha Lane (atriz-revelação do drama indie “American Honey”), Jennifer Ehle (“Cinquenta Tons de Cinza”), John Gallagher Jr. (“Rua Cloverfiled, 10”) e Forrest Goodluck (“O Regresso”). O filme tem direção e roteiro de Desiree Akhavan, que antes fez “Appropriate Behavior” (indicado ao Independent Spirit Awards de 2014), sobre a dificuldade de ser uma iraniana bissexual. ] “The Miseducation of Cameron Post” ainda não tem previsão de estreia.

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  • Filme

    Animais Fantásticos e Onde Habitam: Eddie Redmayne revela como serão os próximos títulos da franquia

    18 de novembro de 2016 /

    Os próximos filmes da franquia “Animais Fantásticos e Onde Habitam” não deverão se chamar “Animais Fantásticos e Onde Habitam 2”, “3”, etc. Segundo o ator Eddie Redmayne, intérprete do protagonista Newt Scamander, os títulos serão mais elaborados. “Fiz essa pergunta a David Yates [o diretor] e David Heyman [o produtor] ontem mesmo e eles disseram que ‘Animais Fantásticos e’ será mantido, mas mudará sempre a parte final”, ele revelou, durante uma rodada de entrevistas coletivas. Sendo assim, a franquia seguirá o mesmo padrão da franquia “Harry Potter”. A roteirista J.K. Rowling anunciou que pretende transformar “Animais Fantásticos e Onde Habitam” numa franquia de cinco filmes. Ela já entregou o roteiro da segunda aventura, que levará os personagens para o Reino Unido e Paris, mostrará o jovem Dumbledore em guerra contra Grindelwald (Johnny Depp) e será novamente comandado por David Yates, que planeja filmar todos os cinco longa-metragens. A estreia do segundo filme está marcada para 2018.

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    Animais Fantásticos e Onde Habitam: David Yates vai dirigir todos os cinco filmes da franquia

    13 de novembro de 2016 /

    Depois de dirigir quatro filmes da franquia “Harry Potter”, o cineasta David Yates confirmou que fechou contrato para dirigir os cinco longas que estendem a saga a partir de “Animais Fantásticos e Onde Habitam”. “Eu amo fazer os filmes e tenho uma grande equipe. É igual a uma família”, declarou Yates, ao dar a notícia à revista Variety. Segundo o diretor, “Animais Fantásticos e Onde Habitam” possui uma atmosfera diferente de “Harry Potter”, muito mais assustadora, semelhante a um sonho. Os méritos seriam da escritora J.K Rowling, criadora de “Harry Potter”, que estreia como roteirista de cinema na nova produção. “O que ela faz é muito interessante: ela nunca se repete”, elogiou o diretor. Embora “Animais Fantásticos e Onde Habitam” ainda não tenha estreado, ele já está trabalhando na pré-produção de sua continuação, que será ambientada em Paris, na França, e Watford, na Inglaterra. A produção vai incluir uma versão jovem de Albus Dumbledore e abordar o fato de o personagem ser gay, num provável envolvimento com o personagem de Johnny Depp, o vilão Gellert Grindelwald (ou Gerardo Grindelwald, na tradução dos livros). “Animais Fantásticos e Onde Habitam” estreia nesta quinta-feira (17/11). E a Warner deve ter projeções espetaculares – ou muita confiança – para garantir a franquia antes de ver os resultados da bilheteria.

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    Animais Fantásticos e Onde Habitam: Continuação abordará homossexualidade de Dumbledore

    10 de novembro de 2016 /

    “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, novo filme do universo de “Harry Potter”, ainda não estreou, mas sua equipe criativa não para de falar da sequência. Depois de adiantar que a versão jovem de Dumbledore estará no próximo filme, J.K. Rowling, autora dos livros, insinuou que pretende explorar a sexualidade do futuro diretor de Hogwarts. Embora sua homossexualidade não fosse discutida nos livros e filmes, Rowling revelou, num evento de fãs em 2007, que Dumbledore era gay. E ao ser questionada se isso seria abordado em “Animais Fantásticos 2”, a escritora saiu pela tangente. “É uma história com cinco partes, então obviamente há muito para desenvolver”, ela afirmou, segundo o site da revista Variety, referindo-se a seu plano de lançar uma franquia de cinco filmes. “Vocês vão ver um Dumbledore mais jovem, e um jovem bem problemático, porque ele sempre foi muito inteligente, mas nem sempre foi o bruxo que conhecemos. Vamos ver o que acho que foi um período crucial de formação na vida dele”, explicou. “Em relação à sexualidade dele, esperem e verão”, concluiu. Quando a autora revelou a homossexualidade de Dumbledore, foi bem mais direta, contando na ocasião que ele havia sido apaixonado por Gellert Grindelwald, um bruxo das trevas que foi seu amigo na juventude. Infelizmente, os dois tomaram caminhos opostos e Dumbledore precisou enfrentar Grindewald em um duelo lendário. Na nova franquia, o bruxo das trevas será interpretado por Johnny Depp. “Animais Fantásticos e Onde Habitam” é a estreia de Rowling como roteirista e acompanha Newt Scamander (Eddie Redmayne), um especialista inglês em criaturas mágicas que chega a Nova York depois de uma exploração pelo mundo, mas a fuga de alguns de seus animais causa o caos na cidade. A direção é de David Yates, que comandou os quatro últimos filmes de Harry Potter, e a estreia está marcada para quinta-feira (17/11).

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    Gotham: Fotos, cena e vídeo de bastidores destacam o ciúmes do Pinguim pelo Charada

    29 de outubro de 2016 /

    A rede americana Fox divulgou fotos, um vídeo de bastidores e uma cena de “Red Queen”, próximo episódio da série “Gotham”, que destacam o relacionamento de Oswald Cobblepot, o Pinguim, com Edward Nygma, o Charada. O vídeo, inclusive, traz os intérpretes dos dois vilões, Robin Lord Taylor e Cory Michael Smith, para discutir abertamente essa curiosa atração, que nunca existiu nos quadrinhos, mas está se revelando bastante popular entre os fãs da série. “Oswald e Ed estão sendo shippados, como os meninos dizem hoje em dia”, chega a comentar Taylor. Um detalhe que chama atenção no material é o ciúmes do Pinguim, quando Nygma começa a se encontrar com uma nova personagem, Isabella, vivida por Chelsea Spack. A atriz é a mesma intérprete de Kristen Kringle, a paixão do vilão no começo da série. Vale lembrar que foi justamente o ciúmes de Kringle que despertou o lado psicótico do até então inofensivo nerd Ed Nygma, dando início a sua coleção de cadáveres. Sétimo episódio da 3ª temporada de “Gotham”, “Red Queen” vai ao ar nos EUA na segunda-feira (31/10). No Brasil, a série é exibida no canal pago Warner.

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    Gotham: Série surpreende ao mostrar Pinguim apaixonado pelo Charada

    26 de outubro de 2016 /

    Santa reviravolta. O último episódio da série “Gotham”, exibido na noite de segunda-feira (24/10) nos EUA, surpreendeu os fãs de Batman ao revelar um romance homossexual que nunca existiu dos quadrinhos. Dois dos vilões mais conhecidos da DC Comics estariam se apaixonando. Depois de Edward Nygma, que nos gibis é mais conhecido como Charada, dizer que faria tudo por Oswald Cobblepot, o Pinguim, no episódio anterior (intitulado, justamente, “Anything for You”), o novo Prefeito de Gotham City também admitiu estar apaixonado por seu melhor amigo. Logo nos minutos iniciais do capítulo “Follow the White Rabbit”, Oswald resolveu que irá confessar seus sentimentos por Edward. “Eu encontrei alguém, mas amar apenas de um lado não é uma coisa boa. Eu vou confessar para Ed o que sinto por ele”, disse Oswald. Mas será que Nygma vai corresponder? Aparentemente não, já que a sinopse do próximo episódio, “Red Queen”, diz que o Pinguim terá dificuldades de aceitar o novo relacionamento de Nygma. Vale lembrar, ainda, que o futuro Charada tem sido retratado como heterossexual desde o começo da série. Como consolo, pela ousadia demonstrada até aqui, “Gotham” já foi mais longe que qualquer outra produção – filmes, inclusive – ao abordar o universo do Batman. Se bem que até hoje há quem garanta que Dupla Dinâmica dos anos 1960 nem se esforçava muito para enganar ninguém. Na série, Edward Nygma é vivido por Cory Michael Smith e Oswald Cobblepot por Robin Lord Taylor. O próximo episódio de “Gotham” vai ao ar no dia 31 de outubro no canal americano Fox. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner.

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    Eyewitness: Cinco vídeos exploram os personagens da série criminal da diretora de Crepúsculo

    7 de outubro de 2016 /

    O canal pago americano USA divulgou cinco vídeos de bastidores de sua nova série “Eyewitness”, que destaca cada um dos atores centrais e a cineasta Catherine Hardwicke (“Crepúsculo”), responsável pela direção dos dois primeiros episódios, além de produzir a atração. Apesar da trama ser um suspense criminal, os depoimentos destacam os relacionamentos dos personagens, especialmente o par de garotos que dá título à produção. “Eyewitness” é remake da série policial norueguesa “Øyevitne”, e como bom noir nórdico explora um crime horrendo que ocorreu numa pequena comunidade. Na trama, o assassino fará todo o possível para escapar da justiça, inclusive silenciar as testemunhas e tentar enganar a xerife, conduzindo-a a pistas falsas num sinistro jogo de gato-e-rato. Para complicar, as testemunhas são dois adolescentes que não querem que ninguém saiba que estavam juntos, no lugar e na hora errada, devido à natureza de seu relacionamento homossexual. A adaptação americana está a cargo de Adi Hasak (criador de “Shades of Blue”) e o elenco inclui Tyler Young (da série teen espanhola “The Avatars”), James Paxton (filho do ator Bill Paxton), Julianne Nicholson (série “Masters of Sex”), Gil Bellows (minissérie “11.22.63”) e Warren Christie (série “Alphas”). “Eyewitness” estreia no dia 16 outubro nos EUA.

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    Eyewitness: Adolescentes testemunham assassinato no trailer da série da diretora de Crepúsculo

    11 de setembro de 2016 /

    O canal pago americano USA divulgou o segundo trailer de sua nova série “Eyewitness”, que teve o piloto dirigido pela cineasta Catherine Hardwicke (“Crepúsculo”). Após o primeiro vídeo focar mais na investigação criminal da trama, desta vez a prévia destaca os personagens do título, as testemunhas do crime, e o conflito moral que os aflige. Neste sentido, aproxima-se mais da produção original que a inspirou. “Eyewitness” é remake da série policial norueguesa “Øyevitne”, e como bom noir nórdico explora um crime horrendo que ocorreu numa pequena comunidade. Na trama, o assassino fará todo o possível para escapar da justiça, inclusive silenciar as testemunhas e tentar enganar a xerife, conduzindo-a a pistas falsas num sinistro jogo de gato-e-rato. Para complicar, as testemunhas são dois adolescentes que não querem que ninguém saiba que estavam juntos, no lugar e na hora errada, devido à natureza de seu relacionamento homossexual. A adaptação americana está a cargo de Adi Hasak (criador de “Shades of Blue”) e o elenco inclui Tyler Young (da série teen espanhola “The Avatars”), James Paxton (filho do ator Bill Paxton), Julianne Nicholson (série “Masters of Sex”), Gil Bellows (minissérie “11.22.63”) e Warren Christie (série “Alphas”). “Eyewitness” estreia no dia 16 outubro nos EUA.

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    Arthur Hiller (1923 – 2016)

    17 de agosto de 2016 /

    Morreu o cineasta Arthur Hiller, que em sua longa carreira foi capaz de levar o público às lágrimas, com “Love Story – Uma História de Amor” (1970), e ao riso farto, com muitas e muitas comédias. Ele também presidiu a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nos anos 1990, e veio a falecer nesta quarta-feira (17/8) de causas naturais aos 92 anos de idade. Nascido em 22 de novembro de 1923, em Edmonton, no Canadá, Hiller começou sua carreira de diretor com “Se a Mocidade Soubesse” (1957), um drama romântico moralista, sobre jovens de diferentes classes sociais que querem se casar após o primeiro encontro, estrelado pelo então adolescente Dean Stockwell. E, durante seus primeiros anos na profissão, alternou sua produção cinematográfica com a direção de múltiplos episódios de séries clássicas, como “Alfred Hitchcock Apresenta”, “Os Detetives”, “Cidade Nua”, “Rota 66”, “O Homem do Rifle”, “Gunsmoke”, “Perry Mason” e “A Família Addams”. A situação só foi mudar a partir do sucesso de suas primeiras comédias românticas, “Simpático, Rico e Feliz” (1963) e “Não Podes Comprar Meu Amor” (1964), ambas estreladas por James Garner. Após repetir as boas bilheterias com “A Deliciosa Viuvinha” (1965), com Warren Beatty, e “Os Prazeres de Penélope” (1966), com Natalie Wood, ele passou a se dedicar exclusivamente ao cinema. Hiller se especializou em comédias sobre casais atrapalhados, atingindo o auge com “Forasteiros em Nova York” (1970), escrito por Neil Simon, em que a mudança de Jack Lemmon e Sandy Dennis para Nova York dá hilariamente errada, mas também soube demonstrar desenvoltura em outros gêneros, enchendo de ação o clássico de guerra “Tobruk” (1967), com Rock Hudson e George Peppard, e, claro, fazendo chover lágrimas com “Love Story” (1970). “Love Story” foi um fenômeno digno de “Titanic” (1997), com filas, cinemas lotados e muito choro. A história do casal apaixonado, vivido por Ali MacGraw e Ryan O’Neal, é considerada uma das mais românticas do cinema (entrou no Top 10 do American Film Institute), mas também uma das mais trágicas. Opostos em tudo, O’Neal vivia Oliver, um estudante atlético e rico de Direito, enquanto MacGraw era Jenny, uma estudante de Música pobre. Os dois se conhecem na faculdade e conseguem ver, além das diferenças óbvias, tudo o que tinham em comum para compartilhar. Mas o casamento não é bem visto pela família rica do noivo, que corta Oliver de sua herança, deixando o casal desamparado quando ele descobre que Jenny tem uma doença terminal – leuquemia. A popularidade do filme também rendeu reconhecimento a Hiller, que foi indicado ao Oscar de Melhor Direção. Mas ele não quis se envolver com o projeto da continuação, “A História de Oliver” (1978). Em vez disso, preferiu rir das histórias de doença em sua obra seguinte, “Hospital” (1971), que lhe rendeu o Prêmio Especial do Juri no Festival de Berlim. A comédia acabou vencendo o Oscar de Melhor Roteiro, escrito por Paddy Chayefsky, considerado um dos melhores roteiristas de Hollywood, com quem o diretor já tinha trabalhado no começo da carreira, em “Não Podes Comprar Meu Amor”. A melhor fase de sua carreira também contou com “Hotel das Ilusões” (1971), seu segundo longa escrito pelo dramaturgo Neil Simon, “O Homem de la Mancha” (1972), versão musical de “Dom Quixote”, com Peter O’Toole e Sofia Loren, e o polêmico drama “Um Homem na Caixa de Vidro” (1975), sobre um nazista procurado que se disfarça de judeu rico em Nova York – que rendeu indicação ao Oscar de Melhor Ator para o austríaco Maximilian Schell. Mas apesar dos desvios, comédias continuaram a ser seu gênero preferido. Ele chegou, por sinal, a lançar uma das mais bem-sucedidas duplas cômicas de Hollywood, juntando Gene Wilder e Richard Pryor em “O Expresso de Chicago” (1976). O cineasta voltou a dirigir a dupla em outro grande sucesso, a comédia “Cegos, Surdos e Loucos” (1989), e perfilou um verdadeiro “quem é quem” do humor em filmes como “Um Casamento de Alto Risco” (1979), com Peter Falk e Alan Arkin, “Uma Comédia Romântica” (1983), com Dudley Moore, “Rapaz Solitário” (1984), com Steve Martin, “Que Sorte Danada…” (1987), com Bette Midler, e “Milionário num Instante” (1990), com Jim Belushi. Hiller, que também dirigiu cinebiografias (“Frenesi de Glória”, em 1976, e “Ânsia de Viver”, em 1992) e até um filme de horror (“Terrores da Noite”, em 1979), deixou muitas marcas no cinema, inclusive em produções nem tão famosas. Exemplo disso é “Fazendo Amor” (1982), um dos primeiros filmes a mostrar de forma positiva um gay que sai do armário e termina seu casamento para procurar encontrar o amor com outros homens. Após dominar as bilheterias das décadas de 1970 e 1980, o diretor conheceu seus primeiros fracassos comerciais nos anos 1990. O período coincidiu com seu envolvimento com a organização sindical da indústria. Ele presidiu o Sindicato dos Diretores de 1989 a 1993 e a Academia de 1993 a 1997. E não foram poucos fracassos, a ponto de fazê-lo desistir de filmar. A situação tornou-se até tragicômica por conta de “Hollywood – Muito Além das Câmeras” (1997), longa sobre os bastidores de um filme ruim, que explorava a conhecida prática de Hollywood de creditar ao pseudônimo Alan Smithee qualquer filme renegado por seu diretor. Pois Hiller renegou o trabalho, escrito pelo infame Joe Eszterhas (“Showgirls”), que virou metalinguisticamente a última obra de Alan Smithee no cinema – depois disso, o Sindicato dos Diretores proibiu que a prática fosse mantida. Ele ganhou um prêmio humanitário da Academia em 2002, em reconhecimento a seu trabalho junto à indústria cinematográfica, e a volta à cerimônia do Oscar o animou a interromper sua já evidente aposentadoria para filmar um último longa-metragem, nove anos após seu último fracasso. Estrelado pelo roqueiro Jon Bon Jovi, “Pucked” (2006), infelizmente, não pôde ser creditado a Alan Smithee. Hiller teve uma vida longa e discreta, estrelando sua própria love story por 68 anos com a mesma mulher, Gwen Hiller, com quem teve dois filhos. Ela faleceu em junho. Ele morreu dois meses depois.

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    Eyewitness: Remake de série norueguesa ganha trailer centrado em investigação criminal

    17 de agosto de 2016 /

    O canal pago americano USA divulgou o primeiro comercial de sua nova série, “Eyewitness”, que teve seu piloto dirigido pela cineasta Catherine Hardwicke (“Crepúsculo”). O clima frio e sombrio remete à inspiração original, já que a produção é remake da série policial norueguesa “Øyevitne”, e como bom noir nórdico explora um crime horrendo que ocorreu numa pequena comunidade. A prévia destaca o trabalho de investigação da xerife local, vivida por Julianne Nicholson (série “Masters of Sex”), que tenta convencer uma testemunha a contar o que houve. Na trama, o assassino fará todo o possível para escapar da justiça, inclusive silenciar as testemunhas e tentar enganar a xerife, conduzindo-a a pistas falsas num sinistro jogo de gato-e-rato. Para complicar, as testemunhas são dois adolescentes que não querem que ninguém saiba que estavam juntos, no lugar e na hora errada, devido à natureza de seu relacionamento homossexual. A adaptação americana está a cargo de Adi Hasak (criador de “Shades of Blue”) e o elenco inclui Tyler Young (da série teen espanhola “The Avatars”), James Paxton (filho do ator Bill Paxton), Gil Bellows (minissérie “11.22.63”) e Warren Christie (série “Alphas”). “Eyewitness” estreia no dia 16 outubro nos EUA.

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    De Longe Te Observo confirma bom momento do cinema latino-americano

    3 de agosto de 2016 /

    O venezuelano “De Longe Te Observo”, primeiro longa de Lorenzo Vigas, foi o vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza e chegou a ser exibido na 39ª. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo com seu título original, “Desde Allá”. O filme navega num universo em que a homossexualidade como desejo traz à tona uma série de questões e constrói uma narrativa complexa, muito forte, que surpreende. Tem uma estrutura consistente, que inclui a realidade social dos meninos de rua, mexe e brinca com preconceitos estabelecidos. E envereda por uma trama que tem elementos policiais e suspense. Faz tudo isso de forma bem concatenada. A narrativa se centra no relacionamento entre Armando (Alfredo Castro), um homem que paga para que jovens fiquem nus para ele se masturbar sem tocá-los, e Elder (Luís Silva), adolescente em situação de rua, que lidera uma gangue juvenil. A relação se dá por meio do dinheiro, mas se estabelece de forma complicada, trazendo muitos elementos. O dinheiro aparece como roubo, meio de agressão, chantagem, afeto ou solidariedade. Traz mistérios que envolvem o passado de Armando e o pai dele, que entrarão nessa relação, vinculando dois personagens que, a rigor, só estariam em contato em função de interesses imediatos e fugazes. Assim como o personagem Armando, a câmera observa as situações, passeia pela vida deles e de seus encontros, dá tempo para que entendamos o contexto e as variáveis que os envolvem, mantendo um clima seco, duro e algo misterioso. O que está para ser revelado nunca sabemos muito bem o que é, do que se trata realmente. A trama conta especialmente com os dois protagonistas em ótima atuação, sutil e contida, que ajudam a prender a nossa atenção para o que vai se desenrolar em camadas sucessivas. A história original que serviu de base para o roteiro do diretor é do escritor e roteirista mexicano Guillermo Arriaga, de trabalhos como “Babel” e “Amores Brutos”. O filme é coproduzido pelo México. E resultada num belo trabalho do cinema venezuelano, que confirma a observação de um grande momento criativo para a sétima arte na América Latina.

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