Alec Baldwin ataca série documental da HBO em defesa de Woody Allen
O ator Alec Baldwin resolveu defender Woody Allen nas redes sociais, no momento em que o cineasta é alvo de ataques semanais de uma série documental da HBO. O ator gravou um vídeo de 14 minutos em que criticou a cultura do cancelamento e lembrou que Allen foi inocentado do crime do qual é acusado. “Vi algumas pessoas me atacando por defender pessoas que foram acusadas de crimes… Bem, eu não estou defendendo alguém que é culpado de algo. Estou escolhendo defender alguém que não foi provado que ser culpado de algo”, ele disse. Allen foi acusado de ter cometido abuso sexual contra a filha adotiva Dylan Farrow nos anos 1990, quando ela tinha sete anos. O documentário “Allen vs Farrow” se centra na denúncia deste crime, estendida por quatro episódios semanais. Na época, duas investigações diferentes o consideraram inocente, sugerindo que Dylan teria sofrido lavagem cerebral da mãe, Mia Farrow. A série oferece outra visão da história, ao mesmo tempo em que apresenta um vídeo gravado por Mia, em que Dylan recita as acusações aos sete anos. Baldwin criticou o trabalho feito pelos documentaristas em sua conta do Twitter, ironizando: “Quem precisa de tribunais quando podemos ter julgamento pela mídia?”. “Não me importa quantos documentários de merda que você faz, você tem que provar isso em um tribunal. Se fosse provado, além de qualquer dúvida razoável, que essa pessoa era culpada, eu certamente mudaria de opinião e até mesmo pediria desculpas às vítimas”. Por fim, o ator concluiu o assunto dizendo: “Eu sou totalmente a favor de leis rígidas sobre pessoas que assediam ou abusam sexualmente, mas o crime tem que ser provado.” Não é a primeira vez que Baldwin defende Allen de ataques relacionados ao caso. Quando Dylan retomou as acusações em 2017, aproveitando-se do movimento #MeToo para lançar uma bem-sucedida campanha de cancelamento contra o diretor, ele tomou as dores do cineasta nova-iorquino. “Woody Allen foi investigado por dois estados e nenhuma acusação foi formalizada. A renúncia a ele e ao seu trabalho, sem dúvida, serve a algum propósito. Mas é injusto e triste pra mim. Eu trabalhei com ele três vezes e foi um dos privilégios da minha carreira”, disse Baldwin na ocasião. Para defender Allen, ele também já atacou Dylan Farrow, antes mesmo de saber que ela dispõe de um vídeo para repetir e manter suas acusações sempre iguais. Em janeiro de 2018, duas semanas após o twitter original em defesa de Allen, o ator escreveu: “Uma das armas mais eficientes que Dylan Farrow tem em seu arsenal é a ‘persistência da emoção’. Como Mayella em ‘O Sol É Para Todos’, suas lágrimas e apelos são feitos para constranger você a acreditar na história dela. Mas eu preciso mais do que isso antes de destruir alguém, independentemente da sua fama. Preciso de muito mais. Dizer que Dylan Farrow está falando a verdade é dizer que Moses Farrow [irmão dela] está mentindo. Qual dos filhos de Mia herdou o gene da honestidade, e qual não?” Moses Farrow, único filho adotivo com idade suficiente para dar uma testemunho crível dos fatos, jura que o abuso nunca aconteceu e que Mia Farrow, sua mãe adotiva, ensaiou os filhos para mentirem sobre Allen. Alec Baldwin estrelou os filmes “Alice” (1990), “Para Roma, com Amor” (2012) e “Blue Jasmine” (2013), dirigidos por Woody Allen.
Critics Choice 2021 consolida trajetória premiada de Nomadland
“Nomadland” somou mais uma vitória em seu currículo rumo ao Oscar 2021. Vencedor dos festivais de Veneza, de Toronto, do Globo de Ouro e, na noite de domingo (7/3), do Critics Choice Awards 2021, a obra de Chloé Zhao é o filme a ser batido na temporada de premiações. Suas conquistas como Melhor Filme, Direção, Roteiro Adaptado e Fotografia no evento da crítica americana, porém, foram saudadas com discursos agridoces, dedicados ao mixador de som Michael Wolf Snyder, que se suicidou na semana passada, aos 35 anos. Além de confirmar o favoritismo de “Nomadland”, o Critics Choice valorizou “Bela Vingança”, uma boa surpresa entre os prêmios principais, com os troféus de Melhor Atriz para Carey Mulligan e Melhor Roteiro Original para a cineasta Emerald Fennell. Também reforçou a condição de imbatíveis do falecido Chadwick Boseman, Melhor Ator por “A Voz Suprema do Blues”, e Daniel Kaluuya, Melhor Ator Coadjvuante por “Judas e o Messias Negro”. Já a escolha de Melhor Atriz Coadjuvante ficou com Maria Bakalova, de “Borat: Fita de Cinema Seguinte”. Nas categorias televisivas, “O Gambito da Rainha” liderou entre as minisséries, “The Crown” sobrou entre as séries de drama, mas a categoria de comédia subverteu as expectativas criadas por “Schitt’s Creek”, que, apesar de levar dois troféus de atuação, ficou atrás dos três de “Ted Lasso”, inclusive o de Melhor Série de Comédia. Entre os produtores, a Netflix liderou em número de prêmios, com 14 vitórias no total, seguida à muita distância por Amazon Studios e Searchlight Pictures, ambos com quatro troféus. Graças a “Ted Lasso”, a Apple TV+ ficou à frente até da HBO, com três troféus contra dois do canal pago (por “Lovecraft Country” e “The Undoing”). Ao final, o Critics Choice 2021 teve convergências e divergências com o controvertido Globo de Ouro, mas para deixar bem claras as diferenças entre os dois eventos, a certa altura o apresentador Taye Diggs tratou de lembrar que o Critics Choice é o prêmio de maior representatividade da crítica, contando com cerca de 400 eleitores de todas as etnias. A frase foi um tapa de luva de pelica no prêmio rival, escolhido por cerca de 80 eleitores, nenhum deles negro. Veja abaixo a lista completa dos vencedores. CINEMA Melhor Filme “Nomadland” Melhor Ator Chadwick Boseman – “A Voz Suprema do Blues” Melhor Atriz Carey Mulligan – “Bela Vingança” Melhor Ator Coadjuvante Daniel Kaluuya – “Judas e o Messias Negro” Melhor Atriz Coadjuvante Maria Bakalova – “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Melhor Jovem Ator/Atriz Alan Kim – “Minari – Em Busca da Felicidade” Melhor Elenco “Os 7 de Chicago” Melhor Diretor Chloé Zhao – “Nomadland” Melhor Roteiro Original Emerald Fennell – “Bela Vingança” Melhor Roteiro Adaptado Chloé Zhao – “Nomadland” Melhor Fotografia Joshua James Richards – “Nomadland” Melhor Design de Produção Donald Graham Burt, Jan Pascale – “Mank” Melhor Edição Alan Baumgarten – “Os 7 de Chicago” Mikkel E. G. Nielsen – “O Som do Silêncio” Melhor Figurino Ann Roth – “A Voz Suprema do Blues” Melhor Cabelo e Maquiagem “A Voz Suprema do Blues” Melhores Efeitos Visuais “Tenet” Melhor Trilha Sonora Trent Reznor & Atticus Ross – “Soul” Melhor Canção Original Speak Now – “Uma Noite em Miami” Melhor Filme de Comédia “Palm Springs” (Hulu e NEON) Melhor Filme em Língua Estrangeira “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Televisão Melhor Série – Drama “The Crown” Melhor Série – Comédia “Ted Lasso” Melhor Ator em Série – Drama Josh O’Connor (“The Crown”) Melhor Atriz em Série – Drama Emma Corrin (“The Crown”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Michael K. Williams (“Lovecraft Country”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Gillian Anderson (“The Crown”) Melhor Ator em Série – Comédia Jason Sudeikis (“Ted Lasso”) Melhor Atriz em Série – Comédia Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia Daniel Levy (“Schitt’s Creek”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Hannah Waddingham (“Ted Lasso”) Melhor Minissérie “O Gambito da Rainha” Melhor Telefilme “Hamilton” Melhor Ator – Minissérie ou Telefilme John Boyega (“Small Axe”) Melhor Atriz – Minissérie ou Telefilme Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) Melhor Ator Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Donald Sutherland (“The Undoing”) Melhor Atriz Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Uzo Aduba (“Mrs. America”) Melhor Talk Show “Late Night with Seth Meyers” Melhor Especial de Comédia “Jerry Seinfeld: 23 Hours to Kill” “Michelle Buteau: Welcome to Buteaupia” Melhor Série de Curta Duração “Better Call Saul: Ethics Training with Kim Wexler”
Critics Choice: Crítica americana tem chance de corrigir Globo de Ouro
A implosão de credibilidade do Globo de Ouro abre espaço para a reconsideração de outra premiação da crítica de cinema e TV nos EUA, o Critics Choice, que acontece uma semana após o fiasco do evento da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA). Com transmissão neste domingo (7/3), às 21h, pelo canal pago TNT, o evento é a versão “americana” do Globo de Ouro, isto é, uma premiação de críticos, só que americanos em vez dos estrangeiros da HFPA. A lista de indicados é bem diferente. Mais sintonizada com os filmes e séries que realmente se destacaram no ano, e sem a inclusões de “bombas” – que reverberam antigas acusações de subornos. A expectativa é de uma “correção” de rumos, em relação aos resultados decepcionantes do Globo de Ouro. Pela terceira vez consecutiva, a cerimônia será apresentada pelo ator Taye Diggs (“All American”). Diferente do ano passado, porém, o Critics Choice 2021 seguirá o novo formato da temporada, com participações virtuais, por videoconferência, dos indicados. Ao longo de três horas de duração, o vento revelará vencedores em 20 categorias de filmes e 19 de séries. A Netflix emplacou quatro filmes entre os dez que vão concorrer ao prêmio principal: “Mank”, “A Voz Suprema do Blues”, “Os 7 de Chicago” e “Destacamento Blood”. Ou cinco, quando se considera “Relatos do Mundo”, que teve lançamento internacional (mas não nos EUA) pela plataforma. Além destes, a empresa também concorre a prêmios com “Malcom & Marie”, “Pieces of a Woman”, “O Céu da Meia-Noite” e “Rosa e Momo”, totalizando 46 nomeações. Ou 52, ao somar as sete de “Relatos do Mundo”. Líder em indicações, “Mank”, dirigido por David Fincher, foi o título mais celebrado, aparecendo 12 vezes na lista do CCA 2021. O segundo filme mais nomeado foi a produção independente “Minari – Em Busca da Felicidade”, citada 10 vezes, seguida por “A Voz Suprema do Blues”, com oito indicações, e “Relatos do Mundo”. A disputa entre as séries também é dominada pela Netflix, com “Ozark” e “The Crown” liderando a lista com seis nomeações. Logo em seguida, aparecem “Lovecraft Country” (HBO), “Mrs. America” (FX), “Schitt’s Creek” (Pop) e “What We Do In The Shadows” (FX), com cinco cada. A premiação também destacará a atriz Zendaya com um troféu especial, SeeHer, dedicada à artista feminina que mais se destacou ao longo do último ano. Veja abaixo a lista completa dos indicados. CINEMA Melhor Filme “Destacamento Blood” (Netflix) “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) “Mank” (Netflix) “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) “Nomadland” (Searchlight Pictures) “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) “Bela Vingança” (Focus Features) “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) “Os 7 de Chicago” (Netflix) Melhor Ator Ben Affleck – “O Caminho de Volta” (Warner Bros.) Riz Ahmed – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Chadwick Boseman – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Tom Hanks – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Anthony Hopkins – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Delroy Lindo – “Destacamento Blood” (Netflix) Gary Oldman – “Mank” (Netflix) Steven Yeun – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Melhor Atriz Viola Davis – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Andra Day – “Estados Unidos Vs Billie Holiday” (Paramount/Hulu) Sidney Flanigan – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (Focus Features) Vanessa Kirby – “Pieces of a Woman” (Netflix) Frances McDormand – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Carey Mulligan – “Bela Vingança” (Focus Features) Zendaya – “Malcolm & Marie” (Netflix) Melhor Ator Coadjuvante Chadwick Boseman – “Destacamento Blood” (Netflix) Sacha Baron Cohen – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Daniel Kaluuya – “Judas e o Messias Negro” (Warner Bros.) Bill Murray – “On the Rocks” (A24/Apple TV+) Leslie Odom, Jr. – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Paul Raci – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Melhor Atriz Coadjuvante Maria Bakalova – “Borat: Fita de Cinema Seguinte” (Amazon Studios) Ellen Burstyn – “Pieces of a Woman” (Netflix) Glenn Close – “Era uma Vez um Sonho” (Netflix) Olivia Colman – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Amanda Seyfried – “Mank” (Netflix) Yuh-Jung Youn – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Melhor Jovem Ator/Atriz Ryder Allen – “Palmer” (Apple TV+) Ibrahima Gueye – “Rosa e Momo” (Netflix) Alan Kim – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Talia Ryder – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (Focus Features) Caoilinn Springall – “O Céu da Meia-Noite” (Netflix) Helena Zengel – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Melhor Elenco “Destacamento Blood” (Netflix) “Judas e o Messias Negro” (Warner Bros.) “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) “Os 7 de Chicago” (Netflix) Melhor Diretor Lee Isaac Chung – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Emerald Fennell – “Bela Vingança” (Focus Features) David Fincher – “Mank” (Netflix) Spike Lee – “Destacamento Blood” (Netflix) Regina King – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Aaron Sorkin – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Chloé Zhao – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Melhor Roteiro Original Lee Isaac Chung – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Emerald Fennell – “Bela Vingança” (Focus Features) Jack Fincher – “Mank” (Netflix) Eliza Hittman – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (Focus Features) Darius Marder & Abraham Marder – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Aaron Sorkin – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Melhor Roteiro Adaptado Paul Greengrass & Luke Davies – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Christopher Hampton and Florian Zeller – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Kemp Powers – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Jon Raymond & Kelly Reichardt – “First Cow” (A24) Ruben Santiago-Hudson – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Chloé Zhao – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Melhor Fotografia Christopher Blauvelt – “First Cow” (A24) Erik Messerschmidt – “Mank” (Netflix) Lachlan Milne – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Joshua James Richards – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Newton Thomas Sigel – “Destacamento Blood” (Netflix) Hoyte Van Hoytema – “Tenet” (Warner Bros.) Dariusz Wolski – “Relatos do Mundo“ (Universal Pictures) Melhor Design de Produção Cristina Casali, Charlotte Dirickx – “A História Pessoal de David Copperfield” (Searchlight Pictures) David Crank, Elizabeth Keenan – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Nathan Crowley, Kathy Lucas – “Tenet” (Warner Bros.) Donald Graham Burt, Jan Pascale – “Mank” (Netflix) Kave Quinn, Stella Fox – “Emma” (Focus Features) Mark Ricker, Karen O’Hara & Diana Stoughton – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Melhor Edição Alan Baumgarten – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Kirk Baxter – “Mank” (Netflix) Jennifer Lame – “Tenet” (Warner Bros.) Yorgos Lamprinos – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Mikkel E. G. Nielsen – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Chloé Zhao – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Melhor Figurino Alexandra Byrne – “Emma” (Focus Features) Bina Daigeler – “Mulan” (Disney) Suzie Harman & Robert Worley – “A História Pessoal de David Copperfield” (Searchlight Pictures) Ann Roth – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Nancy Steiner – “Bela Vingança” (Focus Features) Trish Summerville – “Mank” (Netflix) Melhor Cabelo e Maquiagem “Emma” (Focus Features) “Era uma Vez um Sonho” (Netflix) “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) “Mank” (Netflix) “Bela Vingança” (Focus Features) “Estados Unidos Vs Billie Holiday” (Hulu) Melhores Efeitos Visuais “Greyhound – Na Mira do Inimigo” (Apple TV+) “O Home Invisível” (Universal Pictures) “Mank” (Netflix) “O Céu da Meia-Noite” (Netflix) “Mulan” (Disney) “Tenet” (Warner Bros.) “Mulher-Maravilha 1984” (Warner Bros.) Melhor Trilha Sonora Alexandre Desplat – “O Céu da Meia-Noite” (Netflix) Ludwig Göransson – “Tenet” (Warner Bros.) James Newton Howard – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Emile Mosseri – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Trent Reznor & Atticus Ross – “Mank” (Netflix) Trent Reznor & Atticus Ross – “Soul” (Disney) Melhor Canção Original Everybody Cries – “Posto de Combate” (Screen Media Films) Fight for You – “Judas e o Messias Negro” (Warner Bros.) Husavik (My Home Town) – “Festival Eurovision da Canção” (Netflix) Io sì (Seen) – “Rosa e Momo” (Netflix) Speak Now – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Tigress & Tweed – “Estados Unidos Vs Billie Holiday” (Hulu) Melhor Filme de Comédia “Borat: Fita de Cinema Seguinte” (Amazon Studios) “The Forty-Year-Old Version” (Netflix) “O Rei de Staten Island” (Universal Pictures) “On the Rocks” (A24/Apple TV+) “Palm Springs” (Hulu and NEON) “A Festa de Formatura” (Netflix) Melhor Filme em Língua Estrangeira “Druk – Mais uma Rodada” (Samuel Goldwyn Films) “Collective” (Magnolia Pictures) “La Llorona” (Shudder) “Rosa e Momo” (Netflix) “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) “Nós Duas” (Magnolia Pictures) Televisão Melhor Série – Drama “Better Call Saul” “The Crown” “The Good Fight” “Lovecraft Country” “The Mandalorian” “Ozark” “Perry Mason” “This Is Us” Melhor Série – Comédia “Better Things” “The Flight Attendant” “Mom” “PEN15” “Ramy” “Schitt’s Creek” “Ted Lasso” “What We Do in the Shadows” Melhor Ator em Série – Drama Jason Bateman (“Ozark”) Sterling K. Brown (“This Is Us”) Jonathan Majors (“Lovecraft Country”) Josh O’Connor (“The Crown”) Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) Matthew Rhys (“Perry Mason) Melhor Atriz em Série – Drama Christine Baranski (“The Good Fight”) Olivia Colman (“The Crown”) Emma Corrin (“The Crown”) Claire Danes (“Homeland”) Laura Linney (“Ozark”) Jurnee Smollett (“Lovecraft Country”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Jonathan Banks (“Better Call Saul”) Justin Hartley (“This Is Us”) John Lithgow (“Perry Mason”) Tobias Menzies (“The Crown) Tom Pelphrey (“Ozark”) Michael K. Williams (“Lovecraft Country”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Gillian Anderson (“The Crown”) Cynthia Erivo (“The Outsider”) Julia Garner (“Ozark”) Janet McTeer (“Ozark”) Wunmi Mosaku (“Lovecraft Country”) Rhea Seehorn (“Better Call Saul”) Melhor Ator em Série – Comédia Hank Azaria (“Brockmire”) Matt Berry (“What We Do in the Shadows”) Nicholas Hoult (“The Great”) Eugene Levy (“Schitt’s Creek”) Jason Sudeikis (“Ted Lasso”) Ramy Youssef (“Ramy”) Melhor Atriz em Série – Comédia Pamela Adlon (“Better Things”) Christina Applegate (“Dead to Me”) Kaley Cuoco (“The Flight Attendant”) Natasia Demetriou (“What We Do in the Shadows”) Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”) Issa Rae (“Insecure”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia William Fichtner (“Mom”) Harvey Guillén (“What We Do in the Shadows”) Daniel Levy (“Schitt’s Creek”) Alex Newell (“Zoey’s Extraordinary Playlist”) Mark Proksch (“What We Do in the Shadows”) Andrew Rannells (“Black Monday”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Lecy Goranson (“The Conners”) Rita Moreno (“One Day at a Time”) Annie Murphy (“Schitt’s Creek”) Ashley Park (“Emily in Paris”) Jaime Pressly (“Mom”) Hannah Waddingham (“Ted Lasso”) Melhor Minissérie “I May Destroy You” “Mrs. America” “Normal People” “The Plot Against America” “O Gambito da Rainha” “Small Axe” “The Undoing” “Nada Ortodoxa” Melhor Telefilme “Má Educação” “Between the World and Me” “As Rainhas do Gospel” “Hamilton” “O Amor de Sylvie” “What the Constitution Means to Me” Melhor Ator – Minissérie ou Telefilme John Boyega (“Small Axe”) Hugh Grant (“The Undoing”) Paul Mescal (“Normal People”) Chris Rock (“Fargo”) Mark Ruffalo (“I Know This Much is True”) Morgan Spector (“The Plot Against America”) Melhor Atriz – Minissérie ou Telefilme Cate Blanchett (“Mrs. America”) Michaela Coel (“I May Destroy You”) Daisy Edgar-Jones (“Normal People”) Shira Haas (“Nada Ortodoxa”) Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) Tessa Thompson (“O Amor de Sylvie”) Melhor Ator Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Daveed Diggs (“The Good Lord Bird”) Joshua Caleb Johnson (“The Good Lord Bird/’) Dylan McDermott (“Hollywood”) Donald Sutherland (“The Undoing”) Glynn Turman (“Fargo”) John Turturro (“The Plot Against America”) Melhor Atriz Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Uzo Aduba (“Mrs. America”) Betsy Brandt (“Soulmates”) Marielle Heller (“O Gambito da Rainha”) Margo Martindale (“Mrs. America”) Winona Ryder (“The Plot Against America”) Tracey Ullman (“Mrs. America”) Melhor Talk Show “Desus & Mero” “Full Frontal with Samantha Bee” “The Kelly Clarkson Show” “Late Night with Seth Meyers” “The Late Show with Stephen Colbert” “Red Table Talk” Melhor Especial de Comédia “Fortune Feimster: Sweet & Salty” “Hannah Gadsby: Douglas” “Jerry Seinfeld: 23 Hours to Kill” “Marc Maron: End Times Fun” “Michelle Buteau: Welcome to Buteaupia” “Patton Oswalt: I Love Everything” Melhor Série de Curta Duração “The Andy Cohen Diaries” “Better Call Saul: Ethics Training with Kim Wexler” “Mapleworth Murders” “Nikki Fre$h” “Reno 911!” “Tooning Out the News”
Rose Leslie será “A Mulher do Viajante no Tempo” em nova série da HBO
A atriz Rose Leslie, que ficou conhecida ao interpretar a personagem Ygritte em “Game of Thrones”, vai estrelar uma nova série fantasiosa da HBO, no papel-título de “The Time Traveler’s Wife”. Adaptação do romance homônimo de Audrey Niffenegger, lançado no Brasil como o título de “A Mulher do Viajante no Tempo” (tradução literal), a série vai contar a história Clare e Henry, um casal que enfrenta problemas com viagens no tempo. Durante a maior parte de sua vida, Clare guardou um segredo incrível. Desde os seis anos de idade, ela vê um amigo que considerava imaginário: um homem gentil e engraçado, às vezes velho, às vezes jovem, que aparece na floresta atrás de sua casa e lhe conta histórias do futuro. As visitas do misterioso Henry são os pontos brilhantes no tédio de sua infância. Mas conforme os anos passam e ela se torna uma bela jovem, Clare começa a perceber que seu amigo não é imaginário – ele é um viajante do tempo, vindo do futuro. E ele não é apenas de um futuro qualquer – é de seu próprio futuro. Clare tem um encontro literal com o destino. Um dia ela vai encontrar um jovem chamado Henry DeTamble – que apesar dela conhecer muito bem, não a reconhecerá de jeito nenhum – e se tornará a esposa do viajante no tempo. O papel de Henry ficou com Theo James, que interpretou Four na franquia “Divergente”. Ainda não há previsão de estreia para a produção, que está sendo desenvolvida pelo produtor-roteirista britânico Steven Moffat, ex-showrunner de “Doctor Who” e criador de “Sherlock” e da recente minissérie “Drácula”, na Netflix.
Series online: Antologia antirracista de Steve Queen é o grande destaque da semana
A Globoplay disponibilizou sem maior alarde nesta sexta (26/2) “Small Axe”, uma “série” da BBC que na verdade é uma coleção de cinco filmes espetaculares dirigidos por Steve McQueen, o aclamado cineasta de “12 Anos de Escravidão” (2013). Considerado o Melhor “Filme” do Ano pela Los Angeles Film Critics Association (Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles), a obra, que abriu o Festival de Nova York de 2020, também concorre ao Independent Spirit Awards, Critics Choice e Globo de Ouro como série, minissérie e/ou telefilme do ano. O título do projeto deriva de um provérbio africano usado em todo o Caribe e que ficou famoso ao ser cantado por Bob Marley em 1973: “Se você é a árvore grande, nós somos o machado pequeno” (small axe). Cada episódio/filme aborda uma história real da luta contra o racismo no Reino Unido, registrando alguns protestos antirracistas famosos de Londres, que já em 1970 denunciavam a brutalidade policial, incluindo o célebre confronto no bairro não-branco de Brixton durante o auge da era punk-reggae. As abordagens e personagens são amplos. Há desde uma criança negra discriminada, um casal apaixonado, um DJ aspirante e um policial negro que se vê diante de uma crise de consciência em relação à instituição que representa. Além disso, nem todo o racismo denunciado por McQueen é retratado com enfrentamento violento. Também há a história da revolta de um grupo de mães contra um sistema escolar que manda crianças negras geniais para classes atrasadas, com “necessidades especiais” (isto é, dificuldade de aprendizado). Não bastasse ter tramas relevantes e um diretor no auge de sua capacidade criativa, “Small Axe” ainda traz um elenco impressionante, com John Boyega (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), Letitia Wright (“Pantera Negra”), Naomi Ackie (também de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”), Malachi Kirby (“Black Mirror”), Shaun Parkes (“Perdidos no Espaço”), Alex Jennings (“The Crown”) e Jack Lowden (“Dunkirk”), entre muitos outros. As demais estreias da programação são bastante variadas, vindas de diferentes países. Mas vale destacar que a canadense “Mary de Morte” (tradução de “Mary Kills People”) chega completa, com três temporadas de uma vez, após passar despercebida no antigo GNT Play. Para quem não conhece, esta dramédia polêmica, sobre uma médica que pratica eutanásia à pedido de pacientes terminais, tem “somente” 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. Confira abaixo a relação completa e os trailers das 10 melhores séries disponibilizados em streaming nesta semana. Small Axe | Reino Unido | 1ª Temporada (Globoplay) Pennyworth | EUA | 2ª Temporada (Starzplay) Beartown | Suécia | 1ª Temporada (HBO Go) A Peste | Espanha | 2ª Temporada (HBO Go) Homeland | EUA | 8ª Temporada (Globoplay) Mary de Morte | Canadá | 3 Temporadas (Globoplay) Vincenzo | Coreia do Sul | 1ª Temporada (Netflix) The End: A Escolha | Austrália | Minissérie (Globoplay) Ginny & Georgia | EUA | 1ª Temporada (Netflix) Tenku Shinpan – Sem Saída | Japão | 1ª Temporada (Netflix)
Mare of Easttown: Kate Winslet é policial em trailer de minissérie
A HBO divulgou seis fotos e o trailer legendado de “Mare of Easttown”, minissérie estrelada pela atriz Kate Winslet, vencedora do Oscar por “O Leitor” (2008). A produção marca o retorno de Winslet para a TV – e para a HBO – após ter estrelado “Mildred Pierce”, minissérie de 2011 que lhe rendeu um Emmy. Na trama, ela vive uma detetive da polícia que vê sua vida pessoal desmoronar quando se envolve em um complicado caso de assassinato na pequena cidade da Pensilvânia onde mora. Além de Winslet, o bom elenco da produção ainda inclui Guy Pearce (“O Último Vermeer”), Jean Smart (“Watchmen”), Cailee Spaeny (“Jovens Bruxas: Nova Irmandade”), Evan Peters (“WandaVision”), Angourie Rice (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Julianne Nicholson (“The Outsider”), Sosie Bacon (“13 Reasons Why”), David Denman (“Outcast”) e o menino Cameron Mann (“For Life”). “Mare of Easttown” tem roteiro de Brad Ingelsby (“Tudo por Justiça”) e todos os episódios são dirigidos pelo cineasta Craig Zobel (“A Caçada”). A estreia está marcada para 18 de abril.
Allen v. Farrow: Série documental é processada por editora de Woody Allen
O conteúdo polêmico da série documental “Allen v. Farrow” está motivando um processo na Justiça. E não é de Woody Allen, alvo de denúncias demolidoras da produção, que o acusa de ter abusado sexualmente de sua filha adotiva de 7 anos, Dylan Farrow, nos anos 1990. A Skyhorse Publishing, editora responsável pelo lançamento do audiobook do recente livro de memórias de Woody Allen, “A Propósito de Nada”, revelou que planeja processar a HBO e os cineastas responsáveis pela atração por violação de direitos autorais. A série utiliza trechos do audiobook sem permissão. “Nem os produtores nem a HBO abordaram a Skyhorse para solicitar permissão para usar trechos do audiobook”, disse a editora em nota oficial. “A Skyhorse recebeu informações de segunda mão apenas no final da semana passada de que cada um dos quatro episódios do documentário faz uso extensivo de trechos do audiobook”, acrescenta o texto. “Prontamente na sexta-feira (19/2), nosso advogado notificou o advogado da HBO por carta que se o uso do audiobook fosse próximo ao que estávamos ouvindo, isso constituiria violação de direitos autorais. A HBO não respondeu à nossa carta”. “Tendo visto agora o primeiro episódio, acreditamos que o uso não autorizado do audiobook é uma violação clara e intencional de precedente legal existente, e que os outros episódios também infringirão, ao se apropriarem do audiobook de maneira semelhante”, continuou a Skyhorse. “Tomaremos as medidas legais que considerarmos necessárias para reparar nossos direitos e os de Woody Allen sobre sua propriedade intelectual.” A Skyhorse não entrou em detalhes sobre seus planos futuros além desta declaração. Uma nota da defesa dos diretores do documentário, Amy Ziering e Kirby Dick, alega que “os criadores de ‘Allen v. Farrow’ usaram legalmente trechos limitados de áudio das memórias de Woody Allen, sob a doutrina do uso justo”. A “Fair Use Doctrine”, referida acima, permite que material protegido por direitos autorais seja usado sem permissão em certas reportagens, críticas e outros formatos específicos. Mas essa permissão geralmente é restrita a menos de 10 segundos do referido material. Trechos do livro de memórias narrado por Allen estão previstos para todas as quatro partes da série. Apenas o primeiro episódio apresentou mais de três minutos extraídos diretamente da publicação. A HBO não se manifestou sobre a violação dos direitos autorais. Vale destacar uma ironia no uso do livro no documentário que tem apoio da família Farrow. Ronan Farrow, irmão de Dylan, chegou a lançar campanha nas redes sociais para impedir a publicação do livro, chegando a chantagear a editora original, a Hachette, por quem também publica sua obras. Ele chamou a iniciativa de lançar o livro de “falta de ética” e teve uma vitória parcial após funcionários da Hachette ameaçarem greve contra a publicação – a primeira vez que funcionários de uma editora fizeram campanha a favor da censura de um livro. Aceitando a pressão, a Hachette desistiu da publicação, que foi simplesmente lançada por outra editora. Agora, esta editora, a Skyhorse, alega crime de violação de direitos – além de “falta de ética” – no uso do livro pela equipe do documentário, em que Ronan aparece com proeminência.
Woody Allen protesta contra série da HBO: sem interesse pela verdade
Como previsto, Woody Allen e sua esposa, Soon-Yi Previn, protestaram nesta segunda (22/2) contra a série documental “Allen v. Farrow”, que estreou na noite de domingo na HBO. A produção desferiu um potente ataque-denúncia, buscando provar que o diretor teria abusado sexualmente de sua filha adotiva Dylan Farrow na década de 1990, quando ela tinha 7 anos. Em comunicado à imprensa americana, um porta-voz do casal afirma que os cineastas Amy Ziering e Kirby Dick, responsáveis por “Allen vs. Farrow”, “não tinham interesse na verdade” e acusaram os documentaristas de “colaborar com os Farrows e seus facilitadores”, procurar-lhes apenas há dois meses, com a série praticamente pronta, e dar-lhes uma “questão de dias” para apesentar seu “lado” para inclusão na obra. O primeiro episódio da série em quatro partes traz Dylan Farrow detalhando as acusações de incesto que fez contra seu pai adotivo quando criança e retrata Allen como pedófilo, com ajuda de depoimentos de outros membros da família, amigos dos Farrow e registros da época. “Esses documentaristas não tinham interesse na verdade. Em vez disso, passaram anos colaborando sub-repticiamente com os Farrows e seus facilitadores para montar um trabalho de demolição repleto de mentiras. Woody e Soon-Yi foram abordados há menos de dois meses e receberam apenas um punhado de dias ‘para responder’. Claro, eles se recusaram a fazer isso. “Como se sabe há décadas, essas alegações são categoricamente falsas. Várias agências as investigaram na época e descobriram que, independentemente do que Dylan Farrow possa ter sido levado a acreditar, absolutamente nenhum abuso aconteceu. Infelizmente, não é surpreendente que a rede para transmitir isso seja a HBO – que tem um contrato de produção e uma relação comercial com Ronan Farrow. Embora esta obra de sucesso de má qualidade possa ganhar atenção, ela não muda os fatos.”
George RR Martin vai produzir série de viagem no tempo para HBO
O escritor George RR Martin, autor da coleção literária “Crônicas de Gelo e Fogo” que virou a série “Game of Thrones”, vai produzir uma adaptação televisiva de “Roadmarks”, sci-fi do escritor Roger Zelazny, para a HBO. Assim como “Game of Thrones”, a obra tem dragões e elementos de fantasia. O livro publicado em 1979 se passa numa rodovia que pode conduzir seus viajantes a outras épocas, conectando todas as linhas do tempo e lugares diferentes para as pessoas especiais que conseguem encontrá-la. A estrada foi criada pelos Dragões de Bel’kwinith e ninguém sabe quem eles são ou por que a construíram. Alguns podem usá-la para explorar os vastos mistérios do mundo, mas para outros… a estrada representa sua única esperança de sobreviver, reescrever erros que alteram vidas e criar um futuro melhor para para aqueles que amam. Martin era amigo de Zelazny desde meados dos anos 1970, e escreveu uma homenagem ao escritor, que faleceu em 1995, lembrando que foi um homem gentil e generoso que lhe emprestou dinheiro quando ele estava sem dinheiro. Em comunicado sobre o projeto, ele lembrou outro detalhe importante dessa amizade. “Minha carreira na televisão começou em 1985 quando adaptei a história ‘O Último Defensor de Camelot’ de Roger Zelazny para a série ‘Além da Imaginação’. Roger era um amigo, um mentor e um dos maiores escritores de ficção científica que já existiram. Foi uma honra poder levar seu trabalho para a televisão. É por isso que estou tão entusiasmado em fazer parte da adaptação do romance ‘Roadmarks’ de Roger para a HBO. Temos um ótimo livro, uma ótimo roteirista em Kalinda Vasquez e os ingredientes para uma série original e maravilhosa. Espero uma longa e emocionante jornada.” A adaptação está sendo escrita por Kalinda Vazquez, roteirista de “Star Trek: Discovery” e produtora de “Fear The Walking Dead”. O projeto também contará com produção de Vince Gerardis, co-produtor executivo de “Game of Thrones” – que também está trabalhando com Martin em “House of the Dragon”, série derivada da anterior.
Beartown: Série sueca da HBO ganha trailer impactante
A HBO divulgou o trailer legendado e impactante da minissérie “Beartown”, uma produção sueca exibida em 2020 em seu país original, que agora chega ao mercado internacional. Adaptação do romance “Björnstad”, do escritor sueco Fredrik Backman (autor também de “Um Homem Chamado Ove”), a atração de cinco episódios se passa numa cidade pequena, cercada por neve, que deposita seus sonhos e esperanças no sucesso da equipe júnior de hóquei no gelo. Quando os meninos, liderados por seu melhor jogador Kevin têm uma grande oportunidade de ascensão, o jovem se envolve num ataque sexual. O fato divide opiniões, levando muitos a questionar a versão da vítima, inclusive o próprio pai da jovem, treinador de Kevin, enquanto ameaça destruir a paz de Beartown. O elenco destaca os estreantes Oliver Dufåker como Kevin e Miriam Ingrid como a vítima, chamada Maya, além de Ulf Stenberg (“Festival”), Aliette Opheim (“Patriota”), Tobias Zilliacus (“O Hipnotista”) e Charlotta Jonsson (“Wallander”). Criada por Anders Weidemann (“Interrogation”), Antonia Pyk (“Beck”) e Linn Gottfridsson (“Arne Dahl”), a série estreia em 22 de fevereiro no Brasil.
Pedro Pascal vai estrelar série baseada no game The Last of Us
O ator Pedro Pascal está de volta à HBO. Antes de fazer sucesso em “Narcos”, “The Mandalorian” e “Mulher-Maravilha 1984”, ele ficou conhecido como o galante Oberyn Martell em “Game of Thrones”. E agora retorna ao canal no papel de protagonista de uma nova série, como o Joel de “The Last of Us”. Ele foi contratado para estrelar a aguardada série baseada no game campeão de vendas da plataforma PlayStation. A trama, que se passa 20 anos após a destruição da civilização por um vírus, acompanha Joel, um sobrevivente endurecido, que recebe a missão de contrabandear uma adolescente chamada Ellie de uma zona de quarentena. A garota pode ser a chave para curar a humanidade. Mas o que começa como um pequeno trabalho logo se torna uma jornada brutal e de partir o coração, conforme os dois atravessam os Estados Unidos e passam a depender cada vez mais um do outro para sobreviver. Mais cedo, a atriz Bella Ramsey, de apenas 17 anos e que também participou de “Game of Thrones” como a destemida Lyanna Mormont, foi apresentada como a intérprete de Ellie. Baseada no game criado por Neil Druckmann em 2013 – e na sequência lançada em junho passado – a série foi desenvolvida por Craig Mazin, autor da premiada minissérie “Chernobyl”, e terá direção do russo Kantemir Balagov, premiado no Festival de Cannes de 2019 pelo drama de época “Uma Mulher Alta”. Embora a HBO não tenha feito um anúncio tradicional da escalação, os dois atores confirmaram suas participações nas redes sociais. Veja abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Pedro Pascal he/him (@pascalispunk) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Bella Ramsey 👁 (@bellaramsey)
Atriz mirim de Game of Thrones vai estrelar a série de The Last of Us
A atriz Bella Ramsey, que encantou os fãs de “Game of Thrones” como a feroz Lyanna Mormont, vai estrelar uma nova série épica da HBO. Ela foi escolhida como intérprete de Ellie, a protagonista da produção baseada no game “The Last of Us”. Ramsey, que atualmente tem 17 anos, ficou famosa pelo papel de líder do Norte na série de fantasia, mas aquele na verdade foi apenas seu primeiro trabalho como atriz. Desde então, ela já apareceu em várias outras atrações, incluindo “His Dark Materials” na mesma HBO, onde vive a personagem Angelica. Sua personagem em “The Last of Us” é uma órfã de 14 anos que nunca conheceu nada além de um planeta devastado, e que luta para equilibrar seu instinto de raiva e rebeldia com sua necessidade de conexão humana… Além disso, ela também pode ser a chave para salvar o mundo. Baseada no game criado por Neil Druckmann em 2013 – e na sequência lançada em junho passado – a série vai acompanhar Ellie enquanto ela viaja com o desiludido Joel, que recebe a missão de levá-la a um local onde poderá ser usada para curar a praga que arrasa a humanidade. A série foi desenvolvida por Craig Mazin, autor da premiada minissérie “Chernobyl”, e terá direção do russo Kantemir Balagov, premiado no Festival de Cannes de 2019 pelo drama de época “Uma Mulher Alta”.










