Batwoman: Ruby Rose diz que alergia a tirou da série
A atriz Ruby Rose finalmente deu uma explicação para seu abandono do papel de Kate Kane e saída do elenco de “Batwoman” ao final da 1ª temporada. Em entrevista ao “Kyle and Jackie O Show”, ela afirmou que era alérgica ao látex da máscara da heroína. “Eu descobri que era alérgica ao látex. Eu estava ficando cada vez pior, porque à medida que você tem mais contato com ele, acho que você obtém mais reações. Tirei a máscara no final e meu rosto ficou só com urticária. Minha garganta estava toda machucada. Era como se saísse de um filme de terror”, afirmou a atriz. Foi a própria Rose que anunciou sua saída em maio de 2020, afirmando que a iniciativa era dela, mas sem entrar em detalhes. Na época, circularam várias versões sobre o motivo da decisão repentina, desde problemas de saúde até dificuldades de relacionamento nos bastidores. Logo que começou a gravar a série, ela decidiu dispensar dublês para as cenas de ação. Mas nos primeiros dias sofreu um acidente que a fez passar por uma cirurgia na coluna e correr risco de ficar paraplégica. Fontes ouvidas pelo editor do site TVLine, Michael Ausiello, também revelaram que ela “não estava feliz trabalhando na série”. A atriz não teria se adaptado à vida em Vancouver, no Canadá, onde “Batwoman” é gravada, nem às longas horas de trabalho que são requeridas para a produção de uma série. Com a saída da atriz, a produção decidiu introduzir outra personagem, Ryan Wilder, interpretada por Javicia Leslie, que assumiu o traje da Batwoman na 2ª temporada. Apesar disso, a história de Kate Kane continuou e, a partir da metade da temporada, a atriz Wallis Day foi apresentada como nova intérprete da Batwoman original – que na trama sofre um acidente desfigurador e precisa passar por cirurgia plástica radical. A escalação de Wallis Day tinha objetivo de explicar porque Kate Kane tinha sumido repentinamente, mas a atriz fez tanto sucesso no papel que, embora tenha se despedido na season finale, pode voltar na 3ª temporada.
Robert Downey Jr vai estrelar série da HBO
Depois de se tornar um dos atores de cinema mais bem-pagos do mundo com os filmes da Marvel, Robert Downey Jr. vai estrelar a primeira série de sua carreira. Seu próximo trabalho será “The Sympathizer”, uma produção do estúdio indie A24 para a HBO que adapta o livro satírico homônimo de 2015 do professor vietnamita-americano Viet Thanh Nguyen, consagrado com o Prêmio Pulitzer. A trama gira em torno de um espião norte-vietnamita (comunista), infiltrado junto aos americanos durante a guerra no Vietnã, que acaba virando consultor cultural de uma grande produção de Hollywood sobre o conflito, no estilo de “Platoon” e “Apocalypse Now”. Downey Jr. deve desempenhar vários papéis na produção, representando elementos diferentes do establishment americano, incluindo um congressista emergente, um agente da CIA e um diretor de cinema de Hollywood, entre outros. Ele também vai produzir a atração com o diretor sul-coreano Park Chan-wook (“Oldboy”), o roteirista Don McKellar (“Ensaio Sobre a Cegueira”) e sua esposa e sócia Susan Downey. Chan-wook e McKellar serão responsáveis ainda por dirigir e escrever a série, que atualmente está em busca de um ator vietnamita para o papel principal. “Adaptar o importante e magistral trabalho do Sr. Nguyen requer uma equipe visionária”, disse Robert Downey Jr. em comunicado sobre o projeto. “Com o diretor Park no comando, espero que seja uma aventura criativa de produção para Susan, para mim e para o time Downey, além de um processo estimulante para mim mesmo, ao interpretar esses papéis coadjuvantes complexos. A24 e HBO são a combinação perfeita de parceiros e família… É exatamente o tipo de desafio que eu ansiava e acredito que ofereceremos uma experiência de exibição excepcional para o nosso público.” Ainda não há previsão de estreia.
Criadora de “Lovecraft Country” assina contrato com Apple TV+
Uma semana depois de a HBO anunciar que não faria uma 2ª temporada de “Lovecraft Country”, a criadora da série, Misha Green, abandonou o canal da Warner em troca de um contrato milionário com a Apple. Ela fechou um acordo global para desenvolver séries e filmes para a plataforma Apple TV+. É o primeiro acordo do gênero da carreira da produtora, que também criou a aclamada série “Underground”, sobre escravos foragidos. Mas os primeiros projetos devem demorar a sair do papel, porque ela está com a agenda cheia. Entre seus diversos trabalhos em andamento estão a continuação de “Tomb Raider”, que ela vai escrever e dirigir, o remake do clássico de blaxploitation “Cleopatra Jones” e um filme de ação chamado “Fuel”, em que voltará a se juntar com Jurnee Smollett (estrela de “Lovecraft Contry”).
Revival de “Sex and the City” ganha primeira foto oficial
A HBO Max divulgou a primeira foto oficial do revival de “Sex and the City”, intitulado “And Just Like That…”. A imagem traz Sarah Jessica Parker (Carrie), Cynthia Nixon (Miranda) e Kristin Davis (Charlotte) caminhando juntas pelas ruas de Nova York. A minissérie vai seguir as três estrelas da atração dos anos 1990 enquanto lidam com a evolução de suas vidas após completarem 50 anos. Criada por Darren Star (hoje à frente de “Emily em Paris”), a série original durou seis temporadas, entre 1998 e 2004 na HBO, e venceu vários prêmios Emmy – incluindo troféus de Melhor Atriz para Parker e Melhor Atriz Coadjuvante para Nixon. Após o final, o quarteto central ainda se reuniu em dois filmes, em 2008 e 2010. Mas enquanto o primeiro foi um sucesso de público e crítica, o fracasso do segundo implodiu os planos de uma trilogia e fez Kim Catrall (Samantha) jurar nunca mais voltar à franquia, criticando Parker. Das quatro protagonistas da série original, Kim Cattrall é a única que não participará do retorno – e há sites de apostas promovendo lances sobre o destino de Samantha na trama. Além disso, o elenco masculino voltará em peso, com destaque para Chris Noth, que reprisará seu papel como Mr. Big, mas sem esquecer Willie Carson (Stanford), Mario Cantone (Anthony), David Eigenberg (Steve) e Evan Handler (Harry). A principal novidade será a introdução de Sara Ramirez (a Dr. Callie Torres de “Grey’s Anatomy”) como uma personagem não-binária na trama. A atração terá 10 episódios. Sarah Jessica Parker revelou em seu Instagram que o primeiro vai se chamar “Hello, It’s Me” (veja abaixo), mas ainda não há previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por SJP (@sarahjessicaparker)
Séries online: Arlequina, “Monstros” da Pixar, “Gossip Girl” e mais
Após desembarcar no Brasil na semana passada, a HBO Max atualizou seu catálogo com várias séries inéditas no país. A lista garante algumas das melhores maratonas do fim de semana, a começar pela excelente “Harley Quinn”, animação anárquica da Arlequina. Extremamente sanguinária (Harley arranca o nariz do Pinguim) e com linguagem adulta, a atração – que não é para crianças – destaca a dublagem original de Kaley Cuoco (a Penny de “The Big Bang Theory”) no papel-título e chega com duas temporadas completas ao streaming. O principal lançamento de comédia do ano, “Hacks”, também aparece com temporada completa. Com nada menos que 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, traz Jean Smart (“Watchmen”) como uma lendária comediante de Las Vegas, que diante da decadência e mau-humor crescente se vê compelida a contratar uma jovem estrela da internet (a novata Hannah Einbinder) para lhe escrever novas piadas. As duas se odeiam à primeira vista, mas o desprezo de uma pela outra logo acaba se revelando o ingrediente ideal para uma boa parceria. A HBO Max ainda disponibilizou o primeiro episódio da nova versão de “Gossip Gil”, responsável por movimentar as redes sociais nesta semana, e ainda lança no domingo (11/7) a minissérie de humor sombrio “The White Lotus”. Escrita e dirigida por Mike White (“Escola do Rock”), a trama acompanha um fim de semana num resort paradisíaco para podres de ricos – interpretados por Connie Britton, Jennifer Coolidge, Alexandra Daddario, Steve Zahn, etc – que parece “Parasita” numa ilha. Além de “Harley Quinn”, o fim de semana apresenta mais duas animações, mas apenas uma é para crianças: “Monstros no Trabalho”, continuação do adorado “Monstros S.A.” da Pixar. A outra opção é uma minissérie derivada do game “Resident Evil”, com menos zumbis e mais conspiração que o esperado. Entre os títulos que retornam, destacam-se o final da série “Atypical” e a 3ª temporada de “Virgin River” na Netflix. Mas o principal conteúdo da plataforma líder do mercado desta vez é brasileiro: a série documental sobre Elize Matsunaga, que apresenta a primeira entrevista exclusiva da assassina condenada, além de revelar detalhes do crime macabro que chocou o país. Tem mais. Confira abaixo nossa seleção (com os trailers) das 10 melhores opções de séries disponibilizadas em streaming nesta semana. Harley Quinn | EUA | 1ª e 2ª Temporadas (HBO Max) Monstros no Trabalho | EUA | 1ª Temporada (Disney+) Gossip Girl | EUA | 1ª Temporada (HBO Max) Hacks | EUA | 1ª Temporada (HBO Max) The White Lotus | EUA | 1ª Temporada (HBO Max) Atypical | EUA | 4ª Temporada (Netflix) Virgin River | EUA | 3ª Temporada (Netflix) Resident Evil: No Escuro Absoluto | EUA, Japão | Minissérie (Netflix) Who Is America | EUA | Minissérie (Paramount+) Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime | Brasil | Minissérie (Netflix)
Remake de “Cenas de um Casamento” ganha trailer com Oscar Issac e Jessica Chastain
A HBO divulgou o trailer legendado de “Scenes from a Marriage”, minissérie que traz Oscar Issac (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) e Jessica Chastain (“It – Capítulo 2”) como um casal em crise. A produção é um remake americano de “Cenas de um Casamento”, obra-prima de Ingmar Bergman. A minissérie original de 1973 acompanhava a desintegração do casamento de Marianne, uma advogada de família especializada em divórcio, e Johan, durante um período de 10 anos. E foi inspirada nas experiências do próprio Bergman, incluindo seu relacionamento com a atriz Liv Ullmann, que estrelou a produção original – filmada com um orçamento pequeno em Estocolmo e Fårö em 1972. Depois de ser exibida na TV sueca em seis partes, a minissérie foi condensada em uma versão para o cinema (de 2h49 minutos!) em 1974, ocasião em que venceu o Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A obra influenciou cineastas como Woody Allen e Richard Linklater, e ainda foi apontada como responsável pelo aumento na taxa de divórcios na Suécia nos anos 1970. “Cenas de um Casamento” ainda foi adaptado para o teatro e recebeu uma continuação, “Saraband”, em 2003, que se tornou o último longa da carreira de Bergman, falecido em 2007. A nova versão está a cargo do israelense Hagai Levi, criador das séries “The Affair” e “Em Terapia”, que escreve e dirige os cinco episódios. Outros nomes do elenco são Nicole Beharie (“Sleepy Hollow”), Tovah Feldshuh (“The Walking Dead”), Maury Ginsberg (“Manifest”), Sunita Mani (“GLOW”) e a menina Lily Jane (“Sand Dollar Cove”). A estreia está marcada para setembro na TV paga e na plataforma de streaming HBO Max.
Succession: Trailer revela clima tenso da 3ª temporada
A HBO Max divulgou o trailer legendado da 3ª temporada de “Succession”, que mostra as consequências da traição de Kendall Roy (Jeremy Strong) contra seu pai, Logan (Brian Cox), e a divisão dos irmãos sobre qual lado tomar na briga, criando novas fontes de atrito e tensão. A série criada por Jesse Armstrong venceu nada menos que sete Emmys em sua 2ª temporada, incluindo o prêmio principal de Melhor Série de Drama. O que só aumenta a expectativa para seu retorno. Mas, infelizmente, a produção ainda não tem data de estreia definida, consequência do adiamento das gravações pela pandemia de covid-19. Os novos episódios serão reforçados pela inclusão de Alexander Skarsgård (“Big Little Lies”) e Adrien Brody (“Peaky Blinders”) no elenco. A previsão é que cheguem em algum momento do outono norte-americano (nossa primavera) com lançamento simultâneo na TV paga (HBO) e em streaming (HBO Max).
2ª temporada de “Lovecraft Country” teria zumbis
Após o anúncio do cancelamento de “Lovecraft Country”, a showrunner da série, Misha Green, revelou as ideias que foram rejeitadas pela HBO para continuar a produção. Segundo Green, o novo ano mostraria os Estados Unidos divididos em quatro regiões (mapa abaixo), uma das quais seria dominada por zumbis. “Whitelands é um território completamente dominado por zumbis. A maioria deles é lerda, mas algumas regiões têm zumbis rápidos também. Um preço do feitiço ‘da Origem foi a criação da população zumbi”, ela explicou. “Anos após a epidemia, uma força tarefa foi organizada para isolar os zumbis em uma locação só, no centro da América. As Whitelands agora funcionam como uma fronteira perigosa entre o Sul, Oeste e territórios do Norte”, completou. Aparentemente, a HBO não gostou dessa premissa, que afasta radicalmente a trama da história do livro adaptado na 1ª e agora única temporada. Passada nos anos 1950, a trama original girava em torno de Atticus Black, um rapaz que lutou na 2ª Guerra Mundial e que, quando seu pai desaparece, junta-se a sua amiga Letitia e seu tio George para embarcar numa jornada a sua procura. Nessa busca, eles enfrentam os horrores brutais do racismo da época, assim como horrores sobrenaturais, na forma de criaturas vorazes, rituais místicos e magia negra, e tentam sobreviver a tudo isso. O projeto foi desenvolvido por Jordan Peele (diretor de “Corra!”), que descobriu o livro e concebeu sua transformação em série. Para a produção, ele fechou uma parceria com o superprodutor J.J. Abrams (série “Westworld”) e convenceu Misha Green (criadora da série “Underground”) a escrever os roteiros da adaptação. Com sua mistura de terror, drama racial de época e até ficção científica, a produção virou assunto obrigatório da cultura pop, além de alimentar discussões sobre inclusão e representatividade, no momento em que aconteciam as grandes manifestações do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) nos EUA. Graças ao engajamento criado por um forte boca a boca, a série estrelada por Jurnee Smollett e Jonathan Majors viu seu público disparar. A atração estreou com 1,5 milhões de espectadores ao vivo na HBO, mas quando terminou sua trajetória, após dois meses de exibição, o episódio inaugural já tinha ultrapassado a marca de 10 milhões de visualizações em todas as mídias. Mas a recepção entusiástica não garantiu uma renovação automática, porque a 1ª temporada foi baseada no livro homônimo de Matt Ruff (lançado no Brasil como “Território Lovecraft”) e uma eventual 2ª temporada teria que mostrar uma trama inédita – como aconteceu, por exemplo, com “Big Little Lies”. A HBO esperou para ver qual seria o rumo da história num potencial segundo ano antes de tomar sua decisão. E após ouvir a proposta, preferiu encerrar a produção, recusando a abordagem apresentada. A taste of the Season 2 Bible. Wish we could have brought you #LovecraftCountry: Supremacy. Thank you to everyone who watched and engaged. 🖤✊🏾 #noconfederate pic.twitter.com/BONbSfbjWg — Misha Green (@MishaGreen) July 3, 2021 *whispers* Just to clarify…🧟♀️🧟♂️ #LovecraftCountry pic.twitter.com/rYxrYT1y18 — Misha Green (@MishaGreen) July 3, 2021
Começam as gravações da série “The Last of Us”
A produção da aguardada série “The Last of Us”, adaptação do game pós-apocalíptico da Naughty Dog, começou a ser gravada. O astro Gabriel Luna (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”) divulgou uma foto dos bastidores, em que aparece num carro ao lado dos intérpretes de seu irmão e sua sobrinha na trama, respectivamente Pedro Pascal (“Mulher-Maravilha 1984”) e Nico Parker (“Dumbo”). A imagem feliz dos atores remete à cena de abertura do game, que se passa antes que o mundo vire o inferno. Sarah (Parker) aparece apenas brevemente no primeiro jogo, mas sua lembrança conduz Joel (Pascal) em sua jornada e influencia seu relacionamento com Ellie (Bella Ramsey, de “Game of Thrones”) conforme a história avança. Além dessa foto, a atriz e cantora francesa Lucie Fabry, não confirmada oficialmente no elenco, publicou outros registros, inclusive vídeos, do que seriam os cenários da produção, afirmando no Instagram que estaria ocupada com as gravações da série durante todo o fim de semana. Veja abaixo. Baseada no game criado por Neil Druckmann em 2013 – e na sequência lançada no ano passado – , a atração do canal pago HBO foi desenvolvida por Craig Mazin, autor da premiada minissérie “Chernobyl”, e terá direção do russo Kantemir Balagov (premiado no Festival de Cannes de 2019 por “Uma Mulher Alta”), da bósnia Jasmila Žbanić (de “Quo Vadis, Aida?”, drama vencedor do Spirit Award de Melhor Filme Internacional) e do iraniano Ali Abbasi (Melhor Direção da mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes em 2018 pelo perturbador “Border”, também conhecido como “Gräns”). A série ainda não tem previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Gabriel Luna (@iamgabrielluna) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Lucie Fabry (@luciefabryofficiel)
“Lovecraft Country” é cancelada pela HBO
Uma das séries mais celebradas e inventivas da HBO em 2020, “Lovecraft Country”, não terá 2ª temporada. Como a atração nunca foi anunciada como minissérie, isso significa que ela foi cancelada, embora o canal pago americano tenha optado pelo cuidado de usar eufemismos ao comunicar a decisão. “Não vamos avançar com uma 2ª temporada de ‘Lovecraft Country’” , disse a emissora em nota à imprensa. “Somos gratos à dedicação do talentoso elenco e equipe, e a Misha Green, que criou esta série inovadora. E para os fãs, obrigado por se juntar a nós nesta jornada”. Com sua mistura de terror, drama racial de época e até ficção científica, “Lovecraft Country” virou assunto obrigatório da cultura pop, além de alimentar discussões sobre inclusão e representatividade, no momento em que aconteceram as grandes manifestações do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) nos EUA. Graças ao engajamento criado por um forte boca a boca, a série estrelada por Jurnee Smollett e Jonathan Majors viu seu público disparar. A atração estreou com 1,5 milhões de espectadores ao vivo na HBO, mas quando terminou sua trajetória, após dois meses de exibição, o episódio inaugural já tinha ultrapassado a marca de 10 milhões de visualizações em todas as mídias. O projeto foi desenvolvido por Jordan Peele (diretor de “Corra!”), que descobriu o livro e concebeu sua transformação em série. Para a produção, ele fechou uma parceria com o superprodutor J.J. Abrams (série “Westworld”) e convenceu Misha Green (criadora da série “Underground”) a escrever os roteiros da adaptação. Já a direção do primeiro episódio ficou a cargo de outro cineasta, Yann Demange, premiado no Festival de Veneza e vencedor do BIFA (premiação do cinema indie britânico) por “71: Esquecido em Belfast” (2014). Passada nos anos 1950, a trama girava em torno de Atticus Black, um rapaz que lutou na 2ª Guerra Mundial e que, quando seu pai desaparece, junta-se a sua amiga Letitia e seu tio George para embarcar numa jornada a sua procura. Nessa busca, eles enfrentam os horrores brutais do racismo da época, assim como horrores sobrenaturais, na forma de criaturas vorazes, e tentam sobreviver a tudo isso. Mas a recepção entusiástica não garantiu uma renovação automática, porque a 1ª temporada foi baseada no livro homônimo de Matt Ruff (lançado no Brasil como “Território Lovecraft”) e uma eventual 2ª temporada teria que mostrar uma trama inédita – como aconteceu, por exemplo, com “Big Little Lies”. A HBO esperou para ver qual seria o rumo da história num potencial segundo ano antes de tomar sua decisão. “Misha está trabalhando com uma pequena equipe de escritores e eles estão chegando com uma abordagem”, disse Casey Bloys, diretor de conteúdo da HBO e da HBO Max, em fevereiro passado para o site Deadline. “Todos nós queremos ter certeza de que ela tem uma história para contar. É onde ela está agora, trabalhando nessas ideias. Estou muito esperançoso, assim como Misha, então estamos dando a eles tempo para trabalhar.” No final das contas, após cuidadosa consideração, o canal achou melhor encerrar a produção, recusando a proposta apresentada.
Atriz de “Smallville” é condenada a três anos de prisão por liderar seita sexual
A atriz Allison Mack, que viveu Chloe Sullivan em “Smallville”, foi condenada a três anos de prisão nesta quarta-feira (30/6) por seu papel de liderança na seita sexual NXIVM. Mack havia se declarado culpada em abril de 2019, mas os promotores pediram para o juiz considerar sua extensa colaboração no caso, que ajudou a condenar o falso guru Keith Raniere a 120 anos de prisão. Junto da recomendação dos promotores federais, a atriz acrescentou uma carta de caráter pessoal endereçada ao juiz do caso, Nicholas Garaufis, em que pediu desculpas por sua participação na seita. “Agora é de suma importância para mim dizer, do fundo do meu coração, que eu sinto muito”, diz o texto do documento, revelado pela imprensa americana no sábado passado (26/6). “Eu me joguei nos ensinamentos de Keith Raniere com tudo o que tinha. Eu acreditava, do fundo do coração, que sua orientação estava me levando a uma versão melhor e mais iluminada de mim mesma. Dediquei minha lealdade, meus recursos e, em última análise, minha vida a ele. Este foi o maior erro e arrependimento da minha vida”, acrescentou Mack. Durante o anúncio de sua sentença, ela voltou a pedir desculpas a todas as pessoas que feriu durante o período em que esteve no grupo. Segurando lágrimas, Mack disse que se uniu à organização NXIVM há uma década para encontrar propósito na vida. “Ao longo de todo o tempo, eu acreditei que as intenções de Keith Raniere eram de ajudar pessoas”, disse ela. “Eu estava errada. Eu agora percebo que eu e outras pessoas nos envolvemos em condutas criminosas”. Gabando-se de que seus membros incluíam atores de Hollywood e atletas profissionais, Raniere atraiu várias pessoas para seu programa de autoajuda, que se tornou extremamente popular. Mas, conforme sua influência crescia, ele também passou a fundar diversos subgrupos, entre eles o DOS (“Dominus Obsequious Sororium”), formado só por mulheres atraentes e que funcionava como uma seita sexual, onde as integrantes eram marcadas com as iniciais do guru, forçadas a seguir dietas estritas e não saudáveis, e transformadas em escravas sexuais por meio de chantagem. Mack, que atraiu várias mulheres para o DOS, aguardava sua sentença em liberdade, mas chegou a ser presa pelo FBI em 20 de abril de 2018, sob acusações de tráfico sexual, conspiração de tráfico sexual e conspiração de trabalho forçado, como uma das principais recrutadoras da NXIVM. Ela fechou um acordo de detalhes não revelados para colaborar com a promotoria de Justiça e entregou gravações incriminadoras de Raniere, que ajudaram a condená-lo a uma sentença centenária. Mack estava sujeita a uma sentença de até 17 anos de prisão. Mas graças à sua colaboração, teve uma condenação menor que outra recrutadora famosa da seita, Clare Bronfman, herdeira do grupo canadense de bebida Seagram, que vai passar seis anos e nove meses presa por seu envolvimento com a NXIVM. O escândalo da NXIVM rendeu duas séries documentais, “Seduced: Inside the NXIVM Cult”, na Starz, e “The Vow”, renovada para a 2ª temporada na HBO, que nos novos episódios vai abordar justamente o julgamento dos envolvidos.
The Weeknd desenvolve série para a HBO em parceria com criador de “Euphoria”
O cantor The Weeknd está desenvolvendo uma série para a HBO em parceria com Sam Levinson, criador de “Euphoria”. Além de escrever e produzir, ele pretende estrelar a atração. Batizada de “The Idol”, a atração pretende acompanhar uma cantora pop, que começa um romance com um enigmático dono de um clube de Los Angeles, sem saber que é o líder de uma seita secreta. The Weeknd, cujo nome verdadeiro é Abel Tesfaye, já escreveu antes para a televisão, tendo assinado um episódio da série animada “American Dad” no qual também atuou em 2020. Além disso, também atuou no cinema, ao interpretar uma versão dele mesmo em “Joias Brutas” (Uncut Gems), ao lado de Adam Sandler em 2019.











