Diane Keaton, estrela de “O Poderoso Chefão” e “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, morre aos 79 anos
Atriz premiada com o Oscar marcou o cinema americano e virou referência de estilo, com uma carreira que atravessou seis décadas
Charles Shyer, diretor de “O Pai da Noiva”, morre aos 83 anos
Cineasta foi um dos maiores nomes das comédias de Hollywood entre as décadas de 1980 e 1990
Kurt Russell volta a viver Papai Noel no trailer de Crônicas de Natal 2
A Netflix divulgou o trailer legendado de “Crônicas de Natal 2”, continuação da aventura natalina do ano retrasado, que reúne o casal da vida real Kurt Russell (“Os Oito Odiados”) e Goldie Hawn (“Viagem das Loucas”) como Papai e Mamãe Noel. A sequência também volta a trazer Darby Camp (de “Big Little Lies”) como Kate, a menina que acredita em Papai Noel, e ela terá que ajudar novamente o bom velhinho a salvar o Natal. Mas agora a história se passa no Polo Norte, na vila do Papai Noel, dá mais espaço para Mamãe Noel e troca o irmão mais velho (Judah Lewis, de “A Babá”, já bem crescido) pelo pequeno Jahzir Bruno (que também está no remake de “Convenção das Bruxas”). Na nova trama, Kate virou uma adolescente rebelde e não fica nem um pouco feliz em passar o fim de ano em Cancún com o novo namorado de sua mãe e o filho dele, Jack (Jahzir Bruno). Sem aceitar essa nova versão da família, ela resolve fugir. Acontece que um vilão misterioso ameaça destruir o Polo Norte e acabar com o Natal para sempre. Então, Kate e Jack precisam se juntar a Papai e Mamãe Noel para impedir seus planos. O elenco também inclui Kimberly Williams-Paisley (“Nashville”) e Tyrese Gibson (“Velozes e Furiosos 8”) como a mãe e o namorado de Kate, além de Julian Dennison (“Deadpool 2”) como o vilão da história. Com roteiro e direção de Chris Columbus (“Esqueceram de Mim”, “Harry Potter e a Pedra Filosofal”), que produziu o filme anterior, “Crônicas de Natal 2” chega em 25 de novembro ao streaming.
Buck Henry (1930 – 2020)
Morreu o ator, roteirista e diretor Buck Henry, duas vezes indicado ao Oscar, pelo roteiro de “A Primeira Noite de um Homem” (1967) e pela direção de “O Céu Pode Esperar” (1978). Ele também foi cocriador da série clássica “Agente 86” (1965-1970) e faleceu nesta quinta (9/1) aos 89 anos, em Los Angeles, após sofrer uma parada cardíaca no hospital Cedars-Sinai. Henry Zuckerman era filho de um general da Força Aérea dos EUA e da atriz Ruth Taylor, estrela do cinema mudo que protagonizou a primeira versão de “Os Homens Preferem as Loiras” (1928), no papel que 30 anos depois seria vivido por Marilyn Monroe. “Buck” era um apelido de infância, que ele adotou como nome artístico ao estrear como ator. O mais curioso é que Henry ficou famoso como ator antes mesmo de estrelar uma peça, um filme ou uma série, graças a uma pegadinha histórica. Entre 1959 e 1963, ele apareceu como G. Clifford Prout, presidente de uma organização conservadora, numa série de entrevistas em jornais, revistas e programas de TV, para defender a agenda da fictícia Sociedade contra a Indecência dos Animais Nus (SINA, na sigla em inglês). O objetivo era divulgar campanhas, petições e angariar fundos para vestir animais selvagens, que poderiam causar acidentes nas estradas com a distração de sua nudez, e animais domésticos, que traumatizavam crianças por exibir suas partes íntimas sem pudor. A SINA tentou até fechar o Zoológico de São Francisco por mostrar animais indecentes à menores, mas, após quatro anos de zoeira, a farsa foi descoberta. Muitos jornalistas ficaram irritados por terem caído na pegadinha. Mas isso lançou a carreira de Henry. Ele passou a integrar uma trupe de humoristas nova-iorquinos, chamada The Premise, fez stand-up e foi escrever programas de comédia, onde pudesse exercitar seu humor febril. Em 1964, ajudou a criar a série “That Was the Week That Was”, uma sátira de telejornais, em que também apareceu como ator, e roteirizou seu primeiro projeto de cinema, “O Trapalhão”, estrelado por vários integrantes da trupe The Premise. Logo depois disso, juntou-se a outro maluco beleza, Mel Brooks, para conceber uma comédia de espionagem para a televisão. Por incrível que pareça, a rede ABC não achou a premissa engraçada. Mas a NBC, que estava atrás de uma série para o humorista Don Adams, adorou o roteiro de Henry e Brooks, que resultou num dos maiores clássicos televisivos dos anos 1960. Com Adams no papel-título, “Agente 86” durou cinco temporadas, entre 1965 e 1970, continuou em telefilmes até 1995 e ainda rendeu um remake cinematográfico em 2008. Henry ganhou um Emmy de Melhor Roteiro pelo episódio de duas partes “Ship of Spies”, da 1ª temporada. Mas depois de criar o célebre Cone de Silêncio, preferiu seguir carreira no cinema. O diretor Mike Nichols estava descontente com o roteiro de seu segundo longa, que adaptava o livro de Charles Webb sobre um universitário recém-formado, envolvido com a esposa do parceiro de negócios de seu pai. Num impulso, resolveu apostar no roteirista televisivo em ascensão. O resultado foi outro clássico: “A Primeira Noite de Um Homem” (1967), que rendeu a Henry sua primeira indicação ao Oscar – de Melhor Roteiro Adaptado. Henry ainda criou um papel para se divertir no filme, como o gerente do hotel que sugere ter flagrado a atividade sexual do graduado (Dustin Hoffman) e da Mrs. Robinson (Anne Bancroft). Nichols manteve a parceria com o roteirista em seus longas seguintes, “Ardil 22” (1970) e “O Dia do Golfinho” (1973), e nesse meio-tempo Henry ainda assinou o cult psicodélico “Candy” (1968) e as comédias de sucesso “O Corujão e a Gatinha” (1970) e “Essa Pequena é uma Parada” (1972), ambas estreladas por Barbra Streisand. Paralelamente, alimentou sua carreira de ator com pequenos papéis nos filmes que escrevia e também em produções como “O Homem que Caiu na Terra” (1976), com David Bowie, e “Glória” (1980), um dos maiores clássicos de John Cassavetes, além de virar quase um integrante fixo do humorístico “Saturday Night Live”. A experiência atrás e à frente das câmeras o impulsionou a estrear como diretor. Em seu primeiro trabalho na função, dividiu o comando de “O Céu Pode Esperar” (1978) com o astro Warren Beatty. Remake de “Que Espere o Céu” (1941), o filme trazia Beatty como um jogador de futebol americano que voltava a vida no corpo de um milionário, e recebeu nada menos que nove indicações ao Oscar, inclusive Melhor Filme e Direção. Entusiasmado, Henry resolveu dirigir sozinho seu filme seguinte, que ele também escreveu. Mas “Primeira Família” (1980) foi um fracasso clamoroso de público e crítica. Ele nunca mais dirigiu outro filme. E assinou apenas mais quatro roteiros de cinema, todos comédias: a clássica “Trapalhadas na Casa Branca” (1984), com Goldie Hawn, a cultuada “Um Sonho sem Limites” (1995), que transformou Nicole Kidman numa atriz de prestígio, o fracasso “Ricos, Bonitos e Infiéis” (2001), num reencontro com Warren Beatty, e “O Último Ato” (2014), que juntou Al Pacino e Greta Gerwig sem muita repercussão. Nos últimos anos, Henry vinha se dedicando mais à atuação, fazendo pequenas participações em filmes repletos de celebridades. Ele chegou a encarnar o “difícil” papel de si mesmo em “O Jogador” (1992), de Robert Altman, em que tenta convencer o executivo de cinema vivido por Tim Robbins a produzir “A Primeira Noite de um Homem – Parte II”. Mas os demais trabalhos foram todos fiascos de bilheteria, como “À Beira da Loucura” (1999), “Gente Famosa” (2000) e “Luzes, Câmera, Ação” (2004). Acabou chamando mais atenção na TV, com papéis recorrentes nas séries “30 Rock”, na qual viveu o pai de Tina Fey (entre 2007 e 2010), e “Hot in Cleveland”, como noivo de Betty White (em 2011). Sua última aparição televisiva foi como juiz em dois episódios de “Franklin & Bash”, exibidos em 2013.
O Clube das Desquitadas vai virar série da TV paga americana
O canal pago americano Paramount encomendou a produção de uma série baseada no filme “O Clube das Desquitadas” (The First Wives Club, no original), de 1996. O detalhe é que este não é o mesmo projeto que estava em desenvolvimento há dois anos para o canal pago TV Land, e que seria estrelado por Alyson Hannigan (séries “Buffy” e “How I Met Your Mother”). Trata-se de uma nova abordagem, que pretende ser inclusiva – ou seja, vai mudar a raça das protagonistas. O filme original foi estrelado por Diane Keaton, Bette Midler e Goldie Hawn, três mulheres que se unem após o fim de seus casamentos e que encontram força em sua irmandade – e, claro, em um pouco de vingança contra os ex-maridos. A nova versão está sendo desenvolvida por Tracy Oliver, responsável por uma das comédias de maior sucesso do último verão americano, “Viagem das Garotas” (Girls Trip, no original) – lançada em streaming e DVD no Brasil. A 1ª temporada terá 10 episódios de meia hora de duração. Mas como a encomenda foi feita sem aprovação de piloto, o elenco ainda não foi definido. Tampouco há previsão para a estreia da série. Por coincidência, “O Clube das Desquitadas” original também vai voltar a se reunir em breve. As atrizes Goldie Hawn, Bette Midler e Diane Keaton se juntarão novamente em “Divanation”, uma comédia com produção da Netflix.
Remake de Um Salto para a Felicidade ganha novo trailer com Anna Faris
A Pantelion Films divulgou o segundo trailer de “Overboard”, remake da comédia clássica “Um Salto para a Felicidade” (1987), um dos grandes sucessos do diretor Garry Marshall (“Uma Linda Mulher”), originalmente estrelado pelo casal Goldie Hawn e Kurt Russell. A nova versão conta a mesma história, mas troca o gênero dos personagens. Desta vez, a loira é pobre e o homem rico. Anna Faris (série “Mom”) é uma mãe solteira que faz bico de faxineira e, após ser mal-tratada por um milionário, perde seu emprego. Mas o destino lhe permite uma oportunidade de ouro para se vingar. Isto acontece quando o personagem vivido pelo mexicano Eugenio Derbez (“Não Aceitamos Devoluções”) cai de seu um iate e perde a memória, esquecendo que é rico e arrogante. A mulher se apresenta no hospital como sua esposa e o leva para casa, fazendo-o cuidar das crianças e trabalhar em três empregos, crente que realmente é seu marido pobre. Além de Faris e Derbez, o elenco também conta com Eva Longoria (série “Desperate Housewives”) como a dona de uma pizzaria que emprega Kate. O papel não consta do filme original, mas é descrito de forma similar ao do melhor amigo do personagem de Russel – vivido por Michael G. Hagerty em 1987. O remake tem roteiro e direção de Bob Fisher e Rob Greenberg. O primeiro é roteirista de comédias de sucesso, como “Penetras Bons de Bico” (2005) e “Família do Bagulho” (2013) e fará sua estreia como diretor, enquanto Greenberg criou a série “We Are Men” e dirigiu episódios de várias sitcoms – de “Scrubs” a “How I Met Your Mother”. A estreia está marcada para 20 de abril nos Estados Unidos. Já o lançamento no Brasil ficou para alguns meses depois de sair em streaming, Blu-ray americano e DVD de camelô brasileiro, em 25 de outubro. Ruim para a Paramount, responsável pela distribuição nacional, se manter esta data.
Remake da comédia Um Salto para a Felicidade ganha trailer com Anna Faris e Eugenio Derbez
A MGM divulgou o trailer de “Overboard”, remake da comédia clássica “Um Salto para a Felicidade” (1987), um dos grandes sucesso do diretor Garry Marshall (“Uma Linda Mulher”), originalmente estrelado pelo casal Goldie Hawn e Kurt Russell. A nova versão conta a mesma história, mas troca o gênero dos personagens. Desta vez, a loira é pobre e o homem rico. Anna Faris (série “Mom”) é uma mãe solteira que faz bico de faxineira e, após ser mal-tratada por um milionário, perde seu emprego. Mas o destino lhe permite uma oportunidade de ouro para se vingar. Isto acontece quando o personagem vivido pelo mexicano Eugenio Derbez (“Não Aceitamos Devoluções”) cai de seu um iate e perde a memória, esquecendo que é rico e arrogante. A mulher se apresenta no hospital como sua esposa e o leva para casa, fazendo-o cuidar das crianças e trabalhar em três empregos, crente que realmente é seu marido pobre. Além de Faris e Derbez, o elenco também conta com Eva Longoria (série “Desperate Housewives”) como a dona de uma pizzaria que emprega Kate. O papel não consta do filme original, mas é descrito de forma similar ao do melhor amigo do personagem de Russel – vivido por Michael G. Hagerty em 1987. O remake tem roteiro e direção de Bob Fisher e Rob Greenberg. O primeiro é roteirista de comédias de sucesso, como “Penetras Bons de Bico” (2005) e “Família do Bagulho” (2013) e fará sua estreia como diretor, enquanto Greenberg criou a série “We Are Men” e dirigiu episódios de várias sitcoms – de “Scrubs” a “How I Met Your Mother”. A estreia está marcada para 20 de abril nos Estados Unidos e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Anna Faris e Eugenio Derbez vão estrelar remake da comédia Um Salto para a Felicidade
A atriz americana Anna Faris (série “Mom”) e o mexicano Eugenio Derbez (“Não Aceitamos Devoluções”) vão estrelar um remake da comédia “Um Salto para a Felicidade” (Overboard), sucesso de 1987, originalmente estrelada pelo casal Kurt Russel e Goldie Hawn. Segundo o site Deadline, a nova versão vai mudar a situação dos protagonistas. Desta vez, será o personagem masculino, interpretado por Derbez, quem cai de um iate e perde a memória, esquecendo que é um milionário arrogante, enquanto Faris viverá uma mãe solteira e pobre, que resolve aproveitar a situação para dizer que Derbez é seu marido. Não houve justificativa oficial para a mudança, mas é fácil entendê-la. Por mais divertido que seja o original dirigido por Garry Marshall, a ideia de um mulher independente virar dona de casa para fazer comida e cuidar de crianças não cairia tão bem nos dias de hoje. Além de Faris e Derbez, o elenco também contará com Eva Longoria (série “Desperate Housewives”) como a dona de uma pizzaria que emprega Kate. O papel não consta do filme original, mas é descrito de forma similar ao do melhor amigo do personagem de Russel, vivido por Michael G. Hagerty em 1987. O remake será escrito e dirigido por Bob Fisher e Rob Greenberg. O primeiro é roteirista de comédias de sucesso, como “Penetras Bons de Bico” (2005) e “Família do Bagulho” (2013) e fará sua estreia como diretor, enquanto Greenberg criou a série “We Are Men” e dirigiu episódios de várias sitcoms – de “Scrubs” a “How I Met Your Mother”. Ainda não há previsão para a estreia.
Trailer da nova comédia de Amy Schumer justifica o muro de Donald Trump
A 20th Century Fox divulgou um novo trailer de “Snatched”, comédia em que Amy Schumer (“Descompensada”) é filha de Goldie Hawn (“A Recruta Benjamin”) e resolve tirar férias frustadas num país tropical. A prévia reflete a política oficial americana para a América Latina, mostrando como o mundo é perigoso abaixo do muro de Donald Trump, onde abundam bandidos capazes de tudo para sequestrar americanos – inclusive seduzir Amy Schumer. Esta versão comédia de “Turistas” (2006) foi escrita por Katie Dippold (“Caça-Fantasmas”) e dirigida por Jonathan Levine (“Meu Namorado É um Zumbi”), e ainda inclui em seu elenco Ike Barinholtz (“Vizinhos”), Wanda Sykes (“Perfeita É a Mãe!”), Christopher Meloni (“O Homem de Aço”), Tom Bateman (série “Da Vinci’s Demon”), Randall Park (“A Entrevista”) e Oscar Jaenada (“Águas Rasas”). A estreia está marcada para o fim de semana das mães nos EUA, em 12 de maio, enquanto no Brasil a previsão de lançamento é apenas para agosto.
Goldie Hawn e Amy Schumer são mãe e filha em dois trailers de comédia de férias frustradas
A 20th Century Fox divulgou quatro fotos e dois trailers de “Snatched”, a nova comédia de Amy Schumer (“Descompensada”). Ironicamente, a versão para maiores é totalmente sem graça, enfatizando apenas a propensão da atriz para dizer palavrões, enquanto a outra tem efeito inverso, com piadas mais cartunescas. Ambas, claro, exploram os preconceitos dos americanos em relação à América do Sul, como uma versão comédia de “Turistas” (2006). A produção junta Amy com a clássica atriz de comédia Goldie Hawn (“A Recruta Benjamin”). As duas interpretam a filha ansiosa e a mãe neurótica, que viajam de férias para o Equador. Mas em vez de curtir a praia relaxando, as férias frustradas da vez incluem escapar de sequestradores, pular em telhados de favelas, correr na floresta tropical e cair na lábia de sedutores latinos. A comédia foi escrita por Katie Dippold (“Caça-Fantasmas”) e dirigida por Jonathan Levine (“Meu Namorado É um Zumbi”), e o elenco ainda inclui Ike Barinholtz (“Vizinhos”), Wanda Sykes (“Perfeita É a Mãe!”), Christopher Meloni (“O Homem de Aço”), Tom Bateman (série “Da Vinci’s Demon”), Randall Park (“A Entrevista”) e Oscar Jaenada (“Águas Rasas”). A estreia está marcada para o fim de semana das mães nos EUA, em 12 de maio, enquanto no Brasil a previsão de lançamento é apenas para agosto.
Don Calfa (1939 – 2016)
Morreu Don Calfa, ator de comédias cultuadas dos anos 1980. Segundo seu assessor, ele faleceu na quinta (1/12) de causas Morreu Don Calfa, que atuou em diversos filmes cultuados, entre eles “A Volta dos Mortos-Vivos” (1986). Segundo seu assessor, ele faleceu na quinta (1/12) de causas naturais, em Palm Springs, na Califórnia, dois dias antes do seu 77º aniversário. Don Calfa nasceu em 1939 em Nova York e começou a carreira em produções da Broadway nos anos 1960. Ele estreou no cinema em “No More Excuses” (1968), dirigido por Robert Downey, o pai do intérprete do Homem de Ferro. Além de ter feito aparições em diversas séries clássicas, a maioria policiais como “Barney Miller”, “San Francisco Urgente”, “Kojak” e “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), o ator construiu uma filmografia impressionante, não só por ter coadjuvado em diversas comédias, mas por ter trabalho com cineastas da elite de Hollywood. Entre seus filmes, listam-se “Licença Para Amar Até a Meia-Noite” (1973), de Mark Rydell, “No Mundo do Cinema” (1976), de Peter Bogdanovich, “New York, New York” (1977), de Martin Scorsese, “Mulher Nota 10” (1979), de Blake Edwards, “1941 – Uma Guerra Muito Louca” (1979), de Steven Spielberg, e “O Destino Bate à sua Porta” (1981), de Bob Rafelson. Entretanto, os filmes de ponta não o tornaram tão conhecido quanto uma comédia de terror que marcou época e até hoje é cultuada: “A Volta dos Mortos-Vivos” (1986). Primeira comédia de zumbis, o filme escrito e dirigido por Dan O’Bannon (o criador da franquia “Alien”) foi responsável por lançar elementos novos na mitologia dos zumbis, como sua preferência por devorar cérebros. Na trama, Calfa interpretava Ernie, o funcionário do necrotério que abriga um grupo de punks durante um ataque de zumbis num cemitério. Ele também se destacou em outro filme sobre mortos meio vivos, que virou referência cultural. Em “Um Morto Muito Louco” (1989), Calfa viveu assassino profissional chamado Vito, frustrado por não conseguir matar Bernie (Terry Kiser), por mais que tentasse, sem saber que seu alvo já estava mais que morto. Por sinal, ele já tinha aperfeiçoado o papel de assassino frustrado em “Golpe Sujo” (1978), em que não conseguia matar Goldie Hawn. A verdadeira frustração foi sua carreira não decolar depois de participar dessas produções cultuadas. Ele ainda tentou apelar para os zumbis engraçados novamente, em “Aqui Caiu um Zumbi” (1989), que foi totalmente ignorado, antes de adentrar o mundo dos terrores B, aparecendo, entre outros, na antologia “Necronomicon – O Livro Proibido dos Mortos” (1993) e em “Progeny – O Intruso” (1998), do especialista Bryan Yzna. Com participações cada vez mais diminutas, seu último papel em uma produção “grande” foi em “Dr. Dolittle” (1998), em que viveu um paciente.
Clube das Desquitadas pode virar série estrelada por Alyson Hannigan
O canal pago americano TV Land encomendou o piloto de uma série baseada no filme “Clube das Desquitadas” (título nacional que já era antiquado em 1995, já que o divórcio, que substituiu o desquite, tornou-se legal no Brasil em 1977!). Com o título original, “The First Wives Club” está sendo desenvolvida pela roteirista Rebecca Addelman (série “New Girl”) e já definiu duas de suas três protagonistas. Alyson Hannigan (séries “Buffy” e “How I Met Your Mother”) ficou com o papel de Diane Keaton no filme, enquanto Megan Hilty (série “Smash”) assumiu a personagem de Goldie Hawn. Falta, portanto, definir quem será a substituta de Bette Midler na trama. A trama gira em torno de três amigas de infância que se reencontram depois que um amigo dos tempos de escola morre em um acidente estranho. Quando percebem que todas estão com problemas de relacionamento, decidem enfrentar os divórcios e outras situações difíceis juntas. Enquanto Maggie, a personagem de Hanigan, é uma professora universitária que já foi poeta, Kim, a personagem de Hilty, é uma atriz de comerciais obcecada em permanecer jovem e bonita. Por enquanto, o TV Land encomendou apenas o piloto, que precisa ser aprovado para a série ganhar uma temporada.










