Timothée Chalamet revoluciona fabricação de chocolates no trailer de “Wonka”
A Warner Bros. divulgou os pôsteres dos personagens e primeiro trailer do filme “Wonka”, em que Timothée Chalamet (“Duna”) assume o papel do icônico Willy Wonka de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. O longa dirigido por Paul King (“Paddington”) conta a origem do personagem do escritor Roald Dahl. A prévia mostra o inventor de chocolates empenhado em tornar suas criações em realidade, enquanto enfrenta um cartel poderoso e inicia uma nova era de achocolatados, deliciosos e tão baratos que “até os pobres” podem comprá-los, para desgosto dos rivais. Ao contrário das adaptações anteriores do clássico de Dahl, lançadas em 1971 com Gene Wilder e em 2005 com Johnny Depp no papel principal, a nova história é inédita, escrita por Simon Rich (“Divertida Mente”) e Simon Farnaby (“Paddington 2”), e ainda introduz uma versão dos memoráveis Oompa-Loompa interpretada por Hugh Grant (“Esquema de Risco: Operação Fortune”). O resto do elenco ainda inclui Calah Lane (“Kidding”), Keegan-Michael Key (“Super Mario Bros. O Filme”), Rowan Atkinson (“Mr. Bean – O Filme”), Sally Hawkins (“A Forma da Água”), Olivia Colman (“Invasão Secreta”), Rakhee Thakrar (“Sex Education”), Jim Carter (“Downton Abbey”), Matt Lucas (“Doctor Who”), Natasha Rothwell (“Sonic 2”), Tom Davis (“The Curse”), Mathew Baynton (“Fantasmas”), Rich Fulcher (“Kidding”), Paterson Joseph (“Relik”) e Simon Farnaby (“Fantasmas”). Com produção de David Heyman, responsável pela franquia “Harry Potter”, “Wonka” estreia nos cinemas brasileiros em 7 de dezembro, uma semana antes do lançamento nos Estados Unidos.
Timothée Chalamet inventa chocolates no primeiro trailer de “Wonka”
A Warner Bros. divulgou o pôster e primeiro trailer do aguardado “Wonka”, estrelado por Timothée Chalamet (“Duna”) no papel do icônico Willy Wonka de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. O longa dirigido por Paul King (“Paddington”) conta a origem do personagem do escritor Roald Dahl. Com diversos números musicais e efeitos visuais, a prévia mostra o inventor de chocolates empenhado em tornar suas criações em realidade, enquanto enfrenta um cartel poderoso de fabricantes de chocolate e inicia uma nova era de achocolatados, capazes até de desafiar a gravidade. Ao contrário das adaptações anteriores do clássico de Dahl, lançadas em 1971 com Gene Wilder e em 2005 com Johnny Depp no papel principal, a nova história é inédita, escrita por Simon Rich (“Divertida Mente”) e Simon Farnaby (“Paddington 2”), e ainda introduz uma versão dos memoráveis Oompa-Loompa interpretada por Hugh Grant (“Esquema de Risco: Operação Fortune”). O resto do elenco inclui Keegan-Michael Key (“Super Mario Bros. O Filme”), Rowan Atkinson (“Mr. Bean – O Filme”), Sally Hawkins (“O Rei Perdido”), Olivia Colman (“Invasão Secreta”), Jim Carter (“Downton Abbey”), Matt Lucas (“Polar”), Natasha Rothwell (“Sonic 2”), Tom Davis (“The Curse”), Mathew Baynton (“Fantasmas”) e Simon Farnaby (“Fantasmas”). Com produção de David Heyman, responsável pela franquia “Harry Potter” e o aguardado “Barbie”, “Wonka” estreia nos cinemas brasileiros em 14 de dezembro, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Timothée Chalamet revela primeira foto como Willy Wonka
O ator Timothée Chalamet (“Me Chame pelo Seu Nome”) revelou a primeira imagem de bastidores de “Wonka”, em que aparece caracterizado como Willy Wonka, após Gene Wilder e Johnny Depp interpretarem o famoso personagem de Roald Dahl em duas adaptações do clássico infantil “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Chamalet será o mais jovem intérprete Wonka do cinema porque o novo filme será uma história de origem. Trata-se de um desafio da produção encabeçada por David Heyman, responsável pela franquia “Harry Potter”, porque não há um livro sobre a história do personagem antes dele se tornar o excêntrico dono da fantástica fábrica de chocolate – visto como Wilder em 1971 e Depp no remake de 2005. O novo filme será um musical e marcará a primeira vez que Chamalet terá que dançar e cantar diante das câmeras. Por curiosidade, o ator já interpretou um versão jovem de um personagem eternizado por Johnny Depp. Ele viveu o filho de Edward Mãos de Tesoura em um anúncio do Super Bowl no início deste ano. “Wonka” foi escrito por Simon Rich (“Divertida Mente”) e será dirigido por Paul King (“As Aventuras de Paddington”), que ainda revisou o roteiro em parceria com Simon Farnaby (“Paddington 2”). A estreia está prevista para março de 2023. View this post on Instagram Uma publicação compartilhada por Timothée Chalamet (@tchalamet)
Timothée Chalamet será o novo Willy Wonka do cinema
A Warner Bros. entregou seu ticket dourado para Timothée Chalamet. O ator de “Me Chame Pelo Seu Nome” será o novo Willy Wonka do cinema, após Gene Wilder e Johnny Depp interpretarem o famoso personagem de Roald Dahl em duas adaptações do clássico infantil “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Chamalet será o mais jovem Wonka do cinema, porque o novo filme será uma história de origem. Trata-se de um desafio da produção encabeçada por David Heyman, responsável pela franquia “Harry Potter”, porque não há um livro sobre a história do personagem antes dele se tornar o excêntrico dono da fantástica fábrica de chocolate – visto como Wilder em 1971 e Depp no remake de 2005. Intitulado “Wonka”, o novo filme será um musical e marcará a primeira vez que Chamalet terá que dançar e cantar diante das câmeras. Por curiosidade, o ator já interpretou um versão jovem de um personagem eternizado por Johnny Depp. Ele viveu o filho de Edward Mãos de Tesoura em um anúncio do Super Bowl no início deste ano. “Wonka” foi escrito por Simon Rich (“Divertida Mente”) e será dirigido por Paul King (“As Aventuras de Paddington”), que ainda revisou o roteiro em parceria com Simon Farnaby (“Paddington 2”). A estreia está prevista para março de 2023.
Carol Arthur (1935 – 2020)
A atriz Carol Arthur, viúva de Dom DeLuise e conhecida por aparecer nas comédias de Mel Brooks, morreu no domingo (1/11) aos 85 anos, na Mary Pickford House, lar de artistas aposentados mantido pelo Motion Picture & Television Fund em Woodland Hills, em Los Angeles. Arthur iniciou sua carreira em 1968 com participações no “The Dom DeLuise Show”, programa de variedades de DeLuise, com quem tinha se casado em 1965. Ela acabou se projetando e, após outros trabalhos, entrou na trupe de Brooks em 1974. Em “Banzé no Oeste”, ela chamou atenção por expressar “extremo desagrado” em relação ao xerife vivido por Cleavon Little em uma carta com palavras fortes. O filme também se tornou a primeira produção cinematográfica em que ela atuou ao lado do marido. Depois de aparecer no sucesso “Uma Dupla Desajustada” (1975), de Herbert Ross, ela retomou a parceria com Brooks – e DeLuise – , vivendo uma mulher grávida em “A Última Loucura de Mel Brooks” (1976), no qual o diretor tentava produzir o primeiro filme mudo em décadas. Ela também estrelou “O Maior Amante do Mundo” (1977), de Gene Wilder, astro dos filmes de Brooks, e “Os Três Super-Tiras” (1979), dirigido por DeLuise, ao lado de seus filhos David DeLuise, Michael DeLuise e Peter DeLuise. O casal ainda voltou a se reunir com o diretor mais duas vezes, em “A Louca! Louca História de Robin Hood” (1993) e “Drácula, Morto mas Feliz” (1995). Seu último trabalho como atriz foi num episódio da série “Sétimo Céu” em 2004. Mas, cinco anos depois, ela voltou a ficar diante das câmeras para homenagear o marido, morto em 2009, gravando depoimentos para o documentário “According to Dom”.
Diretor de Paddington negocia filmar prólogo de A Fantástica Fábrica de Chocolate
A Warner está negociando com o diretor Paul King, responsável pelos dois filmes do ursinho falante Paddington, para assumir o longa-metragem de Willy Wonka, personagem do clássico infantil “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. A produção será uma história de origem, que contará a juventude do personagem – vivido por Gene Wilder no filme de 1971 e Johnny Depp no remake de 2005 – , antes dele se tornar o excêntrico dono da fantástica fábrica de chocolate. “É um desafio, porque não há um livro sobre isso. Acho que há muitas coisas no personagem que sugerem sua origem e como foi sua infância. Estamos discutindo isso ainda, mas todos estão animados”, disse o produtor David Heyman em novembro passado. A Warner Bros adquiriu os direitos para desenvolver uma franquia e colocou Heyman, que produziu os filmes de “Harry Potter” e também os dois “Paddington”, à frente do projeto. Heyman, porém, não comentou a possibilidade de Charlie, o garotinho que encontrou o bilhete dourado, fazer uma aparição na história. Vale lembrar que se o escritor Roald Dahl não fez outros livros sobre Willy Wonka, ele publicou uma segunda história com o menino, “Charlie e o Grande Elevador de Vidro”, em 1972. O roteiro foi escrito por Simon Rich (“Divertida Mente”) e ainda não há data de estreia prevista.
Jean Rochefort (1930 – 2017)
Jean Rochefort, um dos atores mais populares do cinema francês, morreu na madrugada desta segunda-feira (9/10) aos 87 anos. Ele estava hospitalizado em agosto e faleceu em um estabelecimento médico em Paris. Com uma filmografia de quase 150 filmes, Rochefort construiu sua carreira em todos os gêneros, mas principalmente comédias ligeiras, sem nunca perder o charme e a elegância… ou seu icônico bigode. O ator nasceu em Paris em 1930 e começou a trabalhar no cinema na década de 1950, primeiro como figurante, depois como coadjuvante de aventuras de capa e espada, como “Le Capitaine Fracasse” (1961), “Cartouche” (1962), “Maravilhosa Angélica” (1965) e “Angélica e o Rei” (1966). Até que a comédia o descobriu. De coadjuvante em “Fabulosas Aventuras de um Playboy” (1965), estrelado por seu colega de “Cartouche”, Jean-Paul Belmondo, passou a protagonista no filme seguinte, o cultuado “Quem é Polly Maggoo?” (1966), um dos filmes mais famosos da história da moda no cinema. Ainda contracenou com Brigitte Bardot no romance “Eu Sou o Amor” (1967) e fez alguns thrillers importantes no começo dos anos 1970: “A Estranha Herança de Bart Cordell” (1973), nova parceria com Belmondo, “O Relojoeiro” (1974), de Bertrand Tavernier, e dois longas de Claude Chabrol, “Assassinato por Amor” (1975) e “Profecia de um Delito” (1976). O período também destaca duas obras dramáticas que lhe consagraram com Césares (o Oscar francês) consecutivos: a produção de época “Que a Festa Comece” (1976), novamente dirigido por Tavernier, e a trama de guerra “Le Crabe-Tambour” (1978), de Pierre Schoendoerffer. Mas apesar da variedade de projetos, logo sua veia de comediante se tornou mais evidente. Um quarteto de filmes foi responsável por estabelecer o novo rumo de sua carreira: “Loiro Alto do Sapato Preto” (1972), em que foi dirigido pela primeira vez por Yves Robert, “O Fantasma da Liberdade” (1974), do gênio espanhol Luis Buñuel, “Pecado à Italiana” (1974), de Luigi Comencini, e principalmente “O Doce Perfume do Adultério” (1976), seu segundo filme comandado por Robert. “O Doce Perfume do Adultério” fez tanto sucesso que, oito anos depois, ganhou um remake americano ainda mais popular – “A Dama de Vermelho” (1986), no qual o papel de Rochefort foi vivido por Gene Wilder. E depois de outra parceria bem-sucedida com o mesmo diretor, “Vamos Todos para o Paraíso” (1977), Rochefort filmou sua primeira comédia em inglês, “Quem Está Matando os Grandes Chefes?” (1978), tornando-se ainda mais conhecido no mundo todo. Ele continuou a acumular sucessos em sua associação com Robert – “Vamos Fugir!” (1979), “O Castelo de Minha Mãe” (1990) e “Esse Mundo é dos Chatos” (1992) – e ao firmar uma nova parceria importante com Patrice Leconte, com quem rodou seis filmes: “Tandem” (1987), “O Marido da Cabeleireira” (1990), “A Dança dos Desejos” (1993), “Os Canastrões” (1996) e o melhor de todos, “Caindo no Ridículo” (1996), uma obra-prima do humor francês, que rendeu a Rochefort nova indicação ao César. A lista se completa com o suspense “Uma Passagem para a Vida” (2002), pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Veneza. O ator francês também foi dirigido pelo gênio americano Robert Altman em “Prêt-à-Porter” (1994) – que só perde para “Quem É Polly Maggoo?” na lista dos filmes de moda obrigatórios. Très chic. E foi a primeira escolha de Terry Gilliam para estrelar “The Man Who Killed Don Quixote” em 2000, ao lado de Johnny Depp. Mas esta produção foi interrompida por inúmeros desastres e nunca saiu do papel, ao menos como planejado, já que virou um documentário premiado, “Perdido em La Mancha” (2002). Ao final do século 20, Rochefort resolveu diversificar a carreira, aparecendo em minisséries e telefilmes, além de passar a dublar longas animados. É dele a voz do cavalo Jolly Jumper no desenho “Os Daltons Contra Lucky Luke” (2004). Outras animações recentes com sua voz incluem “Titeuf: O Filme” (2011), “Jack e a Mecânica do Coração” (2013) e “Abril e o Mundo Extraordinário” (2015). Entre seus últimos trabalhos, destacam-se ainda o excelente suspense “Não Conte a Ninguém” (2006), de Guillaume Canet, a comédia inglesa “As Férias de Mr. Bean” (2007), a adaptação dos quadrinhos de “Asterix e Obelix: A Serviço de sua Majestade” (2012), e o drama “O Artista e a Modelo” (2012), do espanhol Fernando Trueba, pelo qual foi indicado ao Goya (o Oscar espanhol). Seu papel final foi o personagem do título de “A Viagem de Meu Pai” (2015), de Philippe Le Guay, outro desempenho elogiadíssimo, que encerrou sua carreira no mesmo nível notável com que sempre será lembrado.
Celebridades que morreram em 2016 ganham tributo no estilo da arte de Sgt. Pepper’s
Infelizmente, uma das montagens mais populares deste fim de ano é também uma das mais tristes, e um trabalho inacabado em constante atualização. O artista britânico Christhebarker criou um memorial para as celebridades mortas em 2016, no estilo da capa do disco “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles, que se tornou viral. Mas desde que a primeira versão foi divulgada em novembro, ele não pára de atualizar a imagem (veja acima, três versões diferentes). Só nesta semana, foram acrescentadas mais duas personalidades: Carrie Fisher e Debbie Reynolds. São inúmeros rostos famosos, que incluem David Bowie, Prince, Gene Wilder, Alan Rickman, Muhammad Ali, Leonard Cohen, Anton Yelchin, George Kennedy, George Michael, Keith Emerson, Greg Lake, Maurice White, Fidel Castro, o astronauta John Glenn, até o robô R2D2, que perdeu o engenheiro que o criou e seu intérprete original, a boneca da Lady Penélope, em referência à sua criadora, Sylvia Anderson, e o logotipo do time da Chapecoense. Também há alusões a outros fatos marcantes do ano, como o Brexit, saída do Reino Unido da União Europeia, a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos e o Samsung Galaxy Note 7, recolhido pela fábrica por suas “qualidades” explosivas. Fã de Motörhead, ele ainda incluiu a imagem de Lemmy, que morreu na última semana de dezembro de 2015. Confira abaixo um dos primeiros guias das referências da produção, que acabou ficando desatualizado.
A Fantástica Fábrica de Chocolate: Produtor confirma que filme de Willy Wonka será história de origem
O produtor David Heyman confirmou que o novo filme sobre Willy Wonka, personagem do clássico infantil “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, será uma história de origem. “Já fizeram dois filmes muito diferentes sobre ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’. Então, esse não será um remake, mas provavelmente uma história de origem”, ele afirmou ao site Slash Film. “É um desafio, porque não há um livro sobre isso. Acho que há muitas coisas no personagem que sugerem sua origem e como foi sua infância. Estamos discutindo isso ainda, mas todos estão animados”. A Warner Bros adquiriu os direitos para desenvolver uma franquia e colocou Heyman, que produziu os filmes de “Harry Potter”, à frente do projeto. O novo filme contará uma história da juventude do personagem, vivido por Gene Wilder no filme de 1971 e Johnny Depp no remake de 2005, antes dele se tornar o excêntrico dono da fantástica fábrica de chocolate. Heyman, porém, não comentou a possibilidade de Charlie, o garotinho que encontrou o bilhete dourado, fazer uma aparição na história. Vale lembrar que se o escritor Roald Dahl não fez outros livros sobre Willy Wonka, ele publicou uma segunda história com o menino, “Charlie e o Grande Elevador de Vidro”, em 1972. O roteiro será escrito por Simon Rich (“Divertida Mente”) e ainda não há data de estreia prevista.
A Fantástica Fábrica de Chocolate vai ganhar prólogo centrado na juventude de Willy Wonka
A Warner Bros adquiriu os direitos para desenvolver uma franquia a partir do clássico infantil “A Fantástica Fábrica de Chocolate” e, segundo o site da revista Variety, encarregou o produtor David Heyman, que produziu a franquia “Harry Potter” para o estúdio, de lançar um prólogo centrado na juventude de Willy Wonka. Segundo o site, o filme contará uma história da juventude do personagem, vivido por Gene Wilder no filme de 1971 e Johnny Depp no remake de 2005, antes dele se tornar o excêntrico dono da fantástica fábrica de chocolate. Se o prólogo virar um hit, a publicação afirma que Charlie, o garotinho que encontrou o bilhete dourado, pode aparecer num segundo filme. Afinal, Roald Dahl escreveu dois livros sobre o menino, “A Fantástica Fabrica de Chocolate” (de 1964) e “Charlie e o Grande Elevador de Vidro” (1972) – mas nenhum específico sobre Wonka. O roteiro do prólogo será escrito por Simon Rich (“Divertida Mente”) e ainda não há data de estreia prevista. Vale lembrar que Wilder, o intérprete original de Wonka, morreu em agosto e nunca aprovou o remake. Ele resumiu sua opinião sobre o filme dizendo: “É um insulto”.
Família revela que Gene Wilder manteve Alzheimer em segredo para preservar Willy Wonka
A família do ator Gene Wilder, falecido na segunda-feira (29/8), explicou em comunicado porque decidiu manter em segredo seu estado de saúde, revelando que ele sofria com a doença de Alzheimer há mais de três anos. “A causa foi por complicações da doença de Alzheimer, com a qual ele conviveu nos últimos três anos. A escolha para manter isso em particular foi sua, ao falar com a gente e tomar uma decisão como uma família (…). Esta ‘doença-pirata’, ao contrário de muitos casos, não roubou sua capacidade de reconhecer aqueles que estavam mais próximos a ele, nem assumiu o comando de sua vida”. Segundo o diretor Jordan Walker-Pearlman (“The Visit”), sobrinho de Wilder, que escreveu a declaração, a decisão de esperar até este momento para divulgar a sua condição não foi por vaidade, e sim uma preocupação de Wilder com os fãs que ainda o chamavam de Willy Wonka, seu personagem no clássico infantil “A Fantástica Fábrica de Chocolates” (1971). Ele não queria que esse personagem estivesse relacionado a uma doença ou problemas. “Ele simplesmente não podia suportar a ideia de ver menos um sorriso no mundo”, explicou. Jordan terminou a declaração dizendo: “Ele tinha 83 anos e se foi segurando nossas mãos com a mesma ternura e amor que ele sempre demonstrou. Com nossas mãos apertadas ele realizou seu último suspiro e o alto-falante de música, que foi definido como aleatório, começou a tocar um de seus temas favoritos de Ella Fitzgerald. Há uma foto dele e Ella em um bistrô em Londres, que está entre nossas posses mais queridas. Ela estava cantando Somewhere Over the Rainbow, quando a foto foi tirada”.
Gene Wilder (1933- 2016)
Morreu o ator americano Gene Wilder, um dos comediantes mais populares e influentes da década de 1970, que interpretou Willy Wonka no clássico “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (1971), o personagem-título de “O Jovem Frankenstein” (1974) e inúmeros outros personagens marcantes, numa carreira repleta de sucessos. Ele faleceu na segunda (29/8) devido a complicações decorrentes do Alzheimer, aos 83 anos em Stamford, no Estado de Connecticut. Seu nome verdadeiro era Jerome Silberman. Ele nasceu em 1933, em Wisconsin, e a inspiração para seguir a vida artística veio aos 8 anos de idade, quando o médico de sua mãe, diagnosticada com febre reumática, o chamou num canto e lhe deu a receita para a saúde de sua mãe: “Faça-a rir”. Jerome só foi virar Gene aos 26 anos, pegando emprestado o nome do personagem Eugene Gant, dos romances de Thomas Wolfe, para fazer teatro. Ele participou de várias montagens na Broadway, antes de estrear no cinema como um refém no clássico filme de gângsteres “Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas” (1967). Mas foi outro filme do mesmo ano, “Primavera para Hitler” (1967), que determinou o rumo da sua carreira. Vivendo um jovem contador, que se associava a um produtor picareta de teatro para montar a pior peça de todos os tempos, Wilder construiu seu tipo cinematográfico definitivo – tímido, compenetrado, mas atrapalhado o suficiente para causar efeito oposto à sua seriedade, fazendo o público rolar de risada. Até a sisuda Academia de Artes e Ciências Cinematográficas sorriu para ele, com uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. “Primavera para Hitler” venceu o Oscar de Melhor Roteiro de 1968 e inaugurou a bem-sucedida parceria do ator com o diretor e roteirista Mel Brooks. Os dois ainda fizeram juntos “Banzé no Oeste” (1974) e “O Jovem Frankenstein” (1974), que figuram entre os filmes mais engraçados da década de 1970. O primeiro era uma sátira de western e o segundo homenageava os filmes de horror da Universal dos anos 1930, inclusive na fotografia em preto e branco. Com “O Jovem Frankenstein”, Wilder também demonstrou um novo talento. Ele foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro pelo filme, que coescreveu com Brooks. Muitas das piadas que marcaram época surgiram de improvisações que ele inclui no filme, em especial seus confrontos com o impagável Mary Feldman, conhecido pelos olhos tortos, no papel de Igor. Seu sucesso com o público infantil, por sua vez, jamais superou sua aparição em “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (1971), como o alegre mas misterioso Willy Wonka, num show de nuances que manteve o público hipnotizado, como um mestre de picadeiro. Mesmo assim, a idolatria das crianças de outrora também vem de seu papel como a Raposa, que roubou a cena de “O Pequeno Príncipe” (1974). Mas Wilder também fez filmes “cabeças”, trabalhando com Woody Allen em “Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo e Tinha Medo de Perguntar” (1972), e com o diretor de teatro Tom O’Horgan (responsável pelas montagens de “Hair” e “Jesus Cristo Superstars”) na adaptação de “Rhinoceros” (1974), de Eugene Ionesco, um clássico do teatro do absurdo. Tantas experiências positivas o inspiraram a passar para trás das câmeras. Ele escreveu e dirigiu “O Irmão mais Esperto de Sherlock Holmes” (1975), sátira ao personagem de Arthur Conan Doyle, em que voltou a se reunir com seus colegas de “O Jovem Frankenstein”, Madeline Kahn e Marty Feldman. O sucesso da empreitada o fez repetir a experiência em “O Maior Amante do Mundo” (1977), em que viveu um rival de Rodolfo Valentino, no auge do Cinema Mudo. Entre um e outro, acabou atuando em outro grande sucesso, “O Expresso de Chicago” (1976), filme do também recém-falecido Arthur Hiller. Com referências aos suspenses de Alfred Hitchock, o filme combinou ação e humor de forma extremamente eficaz, a ponto de inspirar um subgênero, caracterizado ainda por uma parceria incomum. O segredo da fórmula era pura química. A química entre Wilder e seu parceiro em cena, Richard Pryor, responsáveis pelo estouro do primeiro “buddy film” birracial de Hollywood – tendência que logo viraria moda com “48 Horas” (1982), “Máquina Mortífera” (1987), “A Hora do Rush” (1998) e dezenas de similares. Logo depois, ele fez uma parceria ainda mais inusitada, cavalgando com Harrison Ford em “O Rabino e o Pistoleiro” (1979), penúltimo filme da carreira do mestre Robert Aldrich. Wilder ainda voltou a se reunir com Pryor mais três vezes. O reencontro, em “Loucos de Dar Nó” (1980), foi sob direção do célebre ator Sidney Poitier, que logo em seguida voltou a dirigi-lo em “Hanky Panky, Uma Dupla em Apuros” (1982), coestrelado por Gilda Radner. O ator acabou se apaixonando pela colega de cena e os dois se casaram em meio às filmagens de seu filme seguinte, o fenômeno “A Dama de Vermelho” (1984). Foi o terceiro casamento do ator, mas o primeiro com uma colega do meio artístico. Escrito, dirigido e estrelado por Wilder, “A Dama de Vermelho” marcou época e transformou a então desconhecida Kelly LeBrock, intérprete da personagem-título, numa dos maiores sex symbols da década – “A Mulher Nota Mil”, como diria o título de seu trabalho seguinte – , graças a uma recriação ousada da cena do vestido de Marilyn Monroe em “O Pecado Mora ao Lado” (1955). O estouro foi também musical. A trilha sonora, composta por Stevie Wonder, dominou as paradas graças ao hit “I Just Call to Say I Love You”, que, por sinal, venceu o Oscar de Melhor Canção. Bem-sucedido e respeitado como um artista completo, Wilder voltou a se multiplicar na frente e atrás das câmeras com “Lua de Mel Assombrada” (1986). O título também era uma referência à seu recente casamento com Radner, a atriz principal da trama. O tom da produção lembrava suas antigas comédias com Mel Brooks, mas as filmagens acabaram marcadas por uma notícia triste: Gilda Radner descobriu que tinha câncer. Durante o tratamento, o casal chegou a comemorar a remissão da doença. Aliviado, Wilder filmou uma de suas comédias mais engraçadas, “Cegos, Surdos e Loucos” (1989), seu terceiro encontro com Pryor, novamente dirigido por Hiller, em que os dois vivem testemunhas de um crime. O problema é que o personagem de Wilder é mudo e o de Pryor é cego. Radner morreu uma semana após a estreia e Wilder nunca recuperou seu bom-humor. Fez seu filme de menor graça, “As Coisas Engraçadas do Amor” (1990), dirigido por Leonard Nimoy (o eterno Sr. Spock), e em seguida encerrou a carreira cinematográfica, compartilhando sua despedida com o amigo Richard Pryor, em “Um Sem Juízo, Outro Sem Razão” (1991), no qual viveu um louco confundido com milionário. Ele se casou novamente em 1991, mas manteve viva a memória da esposa ao ajudar a fundar um centro de diagnóstico de câncer em Los Angeles com o nome de Gilda Radner. Profissionalmente, ainda tentou emplacar uma série na TV, “Something Wilder”, que durou só 15 episódios entre 1994 e 1995, e seguiu fazendo pequenos trabalhos esporádicos na televisão. Por conta de uma de suas últimas aparições na telinha, na 5ª temporada de “Will & Grace”, exibida em 2003, ele venceu o Emmy de Melhor Ator Convidado em Série de Comédia. Dois anos depois, ninguém o convidou a participar do remake de “A Fantástica Fabrica de Chocolate” (2005), dirigido por Tim Burton e com Johnny Depp em seu famoso papel. Ele resumiu sua opinião sobre o filme dizendo: “É um insulto”. Tampouco foi lembrado pelos responsáveis por “Os Produtores” (2005), versão musical de “Primavera para Hitler”. Hollywood o esqueceu completamente. Um dos maiores talentos humorísticos que o cinema já exibiu. “Um dos verdadeiros grandes talentos dos nossos tempos. Ele abençoou cada filme que fizemos com sua mágica e me abençoou com sua amizade”, definiu Mel Brooks em sua conta no Twitter.








