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    Supergirl: Irmã da super-heroína sai do armário em episódio marcante da série

    8 de novembro de 2016 /

    Aviso: só há spoilers nesse texto. As séries derivadas dos quadrinhos da DC Comics estão apostando na diversidade sexual. Após o Pinguim revelar uma paixão pelo Charada em “Gotham”, mais um personagem assumiu nesta semana sua homossexualidade na TV. No episódio de “Supergirl” que foi ao ar na noite de segunda-feira (7/11) nos EUA, Alex Danvers (Chyler Leigh), a irmã da protagonista, saiu do armário. A revelação aconteceu durante uma conversa de Alex com a detetive Maggie Sawyer, que, assim como nos quadrinhos, também na série é assumidamente gay. Depois de levar um fora da namorada, Maggie achou que Alex a estivesse convidando para um encontro e disse que não tinha percebido que a nova amiga era lésbica. Alex negou, mas, ao fim do episódio, assumiu sua inclinação para a policial. O momento foi marcante, pois representou mesmo um instante de claridade para Alex, que confessou que sempre se esforçou para ser perfeita em todos os aspectos da sua vida, mas nunca conseguia fazer isso na sua vida amorosa. Isto porque nunca quis ter intimidade com ninguém, mas só foi perceber agora que não queria ter intimidade era com os homens que namorava. Por curiosidade, Alex, que não existe nos quadrinhos, chegou a flertar com o magnata/cientista/vilão Maxwell Lord na 1ª temporada, e suspeitamente o personagem vivido por Peter Facinelli sumiu na 2ª temporada. Já Maggie Sawyer namora ninguém menos que Batwoman nos quadrinhos. E, por coincidência, sua intérprete, a atriz Floriana Lima, também viveu uma personagem lésbica em sua série anterior, “The Family”, cancelada após 12 episódios em maio. Em entrevista ao site da revista The Hollywood Reporter, o produtor da série Andrew Kreisberg adiantou que a jornada de Alex, após sair do armário, será um grande tema dos próximos episódios. “Vai ser engaçado, vai ser sério, vai ser romântico, vai ser de partir o coração. Vai ser tudo o que qualquer relacionamento na TV, não importa qual o gênero, deveria ser”. Segundo Kreisberg, o planejamento desta guinada começou no ano passado. “Era algo que tínhamos discutido na última temporada, mas não achávamos que era o momento certo. Mas, entrando nessa temporada, foi natural. Era uma história forte para dar a Alex este ano”, contou. O produtor também revelou que a novidade foi comemorada por todos os envolvidos. “A única dificuldade que tivemos foi criar a melhor história possível. Nós não recebemos nada além de apoio. Todo mundo ficou animado com isso, seja o estúdio, as emissoras, a atriz. Todo mundo tem caminhado na mesma direção e isso é ótimo”. O episódio em que Alex sai do armário foi exibido poucos dias após a organização GLAAD divulgar um relatório que, se por um lado aponta para um aumento de personagens LGBTQ nas séries, constata que as lésbicas estão diminuindo, porque são assassinadas com frequência nas tramas. Atento a essa questão, Kreisberg afirmou que “Supergirl” não tem a intenção de matar nem Alex, nem Maggie. “Elas não vão morrer, nenhuma delas, então realmente não estamos pensando nisso agora”. Para completar, ele garante que tem a intenção de retratar o relacionamento das duas de forma respeitosa. “Queremos contar essa história da forma mais respeitosa, educativa, interessante e cuidadosa possível”.

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  • Série

    Gotham: Fotos, cena e vídeo de bastidores destacam o ciúmes do Pinguim pelo Charada

    29 de outubro de 2016 /

    A rede americana Fox divulgou fotos, um vídeo de bastidores e uma cena de “Red Queen”, próximo episódio da série “Gotham”, que destacam o relacionamento de Oswald Cobblepot, o Pinguim, com Edward Nygma, o Charada. O vídeo, inclusive, traz os intérpretes dos dois vilões, Robin Lord Taylor e Cory Michael Smith, para discutir abertamente essa curiosa atração, que nunca existiu nos quadrinhos, mas está se revelando bastante popular entre os fãs da série. “Oswald e Ed estão sendo shippados, como os meninos dizem hoje em dia”, chega a comentar Taylor. Um detalhe que chama atenção no material é o ciúmes do Pinguim, quando Nygma começa a se encontrar com uma nova personagem, Isabella, vivida por Chelsea Spack. A atriz é a mesma intérprete de Kristen Kringle, a paixão do vilão no começo da série. Vale lembrar que foi justamente o ciúmes de Kringle que despertou o lado psicótico do até então inofensivo nerd Ed Nygma, dando início a sua coleção de cadáveres. Sétimo episódio da 3ª temporada de “Gotham”, “Red Queen” vai ao ar nos EUA na segunda-feira (31/10). No Brasil, a série é exibida no canal pago Warner.

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  • Música

    Valesca Popozuda abusa do ator Raphael Sander em clipe de nome sugestivo

    28 de outubro de 2016 /

    Valesca Popozuda lançou novo clipe de nome sugestivo, “Viado”, após dois anos de “Eu Sou A Diva Que Você Quer Copiar”. No clipe, ela divide a cena com Raphael Sander (novela “Verdades Secretas”). O ator e modelo vive um bandido submetido às vontades da funkeira, que na historinha do vídeo (escrito e dirigido por Isabelle Lopes) interpreta uma policial e carcereira, que prende mais que as atenções. O clipe tem cenas de assalto, violência e homens pelados, em clima de “Magic Mike” num presídio. Numa cena, a cantora caminha de cassetete em punho enquanto observa as bundas dos presos – todos sarados, claro – tomando banho. O título “Viado” supostamente não é pejorativo, mas uma homenagem à forma como os gays costumam se tratar entre amigos. Também é o segundo título consecutivo em referência ao universo gay, que sempre apoiou Valesca. Em fevereiro, ela tinha lançado a música “Boy Magia”, outra gíria gay.

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  • Will and Grace
    Série

    Após vídeo eleitoral, Will & Grace pode voltar para valer na televisão

    27 de outubro de 2016 /

    Após o reencontro do elenco original para um vídeo de propaganda eleitoral, “Will & Grace” pode acabar ganhando mesmo um revival na rede NBC. O site TV Line apurou que a emissora viu a repercussão do vídeo e enxergou potencial, planejando fazer novos episódios da série com Eric McCormack (Will), Debra Messing (Grace), Megan Mullally (Karen) e Sean Hayes (Jack). Vale ressaltar que o canal não confirmou a informação. Mas o elenco se divertiu muito no reencontro, que ainda contou com os cenários originais, texto dos criadores da série, Max Mutchnick e David Kohan e direção de James Burrows, responsável por comandar 188 episódios da produção, exibida entre 1998 e 2006 nos EUA. Durante as entrevistas que o reencontro rendeu, todos falaram que adorariam voltar com a série se tivessem oportunidade. O problema é a agenda dos atores. Atualmente, Eric McCormack está na nova série “Travelers”, que estreia no Netflix em dezembro, Debra Messing participa do remake de “Dirty Dancing”, que será exibido como especial musical de fim de ano na rede ABC, Megan Mullally tem diversos filmes em andamento, além de uma participação na vindoura antologia sci-fi “Dimension 404”, e Sean Hays, que virou um produtor de sucesso, atuará a seguir no especial “Hairspray Live!”, previsto para dezembro na rede NBC.

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  • Série

    Gotham: Série surpreende ao mostrar Pinguim apaixonado pelo Charada

    26 de outubro de 2016 /

    Santa reviravolta. O último episódio da série “Gotham”, exibido na noite de segunda-feira (24/10) nos EUA, surpreendeu os fãs de Batman ao revelar um romance homossexual que nunca existiu dos quadrinhos. Dois dos vilões mais conhecidos da DC Comics estariam se apaixonando. Depois de Edward Nygma, que nos gibis é mais conhecido como Charada, dizer que faria tudo por Oswald Cobblepot, o Pinguim, no episódio anterior (intitulado, justamente, “Anything for You”), o novo Prefeito de Gotham City também admitiu estar apaixonado por seu melhor amigo. Logo nos minutos iniciais do capítulo “Follow the White Rabbit”, Oswald resolveu que irá confessar seus sentimentos por Edward. “Eu encontrei alguém, mas amar apenas de um lado não é uma coisa boa. Eu vou confessar para Ed o que sinto por ele”, disse Oswald. Mas será que Nygma vai corresponder? Aparentemente não, já que a sinopse do próximo episódio, “Red Queen”, diz que o Pinguim terá dificuldades de aceitar o novo relacionamento de Nygma. Vale lembrar, ainda, que o futuro Charada tem sido retratado como heterossexual desde o começo da série. Como consolo, pela ousadia demonstrada até aqui, “Gotham” já foi mais longe que qualquer outra produção – filmes, inclusive – ao abordar o universo do Batman. Se bem que até hoje há quem garanta que Dupla Dinâmica dos anos 1960 nem se esforçava muito para enganar ninguém. Na série, Edward Nygma é vivido por Cory Michael Smith e Oswald Cobblepot por Robin Lord Taylor. O próximo episódio de “Gotham” vai ao ar no dia 31 de outubro no canal americano Fox. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner.

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  • Série

    Supergirl: Fotos registram estreia de mais uma personagem importante da DC Comics

    12 de outubro de 2016 /

    A rede americana CW divulgou novas fotos de “Supergirl”, que revelam a introdução de outra personagem da DC Comics na série: Maggie Sawyer. As imagens mostram claramente como a atriz escolhida é diferente da policial dos quadrinhos e das séries animadas. Loira e de cabelos curtos, ela virou uma latina de cabelos longos na série. Para quem não acompanha os quadrinhos, Maggie foi criada em 1987 e se tornou uma das primeiras – e ainda assim tardias – personagens assumidamente homossexuais da DC Comics, envolvendo-se com a Batwoman. Essa característica deverá ser mantida na série. Por coincidência, será interpretada pela atriz Floriana Lima, que também viveu uma personagem lésbica em sua série mais recente, “The Family”, cancelada após 12 episódios em maio. A versão de Maggie Sawyer de “Supergirl” será uma detetive do Departamento de Polícia de National City que terá um interesse especial por casos envolvendo alienígenas. Nas fotos, é possível reparar que ela baterá de frente com Alex Danvers (Chyler Leigh). E como a série já demonstrou via Maxwell Lord (Peter Facinelli), isso costuma atrair Alex. Floriana vai estrear no mesmo episódio que introduzirá Lynda Carter (a eterna Mulher Maravilha) como a Presidente dos EUA, Olivia Marsdin, intitulado “Welcome to Earth”. Trata-se do terceiro episódio da 2ª temporada de “Supergirl”, previsto para ir ao ar em 24 de outubro nos EUA. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner.  

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    Eyewitness: Cinco vídeos exploram os personagens da série criminal da diretora de Crepúsculo

    7 de outubro de 2016 /

    O canal pago americano USA divulgou cinco vídeos de bastidores de sua nova série “Eyewitness”, que destaca cada um dos atores centrais e a cineasta Catherine Hardwicke (“Crepúsculo”), responsável pela direção dos dois primeiros episódios, além de produzir a atração. Apesar da trama ser um suspense criminal, os depoimentos destacam os relacionamentos dos personagens, especialmente o par de garotos que dá título à produção. “Eyewitness” é remake da série policial norueguesa “Øyevitne”, e como bom noir nórdico explora um crime horrendo que ocorreu numa pequena comunidade. Na trama, o assassino fará todo o possível para escapar da justiça, inclusive silenciar as testemunhas e tentar enganar a xerife, conduzindo-a a pistas falsas num sinistro jogo de gato-e-rato. Para complicar, as testemunhas são dois adolescentes que não querem que ninguém saiba que estavam juntos, no lugar e na hora errada, devido à natureza de seu relacionamento homossexual. A adaptação americana está a cargo de Adi Hasak (criador de “Shades of Blue”) e o elenco inclui Tyler Young (da série teen espanhola “The Avatars”), James Paxton (filho do ator Bill Paxton), Julianne Nicholson (série “Masters of Sex”), Gil Bellows (minissérie “11.22.63”) e Warren Christie (série “Alphas”). “Eyewitness” estreia no dia 16 outubro nos EUA.

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  • Will and Grace
    Etc,  Série

    Will & Grace: Elenco da série clássica se reúne em vídeo para rir de Donald Trump

    28 de setembro de 2016 /

    Sabe a “volta” de “Will & Grace”, que diversos sites anunciaram como retorno da série, mas a Pipoca Moderna apurou que podia ser propaganda eleitoral de Hillary Clinton? Pois é. O quarteto formado por Eric McCormack, Debra Messing, Megan Mullally e Sean Hayes voltou a se reunir para a campanha da candidata à presidente dos EUA, criando um vídeo bastante fiel ao espírito e visual da série clássica, em que Donald Trump é a vítima da maioria das piadas. O curta, que pode ser conferido abaixo, foi gravado nos cenários originais da atração, exibida entre 1998 e 2006. Isto porque um dos criadores de “Will & Grace”, Max Mutchnick, guardou e preservou tudo. Ele também assinou o roteiro em parceria com o cocriador da série David Kohan. E, para completar, a direção ficou a cargo de James Burrows, responsável por comandar os 188 episódios da produção. O retorno foi nostálgico e deu esperanças de um revival real da série. Atualmente, Eric McCormack está na nova série “Travelers”, que estreia no Netflix em dezembro, Debra Messing participa do remake de “Dirty Dancing”, que será exibido como especial musical de fim de ano na rede ABC, Megan Mullally tem diversos filmes em andamento, além de uma participação na vindoura antologia sci-fi “Dimension 404”, e Sean Hays, que virou um produtor de sucesso, atuará a seguir no especial “Hairspray Live!”, previsto para dezembro na rede NBC.

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  • Will and Grace
    Etc,  Série

    Atores de Will & Grace agitam as redes sociais ao anunciar que “estão de volta”

    26 de setembro de 2016 /

    Os quatro integrantes centrais do elenco da série de comédia “Will & Grace” anunciaram em uníssono em suas contas individuais das redes sociais: “Estamos de volta”. A frase culminou uma movimentação intensa durante o fim de semana, que inclui um vídeo de teaser (veja abaixo) e fotos de bastidores de uma suposta gravação da produção, tudo sugerindo a volta da série. Mas nada, além de “Estamos de volta”, foi realmente anunciado. Nenhum canal ou serviço de streaming assumiu a responsabilidade pela produção. Por isso, alguns sites imaginam que possa se tratar apenas de marketing de apoio da campanha de Hillary Clinton à presidência. Mesmo assim, os fãs estão em polvorosa. Exibida entre 1998 e 2006, a série foi a primeira sitcom a fazer muito, mas muito sucesso ao explorar o universo LGBT. A série de comédia acompanhava o cotidiano de Will, uma advogado gay, e Grace, uma decoradora hetero, que dividiam o mesmo apartamento em Nova York, permanecendo amigos após namorarem na faculdade, quando Will ainda não tinha saído do armário. Além da dupla central, vivida por Eric McCormack e Debra Messing, a série ainda destacava Megan Mullally como a assistente socialite de Grace e Sean Hayes como o amigo “ainda mais gay” de Will. Ao longo de seus oito anos de duração, “Will & Grace” recebeu 83 indicações ao Emmy, vencendo 16 prêmios. De forma rara, todos os seus quatro atores principais venceram um Emmy, fato que só aconteceu com outras duas sitcoms na história do prêmio. O sucesso da série era tanto que ele se manteve entre as 20 atrações de maior audiência da TV americana por metade de seu período de exibição. Também foi a produção de maior audiência entre pessoas dos 18 aos 49 anos de idade entre 2001 e 2005. O que, claro, atraiu várias celebridades para fazerem participações especiais, como Madonna, Elton John, Britney Spears, Cher, Kevin Bacon, Alec Baldwin, Ellen DeGeneres, Patrick Dempsey, Janet Jackson e Jennifer Lopez, entre outras. Não é à toa que há bastante interesse em ver o quarteto de volta. Um vídeo publicado por Debra Messing (@therealdebramessing) em Set 26, 2016 às 10:33 PDT

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    Eyewitness: Adolescentes testemunham assassinato no trailer da série da diretora de Crepúsculo

    11 de setembro de 2016 /

    O canal pago americano USA divulgou o segundo trailer de sua nova série “Eyewitness”, que teve o piloto dirigido pela cineasta Catherine Hardwicke (“Crepúsculo”). Após o primeiro vídeo focar mais na investigação criminal da trama, desta vez a prévia destaca os personagens do título, as testemunhas do crime, e o conflito moral que os aflige. Neste sentido, aproxima-se mais da produção original que a inspirou. “Eyewitness” é remake da série policial norueguesa “Øyevitne”, e como bom noir nórdico explora um crime horrendo que ocorreu numa pequena comunidade. Na trama, o assassino fará todo o possível para escapar da justiça, inclusive silenciar as testemunhas e tentar enganar a xerife, conduzindo-a a pistas falsas num sinistro jogo de gato-e-rato. Para complicar, as testemunhas são dois adolescentes que não querem que ninguém saiba que estavam juntos, no lugar e na hora errada, devido à natureza de seu relacionamento homossexual. A adaptação americana está a cargo de Adi Hasak (criador de “Shades of Blue”) e o elenco inclui Tyler Young (da série teen espanhola “The Avatars”), James Paxton (filho do ator Bill Paxton), Julianne Nicholson (série “Masters of Sex”), Gil Bellows (minissérie “11.22.63”) e Warren Christie (série “Alphas”). “Eyewitness” estreia no dia 16 outubro nos EUA.

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    Jon Polito (1950 – 2016)

    3 de setembro de 2016 /

    Morreu o ator Jon Polito, que se destacou em diversos filmes dos irmãos Coen e estrelou a premiada série “Homicide”. Ele linha 65 anos e seu falecimento aconteceu na sexta-feira (2/9), em decorrência de um câncer diagnosticado em 2010. Nascido na Filadélfia, em 29 de dezembro de 1950, Polito começou a carreira na Broadway e só começou a aparecer nas telas aos 31 anos de idade, numa galeria de mais de uma centena de papéis memoráveis, ainda que pequenos, a maioria das vezes explorando sua ascendência italiana para viver personagens mafiosos, sempre com um toque extravagante e bem-humorado. Não por acaso, estreou como mafioso em “Guerra Entre Gangsters” (1981), minissérie que também virou filme, como direção de Richard C. Sarafian. Ainda dos anos 1980, foi o poderoso chefão da série “Crime Story” e participou até de “O Homem da Máfia”. O início de sua extensa colaboração com os Coen também foi num filme de gângsteres, “Ajuste Final” (1990). Mas Joel e Ethan Coen encontraram outros papéis para o ator em suas parcerias seguintes, que incluíram “Barton Fink – Delírios de Hollywood” (1991), “Na Roda da Fortuna” (1994), “O Grande Lebowski” (1998) e “O Homem que Não Estava Lá” (2001). Ironicamente, o segundo papel mais interpretado por Polito foi o de policial. Ele começou a usar distintivo na fantasia clássica “Highlander – O Guerreiro Imortal” (1986) e acabou estrelando a premiada série policial “Homicide – Life on the Street” em 1993, como o detetive Steve Crosetti. Foi nessa produção, por sinal, que sofreu a maior injustiça e preconceito de sua carreira. Em troca da liberdade criativa, os produtores cederam à pressão da rede CBS para dispensar o ator menos fotogênico do elenco, levando Polito a ser demitido na 3ª temporada. Seu personagem, porém, foi resgatado para o telefilme que encerrou a série, “Homicide: The Movie”, em 2000. Ele também foi juiz em duas séries, “Raising the Bar” (2008) e “Murder in the First” (2014). E quando não esteve às voltas com lei, seja para quebrá-la ou reforçá-la, apareceu em dezenas de atrações que marcaram o humor televisivo americano, de “Seinfeld” a “Modern Family”. Nos últimos anos, ainda se destacou em alguns filmes de grande orçamento, como “A Conquista da Honra” (2006), “O Gângster” (2007), “Caça aos Gângsteres” (2013) e “Grandes Olhos” (2014), nos quais trabalhou com cineastas do porte de, entre outros, Clint Eastwood, Ridley Scott e Tim Burton. Apesar da pose de machão em seus filmes, Polito era gay e viveu os últimos e mais difíceis anos de sua vida casado com o também ator Darryl Armbruster (“Dias Incríveis”).

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    Arthur Hiller (1923 – 2016)

    17 de agosto de 2016 /

    Morreu o cineasta Arthur Hiller, que em sua longa carreira foi capaz de levar o público às lágrimas, com “Love Story – Uma História de Amor” (1970), e ao riso farto, com muitas e muitas comédias. Ele também presidiu a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nos anos 1990, e veio a falecer nesta quarta-feira (17/8) de causas naturais aos 92 anos de idade. Nascido em 22 de novembro de 1923, em Edmonton, no Canadá, Hiller começou sua carreira de diretor com “Se a Mocidade Soubesse” (1957), um drama romântico moralista, sobre jovens de diferentes classes sociais que querem se casar após o primeiro encontro, estrelado pelo então adolescente Dean Stockwell. E, durante seus primeiros anos na profissão, alternou sua produção cinematográfica com a direção de múltiplos episódios de séries clássicas, como “Alfred Hitchcock Apresenta”, “Os Detetives”, “Cidade Nua”, “Rota 66”, “O Homem do Rifle”, “Gunsmoke”, “Perry Mason” e “A Família Addams”. A situação só foi mudar a partir do sucesso de suas primeiras comédias românticas, “Simpático, Rico e Feliz” (1963) e “Não Podes Comprar Meu Amor” (1964), ambas estreladas por James Garner. Após repetir as boas bilheterias com “A Deliciosa Viuvinha” (1965), com Warren Beatty, e “Os Prazeres de Penélope” (1966), com Natalie Wood, ele passou a se dedicar exclusivamente ao cinema. Hiller se especializou em comédias sobre casais atrapalhados, atingindo o auge com “Forasteiros em Nova York” (1970), escrito por Neil Simon, em que a mudança de Jack Lemmon e Sandy Dennis para Nova York dá hilariamente errada, mas também soube demonstrar desenvoltura em outros gêneros, enchendo de ação o clássico de guerra “Tobruk” (1967), com Rock Hudson e George Peppard, e, claro, fazendo chover lágrimas com “Love Story” (1970). “Love Story” foi um fenômeno digno de “Titanic” (1997), com filas, cinemas lotados e muito choro. A história do casal apaixonado, vivido por Ali MacGraw e Ryan O’Neal, é considerada uma das mais românticas do cinema (entrou no Top 10 do American Film Institute), mas também uma das mais trágicas. Opostos em tudo, O’Neal vivia Oliver, um estudante atlético e rico de Direito, enquanto MacGraw era Jenny, uma estudante de Música pobre. Os dois se conhecem na faculdade e conseguem ver, além das diferenças óbvias, tudo o que tinham em comum para compartilhar. Mas o casamento não é bem visto pela família rica do noivo, que corta Oliver de sua herança, deixando o casal desamparado quando ele descobre que Jenny tem uma doença terminal – leuquemia. A popularidade do filme também rendeu reconhecimento a Hiller, que foi indicado ao Oscar de Melhor Direção. Mas ele não quis se envolver com o projeto da continuação, “A História de Oliver” (1978). Em vez disso, preferiu rir das histórias de doença em sua obra seguinte, “Hospital” (1971), que lhe rendeu o Prêmio Especial do Juri no Festival de Berlim. A comédia acabou vencendo o Oscar de Melhor Roteiro, escrito por Paddy Chayefsky, considerado um dos melhores roteiristas de Hollywood, com quem o diretor já tinha trabalhado no começo da carreira, em “Não Podes Comprar Meu Amor”. A melhor fase de sua carreira também contou com “Hotel das Ilusões” (1971), seu segundo longa escrito pelo dramaturgo Neil Simon, “O Homem de la Mancha” (1972), versão musical de “Dom Quixote”, com Peter O’Toole e Sofia Loren, e o polêmico drama “Um Homem na Caixa de Vidro” (1975), sobre um nazista procurado que se disfarça de judeu rico em Nova York – que rendeu indicação ao Oscar de Melhor Ator para o austríaco Maximilian Schell. Mas apesar dos desvios, comédias continuaram a ser seu gênero preferido. Ele chegou, por sinal, a lançar uma das mais bem-sucedidas duplas cômicas de Hollywood, juntando Gene Wilder e Richard Pryor em “O Expresso de Chicago” (1976). O cineasta voltou a dirigir a dupla em outro grande sucesso, a comédia “Cegos, Surdos e Loucos” (1989), e perfilou um verdadeiro “quem é quem” do humor em filmes como “Um Casamento de Alto Risco” (1979), com Peter Falk e Alan Arkin, “Uma Comédia Romântica” (1983), com Dudley Moore, “Rapaz Solitário” (1984), com Steve Martin, “Que Sorte Danada…” (1987), com Bette Midler, e “Milionário num Instante” (1990), com Jim Belushi. Hiller, que também dirigiu cinebiografias (“Frenesi de Glória”, em 1976, e “Ânsia de Viver”, em 1992) e até um filme de horror (“Terrores da Noite”, em 1979), deixou muitas marcas no cinema, inclusive em produções nem tão famosas. Exemplo disso é “Fazendo Amor” (1982), um dos primeiros filmes a mostrar de forma positiva um gay que sai do armário e termina seu casamento para procurar encontrar o amor com outros homens. Após dominar as bilheterias das décadas de 1970 e 1980, o diretor conheceu seus primeiros fracassos comerciais nos anos 1990. O período coincidiu com seu envolvimento com a organização sindical da indústria. Ele presidiu o Sindicato dos Diretores de 1989 a 1993 e a Academia de 1993 a 1997. E não foram poucos fracassos, a ponto de fazê-lo desistir de filmar. A situação tornou-se até tragicômica por conta de “Hollywood – Muito Além das Câmeras” (1997), longa sobre os bastidores de um filme ruim, que explorava a conhecida prática de Hollywood de creditar ao pseudônimo Alan Smithee qualquer filme renegado por seu diretor. Pois Hiller renegou o trabalho, escrito pelo infame Joe Eszterhas (“Showgirls”), que virou metalinguisticamente a última obra de Alan Smithee no cinema – depois disso, o Sindicato dos Diretores proibiu que a prática fosse mantida. Ele ganhou um prêmio humanitário da Academia em 2002, em reconhecimento a seu trabalho junto à indústria cinematográfica, e a volta à cerimônia do Oscar o animou a interromper sua já evidente aposentadoria para filmar um último longa-metragem, nove anos após seu último fracasso. Estrelado pelo roqueiro Jon Bon Jovi, “Pucked” (2006), infelizmente, não pôde ser creditado a Alan Smithee. Hiller teve uma vida longa e discreta, estrelando sua própria love story por 68 anos com a mesma mulher, Gwen Hiller, com quem teve dois filhos. Ela faleceu em junho. Ele morreu dois meses depois.

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