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    Festival do Rio revela lista de filmes da Première Brasil

    4 de setembro de 2023 /

    O Festival do Rio, um dos eventos cinematográficos mais importantes do país, revelou nesta segunda-feira (4/9) a lista dos filmes nacionais selecionados para a Première Brasil. A tradicional mostra cinematográfica completa 25 anos em 2023. Ao todo, o evento selecionou 90 filmes divididos entre longas e curtas-metragens. A competição principal tem destaque para “Sem coração”, de Nara Normande e Tião, e “Pedágio”, de Carolina Markowicz, que contam com a participação da atriz Maeve Jinkings. Além destes, as obras biográficas de Gal Costa (“Meu Nome É Gal”) e de Sidney Magal (“Meu Sangue Ferve por Você”) farão suas estreias mundiais. A seleção inclui ainda obras de cineastas consagrados como João Jardim (“As Polacas”), André Novais Oliveira (“O Dia que te Conheci”), Lírio Ferreira (“Onoff”) e Lúcia Murat (“O Mensageiro”). O Festival do Rio acontece entre os dias 5 e 15 de outubro. Veja a lista.   Competição longas de ficção “Ana”, de Marcus Faustini “A batalha da rua Maria Antônia”, de Vera Egito “A festa de Léo”, de Luciana Bezerra e Gustavo Melo “As polacas”, de João Jardim “Até que a música pare”, de Cristiane Oliveira “Cinco da tarde”, de Eduardo Nunes “Estranho caminho”, de Guto Parente “Levante”, de Lillah Halla “O dia que te conheci”, de André Novais Oliveira “O mensageiro”, de Lúcia Murat “Onoff”, de Lírio Ferreira “Pedágio”, de Carolina Markowicz “Sem coração”, de Nara Normande e Tião   Competição longas documentários “Assexybilidade”, de Daniel Gonçalves “Black Rio! Black Power!”, de Emílio Domingos “Helô”, de Lula Buarque de Hollanda “Línguas da nossa língua”, de Estevão Ciavatta “O coro do Te-Ato”, de Stella Oswaldo Cruz Penido “Othelo, o Grande”, de Lucas H. Rossi dos Santos “Utopia tropical”, de João Amorim   Gala de Encerramento “O sequestro do voo 375”, de Marcus Baldini   Hors Concours “A flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora “A paixão segundo G.H.”, de Luiz Fernando Carvalho “Leme do destino”, de Julio Bressane “Meu nome é Gal”, de Dandara Ferreira e Lô Politi “Meu sangue ferve por você”, de Paulo Machline “Mussum, o filmis”, de Sílvio Guindane “O diabo da rua no meio do redemunho”, de Bia Lessa   Competição curtas “A lama da mãe morta”, de Camilo Pellegrini “Bença”, de Mano Cappu “Cabana”, de Adriana de Faria “Cassandra”, de Paula Granato “Deixa”, de Mariana Jaspe “Diamantes de Acayaca”, de Francisco Nora Franco e Fernanda Roque “Engole o choro”, de Fábio Rodrigo “Mergulho”, de Marton Olympio e Anderson Jesus “Nina e o abismo”, de Alice Name-Bontempo “Onde a floresta acaba”, de Otavio Cury “Pássaro memória”, de Leonardo Martinelli “Pequenas insurreições”, de William de Oliveira “Quarto de hotel”, de Marcelo Ribas Grabowsky e Mauro Pinheiro Jr. “Thuë Pihi Kuuwi — Uma mulher pensando”, de Aida Harika Yanomami, Roseane Yariana Yanomami e Edmar Tokorino Yanomami “Tudo o que cresce e voa”, de Maria Fanchin “Vão das almas”, de Edileuza Penha e Santiago Dellape   Mostra Novos Rumos – Longas “Atmosfera”, de Paulo Caldas “Bizarros peixes das fossas abissais”, de Marão “Eu sou Maria”, de Clara Linhart “Iracemas”, de Tuca Siqueira “Nada será como antes”, de Ana Rieper “Saudade fez morada aqui dentro”, de Haroldo Borges “Termodielétrico”, de Ana Costa Ribeiro “Tudo que você podia ser”, de Ricardo Alves Jr   Mostra Novos Rumos – Curtas “A alma das coisas”, de Douglas Soares e Felipe Herzog “As miçangas”, de Rafaela Camelo e Emanuel Lavor “Castanho”, de Adanilo “Dependências”, de Luísa Arraes “Erva de Gato”, de Novíssimo Edgar “Jaguanum”, de Samuel Lobo “Queime este corpo”, de Denis Cisma e Mauricio Bouzon “Se precisar de algo”, de Mariana Cobra   Mostra Retratos – Longas “Aretha no Everest”, de Roberta Estrela D’Alva e Tatiana Lohmann “Dois sertões”, de Caio Resende e Fabiana Leite “Nas ondas de Dorival Caymmi”, de Locca Faria “Nelson Pereira dos Santos — Uma vida de cinema”, de Ivelise Ferreira e Aída Marques “Peréio, eu te odeio”, de Tasso Dourado e Allan Sieber “Rio da dúvida”, de Joel Pizzini “Roberto Farias — Memórias de um cineasta”, de Marise Farias “Samuel Wainer”, de Dario Menezes   Mostra Retratos – Curtas “A edição do nordeste”, de Pedro Fiuza “Arruma um pessoal pra gente botar uma macumba num disco”, de Chico Serra “Celebrazione”, de Luís Carlos Lacerda “Macaléia”, de Rejane Zilles “Teatro de máscaras”, de Eduardo Ades Mostra ‘O estado das coisas’ – Longas “Aqui en la frontera”, de Marcela Ulhoa e Daniel Tancredi “Bye, Bye Amazônia”, de Neville de Almeida “Corpos invisíveis”, de Quézia Lopes “Incompatível com a vida”, de Eliza Capai “Rapacidade”, de Julia de Simone e Ricardo Pretti “Rejeito”, de Pedro de Filippis “Toda noite estarei lá”, de Tati Franklin e Suellen Vasconcelos   Mostra ‘O estado das coisas’ – Curtas “Quarta-feira”, de Bárbara Santos e João Pedro Prado “Camorim”, de Renan Barbosa Brandão “Por favor leiam para que eu descanse em paz”, de Anna Costa e Silva e Nanda Félix “Yãmî Yah-Pá — Fim da noite”, de Vladimir Seixas Exibição especial de curtas “Aquela mulher”, de Cristina Lago e Marina Erlanger “Ficção suburbana”, de Rossandra Leone “Helena de Guaratiba”, de Karen Black “Noturna”, de Gabriela Poester “O chá de Alice”, de Simone Spoladore   Sessões especiais “Fala, tu”, de Guilherme Coelho (20 anos do lançamento) “Quantos dias quantas noites”, de Cacau Rhoden Itinerários únicos “Egili – Rainha retinta do carnaval”, de Carolina Reucker “Mulheres radicais”, de Isabel Nascimento Silva “Raoni, uma amizade improvável, de Jean-Pierre Dutilleux   Coproduções com o Brasil “Los delincuentes”, de Rodrigo Moreno (Brasil/Argentina/Luxemburgo/Chile) “Os de baixo”, de Alejandro Quiroga Guerra (Brasil/Argentina/Bolívia/Colômbia) “Posto avançado”, de Edoardo Morabito (Brasil/Itália) “Puan”, de Benjamín Naishtat e María Alché (Brasil/ Argentina/França/Itália/Alemanha) “Scab Vendor: The life and times of Jonathan Shaw”, de Mariana Thomé, Lucas de Barros (Brasil/EUA) “Somos guardiões”, de Edivan Guajajara, Chelsea Greene e Rob Grobman (Brasil/EUA) “Sem pátria”, de Heitor Dhalia (Brasil/EUA) “O auge do humano 3”, de Eduardo “Teddy” Williams (Brasil/Taiwan/Argentina/Portugal/Holanda/Peru/Hong Kong/Sri Lanka) “Nas pegadas de Mengele”, de Alejandro Venturini e Tomás de Leone (Brasil/Argentina)

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    A Cozinha: Estreia de Johnny Massaro como diretor é único filme com sessão extra no Festival do Rio

    13 de outubro de 2022 /

    O filme “A Cozinha”, que marca a estreia do ator Johnny Massaro como diretor, será o único com sessão extra no Festival do Rio. É que houve muita procura e as duas sessões oficiais lotaram, assim o longa voltará a ser exibido no sábado (15/10). Adaptação da peça de mesmo nome de Felipe Haiut, que por sua vez foi concebida na cozinha do próprio Massaro, o filme foi um trabalho entre amigos, incluindo nisto o elenco formado por Ícaro Silva, Bruna Linzmeyer e Júlia Stockler, que é cunhada do agora diretor. A trama gira em torno do reencontro de Miguel, artista em crise, e Rodrigo, um amigo de infância. As presenças inesperadas de Letícia, com quem Miguel vive um relacionamento fracassado, e Carla, noiva de Rodrigo, instauram um clima de tensão entre eles. Em meio a conversas banais e o resgate de memórias reprimidas, a hostilidade entre os quatro aumenta quando Letícia questiona a sexualidade de Miguel. Depois do Festival do Rio, “A Cozinha” será exibida na Mostra de São Paulo, que começa em 20 de outubro e vai até 2 de novembro. Mas o filme ainda não tem previsão de estreia comercial. Veja abaixo o teaser da produção.

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    Festival do Rio retorna sob o “Império da Luz”

    6 de outubro de 2022 /

    O Festival do Rio começa sua 24ª edição nesta quinta-feira (6/10) com a exibição de 200 filmes. É menos que em seus tempos áureos – pré-Bolsonaro – , mas um alento após a edição reduzida de 2021, devido à pandemia. Até o tradicional Cine Odeon, que ficou de fora no ano passado, está de volta. É o endereço da abertura do evento, fazendo a projeção de “Império da Luz”, uma homenagem ao cinema do premiado diretor britânico Sam Mendes – de filmes como “Beleza Americana”, “007 – Operação Skyfall” e “1917”. É significativo que o filme escolhido para iniciar o festival seja uma história de amor ambientada em um antigo cinema. Passado na Inglaterra na década de 1980, “Império da Luz” é estrelado por Olivia Coleman (“A Filha Perdida”) e Micheal Ward (“Gangues de Londres”) A programação está repleta de grandes cineastas e astros famosos, com filmes consagrados nos principais festivais internacionais de cinema, como Cannes, Toronto, Veneza, Sundance, Locarno e Berlim. A lista inclui “Close”, de Lukas Dhont, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, “The Banshees of Inesherin”, de Martin McDonagh, que deu o prêmio de Melhor Ator a Colin Farrell em Veneza, “Holy Spider”, que rendeu a Zar Amir-Ebrahimi o prêmio de Melhor Atriz em Cannes, “Decisão de Partir”, novo trabalho do cultuado cineasta sul-coreano Park Chan-wook (diretor de “Oldboy”), o drama “My Policeman”, estrelado pelo cantor/ator Harry Styles, “Argentina, 1985”, com Ricardo Darín, que foi o indicado da Argentina para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Internacional, “Nanny”, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance 2022, e “Peter von Kant”, de François Ozon, exibido no Festival de Berlim. O evento também terá uma programação de terror, contendo filmes como “Piggy”, de Carlota Pereda, “Mantícora”, de Carlos Vermut, “O Menu”, de Mark Mylod, e “Halloween Ends”, último filme da trilogia “Halloween” dirigido por David Gordon Green. O festival que mais exibe filmes nacionais também vai exibir 70 produções brasileiras, entre longas e curtas-metragens, que estarão distribuídos por cinco mostras: Competição Nacional, Novos Rumos, Hors Concours, Retratos e O Estado das Coisas. A lista foi resultado de uma seleção que analisou mais de 450 curtas e 200 longas inscritos. Entre os trabalhos selecionados, destacam-se “Regra 34”, filme de Julia Murat que venceu o Leopardo de Ouro do Festival de Locarno, na Suíça, e “Pirlimps”, a nova animação de Alê Abreu, indicado ao Oscar por “O Menino e o Mundo”, além de novas obras de cineastas consagrados como Marcelo Gomes (premiado em Cannes por “Cinema, Aspirinas e Urubus”), Adirley Queirós (premiado no IndieLisboa por “Mato Seco em Chamas”), Carolina Jabor (premiada no próprio Festival do Rio por “A Teus Olhos”), Fellipe Barbosa (premiado em Cannes por “Gabriel e a Montanha”), Iberê Carvalho (premiado em Gramado por “O Último Cine Drive-In”), José Eduardo Belmonte (vencedor do Festival do Rio por “Se Nada Mais Der Certo”), filmes dirigidos pelos atores Murilo Benício e Johnny Massaro, e muitos outros. Além disso, haverá homenagens aos 60 anos de “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte, e “Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias, e também ao diretor Breno Silveira, morto em maio aos 58 anos. O evento ainda vai contar com exibições gratuitas e ao ar livre de diversos filmes, entre eles “La La Land: Cantando Estações” (2016), “Tainá – Uma Aventura na Amazônia” (2000) e “Encanto” (2021), em um telão montado na Praia de Copacabana. Confira abaixo a lista dos filmes que serão exibidos no Festival do Rio até o dia 16 de outubro. MOSTRA PANORAMA “Briga entre Irmãos” “Uma Noite em Haifa” “Daliland: A Vida de Salvador Dalí” “Love Life” “Em Viagem, o Papa” “Devoro Seu Coração” “Nostalgia” “O Senhor das Formigas” “Revoir Paris” “Operação Hunt” “Túnica Turquesa” “Padre Pio” “The Banshees of Inesherin” “Quando Não Há Mais Ondas” “O Julgamento dos Nazistas de Kiev” “O Menu” “A Acusação” “Peter von Kant” “O Mundo de Ontem” “Nossa Senhora do Nilo” “O Tesouro do Pequeno Nicolau” “Good Night Oppy” “Um Casal: Sophia e Tolstói” “Notre-Dame em Chamas” “Mali Twist” “Walk Up” “Um Ano, Uma Noite” “As Bestas” “Chegaram à Noite” “As Histórias de Meu Pai” “EO” “Meu Filho é um Craque” “Mariupol 2” “Mãe e Filho” “Raymond & Ray” “Call Jane” “O Contador de Cartas” “Living” “Corsage” “Mônica” “Mascarade” “Broker — Uma Nova Chance” “A Conferência” “Noites de Paris” “E.T.: O Extraterrestre” “Sra. Harris vai a Paris” “Till — A Busca por Justiça” “Os Harkis” “The Five Devils” “Close” “My Policeman” MOSTRA EXPECTATIVA 2022 “Às Margens” “O Homem Mais Feliz do Mundo” “Um Homem” “Três Noites por Semana” “O Sexto Filho” “Chiara: Santa Clara de Assis” “Como Uma Tartaruga” “Blue Jean” “Você Não Terá Meu Ódio” “Les Promesses” “Meu Lugar no Mundo” “Visão de uma Borboleta” “Nossa Senhora da Loja do Chinês” “Autobiography” “Uma Canção de Amor” “Canção de Ninar” “A Vítima” “À Sombra das Figueiras” “Última Dança” “Cidadãos Preocupados” “Conversando Sobre o Tempo” “Wildhood: Busca Pelas Raízes” “Return to Seoul” “Tudo sob Descontrole” “Os Piores” “Holy Spider” PREMIERE LATINA “Alis: A Amiga Confidente” “O Curto Verão de Hilda” “Transition: Presença Invisível” “La Encomienda” “A Vaca que Cantou uma Canção para o Futuro” “1976: Um Segredo na Ditadura” “Nudo Mixteco: Três Destinos de Mulheres” “O Branco” “Jogo da Corrupção” “Segredos em Família” “Argentina, 1985” MIDNIGHT MOVIES 2022 “Piggy” “Priscilla, a Rainha do Deserto” “Nightsiren” “Pornomelancolia” “Mantícora” “Grito de Horror” “Oldboy” “Solitário” “Shortbus” “Decisão de Partir” “Fogo-Fátuo” “Halloween Ends” “Nanny” ITINERÁRIOS ÚNICOS “Cesária Évora” “Jane Campion, A Mulher Cinema” “Revelando Eadweard Muybridge” “Mambas: Guerreiras da Savana” “Amando Patricia Highsmith” “Floresta Vermelho Escuro: Monjas Budistas no Tibet” “Maya” “Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song” “Lynch/Oz” COMPETIÇÃO NACIONAL Longas de Ficção “Bem-Vinda, Violeta”, de Fernando Fraiha “Bocaina”, de Ana Flávia Cavalcanti e Fellipe Barbosa “Carvão”, de Carolina Markowiczs “Fogaréu”, de Flávia Neves “Mato Seco Em Chamas”, de Adirley Queirós e Joana Pimenta “Paloma”, de Marcelo Gomes “Paterno”, de Marcelo Lordello “Perlimps”, de Alê Abreu “Propriedade”, de Daniel Bandeira “Regra 34”, de Julia Murat “Transe”, de Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães Longas de Documentário “7 Cortes de Cabelo no Congo”, de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi “A Assembleia – Brasil”, de Beatriz Sayad, Heloisa Passos e Juliana Jardim “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente “Exu e o Universo”, de Thiago Zanato “Fausto Fawcett Na Cabeça”, de Victor Lopes “Kobra Auto Retrato”, de Lina Chamie “Não É a Primeira Vez Que Lutamos Pelo Nosso Amor”, de Luis Carlos de Alencar “Nossa Pátria Está Onde Somos Amados”, de Felipe Hirsch “Sociedade do Medo”, de Adriana Dutra Curtas “Abscesso”, de Bianca Iatallese “Big Bang”, de Carlos Segundo “Cinema Vivo”, de Chris MN “Contando Aviões”, de Fabio Rodrigo “Escasso”, de Gabriela Gaia Meirelles “Garotos Ingleses”, de Marcus Curvelo “Kokoro – De Coração a Coração”, de André Hayato Saito “Mulheres Árvore”, de Wara “Peixes Não Se Afogam”, de Anna Azevedo “O Senhor do Trem”, de Aída Queiroz e Cesar Coelho “Último Domingo”, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão “Selfie”, de Alex Sernambi “Solmatalua”, de Rodrigo Ribeiro-Andrade “Tiro de Misericórdia”, de Augusto Barros NOVOS RUMOS Longas “A Cozinha”, de Johnny Massaro “A Filha do Caos”, de Juan Posada “Canção ao Longe”, de Clarissa Campolina “Maputo Nakuzandza”, de Ariadine Zaumpaulo “O Acidente”, de Bruno Carboni “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre “Lilith”, de Bruno Safadi “Ciclo”, de Ian SBF Curtas “Aluísio, o Silêncio e o Mar”, de Luiz Carlos Vasconcellos “Caminhos Afrodiaspóricos do Recôncavo da Guanabara”, de Wagner Novais “Curupira e a Máquina do Destino”, de Janaína Wagner “E Nada Mais Disse”, de Júlia Menna Barreto “Entre a Colônia e As Estrelas”, de Lorran Dias “Êra Punk”, de Flávio Galvão “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli “Iceberg”, de Will Domingos HORS CONCOURS “Abestalhados 2”, de Marcos Jorge, Marcelo Botta “Andança – Os Encontros e As Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz “A Praga, de José Mojica Marins + a Última Praga de Mojica”, de Cédric Fanti e Eugenio Puppo “Matheus Sundfeld”, Pedro Junqueira “Derrapada”, de Pedro Amorim “Down Quixote”, de Leonardo Cortez “Miucha, a Voz da Bossa Nova”, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte “Pérola”, de Murilo Benício HORS CONCOURS / NOVOS RUMOS “Domingo à Noite”, de André Bushatsky O ESTADO DAS COISAS Longas “Boicote”, de Julia Bacha “Corpolítica”, de Pedro Henrique França “Direito de Sonhar”, de Theresa Jessouroun “Fio do Afeto”, de Bianca Lenti “Palco de Luta”, de Iberê Carvalho “Regenerar: Caminhos Possíveis Em Um Planeta Machucado”, de Maria Clara Parente “Um Tiro no Escuro”, de Paulo Ferreira Curtas “Romão”, de Clementino Júnior “Socorro”, de Susanna Lira “Sinfonia da Vacina”, de Guilherme Coelho e Julia de Simoni “Tekoha”, de Carlos Adriano RETRATOS “Belchior – Apenas Um Coração Selvagem”, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti “Daniel Senise – Nem Tudo Tem Que Ser Sobre Alguma Coisa”, de Bernardo Pinheiro “De Você Fiz Meu Samba”, de Isabel Nascimento Silva “Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você”, de Roberto de Oliveira “Elton Medeiros: o Sol Nascerá”, de Pedro Murad “Luzes Mulheres Ação”, de Eunice Gutman “Otto: De Trás P/ Diante”, de Helena Lara Resende e Marcos Ribeiro “Quando a Coisa Vira Outra”, de Marcio de Andrade ESPECIAL CLÁSSICOS “Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte MIDNIGHT “O País da Pornochanchada”, de Adolfo Lachtermacher

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    Festival do Rio trará filmes premiados em mostras internacionais

    30 de setembro de 2022 /

    O Festival do Rio anunciou uma programação recheada de filmes exibidos e premiados em festivais internacionais. O evento, que acontece entre os dias 6 e 16 de outubro, vai exibir mais de 120 filmes estrangeiros, trazendo obras de cineastas consagrados e novos diretores, além de celebrar alguns clássicos da história do cinema. Alguns dos filmes mais aguardados do evento são “Close”, de Lukas Dhont, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, “Decisão de Partir”, novo trabalho do cultuado cineasta sul-coreano Park Chan-wook (diretor de “Oldboy”), o drama “My Policeman”, estrelado pelo cantor/ator Harry Styles (“Não Se Preocupe, Querida”), e “Império da Luz”, de Sam Mendes, que será o filme de abertura do evento. O Festival do Rio também vai contar com filmes de cineastas veteranos, como Abel Ferrara, que dirigiu a cinebiografia do “Padre Pio”, com Shia LaBeouf, além de Paul Schrader, cujo novo filme, “O Contador de Cartas”, é estrelado por Oscar Isaac, e o cineasta filipino Lav Diaz, com mais um de seus longos filmes, “Quando Não Há Mais Ondas”. Outros filmes de destaque são “Argentina, 1985”, com Ricardo Darín, que foi o indicado da Argentina para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, “Nanny”, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance 2022, e “Holy Spider”, que rendeu a Zar Amir-Ebrahimi o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes 2022. Do Festival de Veneza veio o filme “The Banshees of Inesherin”, de Martin McDonagh, que deu o prêmio de Melhor Ator a Colin Farrell. Já o filme de abertura do festival, “Peter von Kant”, de François Ozon, foi exibido no Festival de Berlim. O evento também terá uma programação de terror, contendo filmes como “Piggy”, de Carlota Pereda, “Mantícora”, de Carlos Vermut, “O Menu”, de Mark Mylod, e “Halloween Ends”, último filme da trilogia “Halloween” dirigido por David Gordon Green. Além de novos filmes, o Festival do Rio terá sessões de algumas obras clássicas, como “E.T.: O Extraterrestre” (1982), de Steven Spielberg, “Priscilla, A Rainha do Deserto” (1994), de Stephan Elliott, “Grito de Horror” (1981), de Joe Dante, e “Oldboy” (2003), de Park Chan-Wook. Entre os clássicos nacionais, destacam-se as exibições de “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte, e “Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias, que completam 60 anos em 2022. O diretor Breno Silveira, morto em maio aos 58 anos, também será homenageado com a exibição de “2 Filhos de Francisco” (2005). O evento ainda vai contar com exibições gratuitas e ao ar livre de diversos filmes, entre eles “La La Land: Cantando Estações” (2016), “Tainá – Uma Aventura na Amazônia” (2000) e “Encanto” (2021). Esta programação se junta à anteriormente anunciada Première Brasil, dedicada ao cinema nacional, que terá mais 70 produções inéditas. Confira a lista dos filmes estrangeiros que serão exibidos no Festival do Rio. MOSTRA PANORAMA “Briga entre Irmãos” “Uma Noite em Haifa” “Daliland: A Vida de Salvador Dalí” “Love Life” “Em Viagem, o Papa” “Devoro Seu Coração” “Nostalgia” “O Senhor das Formigas” “Revoir Paris” “Operação Hunt” “Túnica Turquesa” “Padre Pio” “The Banshees of Inesherin” “Quando Não Há Mais Ondas” “O Julgamento dos Nazistas de Kiev” “O Menu” “A Acusação” “Peter von Kant” “O Mundo de Ontem” “Nossa Senhora do Nilo” “O Tesouro do Pequeno Nicolau” “Good Night Oppy” “Um Casal: Sophia e Tolstói” “Notre-Dame em Chamas” “Mali Twist” “Walk Up” “Um Ano, Uma Noite” “As Bestas” “Chegaram à Noite” “As Histórias de Meu Pai” “EO” “Meu Filho é um Craque” “Mariupol 2” “Mãe e Filho” “Raymond & Ray” “Call Jane” “O Contador de Cartas” “Living” “Corsage” “Mônica” “Mascarade” “Broker — Uma Nova Chance” “A Conferência” “Noites de Paris” “E.T.: O Extraterrestre” “Sra. Harris vai a Paris” “Till — A Busca por Justiça” “Os Harkis” “The Five Devils” “Close” “My Policeman” MOSTRA EXPECTATIVA 2022 “Às Margens” “O Homem Mais Feliz do Mundo” “Um Homem” “Três Noites por Semana” “O Sexto Filho” “Chiara: Santa Clara de Assis” “Como Uma Tartaruga” “Blue Jean” “Você Não Terá Meu Ódio” “Les Promesses” “Meu Lugar no Mundo” “Visão de uma Borboleta” “Nossa Senhora da Loja do Chinês” “Autobiography” “Uma Canção de Amor” “Canção de Ninar” “A Vítima” “À Sombra das Figueiras” “Última Dança” “Cidadãos Preocupados” “Conversando Sobre o Tempo” “Wildhood: Busca Pelas Raízes” “Return to Seoul” “Tudo sob Descontrole” “Os Piores” “Holy Spider” PREMIERE LATINA “Alis: A Amiga Confidente” “O Curto Verão de Hilda” “Transition: Presença Invisível” “La Encomienda” “A Vaca que Cantou uma Canção para o Futuro” “1976: Um Segredo na Ditadura” “Nudo Mixteco: Três Destinos de Mulheres” “O Branco” “Jogo da Corrupção” “Segredos em Família” “Argentina, 1985” MIDNIGHT MOVIES 2022 “Piggy” “Priscilla, a Rainha do Deserto” “Nightsiren” “Pornomelancolia” “Mantícora” “Grito de Horror” “Oldboy” “Solitário” “Shortbus” “Decisão de Partir” “Fogo-Fátuo” “Halloween Ends” “Nanny” ITINERÁRIOS ÚNICOS “Cesária Évora” “Jane Campion, A Mulher Cinema” “Revelando Eadweard Muybridge” “Mambas: Guerreiras da Savana” “Amando Patricia Highsmith” “Floresta Vermelho Escuro: Monjas Budistas no Tibet” “Maya” “Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song” “Lynch/Oz”

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    Festival do Rio anuncia seleção nacional de 2022

    30 de agosto de 2022 /

    A organização do Festival do Rio anunciou os filmes da Première Brasil, a seleção nacional de sua edição de 2022, que inclui a mostra competitiva do evento. O festival que mais exibe filmes nacionais vai trazer 70 produções, entre longas e curtas-metragens, que estarão distribuídos por cinco mostras: Competição Nacional, Novos Rumos, Hors Concours, Retratos e O Estado das Coisas. A lista foi resultado de uma seleção que analisou mais de 450 curtas e 200 longas inscritos. Entre os trabalhos selecionados, destacam-se “Regra 34”, filme de Julia Murat que venceu o Leopardo de Ouro do Festival de Locarno, na Suíça, e “Pirlimps”, a nova animação de Alê Abreu, indicado ao Oscar por “O Menino e o Mundo”, além de novas obras de cineastas consagrados como Marcelo Gomes (premiado em Cannes por “Cinema, Aspirinas e Urubus”), Adirley Queirós (premiado no IndieLisboa por “Mato Seco em Chamas”), Carolina Jabor (premiada no próprio Festival do Rio por “A Teus Olhos”), Fellipe Barbosa (premiado em Cannes por “Gabriel e a Montanha”), Iberê Carvalho (premiado em Gramado por “O Último Cine Drive-In”), José Eduardo Belmonte (vencedor do Festival do Rio por “Se Nada Mais Der Certo”), filmes dirigidos pelos atores Murilo Benício e Johnny Massaro, e muitos outros. O principal palco do evento, que acontece entre os dias 6 e 16 de outubro, será novamente o tradicional Cine Odeon, sala localizada na Cinelândia, que irá abrigar as sessões de gala internacionais, além das nacionais Hors Concours. Confira abaixo os filmes selecionados para a Première Brasil. COMPETIÇÃO NACIONAL Longas de Ficção “Bem-Vinda, Violeta”, de Fernando Fraiha “Bocaina”, de Ana Flávia Cavalcanti e Fellipe Barbosa “Carvão”, de Carolina Markowiczs “Fogaréu”, de Flávia Neves “Mato Seco Em Chamas”, de Adirley Queirós e Joana Pimenta “Paloma”, de Marcelo Gomes “Paterno”, de Marcelo Lordello “Perlimps”, de Alê Abreu “Propriedade”, de Daniel Bandeira “Regra 34”, de Julia Murat “Transe”, de Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães Longas de Documentário “7 Cortes de Cabelo no Congo”, de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi “A Assembleia – Brasil”, de Beatriz Sayad, Heloisa Passos e Juliana Jardim “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente “Exu e o Universo”, de Thiago Zanato “Fausto Fawcett Na Cabeça”, de Victor Lopes “Kobra Auto Retrato”, de Lina Chamie “Não É a Primeira Vez Que Lutamos Pelo Nosso Amor”, de Luis Carlos de Alencar “Nossa Pátria Está Onde Somos Amados”, de Felipe Hirsch “Sociedade do Medo”, de Adriana Dutra Curtas “Abscesso”, de Bianca Iatallese “Big Bang”, de Carlos Segundo “Cinema Vivo”, de Chris MN “Contando Aviões”, de Fabio Rodrigo “Escasso”, de Gabriela Gaia Meirelles “Garotos Ingleses”, de Marcus Curvelo “Kokoro – De Coração a Coração”, de André Hayato Saito “Mulheres Árvore”, de Wara “Peixes Não Se Afogam”, de Anna Azevedo “O Senhor do Trem”, de Aída Queiroz e Cesar Coelho “Último Domingo”, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão “Selfie”, de Alex Sernambi “Solmatalua”, de Rodrigo Ribeiro-Andrade “Tiro de Misericórdia”, de Augusto Barros NOVOS RUMOS Longas “A Cozinha”, de Johnny Massaro “A Filha do Caos”, de Juan Posada “Canção ao Longe”, de Clarissa Campolina “Maputo Nakuzandza”, de Ariadine Zaumpaulo “O Acidente”, de Bruno Carboni “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre “Lilith”, de Bruno Safadi “Ciclo”, de Ian SBF Curtas “Aluísio, o Silêncio e o Mar”, de Luiz Carlos Vasconcellos “Caminhos Afrodiaspóricos do Recôncavo da Guanabara”, de Wagner Novais “Curupira e a Máquina do Destino”, de Janaína Wagner “E Nada Mais Disse”, de Júlia Menna Barreto “Entre a Colônia e As Estrelas”, de Lorran Dias “Êra Punk”, de Flávio Galvão “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli “Iceberg”, de Will Domingos HORS CONCOURS “Abestalhados 2”, de Marcos Jorge, Marcelo Botta “Andança – Os Encontros e As Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz “A Praga, de José Mojica Marins + a Última Praga de Mojica”, de Cédric Fanti e Eugenio Puppo “Matheus Sundfeld”, Pedro Junqueira “Derrapada”, de Pedro Amorim “Down Quixote”, de Leonardo Cortez “Miucha, a Voz da Bossa Nova”, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte “Pérola”, de Murilo Benício HORS CONCOURS / NOVOS RUMOS “Domingo à Noite”, de André Bushatsky O ESTADO DAS COISAS Longas “Boicote”, de Julia Bacha “Corpolítica”, de Pedro Henrique França “Direito de Sonhar”, de Theresa Jessouroun “Fio do Afeto”, de Bianca Lenti “Palco de Luta”, de Iberê Carvalho “Regenerar: Caminhos Possíveis Em Um Planeta Machucado”, de Maria Clara Parente “Um Tiro no Escuro”, de Paulo Ferreira Curtas “Romão”, de Clementino Júnior “Socorro”, de Susanna Lira “Sinfonia da Vacina”, de Guilherme Coelho e Julia de Simoni “Tekoha”, de Carlos Adriano RETRATOS “Belchior – Apenas Um Coração Selvagem”, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti “Daniel Senise – Nem Tudo Tem Que Ser Sobre Alguma Coisa”, de Bernardo Pinheiro “De Você Fiz Meu Samba”, de Isabel Nascimento Silva “Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você”, de Roberto de Oliveira “Elton Medeiros: o Sol Nascerá”, de Pedro Murad “Luzes Mulheres Ação”, de Eunice Gutman “Otto: De Trás P/ Diante”, de Helena Lara Resende e Marcos Ribeiro “Quando a Coisa Vira Outra”, de Marcio de Andrade ESPECIAL CLÁSSICOS “Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte MIDNIGHT “O País da Pornochanchada”, de Adolfo Lachtermacher

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    Leandra Leal defende legalização de drogas após viver policial em “Alemão 2”

    18 de dezembro de 2021 /

    Primeiro filme de ação estrelado por Leandra Leal (“Aruanas”), “Alemão 2” tem sua pré-estreia nacional neste sábado (18/12) no Festival do Rio. Trata-se do longa mais aguardado da maratona cinéfila do RJ, que termina neste domingo (19/12), e a experiência de filmá-lo deu à atriz uma perspectiva mais clara sobre a violência dos morros cariocas. Por conta disso, durante a divulgação, ela defendeu a legalização da maconha, como em outros países, para apaziguar o clima de guerra civil cotidiana retratado na produção. No thriller dirigido por José Eduardo Belmonte, Leandra vive uma policial novata, que sobe o morro com os colegas de corporação para capturar um traficante que dominou o território após a falência das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), nove anos depois da operação militar realizada para livrar o Complexo do Alemão do controle do tráfico. O filme mostra que a operação midiática de ocupação foi um grande fracasso. “Minha personagem é uma pessoa nova na corporação e que acha que vai fazer diferença. Ela faz uma operação, dá tudo errado e ela vai se perdendo, se perdendo…”, contou a atriz para a colunista Patricia Kogut. “É interessante ser uma policial mulher num ambiente tão masculino. Ela é mais idealista mesmo e vive uma grande frustração dessa realidade. Vai vendo o quanto não consegue fazer diferença e o quanto, nessa guerra, quem comanda não quer solucionar”, continuou. “A questão da segurança é seriíssima no Rio, no Brasil. A violência é um problema com muitas causas. É sentida mais na desigualdade social. E não dá pra gente falar sobre segurança pública sem falar na legalização. Essa guerra às drogas só produz vítimas de todos os lados. Espero que esse assunto seja encarado. A gente tem que deslocar o debate da guerra às drogas. Não é só relacionado à segurança pública, mas se trata de um debate de saúde. Espero que isso reverbere para esse lado também”, apontou. “Alemão 2” também conta em seu elenco com Gabriel Leone (“Dom”), Vladimir Brichta (“Bingo, o Rei das Manhãs”), Mariana Nunes (do primeiro “Alemão”), Zezé Motta (“3%”), Aline Borges (“Bom Dia, Verônica”) e Digão Ribeiro (também de “Dom”). O próximo trabalho de Leandra Leal será em “A Vida pela Frente”, série da Globoplay que ela idealizou, está produzindo e vai dirigir ao lado de Bruno Safadi.

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    Festivais do Rio e Brasília acontecem simultaneamente

    9 de dezembro de 2021 /

    O Festival do Rio, que começa nesta quinta (9/12) e vai até 19 de dezembro, acontece pela primeira vez simultaneamente ao Festival de Brasília, que começou na terça (7/12) e vai até o dia 14. A coincidência é resultado da “diminuição” do calendário devido à pandemia de covid-19, e da precarização dos eventos. Enquanto o Festival de Brasília virou programação do Canal Brasil, ocupando a faixa das 23h30 da emissora, o Festival do Rio tenta se manter como evento físico, apesar da crise financeira aberta desde que o desgoverno atual retirou patrocínios importantes da organização. A abertura do festival carioca acontece com “Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar, que rendeu o prêmio de Melhor Atriz à Penélope Cruz no Festival de Veneza. Nos próximos dias, são esperados os filmes novos de Woody Allen (“Festival do Amor”), Paul Verhoeven (“Benedetta”), Apichatpong Weerasethakul (“Memoria”), Celine Sciamma (“Pequena Mamãe”) e Guillermo del Toro (“O Beco do Pesadelo”), que encerra o evento no dia 19. A programação completa soma 90 longas e 20 curtas, incluindo uma retrospectiva de cinco filmes do chinês Wong Kar-Wai e uma seção de clássicos franceses dedicada à revista Cahiers du Cinéma. Além disso, há muitos títulos nacionais. São 16 longas em competição na mostra Premiére Brasil, além de mais 7 da mostra paralela Novos Rumos e 17 exibições especiais. A lista da mostra competitiva inclui “Medida Provisória”, estreia de Lázaro Ramos na direção que vem enfrentando “dificuldades” junto à Ancine para conseguir lançamento comercial, o premiado “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, eleito Melhor Filme Latino-Americano no último festival de San Sebastián, e a volta de Laís Bodanzky com “A Viagem de Pedro”. Fora de competição, ainda serão exibidos os aguardados “Eduardo e Monica”, de René Sampaio, baseado na música do Legião Urbana, “Turma da Mônica: Lições”, de Daniel Rezende, “Alemão 2”, de José Eduardo Belmonte, e o documentário “Marinheiro das Montanhas”, de Karim Aïnouz, entre outros. Trata-se de uma relação bastante expressiva, que deixa nas sombras o Festival de Brasília e sua lista enxuta de documentaristas e/ou cineastas iniciantes. Veja abaixo a programação de filmes brasileiros de ambos os eventos. Festival do Rio Première Brasil – competição Longa ficção A viagem de Pedro, de Laís Bodanzky Casa Vazia, de Giovani Borba Cora, de Gustavo Rosa de Moura e Matias Mariani Medusa, de Anita Rocha da Silveira Medida Provisória, de Lázaro Ramos Meu Tio José, de Ducca Rios Mundo Novo, de Alvaro Campos O pai da Rita, de Joel Zito Araújo O livro dos prazeres, de Marcela Lordy Sol, de Lô Politi Première Brasil – competição Longa documentário BR Trans, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez Cafí, de Lírio Ferreira e Natara Ney Manguebit, de Jura Capela O melhor lugar do mundo é agora, de Caco Ciocler Rolê – Histórias de Rolezinhos, de Vladimir Seixas Uma baía, de Murilo Salles Première Brasil – NOVOS RUMOS competição Longas Barragem, de Eduardo Ades Diário de Viagem, de Paula Kim Os Grandes Vulcões, de Fernando Kinas e Thiago B. Mendonça Os Dragões, de Gustavo Spolidoro Os Primeiros Soldados, de Rodrigo de Oliveira O Dia da Posse, de Allan Ribeiro Rio Doce, de Fellipe Fernandes Première Brasil – competição curtas Colmeia, de Maurício Chades (GO) Da janela vejo o mundo, de Ana Catarina Lugarini (PR) Depois quando, de Johnny Massaro (RJ) Fim do dia, de Rafael Raposo (RJ) Jamary, de Begê Muniz (AM) Masar – caminhos à mesa, de Amina Nogueira e Ana Sanz (RJ) Modelo vídeo, de Leonardo Lacca (PE) O Nascimento de Helena, de Rodrigo Almeida (RN) Quando o tempo de lembrar bastou, de Felipe Quadra (RJ) Solitude, de Tami Martins e Aron Miranda (AP) Tecido, sigilo de Lucílio Jota (RJ) Tereza Joséfa de Jesus, de Samuel Costa (RJ) VIVXS!, de Claudia Schapira, Roberta Estrela D’Alva e Tatiana Lohmann (SP) Première Brasil NOVOS RUMOS – competição curtas Centelha, de Renato Vallone (RJ) Chão de fábrica, de Nina Kopko (SP) Ibeji Ibeji, de Victor Rodrigues (RJ) Lina, de Melise Fremiot (RJ) O fundo dos nossos corações, de Letícia Leão (RJ) Okofá, de Daniela Caprine, Mariana Bispo, Pedro Henrique Martins, Rafael Rodrigues e Thamires Case (SP) Meu coração já não aguenta mais, de Fabrício Brambatti (SP) Uma paciência selvagem me trouxe até aqui, de Érika Sarmet (RJ) Première Brasil HORS CONCOURS longas Alemão 2, de José Eduardo Belmonte A suspeita, de Pedro Peregrino Capitu e o capítulo, de Júlio Bressane Eduardo e Mônica, René Sampaio Ela e eu, de Gustavo Rosa de Moura Marinheiro das Montanhas, de Karim Aïnouz Meu álbum de amores, de Rafael Gomes O Circo voltou, de Paulo Caldas Papai é Pop, de Caíto Ortiz Turma da Mônica 2: lições, de Daniel Rezende Première Brasil HORS CONCOURS curtas Ato, de Bárbara Paz Romance, de Karine Telles Première Brasil ESPECIAL Dona Flor e seus dois maridos, de Bruno Barreto Chico Mario – A Melodia da Liberdade, de Silvio Tendler Já que ninguém me tira para dançar, de Ana Maria Magalhães Nelson filma o Rio, de Luiz Carlos Lacerda Tempo Ruy, de Adilson Mendes Terra Estrangeira, de Walter Salles e Daniela Thomas Ziraldo – Era Uma Vez um Menino…, de Fabrizia Pinto Première Brasil – O ESTADO DAS COISAS American Thief, Miguel Silveira Antígona 442 A.C, de Maurício Farias Nuhu Mu Yõg Hãm, Essa Terra é Nossa, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero Saudade do futuro, de Anna Azevedo Segredos do Putumayo, de Aurélio Michiles The Last Election and Other Love Stories, de Miguel Silveira Você não sabia de mim, de Alan Minas Festival de Brasília Mostra Competitiva de longas Acaso, de Luis Jungmann Girafa Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida De onde viemos, para onde vamos, de Rochane Torres Ela e eu, de Gustavo Rosa de Moura Lavra, de Lucas Bambozzi Saudade do Futuro, de Anna Azevedo Mostra Competitiva de curtas Adão, Eva e o Fruto Proibido, de R.B. Lima Cantareira, de Rodrigo Ribeyro Chão de Fábrica, de Nika Kopko Como respirar fora d’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros Da boca da noite à barra do dia, de Tiago Delácio Deus me Livre, de Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Era uma vez… uma princesa, de Lisiane Cohen Filhos da Periferia, de Arthur Gonzaga N.F. Trade, de Thiago Foresti Ocupagem, de Joel Pizzini Sayonara, de Chris Tex Terra Nova, de Diego Bauer Mostra Brasília de longas Acaso, de Luis Jungmann Girafa (selecionado também para a mostra nacional) Advento de Maria, de Vinícius Machado Mestre de Cena, de João Inácio Noctiluzes, de Jimi Figueiredo e Sérgio Sartório Mostra Brasília de curtas A Casa do Caminho, de Renan Montenegro Benevolentes, de Thiago Nunes Cavalo Marinho, de Gustavo Serrate Ele tem saudade, de João Campos Filhos da Periferia, de Arthur Gonzaga (selecionado também para a Mostra Nacional) Tempo de Derruba, de Gabriela Daldegan Tinhosa, de Rafael Cardim Bernardes Vírus, de Larissa Mauro e Joy Ballard

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    Festival do Rio cancela sua edição de 2020

    3 de dezembro de 2020 /

    O Festival do Rio não terá edição neste ano. O evento, que já tinha sido adiado para dezembro, foi cancelado nesta quinta-feira (3/12). No anúncio, os organizadores explicaram que a pandemia e dificuldades financeiras – decorrentes também da política cultural do governo Bolsonaro – comprometeram os planos para a realização do festival. Ao mesmo tempo, esperam organizar uma versão alternativa no segundo trimestre de 2021, combinando eventos híbridos – presenciais e virtuais – , mas ainda não há uma clara definição. Aparentemente, este evento será centrado na Mostra Première Brasil, dedicada ao lançamento de novos filmes brasileiros. Em nota enviada aos produtores inscritos na Première Brasil, a direção do festival reafirmou seu “compromisso firme e inabalável com a indústria audiovisual, com a cidade do Rio de Janeiro, com o país e com o cinema brasileiro. O que nos levou a decidir prosseguir com uma seleção oficial da Première Brasil”. O festival recebeu cerca de 700 inscrições de curtas e longas de ficção e documentário para a Première Brasil deste ano. Os títulos selecionados serão revelados em 21 de dezembro e serão destaque das ações que venham a ser realizadas entre março e junho do próximo ano. “O Festival do Rio está trabalhando ao lado de seus patrocinadores e parceiros. A cidade precisa do Festival. Mas, sobretudo, os produtores nacionais precisam de uma vitrine como a Première Brasil. A ideia é realizar projeções especiais ao longo do primeiro semestre de 2021 como forma de manter viva a relação do público com a Première Brasil e com o Festival”, afirmou Ilda Santiago, diretora do Festival do Rio. Paralelamente, a edição regular de 2021 do Festival do Rio continua programada para os meses de outubro e novembro do ano que vem.

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    Festival do Rio premia Fim de Festa e diversidade do cinema brasileiro

    20 de dezembro de 2019 /

    O Festival do Rio, premiou “Fim de Festa” com o troféu Redentor de Melhor Filme de sua edição 2019. O encerramento do evento na noite de quinta (19/12) foi marcado por discursos politizados. Ao agradecer o prêmio, o pernambucano Hilton Lacerda exaltou a diversidade da produção nacional. “Em um momento tão crítico do audiovisual brasileiro, é importante celebrar produções vencedoras de outras partes do país”, disse o diretor. “Fim de Festa”, vencedor também do prêmio de Melhor Roteiro, retrata a quarta-feira de cinzas de um grupo de jovens em um apartamento, no Recife, diante da chegada do pai policial de um deles, que desperta diferentes reações. O filme retrata situações do Brasil atual e é parcialmente inspirado pelo caso real da turista alemã Jennifer Kloker, assassinada em 2010, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, a mando da própria sogra. Já o público elegeu “M8 — Quando a Morte Socorre a Vida” como Melhor Filme. A obra aborda a história de um jovem negro que se intriga pelo passado de um cadáver que é objeto de estudo das suas aulas de Anatomia na faculdade de Medicina. Seu diretor, Jeferson De, foi um dos mais aplaudidos da noite, ao politizar a importância do prêmio para um cineasta negro. “Quando vocês veem alguém como eu por perto, pensam: ou vai me servir, ou vai me pedir ou vai me ameaçar. Por isso é tão relevante eu estar aqui em cima vencendo”. Os demais prêmios foram bastante pulverizados, demonstrando um equilíbrio na atual safra da produção nacional. “Breve Miragem de Sol”, de Eryk Rocha, foi o único a conquistar três prêmios, incluindo Melhor Ator para Fabrício Boliveira. Em meio a estas vitórias, Regina Casé, que recebeu o Redentor de Melhor Atriz por “Três Verões”, de Sandra Kogut, aproveitou para ressaltar o belo exemplo de representatividade dado pelo festival para crianças como seu filho Roque, também negro, que puderam ver várias pessoas de sua cor conquistando prêmios. Ganhador do Redentor de Melhor Ator Coadjuvante por “Acqua Movie”, de Lírio Ferreira, o ator Augusto Madeira acabou sendo o mais aplaudido, ao resumir a tragédia enfrentada pela Cultura no Brasil de 2019. “É muito importante estar aqui ganhando prêmio num festival que quase não rolou, num museu que deveria estar fechado e numa cidade que praticamente acabou”, discursou. Vale lembrar que a 21ª edição do Festival do Rio quase foi inviabilizada pelo governo de Jair Bolsonaro. O evento atrasou dois meses, ficou menor e teve de recorrer a financiamento coletivo para arrecadar fundos e ser realizado, após a perda de seus maiores patrocinadores, a Petrobras e o BNDES, proibidos de apoiar eventos culturais. O evento, que já chegou a ter 300 filmes estrangeiros em outras épocas, com a presença de grandes estrelas internacionais em seu tapete vermelho, teve neste ano cerca de 110 produções internacionais e apenas artistas trazidos com a ajuda das próprias produtoras. O governo Bolsonaro também não liberou a verba do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual) de 2019, paralisando o financiamento da indústria audiovisual e vários programas de apoio da Ancine, depois do próprio presidente ameaçar mandar “pro saco” obras com temas LGBTQIA+. “Apesar de todas as histórias de desmerecimento ao nosso trabalho como artistas, é uma coisa que se repete em todo o governo ditatorial, né? [A Cultura] é a primeira coisa que eles atacam, a gente já tá acostumado com isso”, disse Fabrício Boliveira, ao receber seu troféu. Para completar, o Redentor de Melhor Documentário foi para “Ressaca”, de Vincent Rimbaux e Patrizia Landi. O filme traça um panorama, em preto e branco, da crise que atinge o Theatro Municipal do Rio, mas sem deixar de exibir a força e a resistência dos funcionários. E assim segue o Cinema e a Cultura nacionais, resistindo ao desmanche e ataque de governos que vêem a Arte como inimigo a ser derrotado. Confira abaixo a lista completa dos vencedores. Prêmio Redentor Melhor Longa Ficção pelo Júri Oficial “Fim de Festa”, de Hilton Lacerda Melhor Longa Ficção pelo Voto Popular “M8 – Quando a morte socorre a vida”, de Jeferson De Melhor Longa Documentário pelo Júri Oficial “Ressaca”, de Vincent Rimbaux e Patrizia Landi Melhor Longa Documentário pelo Voto Popular “Favela é Moda”, de Emílio Domingos Melhor Direção em Longa de Ficção Maya Da-Rin, por “A Febre” Melhor Direção em Longa Documentário Vincent Rimbaux e Patrizia Landi, por “Ressaca” Melhor Atriz Regina Casé, por “Três Verões” Melhor Ator Fabricio Boliveira, por “Breve Miragem de Sol” Melhor Atriz Coadjuvante Gabriela Carneiro da Cunha, por “Anna” Melhor Ator Coadjuvante Augusto Madeira, por “Acqua Movie” Melhor Fotografia Miguel Vassy, por “Breve Miragem de Sol” Melhor Roteiro Hilton Lacerda, por “Fim de Festa” Melhor Montagem Renato Vallone, por “Breve Miragem de Sol” Prêmio Especial do Júri Som de “A Febre” Melhor Curta pelo Júri Oficial “A Mentira”, de Rafael Spínola e Klaus Diehl Melhor Curta pelo Voto Popular “Carne”, de Camila Kater Outros Prêmios Melhor Longa da Mostra Novos Rumos “Sete Anos em Maio”, de Affonso Uchôa Prêmio Especial do Júri da Mostra Novos Rumos “Chão”, de Camila Freitas Melhor Curta da Mostra Novos Rumos “Revoada”, de Victor Costa Lopes Melhor Filme da Mostra Geração “Alice Júnior”, de Gil Baroni Prêmio Felix de Melhor Longa de Ficção “Retrato de uma Jovem em Chamas”, Céline Sciamma Prêmio Felix de Melhor Longa Documentário “Lemebel, Um Artista Contra a Ditadura Chilena”, de Joanna Reposi Garibaldi Prêmio Felix de Melhor Longa Brasileiro “Alice Júnior”, de Gil Baroni Prêmio Especial do Júri do Prêmio Felix “Bicha-Bomba”, Renan de Cillo Prêmio Suzy Capó Bruna Linzmeyer

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    Festival do Rio começa em clima de resistência ao desmonte cultural do Brasil

    9 de dezembro de 2019 /

    O Festival do Rio começa nesta segunda (9/12) sua 21ª edição após quase ser inviabilizado pelo governo de Jair Bolsonaro. O evento atrasou dois meses, ficou menor e teve de recorrer a financiamento coletivo para arrecadar fundos e ser realizado, após a perda de seus maiores patrocinadores, a Petrobras e o BNDES. Por conta disso, o festival deste ano não tem nem festa de abertura. O clima é de resistência e sobrevivência, não de vitória. “No momento que a gente fez o comunicado dizendo que nós não víamos uma viabilidade concreta financeira para o festival ser realizado, nós não tínhamos as condições mínimas para que ele acontecesse. Foi uma luta muito grande, mas ele está de pé”, disse Ilda Santiago, uma das diretoras do festival, que começa nesta noite no cine Odeon com a exibição de “Adoráveis Mulheres”, dirigido por Greta Gerwig, um dos filmes que desponta na disputa do Oscar 2020. O evento, que chegou a ter 300 filmes estrangeiros na programação, com a presença de estrelas internacionais em seu tapete vermelho, movimentando a indústria de entretenimento e turismo da capital carioca, terá neste ano cerca de 110 produções internacionais e apenas artistas trazidos com a ajuda das próprias produtoras. O apoio para a realização da mostra Première Brasil, que tinha até prêmios com o nome da Petrobras, também foi bastante afetado. Justamente no momento em que a própria Ancine, entidade responsável por fomentar o cinema nacional, decidiu tirar cartazes de filmes históricos de seus escritórios e sites, marcando uma nova direção para a Cultura – sem Cultura. Entretanto, para compensar a dificuldade de montar a seleção internacional, a Première Brasil de 2019 abriu mão da exigência de ineditismo de suas obras, e assim será a maior de todas, em número de filmes – 85, ao todo. Terá até uma nova seção – Retratos Musicais, que será aberta na terça (10/12) com a exibição do documentário de Lula Buarque de Hollanda sobre Gilberto Gil, com presença do próprio. A exibição de “Piedade”, de Cláudio Assis, com a participação da atriz Fernanda Montenegro, cada vez mais símbolo da Cultura brasileira, tem tudo para tornar memorável a abertura da mostra nacional, que também acontecerá na terça. O Festival do Rio vai até o dia 14 de dezembro e sua programação completa pode ser conferida no site oficial do evento.

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    Adoráveis Mulheres vai abrir o Festival do Rio

    28 de novembro de 2019 /

    A organização do Festival do Rio anunciou que “Adoráveis Mulheres”, dirigido por Greta Gerwig (“Lady Bird”), foi escolhido como filme de abertura de sua edição de 2019. Neste ano, o festival vai começar mais tarde, no dia 9 de dezembro. A mais nova adaptação de “Little Women”, romance clássico de Louisa May Alcott, volta às telas com grande elenco, formado por Emma Watson (“A Bela e a Fera”), Meryl Streep (“Mamma Mia!”), Laura Dern (“Livre”), Florence Pugh (“Lady Macbeth”), Eliza Scanlen (“Objetos Cortantes”), Louis Garrel (“O Formidável”), James Norton (“McMafia”), mas principalmente Saoirse Ronan e Timothée Chalamet (dupla que trabalhou com Gerwig em “Lady Bird”), que formam o par central. A história é velha conhecida do público de cinema desde os filmes mudos e já rendeu versões famosas, como “As Quatro Irmãs” (1933) com a jovem Katharine Hepburn, “Quatro Destinos” (1949) com a adolescente Elizabeth Taylor e a primeira versão chamada de “Adoráveis Mulheres” (1994) no Brasil, que reuniu simplesmente Winona Ryder, Kirsten Dunst, Claire Danes e Trini Alvarado como as irmãs March, além de Susan Sarandon e Christian Bale. Apesar dos títulos diferentes em português, a trama é sempre a mesma – supostamente. O romance foi baseada na própria vida da escritora e acompanha quatro irmãs que lutam contra as dificuldades para crescer no final do século 19, durante a Guerra Civil americana, entre a descoberta do amor, a inevitabilidade da morte, a superação de perdas, desilusões e outros desafios. “Adoráveis Mulheres” vai estrear comercialmente apenas em 25 de dezembro nos Estados Unidos e em 9 de janeiro no Brasil. Já o Festival do Rio vai se estender de 9 a 19 de dezembro, após sofrer adiamento de um mês e correr risco de cancelamento, devido à política cultural do governo Bolsonaro. Confira abaixo o trailer legendado de “Adoráveis Mulheres”.

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    Festival do Rio sofre adiamento, mas vai acontecer em 2019

    9 de outubro de 2019 /

    A organização do Festival do Rio anunciou nesta quarta-feira que a 21ª edição do evento vai acontecer, após a campanha de crowdfunding do festival atingir 81% de sua meta de arrecadação. Mas não na data originalmente prevista. Para conseguir realizar o evento, os organizadores tiveram que dedicar mais tempo para fechar patrocínios e estender a campanha de financiamento coletivo. Assim, o Festival do Rio precisou sofrer um pequeno adiamento. Previsto originalmente para acontecer entre 7 e 17 de novembro, agora será realizado de 9 a 19 de dezembro. O adiamento da data foi necessário para “entregar ao público fiel e ao cinema um evento de qualidade”, segundo comunicado da organização. “Os desafios impostos pela situação do financiamento estão sendo vencidos. Porém, precisamos de mais tempo para organizar o festival da forma como o público e os realizadores merecem”, disse a diretora da mostra, Ilda Santiago, na nota. “A adesão de parceiros e apoiadores nos permitirá realizar o Festival do Rio”, completa. Em setembro, os organizadores fizeram um “apelo público” no Facebook, acenando para a possibilidade de o evento ser cancelado diante da dificuldade de levantar recursos. O cancelamento se tornou uma possibilidade após o governo Bolsonaro ordenar o corte de financiamento ao “setor que alguns dizem ser de cultura”. Por determinação do presidente, a Petrobras revelou que não renovaria o patrocínio de 13 eventos neste ano, o que incluiu o Festival do Rio, mas também a Mostra de Cinema de São Paulo, o Festival de Brasília e o Anima Mundi, entre outros projetos. Para completar, o governo encaminhou um novo modelo para aprovação de incentivos culturais no país, que estabeleceu o teto de R$ 1 milhão por projeto. Todos os festivais de cinema importantes do país foram atingidos duplamente pelas medidas. A meta inicial de R$ 500 mil, que o festival está prestes a alcançar, garante apenas a realização da Première Brasil, mostra competitiva de filmes nacionais, e a exibição de pelo menos 40 obras estrangeiras. Mas o objetivo é atingir uma segunda meta, de R$ 800 mil, que amplia a programação para 50 filmes de fora e 30 nacionais. Como se vê, será uma edição muito mais enxuta que os habituais 300 filmes a que os cariocas estavam acostumados a acompanhar no festival. Mesmo assim, a vaquinha virtual contempla apenas uma parcela do orçamento do evento, que custaria no mínimo R$ 3,5 milhões – R$ 1 milhão a menos que o originalmente planejado, segundo informação publicada pelo jornal O Globo. O valor total precisará ser completado por cotas de patrocínio e parcerias com o governo estadual.

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