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  • Filme

    Primeiro filme dos irmãos Coen para a Netflix ganha trailer legendado

    12 de setembro de 2018 /

    A Netflix divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado de “The Ballad of Buster Scruggs”, filme dirigido pelos irmãos Joel e Ethan Coen (“Ave, César!”), que venceu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza 2018. Desta vez, o título não foi traduzido para o lançamento nacional. Originalmente planejado como uma série, o filme é uma antologia que reúne seis histórias independentes do Velho Oeste, todas conectadas ao personagem título Buster Scruggs, interpretado por Tim Blake Nelson (“E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?”). A volta dos Coen ao western, após o sucesso de “Bravura Indômita” (2010), se dá em tom de sátira com uma comédia mordaz, que lida com os exageros dos mitos do Velho Oeste – inclusive os hollywoodianos, como o “cowboy cantor” – e inclui em seu elenco James Franco (“Artista do Desastre”), Liam Neeson (“Busca Implacável”), Brendan Gleeson (“O Guarda”), Zoe Kazan (“Ruby Sparks”) e o músico Tom Waits (“Sete Psicopatas e um Shih Tzu”). A estreia está marcada para 16 de novembro em streaming.

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  • Filme

    The Favourite: Emma Stone e Rachel Weisz duelam em trailer de filme premiado no Festival de Veneza

    9 de setembro de 2018 /

    A Fox Seachlight divulgou dois pôsteres, fotos e o segundo trailer de “The Favourite”, primeiro filme de época do cineasta grego Yorgos Lanthimos (“O Sacrifício do Servo Sagrado”), que venceu dois troféus no Festival de Veneza 2018: o Grande Prêmio do Júri (Leão de Prata) e o de Melhor Atriz, conquistado por Olivia Colman (a nova Rainha Elizabeth II da série “The Crown”). O longa se passa na Inglaterra no começo do século 18 e traz Colman como a demente rainha Anne, que está mais ocupada em se entreter com corridas de patos e se deliciar com abacaxis que saber da guerra que seu país trava contra a França. Assim, permite que sua melhor amiga, a duquesa Sarah Churchill, comande o país. Mas uma nova criada, Abigail, encanta sua majestade, deixando a posição de Sarah ameaçada, e não demora para as duas se verem como rivais pela atenção – e o poder – do trono britânico. A produção marca o reencontro de Lanthimos com a atriz Rachel Weisz, que ele dirigiu em “O Lagosta” (2015). Ela interpreta Sarah, a Duquesa de Marlborough, confidente mais próxima da rainha, e o triângulo feminino se completa com Emma Stone (“La La Land”) no papel de Abigail Masham, uma parente distante de Sarah, extremamente pobre, que subitamente consegue uma posição na corte que a coloca perto da Rainha, gerando uma inversão de poderes e conflitos entre as duas. O elenco também inclui Nicolas Hoult (“X-Men: Apocalipse”), Joe Alwyn (“A Longa Caminhada de Billy Lynn”) e Mark Gatiss (“Sherlock”). A estreia está marcada para 23 de novembro nos Estados Unidos e não há previsão de lançamento no Brasil.

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  • Filme

    Filme da Netflix vence Festival de Veneza e o mundo cinematográfico nunca mais será o mesmo

    8 de setembro de 2018 /

    E agora? A cerimônia de premiação do Festival de Veneza 2018, realizada nesta sábado (8/9), consagrou a Netflix, com o Leão de Ouro conquistado por “Roma”, um dos três filmes da plataforma que disputava a competição e um dos mais aplaudidos do evento. Filmado em preto e branco e falado em espanhol, “Roma” retrata as memórias da infância do diretor Alfonso Cuarón, na Cidade do México no começo dos anos 1970, pela ótica da empregada doméstica Cleo. Durante a première, Cuarón, que já tem o Oscar de Melhor Diretor no currículo por “Gravidade”, comentou que “Roma” jamais seria feito sem o apoio da Netflix, por se tratar de um filme em preto e branco. Subentende-se que, além do pouco interesse de outros estúdios, nenhuma distribuidora de cinema consideraria apoiar seu lançamento, pela pouca viabilidade comercial da produção. Mas a Confederação Internacional dos Cinemas de Arte e Experimentais (CICAE) lançou um manifesto pedindo para Veneza voltar atrás e retirar os filmes da Netflix da competição. A entidade conclamava que os festivais de cinema deveriam ser reservados para longas que terão distribuição em salas apropriadas ao redor do mundo. A nota citou como exemplo positivo o Festival de Cannes, da França, que barrou os longas da Netflix. Só que esta decisão custou caro ao festival francês, que reuniu uma das seleções mais fracas de sua existência, e fortaleceu Veneza, que trouxe obras-primas produzidas pela Netflix, entre elas a versão restaurada e finalizada de “O Outro Lado do Vento”, último filme de Orson Welles, que morreu antes de completá-lo. Produtora que mais lança filmes no mundo na atualidade, a Netflix também assinou o longa que abriu o Festival de Toronto nesta semana, “Outlaw King”, de título mal-traduzido como seu antônimo no Brasil, “Legítimo Rei”. “Roma” também marcou o segundo ano seguido em que o Leão de Ouro de Veneza foi para uma obra de cineasta mexicano. Em 2017, o prêmio ficou com “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro, que acabou depois vencendo o Oscar. Del Toro presidiu o júri deste ano. A consagração do prêmio principal chama atenção. Mas não foi a única vitória da Netflix em Veneza. Outra produção da plataforma conquistou um prêmio importante. Os irmãos Joel e Ethan Coen conquistaram o troféu de Melhor Roteiro pelo western “The Ballad of Buster Scruggs”. Ambos os filmes devem ganhar exibição limitada em cinemas nos Estados Unidos para se qualificar para a disputa do Oscar. “Roma” está fora da briga pelo Oscar de Melhor Filme por ser falado em espanhol, mas deve despontar em várias outras categorias, inclusive Melhor Direção. Por outro lado, a conquista em Veneza deve mobilizar ainda mais as entidades de proprietários de cinema para impedir maiores reconhecimentos a filmes da plataforma. Trata-se de um feudo histórico que a empresa de tecnologia de streaming tenta invadir. E deter sua invasão é encarada como uma luta até a morte, a morte do circuito cinematográfico tradicional. A vitória em Veneza dá mais armas para a Netflix, confirmando que seus lançamentos podem, sim, ter qualidade artística. Ao mesmo tempo, o reconhecimento de “Roma” deve acirrar ainda mais a discussão sobre o que é cinema. E nisto vale lembrar que a projeção cinematográfica é hoje completamente digitalizada e feita em telas de multiplexes cada vez menores. Afinal, quem defende as salas de cinema jamais se importou à mínima com a preservação do filme em si – a película. Hoje em dia, produções feitas para o streaming ou para serem projetados numa tela são exatamente iguais, rodadas pelas mesmas câmeras digitais e finalizadas pelo mesmo processo de pós-produção. E nenhuma delas são filmes no sentido estrito da palavra. A conquista de “Roma” dá início a uma discussão que pode conduzir à queda de um império. Sobre os demais prêmios, vale destacar que “The Nightingale”, o único filme dirigido por mulher na competição, venceu dois troféus após a australiana Jennifer Kent ser chamada de prostituta por um crítico italiano. Levou o Prêmio Especial do Júri e o de Melhor Ator ou Atriz Novo, vencido pelo aborígene Baykali Ganambarr. “The Favourite”, do grego Yorgos Lanthimos, também conquistou dois troféus: o Grande Prêmio do Júri, também conhecido como Leão de Prata, destinado ao segundo melhor longa do festival, e Melhor Atriz para Olivia Colman (que estrelará a 3ª temporada de “The Crown” na… Netlix). O prêmio de Melhor Ator ficou com Willem Dafoe, por sua interpretação do pintor Van Gogh na cinebiografia “At Eternity’s Gate”, e o de Melhor Direção para o francês Jacques Audiard por seu primeiro filme falado em inglês, o western “The Sisters Brothers”. Confira abaixo a lista completa dos prêmios. Melhor Filme (Leão de Ouro) “Roma”, de Alfonso Cuarón Grande Prêmio do Júri (Leão de Prata) “The Favourite”, de Yorgos Lanthimos Prêmio Especial do Júri “The Nightingale”, de Jennifer Kent Melhor Diretor Jacques Audiard (“The Sisters Brothers”) Melhor Atriz Olivia Colman (“The Favourite”) Melhor Ator Willem Dafoe (“At Eternity’s Gate”) Melhor Roteiro Joel & Ethan Coen (“The Ballad Of Buster Scruggs”) Melhor Ator ou Atriz Novo Baykali Ganambarr (“The Nightingale”)

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  • Filme,  Música

    Bradley Cooper e Lady Gaga cantam em prévias dramáticas de Nasce uma Estrela

    8 de setembro de 2018 /

    A Warner divulgou quatro vídeos e um novo pôster do remake de “Nasce uma Estrela”. As prévias destacam o clima dramático da história, com Bradley Cooper (“Sniper Americano”) e Lady Gaga (série “American Horror Story”), que aparece quase irreconhecível sem maquiagem. Ambos também cantam nos vídeos, quando ele demonstra um novo talento e ela outro, como atriz. Na trama, Cooper vive um cantor que mergulha no alcoolismo, conforme sua carreira entra em decadência. Mas antes de chegar ao fundo do poço, ele descobre e se apaixona por uma jovem cantora, que pretende lançar ao estrelato. E logo o sucesso dela logo acaba lhe ofuscando. Esta é a quarta vez que esta história é levada às telas, mas a apenas segunda passada no mundo da música, após justamente a versão mais recente, filmada em 1976 com Kris Kristofferson e Barbra Streisand como cantores de country rock. Nas versões iniciais, de 1937 e 1954, os bastidores do relacionamento dos protagonistas envolviam a indústria cinematográfica. O roteiro é de Will Fetters, conhecido por adaptações dos livros “Um Homem de Sorte” (2012) e “O Melhor de Mim” (2014), ambos do escritor Nicholas Sparks. E na direção está o próprio Bradley Cooper, estreando na função. Uma estreia, por sinal, muito elogiada durante a première mundial do filme no Festival de Veneza 2018. O lançamento está marcado para 11 de outubro no Brasil, uma semana após os Estados Unidos.

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    Willem DaFoe vira Van Gogh em trailer delirante de cinebiografia

    7 de setembro de 2018 /

    A CBS Films divulgou o pôster e o primeiro trailer de “At Eternity’s Gate”, cinebiografia de Vincent Van Gogh estrelada por Willem Dafoe (“Meu Amigo Hindu”). A prévia tem clima delirante, ao tentar captar o estado de espírito do pintor holandês. Dirigido por Julian Schnabel (“O Escafandro e a Borboleta”), o longa narra os últimos dias de Van Gogh, que ele passa entre os que o consideram louco e os que o chamam de gênio. Preocupado com a forma como será lembrado, ele chega a considerar que talvez tenha feito arte para quem ainda não nasceu. De forma apropriada, o filme foi batizado com o título de uma pintura do artista. Feita em 1890 com tinta a óleo, a obra mostra um homem já em idade avançada sentado em uma cadeira e chorando com as mãos no rosto. O elenco ainda conta com Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”) no papel do pintor Paul Gauguin, além de Rupert Friend (“Homeland”), Emmanuelle Seigner (“Baseado em Fatos Reais”), Mads Mikkelsen (“Rogue One: Uma História Star Wars”) e Mathieu Amalric (“O Grande Hotel Budapeste”). Exibido sob aplausos no Festival de Veneza 2018, o filme conta com 80% no aprovação no site Rotten Tomatoes e rendeu muitos elogios à interpretação de Dafoe. A estreia está marcada para 16 de novembro nos cinemas americanos e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Única mulher a disputar o Leão de Ouro no Festival de Veneza é chamada de prostituta por crítico italiano

    7 de setembro de 2018 /

    Única diretora que concorre ao Leão de Ouro no Festival de Veneza 2018, a australiana Jennifer Kent foi chamada de prostituta por um crítico italiano durante a exibição para imprensa de seu filme, o violento drama “The Nightingale”. O filme, que se passa em 1825, nas selvas da Tasmânia, acompanha a vingança sanguinária de uma jovem irlandesa contra o oficial britânico que destruiu sua família. Ao final da projeção, quando o nome da diretora surgiu nos créditos, ouviu-se de forma retumbante um palavrão. Mais tarde, ele foi identificado e teve sua credencial suspensa, segundo a organização do festival. Ao ser informada sobre o ocorrido na tarde desta quinta-feira (6/9), durante a entrevista coletiva com a equipe do filme, a realizadora reagiu com tranquilidade ao episódio. “Acho absolutamente importante reagir com compaixão e amor diante da ignorância. Não há outra forma de se comportar diante disso – disse a cineasta. “O filme fala claramente sobre isso. Tenho orgulho dele e da equipe que o fez, por ousar contar uma história que precisa ser contada. Amor, compaixão e bondade são a nossa salvação como seres humanos e, se não os utilizamos, tudo vai para o ralo”. Ela também aproveitou para lamentar o fato de ser a única mulher a ter um filme concorrendo pelo Leão de Ouro neste ano. “É uma posição difícil para mim, porque gostaria de ter outras irmãs diretoras aqui. É importante avançarmos na questão da paridade de gêneros. O cinema reflete o mundo e se ele só representa 50% dele, não está cumprindo sua função direito”.

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    Trailer legendado de 22 de Julho recria o pior ataque terrorista sofrido pela Noruega

    5 de setembro de 2018 /

    A Netflix divulgou o primeiro trailer legendado de “22 de Julho”, novo filme do diretor Paul Greengrass baseado num atentado terrorista real. O filme recria o ataque terrorista mais letal da Noruega, que aconteceu em 22 de julho de 2011, e explora suas conseqüências. O ataque começou quando Behrnig Breivik, um extremista de direita, detonou um carro-bomba em Oslo e, em seguida, viajou pelo país para atirar contra adolescentes em um acampamento para formar jovens líderes na ilha de Utøya, matando 77 pessoas no total. O trailer mostra que o filme vai cobrir até o julgamento do assassino, trazendo a perspectiva dos sobreviventes, das equipes legais encarregadas de lidar com o caso, do governo e do próprio terrorista. Como também é característica nos filmes do cineasta, as câmeras tremem para imitar uma filmagem de estilo documental, conferindo um realismo quase jornalístico à produção. Além de dirigir, Greengrass assina o roteiro, assim como fez em “Vôo United 93” (2006), sobre um dos voos que seria usado no ataque da Al Qaeda em 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. O elenco é formado exclusivamente por atores nórdicos. Os principais são Jonas Strand Gravli (da série “Heimebane”), que vive um dos jovens sobreviventes, Ola G. Furuseth (“Cidadão do Ano”) como o Primeiro Ministro Jens Stoltenberg e Anders Danielsen Lie (de “A Noite Devorou o Mundo”) como Breivik. “22 de Julho” faz parte das programações dos festivais de Veneza e Toronto, e vai estrear na Netflix em 10 de outubro.

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    Suspiria divide aplausos com vaias no Festival de Veneza

    1 de setembro de 2018 /

    A primeira exibição do remake de “Suspiria” não causou a reação que o diretor Luca Guadagnino esperava. O filme dividiu aplausos com vaias e assovios, durante sua sessão para a imprensa no Festival de Veneza 2018. A polarização lembra a forma como “Mãe!”, de Darren Aronosky, foi recebido na edição passada do festival, antes de fracassar nas bilheterias. Mas o filme estrelado por Jennifer Lawrence encontrou aceitação entre a crítica americana. “Suspiria” dividiu mais, com resenhas muito positivas e muito negativas, levando sua aprovação a ficar no meio termo: 58%, uma nota medíocre, no Rotten Tomatoes. Já a première propriamente dita, que aconteceu mais tarde, diante do público, rendeu apenas aplausos. E foram oito minutos de ovação. Isso também é consequência de o diretor ser italiano. Ele foi recebido como um popstar no tapete vermelho, arrancando “suspirios” e gritos de “Luca! Luca!”. A nova versão do cultuado clássico de terror de Dario Argento, que volta à vida pelas mãos do cineasta de “Me Chame pelo Seu Nome” (2017), está sendo considerada plasticamente bela, mas também arrastada demais devido à sua pretensão, segundo a média das observações da imprensa internacional. A trama, passada numa prestigiosa academia de dança de Berlim em 1977, ano do lançamento do original de Argento, faz referências às atividades do grupo terrorista alemão Baader-Meinhof, aos movimentos feministas e ao psicanalista Jacques Lacan, que marcaram a época. Mas a maioria dos críticos acredita que isso apenas distrai o público do terror que deveria mobilizar a atenção. “Guadagnino fez uma homenagem ambiciosa, mas que realmente não se beneficia de seu olhar mais intelectualizado, em vez disso drena as emoções do que deveria ser um grande horror de revirar o estômago”, publicou a revista The Hollywood Reporter. “Tedioso e bobo”, resumiu a revista Time. “Os sustos não assustam, o subtexto político nunca se conecta com o resto do filme e nem o senso visual geralmente infalível de Guadagnino consegue convencer”, lamentou o site The Wrap. “Conforme ele chega ao fim, você inevitavelmente pensa: ‘Ok, agora sabemos como seria ‘Suspiria’ como um filme de arte. Podemos, por favor, voltar ao ponto em que era apenas um trash extravagante de caça assombrada?'”, ponderou a Variety. Além disso, muitos consideraram que a produção está levando longe demais a mentira de que existe um ator chamado Lutz Ebersdorf, que vive um personagem importante na trama. Ausente do festival por ser invenção, ele teve uma carta lida por sua intérprete, a atriz Tilda Swinton, durante a entrevista coletiva. Questionada pela imprensa, ela continuou jurando que não era Ebersdorf. Assim como Joaquin Phoenix jurava que não ia mais atuar para seguir carreira de rapper, subterfúgio para a realização de um falso documentário. Vale lembrar que o ator incorporou tanto o personagem que quase acabou com sua carreira de verdade.

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    Nasce uma Estrela eletriza Festival de Veneza com aplausos e elogios para Bradley Cooper e Lady Gaga

    1 de setembro de 2018 /

    Lady Gaga e Bradley Cooper eletrizaram o Festival de Veneza 2018 com a estréia mundial de “Nasce uma Estrela”. Literalmente. Caiu até raio, que chegou a interromper a projeção. Mas nem isso abalou o entusiasmo do público, que aplaudiu o filme intensamente, por oito minutos – um minuto a mais que “Roma”, que já tinha caído nas graças da plateia italiana. Quando as luzes se acenderam, diversas pessoas ainda choravam, tamanho o envolvimento obtido pela estreia de Bradley Cooper como diretor. Ele também atua no filme, que ainda marca o primeiro grande papel da carreira de Lady Gaga. A dupla foi elogiadíssima pela crítica internacional, que dispensou ao longa com os mesmos 94% de aprovação obtidos por “Roma”, na média apurada pelo Rotten Tomatoes. Se o filme estivesse na competição veneziana – foi exibido em sessão especial – certamente seria candidato a prêmios. O sisudo jornal The Guardian deu cinco estrelas, rasgando superlativos e chamando Lady Gaga de “sensacionalmente boa”. A revista Time também exaltou Lady Gaga, cuja performance foi rotulada de “um nocaute”. A química do casal formado pela cantora e Cooper foi considerada “um par perfeito” pelo The Telegraph e “dinamite” pelo The Wrap. Mas os maiores elogios foram reservados ao diretor de primeira viagem. “A estrela que realmente nasceu aqui foi Bradley Cooper como diretor”, descreveu o site The Playlist. “Nasce uma Estrela” tem estreia comercial prevista para 5 de outubro nos Estados Unidos e apenas um mês depois, em 11 de novembro, no Brasil.

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    Roma: Primeiro filme da Netflix no Festival de Veneza é aplaudido de pé

    1 de setembro de 2018 /

    A exibição de “Roma”, novo filme de Alfonso Cuarón, foi aplaudida de pé no Festival de Veneza 2018, marcando a estreia da Netflix na competição. Foram sete minutos de aplausos efusivos ao fim da sessão, com vivas para o elenco feminino da produção. Assim como aconteceu em Cannes, os donos de cinema da Itália também se juntaram para pressionar os responsáveis pelo Festival de Veneza, com o objetivo de barrar a Netflix da competição. Mas desta vez não conseguiram. E “Roma” pode agora ganhar reconhecimento do júri. Já há quem acredite que o longa deva ganhar algum prêmio, aumentando a polêmica sobre a participação de filmes da Netflix em festivais de prestígio. A obra atingiu 94% de aprovação da crítica, na média aferida pelo site Rotten Tomatoes. “’Roma’ não é um filme de gênero, não tem elenco internacional, foi filmado em preto e branco e é falado em espanhol. É um tipo de projeto que teria enormes dificuldades para encontrar espaço no mercado”, disse o diretor mexicano sobre a importância da Netflix para tirar seu projeto do papel. Excluída de Cannes por não lançar seus filmes em salas de cinema, a Netflix tem outros cinco títulos espalhados por diversas seções do evento italiano, entre eles dois outros candidatos ao Leão de Ouro: “The Ballad of Buster Scruggs”, dos irmãos Coen, e “22 july”, de Paul Greengrass.

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    Filme “perdido” de Orson Welles que foi finalizado pela Netflix ganha trailer legendado

    30 de agosto de 2018 /

    A Netflix divulgou o pôster, fotos e o trailer legendado de “O Outro Lado do Vento” (The Other Side of the Wind), lendário “filme perdido” do cineasta Orson Welles, que o serviço de streaming ajudou a restaurar e finalizar, quase cinco décadas depois do início de sua produção em 1970. O tema não podia ser mais evocativo. Na trama, um diretor de Hollywood, vivido por ninguém menos que o mestre John Houston, emerge de um semi-exílio com planos de completar seu trabalho num filme inovador. O elenco ainda inclui outro diretor premiado, Peter Bogdanovitch, além da musa de Wells, a croata Oja Kodar, e intérpretes icônicos como Susan Strasberg, Edmund O’Brien, Mercedes McCambridge, Cameron Mitchell e Lilli Palmer. Considerado o último filme de Wells, “O Outro Lado do Vento” foi rodado, de forma esporádica, entre 1970 e 1977. O diretor registrou diversos fragmentos com atores diferentes. Para se ter ideia, o protagonista, John Huston, só foi escalado em 1973. Esse processo caótico de produção era o normal para Welles, um dos grandes gênios do cinema, que por conta de seu método e dificuldade de trabalhar com os grandes estúdios, deixou muitos projetos não finalizados para trás. Mas ninguém discute sua capacidade, como atesta “Cidadão Kane”, drama de 1941 que é frequentemente eleito como o melhor filme de todos os tempos por publicações especializadas. Este é o segundo filme restaurado pela Netflix, após “Nasce uma Estrela” (1976), que incluiu cenas inéditas de Barbra Streisand. A première de “O Outro Lado do Vento” vai acontecer durante o Festival de Veneza 2018, numa exibição fora de competição na próxima semana. O Festival de Cannes pretendia contar com essa honra, mas ao a href=”https://pipocamoderna.com.br/2018/03/festival-de-cannes-2018-veta-filmes-da-netflix-e-selfies-no-tapete-vermelho/”>barrar a Netflix da competição da Palma de Ouro, o evento recebeu o tratamento de “Ah, é? Então tá”. A plataforma vai exibir seis filmes em Veneza, três deles na disputa do Leão de Ouro. “O Outro Lado do Vento” tem estreia marcada em streaming – e em circuito limitado de cinemas – em 2 de novembro. O lançamento será acompanhado do documentário “They’ll Love Me When I’m Gone”, sobre a vida e a obra de Welles, com direção de Morgan Neville, vencedor do Oscar da categoria por “A Um Passo do Estrelado” (2013).

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    Festival de Veneza começa com mais prestígio e mais polêmicas que nunca

    29 de agosto de 2018 /

    O Festival de Veneza começa nesta quarta (29/8) com o prestígio de ter premiado o último vencedor do Oscar e de ser o tapete vermelho mágico que mais vezes levou à consagração da Academia dos Estados Unidos neste século. Mas também com muitas polêmicas, as novas e as velhas de sempre. Enquanto seu diretor artístico Alberto Barbera celebra o número de talentos e astros que desfilarão pelo Lido até 8 de setembro, “tão grande que é impossível lembrar todos os nomes agora”, o cineasta Guillermo del Toro, vencedor do festival passado (e do Oscar) por “A Forma da Água” e presidente do júri deste ano, apelou para a organização do evento para que aumente o número de filmes dirigidos por mulheres. Pelo segundo ano seguido, a seleção principal do Festival de Veneza tem só um filme dirigido por mulher – “The Nightingale”, de Jennifer Kent. “Eu acho que o objetivo tem que ser 50% [de filmes dirigidos por mulheres] até 2020. Se conseguirmos alcançar até 2019, ainda melhor”, comentou Del Toro, durante a entrevista coletiva que deu início ao festival. “Esse é um problema de verdade, na nossa cultura em geral”. “Não é uma questão de estabelecer uma ‘cota’, mas uma questão de se sincronizar ao tempo em que vivemos, ao momento em que estamos tendo essa conversa. Eu acho que isso é necessário há décadas, senão séculos. Não é uma polêmica, é um problema de verdade”, concluiu. Barbera tinha dito que se demitiria se implementassem cotas no festival, justificando que qualidade não tem gênero. Mas até o Brasil já demonstrou que isso é falácia, ao apresentar os candidatos a representar o país no Oscar, numa lista com 40% de filmes dirigidos por mulheres. Além disso, o Festival de Toronto, que acontece quase simultaneamente a Veneza, fez o compromisso descrito por del Toro, de ter metade de sua programação preenchida por filmes de cineastas femininas até 2020. Mais que isso, está apoiando uma marcha de mulheres, com pautas de igualdade de direitos, durante sua programação. O problema de Veneza, festival mais antigo do mundo, é a cultura machista italiana, alimentada por séculos de educação católica. Por isso, enquanto mulheres se preparam para celebrar suas conquistas na América do Norte, outras mulheres planejam protestar contra a dificuldade de encontrar espaço no festival de cinema europeu. O choque de visões de mundo é enorme. Mas esta não é a única polêmica alimentada pela programação do Festival de Veneza. O evento também estendeu seu tapete para as produções da Netlix, apresentando seis no total, e nisso entrou em sintonia com Toronto, seu rival do outro lado do Atlântico. Ambos aceitaram a realidade dos fatos, de que a Netflix é hoje a maior produtora de filmes do mundo e, em busca por validação, tem investido em cineastas consagrados, de Martin Scorsese a Alfonso Cuarón. Enquanto Cannes se deixou intimidar pelo bullying dos donos de cinema, a ponto de barrar a Netflix de competir pela Palma de Ouro, Veneza terá produções de streaming disputando o Leão de Ouro. E, considerando o impacto obtido pelos filmes do festival italiano no Oscar, virou peça estratégica dos planos de dominação mundial da plataforma. Quando Ryan Gosling pisar no Lido para a première de “O Primeiro Homem”, de Damien Chazelle, que abrirá o festival, será um pequeno passo para o ator de Hollywood, mas um grande passo para o cinema mundial. Visto cada vez mais como marco inaugural da temporada de prêmios, para destacar quem tem potencial de Oscar, Veneza pode colocar “Roma”, produção da Netflix dirigida por Cuarón, na rota da consagração da Academia. E até comprovar que Lady Gaga é atriz e Bradley Cooper é diretor, com a colaboração dos dois em “Nasce uma Estrela”. O festival que começa nesta quarta apontará muitos rumos para o cinema nos próximos meses, mas nem por isso deixará de ser convocado a entrar em maior sintonia com os rumos do mundo em geral.

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