Kat Dennings e Randall Park vão voltar ao MCU na série WandaVision
A Marvel anunciou que Kat Dennings e Randall Park vão aparecer na série “WandaVision”, em desenvolvimento para a plataforma Disney+ (Disney Plus) (Disney Plus). Os dois atores retornarão papéis que já desempenharam no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês), respectivamente como Darcy (vista em “Thor” e “Thor: O Mundo Sombrio”) e o agente Jimmy Woo (“Homem-Formiga e a Vespa”). Além dos dois, a apresentação da série na D23, “Comic Con da Disney” que aconteceu no fim de semana em Anaheim, Califórnia, também contou com a presença de Kathryn Hahn (“Perfeita é a Mãe!”) que entrou no elenco da produção como “uma vizinha barulhenta”, mas detalhes adicionais não foram revelados. Estrelada por Elizabeth Olsen (Wanda, a Feiticeira Escarlate) e Paul Bettany (Visão), “WandaVision” será continuação de “Vingadores: Ultimato” e prólogo de “Doutor Estranho 2”. A estreia está prevista apenas para 2021 no Disney+ (Disney Plus).
WandaVision terá personagem do filme Capitã Marvel
A Marvel Studios revelou os primeiros detalhes sobre a série “WandaVision”, durante a Comic-Con International, em San Diego. A atração produzida para a plataforma Disney+ (Disney Plus) vai reunir Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, e o androide Visão, com Elizabeth Olsen e Paul Bettany reprisando seus papéis dos filmes dos Vingadores. Além dos protagonistas, o programa terá ainda outra importante participação de personagem do Universo Cinematográfico da Marvel. Monica Rambeau, introduzida ainda criança em “Capitã Marvel” (passado em 1995), vai aparecer adulta na série, vivida por Teyonah Parris (da série “Cara Gente Branca”). Como os leitores de quadrinhos sabem, ela se torna a segunda Capitã Marvel – e também Fóton, Pulsar e, atualmente, Espectro (Spectrum). A roteirista Jac Schaeffer, que escreveu “Capitã Marvel”, será a showrunner da série, que não será um prólogo e sim uma continuação dos eventos de “Vingadores: Ultimato”, apesar de o Visão ter morrido no cinema. A Marvel, com certeza, é capaz de dar um jeito. O presidente do estúdio, Kevin Feige, deu uma pista sobre como o Visão pode voltar a aparecer na produção, ao dizer que “WandaVision” vai lidar com o multiverso. “Não é porque Beck [Mysterio] mentiu [em “Homem-Aranha: Longe de Casa”] que o multiverso não existe”, afirmou o executivo. Vale lembrar que, nos quadrinhos, Wanda sofre um colapso mental após o desaparecimento de seus filhos e usa seus poderes para refazer a realidade conforme a sua vontade. Esta história rendeu o crossover “Dinastia M” (House of M) em 2005, que teve grande repercussão nas publicações da Marvel e diversos derivados durante vários anos. Feige ainda disse que “WandaVision” será “diferente de tudo que já fizemos antes”, e Olsen acrescentou: “Vai ficar estranho”, engatando uma referência. É que trama terá consequências para os filmes da Marvel, levando a Feiticeira Escarlate a se juntar ao Doutor Estranho no vindouro “Doctor Strange in the Multiverse of Madness” (Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, em tradução literal). “WandaVision” e o segundo “Doutor Estranho” serão lançados em 2021, separados por poucos meses de diferença. Enquanto a série chegará no Disney+ (Disney Plus) no começo de 2021, o filme está previsto para 7 de maio de 2021 nos Estados Unidos.
Doutor Estranho 2 será filme de terror com participação da Feiticeira Escarlate
A Marvel revelou seus planos para a sequência de “Doutor Estranho”, durante sua participação na Comic-Con International, em San Diego. O diretor Scott Derrickson, que comandou o longa original do herói, retorna para a continuação, e avisou ao público que será “o primeiro filme de terror da Marvel”. Derrickson é especialista no gênero, tendo dirigido com sucesso “O Exorcismo de Emily Rose” (2005), “A Entidade” (2012) e “Livrai-nos do Mal” (2014). A produção contará com a volta do astro Benedict Cumberbatch. Mas desta vez ele contará com a ajuda de uma Vingadora. Elizabeth Olsen compareceu ao painel para contar que vai participar do filme como a Feiticeira Escarlate. Além disso, adiantou que a história vai se passar depois dos acontecimentos de “WandaVision”, a série da Marvel que ela vai estrelar na plataforma Disney+ (Disney Plus) ao lado de Paul Bettany, intérprete do Visão. O presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, complementou a informação, dizendo que “WandaVision” vai lidar com o multiverso, conduzindo a história até o filme do Doutor Estranho. “Não é porque Beck [Mysterio] mentiu [em “Homem-Aranha: Longe de Casa”] que o multiverso não existe”, afirmou o executivo. A série chegará no Disney+ (Disney Plus) no começo de 2021. E o segundo filme do Doutor Estranho, batizado em inglês de “Doctor Strange in the Multiverse of Madness” (Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, em tradução literal), será lançado nos cinemas logo em seguida, no dia 7 de maio de 2021 nos Estados Unidos.
Primeira arte conceitual da série Loki mostra personagem em 1975
A Disney divulgou uma arte conceitual da série “Loki”, a primeira produção da Marvel na plataforma Disney+ (Disney Plus), durante a conferência Produced By, que neste fim de semana reuniu os principais produtores de Hollywood em Nova York. E uma foto da apresentação já começou a circular nas redes sociais. Atrás de Kevin Feige, o chefão da Marvel, a imagem mostra tanto o logo da produção quanto o personagem, localizando a ação em 1975. A data é sugerida pelos veículos e por um pôster do filme “Tubarão” ao fundo. A caracterização sugere que o personagem de Tom Hiddleston aparecerá no passado. Mas ainda mantém a dúvida sobre se a história acompanha o Loki desse período ou se mostrará o personagem de hoje viajando no tempo. Ao todo, serão produzidas cinco séries da Marvel derivadas dos filmes dos Vingadores para a Disney+ (Disney Plus). Além de “Loki”, foram confirmadas “The Falcon and the Winter Soldier” (O Falcão e o Soldado Invernal), que juntará Anthony Mackie e Sebastian Stan, “WandaVision”, com Elizabeth Olsen e Paul Bettany reprisando seus papéis como a Feiticeira Escarlate e o Visão, “Hawkeye”, com Jeremy Renner despedindo-se do Gavião Arqueiro, e a animação “Marvel’s What If…?”, baseada nas publicações de quadrinhos conhecidas no Brasil como “O Que Aconteceria Se…”. A plataforma será lançada em 12 de novembro, inicialmente apenas nos Estados Unidos, mas deve começar a expandir o seu alcance para outros países em 2020. Logo da Série do Loki,E uma concept art do nosso "vilão" favorito andando pela terra em 1975.#Loki #LokiSeries #DisneyPlus #Marvel pic.twitter.com/HsQev4hTFY — Disney + Plus Brasil?? (@DisneyPlusBr10) June 9, 2019
Disney+ (Disney Plus) terá cinco séries da Marvel com elenco dos Vingadores
O evento da Disney que anunciou detalhes da seu projeto de streaming, realizado na noite de quinta (sexta, 12/4, no fuso horário brasileiro) para investidores e imprensa norte-americanos, confirmou a produção de cinco séries da Marvel derivadas dos filmes dos Vingadores para a plataforma Disney+ (Disney Plus). São as produções que vinham sendo mencionadas extra-oficialmente. Todas serão estreladas pelos intérpretes dos personagens no cinema. A confirmação foi acompanhada dos títulos de cada atração, que ainda ganharam previsão de lançamento. “Loki”, estrelada por Tom Hiddleston, deve ser lançada junto com a plataforma, em 12 de novembro. “The Falcon and the Winter Soldier” (O Falcão e o Soldado Invernal) juntará Anthony Mackie e Sebastian Stan em 2020. “WandaVision”, com Elizabeth Olsen e Paul Bettany reprisando seus papéis como a Feiticeira Escarlate e o Visão, chegará em 2021. Apenas a recém-anunciada “Hawkeye”, com Jeremy Renner despedindo-se do Gavião Arqueiro, ainda não tem previsão de estreia. A quinta atração é uma série animada: “Marvel’s What If…?”, baseada nas publicações de quadrinhos conhecidas no Brasil como “O Que Aconteceria Se…”, que contam histórias alternativas sobre os personagens da editora, baseadas em mudanças de acontecimentos importantes em suas vidas. A animação também deverá contar com participação dos intérpretes dos heróis do cinema em sua dublagem. A expectativa de lançamento é para 2020.
Roteirista de Capitã Marvel vai criar a série do Visão e da Feiticeira Escarlate
A Disney definiu quem vai criar, escrever e produzir a série “The Vision & Scarlet Witch”, sobre os vingadores Visão e Feiticeira Escarlate, que será exibida em sua vindoura plataforma de streaming Disney+ (Disney Plus). A roteirista Jac Schaeffer, que trabalhou na história de “Capitã Marvel” e também no projeto do filme da “Viúva Negra”, vai escrever o piloto e servir como showrunner da atração, segundo apurou o site The Hollywood Reporter. A série será estrelada por Paul Bettany e Elizabeth Olsen, reprisando os papéis que viveram nos filmes dos Vingadores. Além da atração dos heróis Visão e Feiticeira Escarlate, a Disney+ (Disney Plus) também desenvolve uma série sobre o vilão Loki, estrelada por Tom Hiddleston, e outra com o Falcão e o Soldado Universal, interpretados por Anthony Mackie e Sebastian Stan, respectivamente. Esta última será escrita e comandada por Malcolm Spellman (“Empire”). Ao contrário das outras séries derivadas dos quadrinhos da editora, as três produções com personagens dos Vingadores serão produzidas pela divisão cinematográfica da Marvel, comandada por Kevin Feige.
Série da Feiticeira Escarlate também vai incluir o herói Visão
A Feiticeira Escarlate vai ganhar a companhia do Visão na série da Marvel planejada para a plataforma de streaming Disney+ (Disney Plus). Em meio a uma reportagem sobre diversos projetos de super-heroínas atualmente em produção, o site Deadline informou que o título (supostamente) oficial da série é “Vision and the Scarlet Witch” (Visão e a Feiticeira Escarlate). A série trará Elizabeth Olsen e Paul Bettany nos papéis de Feiticeira Escarlate e Visão, personagens que eles interpretam nos filmes dos Vingadores. Não há, até o momento, nenhuma outra informação sobre o projeto, mas ele vai se juntar à outras séries derivadas dos filmes da Marvel. De forma oficial, a Marvel só anunciou a produção de “Loki”, que trará novamente o ator Tom Hiddleston ao papel do irmão maquiavélico de Thor. Mas são fortes os rumores sobre programas centrados em Nick Fury (vivido por Samuel L. Jackson) e na dupla Soldado Invernal (Sebastian Stan) e Falcão (Anthony Mackie). Ao contrário das demais séries da Marvel, produzidas pela divisão televisiva da empresa, os spin-offs dos filmes terão produção de Kevin Feige, o presidente do estúdio Marvel de cinema e responsável pelos longas dos super-heróis. Além disso, o orçamento previsto para essas produções seria semelhante aos dos filmes dos Vingadores.
Disney confirma série de Loki estrelada por Tom Hiddleston
Ao anunciar o nome oficial e os planos para a plataforma de streaming Disney+ (Disney Plus), o CEO da empresa, Bob Iger, confirmou que Tom Hiddleston vai voltar a viver Loki numa série do serviço. Porém, ele não revelou mais novidades, como roteiristas, diretores e data de lançamento do projeto. “Disney+ (Disney Plus) também está montando uma série de ação em live-action centrada em um dos personagens favoritos do Universo Cinematográfico da Marvel. A Marvel Studios está desenvolvendo um projeto baseado em Loki, o Deus do Trapaça, estrelado por Tom Hiddleston”, ele afirmou. A ideia é que outros personagens também ganhem séries em streaming. Já foram mencionados projetos envolvendo a Feiticeira Escarlate e uma parceria entre o Soldado Invernal e o Falcão. Segundo a Variety noticiou em setembro, o orçamento previsto para essas produções seria semelhante aos dos filmes dos super-heróis. Além disso, as atrações seriam as primeiras séries da Marvel produzidas por Kevin Feige, o presidente do estúdio e mentor do universo cinematográfico da Marvel. Junto da confirmação da série de Loki, Iger ainda revelou que Diego Luna vai voltar ao universo de “Star Wars” numa série derivada de “Rogue One – Uma História Star Wars”.
Parceria dos heróis Falcão e Soldado Invernal vai continuar em série da Marvel
A Marvel vai produzir uma série com Falcão e Soldado Invernal para o serviço de streaming da Disney, afirmou a revista Variety, que revelou até o roteirista encarregado de desenvolver o piloto: Malcolm Spellman, escritor da série “Empire”. O projeto faz parte de uma nova linha de séries com os integrantes dos Vingadores que não tiveram filmes solos. A nova atração vai se juntar a duas outras produções noticiadas anteriormente, que seriam centradas em Loki e na Feiticeira Escarlate, e estreladas por seus intérpretes de cinema, respectivamente Tom Hiddleston e Elizabeth Olsen. Ao contrário das demais séries da Marvel, produzidas pela divisão televisiva da empresa, os spin-offs dos Vingadores terão produção de Kevin Feige, o presidente do estúdio Marvel de cinema e responsável pelos filmes dos super-heróis. Os intérpretes de Falcão e Soldado Invernal são Anthony Mackie e Sebastian Stan, que voltarão a viver Falcão e o Soldado Invernal em “Vingadores 4”, que estreia nos cinemas brasileiros em 2 de maio. A série deve continuar sua história após os eventos do filme.
Loki e Feiticeira Escarlate podem ganhar séries com atores dos filmes da Marvel
A Disney estaria preparando duas séries derivadas dos filmes dos Vingadores para incluir em seu anunciado serviço de streaming. O CEO da empresa, Robert Iger, já tinha assumido que o projeto terá produções exclusivas da Marvel. E agora a revista Variety apurou que o negócio é sério. Seríssimo. Segundo a publicação, a Disney trabalha em séries dedicadas ao vilão Loki e à heroína Feiticeira Escarlate, e as produções teriam um nada pequeno detalhe: os atores dos personagens nos filmes voltariam para interpretá-los em streaming. Ou seja, Tom Hiddleston e Elizabeth Olsen seriam os protagonistas das séries. Nenhum dos dois consideraria rebaixamento passar a trabalhar na divisão televisiva da Marvel, já que têm mostrado interesse por séries. Hiddleston, inclusive, venceu um Globo de Ouro por sua atenção em “The Night Manager” e Olsen é o chamariz da primeira série dramática do Facebook, “Sorry for Your Loss”. De todo modo, a produção dessas séries seria diferente das demais produções da Marvel por ficar a cargo de Kevin Feige, o presidente do estúdio e responsável pelos filmes dos Vingadores. Sua participação assinala o objetivo de torná-las o mais próximo possível dos filmes da Marvel. Imagine uma produção do estúdio com seis horas de duração. Cada série terá, justamente, entre seis e oito episódios. E deverão contar uma história completa, pois dificilmente terão uma 2ª temporada. Outros heróis e vilões podem ser eleitos para acompanhar a iniciativa, mas a Variety afirma que não serão nenhum dos principais protagonistas da Marvel e sim os coadjuvantes que não batizaram lançamentos de cinema. A ideia é atrair os fãs dos filmes para o serviço de streaming com um produto irresistível e, assim, viabilizar o negócio com uma ampla campanha de assinaturas. Também estão em desenvolvimento a primeira série com atores do universo “Star Wars”, uma série baseada em “High School Musical”, outra derivada da animação “Monstros S.A.” e um remake híbrido de live action e computação gráfica de “A Dama e o Vabagundo”. Ainda não há previsão de lançamento para a plataforma, mas a estimativa oficial aponta o final de 2019.
O universo Marvel atinge o ápice em Capitão América: Guerra Civil
Os irmãos Anthony e Joe Russo revelaram-se a grande arma secreta da Marvel. Saíram do anonimato – na verdade, da série “Community” – para dirigir “Capitão América: O Soldado Invernal” (2014), o filme que impôs mais dramaticidade e seriedade na fórmula do estúdio, até então marcada pelo predomínio do humor em suas aventuras. Agora, com “Capitão América: Guerra Civil”, eles atingem o ápice, ao criar o filme perfeito da Marvel, com o qual todos os demais serão comparados, graças ao equilíbrio de seriedade dramática, ação intensa e diversão bem-humorada em doses harmoniosas. O tom dramático é estabelecido logo no começo, quando uma missão dos Vingadores termina em tragédia, levando o mundo e particularmente o governo dos EUA a exigir controle sobre o grupo. Até porque essa não foi a única intervenção dos heróis com vítimas civis, como mostraram “Os Vingadores” (2012) e “Vingadores: Era de Ultron” (2015). Mas enquanto Tony Stark (Robert Downey Jr.) se mostra pronto para assumir a culpa e se submeter, o Capitão Steve Rogers (Chris Evans) não aceita virar pau mandado, especialmente quando uma das novas missões é capturar seu ex-melhor amigo Bucky/Soldado Invernal (Sebastian Stan). A premissa é de um filme dos Vingadores. Entretanto, o clima solene não inclui as piadinhas trocadas entre os personagens, que marcaram os dois longas de Joss Whedon. Os Russo deixaram o humor por conta da introdução do Homem-Aranha (Tom Holland), que se mostra uma metralhadora de piadas em suas cenas, deixando bem claro sua diferença etária em relação aos demais super-heróis. Se os diretores conduzem o filme com precisão, o mérito da trama é de outra dupla, os roteiristas Stephen McFeely e Christopher Markus, que estão na franquia desde “Capitão América: O Primeiro Vingador” (2011) e se mostram verdadeiros experts em quadrinhos, enchendo a história de referências, como a nação africana de Wakanda, Sharon Carter, a prisão Balsa, o Barão Zemo, Ossos Cruzados, a joia do infinito etc. Além disso, seu roteiro é cirurgicamente interligado com os filmes dos Vingadores, do Capitão América, do Homem de Ferro e até do Homem-Formiga, como se as produções anteriores tivessem sido feitas para desaguar nele. A principal inspiração dos quadrinhos, por sua vez, vem da minissérie “Guerra Civil”, de Mark Millar (o criador de “Kick-Ass” e “Kingsman”), que marcou os anos 2000 e repercutiu em vários títulos da Marvel. Claro, a guerra civil original envolvia centenas de super-heróis e o filme lida com os limites do universo cinematográfico da Marvel, mas mesmo assim consegue passar a essência do conflito, sem deixar de introduzir novos personagens, como o citado Aranha e o Pantera Negra (Chadwick Boseman). A síntese do embate reúne doze heróis numa luta filmada em IMAX, que dá a dimensão grandiosa do momento (ainda que o 3D convertido dos filmes da Marvel continue fajuto e caça-níquel). Um dos grandes méritos da produção, aliás, é reforçar no público a convicção e força desses heróis, mostrando o que eles são capazes em cenas muito bem coreografadas, de grande intensidade física. No conflito generalizado, até a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), que tem poderes mais complexos, tem a chande de demonstrar seu potencial ao enfrentar o androide Visão (Paul Bettany). O centro dramático, porém, está na figura do Soldado Invernal. Se o ator Sebastian Stan não tem o mesmo carisma dos demais, seu arco é o mais trágico. Apesar de estar sob controle de inimigos, ele se sente culpado por ter executado tantas vidas inocentes a mando de terroristas. E este dilema o torna o principal eixo da trama, embora isso não tire o protagonismo do Capitão América e do Homem de Ferro, cujos intérpretes estão cada vez mais à vontade em seus papéis. “Capitão América: Guerra Civil” é um filme repleto de momentos memoráveis. Embora resulte consistente, é composto de várias cenas individuais com forte carga emocional. Uma cena em particular, envolvendo o Soldado Invernal, pode levar o espectador às lágrimas. E isso não é pouco em se tratando de um estúdio que, até então, jamais demonstrara pretensões de dar a seus filmes a atmosfera sombria das adaptações da DC Comics. Os irmãos Russo acabaram com o mito que todo o filme da Marvel precisa ser uma comédia, como o caso extremo do “Homem-Formiga” (2015), sem cair na seriedade sem graça das produções baseadas nos quadrinhos da sua rival. “Capitão América: Guerra Civil” mostrou como adaptações de super-heróis podem ser feitas de forma séria sem perder de vista seu potencial para a diversão. E esta é uma lição mais preciosa que uma joia do infinito.
Capitão América: Guerra Civil ganha comerciais repletos de cenas inéditas
A Marvel divulgou dois novos pôsteres e três comerciais repletos de cenas inéditas de “Capitão América: Guerra Civil”. Os comerciais estão reunidos num único vídeo abaixo e evidenciam os confrontos entre os super-heróis. Um deles ainda traz o Homem-Aranha (Tom Holland) admitindo ser fã do Capitão América (Chris Evans). O filme vai explorar a divisão dos Vingadores em dois times opostos, após o Capitão América defender o Soldado Invernal (Sebastian Stan), que é perseguido pelo governo em consequência dos crimes que praticou sob lavagem cerebral. Novamente dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo (“Capitão América: O Soldado Invernal”), o longa estreia nesta quinta (28/4) no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.







