Disney fecha seus principais parques em todo o mundo
Depois do anúncio do fechamento da Disneylândia, na Califórnia, a Disney ampliou a lista de parques que terão suas programações suspensas para incluir suas principais atrações mundiais: o Disney World, na Flórida (EUA), e o Disneyland Paris, na França – também conhecido como Euro Disney. “Com muita cautela e no melhor interesse de nossos hóspedes e funcionários, prosseguimos com o fechamento de nossos parques temáticos no Walt Disney World Resort na Flórida e no Disneyland Paris Resort, inciando o encerramento dos negócios no domingo (15/3), com vigor até o final do mês”. A Disney já tinha fechado seus parques em Xangai e Hong Kong em fevereiro, durante o início do surto do covid-19 na China, decisão que se estendeu à Disneyland de Tóquio, no Japão. A linha de cruzeiros marítimos da empresa, a Disney Cruise Line, também suspenderá todas as novas partidas a partir de sábado (14/3). Além disso, a empresa passou a encorajar seus funcionários na Walt Disney Company a trabalhar a partir de suas casas, incluindo os empregados dos estúdios Walt Disney Studios, Walt Disney Television, ESPN e outros.
Cinemas são fechados na Polônia, Líbano, Kuwait, Dinamarca, Noruega, Arábia Saudita e Grécia
Os cinemas da Polônia, Líbano, Kuwait, Dinamarca, Noruega, Arábia Saudita e Grécia fecharão por pelo menos duas semanas em resposta à pandemia de coronavírus. As medidas seguem as ordens das autoridades locais e marcam a mais recente onda de países que optaram por fechar seus cinemas para conter o contágio, uma tendência inaugurada por China, Itália, Irã e República Tcheca. Outros países optaram por fechamentos limitados. Na Coreia do Sul, Japão, Índia e Hong Kong, boa parte do circuito está fechado, mas ainda há regiões com programação normal. Na Ucrânia e na Hungria, apenas as salas das capitais Kiev e Budapeste foram fechadas. Na Romênia e na Irlanda, a venda de ingressos foi limitada a 100 espectadores por sessão. A Noruega também planejava adotar a restrição de ingressos por sessão, mas, ao considerar que a progressão da pandemia está se ampliando diariamente, acabou optando por uma decisão mais radical. Segundo o site Deadline, os próximos países a anunciar fechamentos dos cinemas deverão ser Suécia, Finlândia e Bélgica. Os principais mercados cinematográficos que ainda funcionam (quase) normalmente são Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, México, Austrália e Brasil.
Sony e Paramount suspendem passeios turísticos nos estúdios
A Sony e a Paramount decidiram suspender os passeios turísticos por seus estúdios tradicionais em Hollywood até segundo aviso. A decisão acompanha o fechamento de outras duas atrações ligadas aos grandes estúdios de cinema, os parques temáticos Disneylândia e Universal Studios Hollywood. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, proibiu eventos com mais de 250 pessoas no estado, o que tem levado ao cancelamento de várias atrações turísticas do estado.
Parque da Universal fecha devido ao coronavírus
Acompanhando a decisão da Disneylândia, o parque Universal Studios Hollywood também anunciou seu fechamento. A princípio, a Universal pretende manter o parque fechado por apenas duas semanas na Califórnia. O anúncio diz que as atrações devem voltar a funcionar em 26 de março. “A saúde e a segurança dos membros da nossa equipe e dos convidados são sempre a nossa principal prioridade”, disse um porta-voz do Universal Studios Hollywood nesta quinta (12/3). “Com muita cautela e em resposta às orientações fornecidas pelo Departamento de Saúde Pública da Califórnia, o Universal Studios Hollywood fechará temporariamente a partir de sábado, 14 de março”, continuou, acrescentando que “o parque temático antecipa sua reabertura em 28 de março, enquanto continuamos a monitorar a situação.” Não foi divulgado se o parque Universal Orlando, da Flórida, também será afetado pela medida. Na tarde de quinta (12/3), a Disney anunciou que a Disney World de Orlando também seria fechada. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, proibiu eventos com mais de 250 pessoas no estado, o que levou ao inevitável fechamento dos parques.
Disneylândia e Broadway fecham por causa do coronavírus
Duas das maiores instituições do entretenimento americano anunciaram seu fechamento nesta quinta-feira (12/3). A Disneylândia e a Broadway vão interromper suas atividades devido à pandemia de coronavírus. Após o governador de Nova York, Andrew Cuomo, suspender qualquer aglomeração de mais de 500 pessoas, com exceções concedidas a hospitais, escolas e ao trânsito, os teatros da Broadway decidiram suspender a apresentação de espetáculos. As apresentações serão retomadas apenas em 13 de abril, segundo a liga de proprietários e produtores da indústria, que fez uma reunião de emergência nesta tarde para deliberar sobre a situação. O fechamento dos teatros pode significar um prejuízo de mais de US$ 100 milhões para a Broadway. Alguns espetáculos, inclusive, podem ter seu final antecipado e outros abandonados inteiramente. “Nossa prioridade sempre foi, e continua sendo, a saúde e bem-estar dos frequentadores da Broadway, e das milhares de pessoas que trabalham na indústria do teatro todos os dias: atores, músicos, contrarregras, lanterninhas e outros profissionais dedicados”, disseram os membros da liga, em comunicado. “A Broadway tem a capacidade de inspirar, enriquecer e entreter, e juntos estamos comprometidos com a missão de fazer deste espírito vital uma realidade. Quando os nossos teatros se reabrirem, vamos receber os fãs de volta de braços abertos”, garantiram ainda. Já a Disneylândia, parque mais tradicional da Disney, localizado na Califórnia, será fechada a partir de sábado (14/3) e permanecerá sem atividades até o fim do mês. Os funcionários continuarão sendo pagos, e as pessoas que já tiverem adquirido ingressos para as atrações poderão solicitar reembolso. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, proibiu eventos com mais de 250 pessoas no estado, o que levou ao inevitável fechamento do parque. “Embora não tenham sido reportados casos de covid-19 no Disneyland Resort, após revisar com cuidado as diretrizes do governo da Califórnia e considerando o melhor interesse de nossos visitantes e funcionários, nós decidimos proceder com o fechamento do Disneyland Park e do Disney California Adventure, começando na manhã de 14 de março até o fim do mês”, anunciou a Disney, em nota. Os hotéis do Disneyland Resort vão permanecer abertos até segunda-feira (16/3) “para que os hóspedes tenham tempo para organizar suas viagens”, segundo o comunicado. Atualização: No fim do dia, a Disney anunciou o fechamento de seu maior parque, o Disney World, que fica em Orlando, na Flórida, além da Disneyland Paris.
Última das grandes redes de videolocadoras fecha as portas no interior de São Paulo
A Vídeo Express, uma das últimas redes de videolocadoras do interior de São Paulo, fechou as portas neste sábado (27/12), em Bauru. De acordo com a proprietária Cristina Shibukawa, depois de 25 anos de forte presença no mercado regional, onde chegou a ter nove lojas, a empresa foi vencida pela pirataria e pelas novas tecnologias do setor. “Não dá mais para competir com os piratas e nem eles conseguem fazer frente aos provedores globais de filmes e séries de televisão”, disse. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Cristina lembrou que a empresa começou como um negócio familiar na primeira metade dos anos 1990. “Meu marido atua na área de propaganda e marketing e, naquela época, as pessoas estavam deixando de ir ao cinema para ver filmes em casa.” Em poucos anos, o negócio se ampliou e o casal abriu lojas em vários bairros da cidade. “A gente chegava a ter filas para alguns lançamentos”, recorda. Até que… “As pessoas começaram a baixar os filmes pela internet”. Dados divulgados pela União Brasileira de Vídeo (UBV) apontam que, entre 2003 e 2005, havia quase 14 mil locadoras no Brasil. Mas a pirataria online e a chegada dos serviços de streaming, como a Netflix, levaram ao fechamento de grande número de videolocadoras a partir de 2009. Uma a uma, as lojas foram fechadas. Em 2015, a maior rede do pais, 100% Vídeo, com sede em Campinas, fechou as portas “devido à diminuição do mercado”. A maior representante do mercado de filmes cult, a 2001 Vídeo, da capital paulista, mudou de atividade no mesmo ano e hoje atua apenas no e-commerce. Um documentário, “CineMagia — A História das Videolocadoras de São Paulo”, foi lançado no final do ano passado sobre a trajetória das videolocadoras em São Paulo. Nele, o diretor Alan Oliveira capturou o último suspiro das maiores redes. “Foi tudo muito rápido”, ele disse para a revista Veja São Paulo.
Circo que inspira filme de Hugh Jackman vai fechar as portas após 145 anos
O ano em que o cinema prepara vários filmes de temática circense também vai marcar o fechamento do circo mais antigo em atividade. Aquele que já foi chamado de o “Maior Espetáculo da Terra”, o circo do Ringling Bros. and Barnum & Bailey, anunciou que vai encerrar suas atividades em maio, após 145 anos. A história do icônico espetáculo itinerante será contada num filme de 2017, um musical intitulado “The Greatest Showman”, em que Hugh Jackman (“Logan”) viverá P.T. Barnum, fundador do circo. O lançamento está previsto para 25 de dezembro nos EUA. Após quase um século e meio, os proprietários decidiram que o show finalmente vai parar. A tenda veio abaixo por diversos fatores, dizem os executivos da companhia. A queda no número de espectadores, junto com os elevados custos de operação, assim como a mudanças nos gostos do público e os embates com grupos protetores de animais são alguns deles. “As vendas de ingressos vinham caindo, mas após a saída dos elefantes a queda foi ainda mais dramática”, escreveu Kenneth Feld, presidente-executivo da Feld Entertainment, atual proprietária do Ringling, em nota oficial do site da empresa. “Isso, além dos custos operacionais, tornaram o circo um negócio insustentável.” A família Feld comprou o famoso circo em 1967. A empresa enfrentou por anos críticas de maus tratos feitas por entidades defensoras dos direitos dos animais. A campanha acabou levando à remoção dos elefantes do circo, entre outras mudanças. Os animas foram transferidos para uma unidade de conservação na Flórida. Numa entrevista ao “New York Times”, o porta-voz da Feld Entertainment, Stephen Payne, disse que o encerramento das atividades vai afetar cerca de 400 pessoas. um público estimados em 10 milhões de pessoas assistia aos espetáculos do Ringling a cada ano. Com dois circos em turnê nessa temporada, o Ringling fará ainda 30 shows até maio, em cidades como Atlanta, Boston, Philadelphia e Washington. As apresentações finais serão em Providente, Rhode Island, no dia 7 de maio, e em Uniondale, Nova York, no dia 21. Além do longa americano, 2017 também terá dois filmes brasileiros de temática circense: “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood”, que estreia já nesta quinta (19/1), e “O Grande Circo Místico”, previsto para maio, justamente quando o Ringling fechará as portas.






