Cristóbal Balenciaga | Trailer de minissérie mergulha no mundo da moda
A plataforma Star+ divulgou o pôster e o trailer da minissérie biográfica “Cristóbal Balenciaga”, sobre a vida do renomado estilista espanhol. A prévia é um deleite para fãs da história da moda, com desfiles de criações clássicas da alta costura, citações de grandes nomes do universo fashion e a rivalidade entre Balenciaga e Christian Dior. Criada, escrita, dirigida e produzida pelo trio Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga (todos de “A Trincheira Infinita”), a série acompanha Balenciaga, vivido por Alberto San Juan (“Enquanto Você Dorme”), desde o lançamento de sua primeira coleção de alta costura em Paris em 1937. No entanto, os designs que marcaram tendências na Espanha não se adequam ao sofisticado império da moda de Paris, onde Chanel, Dior e Givenchy ditam as referências da alta costura. Guiado por sua obsessão pelo controle em todos os aspectos de sua vida, Balenciaga não se conforma aos modismos para criar seu estilo próprio, tornando-se um dos estilistas mais importantes de todos os tempos. O elenco também destaca Gemma Whelan (“Game of Thrones”), Belén Cuesta (“La Casa de Papel”), Adam Quintero (“Academia de Vampiros”), além de Anouk Grinberg (“A Musa de Bonnard) como Coco Chanel e Patrice Thibaud, repetindo seu papel do filme “Yves Saint Laurent” (2014) como Christian Dior. A estreia está marcada para 19 de janeiro.
Kim Kardashian lança vestido inspirado em roupa de Marilyn Monroe que ela danificou
Kim Kardashian decidiu reproduzir o vestido “Feliz Aniversário, Sr. Presidente” de Marilyn Monroe, que ela danificou no tapete vermelho do MET Gala de 2022. A peça foi lançada na terça-feira (7/11) em colaboração com a grife Swarovski. O vestido longo e justo, que foi inspirado na peça cravejada de Marilyn, é feito de tecido de seda com “cristais Swarovski cuidadosamente colocados por toda parte”, segundo a descrição disponível no site da marca Skims. O traje está sendo vendido por R$ 1.050 na plataforma, mas encontra-se esgotado e sem informações de reposição. Vestido de Marilyn Monroe A peça original foi utilizada por Marilyn Monroe em 1962, enquanto ela cantava para o presidente John F. Kennedy numa festa de arrecadação de fundos no Madison Square Garden, nos Estados Unidos. O vestido custava US$ 12 mil e virou parte do acervo do museu Ripley’s Believe It or Not após ser comprado num leilão de 2016 por US$ 4,8 milhões. Em 2022, Kim Kardashian insistiu em utilizá-lo no tapete vermelho do MET Gala. A socialite chegou a pedir para que sua mãe, Kris Jenner, entrasse em contato com o museu para obter a peça histórica emprestada. Ela teve que perder 7kg para “entrar” no vestido cravejado, o que danificou o vestuário. Possivelmente arrependida, decidiu vestir uma réplica depois de posar para fotógrafos do eventos. “Foi tomado muito cuidado para preservar este pedaço da história da cultura pop. Com a contribuição de conservacionistas, avaliadores e arquivistas do vestuário, a condição da peça era prioridade máxima. Acredite ou não! Nenhuma alteração deveria ser feita no vestido”, detalhou o perfil do museu no Instagram sobre a situação.
Pedro Scooby e Paulo André desfilam para a Boss na Semana da Moda de Milão
Os ex-BBBs Paulo André e Pedro Scooby desfilaram nesse fim de semana na Semana da Moda de Milão. Eles serviram de modelos para a Boss, principal marca da companhia alemã Hugo Boss, trajando a nova coleção da grife, que adotou o tema CorpCore. Para o desfile, a Boss combinou modelos e atletas, onde se encaixaram os campeões de atletismo e surfe. O cenário do show foi intitulado Boss Techtopia, inspirado em um local de trabalho “do futuro”, com direito a elementos de robótica e vegetação. Um dos destaques foi a avatar Sophia, criada pela Hanson Robotics, com sede em Hong Kong. A “cidadã robô” interagiu com os convidados. Os looks da passarela incluíram itens tradicionais do mundo corporativo, como blazers, ternos, camisas e saias lápis, mas com detalhes modernos, como cortes quadrados, fendas, mangas bufantes, recortes e zíperes duplos, além de muitas sobreposições de peças. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Paulo André 🏁 (@iampauloandre) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Pedro Scooby (@pedroscooby)
Vigarista real de “Inventando Anna” organiza desfile da Semana da Moda de Nova York
Em prisão domiciliar por seus golpes, enquanto aguarda possível deportação, a falsa herdeira Anna Delvey (nome verdadeiro: Anna Sorokin) foi anfitriã de um desfile de moda da marca Shao durante a Semana de Moda de Nova York. Impedida de sair de casa, Sorokin, que conquistou notoriedade por enganar a elite nova-iorquina e foi posteriormente interpretada por Julia Garner na minissérie “Inventando Anna”, da Netflix, recebeu o evento no telhado de seu prédio no East Village. O evento foi coordenado por Kelly Cutrone, conhecida pelo reality show “Kell on Earth”. Ela e Sorokin (que ainda prefere ser chamada de Delvey, o nome falso que a popularizou) são sócias numa “agência pop-up de relações públicas” denominada OutLaw (fora-da-lei, em inglês). “É muito difícil para os novos estilistas atrair atenção, e eu sou capaz de conseguir publicidade — publicidade ruim, qualquer publicidade — só por sair de casa para levar o lixo”, declarou Sorokin ao jornal New York Times, destacando o cinismo implícito na colaboração. Agora é moda A marca Shao, que mescla moda de rua, de escritório e espartilhos em suas criações, é liderada por Shao Yang, e conseguiu realmente chamar atenção da imprensa com a escolha inusitada de locação para seu desfile. Shao também vestiu Sorokin com um smoking preto, com pernas longas o suficiente para esconder seu monitor de tornozelo, e ombros incrustados de strass. Além da imprensa tradicional, o evento atraiu nomes como Olivier Zahm, editor da revista Purple, e Nicola Formichetti, colaborador de Lady Gaga. “Sou fascinado por ela [Sorokin/Delvey] há muito tempo e, como todo mundo, estou esperando para ver o que ela vai fazer a seguir”, disse Formichetti, que definiu o nome da agência pop-up como “genial”. Desfile fora-da-lei Realizado no telhado do prédio de Sorokin devido à falta de espaço em seu apartamento, o evento trouxe consigo desafios logísticos. As modelos chegaram em um ônibus de festa e se amontoaram nos corredores estreitos do prédio antes de acessar o espaço do desfile. Kelly Cutrone estimou a presença de cerca de 100 convidados. Além disso, tudo aconteceu à margem da legalidade. O evento não contou com as devidas autorizações das autoridades locais, tornando-se, assim, um ato fora-da-lei. Fontes próximas à organização indicam que não foram adquiridas as licenças necessárias para a realização do desfile em via pública, o que poderia resultar em multas ou ações legais contra os organizadores. Esse fato acrescenta uma camada de controvérsia ao evento, que deixou alguns vizinhos de Sorokin perplexos e descontentes, alimentando ainda mais o debate sobre as estratégias inusitadas empregadas por novos estilistas para captar a atenção em um mercado saturado. “Já não existem regras”, disse Cutrone. “Qualquer coisa pode acontecer.” Veja um vídeo do evento. Only Kelly Cutrone would produce a whole NYFW Show from Anna Delvey’s house while she’s on House Arrest 😂 pic.twitter.com/OJoEfIpEcZ — Katia (@katia) September 13, 2023
Gisele Bündchen retorna à Victoria’s Secret após 17 anos
Gisele Bündchen está de volta à Victoria’s Secret, 17 anos após ter “se aposentado” da equipe das “Angels”, como eram conhecidas as modelos que desfilavam para a marca de lingerie. A supermodelo assinou um contrato com a empresa quando tinha apenas 19 anos e foi o rosto da marca de 2000 a 2006, quando decidiu encerrar a parceria. O retorno de Gisele foi anunciado na quarta-feira (9/8) como parte de uma campanha chamada “The Icon Collection”. Ela divulgou um vídeo em preto e branco da campanha em seu Instagram, em que aparece usando uma lingerie da marca. A volta das top model icônicas A Victoria’s Secret também revelou a participação de outros grandes nomes que fizeram parte de sua história, como a britânica Naomi Campbell, a sul-africana Candice Swanepoel e a também brasileira Adriana Lima. Naomi Campbell aproveitou e escreveu um textão sobre ser um ícone em seu Instagram: “Um ícone não é apenas um título; é o ritmo da passarela, a pulsação do estilo e a sinfonia da força. Trata-se de abraçar cada passo com propósito, exalando confiança como uma segunda pele e deixando uma marca indelével na tela do mundo. Ícones não nascem, eles são esculpidos por sua jornada”. Adriana Lima, que havia encerrado seu contrato após uma emocionante despedida da passarela no Victoria’s Secret Fashion Show de 2018 (que também acabou sendo o último show da marca desde então), já tinha retomado a parceria em abril de 2023, para o lançamento do perfume Heavenly Eau de Parfum. A nova geração da renovação da marca Além de contar com os “ícones” que passaram pela Victoria’s Secret, a campanha “The Icon Collection” também tem modelos da nova geração, como Hailey Bieber, Emily Ratajkowski, Sui He, Adut Akech e Paloma Elsesser. As duas últimas estavam entre as primeiras participantes da “VS Collective”, nome que a marca usou para substituir “Angels”. A ação faz parte de uma tentativa de renovação da empresa que vem ocorrendo desde 2019 para incluir mais diversidade entre suas modelos. Retomada do Desfile Anual e o Victoria’s Secret World Tour Cinco anos após o encerramento do Victoria’s Secret Fashion Show em 2018, a marca anunciou que retomará o seu desfile anual com o Victoria’s Secret World Tour, que será disponibilizado no Amazon Prime Video em 26 de setembro. Ainda não foi divulgado se as modelos da campanha estarão no casting do desfile repaginado. Até o momento, o único nome confirmado é o da cantora Doja Cat, que fará uma apresentação no evento. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Gisele Bündchen (@gisele) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Dr Naomi Campbell (@naomi) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Dr Naomi Campbell (@naomi) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Adriana Lima (@adrianalima) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por 𝗖𝗮𝗻𝗱𝗶𝗰𝗲 (@candiceswanepoel)
Doja Cat é atração principal do desfile-show de retorno da “Victoria’s Secret”
A cantora Doja Cat foi anunciada como a atração musical principal do próximo desfile da Victoria’s Secret, evento que será metade desfile de moda, metade documentário sobre o retorno da marca à passarela. A novidade foi compartilhada pela Prime Video nas redes sociais, juntamente com um teaser em que a artista aparece em destaque. Em uma entrevista à Harper’s Bazaar, Doja revelou que está trabalhando ativamente em novas músicas e que ela estará apresentando faixas inéditas de seu próximo álbum no evento. “Não quero estragar muito, mas como nos projetos anteriores, há muitas energias diferentes nas músicas, além de novos sons que nunca explorei antes”, disse Doja. “Isso é emocionante para mim e mal posso esperar para lançá-lo.” Retorno da Victoria’s Secret O desfile, que será transmitido exclusivamente na Prime Video, marcará o retorno da Victoria’s Secret após cinco anos sem desfiles/eventos televisionados. A exibição está programada para o dia 26 de setembro. A volta acontece após Rihanna ocupar o espaço deixado pela grife famosa com seus próprios shows de moda íntima, Savage x Fenty, não por acaso transmitidos pela Prime Video. Os eventos extremamente diversificados da cantora viraram o novo padrão para marcas de lingerie. Enquanto o mundo demandava mais diversidade, representatividade e inclusão, os desfiles da Victoria’s Secret ficaram presos aos antigos padrões de beleza, e criticados por apresentar apenas modelos altas, extremamente magras e majoritariamente brancas. Para piorar sua imagem, a empresa teve que lidar com declarações preconceituosas de executivos. Em 2018, Ed Razek, então diretor de marketing da empresa, explicou em uma entrevista à Vogue por que não selecionava modelos de tamanhos maiores e mulheres trans para a apresentação. “Não acho que teremos esse tipo de modelo, porque esse show é uma fantasia. São 42 minutos de entretenimento”, declarou. Depois disso, a marca nunca mais fez show “de entretenimento”. Considerada ultrapassada, a Victoria’s Secret se viu forçada a aposentar as imagens das top models em lingerie, após duas décadas de domínio midiático das “angels”. A nova era da Victoria’s Secret Em resposta ao declínio geral, a grife passou por mudanças significativas. Em agosto de 2019, a primeira modelo trans, a brasileira Valentina Sampaio, foi contratada pela marca, que no ano seguinte começou a incluir modelos plus size em suas campanhas de lingerie. Atualmente, a Victoria’s Secret conta com um time de embaixadoras, o VS Collective, que deixa claro sua nova tendência inclusiva. A lista inclui a atriz indiana Priyanka Chopra Jones, a modelo norte-americana Hailey Bieber, a tenista japonesa Naomi Osaka e a brasileira Valentina Sampaio. Breaking News: @DojaCat stars in #TheTour23 on September 26. pic.twitter.com/6S0xtAQcGv — Prime Video (@PrimeVideo) August 3, 2023
“Victoria’s Secret Fashion Show” retorna em setembro na Amazon
Após um hiato de quatro anos, o “Victoria’s Secret Fashion Show” está de volta. O evento, que se tornou um marco na indústria da moda desde sua criação em 1995, será transmitido na plataforma Prime Video, da Amazon, no dia 26 de setembro. A produção promete ser uma mistura de documentário e desfile de moda, com o objetivo de consagrar a mudança da marca, que agora visa empoderar e celebrar mulheres de todos os tipos ao redor do mundo. A iniciativa busca reinventar a tradição dos “shows” da Victoria’s Secret, famosa por suas lingeries e pelas “angels”, como eram conhecidas suas modelos, no momento em que a marca busca um novo posicionamento após uma série de polêmicas. Retorno esperado Greg Unis, presidente da marca Victoria’s Secret e PINK, expressou entusiasmo com a parceria com a Amazon. “Esta colaboração cria uma experiência de visualização incomparável, trazendo a magia do Tour diretamente para o público em geral. Por meio dessa colaboração, estamos reforçando nosso compromisso de entregar conteúdo cativante que celebra nossa herança e ressoa com nossos clientes”, disse Unis. Além do desfile de moda, a produção oferecerá um olhar exclusivo nos bastidores e apresentará o VS20, um grupo visionário de 20 criativos globais que criaram curadorias de moda inspiradas nas cidades de Bogotá, Lagos, Londres e Tóquio para desenvolver designs personalizados da Victoria’s Secret. Relembrando as polêmicas A reinvenção do desfile acontece após Rihanna ocupar o espaço deixado pela marca com seus próprios shows de moda íntima, Savage x Fenty, não por acaso transmitidos pela Prime Video. Os eventos extremamente diversificados da cantora viraram o novo padrão para marcas de lingerie. Enquanto o mundo demandava mais diversidade, representatividade e inclusão, os desfiles da Victoria’s Secret ficaram presos aos antigos padrões de beleza, e criticados por apresentar apenas modelos altas, extremamente magras e majoritariamente brancas. Além disso, a empresa teve que lidar com declarações preconceituosas de executivos. Em 2018, Ed Razek, então diretor de marketing da empresa, explicou em uma entrevista à Vogue por que não selecionava modelos de tamanhos maiores e mulheres trans para a apresentação. “Não acho que teremos esse tipo de modelo, porque esse show é uma fantasia. São 42 minutos de entretenimento”, declarou. Isto fez a marca ser considerada ultrapassada e levou ao cancelamento de seus famosos shows, após duas décadas de domínio midiático. A nova era da Victoria’s Secret Em resposta ao declínio geral, a Victoria’s Secret passou por mudanças significativas. Em agosto de 2019, a primeira modelo trans, a brasileira Valentina Sampaio, foi contratada pela marca, que no ano seguinte começou a incluir modelos plus size em suas campanhas de lingerie. Atualmente, a marca conta com um time de embaixadoras, o VS Collective, que deixa claro sua nova tendência inclusiva. A lista inclui a atriz indiana Priyanka Chopra Jones, a modelo norte-americana Hailey Bieber, a tenista japonesa Naomi Osaka e a brasileira Valentina Sampaio. Ainda não foram revelados detalhes sobre o casting do próximo desfile e se haverá atrações musicais.
Atriz de “Euphoria” lança coleção de Havaianas
A atriz Barbie Ferreira, conhecida por seu papel na série “Euphoria”, fez uma parceria com a marca brasileira de calçados Havaianas, assinando uma coleção inspirada em suas raízes brasileiras. Para a artista, a colaboração representa muito mais do que apenas um projeto de moda. Em comunicado, ela exaltou sua conexão com a marca e o que ela representa em sua vida. “Havaianas é uma marca icônica que uso desde pequena. Para mim, significa muito da minha cultura, da minha família e do Brasil em geral. Ter a chance de criar para uma empresa que representa minha família e a mim mesma de uma forma nostálgica é incrivelmente empolgante”, afirmou a atriz. Nascida e criada em Nova York, ela nunca deixou as origens brasileiras de sua família se perderem. “Sou americana de primeira geração, então minha vida inteira foi repleta de brasileiros maravilhosos, especialmente mulheres brasileiras”, ela disse à Marie Claire. Graças a isso, já veio ao país diversas vezes, de férias e também para realizar trabalhos. “É uma grande parte da minha alma”, afirmou sobre o Brasil. Estética vintage A atriz está ansiosa para que todos vejam o que foi criado. Batizada de Havaianas x Barbie, a coleção faz uma viagem à estética sofisticada dos anos 1970, através de um olhar contemporâneo. Na criação, a atriz se inspirou na estética vintage do Rio de Janeiro dos anos 1960 e 1970, e na rica arquitetura brasileira. Com liberdade total, ela desenvolveu estampas exclusivas para os modelos de chinelos e sliders. São, ao todo, seis modelos de chinelos estampados e uma versão slider, disponível em três cores. Os produtos já estão disponíveis no e-commerce da marca e em lojas selecionadas.
Atriz de “Mulher-Hulk” detona Met Gala por homenagear Karl Lagerfeld: “Cancelamento seletivo”
A atriz Jameela Jamil, que interpreta a personagem Titania na série “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis”, utilizou sua conta no Instagram para criticar o tema escolhido no Met Gala de 2023. Este ano, o evento homenageou o designer Karl Lagerfeld, que faleceu aos 85 anos em 2019. Lagerfeld foi uma figura controversa no mundo da moda, sendo alvo de diversas polêmicas ao longo da sua carreira, como comentários ofensivos sobre o peso de mulheres, comentários racistas, declarações controversas sobre a crise dos refugiados e acusações de apropriação cultural. Em um post feroz no Instagram, a atriz e apresentadora do podcast “Bad Dates” compartilhou os seus pensamentos sobre a “cultura do cancelamento seletivo” que muitos dos presentes demonstraram ao comparecer ao evento. “Ontem à noite, Hollywood e moda disseram em voz alta o que estava implícito quando muitas feministas famosas escolheram celebrar no mais alto nível um homem que foi tão publicamente cruel com as mulheres, pessoas gordas, imigrantes e sobreviventes de agressão sexual”, escreveu Jamil. “E todas as publicações femininas e espectadores online escolheram alegremente ignorar isso.” Jamil continuou: “De repente, a vontade de encontrar os tuítes de alguém quando tinha 12 anos desapareceu. Ninguém tem uma moral perfeita, muito menos eu, mas Jesus Cristo, tivemos um ano para corrigir o rumo aqui e não conceder a maior honra possível a um conhecido intolerante”. Jameela usou a legenda da sua publicação para explicar por que estava compartilhando a sua opinião nas redes sociais e por que era importante refletir sobre isso, especialmente com uma eleição presidencial chegando. “Isto não é sobre cancelamento cultural. Nem mesmo é sobre Karl. Trata-se de mostrar como o cancelamento cultural é seletivo dentro da política progressista, da maneira mais flagrante até agora. Trata-se de mostrar por que as pessoas não confiam nos progressistas. Por causa de táticas escorregadias e duplos padrões como este”, acrescentou. “E não foi apenas Hollywood aqui, o público em geral participou e foi inteiramente cúmplice na eliminação da verdade ontem à noite. Eles trocaram suas forquilhas por colheres para lamber essa merda toda… Se continuarmos assim, não se surpreenda quando perdermos a próxima eleição”. Esta não foi a primeira vez que Jamil expressou o seu descontentamento com o tema deste ano do Met Gala. Em outubro de 2022, a atriz compartilhou uma série de capturas de tela de artigos com exemplos dos atos de mau gosto de Lagerfeld. “Por que é ISSO que comemoramos quando existem tantos designers INCRÍVEIS por aí que não são homens brancos e preconceituosos? O que aconteceu com os princípios e ‘defesa’ de todos? Você não pode lutar pela justiça nessas áreas e, em seguida, comparecer à celebração de alguém que se deleitava em seu próprio desdém público pelas pessoas marginalizadas”, escreveu Jamil no ano passado. “Desculpe, mas não. Isso não é a década de 1990. Não lutamos contra toda essa merda apenas para jogar tudo fora porque algum cara branco fez roupas bonitas para as magras favoritas das pessoas… vamos lá.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Jameela Jamil (@jameelajamil)
Madonna se veste de Jesus e polemiza em ensaio fotográfico
Ao se aproximar dos 65 anos, Madonna não mostra sinais de desaceleração e volta aos holofotes para anunciar a turnê The Celebration, que comemora os seus 40 anos de carreira. Além da sua recente participação no último Grammy, a estrela do pop também voltou a ser assunto ao estampar a nova capa da edição de março da revista “Vanity Fair”. Conhecida por sua imagem provocadora, Madonna, como sempre, deu o que falar ao ser convidada para estrear o projeto “Icon Issue” da revista. Simone Marchetti, a diretora editorial da revista, destacou: “Madonna aceitou não apenas fazer parte de uma sessão de moda, mas de um projeto artístico que é a representação dos valores que ela incorporou nos últimos 40 anos. Cada imagem é como uma reflexão sobre a extraordinária contribuição de Madonna para a cultura das últimas décadas. Essas páginas são marcos de uma discussão, um avanço e um compromisso que não param por aqui. Um compromisso que nos esforçamos para contar, explicar e ilustrar em cada edição da Vanity Fair.” As fotos da revista possuem a proposta de imprimir o legado duradouro e o impacto ilimitado que Madonna tem na música, na moda e na sociedade, com figurinos assinados por grandes estilistas e grifes de moda como Gucci, Dolce & Gabbana, Jean e Paul Gaultier. Uma verdadeira homenagem para a rainha. O projeto artístico começa na capa pela imagem provocativa da cantora vestida de Virgem Maria. A concepção é complementada por um coração perfurado ao lado de fora do peito. Mas as imagens que estão polemizando são as que trazem Madonna com vestes que simbolizam Jesus, ao lado de modelos seminuas, numa representação da Santa Ceia totalmente desvirtuada num bacanal. Não é de hoje que Madonna cria polêmica com religião. Ela já tinha criado controvérsia ao incluir um Jesus negro no clipe de “Like a Prayer”, em 1989, e soma três excomunhões pela igreja Católica. Na entrevista para a revista, ela avaliou: “Acho importante ter rituais e uma vida espiritual. Mas religião sem entendimento, sem conhecimento, sem curiosidade e sem inclusão não pode ser considerada religião. Não vou me juntar a grupos religiosos que excluem os outros ou são extremistas. Ainda assim, respeito todas as religiões e encorajo as pessoas a examinarem as crenças que seguem. Que compreendam os livros sagrados e os rituais, porque sem compreensão só restam dogmas e regras, e um exercício vazio”. “Minha relação com a religião hoje consiste em cultivar minhas práticas espirituais. E acho importante que todos as cumpram, mas não vou definir isso para outras pessoas. Acho importante rezar e ter uma conexão com a alma, com a força espiritual, chame como quiser. Não vejo maneira de sobreviver sem me conectar com a ideia de que existe um poder e uma energia maiores, ou que existem muitas energias. Que existe um mundo metafísico e místico do qual todos fazemos parte e com o qual devemos permanecer conectados”, concluiu a artista. A produção já gerou buzz, com fãs e admiradores celebrando o impacto de Madonna na cultura pop. Em comunicado, a revista contou que os bastidores do editorial reuniram uma equipe de 80 colaboradores e tiveram dois dias de gravação, tanto de imagens quanto de vídeos. O projeto também terá uma exposição e a exibição de um curta-metragem. A mostra acontecerá no Museu Palazzo Reale, em Milão, na Itália.
Tatjana Patitz, modelo do clipe “Freedom” de George Michael, morre aos 56 anos
A modelo alemã Tatjana Patitz, que entrou no imaginário pop ao estrelar o famoso clipe de “Freedom! ’90” (1990), de George Michael, morreu aos 56 anos. A notícia foi revelada nesta quarta-feira (11/1) por seus agentes, mas a causa da morte não foi revelada. Tatjana foi uma das principais estrelas da era das supermodelos dos anos 1980 e 1990. No clipe de George Michael, ela apareceu ao lado de outras top models de sua geração, como Cindy Crawford e Christy Turlington. Embora tenha maior repercussão, este não foi o único clipe de sua carreira. Antes de “Freedom”, ela também participou dos vídeos de “Skin Trade” (1987) e “Burning the Ground” (1989), ambos do Duran Duran. Nessa época, ela era uma das modelos mais famosas do mundo. “Tatjana sempre foi o símbolo europeu do chique, como Romy Schneider-encontra-Monica Vitti. Ela era muito menos visível do que seus colegas – mais misteriosa, mais adulta, mais inatingível – e isso tinha seu próprio apelo”, escreveu a editora da Vogue, Anna Wintour, em uma homenagem postada nas redes sociais pela manhã. A top foi fotografada em capas da Vogue, Harper’s Bazaar e Marie Claire, entre muitas outras publicações, e modelou para grifes de luxo como Chanel e Versace. Sua carreira nas passarelas também lhe rendeu papéis no cinema. Tatjana interpretou a si mesma em “Prêt-à-Porter” (1994), comédia clássica de Robert Altman que satirizava o mundo da moda, além de participação num episódio da sitcom “The Larry Sanders Show” (em 1995). Ela até arriscou outros papéis, fazendo pequenas participações nos thrillers “Sol Nascente” (1993) e “Restraining Order” (1999). A última aparição nas telas foi num clipe da banda Korn, “Make Me Bad”, no ano 2000. Lembre abaixo sua participação em “Freedom! ’90”.
Vivienne Westwood, estilista do punk e da new wave, morre aos 81 anos
A estilista e figurinista britânica Vivienne Westwood, responsável por trazer o estilo punk para a moda, morreu nessa quinta-feira (29/12), aos 81 anos. O anúncio da sua morte foi divulgado em suas redes sociais. “Vivienne Westwood morreu hoje, pacificamente e cercada por sua família, em Clapham, no sul de Londres”, diz a postagem no seu Twitter. “O mundo precisa de pessoas como Vivienne para fazer uma mudança para o melhor.” Vivienne Isabel Swire (seu nome de batismo) nasceu em 8 de abril de 1941 em Derbyshire, na Inglaterra. Quando tinha 17 anos, mudou-se para Londres, onde conheceu o primeiro marido, divorciou-se e fez sociedade com Malcolm McLaren, com quem também se casou. Inspirados pelo rock dos anos 1950, Vivienne e Malcolm fundaram sua primeira loja, a “Let it Rock”. O negócio não decolou e, após nova inspiração na cena de S&M (sadomosoquista), a butique foi rebatizada “SEX” e passou a vender roupas fetichista. Com o tempo, ela começou a criar roupas que exprimissem revolta dos jovens marginalizados das periferias de Londres. Para fazer propaganda do negócio, ela transformou alguns desses jovens em modelos ambulantes, atraindo para sua loja vários adolescentes em busca de roupas grátis, entre eles os futuros integrantes da banda Sex Pistols. Ex-empresário da banda americana New York Dolls, Malcolm McLaren conseguiu convencer os jovens a virarem roqueiros, enquanto Vivianne assumiu a criação do visual da nova banda. As roupas retalhadas, os cintos com rebites, as botas, os jeans puídos, os cabelos espetados e o uso de alfinete de segurança por toda a parte logo saíram das roupas dos Pistols para o mundo fashion, inspirando o visual do movimento punk. Com o impacto, membros de outras bandas foram atrás de Vivienne para que ela também os tornassem estilosos. Outros nem precisaram. Chrissie Hynde, dos Pretenders, era sua funcionária na loja. Em seu livro de memórias, Viv Albertine, líder das Slits, escreveu que “Vivienne e Malcolm usam roupas para chocar, irritar e provocar uma reação, mas também para inspirar mudanças. Pulôveres de mohair, tricotados em agulhas grandes, tão soltos que dá para ver até o fim, camisetas recortadas e escritas à mão, costuras e etiquetas do lado de fora, mostrando a construção da peça; essas atitudes se refletem na música que fazemos. Tudo bem não ser perfeito, mostrar o funcionamento de sua vida e sua mente em suas músicas e roupas”. Com o fim dos anos 1980, a estilista se divorciou de McLaren e se reinventou. Em 1981, lançou sua primeira coleção de alta costura, “Pirates”, apresentando looks com cortes inspirados nas cortes dos séculos XVII e XVIII. O visual que romantizava o período histórico também influenciou o rock, lançando o movimento new romantic, momento da new wave em que artistas passaram a se fantasiar/montar com roupas de época, como Adam and the Ants (banda agenciada por Malcolm McLaren), com detalhes como babados como Duran Duran, e adotaram vestidos e maquiagem feminina como Boy George (seu modelo) do Culture Club. Ele seguiu causando. Em 1987 abordou erotismo masculino numa nova coleção. Em 1994, fez um desfile com modelos de bundas expostas. O estilo de flanelas escocesas que adotou em suas peças dos anos 1990 também virou febre. E ela continuou a provocar, eventualmente lançando camisetas com frases de protesto, como “Não sou terrorista, por favor, não me prenda”, em 2005. Centro da moda inglesa por pelo menos três décadas, Vivienne acabou homenageada pela Rainha Elizabeth II com o título de Lady – ironicamente, foi ela quem criou a icônica imagem antimonarquista da capa do single “God Save the Queen”, dos Pistols. Seu impacto também chegou a Hollywood. Ela desenvolveu os figurinos dos filmes “Despedida em Las Vegas” (1995), “Matadores de Aluguel” (2005) e “Boy George – A Vida é Meu Palco” (2010), biografia do cantor do Culture Club, além de ter feito parceria com Madonna no clipe de “Rain” (1993). Sempre atraindo músicos famosos, nos últimos anos ainda colocou vestidos no corpo do cantor Harry Styles. Recentemente, sua história foi contada em vários documentários – o melhor deles é “Westwood – Punk, Ícone, Ativista” (2018), dirigido por Lorna Tucker (“Amá”) – e abordada na série de ficção “Pistol”, disponível na Star+, focada em sua fase punk. Assista abaixo os trailers do documentário e da série.










