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    …E o Vento Levou vai voltar a HBO Max com introdução sobre racismo

    15 de junho de 2020 /

    O clássico “…E O Vento Levou” (1939) vai retornar à plataforma HBO Max, após ser retirado sob o argumento de conter conteúdo racista. Por conta disso, em sua volta contará com uma introdução que abordará o racismo da trama, apresentada pela acadêmica, pesquisadora e apresentadora de TV Jacqueline Stewart. A informação foi confirmada pela própria pesquisadora em depoimento ao site do canal de notícias CNN. “Vou gravar uma introdução apresentando os múltiplos contextos das histórias do filme. Para mim será uma oportunidade de pensar o que esse clássico pode nos ensinar”, afirmou a pesquisadora. O longa foi retirado do serviço de streaming da WarnerMedia após manifestações contra o racismo, insufladas pelo assassinato de George Floyd, passarem a questionar o legado histórico da opressão. O premiado roteirista John Ridley, vencedor do Oscar por “12 Anos de Escravidão” (2013), lançou luz sobre o velho filme da Warner num artigo no jornal Los Angeles Times, publicado na terça-feira passada (9/6). Segundo ele, “…E o Vento Levou” deveria ser retirado do streaming porque “não só fica aquém da representação da escravidão como ignora seus horrores e perpetua alguns dos estereótipos mais dolorosos sobre as pessoas de cor”. Ele acrescentou: “É um filme que, como parte da narrativa da ‘Causa Perdida’ [a defesa da escravidão], romantiza a Confederação de uma maneira que continua a legitimar a noção de que o movimento secessionista era algo mais nobre do que realmente foi – uma insurreição sangrenta para manter o ‘direito’ de possuir, vender e comprar seres humanos”. A WarnerMedia, dona da HBO Max, concordou. “‘E o Vento Levou’ é um produto de seu tempo e contém alguns dos preconceitos étnicos e raciais que, infelizmente, têm sido comuns na sociedade americana”, afirmou um porta-voz da HBO Max em comunicado à imprensa. “Estas representações racistas estavam erradas na época e estão erradas hoje, e sentimos que manter este título disponível sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável”, continua o texto. Ao retirar o filme da plataforma, a HBO Max afirmou que ele retornaria com uma explicação sobre seu cotexto, mas sem cortes que pudessem configurar censura. “Sentimos que manter esse título sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável. Essas representações certamente são contrárias aos valores da WarnerMedia; portanto, quando retornarmos o filme à HBO Max, ele retornará com uma discussão de seu contexto histórico e uma denúncia dessas mesmas representações. Nenhum corte será feito no longa-metragem, “porque fazer isto seria como dizer que estes preconceitos nunca existiram”, acrescenta o comunicado. “Se vamos criar um futuro mais justo, equitativo e inclusivo, nós devemos primeiro reconhecer e entender nossa história”, afirmou a HBO Max. O longa é acusado de mostrar escravos conformados e felizes com suas condições e escravocratas heroicos, lutando contra os opressores do Norte que desejam suas terras – na verdade, desejam libertar os escravos e acabar com a escravidão. Ironicamente, o filme também é responsável pelo primeiro Oscar vencido por um intérprete negro, Hattie McDonald, como Melhor Atriz Coadjuvante. Ela própria era filha de dois escravos. Desde então a Academia realizou mais 80 premiações, distribuindo somente mais 18 Oscars para atores negros.

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    Will Smith vai estrelar thriller sobre escravidão do diretor de O Protetor

    15 de junho de 2020 /

    Will Smith vai estrelar o novo filme do diretor Antoine Fuqua (“Dia de Treinamento”, “O Protetor”). Chamado de “Emancipation”, o drama vai contar a história real do escravo Peter, que ficou famoso no século 19 após fugir de seu “dono” e torturador e posar para uma foto expondo as cicatrizes de crueldade nas suas costas, marcas de um chicoteamento que quase o matou. A foto se tornou conhecida como “Scourged Back” e “viralizou” após ser publicada em uma série de veículos de imprensa em 1863, criando um impacto similar ao do assassinato de George Floyd em sua época. Estudiosos apontam a foto como uma das influências do crescimento do movimento abolicionista, que levou ao fim da escravidão nos EUA. Pouco depois de sua publicação, países europeus anunciaram que deixariam de comprar algodão dos estados do sul dos EUA, onde a escravidão ainda era praticada. A imagem também é creditada por um aumento considerável no número de alistamento de negros livres no exército da União — nome dado aos estados da região norte dos EUA, que lutavam pela abolição. Apesar de todo este contexto histórico, “Emancipation” está sendo descrito por seus produtores como um “thriller de ação” focado na fuga de Peter de seus captores. Smith também será um dos produtores do projeto, que deve ser filmado apenas em 2021. Veja abaixo a foto real do escravo Peter.

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    Retirado da HBO Max, …E o Vento Levou vira campeão de vendas da Amazon

    10 de junho de 2020 /

    O anúncio de que “…E o Vento Levou” foi retirado da plataforma HBO Max devido a seu conteúdo racista fez com que o filme se tornasse um campeão de vendas da Amazon. Em poucas horas, o clássico de 1939 alcançou o topo da lista de mais vendidos na seção de filmes e TV da Amazon, ocupando o 1° lugar e mais duas posições no topo do ranking com suas versões em DVD, Blu-ray e a edição especial de aniversário de 70 anos. O filme rapidamente se esgotou em todos os formatos, a ponto de uma cópia em Blu-ray começar a ser oferecida por US$ 334. Por um lado, o frenesi não é surpreendente, dada a popularidade e o status duradouro do longa como a maior bilheteria de todos os tempos (quando os números de bilheteria são ajustados pela inflação). Mas, por outro lado, o interesse não leva em conta o fato de a HBO Max ter informado que recolocará o filme de volta em seu serviço sem realizar nenhum corte, incluindo apenas “uma discussão sobre seu contexto histórico”. O longa foi retirado do serviço de streaming da WarnerMedia após manifestações contra o racismo, insufladas pelo assassinato de George Floyd, questionarem o legado histórico da opressão. E isso acabou incluindo “…E o Vento Levou”. O premiado roteirista John Ridley, vencedor do Oscar por “12 Anos de Escravidão” (2013), lançou luz sobre o velho filme da Warner num artigo no jornal Los Angeles Times, publicado na terça-feira (9/6). Segundo ele, “…E o Vento Levou” deveria ser retirado do streaming porque “não só fica aquém da representação da escravidão como ignora seus horrores e perpetua alguns dos estereótipos mais dolorosos sobre as pessoas de cor”. Ele acrescentou: “É um filme que, como parte da narrativa da ‘Causa Perdida’ [a defesa da escravidão], romantiza a Confederação de uma maneira que continua a legitimar a noção de que o movimento secessionista era algo mais nobre do que realmente foi – uma insurreição sangrenta para manter o ‘direito’ de possuir, vender e comprar seres humanos”. A WarnerMedia, dona da HBO Max, concordou. “‘E o Vento Levou’ é um produto de seu tempo e contém alguns dos preconceitos étnicos e raciais que, infelizmente, têm sido comuns na sociedade americana”, afirmou um porta-voz da HBO Max em comunicado à imprensa. “Estas representações racistas estavam erradas na época e estão erradas hoje, e sentimos que manter este título disponível sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável”, completou. Porém, o filme voltará a ser disponibilizado novamente em uma data futura, junto com uma discussão de seu contexto histórico, informou a empresa. “Sentimos que manter esse título sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável. Essas representações certamente são contrárias aos valores da WarnerMedia; portanto, quando retornarmos o filme à HBO Max, ele retornará com uma discussão de seu contexto histórico e uma denúncia dessas mesmas representações. Nenhum corte será feito no longa-metragem, “porque fazer isto seria como dizer que estes preconceitos nunca existiram”, acrescenta o comunicado. “Se vamos criar um futuro mais justo, equitativo e inclusivo, nós devemos primeiro reconhecer e entender nossa história”, afirmou a HBO Max.

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    Conteúdo racista faz …E o Vento Levou ser retirado da HBO Max

    10 de junho de 2020 /

    “Amanhã será um novo dia”, dizia Scarlett O’Hara… e este dia chegou. A plataforma de streaming HBO Max resolveu retirar de seu catálogo o clássico “…E o Vento Levou”, devido a seu conteúdo racista. O longa-metragem de 1939 sobre a Guerra Civil americana (quando o Sul dos EUA se recusou a aceitar a abolição da escravatura e entrou em guerra com o Norte) venceu oito estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme, e se mantém entre as maiores bilheterias de todos os tempos (quando os valores são ajustados pela inflação), mas sua representação negativa dos negros escravizados e retrato positivo de escravagistas heroicos não envelheceu bem, sendo alvo de muitas críticas. Diante das manifestações contra o racismo e a brutalidade policial que tomaram conta dos EUA após o assassinato de George Floyd, trazendo a discussão da representação negra para o centro dos debates, vários canais de TV começaram a revisar o conteúdo de suas programações, levando, por exemplo, ao cancelamento do reality policial “Cops” na Paramount Network. Após manifestantes ingleses derrubarem a estátua de um traficante de escravos em Bristol, jogando-a no rio que corta a cidade, o legado cultural histórico de opressão também passou a ser questionado. E isso acabou incluindo “…E o Vento Levou”. O premiado roteirista John Ridley, vencedor do Oscar por “12 Anos de Escravidão” (2013), lançou luz sobre o velho filme da Warner num artigo no jornal Los Angeles Times, publicado na terça-feira (9/6). Segundo ele, “…E o Vento Levou” deveria ser retirado do streaming porque “não só fica aquém da representação da escravidão como ignora seus horrores e perpetua alguns dos estereótipos mais dolorosos sobre as pessoas de cor”. Ele acrescentou: “É um filme que, como parte da narrativa da ‘Causa Perdida’ [a defesa da escravidão], romantiza a Confederação de uma maneira que continua a legitimar a noção de que o movimento secessionista era algo mais nobre do que realmente foi – uma insurreição sangrenta para manter o ‘direito’ de possuir, vender e comprar seres humanos”. A WarnerMedia, dona da HBO Max, concordou. “‘E o Vento Levou’ é um produto de seu tempo e contém alguns dos preconceitos étnicos e raciais que, infelizmente, têm sido comuns na sociedade americana”, afirmou um porta-voz da HBO Max em comunicado à imprensa. “Estas representações racistas estavam erradas na época e estão erradas hoje, e sentimos que manter este título disponível sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável”, completou. Porém, o filme voltará a ser disponibilizado novamente em uma data futura, junto com uma discussão de seu contexto histórico, informou a empresa. “Sentimos que manter esse título sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável. Essas representações certamente são contrárias aos valores da WarnerMedia; portanto, quando retornarmos o filme à HBO Max, ele retornará com uma discussão de seu contexto histórico e uma denúncia dessas mesmas representações. Nenhum corte será feito no longa-metragem, “porque fazer isto seria como dizer que estes preconceitos nunca existiram”, acrescenta o comunicado. “Se vamos criar um futuro mais justo, equitativo e inclusivo, nós devemos primeiro reconhecer e entender nossa história”, afirmou a HBO Max.

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    Disney vai produzir série passada no Brasil durante o reinado de Dom Pedro II

    17 de outubro de 2018 /

    A Disney anunciou a produção de duas séries latino-americanas, uma delas passada no Brasil, durante sua participação no Mipcom, evento relacionado a conteúdo multimídia que acontece em Cannes, na França. Iniciativa da divisão de Distribuição e Produção da Disney na América Latina (DMDLA, na sigla em inglês), a série brasileira se chama “Americana” e se passa no Brasil imperial, no final do século 19, durante o reinado de Dom Pedro II. Com dez episódios e produção da empresa Naím Media Group (da vindoura série “Fidel”), “Americana” será inspirada em fatos históricos. No fim da Guerra Civil Americana, um grande grupo de confederados derrotados se refugiou no Brasil a convite do Imperador. Eles foram atraídos pelo fato do país, naquele momento, ser o único que ainda não tinha abolido a escravidão no continente. Nesse contexto, a produção contará a história de uma jornalista enviada pela Corte Imperial para investigar uma série de assassinatos violentos na colônia de confederados exilados. Lá, segredos sombrios serão revelados em meio ao tumulto político da época no Brasil. Vale lembrar que o fim da escravidão no país aconteceu em 1888, um ano antes da proclamação da República. “’Americana’ é uma história fascinante, baseada na vida real, mas uma história que é diferente e realmente desconhecida”, disse Fernando Barbosa, vice-presidente sênior e gerente geral da DMDLA. “Conecta o Brasil e os EUA no marco do debate universal sobre a escravidão”, acrescentou o diretor de produção de DMDLA, Leonardo Aranguibel. Por sinal, Aranguibel é autor da outra série aprovada, “Cazadores de Milagros”, produzida pela Mediapro (de “The Young Pope”). Esta série se concentra em um jornalista cético que precisa de um furo para salvar sua carreira, uma herdeira jovem e brilhante de um império da mídia e um enigmático clarividente, dividido entre fé e necessidade. Seus destinos se cruzam em uma missão única que os forçará a questionar suas dúvidas e certezas sobre a fé, enquanto investigam casos reais de milagres potenciais. Às vezes, essa equipe em particular encontrará uma explicação científica para eles; em outras ocasiões, os eventos são inexplicáveis. RELACIONADO

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    Saci Pererê vai virar personagem de filme de terror hollywoodiano

    4 de junho de 2018 /

    A produtora britânica Hindsight Media, responsável por filmes como “O Discurso do Rei”, “O Guarda” e “Chef”, vai produzir um filme baseado no Saci Pererê, personagem do folclore brasileiro. O roteiro foi escrito por Nathan Atkins, que escreveu “S. Darko – Um Conto de Donnie Darko”, “O Príncipe do Natal” e o vindouro remake do terror “A Vingança do Diabo” (Pumpkinhead, de 1988). Por sinal, o longa é descrito pelo site Deadline como tendo um “tom de terror”. O brasileiro Rodrigo Brandão (“Histórias Estranhas”) será o produtor executivo. No folclore brasileiro, a história do Saci Pererê se originou no fim do século 18, quando se começou a contar a história do personagem travesso, de uma perna só, que gosta de fazer pequenas travessuras e assustar os viajantes. A princípio difundida entre os indígenas da Região das Missões, o personagem acabou virando um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, quando a história chegou no Norte do país. O choque de culturas também o fez herdar o pito da cultura africana, uma espécie de cachimbo, além do píleo portuguès, um gorrinho vermelho usado pelo lendário trasgo – um ser encantado do folclore do norte de Portugal, especialmente da região de Trás-os-Montes. Monteiro Lobato foi o primeiro autor a retratar o Saci na literatura e a figura se expandiu para outros livros, histórias em quadrinhos (de Ziraldo) e até séries (“Sítio do Pica-Pau Amarelo”). Entretanto, a descrição do Deadline apresenta o personagem como o espírito de um garoto afrodescendente que cortou a própria perna para se libertar das correntes em que ficava preso como escravo.

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    Série Underground é cancelada com a sexta maior audiência da TV paga americana

    31 de maio de 2017 /

    O canal pago WGN America cancelou “Underground”, sua última série, encerrando sua experiência no gênero. Todas as quatro séries que o canal produziu foram ótimas – as demais eram “Salem”, “Manhattan” e “Outsiders” – , conquistaram a crítica e atraíram grandes audiências. Em março, o WGN America registrou a maior audiência de sua história graças a “Outsiders” e “Underground”, suas duas últimas séries. A primeira foi cancelada no mês passado e agora “Underground” sai do ar como a 6ª atração mais vista da TV paga americana. A decisão foi tomada após o conglomerado que é dono do canal ser colocado à venda, o que levou ao congelamento de seus investimentos. Após a finalização da aquisição do pacote de canais da Tribune Media pela Sinclair Broadcast Group, os planos são para retomar a produção de séries, mas com custos mais baixos. Por sinal, os custos elevados são citados como entraves para a continuidade de “Outsiders” e “Underground” em outros veículos. Os canais pagos BET e OWN e o serviço de streaming Hulu chegaram a se interessar pela última, mas o preço de produção por episódio congelou a conversa. Criada por Misha Green (roteirista de “Spartacus”) e Joe Pokaski (roteirista de “Demolidor”), “Underground” se passava na época da escravatura. Repleta de ação, com direito a fuga e rebelião de escravos de uma grande plantação do sul dos Estados Unidos, a série emplacou com grande audiência, assistida ao vivo por 3 milhões de telespectadores e chegando a ter 120% de aumento em seu público com reprises e outras plataformas. O produtor era ninguém menos que o músico John Legend (vencedor do Oscar pelo tema de “Selma”) e seu elenco contava com Aldis Hodge (“Straight Outta Compton: A História do NWA”), Jurnee Smollett-Bell (série “Friday Night Lights”), Reed Diamond (série “Wayward Pines”), Marc Blucas (série “Necessary Roughness”), Jessica De Gouw (série “Arrow”), Alano Miller (série “Jane the Virgin”), Christopher Meloni (“O Homem de Aço”), Theodus Crane (série “The Walking Dead”), Adina Porter (série “The 100”), James Lafferty (série “One Tree Hill/Lances da Vida”) e Mykelti Williamson (série “Justified”).

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    Diretor de Moonlight vai escrever e dirigir série sobre fuga de escravos

    27 de março de 2017 /

    O diretor de “Moonlight”, filme vencedor do Oscar 2017, está criando sua primeira série. A Variety informou que Barry Jenkins vai escrever e dirigir uma minissérie baseada no livro “The Underground Railroad”, de Colson Whitehead, para a Amazon. “The Underground Railroad” é um ficção de história alternativa, sobre um casal de escravos em uma plantação de algodão na Geórgia, no sul dos EUA, que vão tentar seguir a rota de fuga que boatos dizem ter sido usada por escravos foragidos para escaparem de seus captores. Mas, no livro, os trilhos subterrâneos figurativos se revelam um inesperado metrô de verdade. “’The Underground Railroad’ é um trabalho inovador que respeita a história da nossa nação enquanto explora a trama de forma original. Preservar a grandeza de uma história como esta exige um pensamento arrojado e inovador e encontramos na Amazon um parceiro capaz de referendar esta história”, declarou Jenkins em comunicado. A data de lançamento ainda não foi divulgada. Mas vale lembrar que já existe uma série de temática similar atualmente em sua 2ª temporada na TV paga americana: “Underground”, exibida pelo WGN America, que segue mais fielmente os registros da época.

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  • Série

    Trailer e pôsteres da 2ª temporada de Underground mostra rebelião de escravos

    13 de fevereiro de 2017 /

    O canal WGN America divulgou o trailer da 2ª temporada de “Underground”, série sobre a escravatura, produzida pelo músico John Legend (vencedor do Oscar pelo tema de “Selma”). A prévia é repleta de ação, com direito a fuga e rebelião de escravos de uma grande plantação do sul dos Estados Unidos, além de mostrar os mercenários contratados para caçá-los e os brancos que se solidarizam com os fugitivos, ajudando-os a enfrentar a lei. Criada pela dupla Misha Green (roteirista de “Spartacus”) e Joe Pokaski (roteirista de “Demolidor”), a série é estrelada por Aldis Hodge (“Straight Outta Compton: A História do NWA”), Jurnee Smollett-Bell (série “Friday Night Lights”), Christopher Meloni (“O Homem de Aço”), Sadie Stratton (“The Caretaker”), Marc Blucas (série “Necessary Roughness”), Jessica De Gouw (série “Arrow”), Alano Miller (série “Jane the Virgin”), Amirah Vann (“Um Amor de Vizinha”), Adina Porter (série “The 100”) e Aisha Hinds (série “Under the Dome”). A direção dos primeiros episódios da temporada está a cargo do cineasta Anthony Hemingway (“Esquadrão Red Tails”) e a estreia acontece em 8 de março nos EUA.

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    O Nascimento de Uma Nação é obra impactante de um diretor mergulhado em polêmica

    11 de novembro de 2016 /

    Quando se discute os primeiros avanços da linguagem cinematográfica, é inevitável citar “Um Nascimento de Uma Nação”. No entanto, por trás daquela produção de 1915, em que D.W. Griffith promoveu evoluções narrativas e técnicas, há um discurso racista repulsivo, que ainda gera controvérsias cem anos depois. Nem mesmo “Intolerância”, lançado no ano seguinte como uma “compensação”, removeu o estigma de Griffith de cineasta maldito, ainda que genial. Protagonista em “Nos Bastidores da Fama”, o ator Nate Parker debuta como diretor fazendo uma provocação ao legado deixado pela obra de Griffith, apropriando-se do mesmo título para contar a história de Nat Turner, líder de uma histórica rebelião de escravos na Virgínia de 1831. A ironia é que Parker acabou carregando também uma polêmica consigo, esta de cunho pessoal: no mesmo instante em que se discutia as possibilidades de seu filme se destacar no Oscar 2017, veio a público uma acusação de suposto estupro que ele teria cometido quando ainda era universitário e que teria levado a vítima a cometer suicídio Apesar de ter vencido o Festival de Sundance no começo do ano, “O Nascimento de Uma Nação” agora vê as suas chances de novas premiações reduzidas a zero, além de amargar um fracasso comercial que certamente acionou o alarme da Fox Searchlight, que obteve os direitos de distribuição do longa pelo valor recorde de US$ 17,5 milhões, o dobro do orçamento da produção, após sua repercussão inicial. Mais uma vez vem a indagação para problematizar a experiência cinematográfica: é possível separar a obra artística de seu autor? Atendo-se somente ao filme, é indiscutível o seu impacto e relevância, ao tratar um tópico sombrio da história da humanidade, que deve ser sempre lembrado, especialmente quando ainda se nutre preconceito por etnias específicas. Trata-se também de uma abordagem diferente dos filmes de escravidão, que não se contenta com a denúncia, ao mostrar a reação de negros contra os abusos de seus “donos”. Nat Turner, vivido pelo próprio Nate Parker, era um escravo visto com certo fascínio por seus próprios contemporâneos, não somente por ter recorrido a subterfúgios para se alfabetizar, mas pela influência natural que exercia como pregador, proporcionando para si e para os outros algum alento com a sua crença no divino. Foi também quem promoveu uma rebelião histórica, quando a situação atingiu um limite em que nada mais poderia ser feito a não ser se rebelar. Ainda que Parker, como diretor, não consiga resistir a tentação de conferir um tom poético às suas imagens, como no enforcamento que se apresenta a partir de um plano fechado em uma borboleta, ou nas duas ou três visões de um anjo, o seu registro é muito mais contundente que o celebrado “12 Anos de Escravidão” (2013), impondo a crueza que se espera de uma história capaz de ressoar no presente, onde a intolerância permanece enraizada.

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    Taís Araújo protesta contra estampa de escravos na moda: “Escravidão não pode virar pop”

    15 de outubro de 2016 /

    A atriz Taís Araújo embarcou numa polêmica no mundo da moda na sexta-feira (14/10), usando seu Instagram para protestar contra uma peça da nova coleção da grife Maria Filó, estampada com desenhos de mulheres negras, retratadas como escravas. Taís, que já foi vítima de ataques racistas na internet, lamentou a opção estética da companhia. “Uma marca de roupas resolveu usar uma estampa de negros escravizados inspirada na obra de Debret e sua visão sobre a sociedade brasileira nos idos de 1800. Há quem defenda que Debret na verdade fazia uma denúncia, mas é também provável que Debret nunca tenha tido esse objetivo, flertando com o estranhamento dos horrores causados pela escravidão nesse nosso mundo novo. Acho que, em 2016, os quadros de Debret devem ser mantidos em museus, retratados em livros, e não estampados como se fora uma homenagem”, escreveu a atriz. Ela ainda acrescentou que a escravidão não pode ser usada como cultura pop, mas denunciada como uma vergonha para a história da humanidade. “A escravidão não pode virar “pop”, não pode ser vendida como uma peça de moda. A moda nos representa, nos posiciona, nos empodera, comunica quem somos. Não se pode fazer dela uma vitrine de uma história da qual devemos nos envergonhar. Já contaram nossa história de maneira distorcida. Esse (nosso) povo, na verdade, construiu esse país e merece respeito na nossa época!” O lançamento da coleção da Maria Filó reverberou por toda a internet brasileira, causando revolta e indignação. O caso ganhou repercussão depois que a consumidora Tâmara Isaac desabafou sobre a situação em seu perfil no Facebook, impressionada com o racismo da peça. Taís também disse que teve a atenção chamada pelo post de Tâmara, que teve mais de 1,5 mil compartilhamentos. A empresa esclareceu que buscou se inspirar em uma obra de Debret na estampa. “A marca pede desculpas e informa que já está tomando providências para que a estampa seja retirada das lojas”, afirmou em nota à impresa. Veja abaixo o post completo de Taís: Uma marca de roupas resolveu usar uma estampa de negros escravizados inspirada na obra de Debret e sua visão sobre a sociedade brasileira nos idos de 1800. Há quem defenda que Debret na verdade fazia uma denúncia, mas é também provável que Debret nunca tenha tido esse objetivo, flertando com o estranhamento dos horrores causados pela escravidão nesse nosso mundo novo. Acho que, em 2016, os quadros de Debret devem ser mantidos em museus, retratados em livros, e não estampados como se fora uma homenagem. A escravidão não pode virar “pop”, não pode ser vendida como uma peça de moda. A moda nos representa, nos posiciona, nos empodera, comunica quem somos. Não se pode fazer dela uma vitrine de uma história da qual devemos nos envergonhar. Já contaram nossa história de maneira distorcida. Esse (nosso) povo, na verdade, construiu esse país e merece respeito na nossa época! Precisamos reconhecer o nosso valor. São atitudes como essa da Tâmara Isaac, que trouxe luz ao assunto das estampas, que me deixam a cada dia mais certa de que estamos no caminho. De nos encorajar com amor, nos abraçar e defender nossas ideias, nossos direitos e nossa história. Uma foto publicada por Tais Araújo (@taisdeverdade) em Out 14, 2016 às 12:11 PDT

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    Escândalo sexual ameaça tirar The Birth of a Nation da corrida do Oscar 2017

    27 de agosto de 2016 /

    Vencedor do Festival de Sundance 2017, o filme “The Birth of a Nation” passou meio ano recebendo elogios rasgados e críticas extremamente positivas. E, diante da política de buscar maior diversidade na Academia, já havia até quem comemorasse antecipadamente um Oscar para Nate Parker, o diretor negro do filme, sobre uma rebelião de escravos que ele próprio escreveu, produziu e estrelou. Até que veio agosto e a notícia de que uma mulher de seu passado cometera suicídio em 2012. O nome dela não foi divulgado, mas sim o fato de ter acusado Parker e Jean Celestin (amigo de Parker e co-roreirista de “The Birth of a Nation”) de tê-la estuprado em 1999, quando eles estudavam na Universidade Penn State. O caso não foi abafado. Ao contrário, foi parar na justiça, com Parker sustentando que a relação tinha sido consensual e a acusação apontando que a jovem estava embriagada e, portanto, sem condições de se defender. Na época, o diretor foi inocentado, mas Celestin chegou a ser condenado, com um novo julgamento sendo marcado para 2005. Mas a vítima decidiu não voltar ao tribunal, o que oficialmente encerrou o julgamento. Sete anos depois, ela se matou. O escândalo voltou à tona em agosto por ocasião de uma entrevista do irmão da vítima para a revista Variety, contando como o estupro teve um efeito terrível em sua irmã, que entrou em depressão profunda e tentou se matar várias vezes antes de finalmente conseguir. Ele terminou seu relato afirmando que a sociedade não deveria celebrar um predador sexual por conta de um filme. A repercussão da reportagem da Variety foi intensa nos EUA e gerou reações imediatas. O próprio Nate Parker se pronunciou, por meio de um comunicado divulgado nas redes sociais. No texto, o diretor lamentou saber do falecimento da moça e se solidarizou com a família da vítima, explicando que ele próprio é hoje pai de filhas, mas mantendo a afirmação de que não se envolveu em um estupro, e sim em uma relação sexual consensual. Mesmo com a declaração, a história continuou fazendo estragos, passando a impressão de que o diretor tinha se safado de uma condenação apenas por “detalhes técnicos”. Assim, exibições especiais de “The Birth of a Nation” foram canceladas tanto nos EUA quanto no exterior. O American Film Institute, por exemplo, realizaria uma exibição com debate nesta semana, mas ela foi adiada indefinidamente. O Festival de Toronto também fez o longa sumir da sua programação, fato confirmado por uma pessoa envolvida em sua organização. A revista The Hollywood Reporter conversou com alguns membros da Academia sobre o caso, e Maria Nasatir, uma das entrevistadas, afirmou não poder “separar o filme do diretor que atacou uma mulher”, e que, por isso, não assistiria ao longa. Outra votante, Rutanya Alda, afirma que verá o filme porque “vê tudo”, mas que será difícil manter um julgamento neutro após acompanhar o caso e saber dos relatos de que Parker e Celestin ainda perseguiram a vítima de estupro após ela relatar o fato às autoridades na época. Segundo o site Indie Wire, o estúdio Fox Searchlight ainda tentará sustentar a campanha do longa até se definirem os candidatos ao Oscar. Afinal, investiu uma pequena fortuna para adquirir os direitos de “The Birth of a Nation” durante o Festival de Sundance. E o escândalo pode, inclusive, mudar algumas práticas de aquisição de filmes independentes daqui para frente, mesmo diante da empolgação da crítica durante o ciclo das premières em festivais. Se as chances de Oscar para “The Birth of a Nation” parecem cada vez mais distantes, avaliações mais pessimistas garantem que os desdobramentos do caso podem até representar o fim antecipado da carreira do próprio Nate Parker, aplaudido de pé há apenas sete meses. “The Birth of a Nation” tem estreia marcada para 7 de outubro nos EUA e apenas 26 de janeiro no Brasil. Confira o trailer original da produção abaixo.

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