Claire vira presidente odiada no trailer legendado da última temporada de House of Cards
A Netflix divulgou um novo trailer legendado da 6ª e última temporada de “House of Cards”, que mostra Claire Underwood (Robin Wright) como presidente dos Estados Unidos. Ela aparece fazendo inimigos entre todos os antigos apoiadores de seu ex-marido, após a morte de Frank Underwood (personagem de Kevin Spacey). Este súbito empoderamento desagrada de adversários a aliados políticos, que cobram compromissos assumidos por Frank, alimentam ódio na mídia e ameaçam com forte retaliação. A reviravolta na trama aconteceu em decorrência de eventos da vida real. Kevin Spacey caiu em desgraça e foi demitido da atração após uma denúncia do colega Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) e de atores que trabalharam no teatro Old Vic, de Londres, quando ele dirigiu o estabelecimento, que revelaram assédios em série. Isto encorajou pelo menos oito pessoas da produção de “House of Cards”, segundo reportagem do canal de notícias CNN, a confirmarem abusos de Spacey nos bastidores da série premiada. Diante disso, houve a decisão de cancelar a série, mas após negociações ficou estabelecido que ela teria uma última temporada, com Robin Wright à frente do elenco. A temporada final acabou reduzida, com apenas oito capítulos, cinco a menos que nas temporadas anteriores. Além disso, os episódios foram reescritos, mudando o foco da narrativa para a personagem de Wright e dando um fim no protagonista original. As mudanças também incluem novidades do elenco. Greg Kinnear (“Pequena Miss Sunshine”), Diane Lane (“Batman vs Superman”) e Cody Fern (revelação de “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story”) entraram na trama como uma poderosa família de empresários, cuja ambição se provará uma pedra no caminho da agora presidente Claire Underwood. Os novos episódios estreiam em 2 de novembro na Netflix.
Steven Seagal abandona entrevista ao vivo ao ser questionado sobre acusações de assédio sexual
O ator Steven Seagal abandonou uma entrevista via satélite para a BBC nesta quinta-feira (4/10) após ser questionado sobre as acusações de assédio sexual que sofreu nos Estados Unidos. “Sobre sua vida nos Estados Unidos, você foi registrado em alegações de assédio sexual. Você tem uma acusação de estupro e fico imaginando como você lida com tudo isso”, questionou a apresentadora Kirsty Wark. Antes mesmo dela terminar a pergunta, o ator tirou seu retorno no ouvido, levantou-se da cadeira e saiu da frente das câmeras. Veja abaixo. Seagal foi acusado por cerca de 10 mulheres de abuso sexual, mas a promotoria de Los Angeles não conseguiu transformar as acusações em processo, porque a maioria das denúncias prescreveu. Regina Simons, uma das denunciantes, disse que sofreu abuso há 25 anos, quando ainda era menor de idade. Ela relatou que Seagal a convidou para uma festa em sua casa, que deveria ter outras pessoas, mas não havia mais ninguém, e então a estuprou. A mulher afirmou que nunca tinha ficado nua na frente de um homem antes dessa agressão. Já Faviola alega que Seagal beliscou seus mamilos e agarrou sua vagina durante um teste para filme em 2002. “Depois, ele se sentou calmo, como se nada tivesse acontecido. O segurança pessoal de Steven ficou bloqueando a porta e apenas se moveu quando Steven pediu. Eu saí do quarto me sentindo horrível e violentada”, contou. Mais conhecida, a atriz e apresentadora Lisa Guerrero revelou que sofreu o abuso quando disputava um papel no longa “Ameaça Subterrânea”. Ela contou que Seagal pediu que ela fosse a sua casa para uma “audição particular”. Desconfortável, ela foi ao local acompanhada de sua empresária. Lá, o ator as recebeu usando apenas um robe de seda. Mais tarde, a atriz recebeu outra ligação, informando que Segal gostaria de oferecer a ela o papel, mas que ela teria que voltar à casa dele para um “ensaio particular” na mesma noite. Guerrero declinou. Atrizes famosas como Julianna Margulies e Portia de Rossi também acusaram o ator de tentar abusá-las. “Meu teste final para um filme de Steven Seagal aconteceu em seu escritório”, denunciou Portia de Rossi no Twitter. “Ele me disse o quão importante era a química entre os atores fora das telas enquanto me fez sentar e foi descendo o zíper das suas calças de couro. Eu corri e chamei minha agente. Sem se incomodar, ela disse, ‘Bem, eu não sabia se ele era o seu tipo'”, escreveu a atriz da série “Arrested Development”, que se assumiu lésbica e é casada com a apresentadora Elle DeGeneres desde 2008. Já a estrela de “The Good Wife” contou que foi convencida por uma diretora de elenco a se encontrar com Seagal num quarto de hotel em 1990. Mas, ao chegar no hotel, não havia sinal da mulher, e o ator abriu a porta armado: “Ele fez questão que eu visse a arma. Eu nunca tinha visto uma arma na vida”, contou a atriz, que tinha tinha 23 anos na época. Ela não entrou em detalhes sobre o que aconteceu no quarto, mas disse ter saído “incólume”. “Não sei com saí de lá, mas não fui machucada, não fui estuprada”. Depois disso, a atriz disse que nunca mais foi a reuniões com homens da indústria sozinha. Steven Seagal nega todas as acusações. This is the moment Steven Seagal walks out on a #newsnight interview over questioning about #metoo allegations, which he denies.@sseagalofficial | @KirstyWark | @BBCTwo | #newsnight pic.twitter.com/Lr6mE3th4F — BBC Newsnight (@BBCNewsnight) October 4, 2018
Amy Schumer e Emily Ratajkowski são detidas durante protesto nos Estados Unidos
A comediante Amy Schumer e a modelo Emily Ratajkowski (que trabalharam juntas em “Sexy por Acidente”) foram detidas nesta quinta-feira (4/10) enquanto participavam de um protesto contra a indicação de Brett Kavanaugh para a Suprema Corte dos Estados Unidos – o equivalente ao STF brasileiro. O juiz indicado por Donald Trump, conhecido por posições conservadoras e anti-feministas, é acusado por três mulheres de abusos sexuais, que teriam acontecido nos anos 1980. Por conta disso, os protestos contra ele têm se intensificado, visando pressionar o Senado a rejeitar sua indicação. Segundo a MSNBC, as atrizes estavam junto a um grupo de mais de uma centena de militantes, concentrado na Colina do Capitólio, em Washington, e foram detidas para a dispersão da manifestação. “Não importa como isso continue, eles não podem nos parar. Nós vamos vencer. Um voto por Kavanaugh é um voto afirmando que as mulheres não importam”, disse Schumer antes de ser detida. Emily Ratajkowski informou o que aconteceu pelo Twitter: “Hoje eu fui presa porque protestava contra a indicação de Brett Kavanaugh, um homem que foi acusado por várias mulheres de agressão sexual. Homens que machucam mulheres não podem mais ser colocados em posições de poder”, escreveu. Today I was arrested protesting the Supreme Court nomination of Brett Kavanaugh, a man who has been accused by multiple women of sexual assault. Men who hurt women can no longer be placed in positions of power. pic.twitter.com/nnwq1O4qk3 — Emily Ratajkowski (@emrata) October 4, 2018
Asia Argento inverte acusação de abuso de menor e corrige fatos em entrevista à TV italiana
A atriz italiana Asia Argento, uma das principais acusadoras do produtor Harvey Weinstein, resolveu se defender da denúncia de estupro de menor no mesmo programa de TV em que Jimmy Bennett disse, no fim de semana passado, ter sido abusado sexualmente por ela quando tinha 17 anos. Em entrevista ao programa “Non e l’Arena”, ela desmentiu firmemente esta versão e declarou que os dois só se encontraram em 2013 porque o jovem lhe havia pedido ajuda para se preparar para uma audição, como já tinha feito quando era criança. Eles tinham contracenado quando Bennett tinha oito anos. Asia deu-lhe o papel de seu filho no segundo longa que ela dirigiu, “Maldito Coração” (de 2004). Mas quando chegou em seu hotel, Bennett apareceu sem script. Ao ver a carreira dele estagnada, a atriz prometeu-lhe um papel em um novo filme. Entusiasmado, ele a teria abraçado e então começou a beijá-la. E se empolgou. “Começou a me beijar e me tocar, mas não como uma mãe e seu filho, como eu o via, mas como um menino com os hormônios descontrolados… e isso me deixou paralisada”, contou Argento. “Ele literalmente pulou em cima de mim. Ele estava em cima de mim e ejaculou. Durou três minutos e eu não senti nada, não tive nem reação, porque para mim tudo aquilo era impensável”, acrescentou a atriz. “Me disse que era uma fantasia que tinha desde os 12 anos… Para ele, eu era um troféu de caça”, explicou na televisão, dizendo que não rompeu vínculos com o jovem porque se sentia responsável pela carreira dele e “lhe dava pena” vê-lo chegar naquele ponto, rompendo com a própria família devido à disputa por dinheiro. Ele teria, então, começado a lhe enviar fotos íntimas. Ao contrário do que disse Rose McGowan e sua namorada, isso não aconteceu quando ele tinha 12 anos, mas após tê-la atacado no hotel. E nos últimos meses, sem conseguir mais trabalho, passou a chantageá-la. Exigiu US$ 3,5 milhões para permanecer em silêncio, aproveitando que ela estava na berlinda, por conta de sua denúncia de estupro contra Harvey Weinstein e por seu relacionamento com o famoso chef e apresentador Anthony Bourdain. No programa, Asia Argento mostrou as mensagens trocadas com Bourdain, já falecido, que teria pago para que o escândalo não fosse revelado. Bourdain chegou a pagar uma parcela de US$ 250 mil da chantagem, mas, após seu suicídio, em junho passado, Asia Argento suspendeu os pagamentos. “O que mais me magoou foi ser chamado de ‘pedófila’. Eu tenho filhos ”, disse ela sobre a repercussão da denúncia, “e isso é um estigma que não desejo a ninguém”. Argento também falou de sua ex-amiga Rose McGowan e da namorada dela, Rain Dove, que divulgaram mensagens de texto de suas conversas particulares, onde ela contava a mesma história trazida agora na TV. Na época, ela tinha negado publicamente que tivesse feito sexo com o então menor. “Rain Dove me deixa doente, me faz vomitar, é uma pessoa sem escrúpulos, muito má”, disse Argento. “Essas duas mulheres venderam essas mensagens de maneira seletiva, dizendo que eu recebia as fotos de nudez de Bennett desde os 12 anos, mas isso não era verdade. Para isso, as pessoas começaram a me chamar de ‘pedófila'”. McGowan depois se retratou em um pedido público de desculpas a Argento no Twitter. Mas não foi desculpada, já que a revelação das mensagens íntimas por parte da namorada dela foi uma traição de confiança, e McGowan ainda acrescentou detalhes inverídicos que pioraram a situação. Argento comparou Dove e McGowan a Bennett, acreditando que eles a usaram por objetivos mercenários. “São pessoas famintas por dinheiro, que não têm escrúpulos. E tenho provas de tudo o que digo.” Ela soou tão convincente que os entrevistadores pediram que fosse recontratada como jurada da versão italiana do programa “X-Factor”. Asia foi demitida quando seu envolvimento com Bennett veio à tona. O programa “Non e l’Arena” é uma produção da Fremantle, mesma empresa responsável pela competição musical.
Rose McGowan pede desculpas por erro que transformou a vida de Asia Argento num inferno
Rose McGowan, um dos principais nomes do movimento #MeToo, em que celebridades de Hollywood denunciam assédios, publicou um comunicado em seu Twitter se desculpando por ter divulgado “fatos que não estavam corretos” contra a atriz Asia Argento, que é acusada de ter abusado do ator Jimmy Bennett em 2013, quando ele tinha 17 anos. No dia 27 de agosto, Rose publicou um longo texto nas redes sociais em que afirmava ter incentivado a namorada, Rain Dove, a levar à polícia uma troca de mensagens com Asia, em que a atriz contava detalhes sobre o caso com Bennett. Entre as acusações feitas por McGowan estavam a de que o ator mandava fotos em que aparecia nu desde os 12 anos de idade para Argento e que ela nunca pediu ou tomou uma atitude para que ele parasse. Isto fez Asia ser demitida do programa de calouros musicais “X-Factor” da Itália. Ela também foi chamada de “hipócrita” pelo advogado de Harvey Weinstein, a quem acusa de estupro, e passou a ser condenada por integrantes do movimento #MeToo, que a tinham como heroína até poucas semanas atrás, além de ser rotulada como pedófila. Agora, Rose volta atrás, diz que se equivocou e pede desculpas. “Divulguei um comunicado sobre Asia Argento que agora eu sei que continha um número de fatos incorretos”, escreveu McGowan. “Eu entendi errado as mensagens que Asia trocou com a minha companheira, Rain Dove, que deixam claro que Jimmy mandou mensagens inapropriadas para Asia apenas depois que eles se encontraram, quando ele tinha 17 (ainda menor de idade na Califórnia, mas notavelmente diferente de alguém de 12 anos).” McGowan ainda afirmou que não comentará mais sobre o caso envolvendo a outra atriz e declarou. “Me arrependo profundamente de não ter corrigido o meu erro antes e peço desculpas à Asia por isso”. Asia Argento também usou o Twitter para responder. “Embora esteja grata à Rose McGowan pelo seu pedido de desculpa completo depois das suas alegações infundadas sobre mim, eu podia ter mantido o meu emprego no [programa] ‘X-Factor’ e evitado as constantes acusações de pedofilia a que tenho sido sujeita na vida real e online se ela o tivesse feito isso mais cedo. Agora segue em frente, vive a tua vida e para de magoar outras pessoas, está bem Rose?” Rose McGowan e Asia Argento ficaram amigas após compartilharem em público que foram estupradas por Harvey Weinstein há alguns anos. A dupla se juntou a mais de 100 mulheres que denunciaram o produtor de Hollywood nas redes sociais, dando origem ao movimento #MeToo. McGowan apresentou sua namorada à Argento em julho, logo após o suicídio do então namorado da atriz, o chef Anthony Bourdain. As três viajaram juntas à Berlim. Argento achou que podia confiar nelas e desabafou sobre o caso, quando as denúncias de que teria estuprado Jimmy Bennet vierem à tona, numa reportagem do jornal The New York Times. Inicialmente, ela negou tudo num comunicado. Mas, de forma privada, confirmou para Rain Dove, contando que, na verdade, tinha sido estuprada pelo rapaz, mas tinha pena dele. Esta confidência foi tornada pela pública pela namorada de Rose McGowan e aumentada pela própria, com a história dos nudes. .@asiaargento pic.twitter.com/yn96UGUJ7a — rose mcgowan (@rosemcgowan) September 27, 2018 Now go on, live your life and stop hurting other people, will you Rose? Best wishes. — Asia Argento (@AsiaArgento) September 27, 2018
Atrizes de Modern Family e Cougar Town revelam terem sido estupradas na adolescência
As atrizes Sarah Hyland (“Modern Family”) e Busy Philipps (“Cougar Town”) revelaram em suas redes sociais terem sido estupradas na adolescência. Usando a hashtag #WhyIDidntReport (“Por que eu não denunciei”, em tradução literal), elas se manifestaram durante uma nova fase do movimento #MeToo, que ganhou força diante do caso da professora universitária Christine Ford, que tem sido descreditada pela direita americana após denunciar o juiz indicado por Trump para a Suprema Corte, Brett Kavanaugh, por abuso sexual. Os desabafos se multiplicaram após o presidente Trump defender seu indicado com um tuíte provocativo. “Os radicais de esquerda querem envolver o FBI AGORA. Por que ninguém ligou para o FBI há 36 anos?”, escreveu ele, reclamando das vítimas. A resposta foi uma profusão de desabafos, que explicaram porque, em seus casos, também não denunciaram na época em que sofreram violência sexual. “Ele era um amigo”, explicou Hyland. “Era véspera de ano novo no meu último ano do colégio. Todo mundo estava bêbado. Ele invadiu o banheiro em que eu estava. Eu esperava que fosse um sonho, mas a minha meia-calça rasgada na manhã seguinte provava o contrário. Eu pensava que ninguém acreditaria em mim. Eu não queria ser chamada de dramática. Até porque, eu não disse ‘não’. O choque pode fazer isso com uma pessoa”, escreveu a atriz. #WeBelieveChristine #MeToo #believewomen #IBelieveHer pic.twitter.com/T1Evor6GTD — Sarah Hyland (@Sarah_Hyland) 27 de setembro de 2018 Busy Philipps revelou ter sido estuprada aos 14 anos e contou porque ficou calada até agora. “Esta sou eu aos 14 anos. A idade em que fui estuprada. Levei 25 anos para dizer estas palavras. Escrevi sobre isso no meu livro. Finalmente contei aos meus pais e à minha irmã, há cerca de 4 meses, o que aconteceu. Hoje é o dia em que não estamos mais caladas. Todas nós. Estou assustada por postar isso. Não posso nem imaginar o que a doutora Ford está sentindo agora”, escreveu em seu Instagram, ao lado de uma foto tirada na época. Visualizar esta foto no Instagram. #tbt This is me at 14. The age I was raped. It's taken me 25 years to say those words. I wrote about it in my book. I finally told my parents and sister about it 4 months ago. Today is the day we are silent no more. All of us. I'm scared to post this. I can't imagine what Dr. Ford is feeling right now. Uma publicação compartilhada por Busy Philipps (@busyphilipps) em 27 de Set, 2018 às 8:52 PDT
Massagista processa Kevin Spacey por assédio sexual
Poucos dias após se ver livre dos processos de assédio sexual que enfrentava, o ator Kevin Spacey, demitido da série “House of Cards”, volta a sofrer uma nova acusação na justiça. Um homem que mantém sua identidade anônima está processando o ator por um caso ocorrido em 2016. A data recente deve impedir que a Corte de Los Angeles extingua o caso por prescrição, uma das razões que levaram os promotores a livrar o ator de diversas acusações no início deste mês. No processo, a vítima faz várias acusações além do abuso sexual, como cárcere privado e estresse pós-traumático. Segundo os autos, o homem foi à casa de Spacey para exercer seu trabalho como massagista, para livrar o ator de supostas dores. Spacey teria recebido o massagista apenas de robe e trancado a porta da sala em que seria atendido. Ao ser orientado a deitar de costas, desobedeceu o pedido do massagista e deitou de frente. Quando o homem começou a massagear sua perna, o ator teria puxado as mãos dele e forçado uma masturbação. O acusador ainda diz que tentou se esquivar do ator e que, neste momento, Kevin Spacey o puxou pelos ombros e tentou beijá-lo. O ator ainda teria tocado a genitália do homem e oferecido sexo oral. Kevin Spacey era investigado por oficiais do Departamento de Abuso Infantil e Ofensas Sexuais, que coletaram um total de seis denúncias. Prescrição e falta de provas, além da palavra das vítimas, impediram os casos de ir a julgamento. Apesar de ter se livrado dos primeiros processos nos Estados Unidos, o ator ainda continua a ser investigado no Reino Unido pela Scotland Yard, que também recebeu múltiplas denúncias contra ele.
Trailer da temporada final de House of Cards mostra atentado contra Claire
A Netflix divulgou o trailer da 6ª e última temporada de “House of Cards”, que mostra Claire Underwood (Robin Wright) como presidente dos Estados Unidos. Ela aparece renegando a herança política de seu ex-marido, após a revelação de que Frank Underwood (personagem de Kevin Spacey) morreu. Mas seu súbito empoderamento desagrada de adversários a aliados políticos, que cobram compromissos assumidos por Frank. Sua vontade de mudar tudo acaba tornando-a alvo de um atentado à bala, conforme mostra a prévia. A reviravolta na trama aconteceu em decorrência de eventos da vida real. Kevin Spacey caiu em desgraça e foi demitido da atração após uma denúncia do colega Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) e de atores que trabalharam no teatro Old Vic, de Londres, quando ele dirigiu o estabelecimento, que revelaram assédios em série. Isto encorajou pelo menos oito pessoas da produção de “House of Cards”, segundo reportagem do canal de notícias CNN, a confirmarem abusos de Spacey nos bastidores da série premiada. Diante disso, houve a decisão de cancelar a série, mas após negociações ficou estabelecido que ela teria uma última temporada, com Robin Wright à frente do elenco. A temporada final acabou reduzida, com apenas oito capítulos, cinco a menos que nas temporadas anteriores. Além disso, os episódios foram reescritos, mudando o foco da narrativa para a personagem de Wright e dando um fim no protagonista original. As mudanças também incluem novidades do elenco. Greg Kinnear (“Pequena Miss Sunshine”), Diane Lane (“Batman vs Superman”) e Cody Fern (revelação de “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story”) entraram na trama como uma poderosa família de empresários, cuja ambição se provará uma pedra no caminho da agora presidente Claire Underwood. Os novos episódios estreiam em 2 de novembro na Netflix.
Ator garante que Marvel fará Guardiões da Galáxia 3 com roteiro do diretor demitido
O ator Sean Gunn, irmão do cineasta James Gunn e intérprete de Kraglin nos filmes dos “Guardiões da Galáxia”, afirmou que a Disney vai filmar o roteiro de “Guardiões da Galáxia Vol. 3” escrito pelo cineasta, apesar dele ter sido demitido da produção. James Gunn já tinha entregue o roteiro antes de sofrer ataque da extrema direita americana, que recuperou antigos tuítes de humor impróprio sobre pedofilia e estupro, escritos há uma década, exigindo sua demissão pela Disney. O que aconteceu de forma rápida e definitiva. O presidente do estúdio, Alan Horn, classificou os posts como “indefensáveis” e não voltou atrás, mesmo diante de uma carta-aberta do elenco de “Guardiões da Galáxia” e uma petição assinada por mais de 400 mil fãs na internet. Desde então, a Disney cancelou o trabalho de pré-produção de “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, dissolvendo a equipe que preparava cenários, figurinos e estava empenhada em outras áreas de desenvolvimento do filme, liberando os profissionais para procurarem novos serviços. O filme não aparece no calendário de produções da Marvel. E não houve nenhum pronunciamento oficial a respeito de seu futuro. Mas Sean Gunn garante que o longa será feito com o roteiro de seu irmão. “Eu não sei exatamente como as coisas estão com o ‘Guardiões 3’, mas sei que a Disney ainda quer o filme. Eles têm toda a intenção de usar o roteiro que meu irmão escreveu”, afirmou Sean Gunn, em entrevista ao jornal Tulsa World. “Obviamente, tudo que aconteceu foi muito infeliz para todos, especialmente para James, e também para nós. Estávamos prontos para passar metade do ano fazendo este filme e agora está tudo em suspenso”, lamentou o ator. “Acho que é uma situação complicada para eles [Marvel e Disney] encontrarem outro diretor para assumir o filme – e também acomodar a agenda dos atores, que são incrivelmente ocupados”, acrescentou. “Mas eu sei que eles planejam fazer o filme. Eu recentemente fui contatado pela Marvel, que assegurou: ‘Sim, nós planejamos fazer esse filme, só não temos certeza quando'”.
Bill Cosby é considerado “predador sexual violento” e condenado à prisão
O ator Bill Cosby foi sentenciado à prisão, após ser considerado um “predador sexual violento” pelo juiz Steven O’Neill nesta terça-feira (25/9). Ele deverá passar entre três e dez anos preso e, após cumprir a pena, será registrado na lista de agressores sexuais compilada pelo governo norte-americano, obrigado a comparecer a sessões de terapia pelo resto da vida, além de precisar informar as suas atividades às autoridades três vezes por ano. Uma das figuras mais conhecidas da TV norte-americana, Cosby foi condenado pelo estupro de Andrea Constand em 2004. Mas ela é apenas uma das cerca de 50 mulheres que acusaram o comediante americano, que ficou famoso por desempenhar o papel de um patriarca sábio no sucesso televisivo “The Cosby Show”. Como as demais denúncias de abusos sexuais datam de décadas, a acusação de Constand era a única recente o suficiente para instaurar processo criminal. Ela relatou que na época do ataque trabalhava na Temple University, universidade que Cosby patrocinava, como treinadora da equipe de basquete. Ela disse ter ido à casa do ator para discutir uma possível mudança de carreira. Cosby teria aproveitado para lhe dar três pílulas azuis, que disse serem para relaxá-la. Segundo seu testemunho, as pílulas a fizeram se sentir tonta, e Cosby a levou até um sofá e a deitou. “A próxima coisa que eu lembro, eu estava meio acordada”, disse Constand. “Minha vagina estava sendo penetrada com bastante força. Eu senti meus seios sendo tocados. Ele colocou minha mão em seu pênis e se masturbou com minha mão. Eu não era capaz de fazer nada.” Cosby tem repetidamente negado qualquer ato irregular e disse que qualquer encontro sexual que teve foi consensual. Seus advogados descreveram Constand como uma vigarista que busca dinheiro. O caso já tinha rendido uma fortuna a Constand em 2005. Na época, o ator alcançou um acordo com a promotoria para indenizar a mulher pela via civil e evitar um processo criminal. Durante o julgamento, foi revelado que Cosby pagou US$ 3,38 milhões a Constand como parte desse acordo civil. Mas conforme mais e mais mulheres surgiram alegando terem sido drogadas e estupradas pelo ator, a promotoria convenceu Constand a denunciar Cosby criminalmente. “As vítimas de Cosby não podem voltar no tempo e desfazer o estupro. Tudo o que podemos fazer, infelizmente, é garantir que o criminoso enfrente a justiça pelo que fez”, disse Gianna Constant, mãe da vítima. A sentença foi determinada após a psicóloga Dra. Kristen Dudley testemunhar que Cosby poderia ser classificado como um “predador sexual violento” e que ele recorreria nos crimes de estupro e assédio caso fosse liberado sem supervisão. Um segundo profissional, chamado pela defesa, contradisse as declarações da colega e citou a idade do comediante como atenuante. A defesa ainda argumentou que o registro de Cosby na lista de predadores sexuais o impediria de ver seus netos. O julgamento de Cosby foi o primeiro realizado após o movimento #MeToo cobrar punições para os abusadores sexuais que passaram décadas impunes em Hollywood.
Dario Argento acusa Harvey Weinstein de pagar ator para mentir e acusar sua filha de estupro
Após Jimmy Bennett aparecer na TV italiana, reforçando seu acusação de estupro de menor contra Asia Argento, o pai da atriz, o cineasta Dario Argento, resolveu denunciar uma conspiração contra sua filha, organizada pelo produtor de cinema Harvey Weinstein. Para ele, Bennett está sendo pago por Weinstein para desacreditar a atriz, uma das vozes mais ativas do movimento #MeToo e uma das primeiras a denunciar o produtor americano por estupro. “Nunca soube de uma mulher que estuprou um homem. Acredito que Weinstein está se vingando e usa tudo a seu alcance. Sabia do garoto e pagou a ele para atacar Asia”, declarou Argento à rádio pública italiana. Bennet, que acusa Asia Argento de abusar sexualmente dele em 2013, confirmou no domingo em um programa da televisão italiana que teve uma “relação sexual completa” não consentida com a atriz, o que teria mudado sua vida. Em entrevista ao programa “Non è l’Arena”, o jovem, que tinha 17 anos na época dos fatos, explicou que no momento em que entrou no quarto de hotel em que Asia Argento estava, ela começou a beijá-lo. “Primeiro eu pensei que era algo amigável, uma demonstração de carinho, mas depois seus beijos ficaram mais longos e eu entendi que ela estava procurando por algo mais”, explicou o ator, atualmente com 22 anos. Então “ela colocou as mãos em mim, empurrou-me para a cama e tirou minhas calças”, disse ele. Dario Argento disse acreditar que tudo é mentira. “Não vi a entrevista, mas li o que saiu na imprensa e o que alguns amigos contaram. Acredito que ele disse muitas mentiras e inclusive vulgaridades”, comentou o diretor. Quando perguntado se realmente acreditava que Weinstein havia pagado ao jovem para que contasse essa história, Dario Argento foi enfático: “Sim, sim”. Assim que a polêmia veio à tona, o advogado de Weinstein se manifestou, chamando Asia de “hipócrita”. “Os novos fatos deste caso mostram um caso impressionante de hipocrisia de Asia Argento, uma das principais vozes que queriam acabar com Harvey Weinstein”, disse o advogado do produtor acusado por mais de 100 mulheres de abuso em um comunicado. Benjamin Brafman ainda reforçou a posição de defesa ao dizer que a relação entre Asia e Harvey foi consensual. “A duplicidade de sua conduta é algo extraordinário e deve mostrar a todos como suas alegações contra o sr. Weinstein são pobres e foram mal examinadas”, completou.
Ator que acusa Asia Argento de abuso sexual confirma denúncia na TV italiana
O ator Jimmy Bennett (“Star Trek”), que acusa a atriz Asia Argento de abusar sexualmente dele em 2013, quando tinha 17 anos, deu uma entrevista ao programa “Non è l’Arena” no domingo, afirmando que teve uma “relação sexual completa” sem consentimento, o que mudou sua vida. “Tudo aconteceu muito rapidamente”, disse ele ao canal 7 italiano, ao lado de seu advogado Gordon Sattro. O jovem explicou que desde que entrou no quarto de hotel em que estava Asia Argento, uma das principais vozes do movimento #MeToo, ela começou a beijá-lo. “Primeiro eu pensei que era algo amigável, uma demonstração de carinho, mas depois seus beijos ficaram mais longos e eu entendi que ela estava procurando por algo mais”, explicou o ator, agora com 22 anos. Então “ela colocou as mãos em mim, empurrou-me para a cama e tirou minhas calças”, disse ele, acrescentando que a partir daí aconteceu uma “relação sexual completa”. Asia Argento, 20 anos mais velha do que Bennett, a princípio negou qualquer relação sexual, mas admitiu ter pago dinheiro a ele, após ameaça de chantagem com uma foto em que ambos apareciam em momentos de intimidade. Depois, porém, numa troca de mensagens privada, ela admitiu ter feito sexo com o adolescente, mas forçada por ele. A admissão veio à público e o advogado de Argento, Mark Jay Heller, inverteu a história, afirmando que foi sua cliente quem teria sido assediada, agredida sexualmente e depois extorquida, mas “escolheu não denunciar Bennett” por pena. Bennett e seu advogado confirmaram na TV italiana que haviam pedido dinheiro, US$ 3,5 milhões, para a atriz italiana. Ela efetuou um primeiro e único pagamento de US$ 380 mil, segundo o jornal The New York Times. Quando perguntado sobre por que se manteve em silêncio após este suposto assédio, e por que exigiu indenização financeira anos após o caso, Bennett explicou que atravessou um período de grande confusão após o ataque, que mudou sua vida. Paradoxalmente, foi o movimento #MeToo que o encorajou, assegurou, a pedir a ajuda de um advogado. “Eu não queria desacreditar Asia”, disse ele, para justificar seu pedido de indenização financeira, acrescentando que achava que ninguém acreditaria em sua história. Jimmy Bennett afirmou que cedeu às insinuações de Asia Argento porque ela lhe contou sobre um filme que queria fazer com ele. “Eu confiei enormemente na Asia”, declarou, mas “ela abusou de seu poder”, disse o jovem. Nove anos antes do encontro sexual, ele tinha vivido o filho de Argento no segundo longa que ela dirigiu, “Maldito Coração” (de 2004). Uma das atrizes que acusou o produtor Harvey Weinstein de estupro, ela agora tem que lidar com sua própria acusação de assédio. Veja abaixo um trecho do programa em que a entrevista foi veiculada.











