James Cameron aplaude coragem de Eliza Dushku e diz que agiria “sem piedade” se soubesse do abuso
O diretor James Cameron se manifestou após a denúncia de Eliza Dushku de que sofreu abuso sexual durante as filmagens de “True Lies”, clássico do cinema de ação. Ela interpretou a filha de Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis na produção de 1994 e acusa Joel Kramer, coordenador de dublês do filme. Na época, ela tinha 12 anos. Cameron disse que teria agido “sem piedade” se ele soubesse o que Eliza Dushku passou no set de seu filme. A afirmação foi feita durante o evento de imprensa semestral da TCA (Television Critics Association), em que Cameron apresentou seu projeto “Visionaries”, que contará a história da ficção científica. “Acabei de ouvir sobre isso, mas, obviamente, Eliza é muito corajosa por falar, e acho que todas as mulheres que estão denunciando querem um acerto de contas agora”. Expressando uma necessidade de mudança em todo o quadro, Cameron continuou: “Eu acho que isso tem sido endêmico em todos os sistemas humanos, e não apenas em Hollywood. A diferença é que Hollywood vitimou mulheres que eram desconhecidas há 10, 15, 20 anos atrás, mas hoje elas são famosas e conseguem ter uma voz mais alta quando se apresentam, então parabéns para elas por fazê-lo, e eu estou feliz que Eliza tenha feito isso. Mas é simplesmente doloroso o que aconteceu com ela”. Cameron lembra do homem que Dushku está acusando de molestá-la. “Eu conheço a outra parte, não tão bem, porque ele não trabalhou mais para mim desde então”, disse ele, “mas o fato de que isso estava acontecendo sob nossos narizes, e nós não sabíamos disso…” O diretor disse que não tinha ideia do que estava acontecendo porque ele sempre se distanciou de relacionamentos interpessoais nos sets, já que geralmente fica muito focado em seu processo criativo. “Os diretores são historicamente muito alheios às coisas interpessoais que estão acontecendo nos sets”, disse ele. “Se eu soubesse disso, não haveria piedade. Agora, especialmente que eu tenho filhas, realmente não teria tido piedade”. Claramente, Cameron sentiu-se perturbado a nível pessoal pelo testemunho de Eliza, apesar da esperança de que as coisas mudem em todas as indústrias. “Eu acho que este é um ótimo momento na história, infelizmente baseado em tragédias pessoais para tantas dessas mulheres. Isso não é um julgamento sobre Hollywood, isso não é um julgamento sobre os americanos, este é um julgamento sobre a raça humana. Esta merda vem acontecendo desde o primeiro dia…” “Espero que possamos criar uma nova prática na indústria para fazer o máximo que pudermos para mudar isso”, ele apontou. “É importante para todas as indústrias e, certamente, Hollywood, criar uma forma segura para que as pessoas possam denunciar qualquer um que possa ser um predador ou um agressor, e que isso seja encorajado e não haja vergonha por isso, haja consequências”.
Eliza Dushku revela ter sofrido abuso sexual nas filmagens de True Lies, quando tinha 12 anos
A atriz Eliza Dushku, estrela das séries clássicas “Buffy: A Caça-Vampiros” e “Dollhouse”, revelou ter sido abusada sexualmente nos anos 1990, enquanto filmava “True Lies”, do diretor James Cameron. Ela interpretou a filha de Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis na produção de 1994 e acusa Joel Kramer, coordenador de dublês do filme. Na época, ela tinha 12 anos. “Eu me lembro como Joel Kramer me fez sentir especial, como ele metodicamente construiu a minha confiança e a dos meus pais por meses; exatamente como ele me atraiu para o seu quarto de hotel ao prometer para os meus pais que me levaria para nadar na piscina com o restante do elenco. Lembro vividamente como ele metodicamente diminuiu as luzes; como ele deixou o ar-condicionado em uma temperatura congelante; como ele desapareceu no banheiro e depois voltou nu, usando apenas uma toalha de rosto na frente. Lembro-me de como ele me deitou na cama e me prendeu com seu corpo gigantesco, e começou a se esfregar em mim”, contou Eliza em seu Facebook. Além do relato, Eliza afirmou que sofreu um acidente no set de filmagem logo após uma integrante mais velha do elenco ter confrontado Kramer sobre o abuso. A atriz quebrou algumas costelas e passou uma noite no hospital. “Para deixar claro, Joel Kramer era o responsável pela minha segurança no filme, que na época foi um marco no cinema de ação. Diariamente, ele pendurava o meu corpo de 12 anos em fios. Minha vida estava literalmente em suas mãos: ele me erguia ao ar livre, em uma torre ou no topo de um prédio. Para quem deveria ser o meu protetor, ele era meu abusador”. Em entrevista ao site The Wrap, Kramer negou as acusações. “Uau, isso é novidade para mim. Eu nunca a abusei. Ela era uma garota doce. Todos nós cuidamos dela, então isso é surpreendente. Estou chocado. Não sei por que ela está dizendo isso. Nós a levamos para jantar e depois a levamos para nadar na piscina do nosso hotel”. “Eu gostava da Eliza. Agora ela pode acabar com a minha carreira”, completou Kramer. A atriz foi vista recentemente nas séries “Banshee” e “Bull”, e participou de um piloto recusado para coestrelar o remake da série clássica “The Saint” (O Santo).
Liam Neeson compara denúncia de assédios em Hollywood com “caça às bruxas”
O ator Liam Neeson comparou a campanha #Metoo, que denuncia assédios sexuais em Hollywood, a uma “caça às bruxas”. Durante uma entrevista ao programa irlandês “The Late Late Show”, apresentado por Ryan Tubridy, ele defendeu o colega Dustin Hoffman que, recentemente, foi acusado de abuso. Neeson falou sobre o tema quando Tubridy perguntou sobre o movimento em Hollywood. “Há um pouco de caça às bruxas acontecendo também. Algumas pessoas, pessoas famosas, estão sendo acusadas repentinamente de tocar o joelho de algumas garotas ou algo do tipo. Então, de repente, eles são cortados de seus programas ou coisa assim”. Ele contou a história de um radialista que foi demitido por abraçar uma amiga e emendou um comentário sobre Hoffman. “Sobre Dustin Hoffman, eu estou em cima do muro. Quando você está interpretando uma peça, quando você está entre sua ‘família’, que são outros atores, você faz coisas imbecis”, ele comentou. “E vira uma superstição. Você acredita que, se não fizer todas as noites, vai azarar a apresentação. Eu acho que o Dustin Hoffman… eu não estou dizendo que eu fiz coisas similares, aparentemente ele tocou os seios de uma garota, coisas infantis”. Por outro lado, o ator disse que as acusações contra Harvey Weinstein e Kevin Spacey foram graves e suas denúncias importantes. Ele também concordou que o movimento é saudável. “Há um movimento acontecendo. É saudável e tem que ter em todas as indústrias. O foco parece ser Hollywood, mas tem que acontecer em todas as indústrias”. Veja a entrevista abaixo.
Mark Wahlberg vai doar cachê após polêmica de diferença salarial com Michelle Williams
O ator Mark Wahlberg anunciou neste sábado (13/1) que vai doar, em nome de Michelle Williams, o cachê que ganhou para refilmar as cenas de “Todo o Dinheiro do Mundo”. A notícia de que ele recebeu 1,5 mil vezes mais do que a atriz para participar das refilmagens causou uma grande revolta em Hollywood. Segundo o site do jornal USA Today, o cachê do ator foi de US$ 1,5 milhão. Enquanto isso, a também protagonista Michelle Williams recebeu US$ 80 por dia, totalizando US$ 1 mil. Ou seja, Michelle ganhou menos de 1% do que foi recebido por Mark. As refilmagens aconteceram em decorrência da decisão do diretor Ridley Scott de substituir o ator Kevin Spacey, envolvido num
Ronan Farrow vai produzir e apresentar série de documentários investigativos na HBO
O jornalista Ronan Farrow, filho de Mia Farrow e Woody Allen, assinou um contrato de três anos com a HBO para produzir uma nova série de documentários investigativos. Ele ganhou notoriedade há dois anos, após publicar uma denúncia contra o próprio pai, Woody Allen, acusando-o por abusar de sua irmã quando ela era criança. Mais recentemente, tornou-se o principal porta-voz das vítimas do produtor Harvey Weistein, publicando uma série de reportagens na revista The New Yorker, com depoimentos contundentes de atrizes famosas e as primeiras acusações de estupro contra o produtor. O contrato foi fechado após Farrow aparecer na capa da revista Hollywood Reporter, onde foi tratado como o “príncipe de Hollywood que derrubou o castelo” dos poderosos. “Ao longo das minhas investigações na TV e na mídia impressa nos últimos anos, ficou claro para mim que há uma nova geração de telespectadores em busca de reportagens sérias, relevantes que ataquem interesses poderosos e injustiças sistêmicas que muitas vezes são jogadas para debaixo do tapete”, disse Farrow no comunicado do negócio. “A reportagem extraordinária de Ronan na New Yorker ajudou a propagar outras investigações, revelações e debates importantes sobre esses casos. Seu trabalho contribuiu para esse momento de limpeza em nossa cultura e estamos entusiasmados em fornecer uma plataforma para esse repórter perseguir projetos que continuem a revelar a verdade sobre o poder”, disse o presidente de programação da HBO, Casey Bloys, sem especificar os temas dos documentários. Ainda sem título, os programas devem ir ao ar no final do ano.
Polícia de Los Angeles abre investigação contra Steven Seagal por agressão sexual
A polícia de Los Angeles abriu uma investigação criminal contra o ator de filmes de ação Steven Seagal por agressão sexual, informou nesta sexta-feira (12/1) a revista The Hollywood Reporter. Como a investigação acontece sob sigilo, não há detalhes sobre as denúncias, mas nos últimos meses Seagal foi acusado de abuso e assédio sexual por várias mulheres, e na quinta-feira uma figurante do filme “Em Terreno Selvagem” (1993) afirmou ter sido estuprada por ele. Algumas das acusadoras são atrizes conhecidas. Eva LaRue, que estrelou a série “CSI: Miami” por oito temporadas, disse ao site Deadline que o ator a trancou em uma sala durante um teste em sua casa em 1990 e depois abriu seu quimono, ficando de pé diante dela, apenas de cueca. E Portia de Rossi, da série “Arrested Development” e casada com a apresentadora Ellen DeGeneres, relatou no Twitter que, durante outro suposto teste, Seagal desceu o zíper da sua calça de couro, o que a fez sair correndo. Outras atrizes que revelaram assédios de Seagal foram Julianna Margulies, Jenny McCarthy e Katherine Heigl. Desde que o produtor Harvey Weinstein foi acusado de assédio sexual numa reportagem de outubro, do jornal New York Times, e poucos dias depois denunciado por estupro na revista New Yorker, dezenas de casos de agressão sexual em Hollywood vieram à tona, revelando como predadores prosperaram por décadas, graças à pressão e ameaças, utilizando status e poder para abusar de jovens atrizes, atores, roteiristas e outros integrantes de equipes de produção, tanto no cinema quanto na televisão. Quando as vítimas começaram a compartilhar suas histórias nas redes sociais, utilizando a hashtag #Metoo, um movimento para expor todos os abusadores tomou forma, e artistas tão diferentes quanto Kevin Spacey, Dustin Hoffman, James Franco, Brett Ratner, John Lasseter, Louis C.K. e Bryan Singer tiveram seus nomes envolvidos em escândalos.
Estrela de Vicky Cristina Barcelona anuncia que não trabalhará mais com Woody Allen
A atriz Rebecca Hall, estrela de um dos maiores sucessos da carreira de Woody Allen, “Vicky Cristina Barcelona” (2008), anunciou que não trabalhará mais com o diretor. Ela acaba de filmar novamente com o cineasta, num papel em seu próximo filme, “A Rainy Day in New York”. A estrela britânica fez o anúncio em seu Instagram, um mês depois de Dylan Farrow, filha do diretor, escrever que sentia raiva de Hollywood e especialmente das atrizes que continuavam a apoiar seu pai, que ela acusa de abuso sexual. “Depois de ler e reler as declarações de Dylan Farrow alguns dias atrás e voltar e ler as mais antigas, eu vejo que este assunto não só é muito complicado, mas que minhas ações fizeram outra mulher se sentir silenciada e subestimada”, Hall escreveu. “Isso não é algo com o qual eu possa ficar bem no momento atual ou mesmo em qualquer momento, e estou profundamente arrependida”. Ela comentou a sensação surreal de trabalhar com Allen em meio à explosão do escândalo de Weinstein. “No dia seguinte em que a acusação contra Weinstein explodiu, eu estava filmando o último filme de Woody Allen em Nova York. Eu não podia imaginar estar num lugar mais estranho naquele dia. Quando me convidaram a filmá-lo, há cerca de sete meses, eu rapidamente disse que sim. Ele me deu um dos meus primeiros papéis significativos no cinema, pelo qual sempre fui grata, e era um dia de trabalho na minha cidade natal – fácil. Agora, porém, percebemos que não havia nada fácil nisso”. Ela conclui: “Lamento esta decisão e não farei mais isso”. Além de anunciar que não voltará a trabalhar com Woody Allen, ela declarou que doará o que recebeu para filmar “A Rainy Day in New York” para o fundo do movimento Time’s Up, criado para pagar despesas jurídicas de processos de assédio sexual. Hall é a terceira atriz a declarar que não trabalhará mais com Woody Allen, após Greta Gerwig, que participou de “Para Roma, Com Amor” (2012), e Mira Sorvino, que venceu o Oscar por seu trabalho em “Poderosa Afrodite” (1995), do diretor. O novo filme de Allen traz em seu elenco Timothée Chalamet (“Me Chame pelo Seu Nome”), Selena Gomez (“Spring Breakers”), Jude Law (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”), Elle Fanning (“Demônio de Neon”), Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) e Diego Luna (“Rogue One”). Ainda não há previsão para a estreia. The day after the Weinstein accusation broke in full force I was shooting a day of work on Woody Allen’s latest movie in New York. I couldn’t have imagined somewhere stranger to be that day. When asked to do so, some seven months ago, I quickly said yes. He gave me one of my first significant roles in film for which I have always been grateful, it was one day in my hometown – easy. I have, however subsequently realized there is nothing easy about any of this. In the weeks following I have thought very deeply about this decision, and remain conflicted and saddened. After reading and re-reading Dylan Farrow’s statements of a few days ago and going back and reading the older ones – I see, not only how complicated this matter is, but that my actions have made another woman feel silenced and dismissed. That is not something that sits easily with me in the current or indeed any moment, and I am profoundly sorry. I regret this decision and wouldn’t make the same one today. It’s a small gesture and not one intended as close to compensation but I’ve donated my wage to @timesup. I’ve also signed up, will continue to donate, and look forward to working with and being part of this positive movement towards change not just in Hollywood but hopefully everywhere. #timesup Uma publicação compartilhada por Rebecca Hall (@rebeccahall) em 12 de Jan, 2018 às 2:08 PST
Trust: Trailer sugere que minissérie pode ser melhor que o filme Todo o Dinheiro do Mundo
O canal pago americano FX divulgou o primeiro trailer completo de “Trust”, minissérie que conta a mesma história do tumultuado filme “Todo o Dinheiro do Mundo”. A prévia ajuda a explicar porque Ridley Scott fez de tudo para lançar o filme antes da produção televisiva, já que sugere uma história muito mais – com direito a trocadilho – rica que a versão cinematográfica. “Trust” também foi desenvolvida por um diretor inglês consagrado: Danny Boyle, vencedor do Oscar por “Quem Quer Ser um Milionário?” (2008). A minissérie é uma nova parceria do diretor com o roteirista Simon Beaufoy, com quem fez o filme citado e também “127 Horas” (indicado ao Oscar em 2011). E o vídeo demonstra qualidades típicas da obra de ambos: um visual cinematográfico, cenas praticamente psicodélicas – ao som de Pink Floyd! – e um humor negro que ironiza o drama. Ambientada em 1973, a trama também aborda o sequestro do jovem John Paul Getty III e o pedido de resgate de milhões de dólares. A diferença é que, na versão televisiva, o próprio rapaz planeja o crime, já que o avô, o homem mais rico dos anos 1970, não lhe libera dinheiro. Só que o plano não corre como esperado, já que o magnata se recusa a liberar a quantia e argumenta que se pagasse um centavo para os sequestradores, em breve teria outros parentes sequestrados. Para completar, o pai do sequestrado, envolvido em drogas, também não responde aos telefonemas dos raptores, deixando o problema para mãe do rapaz, quebrada financeiramente. Desesperada, ela tenta fazer de tudo para negociar sua vida. Beaufoy escreveu e Boyle assina a direção de todos os 10 episódios da atração, que ainda conta com um elenco de cinema: Donald Sutherland (“Jogos Vorazes”), Hilary Swank (“Logan Lucky – Roubo em Família”), Brendan Fraser (“A Múmia”) e Harris Dickinson (“Ratos de Praia”) – nos papéis que em “Todo o Dinheiro do Mundo” foram vividos por Christopher Plummer (“Toda a Forma de Amor”), Michelle Williams (“Manchete à Beira-Mar”), Michael Wahlberg (“O Dia do Atentado”) e Charlie Plummer (“O Jantar”). A minissérie também ganhou data de estreia, e vai chegar em 25 de março à TV dos EUA.
James Franco escreveu livro em que se gabava de seduzir muitas mulheres
O ator James Franco, acusado de assédio sexual nesta semana por ex-alunas de sua escola de atuação, descreveu com riqueza de detalhes no livro “Actors Anonymous”, de 2013, como seduzia jovens. A revista Variety lembrou da publicação infame, que foi destruída pela crítica, pela forma como o ator se gabava de suas conquistas sexuais. “Eu tinha uma rotina em que eu podia ver uma pessoa diferente a cada noite”, escreveu Franco. No livro, ele afirma que suas frequentes viagens permitiam que ele conhecesse mulheres de todas as partes do mundo, e aproveitava encontros com fãs para seduzir garotas. “Uma das minhas abordagens favoritas era pedir às garotas que tirassem uma foto comigo e depois me mandasse por e-mail uma cópia. Desta forma, eu poderia dar os meus contatos rapidamente na frente de uma multidão de fãs e mais tarde poder vê-las”, contou. Um desses casos ocorreu em Toronto onde ele estava para divulgar o filme “127 Horas”, do qual foi indicado ao Oscar. Franco conta que uma menina de “boa aparência” pediu uma foto com ele. Mais tarde, ela enviou a imagem por e-mail. Mas era tarde demais porque Franco já estava dormindo com uma garota de Princeton que “se ofereceu no festival”. “Nos meses seguintes, ela me enviou muitas fotos de seu corpo, especialmente do ponto G. Então, quando ela finalmente chegou no meu apartamento no Lower East Side, eu estava pronto e ela estava pronta. Ela não só me permitiu fazer tudo o que eu queria com ela, como também me deixou filmá-la com meu celular”. O ator também afirma no livro gostar de ser celebridade, dizendo que isso o ajuda a ter muito sexo. “Eu tinha muito sexo. Muito”, escreveu. “A maioria dos atores tem isso e capitaliza em cima de sua celebridade. É engraçado, muitos caras que se tornaram atores eram tímidos ou nerds ou sensíveis quando eram jovens. Então, quando eles se tornam famosos, realmente compensam aqueles anos em que foram rejeitados”.
Steven Seagal é acusado de estupro de figurante nos anos 1990
O ator Steven Seagal voltou a ser acusado de má conduta sexual. Desta vez, é mais sério. Regina Simons diz que foi estuprada por Seagal em 1993, quando tinha 18 anos de idade. Hoje com 43 anos e mãe de dois filhos, ela relatou ao site The Wrap que foi figurante do filme “Em Terreno Selvagem”. Seagal estava escalando norte-americanos com descendência indígena para o filme, e convidou a garota e o irmão dela para passar um teste em seu trailer particular. Algumas semanas depois, Simons recebeu um telefonema convidando-a para uma festa de encerramento das filmagens na casa de Seagal. Quando chegou, o lugar estava vazio e sem sinais de que aconteceria uma celebração. “Eu perguntei a ele onde estava todo mundo e ele falou que todos já tinham ido embora”, lembrou a mulher. Ela conta que em seguida o ator a levou até seu quarto “e então começou a me beijar”. “Ele tirou minhas roupas e antes que eu percebesse estava em cima de mim, me estuprando… eu ainda não era ativa sexualmente na época”, contou. “A única forma que consigo descrever a situação é que eu literalmente senti que eu deixei meu corpo. Eu estava completamente indefesa. Lágrimas desciam do meu rosto e sei que doeu, ele era três vezes maior que eu”. A mulher completa: “Tudo o que me lembro é dele perguntando se eu precisava de dinheiro no final. Eu balancei a cabeça e corri para meu carro. Chorei a volta inteira para casa”. Simmons ainda disse ao The Wrap que não denunciou o ator e nem falou nada para ninguém, porque sua família “não permitia nem que eu namorasse, então para mim era uma situação vergonhosa”. “Eu pensava, ‘meu Deus, como isso aconteceu?’, então acabei me culpando e fingindo que nada tinha acontecido”. Ela aponta que o trauma a afastou da atuação. Ela trabalha agora como advogada para famílias nativas norte-americanas. Essa é a primeira vez que Steven Seagal é acusado de estupro, mas o astro já foi alvo de mais de uma dúzia de denúncias de assédio sexual. Algumas das acusadoras são atrizes conhecidas. Eva LaRue, que estrelou a série “CSI: Miami” por oito temporadas, disse ao site Deadline que o ator a trancou em uma sala durante um teste em sua casa em 1990 e depois abriu seu quimono, ficando de pé diante dela, apenas de cueca. E Portia de Rossi, da série “Arrested Development” e casada com a apresentadora Ellen DeGeneres, relatou no Twitter que, durante outro suposto teste, Seagal desceu o zíper da sua calça de couro, o que a fez sair correndo.
Diferença salarial entre Michelle Williams e Mark Wahlberg em Todo o Dinheiro do Mundo causa alvoroço
A notícia de que o ator americano Mark Wahlberg ganhou 1,5 mil vezes mais do que Michelle Williams para participar das refilmagens de “Todo o Dinheiro do Mundo” causaram uma grande revolta em Hollywood. Segundo o site do jornal USA Today, o cachê do ator foi de US$ 1,5 milhão. Enquanto isso, a também protagonista Michelle Williams recebeu US$ 80 por dia, totalizando US$ 1 mil. Com isso, Michelle ganhou menos de 1% do que foi recebido por Mark. “Por favor vão ver a atuação de Michelle em ‘Todo o dinheiro do mundo’. Ela é uma atriz brilhante, nominada ao Oscar e vencedora de um Globo de Ouro”, escreveu a atriz Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”), indignada no Twitter. “Trabalhou na indústria 20 anos. Merece mais de um por cento do salário que recebe seu colega homem”, completou. Entre outras manifestações nas redes sociais, a atriz Amber Tamblyn (“Quatro Amigas e um Jeans Viajante”) descreveu como “totalmente inaceitável” a grande diferença do pagamento. “Inaceitável no mínimo”, ecoou Busy Philipps (série “Cougar Town”). A veterana Mia Farrow descreveu a disparidade como “ofensivamente injusta”. E até o veterano produtor Judd Apatow considerou que se trata de “um desastre que é difícil de acreditar”. A discrepância teria ocorrido por causa de cláusulas diferentes nos contratos dos dois atores. Mas em vez de explicar, isto torna a situação mais difícil de ser aceita, já que ambos têm suas carreiras agenciadas pela mesma empresa, a WME, conforme apontou Sophia Bush (série “Chicago P.D.”), comentando a necessidade “de práticas justas”. Aparentemente, os mesmos agentes não consideraram importante salvaguardar Williams como fizeram com Wahlberg. Isto porque o contrato da atriz previa regravações, enquanto o do ator não. Assim, os agentes de Wahlberg puderam exigir uma fortuna para ele voltar ao trabalho, enquanto Williams, que já foi indicada quatro vezes ao Oscar, trabalhou pelo salário mínimo da categoria. As refilmagens aconteceram em decorrência da decisão do diretor Ridley Scott de substituir o ator Kevin Spacey, envolvido num
Cinco atrizes acusam James Franco de abuso sexual
A vitória de James Franco como Melhor Ator de Comédia por “Artista do Desastre”, no Globo de Ouro 2018, deixou muita gente indignada. Após as denúncias de abusos ventiladas no Twitter, cinco mulheres acusaram o ator de assédio sexual numa reportagem do jornal Los Angeles Times publicada nesta quinta-feira (11/1). Quatro das acusadoras cursaram a escola de atuação Franco’s Studio 4, fundada em 2014 pelo artista, enquanto a quinta disse ao jornal que considerava Franco um “mentor”. Sarah Tither-Kaplan, que havia denunciado Franco no Twitter, explicou ao jornal que foi escalada para atuar no filme “The Long Home” como prostituta e depois foi chamada para fazer uma cena “bônus” onde representaria uma orgia com Franco simulando sexo oral em diversas mulheres. A atriz disse que Franco removeu o tapa-sexo que cobria sua vagina e continuou a simular o sexo oral sem proteção. Em outro momento, as atrizes foram instruídas a fazer topless e a dançar ao redor de Franco, em uma cena que não estava originalmente no roteiro. “Eu percebi rapidamente que, OK, você não diz ‘não’ para este cara”, afirmou Tither-Kaplan. Katie Ryan, que também estudou na Studio 4, disse que Franco dava a entender que todas teriam chance em algum filme se elas estivessem dispostas a encenar atos sexuais ou fazerem topless. Ela disse ainda que Franco sempre enviava e-mails em massa sobre audições para papeis de prostitutas. Outras duas mulheres, Hilary Dusome e Natalie Chmiel, também reclamaram do comportamento do ator quando ele dava aulas de atuação no Playhouse West, antes de fundar a Studio 4. Elas disseram que, em uma ocasião, Franco pediu que as meninas tirassem as blusas, porém nenhuma delas aceitou. Segundo Chmiel, o ator ficou visivelmente nervoso com a negativa. As denúncias surgiram após James Franco ir ao Globo de Ouro com o broche do movimento “Times Up”, criado para ajudar vítimas de assédio sexual em Hollywood. A primeira pessoa a denunciar o ator foi a atriz Violet Paley, ainda durante a premiação do Globo de Ouro. “Que fofo esse pin do #TimesUp, James Franco”, ela escreveu no Twitter, acrescentando: “Você se lembra de quando empurrou a minha cabeça para perto do seu pênis exposto no carro? E aquela outra vez em que você falou para uma amiga minha ir até o seu hotel quando ela tinha 17 anos? Isso depois de você já ter sido pego fazendo aquilo com outra menina de 17 anos?” Ao jornal, Violet Paley deu mais detalhes. “Eu estava conversando com ele quando, de repente, seu pênis estava para fora. Eu fiquei realmente nervosa e disse: ‘Podemos fazer isso depois?’. Ele estava abaixando a minha cabeça e eu não queria que ele me odiasse, então eu fiz isso”. A atriz Ally Sheedy, estrela do clássico adolescente “Clube dos Cinco” (1985), também publicou tuítes sobre supostos abusos de Franco, mas os apagou e não quis comentar mais sobre o assunto. “James Franco acaba de ganhar. Por favor, nunca me perguntem por que eu deixei a indústria de cinema/TV”, ela escreveu, durante a exibição do Globo de Ouro na TV. “Ok, espera. Tchau. Christian Slater e James numa mesa no Globo de Ouro. #MeToo. Por que um homem está apresentando [a cerimônia]? Por o James Franco foi autorizado a entrar? Já falei demais. Boa noite, amo vocês”. O advogado do artista contestou as acusações e lembrou os comentários feitos por Franco em entrevista a Stephen Colbert após a premiação. Na ocasião, ele abordou os tuítes. “Eu não tenho ideia do que fiz à Ally Sheedy. Eu não tive nada além de um ótimo tempo com ela. Tenho total respeito e não sei porque ela ficou chateada. Mas ela apagou o tuíte e não posso falar por ela”. Sobre as demais, o ator disse que “assume a responsabilidade pelos seus atos” e que está sempre disposto a se corrigir quando comete erros. Mas ressaltou: “As coisas que ouvi falar, que estão no Twitter, não estão corretas”.










