Warren Berlinger (1937 – 2020)
O veterano ator Warren Berlinger, que fez várias comédias desde a época de Elvis Presley, morreu na quarta-feira (2/12) num hospital de Valência, na Califórnia, aos 83 anos. Nascido no Brooklyn, Berlinger estreou ainda criança na Broadway, como parte do elenco da produção original de “Annie Get Your Gun”, de 1946, estrelada por Ethel Merman. Apaixonado pelo teatro, ele fez carreira em peças famosas, chegando a aparecer na versão cinematográfica de algumas delas. Sua estreia no cinema aconteceu justamente desta forma. Após atuar ao lado de sua futura esposa, Betty Lou Keim, na montagem da Broadway de “A Roomful of Roses”, os dois reprisaram seus papéis na adaptação da Fox, batizada de “Alma Rebelde”, que marcou seu debut nas telas em 1956. Ele também bisou outro papel marcante dos palcos no filme “Blue Jeans – O Que os Pais Desconhecem” (1959), uma história sobre adolescentes e aborto, que tinha lhe rendido o prêmio Theatre World em 1958. Sua carreira cinematográfica foi longa e repleta de comédias, incluindo “O Pior Calhambeque do Mundo” (1960), com Jack Lemmon, “Casa-te Comigo” (1961), com Pat Boone, “Uma Lourinha Adorável” (1965), com Patty Duke, “Minhas Três Noivas” (1966), com Elvis Presley, “Prometo… por Agora” (1976), com Elliot Gould, “Quem Não Corre, Voa” (1981), com Burt Reynolds, “O Mundo Segundo Garp” (1982), com Robin Williams, “Herói por Acidente” (1992), com Dustin Hoffman, e o famoso musical “The Wonders: O Sonho Não Acabou” (1996), com Tom Hanks. Entre as raras incursões dramáticas destacam-se o cultuado noir “Um Perigoso Adeus” (1973), dirigido pelo mestre Robert Altman, e uma adaptação do suspense mais célebre de Agatha Christie, “O Caso dos Dez Negrinhos” (1989). Berlinger ainda fez muitas participações em séries de televisão, mas poucos papéis fixos, como o irmão mais novo de Joey Bishop na sitcom “The Joey Bishop Show” (a partir de 1961) e um marujo da tripulação de “O Caso das Anáguas” (Operation Petticoat, 1978). Seu último trabalho foi uma aparição na 2ª temporada da série “Grace & Frankie”, disponibilizada em 2016 na Netflix. Ele foi casado com Keim de 1960 até a morte dela em janeiro de 2010, e eles tiveram quatro filhos, oito netos e um bisneto.
Lynn Kellogg (1943 – 2020)
A atriz Lynn Kellogg, que interpretou Sheila, a protagonista feminina da produção original de “Hair” na Broadway, em 1968, morreu na quinta-feira (12/11) aos 77 anos. Ela tinha leucemia, que foi complicada por contágio de covid-19, de acordo com seu marido, John Simpers. Ele disse que ela recentemente compareceu a uma reunião em um teatro em Branson, Missouri, e muitos dos presentes não usavam máscaras. Além da carreira na Broadway, ela apareceu em algumas séries clássicas de TV, como “Família Buscapé”, “O Rei dos Ladrões” e “Missão: Impossível”, e coadjuvou o western “Charro!”, estrelado por Elvis Presley em 1969. Kellogg também era uma cantora talentosa e, além de cantar na trilha de “Hair” e até em seu episódio de “Missão: Impossível”, gravou músicas folk, chegando a participar do programa “The Johnny Cash Show”. Em 1976, ela passou para atrás das câmeras e desenvolveu uma popular série infantil, “Animals, Animals, Animals”, estrelada por Hal Linden, que ficou no ar até 1980 e ganhou um prêmio Peabody e um Emmy como Melhor Série Educativa Infantil. Veja abaixo a apresentação ao vivo do elenco original de “Hair”, em que Kellogg puxa o coro de “Let the Sunshine in” na premiação do Tony Awards de 1969.
Tom Hanks volta à Austrália após covid-19 para filmar biografia de Elvis Presley
Tom Hanks já voltou à Austrália para retomar as filmagens da cinebiografia de Elvis Presley, seis meses depois da produção ser interrompida devido ao ator ser diagnosticado com covid-19. Segundo o jornal britânico Daily Mail, Hanks viajou até o país de jatinho particular, e foi transportado direto do Aeroporto Coolangatta, na região de Queensland, para um resort onde ficará isolado durante as filmagens. A mulher do ator, Rita Wilson, que também teve coronavírus ao acompanhá-lo no começo dos trabalhos, desta vez não viajou com ele. No filme ainda sem título, dirigido por Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”), Hanks vai interpretar o coronel Tom Parker, empresário do Rei do Rock, enquanto Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) interpretará Elvis. O elenco destaca ainda Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla, a esposa do cantor, e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe de Elvis. Apesar da paralisação das filmagens durante a pandemia, a produção da Warner Bros. sofreu pouco atraso em seu cronograma de lançamento, com estreia adiada por apenas um mês, para novembro de 2021 nos EUA.
James Drury (1934 – 2020)
O ator James Drury, que por nove temporadas protagonizou a famosa série de western “O Homem de Virgínia” (The Virginian), morreu nesta segunda (6/4) aos 85 anos. A assistente do ator, Karen Lindsey, confirmou a notícia no Facebook e citou que a more ocorreu por causas naturais. Uma das séries mais populares da era de ouro do western televisivo, “O Homem de Virgínia” acompanhava os empregados do rancho Shiloh Ranch, gerenciado pelo personagem de Drury. Ele era conhecido como o homem de Virgínia, em alusão ao estado americano em que nasceu, e nunca teve seu verdadeiro nome revelado na atração, exibida entre 1962 e 1971 na TV americana. O protagonista e o seu braço direito, Trampas (Doug McClure), foram os únicos que ficaram na série por toda a duração, visto que o proprietário do rancho mudou várias vezes com o passar dos anos. Entre as diferentes temporadas, o elenco também destacou Lee J. Cobb, Clu Gulager e John McIntire. Antes de conseguir o papel que marcaria sua carreira, Drury atuou num dos maiores clássicos da ficção científica “Planeta Proibido” (1956), além de ter estrelado westerns cinematográficos, como os igualmente célebres “A Última Carroça” (1956), dirigido por Delmer Daves, e “Pistoleiro do Entardecer” (1962), do mestre Sam Peckinpah. Ele também contracenou com Elvis Presley no western “Ama-Me com Ternura” (1956) e estrelou a versão da Disney de “Pollyanna” (1960). Ao contrário do colega Doug McClure, que protagonizou vários filmes de sucesso, a carreira de Drury não prosperou após “O Homem de Virgínia”, resumindo-se a participações especiais em séries, como “Têmpera de Aço”, “Chuck Norris: Homem da Lei” e “As Aventuras de Brisco County Jr.”, e pequenas aparições em filmes derivados de séries do Velho Oeste, como “Maverick” (1994, com Mel Gibson) e a própria adaptação de “O Homem de Vírginia” (2000), estrelada por Bill Pullman no canal pago TNT. Seu último papel foi no telefilme “Billy and the Bandit”, atualmente em pós-produção.
Tom Hanks volta aos EUA após quarentena por coronavírus na Austrália
Tom Hanks e sua mulher, Rita Wilson, estão de volta aos Estados Unidos após ficarem mais de duas semanas em quarentena na Austrália, com diagnóstico de infecção por covid-19. O casal, que estava isolado desde dia 11 de março, foi flagrado por paparazzi de carro, saindo de um aeroporto da região de Los Angeles, no retorno para casa. Veja a foto abaixo. O site Page Six, que pertence ao jornal New York Post, disse que Hanks, ao sair do jato particular que o trouxe o casal, tocou o solo americano e chegou a dançar. Tanto ele como sua esposa têm 63 anos, considerada uma idade de alto risco para quem contrai a doença. Hanks estava na Austrália para a filmagem de uma cinebiografia de Elvis Presley, dirigida por Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”). No filme, ele interpreta o empresário do Rei do Rock, Coronel Tom Parker. O longa – ainda sem título – também inclui em seu elenco Austin Butler (o Tex de “Era uma Vez em Hollywood”) como Elvis, Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe do cantor. Tom Hanks and Rita Wilson return to LA after release from coronavirus quarantine: The Oscar winner and his singer wife tested positive for COVID-19 while they were in Australia and have finally returned home after completing their self-isolation https://t.co/dNy33ims5g pic.twitter.com/CXUt1szihd — RushReads (@RushReads) March 28, 2020
Filhos de Tom Hanks revelam que pais passam bem após testarem positivo para coronavírus
Os filhos do ator Tom Hanks, Colin, Elizabeth e Chet, usaram seus perfis no Instagram para agradecer as mensagens de apoio que tem recebido após anúncio de seus pais testaram positivo para o coronavírus e estão em quarentena na Austrália. Os três comentaram a notícia e disseram que seus pais passam bem. “Somos muito gratos pelo grande apoio de todos. Meus pais estão recebendo excelente atendimento na Austrália e estão indo bem (e de bom humor) dadas as circunstâncias. Apesar de estar em Los Angeles e não os ver há mais de três semanas, estamos em constante contato e confiantes de que eles farão uma recuperação completa”, disse Colin. Elizabeth Hanks ainda fez um apelo para que os seguidores se cuidem diante da epidemia. “Muito obrigada a todos pelos os votos de melhoras aos meus pais. Eles estão recebendo excelentes cuidados na Austrália e estão de bom humor. Eu aprecio muito que todos estejam preocupados. Cuidem de si e de seus entes queridos. Obs: A saúde é um direito de todo ser humano”. Mais jovem, Chet gravou um vídeo, em que disse que apesar da notícia ser “louca”, seus pais não estavam “pirando”. “Eles nem estão doentes. Eles não estão preocupados com isso. Eles não estão pirando, mas estão tomando as precauções de saúde necessárias, obviamente. Não acho que seja algo para se preocupar muito”. Mesmo assim, agradeceu o amor enviado pelos amigos e fãs. Vale lembrar que o filho caçula do ator, Truman Theodore Hanks, não usa as redes sociais. Tom Hanks e sua mulher, Rita Wilson, estão na Austrália devido às filmagens da cinebiografia de Elvis Presley, de Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”), na qual o ator interpreta o papel do empresário do Rei do Rock, o coronel Tom Parker. A produção encontra-se interrompida e não há informação se outros integrantes do elenco estão em quarentena. O elenco do filme destaca ainda Austin Butler (o Tex de “Era uma Vez em Hollywood”) como Elvis, Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe do cantor. Ainda sem título, o filme tinha previsão de estreia para outubro de 2021. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Colin Hanks (@colinhanks) em 11 de Mar, 2020 às 9:51 PDT Ver essa foto no Instagram Hey y’all, thank you! 💝 Uma publicação compartilhada por E.A. Hanks (@eahanks) em 11 de Mar, 2020 às 10:37 PDT Ver essa foto no Instagram 🙏🏻❤️ Uma publicação compartilhada por 𝗖𝗛𝗘𝗧 𝗛𝗔𝗡𝗞𝗦 🇯🇲 (@chethanx) em 11 de Mar, 2020 às 7:16 PDT
Tom Hanks testa positivo para coronavírus
O ator Tom Hanks (“Um Lindo Dia na Vizinhança”) revelou que ele e sua esposa Rita Wilson testaram positivo para o coronavírus. A informação foi compartilhada em seu perfil no Instagram. “Olá pessoal. Rita e eu estamos aqui na Austrália. Nos sentimos um pouco cansados, como se tivéssemos resfriados e algumas dores no corpo. Rita teve alguns calafrios que vieram e se foram. Febres leves também. Para fazer as coisas direito, como é necessário no mundo agora, fomos testados para o Coronavírus e foram considerados positivos”, contou. “Bem, e agora, o que fazer a seguir? Os médicos possuem protocolos que devem ser seguidos. Nós, Hanks, seremos testados, observados e isolados pelo tempo que a saúde e a segurança pública exigirem. Não há muito mais a fazer, além da abordagem de um dia de cada vez”, acrescentou. Ele está Austrália para a participar da filmagem da cinebiografia de Elvis Presley, de Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”), na qual interpreta o papel do empresário do Rei do Rock, o coronel Tom Parker. A produção deve ser interrompida. O elenco do filme destaca ainda Austin Butler (o Tex de “Era uma Vez em Hollywood”) como Elvis, Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe do cantor. Ainda sem título, o filme tinha previsão de estreia para outubro de 2021. Ver essa foto no Instagram Hello, folks. Rita and I are down here in Australia. We felt a bit tired, like we had colds, and some body aches. Rita had some chills that came and went. Slight fevers too. To play things right, as is needed in the world right now, we were tested for the Coronavirus, and were found to be positive. Well, now. What to do next? The Medical Officials have protocols that must be followed. We Hanks’ will be tested, observed, and isolated for as long as public health and safety requires. Not much more to it than a one-day-at-a-time approach, no? We’ll keep the world posted and updated. Take care of yourselves! Hanx! Uma publicação compartilhada por Tom Hanks (@tomhanks) em 11 de Mar, 2020 às 6:08 PDT
Maggie Gyllenhaal será mãe de Elvis Presley na cinebiografia do cantor
A atriz Maggie Gyllenhaal vai viver Gladys Presley, mãe de Elvis Presley, na cinebiografia do cantor que será dirigida por Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”). Interesse romântico de Batman em “Cavaleiro das Trevas”, Maggie também é irmã do ator Jake Gyllenhaal (“Homem-Aranha: Longe de Casa”) e estrela da série “The Deuce”, da HBO. Durante a carreira, Elvis falou diversas vezes sobre sua devoção à mãe, que caracterizava como “sua garota nº 1”. Quando o filho começou a passar mais tempo longe de casa para fazer turnês, gravar discos e filmes, Gladys enfrentou períodos de depressão. O elenco do filme destaca ainda Austin Butler (o Tex de “Era uma Vez em Hollywood”) como Elvis, Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla e Tom Hanks como o empresário do cantor, Coronel Tom Parker. Além de dirigir, Luhrmann assina o roteiro do longa com Craig Pearce, seu parceiro em “O Grande Gatsby” e “Moulin Rouge”. Outra parceria dos dois filmes, Catherine Martin, servirá como designer de produção e figurinista. Ainda sem título, o filme tem previsão de estreia para outubro de 2021.
Neta de Elvis Presley vai estrelar série como cantora de rock dos anos 1970
Riley Keough (“Mad Max: Estrada da Fúria”) foi confirmada no papel principal de “Daisy Jones & The Six”, nova série da Amazon Prime Video. Adaptação do romance de mesmo nome da escritora Taylor Jenkins Reid – lançado no Brasil em junho, veja a capa abaixo – , a trama apresenta os altos e baixos de uma renomada banda de rock dos anos 1970. A protagonista Daisy Jones é descrita como uma garota que nasceu em uma família privilegiada e abandona os pais para seguir a carreira na música, começando a participar da cena musical clássica de Los Angeles. A atriz, que é neta de Elvis Presley, já viveu uma roqueira dos anos 1970 em “The Runaways”. No filme de 2010, ela interpretou a cantora Marie Currie, irmã da vocalista Cherie Currie (Dakota Fanning). “Daisy Jones & The Six” foi criada pela dupla Scott Neustadter e Michael H. Weber, roteiristas dos sucessos “A Culpa é das Estrelas” (2014) e “Artista do Desastre” (2017), e terá episódios dirigidos pela cineasta neozelandesa Niki Caro (de “O Zoológico de Varsóvia” e da série “Anne with an E”). Para completar, a atriz Reese Witherspoon (“The Morning Show”) faz parte da equipe de produção. Ainda não há previsão para a série chegar ao serviço de streaming da Amazon.
Joan Staley (1940 – 2019)
A atriz Joan Staley, que estrelou a série clássica “77 Sunset Strip” e namorou Elvis Presley no cinema, morreu no domingo passado (24/11), aos 79 anos. Nascida Joan McConchie, ela foi uma violinista talentosa na infância, o que lhe rendeu seu primeiro papel no cinema, uma figuração como violinista prodígio em “A Valsa do Imperador” (1948), aos oito anos de idade. A pequena participação chamou atenção dos produtores de TV, que a convidaram a aparecer em vários programas de variedades. Mas, ao fazer 18 anos, decidiu trocar de carreira, abandonando a música pela atuação – além de posar para a revista Playboy como “Miss Novembro”. Em 1958, ela fez sua primeira de quatro participações na série “Perry Mason”, seguida por pequenos papéis em várias séries de TV da época, como “Laramie”, “Os Intocáveis”, “Bonanza”, “O Homem de Virgínia”, e ainda menores em alguns filmes famosos, entre eles três produções estreladas por Dean Martin – o musical “Essa Loira Vale um Milhão” (1960), a versão original de “Onze Homens e um Segredo” (1960), também com Frank Sinatra, e a comédia “A Dama da Madrugada” (1961). Ela ainda foi uma das moradoras da irmandade universitária que contratou Jerry Lewis como zelador em “O Terror das Mulheres” (1961) e figurou nos clássicos absolutos “Bonequinha de Luxo” (1961), com Audrey Heburn, e “Círculo do Medo” (1962), com Robert Mitchum. Mas os papéis só começaram a se tornar relevantes após ela entrar em “77 Sunset Strip”, em 1963, como nova secretária da agência dos detetives televisivos. Curiosamente, ela já tinha figurado na série, antes de ser integrada na 6ª e última temporada. Foi nessa época que Elvis cruzou sua vida. Assim que a série acabou, Joan participou de dois filmes do roqueiro, “Com Caipira Não se Brinca” e “Carrossel de Emoções”, ambos lançados em 1964. E acabou se destacando no segundo, como a namorada negligenciada do cantor, que chega a lhe dar um tapa na cara. Depois disso, estrelou seus primeiros filmes como protagonista feminina: a comédia “O Fantasma e o Covarde” (1966), ao lado do humorista Don Knotts, e o western “Matar ou Cair” (1966), com o mocinho Audie Murphy. Infelizmente, uma queda de cavalo nas filmagens do derradeiro lhe deixou com uma lesão nas costas, que encurtou sua carreira. Joan Staley não fez mais filmes, mas estrelou os 32 capítulos da série de comédia “Broadside”, spin-off de “A Marinha de McHale” centrada em uma unidade de marinheiras – como a sargento Roberta Love – , e teve papéis de destaque em episódios duplos das séries “Batman” e “Missão: Impossível”, antes de sumir das telas no final dos anos 1960, por ocasião de seu segundo casamento – com um executivo da gravadora MCA-Universal. Após longo hiato, voltou a ser vista num episódio de “Dallas”, seu último papel em 1982.
Atriz da série The Society será Priscilla Presley na cinebiografia de Elvis
A Warner Bros. Pictures anunciou que a atriz australiana Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) interpretará Priscilla Presley no longa-metragem de Baz Luhrmann sobre o cantor Elvis Presley. DeJonge é o terceiro nome anunciado na cinebiografia. Ela vai se juntar ao premiado Tom Hanks (“Ponte dos Espiões”), que viverá o empresário de Elvis, e o intérprete do então jovem cantor, o californiano Austin Butler, que também é mais conhecido por seus papéis em séries – “The Carrie Diaries” e “As Crônicas de Shannara” (The Shannara Chronicles). Luhrmann, que é conhecido por ter um olho afiado para descobrir novos rostos, declarou: “Olivia é capaz de manifestar a profundidade e presença complexas que fizeram de Priscilla Presley um ícone por si só. Ela é uma jovem atriz extremamente talentosa e o contraponto perfeito para o Elvis de Austin”. No filme ainda sem título oficial, o diretor australiano irá explorar a vida e a música de Presley pelo prisma da sua complicada relação com o empresário “coronel” Tom Parker, papel de Tom Hanks . A história vai mergulhar nessa complexa dinâmica ao longo de 20 anos, desde o surgimento de Elvis até seu estrelato sem precedentes, com o pano de fundo da paisagem cultural em evolução e a perda da inocência na América. Além de dirigir, Luhrmann assina o roteiro do filme com Craig Pearce, seu parceiro em “O Grande Gatsby” e “Moulin Rouge”. Outra parceria dos dois filmes, Catherine Martin, servirá como designer de produção e figurinista. As filmagens, entretanto, começarão pecando na escolha da locação. Elas estão marcadas para o início de 2020 em Queensland, na Austrália, país do diretor, que obviamente não é Memphis, Tennessee. A produção recebeu incentivos do governo australiano, o que ajuda a explicar porque uma das mais famosas histórias de sonho americano vai se tornar made in Australia.
Elvis Presley vai virar agente secreto em nova série animada da Netflix
A Netflix anunciou a produção de uma nova série de animação estrelada por Elvis Presley. Chamada de “Agent King”, a série vai mostrar Elvis como um espião internacional, que faz parte do serviço secreto americano e usa seus shows ao redor do mundo como disfarce para seu verdadeiro trabalho. “Elvis Presley troca seu traje de lantejoulas por uma mochila à jato quando entra em um programa de espionagem do governo para ajudar a combater as forças do mal que ameaçam o país que ama – tudo isso enquanto mantém seu trabalho de meio-período como Rei do Rock”, diz a sinopse da série, que tem entre seus produtores a ex-esposa do cantor, Priscilla Presley. Ela escreveu que “desde quando Elvis era um garotinho, sempre sonhou em ser um super-herói que luta contra o crime e salva o mundo! Agent King lhe permite fazer isso. Meu co-criador John Eddie e eu estamos muito animados em trabalhar com a Netflix e a Sony neste projeto incrível e ter a chance de mostrar ao mundo um Elvis nunca visto antes.” Priscilla Presley e o roqueiro John Eddie (“Ninguém Segura essa Garota”) são creditados como co-criadores e produtores executivos. Mas a série será tocada por Mike Arnold, autor de diversos episódios de outra famosa animação de espionagem, “Archer”. O anúncio nesta sexta-feira (16/8) coincide com o aniversário de 42 anos da morte de Elvis e acontece durante o final da “Semana Elvis”, uma celebração anual dos fãs ao legado do Rei do Rock. Veja abaixo a primeira ilustração do projeto, que ainda não tem previsão de estreia.







