“Duna: A Profecia” é renovada para 2ª temporada pela HBO
A produção inspirada no universo de Frank Herbert terá continuidade após estreia com boa audiência na Max
Série derivada de “Duna” ganha trailer tenso
Produção se passa 10 mil anos antes dos filmes e conta a origem da seita Bene Gesserit
Série derivada de “Duna” ganha prévia tensa
Produção se passa 10 mil anos antes dos filmes e conta a origem da seita conhecida como Bene Gesserit
Trailer | Série derivada de “Duna” ganha primeira prévia
Produção se passa 10 mil anos antes dos filmes e conta a origem da seita conhecida como Bene Gesserit
Série derivada de “Duna” é retomada com primeiros nomes no elenco
A Warner retomou o projeto da série derivada do filme “Duna”. As atrizes Olivia Williams (“The Crown”) e Jodhi May (“The Witcher”) foram confirmadas na atração, que será exibida pela Max (ainda HBO Max no Brasil). Intitulada “Dune: The Sisterhood”, a atração passou por momentos turbulentos nos últimos meses com a saída da atriz Shirley Henderson (“O Bebê de Bridget Jones”), do diretor Johan Renck (“Distúrbios do Prazer”) e de uma das showrunners Diane Ademu-John (“A Maldição da Mansão Bly”), ocasião em que foi suspensa pelo estúdio. A produção havia começado no final de novembro do ano passado e foi interrompida em março, após diversas cenas gravadas. De acordo com fontes, a abordagem do diretor Johan Renck para a série se afastava muito do filme de Denis Villeneuve. E isso não combinou com a visão da HBO Max para o projeto. Após sua demissão, Renck deletou todos os conteúdos relacionados ao projeto de seu Instagram. Reformulação da produção Com as mudanças na equipe, Alison Schapker (“Almost Human”) é a agora a showrunner da série e foi responsável por uma “revisão criativa” no projeto. Assim, Olivia Williams assume o papel de Henderson como Tula Harkonnen, enquanto Jodhi May interpretará Natalya, papel que seria da atriz Indira Varma (“Game of Thrones”). De acordo com o Deadline, Varma deixou o projeto devido a um conflito na agenda. Além disso, a diretora de fotografia Anna Foerster (“Lou”), assumiu a função de direção deixada por Renck. A série é inspirada no romance homônimo, escrito por Brian Herbert (filho de Frank Herbert, autor de “Duna”) e Kevin J. Anderson. A história se passa 10 mil anos antes da ascensão de Paul Atreides e segue as Irmãs Harkonnen enquanto elas combatem forças que ameaçam o futuro da humanidade, ao mesmo tempo em que estabelecem a lendária seita conhecida como Bene Gesserit. A produção é uma parceria da HBO com a Legendary. O elenco ainda conta com Emily Watson (“A Menina Que Roubava Livros”) como Valya Harkonnen, Sarah-Sofie Boussnina (“Refúgio”) como Princesa Ynez, Shalom Brune Franklin (“O Turista”) como Mikaela e Faoileann Cunningham (“O Homem do Norte”) como Irmã Jen. “Dune: The Sisterhood” ainda não tem previsão de lançamento. Enquanto isso, “Duna – Parte 2”, dirigido por Denis Villeneuve, estreia em 2 de novembro nos cinemas brasileiros, um dia antes do lançamento nos EUA.
Série derivada de “Duna” perde protagonista, diretor e é suspensa pela HBO Max
Problemas em “Dune: The Sisterhood”. A série, spin-off do filme de Denis Villeneuve (“A Chegada”), perdeu a atriz Shirley Henderson (“O Bebê de Bridget Jones”) e o diretor Johan Renck (“Distúrbios do Prazer”), e foi suspensa para uma “revisão criativa”. A produção, que começou no final de novembro, agora enfrentará uma mudança de diretor e uma reformulação. Além disso, uma das showrunners, Diane Ademu-John, que escreveu o episódio piloto, também se afastou do cargo, deixando Alison Schapker como única showrunner da série. “O projeto entrou em um hiato pré-programado, algumas mudanças criativas estão sendo feitas na produção em um esforço para criar a melhor série possível e permanecer fiel ao material original”, disse um porta-voz da HBO Max em comunicado. “Johan Renck concluiu seu trabalho na série e um novo diretor será contratado; por acordo mútuo, Johan está seguindo em frente para outros projetos. Além disso, Shirley Henderson saiu da série e não interpretará mais Tula Harkonnen”. De acordo com fontes, a abordagem do diretor Johan Renck para a série se afastava muito do filme “Duna”, lançado em 2021. E isso não combinou com a visão da HBO Max para o projeto. Após sua demissão, Renck deletou todos os conteúdos relacionados ao projeto de seu Instagram – e não está claro se algumas das imagens serão mostradas na série. Sobre o hiato, o site Deadline reporta informações conflitantes. Enquanto fontes próximas à produção relatam que sempre houve um plano para parar as filmagens no início do ano, outras fontes indicam que a série será adiada por sete meses para dar a Schapker e sua equipe tempo para colocar sua marca criativa no projeto e retrabalhar os roteiros, bem como encontrar um novo diretor. A produção da HBO Max, em parceria com a Legendary, adaptaria o livro de mesmo nome da franquia criada por Frank Herbert, que se passa 10 mil anos antes da ascensão de Paul Atreides, protagonista de “Duna”. A trama segue as Irmãs Harkonnen enquanto elas combatem forças que ameaçam o futuro da humanidade e estabelecem a lendária seita conhecida como Bene Gesserit. Estão no elenco do seriado: Emily Watson (“A Menina Que Roubava Livros”) como Valya Harkonnen; Indira Varma (“Carnival Row”) como Empress Natalya; Sarah-Sofie Boussnina (“Refúgio”) como Princesa Ynez; Shalom Brune Franklin (“O Turista”) como Mikaela e Faoileann Cunningham (“O Homem do Norte”) como Irmã Jen. Enquanto isso, “Duna – Parte 2”, dirigido por Denis Villeneuve, estreia em 2 de novembro nos cinemas do Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Ator de “Vikings” entra no elenco da série derivada de “Duna”
O ator Travis Fimmel (o Ragnar Lothbrok de “Vikings”) entrou no elenco de “Dune: The Sisterhood”, série derivada do blockbuster “Duna” (2021). Fimmel se junta às atrizes Emily Watson (“The Third Day”) e Shirley Henderson (“T2: Trainspotting”), anteriormente confirmadas na atração. A série vai se passar 10 mil anos antes dos eventos de “Duna” e é baseada no romance “Sisterhood of Dune”, escrito por Brian Herbert (filho de Frank Herbert, autor de “Duna”) e Kevin J. Anderson. A trama vai acompanhar as Irmãs Harkonnen (Watson e Henderson) enquanto elas combatem forças que ameaçam o futuro da humanidade e estabelecem a lendária seita conhecida como Bene Gesserit. As Bene Gesserit possuem habilidades extraordinárias e total controle de sua mente e corpo. Após uma série de maquinações políticas e objetivos misteriosos, as Bene Gesserit são levadas até o planeta Arrakis, chamado por seus habitantes de Duna. Fimmel vai interpretar o papel de Desmond Hart, descrito como “um soldado carismático com um passado enigmático, que busca ganhar a confiança do Imperador às custas da Irmandade”. O elenco ainda conta com as adições de Indira Varma (“The Capture”), Sarah-Sofie Boussnina (“Knightfall: A Guerra do Santo Graal”), Shalom Brune-Franklin (“The Tourist”), Faoileann Cunningham (“O Homem do Norte”), Aoife Hinds (“Normal People”) e Chloe Lea (“Fundação”). “Dune: The Sisterhood” foi criada por Diane Ademu-John (produtora de “A Maldição da Mansão Bly”), que também vai produzir a atração e dividir a função de showrunner com Alison Schapker (produtora de “Westworld”). O cineasta Denis Villeneuve (diretor de “Duna”) também produz a série, cujo episódio piloto será dirigido por Johan Renck (“Chernobyl”). “Dune: The Sisterhood” está sendo desenvolvida para o serviço de streaming HBO Max e ainda não tem previsão de estreia. O projeto marcará o retorno de Travis Fimmel à HBO Max, depois de ele ter estrelado a série “Raised by Wolves”. Seus projetos futuros incluem a minissérie policial “Black Snow”, que estreia em janeiro de 2023.
Série derivada de “Duna” é confirmada com diretor de “Chernobyl”
A HBO Max confirmou a produção de uma série derivada do blockbuster “Duna” e anunciou que Johan Renck, diretor da premiada minissérie “Chernobyl”, vai comandar os primeiros episódios. Renck também atuará como produtor executivo do programa, intitulado “Dune: The Sisterhood”, junto com o cineasta Denis Villeneuve, responsável pelo longa-metragem premiado com seis Oscars. Villeneuve deveria dirigir os capítulos iniciais, mas seu trabalho à frente da continuação cinematográfica de “Duna” impediram estes planos. O projeto foi originalmente anunciado em junho de 2019, muito antes da estreia do filme, e conta com roteiros de Jon Spaihts, que também escreveu o filme. A produção é um prólogo passado 10 mil anos antes dos eventos do filme e se foca no grupo misterioso de mulheres conhecido como Bene Gesserit, que possuiu habilidades extraordinárias e total controle de sua mente e corpo. Após uma série de maquinações políticas e objetivos misteriosos, as Bene Gesserit são levadas até o planeta Arrakis, chamado por seus habitantes de Duna. Embora a plataforma não tenha anunciado, a sinopse indica que a série terá uma trama original, apesar do título evocar o livro “The Sisterhood of Dune”, que foi escrito por Brian Herbert, filho mais velho do autor de “Duna” Frank Herbert, em parceria com Kevin J. Anderson. A atração ainda não tem previsão de estreia, mas “Duna: Parte 2” chega aos cinemas em outubro de 2023.
“Duna” ganha trailer final e vídeo feito para o Brasil
A Warner divulgou três novos pôsteres e dois vídeos inéditos do remake de “Duna”. Um dos vídeos foi feito para o Brasil e traz o elenco tentando atrair o público brasileiro com detalhes da trama e referências ao país. O outro é o trailer final da produção, que ainda não ganhou legendas para o mercado nacional e destaca o relacionamento do protagonista com a “garota dos seus sonhos”. Na trama, Paul Atreides, o papel de Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”), sonha com a jovem misteriosa interpretada por Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), em meio a visões de seu futuro como um herói predestinado. Apesar da ênfase do marketing na participação da atriz, ela já assumiu publicamente que seu papel no filme é “muito, muito pequeno”. Vale lembrar que o livro de Frank Herbert, em que a trama se baseia, foi dividido em dois filmes e a participação de Chani, o papel da atriz, tem destaque apenas na metade final. Fãs de ficção científica conhecem de cor a história de “Duna”. Trata-se de um clássico do gênero, originalmente escrito por Frank Herbert em 1965 e levado pela primeira vez às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”). O material ainda rendeu duas minisséries do canal Syfy e uma franquia literária, que continua a ser estendida, anos após a morte de Herbert, em 1986. Na trama, uma família aristocrática deixa seu planeta para assumir a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo, que só existe no mundo de Arrakis. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real enfrente complôs e sofra um atentado. Mas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. O elenco reunido para materializar essa história é tão grandioso quanto a escala da produção, incluindo ainda Jason Momoa (o “Aquaman”), Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”). A direção é de Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), que também trabalhou no roteiro com Jon Spaihts (“Prometheus”) e Eric Roth (“Forest Gump”), e a estreia nos cinemas do Brasil está marcada para 21 de outubro, um dia antes do lançamento nos EUA.
Trailer chinês de “Duna” destaca batalha pelo planeta Arrakis
A Warner divulgou um novo trailer do remake de “Duna”, desta vez confeccionado para o mercado chinês. A prévia tem ritmo mais lento, mas é repleta de cenas inéditas, que enfatizam a batalha pelo controle do planeta Arrakis. Fãs de ficção científica conhecem de cor a história de “Duna”. Trata-se de um clássico do gênero, originalmente escrito por Frank Herbert em 1965 e levado pela primeira vez às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”). O material ainda rendeu duas minisséries do canal Syfy e uma franquia literária, que continua a ser estendida, anos após a morte de Herbert, em 1986. Na trama, uma família aristocrática deixa seu planeta para assumir a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo, que só existe no mundo de Arrakis. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real enfrente complôs e sofra um atentado. Mas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. O elenco reunido para materializar essa história é tão grandioso quanto a escala da produção, com Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) no papel do protagonista e incluindo ainda Jason Momoa (o “Aquaman”), Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”), Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”) e Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) – entre outros. A direção é de Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), que também trabalhou no roteiro com Jon Spaihts (“Prometheus”) e Eric Roth (“Forest Gump”), e a estreia nos cinemas do Brasil está marcada para o dia 14 de outubro.
Duna: Bastidores destacam relacionamento de Timothée Chalamet e Zendaya
A Warner divulgou um novo vídeo de bastidores do remake de “Duna”, que destaca o relacionamento do protagonista e a “garota dos seus sonhos”. Na trama, Paul Atreides, o papel de Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”), sonha com a jovem misteriosa interpretada por Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que introduz visões de seu futuro como um herói predestinado. O vídeo revela que, fora das telas, os dois atores também se deram bem. “Eu amo Timothée. Ele se tornou um dos meus amigos mais próximos e queridos”, diz Zendaya. Apesar da ênfase neste relacionamento, ela já assumiu publicamente que seu papel no filme é “muito, muito pequeno”. Vale lembrar que o livro de Frank Herbert, em que a trama se baseia, foi dividido em dois filmes e a participação de Chani, o papel da atriz, tem destaque apenas na metade final. Fãs de ficção científica conhecem de cor a história de “Duna”. Trata-se de um clássico do gênero, originalmente escrito por Frank Herbert em 1965 e levado pela primeira vez às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”). O material ainda rendeu duas minisséries do canal Syfy e uma franquia literária, que continua a ser estendida, anos após a morte de Herbert, em 1986. Na trama, uma família aristocrática deixa seu planeta para assumir a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo, que só existe no mundo de Arrakis. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real enfrente complôs e sofra um atentado. Mas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. O elenco reunido para materializar essa história é tão grandioso quanto a escala da produção, incluindo ainda Jason Momoa (o “Aquaman”), Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”) – entre outros. A direção é de Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), que também trabalhou no roteiro com Jon Spaihts (“Prometheus”) e Eric Roth (“Forest Gump”). O filme teve première internacional no Festival de Veneza e chega aos cinemas do Brasil no dia 14 de outubro, até aqui sem garantia de produção de sua segunda parte.
Críticos elogiam visual de “Duna”, mas reclamam da narrativa hermética
A première mundial de “Duna” aconteceu nesta sexta (3/9) no Festival de Veneza, fora de competição, diante de 8 minutos de aplausos efusivos. Integrante do júri do festival, a cineasta Chloe Zhao, vencedora do Oscar por “Nomadland”, resumiu a impressão geral causada pelo épico de ficção científica ao correr pelos corredores da histórica Sala Grande para cumprimentar o diretor Dennis Villeneuve com um grande abraço após a sessão, gritando “fantástico!”. O filme também recebeu suas primeiras críticas internacionais. Algumas resenhas já preveem que “Duna” será indicado à várias categorias técnicas do Oscar, como Fotografia, Som e Efeitos Visuais, mas não deve ir muito além disso, porque se o visual é impressionante, há problemas de roteiro. Mesmo dividindo o livro de Frank Herbert em dois filmes diferentes, Villeneuve teve dificuldades para adaptar a história, sem superar os problemas já detectados na tentativa anterior de adaptar a obra em 1984: a parte arrastada no deserto de Arakis e a quantidade de personagens e nomes citados na trama. “A menos que você esteja suficientemente informado sobre o clássico da ficção científica de Frank Herbert de 1965 para distinguir seus Sardaukars de suas Bene Gesserit, é provável que você não vá não muito longe em ‘Duna'”, observou a revista The Hollywood Reporter. “Apesar de ser parte jornada do herói e parte história de sobrevivência, o filme continua jogando detalhes misteriosos em você, o que pode emocionar os geeks de Herbert, mas fará com que quase todo o resto desista”. “Se você já está mergulhado na mitologia de Herbert, vai se emocionar com cada palavra sussurrada. Mas se entrar sem saber a diferença entre um escudo Holtzman e um buraco no chão, é uma caminhada mais longa”, concordou a revista Entertainment Weekly, numa crítica que deu ao filme uma nota “B”. Não é à toa que Villeneuve reclamou tanto do lançamento híbrido, que levará o longa ao cinema e à HBO Max simultaneamente nos EUA. Segundo as críticas, o forte de “Duna” são as imagens e não a narrativa. “‘Duna’ é um filme que ganha cinco estrelas por sua construção de mundo, mas duas estrelas e meia pela narrativa”, pontuou a revista Variety. Já o visual foi elogiado de forma unânime. O jornal britânico The Guardian estampou que a produção é “cinema blockbuster no seu melhor, estonteante e deslumbrante”. “Villeneuve atrai você para uma visão do futuro surpreendentemente vívida, às vezes plausivelmente enervante”, reforçou o Los Angeles Times. “Tecnicamente brilhante, visualmente maravilhoso, com um elenco de primeira categoria e conceitos profundos de ficção científica. Pena que se arraste tanto em sua segunda metade”, considerou o site IGN. Vale lembrar que, no passado, muitos desistiram de filmar “Duna” porque consideraram impossível condensar o livro de Herbert num único filme. Responsável pela primeira tentativa em 1975, Alejandro Jodorowsky concluiu que a adaptação teria que ter 15 horas. O estúdio, claro, queria um filme de no máximo 1h50. Nove anos depois, David Lynch tentou fazer o que podia com esta limitação de tempo, mas acabou estourando a duração exigida. Por isso, sua obra sofreu vários cortes durante a edição, a mando do produtor Dino De Laurentiis, o que dificultou o entendimento da trama complexa e causou seu fracasso nas bilheterias. Villeneuve acreditava ter encontrado a solução ao dividir a história em duas partes, de modo a apresentar a trama completa com cinco horas de duração. A crítica, pelo visto, achou que isso não ajudou tanto quanto ele imaginava. “Talvez o material base, com o seu interminável glossário de termos que descrevem lugares, pessoas, tradições religiosas e sistemas políticos, seja denso demais para ser traduzido em algo cinematograficamente ágil. O filme de Villeneuve parece apressado e arrastado ao mesmo tempo, com muitos diálogos expositivos e de preparação em torno de seus sets monolíticos”, descreveu a revista Vanity Fair. Apesar de interromper a história antes do fim, a continuação ainda não está confirmada. Por isso, o lançamento acontece sob uma condição preocupante, como lembrou a revista Empire: “Será uma pena se a parte 2 nunca acontecer.” Para quem não conhece, a história se passa no futuro e em outro planeta, um local árido chamado Arrakis, que produz uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. Aqueles que controlam a Especiaria têm uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real que supervisiona o local enfrente complôs e sofra um atentado. Apenas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra daquele mundo como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) vive Paul Atreides e o elenco estelar inclui Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Jason Momoa (o “Aquaman”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”), entre outros. Após a première em Veneza, “Duna” terá sua primeira exibição na América do Norte no próximo fim de semana, durante o Festival de Toronto, no Canadá. O longa também vai passar pelo Festival de Nova York no começo de outubro, antes de estrear em circuito comercial. O lançamento nos cinemas do Brasil está marcado para 21 de outubro, um dia antes dos EUA. Veja abaixo o trailer mais recente da produção.









