Produtora revela detalhes da série inspirada em “Os Goonies”
A produtora Gail Berman revelou os primeiros detalhes de “Our Time”, série inspirada no filme clássico “Os Goonies”, confirmando seu desenvolvimento para a plataforma Disney+. O projeto foi escrito por Sarah Watson (criadora de “The Bold Type”) e não é uma adaptação do filme de 1985, mas uma homenagem. A premissa gira em torno de uma professora substituta que conhece três estudantes que sonham filmar sua própria versão do lendário filme de Richard Donner. Em entrevista para a Variety sobre o sucesso de “Elvis”, sua mais recente produção, Berman foi perguntada sobre a série e contou como a ideia surgiu e em que pé se encontra. “Quando eu estava na Paramount, havia esses garotos fazendo um filme sobre ‘Os Caçadores da Arca Perdida’, um remake cena a cena. Na época, o estúdio ficou muito chateado com isso. Mas eu achei que era uma ideia incrível e isso ficou na minha cabeça – como você pode pegar uma ideia como essa e a transforma em uma série?”, indagou Berman. Fãs de “High School Musical” já sabem a resposta, mas vamos adiante. Ele continuou: “Precisávamos de um ótimo roteirista e grandes parceiros, então trouxemos a ideia para a Amblin e os caras adoraram. Sarah Watson é nossa criadora. A série é uma história de uma cidade e uma família ao estilo de ‘Friday Night Lights’, e dentro disso eles contam a história de um remake de ‘Os Goonies’. Tivemos que ir para a Warner Bros., para Toby Emmerich, e perguntar se poderíamos ter direitos [do filme]. Eles disseram que sim, obviamente, por causa de Spielberg e dos Donners. Agora estamos fazendo isso para a Disney+.” Os Donners citados são o falecido diretor Richard Donner, que realizou o longa de 1985 e planejava fazer uma continuação, antes de morrer no ano passado, e sua esposa Lauren Shuler Donner, produtora dos filmes e séries dos X-Men. Além de contar com Richard Donner (que também fez “Superman – O Filme”) atrás das câmeras, “Os Goonies” foi escrito por Chris Columbus (“Esqueceram de Mim”) e por Steven Spielberg em sua fase áurea (época de “E.T,” e “Indiana Jones”), e reuniu um elenco mirim que acabou ficando bem famoso, como as então crianças Josh Brolin (“Vingadores: Ultimato”), Sean Astin (“O Senhor dos Anéis”), Corey Feldman (“Garotos Perdidos”) e Martha Plimpton (“The Real O”Neals”). Nenhum ator foi anunciado para o elenco da série, que prestará tributo ao clássico. Nem há previsão de estreia.
“Doutor Estranho” e as estreias digitais da semana
A programação de estreias digitais destaca o maior sucesso de cinema do ano, “Doutor Estranho no Universo da Loucura”, lançado com exclusividade na Disney+. Mas numa semana de opções fraquíssimas no streaming – o principal filme da Netflix, “O Homem de Toronto”, é uma bomba com só 25% de aprovação no Rotten Tomatoes – , os títulos que completam o Top 10 abaixo são todos de serviços de VOD (Video on Demand). A versão online das antigas videolocadoras não tem mensalidade. O público paga apenas o filme que deseja assistir, como nos velhos tempos da Blockbuster. E conta com novidades que estiveram recentemente em cartaz no circuito cinematográfico, além de produções premiadas em festivais internacionais – incluindo dramas LGBTQIAP+. O serviço é oferecido em plataformas como Apple TV, Google Play, Microsoft Store, Loja Prime e YouTube. Confira os lançamentos. | DOUTOR ESTRANHO NO MULTIVERSO DA LOUCURA | DISNEY+ Maior bilheteria de cinema de 2022 (cerca de US$ 950 milhões em todo o mundo), o segundo filme do Doutor Estranho chega ao streaming após ter consolidado a transformação do Universo Cinematográfico da Marvel em Multiverso. Continuação direta do fenômeno “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, a produção conta o que acontece após o Doutor Estranho quebrar os limites entre as dimensões, resultando numa multiplicação de personagens e versões de personagens, com participações até de integrantes dos X-Men, Quarteto Fantástico, Inumanos e do desenho animado “What If…?”. Mas vale destacar que, além do Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) e sua (spoiler) inimiga Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), a personagem mais importante do filme é America Chavez, uma heroína de outro universo vivida por Xochitl Gomez (“O Clube das Babás”). O roteiro é de Michael Waldron, criador de “Loki”, que plantou as sementes do multiverso naquela série e aqui se perde entre as dimensões. Já a direção ficou a cargo de Sam Raimi, que em seu retorno aos personagens da Marvel, após comandar a trilogia original do Homem-Aranha, tem a missão de fazer com que o multiexcesso vire diversão. | AMBULÂNCIA – UM DIA DE CRIME | CLARO TV+, VIVO PLAY, VOD* O novo thriller de ação de Michael Bay (“Transformers”) tem todos os tiros e explosões que se espera dos filmes do diretor. Na trama, Yahya Abdul-Mateen II (“A Lenda de Candyman”) e Jake Gyllenhaal (“Homem-Aranha: Longe de Casa”) vivem criminosos que improvisam a fuga de um assalto malsucedido numa ambulância roubada, fazendo a paramédica vivida por Eiza González (“Em Ritmo de Fuga”) de refém. Curiosamente, este é o segundo remake consecutivo de thriller dinamarquês estrelado por Gyllenhaal, que está também em “O Culpado”, na Netflix. O “Ambulancen” original foi lançado em 2005 e venceu alguns prêmios internacionais. O remake transforma o suspense de baixo orçamento num espetáculo de efeitos explosivos, com roteiro assinado por Chris Fedak, cocriador das séries “Chuck” e “Prodigal Son”, em sua estreia no cinema. | DOG – A AVENTURA DE UMA VIDA | VOD* Primeiro filme dirigido por Channing Tatum (“Kingsman: O Círculo Dourado”) traz o ator contracenando com um cachorro. O aspecto mais curioso é que os dois interpretam veteranos de guerra, em viagem para o funeral de um colega soldado. O projeto foi concebido pela entourage do ator. A história partiu de Brett Rodriguez, um assistente, dublê e consultor militar dos filmes de Tatum. E o roteiro final foi assinado por Reid Carolin (produtor-roteirista de “Magic Mike”), que é sócio e parceiro do astro há mais de uma década, e também dividiu a direção do filme com o amigão. O enredo é de um road movie rumo à superação, com um soldado que reluta em aceitar a vida civil e um cachorro que não aceita nenhum substituto para seu dono querido – o militar morto cujo funeral eles pretendem atender. Embora previsível como todo filme de jornada, é muito simpático e conquistou a crítica americana – 76% de aprovação no Rotten Tomatoes. | O PAI DA RITA | VOD* Este é apenas o segundo longa de ficção de Joel Zito Araújo, o diretor do premiado “Filhas do Vento”, vencedor de nada menos que oito kikitos no Festival de Gramado de 2005. Desde então, ele fez alguns curtas e documentários, mas a demora em retornar ao cinema autoral não deixa de ser significativa para ilustrar as dificuldades que enfrentam os cineastas negros no Brasil, especialmente quando decidem filmar histórias negras com atores negros. “O Pai da Rita” é uma comédia, de premissa até bem comercial, não muito diferente do novo sucesso de Maisa na Netflix, “Pai em Dobro”, mas com um ponto de vista inverso e tendo como pano de fundo a celebração do samba. Ailton Graça (“Galeria Futuro”) e Wilson Rabelo (“Dom”) vivem dois compositores da velha guarda da Vai-Vai, que compartilham uma kitnet, décadas de amizade, o amor por sua escola de samba e uma dúvida do passado: o que aconteceu com a passista Rita, paixão de ambos. O surgimento da Ritinha (Jéssica Barbosa, de “Mormaço”), filha da passista, traz uma nova dúvida e ameaça desmoronar essa grande amizade. O detalhe é que há um terceiro possível pai nesta história: o cantor e compositor Chico Buarque, que compôs uma música sobre sua paixão por Rita no começo da carreira. A música existe mesmo: “A Rita”. E este é apenas um dos muitos elementos que enriquecem a produção, que ainda comenta a situação do samba, a crise econômica, a especulação imobiliária e muito mais. | A NOITE DO TRIUNFO | VIVO PLAY, VOD* Premiada como Melhor Comédia da Europa (pela Academia Europeia de Cinema) em 2020, a produção francesa gira em torno de um ator decadente (Kad Merad, de “Um Amante Francês”) que começa a dar aulas de teatro num presídio na tentativa de encenar “Esperando Godot” com os encarcerados. Mesmo feito para divertir, o filme de Emmanuel Courcol (“Cessar Fogo”) apresenta momentos tocantes, especialmente na forma como busca identificar a situação dos presidiários com o drama existencial de Vladimir e Estragon, os personagens que esperam Godot. | POST-MORTEM – FOTOS DO ALÉM | VIVO PLAY, VOD* O terror húngaro se passa após a 1ª Guerra Mundial e acompanha um jovem fotógrafo especializado em registrar cadáveres ao lado de suas famílias. Ao ser convencido por uma pequena órfã a visitar sua vila, que teve muitas mortes por causa da gripe espanhola, ele fica perplexo com a quantidade de mortos que ainda não foram enterrados, devido à terra congelada pelo inverno. Mas se isso pode significar muitos clientes para suas fotos, o local sombrio tem um clima estranho, com barulhos noturnos e habitantes hostis, que refletem um terreno assombrado. Super atmosférico, o longa de Péter Bergendy (“Trezor”) colecionou 27 prêmios em festivais de cinema fantástico – 10 eles só no Toronto After Dark, incluindo Melhor Filme. | TERROR NO ESTÚDIO 666 | VOD* Na trama que mistura terror e comédia, a banda Foo Fighters é assombrada após se mudar para uma mansão antiga para gravar seu 10º álbum, “Medicine at Midnight”, sem saber que o local é habitado por forças ocultas que podem ameaçar os trabalhos — e suas vidas. A história foi concebida pelo cantor Dave Grohl e virou um dos últimos registros do baterista Taylor Hawkins, antes de morrer de overdose durante uma turnê da banda pela América do Sul neste ano. O roteiro é assinado por Jeff Buhler (o autor do remake de “Cemitério Maldito”) em parceria com Rebecca Hughes (da série “Cracking Up”) e a direção é de BJ McDonnell, diretor de clipes de heavy metal (Slayer e Exodus) que tem trabalhado como operador de câmera nos filmes do universo “Invocação do Mal”. | NORTH HOLLYWOOD | VIVO PLAY, VOD* Produzido pelo músico Pharrell Williams, “North Hollywood” acompanha um jovem que precisa se decidir entre o sonho de se tornar skatista profissional ou ir para faculdade como seu pai deseja. O filme marca a estreia na direção de Miley Alfred, dono da grife de street wear Illegal Civilization e produtor de outro filme de skate famoso, “Anos 90” (2018). A trama é praticamente sua história de vida. Ele cresceu entre skatistas na região de Los Angeles retratada na trama. Não por acaso, o elenco é repleto de skaters reais, entre eles o protagonista Ryder McLaughlin, que estreou como ator em “Anos 90”. Também há participações de Vince Vaughn (“Freaky”) e Miranda Cosgrove (a “iCarly”). | TREMORES | VIVO PLAY, VOD* Aos 40 anos, um homem evangélico, casado e com dois filhos, se envolve em um relacionamento amoroso com outro homem. Na tentativa de “curá-lo”, sua esposa recorre ao pastor da igreja que frequentam, e logo sua comunidade se volta contra ele, revelando uma sociedade profundamente repressiva. A nova consagração de Jayro Bustamante, o premiado diretor guatemalteco de “A Chorona” (2019), venceu o LA Outfest, o troféu de Melhor Filme Latino-americano do Festival de San Sebastián e mais 12 prêmios internacionais. Elogiadíssimo pela crítica, atingiu 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. | MAGNÍFICO | VIVO PLAY, VOD* O drama LGBTQIAP+ britânico acompanha Jackie, uma drag queen veterana que, aos 74 anos, descobre que tem uma doença terminal, ao mesmo tempo em que cria uma amizade inesperada com Faith, uma jovem drag queen iniciante, recém-chegada em seu club e com dificuldades financeiras. Solitária, sem amigos e apenas uma filha distante, Jackie decide aproveitar o que lhe resta de vida fazendo suas últimas performances e ajudando Faith. Escrito e dirigido pelo celebrado cineasta inglês Jamie Patterson, “Magnífico” tem 95% de aprovação no Rotten Tomatoes e venceu os troféus do Público e do Júri no LA Outfest. * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Microsoft Store, Loja Prime e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.
“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” chega na Disney+
“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” já está na Disney+. O blockbuster, que continua em cartaz nos cinemas, foi disponibilizado para os assinantes da plataforma nesta quarta-feira (22/6). Lançado nas salas de exibição no mês passado, a continuação de “Doutor Estranho” é a maior bilheteria de cinema de 2022, já tendo arrecadado mais de US$ 943 milhões em todo o mundo. O filme consolidou a transformação do Universo Marvel em Multiverso. Continuação direta do fenômeno “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, conta o que acontece após o Doutor Estranho quebrar os limites entre as dimensões, resultando numa multiplicação de personagens e versões de personagens, com participações até de integrantes dos X-Men, Quarteto Fantástico, Inumanos e do desenho animado “What If…?”. Mas vale destacar que, além do Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) e sua (spoiler) inimiga Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), a personagem mais importante do filme é America Chavez, uma heroína de outro universo vivida por Xochitl Gomez (“O Clube das Babás”). O roteiro é de Michael Waldron, criador de “Loki”, que plantou as sementes do multiverso naquela série e aqui se perde entre as dimensões. Já a direção ficou a cargo de Sam Raimi, que em seu retorno aos personagens da Marvel, após comandar a trilogia original do Homem-Aranha, tem a missão de fazer com que o multiexcesso vire diversão. Confira o trailer do filme abaixo.
Boato espalha que Millie Bobby Brown vai estrelar série de “Star Wars”
O jornal britânico Daily Mirror publicou que Millie Bobby Brown, a Onze (Eleven) de “Stranger Things”, negocia secretamente um papel no universo “Star Wars”. Nenhuma outra publicação confirmou a notícia, mas o assunto viralizou e as redes sociais, blogs, sites e portais brasileiros cravaram que se tratava de fato consumado. Até o momento, é apenas um boato. Segundo uma fonte do tabloide, ela teria o papel principal numa nova série da Disney+ e os valores comentados para seu salário são de 12 milhões de libras (cerca de R$ 76 milhões). Ainda de acordo com a fonte, Millie e seu pai empresário Robert já teriam conversado com Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, estúdio das produções de “Star Wars”: “Ela teve contato com Kathleen, que está ciente de seu desejo de aparecer em um filme ou desempenhar um papel central em um dos novos projetos da Disney+”. Entretanto, a fonte alerta em seguida que as “conversas foram informais”. Ou seja, boato mesmo. A atriz de 17 anos viralizou recentemente ao revelar que nunca tinha visto um único filme sequer de “Star Wars”. O primeiro longa foi lançado 27 anos antes de seu nascimento.
Super-herói Magnum vai ganhar série da Marvel
O super-herói Magnum (Wonder Man) será o próximo personagem da Marvel a ganhar sua própria série na plataforma Disney+. O projeto tem produção de Destin Daniel Cretton, diretor de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”, que se juntou ao roteirista Andrew Guest (“Brooklyn Nine-Nine”) para realizar a atração. Guest será o roteirista principal da série, enquanto Cretton será o produtor executivo e possivelmente dirigirá um episódio ou mais. O projeto faz parte de um contrato de produção firmado entre Cretton e o Marvel Studios, assinado no final do ano passado no auge do sucesso de “Shang-Chi”. Ainda em estágios iniciais, as gravações não devem começar antes de 2023. Criado em 1964 por Stan Lee, Jack Kirby e Don Heck, Simon Williams (a identidade de Magnum) surgiu como capanga do Barão Zemo, mas foi reconfigurado nos anos 1970 como herói (e um dos Vingadores), até passar a usar sua superforça para trabalhar como dublê e astro de filmes de ação de Hollywood. Enquanto estava nos Vingadores, o personagem também desenvolveu fortes laços com Visão e Wanda, a Feiticeira Escarlate. Histórias chegaram a sugerir que Magnum e Visão era praticamente irmãos. Ele também desenvolveu sentimentos por Wanda, depois que o Visão foi desmantelado. Ainda não está claro qual fase do personagem a série da Disney+ vai abordar. Mas vale lembrar que “Guardiões da Galáxia Vol. 2” chegou a filmar – e posteriormente descartar – uma cena cheia de pôsteres de cinema em que o ator Nathan Fillion (“Castle”, “The Rookie”) aparecia como o astro Simon Williams. Fillion acabou encarnando o personagem apenas como dublador, na série animada “M.O.D.O.K” – que não faz parte oficialmente do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Após o recente lançamento de “Ms. Marvel”, as próximas séries da Marvel são “Mulher-Hulk” em agosto, “Invasão Secreta”, estrelada por Samuel L. Jackson, e “Coração de Ferro”, ambas previstas para o final deste ano. Além disso, há uma 2ª temporada de “Loki” encomendada e o desenvolvimento de uma nova série do “Demolidor”. Além deste projeto, Cretton está atualmente trabalhando na sequência de “Shang-Chi” e irá dirigir e produzir uma série baseada na graphic novel “American Born Chinese” para a Disney+.
“Ms. Marvel”, “Peaky Blinders” e as séries da semana
As plataformas de streaming colocam o dedo na ferida nesta semana. Afinal, os destaques são uma nova série da Marvel, que com sua premissa divertida consegue tirar o sono de racistas surtados com o mundo atual, e o final da espetacular “Peaky Blinders”, que deixa claro seu enfrentamento contra fascistas. Entretenimento também convida à reflexão. A lista de estreias ainda destaca produções para o público geek, fãs de cinema de arte, estudiosos de História e a audiência televisiva mais tradicional, que gosta de dramas médicos e tramas policiais. Mas vale chamar atenção especial para “Intimidade”, série pouco divulgada da Netflix, com tema extremamente atual e, como diz a imprensa espanhola, necessário. Confira abaixo os 10 melhores lançamentos da programação de séries. | MS. MARVEL | DISNEY+ A primeira heroína muçulmana do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) arrancou elogios até de Malala Yousafzay, que aos 17 anos se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz – por sua luta pelo direito à educação de meninas paquistanesas. Apresentada como uma comédia adolescente, a história de Kamala Khan também é a mais fofa e adorável das séries já produzidas pela Marvel. Sem supervilões e ameaças mundiais – ao menos na estreia – , “Ms. Marvel” chegou na Disney+ como uma grande homenagem aos fãs dos super-heróis, dando a Iman Vellani, a novata de 18 anos que foi selecionada entre várias candidatas, o papel da fangirl definitiva. Na trama, Kamala Khan é uma adolescente geek obcecada pela Capitã Marvel, que sofre bullying na escola e repressão na família muçulmana tradicional, mas não abre mão de seus sonhos, mostrando enorme talento artístico para desenhar, criar vídeos e até fantasias de cosplay. Para incrementar uma dessas fantasias, ela decide usar um velho bracelete largado entre as lembranças encaixotadas de sua família, que de repente lhe confere superpoderes. Desenvolvida pela roteirista Bisha K. Ali (“Sex Education”), a produção conta com direção da dupla Adil El Arbi e Bilall Fallah (diretores do blockbuster “Bad Boys Para Sempre” e do vindouro filme da “Batgirl”), da paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy (vencedora de dois Oscars de Melhor Documentário em Curta-metragem) e Meera Menon (que já trabalhou na Marvel na série “O Justiceiro”). Novos episódios são disponibilizados todas as quartas na plataforma Disney+. | PEAKY BLINDERS | NETFLIX A grandiosa e épica produção britânica chega ao final numa 6ª temporada repleta de violência, explosões, mortes e vinganças, além de boinas, roupas masculinas impecáveis, rock contemporâneo, visual espetacular e luta contra o fascismo. Embora chegue apenas nesta sexta (10/6) na Netflix, a reta final da produção foi exibida no Reino Unido entre 27 de fevereiro e 3 de abril, e o episódio de estreia atingiu a maior audiência de toda a série ao mostrar o destino de Polly Shelby, personagem da atriz Helen McCrory, que morreu em abril do ano passado devido a um câncer de mama. O final teve praticamente a mesma audiência e ainda rendeu comoção nacional. “Peaky Blinders” se baseia livremente em fatos reais para contar como Thomas Shelby (Cillian Murphy), um veterano da 1º Guerra Mundial, transformou sua família e amigos numa perigosa gangue de rua dos anos 1920 e, pouco a pouco, estabeleceu uma reputação de ser um homem tão perigoso quando respeitável, ampliando sua influência por todo o Reino Unido. Não contente em conquistar seu bairro, ele expandiu seus negócios ilícitos até os EUA e virou político, sendo eleito para o parlamento britânico. Mas também conquistou inimigos à sua altura, entre gangues e políticos rivais, além do IRA, grupo terrorista que luta pela independência da Irlanda. Desde sua estreia em 2013, a série criada por Steven Knight recebeu críticas elogiosíssimas, mas só virou um enorme fenômeno ao começar a ser transmitida na Netflix. Entre os prêmios conquistados, estão o BAFTA TV (o Emmy britânico) de Melhor Série Dramática do Reino Unido em 2018. | FOR ALL MANKIND | APPLE TV+ Em sua 3ª temporada, a ousada sci-fi da Apple TV+ chega aos anos 1990 com uma nova corrida espacial, desta vez rumo ao planeta Marte. Desenvolvida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, a atração explora uma linha temporal alternativa da história, que leva a Guerra Fria até o espaço com consequências dramáticas. Na realidade da série, os astronautas soviéticos foram os primeiros a pousar na Lua e a trama imagina o impacto deste feito na corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética. A 1ª temporada concentrou-se principalmente numa recriação alternativa dos 1970, com avanços que não existiram na época – como a participação de astronautas femininas nos primeiros voos para a Lua. A 2ª temporada levou a história aos anos 1980, com a criação de uma Força Espacial americana para enfrentar batalhas lunares, e os novos episódios mostram como a competição das duas potências acelerou a conquista de Marte. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), que vive um dos principais astronautas da NASA, e o elenco também inclui Michael Dorman (“Patriot”), Wrenn Schmidt (“The Looming Tower”), Jodi Balfour (“The Crown”), Chris Bauer (“True Blood”), Sarah Jones (“Damnation”), Sonya Walger (“Lost”), Shantel VanSanten (“O Atirador”) e Michael Harney (“Orange Is the New Black”). | IRMA VEP | HBO MAX A minissérie estrelada pela sueca Alicia Vikander, vencedora do Oscar por “A Garota Dinamarquesa” (2015), é baseada no filme homônimo do francês Olivier Assayas, originalmente lançado em 1996, e tem seus oito episódios escritos e dirigidos pelo próprio cineasta. Na trama, Vikander interpreta Mira, uma estrela de Hollywood desiludida com sua carreira em filmes de super-heróis e enfrentando uma separação recente, que se muda para a França para estrelar um remake do clássico do cinema mudo “Les Vampires”. Aos poucos, porém, as distinções entre atriz e personagem passam a se apagar, graças aos métodos alucinados do diretor à frente do projeto. A atração inclui entre seus produtores Sam Levinson, o criador de “Euphoria”, e ainda traz em seu elenco os atores Tom Sturridge (o “Sandman” da Netflix), Adria Arjona (“Morbius”), Vincent Lacoste (“Amanda”), Byron Bowers (“Personal Shopper”), Fala Chen (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Carrie Brownstein (“Portlandia”), Jeanne Balibar (“Barbara”) e a estreante Devon Ross. | BECOMING ELIZABETH | STARZPLAY A nova superprodução dramática sobre a genealogia da monarquia britânica conta a história da Princesa Elizabeth, antes dela se tornar Elizabeth I, uma das mais poderosas monarcas da História do Reino Unido. Embora não faça parte da mesma franquia, a trama serve de continuação para a trama da saga baseada nos livros da escritora Philippa Gregory, introduzida em “The White Queen”, continuada em “The White Princess” e concluída em “The Spanish Queen” – minisséries também disponíveis na Starzplay. Afinal, Elizabeth é filha de Ana Bolena, por quem seu pai se separou da “rainha espanhola” Catarina de Aragão, a primeira das seis esposas de Henrique VIII. “Becoming Elizabeth” começa justamente com a morte de Henrique VIII e a ascensão do irmão caçula de Elizabeth, Eduardo VI. A série vai mostrar como princesa precisou contar com a morte de dois irmãos e uma prima, que estavam à sua frente na linha sucessória, para virar rainha aos 25 anos. A série foi desenvolvida por Anya Reiss (“Ackley Bridge”), tem direção do cineasta Justin Chadwick (“Amor & Tulipas”) e destaca em seu elenco a alemã Alicia von Rittberg (“Ventos da Liberdade”) como Elizabeth, além de Jamie Blackley (“The Last Kingdom”), Romola Garai (“As Sufragistas”), Alexandra Gilbreath (“Amor & Tulipas”), Jamie Parker (“1917”), Leo Bill (“Taboo”), Oliver Zetterström (“The Romanoffs”) e Bella Ramsey (“Game of Thrones”), entre outros. Estreia no domingo (12/6). | INTIMIDADE | NETFLIX A nova série espanhola da Netflix trata de crimes contra a privacidade numa trama com difamação, assédio, chantagem e pornografia de vingança. Criada por Laura Sarmiento (“Diablero”) e Verónica Fernández (“Longe de Você”), a produção foi inspirada pelo vazamento de dois vídeos sexuais que viraram notícia na Espanha: de uma prefeita que teve a carreira abalada e de uma operária que se suicidou após o tratamento que passou a receber dos colegas em sua fábrica. A trama faz uso de situações similares e acrescenta a história de uma adolescente que tem que lidar com outro vazamento desagradável na escola. O pano de fundo nos três casos é o mesmo: três mulheres de diferentes idades e posições, que veem sua privacidade ruir quando seus ex-parceiros decidem, por diferentes razões, tornar públicas ou ameaçar tornar públicas fotografias e vídeos de natureza sexual. Os críticos espanhóis elogiaram e consideraram a série muito necessária para o país. | PRIMEIRA MORTE | NETFLIX Baseada num conto da escritora Victoria “V.E.” Schwab, a série gira em torno de Juliette, uma vampira adolescente que precisa fazer sua primeira morte. Ela mira numa nova garota na cidade chamada Calliope, sem saber que seu alvo descende de uma família de caçadores de vampiros. Por conta de seus objetivos inconfessos, as duas acabam se aproximando, até um pouco demais para desgosto de suas famílias, que declaram guerra quando elas virarem namoradas. O resultado sugere uma versão de “Romeu e Julieta” com duas Julietas (o nome Juliette não deve ser casual) e, claro, vampiros. A atração é produzida pela atriz Emma Roberts (“American Horror Story”), que adorou a história original, publicada em 2020 pela escritora Victoria “V.E.” Schwab numa antologia de contos de vampiros, e comprou os direitos de adaptação para sua produtora, Belletrist Productions. Além disso, ela convenceu a própria autora a desenvolver a adaptação. Schwab assina os roteiros da série, enquanto Felicia D. Henderson (“The Punisher”) atua como showrunner. Já o elenco destaca Sarah Catherine Hook (“Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio”) e Imani Lewis (“Hightown”) como as protagonistas, além de Elizabeth Mitchell (“Lost”, “The Expanse”), Jason R. Moore (“O Justiceiro”), Aubin Wise (“Atlanta”), Will Swenson (“O Mundo Sombrio de Sabrina”), Gracie Dzienny (“Zoo”) e Phillip Mullings Jr. (“American Soul”). | MANAYEK | HBO MAX O título é uma gíria israelense que significa polícia. Nesta produção tensa, um veterano investigador da Divisão de Assuntos Internos prestes a se aposentar esbarra em um caso de corrupção policial onde o principal suspeito é o seu melhor amigo, um oficial condecorado. Criada por Roy Iddan (“Kfula”) e estrelada por Shalom Assayag (“Kfula”), Amos Tamam (“O Espião”) e Liraz Chamami (“Um Jantar Quase Perfeito”), foi considerada a melhor série de 2020 pela Academia de TV de Israel. | DO NADA, GRÁVIDA | NETFLIX Comédia de calamidades dramáticas, a produção dinamarquesa gira em torno de uma médica especialista em fertilidade que descobre estar prestes a entrar na menopausa. Vendo a janela da gravidez se fechar, ela entra em desespero e, num impulso etílico, decide resolver o problema com esperma doado por um ex-namorado, que se encontra armazenado na clínica em que trabalha. Para complicar, ela é apaixonada por esse ex até hoje e percebe que não tem como explicar porque subitamente espera um filho dele. É quando tem uma nova ideia brilhante: transar com dois homens para ninguém ter certeza de quem é o pai da criança. Só que cada decisão equivocada gera apenas mais complicações. A performance da atriz Josephine Park (“Zona de Confronto”) é o maior atrativo da série criada por Nikolaj Feifer (“Banken: New Normal”) e Amalie Næsby Fick (“Sex”). | HOSPITAL NEW AMSTERDAM | GLOBOPLAY A 3ª temporada da atração estrelada por Ryan Eggold (o Tom Keen de “The Blacklist”) foi exibida nos EUA em 2021 e começa em plena pandemia da covid-19. Os capítulos marcaram pelo menos uma baixa significativa no elenco, mas também o início de um novo romance para o Dr. Max Goodwin (Eggold), o diretor médico do hospital Bellevue, em Nova York, que quer restaurar o local, atualmente em situação precária, à sua antiga glória. A série é baseado no livro de memórias do Dr. Eric Manheimer, intitulado “Doze Pacientes: Vida & Morte no Hospital Bellevue”, que foi adaptado por David Schulner (criador da série “Do No Harm”) com consultoria do próprio...
Xuxa será mãe da protagonista de nova série da Disney+
A atriz e apresentadora Xuxa Meneghel teve detalhes de seu papel na série “Tarã” revelados pelo jornal O Globo. Desta vez, ela não será rainha, princesa ou fada. Em seu retorno à atuação, após uma pausa de quase uma década, ela viverá uma farmacêutica que trabalha na indústria de remédios fitoterápicos. Sua personagem também é a mãe da protagonista, uma menina de 14 anos descendente do povo originário da Amazônia. Na produção da Disney+, a personagem de Xuxa foi à Amazônia fazer uma pesquisa profissional e acabou se envolvendo com um morador local, mas, após engravidar, decidiu voltar para o Rio de Janeiro e criar a filha sozinha. Só que, quando a garota menstrua pela primeira vez, recebe um chamado do seu povo para retornar à tribo, que fica na fronteira com o Peru. É a partir daí que a história se desenrola. Apesar de muitos elementos de fantasia, “Tarã” tratará de temas relevantes, como queimadas, devastação das florestas e invasão de terras indígenas. Os roteiros são de Anna Lee (“Ilha de Ferro”) e a direção dos oito episódios será compartilhada por dois especialistas em terror, Marco Dutra e Juliana Rojas (parceiros em “Trabalhar Cansa” e “As Boas Maneiras”). O resto do elenco ainda está sendo escalado para dar início à produção em julho, em locações no Rio e no Acre.
Capitã Marvel aprova estreia de Ms. Marvel: “A melhor Marvel”
Em sua série, Kamala Khan é a maior fã da Capitã Marvel. Já na vida real, Brie Larson, intérprete da heroína dos quadrinhos, assumiu-se fã de Ms. Marvel. Poucos minutos após a estreia da nova série do Disney+ nesta quarta (8/6), a atriz publicou em suas redes sociais uma foto de seu “primeiro encontro” com Iman Vellani, que estrela “Ms. Marvel”. Ao lado da imagem, em que aparece expressando aprovação com o polegar para cima, ela acrescentou um breve comentário: “Desde o nosso primeiro Zoom, eu sabia que ela seria a melhor Marvel”. As duas vão contracenar num dos próximos filmes do estúdio, intitulado justamente “The Marvels”, que tem estreia marcada para julho do ano que vem. O filme será continuação direta da série, além de recuperar tramas vistas nos filmes “Capitã Marvel” e “Homem-Aranha: Longe de Casa”. A Disney+ vai liberar novos episódios de “Ms. Marvel” todas as quartas. From our first Zoom, I knew she'd be the best Marvel #msmarvel #captainmarvel @msmarvel @MarvelStudios pic.twitter.com/9DQtGcODsz — Brie Larson (@brielarson) June 8, 2022
Estreia de “Ms. Marvel” sofre ataques racistas nos EUA
A extrema direita dos EUA está atacando “Ms. Marvel” de forma coordenada nos sites de avaliação abertos ao público, escrevendo comentários racistas e atuando para baixar a nota de aprovação da série, que estreou nesta quarta (7/6). Grupos que defendem que a TV só deveria mostrar pessoas brancas organizaram-se em fóruns da deep web para tentar convencer o público a rejeitar a produção, que traz a primeira heroína muçulmana da Marvel. O foco do ódio é direcionado à origem paquistanesa da família da personagem, que os detratores chamam de “indiana” ou “terrorista”. Uma pessoa descreveu a série no IMDb como “um lixo” feito “pela esquerda”. Outros comentários dizem: “mais propaganda politizada vinda de grandes corporações”, “ser politicamente correto não é conteúdo”, “a Marvel agora está se tornando chata com toda essa agenda que está tentando empurrar”, “concentrem-se em seus fãs, não em questões sociais” e “‘Ms. Marvel’ deve ser completamente eliminada da Marvel”. Em compensação, o público “normal” se juntou para defender a série, brigando com as notas baixas dadas pelos conservadores. “Fiquei ainda mais interessado porque racistas estão odiando a série”, chegou a apontar um dos que deu 10 para a produção no IMDb. Já o site Metacritic decidiu fechar a sessão de comentários da série e eliminar a nota data pelo público. Com atuação mais vigilante, o Rotten Tomatoes bloqueou apenas os comentários extremistas, resultando em 90% de aprovação do público não racista. Entre a crítica, por sinal, a aprovação de “Ms. Marvel” é ainda maior: 95%, quase uma unanimidade com muitas resenhas positivas. Vale observar que no Reddit, onde filtros impedem a publicação de comentários extremistas, todos adoraram a série. Alguns até consideram que Ms. Marvel tem potencial para ser tão popular quanto o Homem-Aranha. A série também ganhou apoio de Malala Yousafzay, que aos 17 anos se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz por sua luta pelo direito à educação de meninas paquistanesas. Episódios inéditos de “Ms. Marvel” são lançados todas as quartas na plataforma Disney+.
“Ms. Marvel” recebe endosso de Malala, mais jovem vencedora do Nobel da Paz
As redes sociais de “Ms. Marvel” publicaram a carta de uma fã especial, que descreveu como adorou e ficou encantada com o primeiro episódio da produção, lançado nesta quarta-feira (8/6). O endosso é de ninguém menos que Malala Yousafzay, que aos 17 anos se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz por sua luta pelo direito à educação de meninas paquistanesas. “Não é todo dia que ligo a TV e encontro um personagem que come as mesmas comidas, ouve as mesmas músicas ou usa as mesmas frases em urdu que eu”, disse Malala em sua carta. “Que alegria ver que ‘Ms. Marvel’ reflete a vida de uma família imigrante paquistanesa e revela uma jovem super-heroína cujos poderes se conectam à sua herança. Obrigado, Marvel e Disney+, e o mais importante, Ms. Marvel”. Em seu blog pessoal, Malala ainda publicou uma análise da série, afirmando que “ao longo dos primeiros episódios de ‘Ms. Marvel’ (sim, pude vê-los antes), fiquei impressionada como a vida de Kamala Khan me parecia familiar. Ela conversa com seus amigos sobre o ator bollywoodiano Shah Rukh Khan, ouve músicas pop paquistanesas e come biryani de frango com sua família. E suspeito que muitas crianças paquistanesas verão seus próprios pais no pai genial e na mãe rigorosa de Kamala”. Malala também traçou uma breve biografia de Sana Amanat, co-criadora de Kamala e produtora da série, afirmando que a artista está dando aos fãs muçulmanos de quadrinhos uma representatividade que ela não conheceu na infância. A primeira heroína muçulmana do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) também é a mais fofa e adorável. Sem supervilões e ameaças mundiais, “Ms. Marvel” chegou na Disney+ como uma grande homenagem aos fãs dos super-heróis, dando a Iman Vellani, a novata de 18 anos que foi selecionada entre várias candidatas, o papel de fangirl definitiva. Na trama, Kamala Khan é uma adolescente geek obcecada pela Capitã Marvel, que sofre bullying na escola e repressão na família muçulmana tradicional, mas não abre mão de seus sonhos, mostrando enorme talento artístico para desenhar, criar vídeos e até fantasias de cosplay. Para incrementar uma dessas fantasias, ela decide usar um velho bracelete largado entre as lembranças encaixotadas de sua família, que de repente lhe confere superpoderes. Desenvolvida pela roteirista Bisha K. Ali (“Sex Education”), a produção conta com direção da dupla Adil El Arbi e Bilall Fallah (diretores do blockbuster “Bad Boys Para Sempre” e do vindouro filme da “Batgirl”), da paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy (vencedora de dois Oscars de Melhor Documentário em Curta-metragem) e Meera Menon (que já trabalhou na Marvel na série “O Justiceiro”). Novos episódios são disponibilizados todas as quartas na plataforma Disney+. “What a joy to see Ms. Marvel reflect the lives of a Pakistani immigrant family and reveal a young superhero whose powers connect to her heritage. Thank you, Marvel and Disney+, and most importantly, Ms. Marvel.” #MsMarvel (2/2) — Ms. Marvel (@msmarvel) June 7, 2022
Depois da estreia, trailer traz cenas dos próximos episódios de “Ms. Marvel”
A Marvel divulgou um novo trailer de “Ms. Marvel”, que mostra diversas cenas inéditas dos próximos capítulos, ao mesmo tempo em que reforça o tom fofo e adolescente da estreia desta quarta (8/6). A primeira heroína muçulmana do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) também é a mais fofa e adorável. Sem supervilões e ameaças mundiais, “Ms. Marvel” chegou na Disney+ como uma grande homenagem aos fãs dos super-heróis, dando a Iman Vellani, a novata de 18 anos que foi selecionada entre várias candidatas, o papel de fangirl definitiva. Na trama, Kamala Khan é uma adolescente geek obcecada pela Capitã Marvel, que sofre bullying na escola e repressão na família muçulmana tradicional, mas não abre mão de seus sonhos, mostrando enorme talento artístico para desenhar, criar vídeos e até fantasias de cosplay. Para incrementar uma dessas fantasias, ela decide usar um velho bracelete largado entre as lembranças encaixotadas de sua família, que de repente lhe confere superpoderes. Nas páginas impressas, Kamala Khan é uma adolescente paquistanesa-americana que, ao ganhar poderes de elasticidade, inspira-se na Capitã Marvel para assumir sua nova identidade. Mas a versão da série mostra a nova heroína com poderes relacionados à luz (algo que tem mais a ver com a personagem Cristal/Dazzler nas publicações da Marvel) e ainda dá bastante destaque a Bruno Carrelli, vivido por Matt Lintz (o Henry de “The Walking Dead”), que é o único amigo de Kamala que sabe que ela é a Ms. Marvel. Desenvolvida pela roteirista Bisha K. Ali (“Sex Education”), a produção conta com direção da dupla Adil El Arbi e Bilall Fallah (diretores do blockbuster “Bad Boys Para Sempre” e do vindouro filme da “Batgirl”), da paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy (vencedora de dois Oscars de Melhor Documentário em Curta-metragem) e Meera Menon (que já trabalhou na Marvel na série “O Justiceiro”). Os novos episódios são disponibilizados todas as quartas na plataforma Disney+.
Ms. Marvel: Vídeo destaca intérprete da nova heroína da Marvel
A Marvel divulgou um vídeo legendado dos bastidores de “Ms. Marvel”, a próxima série de super-heróis a chegar na Disney+. A prévia dá especial atenção para Iman Vellani, a novata de 18 anos que foi selecionada entre várias candidatas, seguindo um critério de representatividade. O estúdio queria alguém que fosse o mais similar possível à personagem, que será a primeira heroína muçulmana do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), mesmo que isso significasse uma intérprete desconhecida do público. E o vídeo mostra a animação da atriz pela oportunidade, assim como o entusiasmo dos produtores. “Iman Vellani é Kamala Khan”, resume a produtora Sana Amanat, que foi quem criou Ms. Marvel nos quadrinhos. Nas páginas impressas, Kamala Khan é uma adolescente paquistanesa-americana que, ao ganhar poderes de elasticidade, inspira-se na Capitã Marvel para assumir sua nova identidade. Mas a versão da série mostra a nova heroína com poderes relacionados à luz (algo que tem mais a ver com a personagem Cristal/Dazzler nas publicações da Marvel) e ainda dá bastante destaque a Bruno Carrelli, vivido por Matt Lintz (o Henry de “The Walking Dead”), que é o único amigo de Kamala que sabe que ela é a Ms. Marvel. Desenvolvida pela roteirista Bisha K. Ali (“Sex Education”), a produção conta com direção da dupla Adil El Arbi e Bilall Fallah (diretores do blockbuster “Bad Boys Para Sempre” e do vindouro filme da “Batgirl”), da paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy (vencedora de dois Oscars de Melhor Documentário em Curta-metragem) e Meera Menon (que já trabalhou na Marvel na série “O Justiceiro”). A estreia está marcada para esta quarta-feira (8/6).
Novo vídeo de “Ms. Marvel” indica ligação com “Homem-Aranha”
A Marvel divulgou uma nova coleção de pôsteres e mais um trailer de “Ms. Marvel”, a próxima série de super-heróis a chegar na Disney+. A prévia indica que a atração tem uma ligação com “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”, ao incluir uma cena com o agente Cleary (Arian Moayed). O personagem trabalha no Departamento de Controle de Danos, uma agência governamental responsável por monitorar os super-heróis – e basicamente arrumar a bagunça deixada por eles enquanto salvam o mundo. Ele foi visto em “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” interrogando Peter Parker (Tom Holland), MJ (Zendaya) e Ned (Jacob Batalon) após o trio ser acusado de envolvimento na morte do vilão Mistério (Jake Gyllenhaal). O vídeo também reforça o tom infantil que tem marcado a divulgação da série, que será a primeira a destacar uma super-heroína muçulmana da Marvel. O papel principal é vivido por Iman Vellani, novata de 18 anos que foi selecionada entre várias candidatas, seguindo um critério de representatividade. O estúdio queria alguém que fosse o mais similar possível à personagem, mesmo que isso significasse uma intérprete desconhecida do público. Nas publicações da Marvel, Kamala Khan é uma adolescente paquistanesa-americana que, ao ganhar poderes de elasticidade, inspira-se na Capitã Marvel para assumir sua nova identidade. Mas, na série, a heroína terá habilidades mais cósmicas que nos quadrinhos. O elenco ainda destaca Matt Lintz (o Henry de “The Walking Dead”) como Bruno Carrelli, o único que sabe que Kamala é a Ms. Marvel. Desenvolvida pela roteirista Bisha K. Ali (“Sex Education”), a produção contará com direção da dupla Adil El Arbi e Bilall Fallah (diretores do blockbuster “Bad Boys Para Sempre” e do vindouro filme da “Batgirl”), da paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy (vencedora de dois Oscars de Melhor Documentário em Curta-metragem) e Meera Menon (que já trabalhou na Marvel na série “O Justiceiro”). A estreia está marcada para esta quarta-feira, dia 8 de junho.











