Reboot de O Grito recebe pior nota possível do público americano
O reboot do terror “O Grito” foi totalmente reprovado pelo público americano com uma nota “F”, a pior possível, na pesquisa do CinemaScore, que avalia a opinião dos espectadores na saída dos cinemas. São raras as ocasiões em que o público dá nota tão baixa para um filme. Antes de “O Grito”, a última vez que um filme recebeu “F” foi durante o lançamento do divisivo “Mãe!”, de Darren Aronofsky, em 2017. “Mãe!”, ao menos, conseguiu agradar parte da crítica, obtendo 69% de aprovação no Rotten Tomatoes. No caso do novo terror, porém, a execração é unânime. Com apenas 16% na média do Rotten Tomatoes, “O Grito” é o primeiro favorito à consagração no troféu Framboesa de Ouro de 2021, que vai eleger os piores filmes lançados neste ano recém-iniciado. A história de “O Grito” é tão batida que a produção já é a segunda versão americana do longa japonês original, que, por sua vez, também era refilmagem de outra produção – um telefilme do mesmo diretor, Takashi Shimizu. Ou seja, foi a quarta vez que a mesma história chegou às telas desde 2000. A nova produção preserva o título original americano (e brasileiro), sem adendos, porque mantém a mesma premissa, mudando apenas as vítimas e a locação. Desta vez, o terror ataca nos subúrbios e ameaça uma típica família americana. Ironicamente, porém, os personagens americanos são vividos por um ator mexicano, um sul-coreano e uma atriz inglesa, que têm os papéis principais. Demian Bichir (“Os Oito Odiados”), John Cho (“Star Trek”) e Andrea Riseborough (“Birdman”) são os protagonistas do filme, que ainda inclui em seu elenco Lin Shaye (“Sobrenatural”) e Betty Gilpin (“GLOW”). Roteiro e direção são assinados por Nicolas Pesce (“Os Olhos da Minha Mãe”) e a produção está a cargo do cineasta Sam Raimi (“Homem-Aranha”), que se disse “muito animado”, em comunicado oficial, com todo este prospecto. A estreia vai acontecer em 16 de janeiro no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
O Grito: Reboot da franquia de terror ganha novo trailer com sustos
A Sony Pictures divulgou um novo trailer do reboot de “O Grito” (The Grudge). A prévia é basicamente uma longa cena assustadora do filme, emendada num segundo momento com novo susto. O filme atual transporta a maldição japonesa da franquia para uma casa de subúrbio americana, que jamais deve ser adentrada. Os curiosos que entram em seus aposentos passam a ser perseguidos por um espírito feminino vingativo, que se manifesta como uma fantasma de cabelo na cara. O trailer mostra uma policial entrando na tal casa e, ao final, um terror cabeludo com uma pessoa que foi até lá. A produção é a segunda versão americana do longa japonês original, que, por sua vez, também era refilmagem de outra produção – um telefilme do mesmo diretor, Takashi Shimizu. Ou seja, será a quarta vez que a mesma história será contada desde 2000. Tudo começou com o telefilme japonês de 2000, que ganhou versão de cinema em 2002, quando os filmes de J-horror com mulheres fantasmas de cabelo na cara ainda eram novidade. “Ju-On”, o título japonês, ainda acrescentou o menino fantasma de boca aberta, que virou outro ícone do gênero. Rendeu inúmeras continuações e até um crossover, “Sadako vs. Kayako”, em que sua mulher fantasma de cabelo na cara enfrentou a mulher fantasma de cabelo na cara de “O Chamado” (Ringu, em japonês). O primeiro remake americano foi lançado em 2004 com direção do criador da franquia, o cineasta Takashi Shimizu, que mudou apenas a etnia da protagonista. Ela virou uma enfermeira americana (Sarah Michelle Gellar) que enfrentava a maldição enquanto trabalhava em Tóquio, no Japão. O fato de manter a locação original foi uma tentativa de preservar os mitos sobre espíritos maus do folclore do país. E deu certo. O filme fez sucesso suficiente para também ganhar continuações – mas o terceiro filme já saiu direto em vídeo. A nova produção preserva o título original americano (e brasileiro), sem adendos, porque mantém a mesma premissa, mudando apenas as vítimas e a locação. Desta vez, o terror ataca nos subúrbios e ameaça uma típica família americana. Ironicamente, porém, os personagens americanos são vividos por um ator mexicano, um sul-coreano e uma atriz inglesa, que têm os papéis principais. Demian Bichir (“Os Oito Odiados”), John Cho (“Star Trek”) e Andrea Riseborough (“Birdman”) são os protagonistas do filme, que ainda inclui em seu elenco Lin Shaye (“Sobrenatural”) e Betty Gilpin (“GLOW”). Roteiro e direção são assinados por Nicolas Pesce (“Os Olhos da Minha Mãe”) e a produção está a cargo do cineasta Sam Raimi (“Homem-Aranha”), que se disse “muito animado”, em comunicado oficial, com todo este prospecto. A estreia vai acontecer em 16 de janeiro no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
Estreia de Godzilla vs. Kong é adiada em oito meses
A Legendary Pictures adiou em oito meses a estreia de “Godzilla vs. Kong”. Originalmente previsto para chegar aos cinemas em março, o filme agora só será lançado em novembro do ano que vem. A produção começou a ser filmada antes da estreia de “Godzilla II: O Rei dos Monstros”, que fracassou nas bilheterias – arrecadação de US$ 385,9 milhões mundiais para um orçamento de US$ 170 milhões. Dirigido por Adam Wingard (“Bruxa de Blair”), “Godzilla vs. Kong” vai trazer de volta Millie Bobby Brown (“Stranger Things”), Kyle Chandler (“Bloodline”) e Zhang Ziyi (“O Tigre e o Dragão”), vistos no filme anterior. Além deles, também inclui em seu elenco grandioso os atores Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”), Eiza Gonzalez (“Em Ritmo de Fuga”), Jessica Henwick (“Punho de Ferro”), Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”), Brian Tyree Henry (“Atlanta”) e Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”).
O Grito: Nova versão do terror da fantasma cabeluda ganha trailer legendado e dublado
A Sony Pictures divulgou fotos, pôsteres o primeiro trailer do reboot de “O Grito” (The Grudge), em versão legenda e dublada. A prévia transporta a maldição japonesa para uma casa de subúrbio americana, que jamais deve ser adentrada. Os curiosos que entram em seus aposentos passam a ser perseguidos por um espírito feminino vingativo, que se manifesta como uma fantasma cabeluda. Seus cabelos assustam por cima da sua cara, boiando na banheira, escondendo-se debaixo da cama e levitando de várias formas. A produção é a segunda versão americana do longa japonês original, que, por sua vez, também era refilmagem de outra produção – um telefilme do mesmo diretor, Takashi Shimizu. Ou seja, será a quarta vez que a mesma história será contada desde o ano 2000. Tudo começou com o telefilme japonês de 2000, que ganhou versão de cinema em 2002, quando os filmes de J-horror com mulheres fantasmas de cabelo na cara ainda eram novidade. “Ju-On”, o título japonês, ainda acrescentou o menino fantasma de boca aberta, que virou outro ícone do gênero. Rendeu inúmeras continuações e até um crossover, “Sadako vs. Kayako”, em que sua mulher fantasma de cabelo na cara enfrentou a mulher fantasma de cabelo na cara de “O Chamado” (Ringu, em japonês). O primeiro remake americano foi lançado em 2004 com direção do criador da franquia, o cineasta Takashi Shimizu, que mudou apenas a etnia da protagonista. Ela virou uma enfermeira americana (Sarah Michelle Gellar) que enfrentava a maldição enquanto trabalhava em Tóquio, no Japão. O fato de manter a locação original foi uma tentativa de preservar os mitos sobre espíritos maus do folclore do país. E deu certo. O filme fez sucesso suficiente para também ganhar continuações – mas o terceiro filme já saiu direto em vídeo. A nova produção preserva o título original americano (e brasileiro), sem adendos, porque mantém a mesma premissa, mas muda os personagens e a locação. Desta vez, o terror ataca nos subúrbios e ameaça uma típica família americana. Ironicamente, porém, os personagens americanos são vividos por um ator mexicano, um sul-coreano e uma atriz inglesa, que têm os papéis principais. Demian Bichir (“Os Oito Odiados”), John Cho (“Star Trek”) e Andrea Riseborough (“Birdman”) são os protagonistas do filme, que ainda inclui em seu elenco Lin Shaye (“Sobrenatural”) e Betty Gilpin (“GLOW”). Roteiro e direção são assinados por Nicolas Pesce (“Os Olhos da Minha Mãe”) e a produção está a cargo do cineasta Sam Raimi (“Homem-Aranha”), que se disse “muito animado”, em comunicado oficial, com todo este prospecto. A estreia vai acontecer em 16 de janeiro no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
Grand Hotel é cancelada após 1ª temporada
A rede americana ABC cancelou “Grand Hotel”, série novelesca de inspiração latina, após o final da 1ª temporada. O último episódio (o 13º) foi ao ar há menos de um mês nos Estados Unidos, visto por apenas 2,1 milhão de telespectadores ao vivo. Criada por Brian Tanen (produtor-roteirista de “Devious Maids”) e produzida pela atriz Eva Longoria (de “Desperate Housewives”), a série era adaptação de uma produção espanhola e destacava em seu elenco o astro mexicano Demián Bichir (série “The Bridge”) como o dono de um luxuoso hotel em Miami Beach. A locação em Miami ajudava a latinizar a trama, já que o local é repleto de imigrantes, além de permitir muitas cenas calientes de descamisados. Mas essa encenação também lembrou a temporada inaugural de “Jane the Virgin”. Na série, o microcosmo do hotel ainda servia de palco para conflitos de classe entre funcionários e proprietários, o indefectível romance entre a filha do dono e um empregado, segredos de família, ligações perigosas e escândalos, exatamente como numa telenovela. Além de Bichir como o patriarca milionário, o elenco incluía Roselyn Sanchez (série “Devious Maids”), Chris Warren (série “The Fosters”), Wendy Raquel Robinson (série “The Game”), Shalim Ortiz (série “Heroes”), Denyse Tontz (também de “The Fosters”), Bryan Craig (novela “General Hospital”), Lincoln Younes (série “Home and Away”) e Justina Adorno (série “Seven Seconds”).
Alexander Skarsgard e Eiza Gonzalez aparecem nas primeiras fotos das filmagens de Godzilla vs Kong
Paparazzi conseguiram flagrar as filmagens de ”Godzilla vs Kong”, revelando as primeiras imagens da produção. Nelas, é possível ver os atores Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”) e Eiza Gonzalez (“Em Ritmo de Fuga”) em uniformes da organização Monarch (o logo é visível nos ombros). Outro detalhe é que o personagem de Skarsgard já surge brigando em cena. A produção não teve sinopse nem descrição de personagens divulgadas. Além dos dois atores citados, o elenco inclui Jessica Henwick (“Punho de Ferro”), Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”), Brian Tyree Henry (“Atlanta”) e Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”), além do trio remanescente Millie Bobby Brown (“Stranger Things”), Kyle Chandler (“Bloodline”) e Zhang Ziyi (“O Tigre e o Dragão”). Os três últimos aparecerão antes em “Godzilla II: Rei dos Monstros”. “Godzilla vs Kong” será continuação desse filme. O longa tem direção de Adam Wingard (“Bruxa de Blair”) e previsão de estreia para maio de 2020, exatamente um ano após o lançamento de “Godzilla II: Rei dos Monstros”.
Atriz de Punho de Ferro entra em Godzilla vs Kong
A atriz Jessica Henwick, que viveu a heroína Colleen Wing na série “Punho de Ferro”, entrou no filme “Godzilla vs Kong”, crossover dos monstros do estúdio Legendary. A produção não teve sinopse nem descrição de personagens divulgadas, enquanto segue reunindo um grande elenco. Henwick vai se juntar a Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”), Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”), Brian Tyree Henry (“Atlanta”), Eiza González (“Em Ritmo de Fuga”) e Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”), além de Millie Bobby Brown (“Stranger Things”), Kyle Chandler (“Bloodline”) e Zhang Ziyi (“O Tigre e o Dragão”). Os três últimos aparecerão antes em “Godzilla II: Rei dos Monstros”. “Godzilla vs Kong” será continuação desse filme. O longa tem direção de Adam Wingard (“Bruxa de Blair”) e previsão de estreia para maio de 2020, exatamente um ano após o lançamento de “Godzilla II: Rei dos Monstros”.
Novo remake de O Grito ganha primeira foto oficial
A Sony Pictures divulgou a primeira foto do remake de “O Grito”. A imagem, que não revela muito sobre o filme, foi disponibilizada no Twitter do estúdio, com a legenda “certifique-se de trancar suas portas hoje à noite”. De forma significativa, trata-se de uma imagem e um conselho genéricos. A produção é o segundo remake americano do longa original, que, por sua vez, era refilmagem de uma produção televisiva feita pelo mesmo diretor dois anos antes. Ou seja, será a quarta vez que a mesma história será contada desde o ano 2000. O original foi um telefilme japonês de 2000, que ganhou versão de cinema em 2002, quando os filmes de J-horror com mulheres fantasmas de cabelo na cara ainda eram novidade. “Ju-On”, o título japonês, ainda acrescentou o menino fantasma de boca aberta, que virou outro ícone do gênero. Rendeu inúmeras continuações e até um crossover, “Sadako vs. Kayako”, em que sua mulher fantasma de cabelo na cara enfrentou a mulher fantasma de cabelo na cara de “O Chamado” (Ringu, em japonês). O primeiro remake americano foi lançado em 2004 com direção do criador da franquia, o cineasta Takashi Shimizu, que mudou apenas a etnia da protagonista. Ela virou uma enfermeira americana (Sarah Michelle Gellar) que enfrentava uma maldição enquanto trabalhava em Tóquio, no Japão. O fato de manter a locação original foi numa tentativa de preservar os mitos sobre espíritos maus do folclore do país. E deu certo. O filme fez sucesso suficiente para também ganhar continuações – mas o terceiro filme já saiu direto em vídeo. Agora, a Sony planeja contar a mesma história, mas com mudanças radicais. Desta vez, a trama será passada nos subúrbios e com uma típica família americana. Portanto, obviamente, escalou um mexicano e uma inglesa para os papéis principais. Demian Bichir (“Os Oito Odiados”) e Andrea Riseborough (“Birdman”) serão os protagonistas do filme, que terá direção de Nicolas Pesce (“Os Olhos da Minha Mãe”). A produção está a cargo do cineasta Sam Raimi (“Homem-Aranha”), que se disse “muito animado”, em comunicado oficial, com todo este prospecto.
Eiza González e Rebecca Hall entram em Godzilla vs Kong
As atrizes Eiza González (“Em Ritmo de Fuga”) e Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”) foram confirmadas no elenco de “Godzilla vs Kong”, que vai juntar os monstros do estúdio Legendary. “Godzilla vs Kong” será continuação de “Godzilla II: Rei dos Monstros” e voltará a trazer parte do elenco daquele filme, como Millie Bobby Brown (“Stranger Things”), Kyle Chandler (“Bloodline”) e Zhang Ziyi (“O Tigre e o Dragão”), além de Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”), Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”) e Brian Tyree Henry (“Atlanta”). O longa tem direção de Adam Wingard (“Bruxa de Blair”) e previsão de lançamento para maio de 2020, exatamente um ano após “Godzilla II: Rei dos Monstros”.
Alexander Skarsgard entra em Godzilla vs. Kong
O ator Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”) entrou no elenco de “Godzilla vs. Kong”, o encontro entre os monstros da Legendary Pictures. Skarsgard vai interpretar o líder de uma unidade militar, juntando-se a Millie Bobby Brown (“Stranger Things”), Kyle Chandler (“Bloodline”) e Zhang Ziyi (“O Tigre e o Dragão”), trio que aparecerá antes na continuação de “Godzilla”, além de Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”) e Brian Tyree Henry (“Atlanta”). “Godzilla vs. Kong” tem direção de Adam Wingard (“Bruxa de Blair”) e previsão de lançamento para maio de 2020, exatamente um ano após “Godzilla II: Rei dos Monstros”.
Cheio de clichês, A Freira é um terror que não assusta
O terror “A Freira” é o mais recente derivado da franquia “Invocação do Mal” (os outros são os filmes da “Annabelle”), mas o idealizador da franquia, James Wan, aparece aqui apenas como produtor, sem exercer muita influência na realização do longa. Wan tem um talento ímpar para o terror, investindo muito mais na tensão do que no susto (embora este sempre surja como uma forma alívio para a tensão). Mas mais do que isso, o diretor trabalha com protagonistas tridimensionais, estabelecendo uma ligação entre eles e o espectador (algo essencial para o gênero). Infelizmente, essas são qualidades que nenhum destes derivados conseguiu atingir. E “A Freira” não é diferente. Escrito por Gary Dauberman (“Annabelle 2: A Criação do Mal”), o roteiro busca explorar a origem da figura demoníaca vista pela primeira vez em Invocação do Mal 2 – há, inclusive, algumas menções a Ed e Lorraine Warren. A trama se passa em 1952 e acompanha Burke (Demián Bichir, de “Os Oito Odiados”), um padre que trabalha investigando casos sobrenaturais à mando do Vaticano, e Irene (Taissa Farmiga, de “American Horror Story”), uma jovem noviça que costuma ter visões sobrenaturais. Os dois são enviados para uma abadia localizada numa região remota da Romênia para investigar o suicídio de uma freira. Chegando lá, eles contam com a ajuda de um guia, Frenchie (Jonas Bloquet, de “Elle”), que lhes fala sobre o medo dos moradores em relação àquele lugar e sobre como parece que a abadia serve para aprisionar algum tipo de mal em seu interior. Dauberman é um roteirista bastante limitado. Quando trabalha com outras pessoas é capaz de criar personagens tridimensionais e metáforas eficientes (como aconteceu em “It: A Coisa”). Mas quando escreve sozinho apela para situações inverossímeis e escolhas duvidosas. Isso fica claro quando descobrimos que a trama aqui envolve um portal para o inferno e o sangue de Cristo (literalmente). O roteirista também sacrifica a estrutura do texto em busca de entendimento rápido e raso: é o que acontece, por exemplo, quando vemos o flashback de um exorcismo realizado pelo padre, que culminou na morte de um garoto, somente para que este mesmo garoto apareça assombrando-o na cena seguinte. Já o fato de Irene ter visões sobrenaturais pouco importa para a história, a não ser quando tais visões servem para esmiuçar alguma informação importante – numa decisão narrativa um tanto preguiçosa. Aliás, Irene é a única personagem a ganhar algum tipo de desenvolvimento. Enquanto o padre Burke é mostrado como uma espécie de Indiana Jones a serviço da igreja, e Frenchie tenta a todo custo ser um alívio cômico, a jovem noviça ao menos esboça um conflito interior a respeito da obediência cega aos dogmas da Igreja. Não que isso seja bem explorado pelo filme, mas ao menos possibilita que se crie algumas tomadas visualmente interessantes: em determinado momento, vemos um círculo de freiras rezando, todas vestidas de preto, e a noviça está localizada no centro, com suas vestes brancas simbolizando, entre outras coisas, as visões distintas daquelas mulheres em relação à fé. Porém, a inexpressividade de Taissa Farmiga a impede de expressar todos os conflitos da sua personagem, cabendo ao roteiro explicitá-los por meio de diálogos expositivos. Baseando-se em um texto tão limitado, o diretor Corin Hardy (“A Maldição da Floresta”) faz o possível para dar ao seu filme uma identidade própria. A ambientação de época é um ponto que funciona a seu favor, com a arquitetura gótica do cenário remetendo às produções do estúdio Hammer, uma grande influência. Hardy também acerta ao tornar a Freira uma presença que habita a escuridão daquele lugar; ela é mais sentida do que vista. O problema é que ele não sabe trabalhar os protagonistas, que são separados em cômodos diferentes sem qualquer motivo aparente e passam a maior parte do tempo andando em círculos, procurando por assombrações em cantos escuros apenas para descobrirem que estas não estão mais lá. A repetição das mesmas estratégias para gerar tensão acaba gerando o efeito contrário. A ideia de mostrar a ameaça se aproximando das costas do personagem sem que este a perceba é repetida à exaustão, até o ponto em que o público consiga antecipá-las. Falta a Corin Hardy a originalidade para conceber situações inovadoras ou a criatividade para manipular os clichês a seu favor. Estas são algumas das qualidades que fazem os trabalhos de James Wan se descarem dentro do gênero. A ausência destes atributos iguala “A Freira” aos demais spin-offs deste universo. Ou seja, é um terror mediano, que se encontra a anos-luz do material que o originou.
A Freira: Novo filme do universo de Invocação do Mal ganha 12 fotos em clima de terror gótico
A Warner divulgou 12 novas fotos do terror “A Freira” (The Nun), o filme da freira demoníaca de “Invocação do Mal 2”. As imagens destacam a criatura diabólica e os dois protagonistas, vividos por Taissa Farmiga (de “American Horror Story”) e Demián Bichir (de “Os Oito Odiados”), numa atmosfera gótica, sob luz de velas e em meio a muitas cruzes. Na trama, Taissa Farmiga vive uma jovem noviça atormentada por visões da freira sombria. Estas visões alertam a Igreja, que a convoca para visitar uma abadia romena “com longa história”, na companhia de um padre, vivido por Bichir. A criatura que assombra seus sonhos teria a ver com eventos que aconteceram naquele lugar. Juntos, eles precisam desvendar um segredo profano, arriscando não só suas vidas, mas também sua fé e suas almas para confrontar a força malévola que assume a forma da mesma freira que aterrorizou o público em “Invocação do Mal 2”. O elenco ainda inclui Jonas Bloquet (“Faces de uma Mulher”), Charlotte Hope (série “Game of Thrones”), Ingrid Bisu (“Toni Erdmann”) e Jonny Coyne (série “Mom”). O diretor James Wan (de “Invocação do Mal” e sua continuação) e o roteirista Gary Dauberman (de “Annabelle” e sua sequência) assinam a história, mas a direção está a cargo de Corin Hardy (“A Maldição da Floresta”), que é novato na franquia. “A Freira” tem estreia prevista para 6 de setembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.










