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    Diretor divulga novas fotos de “Coringa 2” com Lady Gaga

    26 de dezembro de 2023 /

    Todd Phillips deu aos fãs da DC um presente de Natal para ajudar a superar “Aquaman 2: O Reino Perdido”. Ele publicou no Instagram duas novas fotos de “Joker: Folie à Deux”, continuação de “Coringa”, com Joaquin Phoenix e Lady Gaga. “Desejamos a todos um feliz feriado e um lindo ano novo”, Phillips escreveu ao lado das imagens. Joaquin Phoenix, que ganhou o Oscar de Melhor Ator pelo papel principal em “Coringa” de 2019, reprisa seu papel na continuação, vivendo Arthur Fleck, um comediante aspirante que lida com problemas de saúde mental. Já Lady Gaga estaria interpretando Arlequina, uma psiquiatra que perde a cabeça pelo vilão. “Joker: Folie à Deux” tem estreia marcada para 3 de outubro de 2024 no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Todd Phillips (@toddphillips)

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    Nicholas Hoult é confirmado como Lex Luthor em “Superman: Legacy”

    11 de dezembro de 2023 /

    O cineasta e chefão do DC Studios James Gunn oficializou em seu Instagram que Nicholas Hoult (“X-Men: Apocalipse”) interpretará o supervilão Lex Luthor em “Superman: Legacy”. “Sim, finalmente posso responder, Nicholas Hoult é Lex Luthor em Superman: Legacy, e eu não poderia estar mais feliz”, ele escreveu junto de uma foto em que aparece abraçado com o ator. ” Saímos para jantar ontem à noite para celebrar e debater como podemos criar um Lex que será inesquecível e diferente de tudo o que já foi visto. ‘Mas, James, ouvimos isso há semanas, por que você não disse que era verdade?’ Porque, apesar de estarmos discutindo, [o contrato] foi finalizado há poucos dias, e eu não quero falar algo que não seja certo. Enfim, ao Lex (e ao Nicholas!), um dos meus personagens favoritos do DCU”, ele completou. No cinema, Luthor já foi interpretado por Gene Hackman (em “Superman: O Filme” e suas sequências dos anos 1980), Kevin Spacey (em “Superman: O Retorno”) e Jesse Eisenberg (em “Batman v Superman: A Origem da Justiça”).   Recomeço da DC nos cinemas “Superman: Legacy” será o primeiro filme do reboot cinematográfico da DC, e também marcará o primeiro projeto de James Gunn como diretor de cinema e co-diretor da DC Studios. Escrito e dirigido por Gunn, o filme tem seu elenco liderado por David Corenswet (“Pearl”) como Clark Kent/Superman e Rachel Brosnahan (“A Maravilhosa Sra. Meisel”) como a repórter Lois Lane, além de outros super-heróis da Liga da Justiça nunca antes vistos no cinema: Nathan Fillion (“The Rookie”) como Guy Gardner, um dos Lanternas Verdes da Terra, Isabela Merced (“Transformers: O Último Cavaleiro”) como a Mulher-Gavião, Edi Gathegi (“Vingança e Castigo”) como o Senhor Incrível e Anthony Carrigan (“Barry”) como o Metamorfo. Além destes, a atriz venezuelana María Gabriela De Faría (da série “Deadly Class”) foi anunciada na quarta-feira passada (15/11) como intérprete da vilã Angela Spica, a Engenheira, Conforme a primeira sinopse da Warner Bros., o longa contará a história da “jornada do Superman para reconciliar sua herança kryptoniana com sua criação humana como Clark Kent de Smallville, Kansas. Ele é a personificação da verdade, da justiça e do jeito americano, guiado pela bondade humana em um mundo que vê a bondade como antiquada”. A trama seria inspirada em “Superman: Grandes Astros”, uma graphic novel de Grant Morrison que mostrou o herói dividido entre sua “herança kryptonita” e seu lado mais humano. Recentemente, James Gunn também sugeriu influência de “Superman: As Quatro Estações”, que conta a adolescência de Clark Kent na cidade de Smallville. Essa minissérie escrita por Jeph Loeb e desenhada por Tim Sale também é considerada a maior influência na série “Smallville”. A estreia de “Superman: Legacy” está marcada para julho de 2025. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por James Gunn (@jamesgunn)

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    Sean Gunn será nova versão do vilão de Pedro Pascal nos filmes da DC

    9 de dezembro de 2023 /

    O ator Sean Gunn, conhecido por sua atuação na trilogia “Guardiões da Galáxia”, vai seguir o irmão James Gunn, diretor dos filmes dos “Guardiões”, rumo a DC. Segundo o site Deadline, ele vai interpretar o vilão empresarial Maxwell Lord no renovado Universo DC, sob a supervisão de James Gunn e Peter Safran. O personagem foi anteriormente interpretado por Pedro Pascal no filme “Mulher-Maravilha 1984”, lançado em 2020. Ainda não está confirmado se Sean Gunn fará uma aparição como Maxwell Lord no vindouro “Superman: Legacy”, escrito e dirigido por James Gunn, que entrará em produção no próximo ano. Há rumores de que o personagem será mencionado em “Legacy”, mas sua participação efetiva está prevista para projetos futuros da DC. Este é um padrão que se repetirá com outros personagens na primeira fase do novo Universo DC, intitulada “Gods and Monsters: Chapter One”.   Quem é Maxwell Lord Maxwell Lord surgiu pela primeira vez na estreia da fase mais divertida da Liga da Justiça, lançada em 1987 por Keith Giffen, J. M. DeMatteis e Kevin Maguire. Inicialmente apresentado como um aliado e peça-chave na formação da Liga da Justiça Internacional, ele acabou se revelando um adversário da organização e da Mulher-Maravilha. Além de ser um empresário bilionário, Lord adquiriu superpoderes durante o crossover “Invasão”, quando uma bomba detonada por invasores alienígenas ativou seus metagenes latentes, concedendo-lhe a capacidade de controlar a mente de outras pessoas.   Trajetória de Sean Gunn Sean Gunn trabalhou em diversos projetos com o irmão, incluindo a trilogia “Guardiões da Galáxia”, onde interpretou Kraglin. Ele também atuou em “Esquadrão Suicida” como Weasel, e no filme “Super”, dirigidos pelo irmão, bem como em “Tromeo & Juliet” e “Dia De Trabalho Mortal”, escritos por James Gunn. Entre seus créditos televisivos estão “The Good Doctor”, “A Terminal List”, “The Rookie”, “Robot Chicken” e “Gilmore Girls”.

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  • Série

    Pinguim | Vídeo revela novas cenas da série derivada de “Batman”

    6 de dezembro de 2023 /

    A plataforma americana Max (ainda HBO Max no Brasil) divulgou um teaser com suas principais estreias para 2024, que incluem cenas inéditas de “Pinguim”, série derivada do filme “Batman”. As imagens destacam Colin Farrell novamente transformado por maquiagem para viver o papel do arqui-inimigo de Batman. O ator chegou a revelar que foi o trabalho do maquiador Mike Marino que lhe despertou interesse em continuar a explorar o personagem. A produção é do diretor de “Batman”, Matt Reeves, que vai abordar o que acontece após a morte de Carmine Falcone, interpretado por John Turturro no filme. Diante de um vácuo de poder na máfia de Gotham, o Pinguim começa a escalar a hierarquia do submundo criminoso e a se transformar em um dos maiores chefões do crime. Além de Farrell, a atração também contará com a atriz Cristin Milioti (“Made for Love”) no papel de Sofia Falcone, a filha de Carmine Falcone, além de Carmen Ejogo (“Alien: Covenant”), Shohreh Aghdashloo (“The Expanse”), Michael Kelly (“House of Cards”), Clancy Brown (“John Wick 4: Baba Yaga”) e Michael Zegen (“Maravilhosa Sra. Maisel”).   Outras estreias O vídeo da Max também traz as primeiras imagens de “Welcome to Derry”, série inspirada em “It: A Coisa”, que entretanto foi adiada para 2025 – assim como “And Just Like That…” Os assinantes da plataforma poderão esperar diversas outras atrações para o ano que vem, como as continuações de “A Casa do Dragão”, “Pretty Little Liars”, “A Vida Sexual das Universitárias”, “Curb Your Enthusiasm”, “True Detective”, com Jodi Foster, e “Industry”, com Kit Harington, além de novidades como “The Sympathizer”, com Robert Downey Jr., e “The Franchise”, com Billy Magnussen, entre uma variedade de produções.

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  • Série

    Anime baseado no Esquadrão Suicida ganha primeiro trailer

    1 de dezembro de 2023 /

    A Warner Bros. do Japão divulgou o trailer de “Suicide Squad ISEKAI”, série de anime do Esquadrão Suicida produzido pelo Wit Studio, responsável por “Ataque dos Titãs”. A palavra isekai, presente no título, significa “outro mundo” e costuma ser usada para definir animes que envolvem portais e personagens transportados para outras dimensões ou universos alternativos. Na trama, Arlequina, Tubarão Rei, Pacificador, Cara de Barro, Pistoleiro e outros personagens vão parar num mundo estranho, onde precisam lutar por suas vidas. O design dos personagens é de Akira Amano, responsável pelo visual da franquia “Psycho-Pass”. Os roteiros foram escritos por Tappei Nagatsuki e Eiji Umehara (ambos de “Vivy: Fluorite Eye’s Song”) e a direção está a cargo de Eri Osada (“The World’s Finest Assassin”). Aguardado para 2024, “Suicide Squad ISEKAI” ainda não tem previsão definida de estreia.

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  • Filme

    Novo filme de Superman define intérprete de Jimmy Olsen

    21 de novembro de 2023 /

    O diretor James Gunn definiu o intérprete de Jimmy Olsen, fotógrafo do Planeta Diário e melhor amigo de Clark Kent em “Superman: Legacy”. O escolhido foi o ator Skyler Gisondo, conhecido pelas séries “Santa Clarita Diet” e “The Righteous Gemstones”. O ator já tem experiência em filmes de super-heróis, tendo vivido o irmão de Gwen Stacy (Emma Stone) nos filmes de “O Espetacular Homem-Aranha”. A produção também definiu a atriz e modelo portuguesa Sara Sampaio (“A Sombra”) como Eve Teschmacher, a assistente letal do vilão Lex Luthor.   Recomeço da DC nos cinemas “Superman: Legacy” será o primeiro filme do reboot cinematográfico da DC, e também marcará o primeiro projeto de James Gunn como diretor de cinema e co-diretor da DC Studios. Escrito e dirigido por Gunn, o filme tem seu elenco liderado por David Corenswet (“Pearl”) como Clark Kent/Superman e Rachel Brosnahan (“A Maravilhosa Sra. Meisel”) como a repórter Lois Lane, além de outros super-heróis da Liga da Justiça nunca antes vistos no cinema: Nathan Fillion (“The Rookie”) como Guy Gardner, um dos Lanternas Verdes da Terra, Isabela Merced (“Transformers: O Último Cavaleiro”) como a Mulher-Gavião, Edi Gathegi (“Vingança e Castigo”) como o Senhor Incrível e Anthony Carrigan (“Barry”) como o Metamorfo. Além destes, a atriz venezuelana María Gabriela De Faría (da série “Deadly Class”) foi anunciada na quarta-feira passada (15/11) como intérprete da vilã Angela Spica, a Engenheira, e Nicholas Hoult estaria em negociação final para viver Lex Luthor. Conforme a primeira sinopse da Warner Bros., o longa contará a história da “jornada do Superman para reconciliar sua herança kryptoniana com sua criação humana como Clark Kent de Smallville, Kansas. Ele é a personificação da verdade, da justiça e do jeito americano, guiado pela bondade humana em um mundo que vê a bondade como antiquada”. A trama seria inspirada em “Superman: Grandes Astros”, uma graphic novel de Grant Morrison que mostrou o herói dividido entre sua “herança kryptonita” e seu lado mais humano. Recentemente, James Gunn também sugeriu influência de “Superman: As Quatro Estações”, que conta a adolescência de Clark Kent na cidade de Smallville. Essa minissérie escrita por Jeph Loeb e desenhada por Tim Sale também é considerada a maior influência na série “Smallville”. A estreia de “Superman: Legacy” está marcada para julho de 2025.

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  • Filme

    Ator de X-Men negocia viver Lex Luthor no novo filme de Superman

    20 de novembro de 2023 /

    Plot twist no Universo Cinematográfico da DC (DCU). O ator Nicholas Hoult (“X-Men: Apocalipse”), que foi cotado para viver Superman no novo filme da DC, abriu negociações para estrelar a produção como seu vilão principal, Lex Luthor. Segundo o site The Hollywood Reporter, as conversas começaram antes mesmo da greve dos atores em Hollywood. Já na época em que disputava o papel do herói, muitos apontavam que o ator também era considerado para o papel de Luthor. Procurado, o estúdio Warner Bros. não quis comentar a notícia.   Recomeço da DC nos cinemas “Superman: Legacy” será o primeiro filme do reboot cinematográfico da DC, e também marcará o primeiro projeto de James Gunn como diretor de cinema e co-diretor da DC Studios. Escrito e dirigido por Gunn, o filme tem seu elenco liderado por David Corenswet (“Pearl”) como Clark Kent/Superman e Rachel Brosnahan (“A Maravilhosa Sra. Meisel”) como a repórter Lois Lane, além de outros super-heróis da Liga da Justiça nunca antes vistos no cinema: Nathan Fillion (“The Rookie”) como Guy Gardner, um dos Lanternas Verdes da Terra, Isabela Merced (“Transformers: O Último Cavaleiro”) como a Mulher-Gavião, Edi Gathegi (“Vingança e Castigo”) como o Senhor Incrível e Anthony Carrigan (“Barry”) como o Metamorfo. Além destes, a atriz venezuelana María Gabriela De Faría (da série “Deadly Class”) foi anunciada na quarta-feira passada (15/11) como intérprete da vilã Angela Spica, a Engenheira, Conforme a primeira sinopse da Warner Bros., o longa contará a história da “jornada do Superman para reconciliar sua herança kryptoniana com sua criação humana como Clark Kent de Smallville, Kansas. Ele é a personificação da verdade, da justiça e do jeito americano, guiado pela bondade humana em um mundo que vê a bondade como antiquada”. A trama seria inspirada em “Superman: Grandes Astros”, uma graphic novel de Grant Morrison que mostrou o herói dividido entre sua “herança kryptonita” e seu lado mais humano. Recentemente, James Gunn também sugeriu influência de “Superman: As Quatro Estações”, que conta a adolescência de Clark Kent na cidade de Smallville. Essa minissérie escrita por Jeph Loeb e desenhada por Tim Sale também é considerada a maior influência na série “Smallville”. A estreia de “Superman: Legacy” está marcada para julho de 2025.

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    Estreias | 10 novidades do streaming para assistir no fim de semana

    17 de novembro de 2023 /

    Os 10 principais destaques da programação de streaming da semana contabilizam sete séries e três filmes. A novidade mais esperada é “Monarch: Legado de Monstros”, continuação do blockbuster “Godzilla vs. Kong” em forma de série. “The Crown” também retorna para contar os últimos dias da Princesa Diana. E ainda há a nova criação das mentes responsáveis por “The OA”, o mistério “Um Assassinato no Fim do Mundo”, que merece especial atenção. A lista também traz nada menos que três produções brasileiras e a versão anime de “Scott Pilgrim”. Já entre os filmes, o destaque fica por conta de “Besouro Azul”, estreia de Bruna Marquezine em Hollywood, que chega à HBO Max. Confira abaixo as dicas em detalhes.   SÉRIES   MONARCH: LEGADO DE MONSTROS | APPLE TV+   A superprodução do estúdio Legendary leva a franquia dos monstros gigantes para a televisão, apresentando um desafio único ao adaptar as espetaculares batalhas de titãs para uma tela menor. Ambientada um ano após o “Dia G” – o confronto entre Godzilla, King Kong e os kaijus, que destruiu grande parte de São Francisco no filme “Godzilla vs. Kong” (2021) – a história segue Cate (Anna Sawai), uma professora da área da baía de São Francisco, que vai a Tóquio em busca de respostas sobre seu falecido pai, Hiroshi (Takehiro Hira). Lá, ela descobre que Hiroshi tinha uma segunda família, conhece um meio-irmão e investiga a conexão da família com a Monarch, uma organização secreta comparada à CIA, mas focada em monstros. Apesar de se relacionar também à trama de “Kong: Ilha da Caveira” (2017), a produção não exige conhecimento prévio sobre os filmes do Monstroverso, embora isso possa enriquecer a experiência. A série funciona como uma história de origem da Monarch, alternando-se entre o presente e eventos que se seguiram à 2ª Guerra Mundial. A dinâmica entre as diferentes eras é facilitada pelo uso de um mesmo personagem, com Wyatt Russell (“Falcão e o Soldado Invernal”) retratando um soldado americano na época da guerra e seu pai da vida real, Kurt Russell (“Guardiões da Galáxia Vol. 2”), aparecendo como sua versão mais velha. Visualmente, a produção é impressionante, com cenas de ação que evocam o Monstroverso, enquanto a trama se expande para locais tão distantes quanto o Alasca e a Argélia. Mas há um inevitável diferencial de escala – obviamente, Godzilla não aparece na maioria dos capítulos – , o que os escritores sabem usar a seu favor, ao manter um foco maior nos personagens humanos da história, que sempre ficam em segundo plano nos filmes. Criada por Chris Black (“Outcast”) e Matt Fraction (“Gavião Arqueiro”), a atração também é estrelada por Kiersey Clemons (“A Dama e o Vagabundo”), Joe Tippett (“Mare of Easttown”), Elisa Lasowski (“Versailles”) e o cantor japonês Ren Watabe (“461 Lunch Boxes”), além de trazer participação especial de John Goodman revivendo seu papel de “Kong: A Ilha da Caveira” (2017).   UM ASSASSINATO NO FIM DO MUNDO | STAR+   A nova série de mistério de Brit Marling e Zal Batmanglij (a dupla criativa de “The OA”) mescla serial killer, mudança climática e avanços tecnológicos. O elenco é encabeçado por Emma Corrin (“The Crown”), que interpreta Darby Hart, uma detetive amadora e escritora, que se desdobra na narrativa em duas linhas temporais. Em flashbacks, Darby une forças a outro detetive amador, vivido por Harris Dickinson (“Um Lugar Bem Longe Daqui”), para investigar um serial killer. Anos depois, os dois parceiros se reencontram no “fim do mundo”, um retiro organizado por um bilionário da tecnologia (Clive Owen, de “Lisey’s Story”) num local distante em meio ao gelo. Contudo, quando um dos convidados é encontrado morto, ela precisa utilizar todas as suas habilidades para provar que se trata de um assassinato e impedir que o assassino tire mais vidas. Alterando-se entre o presente (ou futuro, pela evolução da Inteligência Artificial na trama) no retiro e flashbacks da investigação inicial, a trama busca explorar as relações e a evolução dos personagens, enquanto a cinematografia contrasta as duas linhas do tempo, realçando o calor dos flashbacks e o ambiente frio e isolado do presente. Apesar dos desafios na balancear a narrativa e em dar profundidade aos temas, a série mantém um bom nível de engajamento nas duas linhas temporais, em grande parte devido à presença magnética de Corrin na tela. O restante do elenco é formado pela própria Brit Marling (“The OA”), Joan Chen (“Ovelhas sem Pastor”), Raúl Esparza (“Candy”), Jermaine Fowler (“Um Príncipe em Nova York 2”), Ryan J. Haddad (“The Politician”), Pegah Ferydoni (“Almania”), Javed Khan (“Lapwing”), Louis Cancelmi (Billions”), Edoardo Ballerini (“7 Splinters in Time”), Britian Seibert (“The Knick”), Christopher Gurr (“A Idade Dourada”), Kellan Tetlow (“This Is Us”), Daniel Olson (“Nossa Bandeira É a Morte”), Neal Huff (“Radium Girls”) e a brasileira Alice Braga (“O Esquadrão Suicida”).   THE CROWN 6 – PARTE 1 | NETFLIX   A primeira parte da 6ª e última temporada de “The Crown” é toda focada na Princesa Diana, mostrando sua melancolia, o cerco dos paparazzi e os instantes que antecederam sua morte trágica. Os episódios giram em torno o final da vida da princesa interpretada por Elizabeth Debicki e seu relacionamento com os filhos, William e Harry, e com seu namorado Dodi Al Fayed, papel de Khalid Abdalla (“O Caçador de Pipas”), até o acidente em Paris, durante uma fuga de paparazzi que matou os dois. O elenco também inclui Imelda Staunton (“Harry Potter”) como rainha Elizabeth II, Jonathan Pryce (“Game of Thrones”) como Príncipe Philip, Lesley Manville (“Trama Fantasma”) como Princesa Margaret, Dominic West (“Tomb Raider”) como Príncipe Charles e Olivia Williams (“Meu Pai”) como Camilla Parker-Bowles. Criada por Peter Morgan (“A Rainha”), a série dramática acompanha a vida de Elizabeth II desde os anos 1950, quando assumiu o trono, até dias mais recentes, em seus últimos anos como Rainha do Reino Unido. Após os quatro episódios disponibilizados nesta quinta (16/11), a segunda parte, composta pelos seis episódios derradeiros, chegará ao streaming em 14 de dezembro.   DNA DO CRIME | NETFLIX   Série brasileira mais cara da Netflix, o thriller criminal se destaca por integrar ação intensa com uma investigação detalhada. A trama é baseada em uma história real que ocorreu na América do Sul entre 2013 e 2020, e começa com um assalto bem planejado em Ciudad del Este, no Paraguai. Mais de 50 assaltantes fortemente armados usam explosivos para entrar e fugir com US$ 44 milhões da sede de uma empresa de private equity. À medida que as investigações se desdobram, com o envolvimento de agentes federais brasileiros, sediados em Foz do Iguaçu, a história se aprofunda em uma complexa rede de crimes que cruza fronteiras. Os protagonistas são os agentes Benicio, interpretado por Romulo Braga (“O Rio do Desejo”), e Suellen, interpretada por Maeve Jinkings (“Os Outros”), ambos apoiados por seu chefe Rossi, vivido por Pedro Caetano ( de “O Escolhido”). Eles enfrentam o líder dos assaltantes, Sem Alma, interpretado por Thomas Aquino (também de “Os Outros”), num momento em que a polícia brasileira começa a usar amostras de DNA para encontrar criminosos. A descoberta de uma pista liga o roubo a outros crimes recentes e leva à revelação de um esquema ainda maior, misturando criminosos do Paraguai e do Brasil. Embora “DNA do Crime” não inove na narrativa das séries criminais, entrega ação intensa, com cenas de perseguição de carros e tiroteios reminiscentes do estilo visual de Denis Villeneuve em “Sicario”. Há também uma obsessão compartilhada com cidades de fronteira e a atmosfera especial que envolve as operações ilegais que ocorrem ali. A direção é dos cineastas Pedro Morelli (do filme “Zoom” e da série “Irmandade”) e Heitor Dhalia (do filme “Tungstênio” e da série “Arcanjo Renegado”), este último também listado como um dos criadores, ao lado do também cineasta Aly Muritiba (“Deserto Particular”) e dos roteiristas Bernardo Barcellos (“Quero Ter 1 Milhão de Amigos”) e Leonardo Levis (“Irmandade”).   AMAR É PARA OS FORTES | PRIME VIDEO   A série criada pelo músico Marcelo D2 lembra a estética do filme “Cidade de Deus”, e não é por acaso. Uma das diretoras é Katia Lund, codiretora do clássico de 2002. A produção conta a saga de duas mulheres negras cariocas que veem seus destinos entrelaçadosdurante uma operação policial no Dia das Mães. Rita (Tatiana Tiburcio) perde seu filho de 11 anos, Sushi (João Tiburcio), para a violência policial, e Edna (Mariana Nunes) é mãe de Digão (Maicon Rodrigues), o policial que matou a criança. Buscando justiça e redenção, ambas irão enfrentar a corrupção policial e a morosidade do sistema judiciário. Rita terá o apoio de seu filho mais velho, o artista plástico Sinistro (Breno Ferreira), que, junto com a comunidade da Maré, lutará por justiça para Sushi. Além de D2, a série tem criação de Antonia Pellegrino (“Tim Maia”) e Camila Agustini (“As Seguidoras”). Rica Amabis (“Manhãs de Setembro”) é responsável pela trilha sonora original.   ANDERSON SPIDER SILVA | PARAMOUNT+   a minissérie biográfica acompanha a vida do campeão de UFC Anderson Silva da infância à consagração. A produção mostra o bullying sofrido pelo futuro astro das lutas, Seu Jorge (“Marighella”) como o adulto responsável por sua criação e muitas lutas no ringue. O lutador é vivido por Caetano Vieira e Bruno Vinícius na infância e juventude, quando aprendeu a lutar para sobreviver na periferia de Curitiba, enquanto sua versão adulta é interpretada por William Nascimento (“Genesis”), que passou três meses treinando em academias no Rio de Janeiro para encarnar o auge de um dos maiores campões de MMA do UFC. Parte dos roteiristas da série veio do projeto Narrativas Negras, que desenvolve conteúdo exclusivo para a ViacomCBS, conglomerado dono da Paramount+. Marton Olympio (“Alemão 2”) é o roteirista principal e Caito Ortiz (“Papai é Pop”) dirige a produção, que ainda destaca no elenco Tatiana Tiburcio (“Malhação: Viva a Diferença”), Douglas Silva (“Fuzuê”), Jean Paulo Campos (“Carrossel: O Filme”), Jeniffer Dias (“Rensga Hits!”), Larissa Nunes (“Coisa Mais Linda”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”) e Vaneza Oliveira (“3%”).   SCOTT PILGRIM: A SÉRIE | NETFLIX   A animação é inspirada nos quadrinhos de Bryan Lee O’Malley e no filme cult de Edgar Wright. Com estilo anime fofinho, seus episódios narram o romance entre o personagem-título e Ramona Flowers, a garota de seus sonhos, mas quando o crush está prestes a virar date, a situação vira uma luta interminável. É que, para namorar Ramona, Scott precisará enfrentar sete ex-namorados dela. O detalhe mais interessante da produção é que os atores que participaram da adaptação cinematográfica de 2010, “Scott Pilgrim contra o Mundo”, voltam a dar voz aos seus personagens. O elenco grandioso traz Michael Cera (“Arrested Development”) como a voz do personagem-título e Mary Elizabeth Winstead (“Aves de Rapina”) como Ramona, sem esquecer de Kieran Culkin (“Succession”), Chris Evans (“Vingadores: Ultimato”), Anna Kendrick (“A Escolha Perfeita”), Brie Larson (“Capitã Marvel”), Alison Pill (“The Newsroom”), Aubrey Plaza (“The White Lotus”), Brandon Routh (“Legends of Tomorrow”), Jason Schwartzman (“Fargo”), Satya Bhabha (“Sense8”), Johnny Simmons (“The Late Bloomer”), Mark Webber (“Sala Verde”), Mae Whitman (“Intimidade Forçada”) e Ellen Wong (“GLOW”). Até o diretor Edgar Wright retorna como produtor do desenho, juntando-se ao autor dos quadrinhos originais nos bastidores da produção. A adaptação é assinada pelo roteirista BenDavid Grabinski (“A Felicidade é de Matar”), a direção é de Abel Gongora (“Star Wars: Visions”) e a animação está a cargo do estúdio japonês Science SARU (“Devilman: Crybaby”). FILMES   BESOURO AZUL | HBO MAX   O primeiro filme de super-herói latino da DC – e estreia de Bruna Marquezine em Hollywood – conquistou a crítica internacional graças a um elenco carismático e ao uso extensivo da família do herói, que alimenta cenas de humor bem alinhadas com as sequências de ação. Mesmo assim, não escapa dos clichês dos filmes de origem e dos problemas crônicos das produções da DC, como vilões genéricos e efeitos visuais fracos. Em seu primeiro papel em inglês, Marquezine vive Jenny Kord, personagem que não existe na DC Comics, mas que no filme é apresentada como...

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  • Série

    Harley Quinn | Série da Arlequina é renovada para 5ª temporada

    16 de novembro de 2023 /

    A plataforma Max (HBO Max no Brasil) encomendou a 5ª temporada de “Harley Quinn”, série animada para adultos centrada no personagem Arlequina, da DC. A renovação foi oficializada dois meses após o término da 4ª temporada. “Estamos emocionados que a notícia sobre a continuidade das desventuras de Arlequina e Hera Venenosa tenha sido finalmente divulgada para podermos parar de contar em segredo às pessoas”, disseram os produtores executivos Justin Halpern, Patrick Schumacker e Dean Lorey em um comunicado. “Devemos ter distribuído pelo menos três mil NDAs até agora. Foi um grande desperdício de papel.” Suzanna Makkos, vice-presidente executiva de comédia original e animação adulta de Max e Adult Swim, celebrou a renovação em tom mais sério. “A talentosa equipe de ‘Harley Quinn’ mais uma vez conseguiu entregar uma temporada que se baseia em tudo o que veio antes, ao mesmo tempo que parece nova e inventiva. Eles continuam a fornecer histórias hilárias, comoventes e perturbadoras com nosso adorável grupo de desajustados da DC, e não poderíamos estar mais entusiasmados para que os fãs vejam o que eles realizaram na 5ª temporada.” A 4ª temporada encontrou Arlequina numa crise de identidade, após ela se juntar aos heróis de Gotham City e ficar em dúvidas sobre seu verdadeiro lugar. A série é uma criação de Justin Halpern, Patrick Schumacker e Dean Lorey, produtores da subestimada comédia da DC “Powerless”, e o elenco de dubladores é formado por Kaley Cuoco (a Penny de “Big Bang Theory”) como a anti-heroína do título, Lake Bell (“Bless This Mess”) como a voz de Hera Venenosa, Alan Tudyk (“Patrulha do Destino”) como o Coringa e Cara de Barro, Jim Rash (“Community”) como o Charada, Ron Funches (“Doze é Demais”) como Tubarão Rei, Diedrich Bader (“Veep”) como Batman, Sanaa Lathan (“Alien vs. Predador”) como Mulher-Gato e Wayne Knight (o Newman de “Seinfeld”) como o Pinguim. Uma boa notícia é uma boa notícia: a temporada 5 de #HarleyQuinn está confirmadíssima na HBO Max 💜. Vejo vocês em breve, meus amores 💋 pic.twitter.com/MEz8769wTM — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) November 16, 2023

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  • Filme

    Atriz venezuelana será vilã do novo filme do Superman

    15 de novembro de 2023 /

    A atriz venezuelana María Gabriela De Faría (da série “Deadly Class”) foi anunciada nesta quarta-feira (15/11) como intérprete da vilã Angela Spica, a Engenheira, no filme “Superman: Legacy”. A Engenheira é conhecida por usar poderes derivados da nanotecnologia, imbuída em seu corpo. Criada por Warren Ellis e Bryan Hitch, ela é a segunda personagem da DC a adotar o nome de A Engenheira e foi introduzida pela primeira vez em “The Authority”, do selo Wildstorm, em 1999. No filme, ela deve integrar um grupo de supervilões ainda não revelados.   Recomeço da DC nos cinemas “Superman: Legacy” será o primeiro filme do reboot cinematográfico da DC, e também marcará o primeiro projeto de James Gunn como diretor de cinema e co-diretor da DC Studios. Escrito e dirigido por Gunn, o filme tem seu elenco liderado por David Corenswet (“Pearl”) como Clark Kent/Superman e Rachel Brosnahan (“A Maravilhosa Sra. Meisel”) como a repórter Lois Lane, além de outros super-heróis da Liga da Justiça nunca antes vistos no cinema: Nathan Fillion (“The Rookie”) como Guy Gardner, um dos Lanternas Verdes da Terra, Isabela Merced (“Transformers: O Último Cavaleiro”) como a Mulher-Gavião, Edi Gathegi (“Vingança e Castigo”) como o Senhor Incrível e Anthony Carrigan (“Barry”) como o Metamorfo. Conforme a primeira sinopse da Warner Bros., o longa contará a história da “jornada do Superman para reconciliar sua herança kryptoniana com sua criação humana como Clark Kent de Smallville, Kansas. Ele é a personificação da verdade, da justiça e do jeito americano, guiado pela bondade humana em um mundo que vê a bondade como antiquada”. A história seria inspirada em “Superman: All Stars”, uma graphic novel de Grant Morrison que mostrou o herói dividido entre sua “herança kryptonita” e seu lado mais humano. A estreia está marcada para julho de 2025.

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    Atriz de “The Vampire Diaries” está escrevendo filme de Supergirl

    14 de novembro de 2023 /

    A atriz Ana Nogueira, mais conhecida por ter vivido uma personagem recorrente (Penny Ares) na 7ª temporada de “The Vampire Diaries”, foi contratada para escrever “Supergirl: Woman of Tomorrow”, vindouro filme do DC Studios. O projeto será sua estreia como roteirista em Hollywood, após se lançar como dramaturga no circuito de teatro off-Broadway no ano passado. Mas não é a primeira vez que ela se envolve com os rumos da heroína dos quadrinhos.   Qual Supergirl? Segundo apurou o site The Hollywood Reporter, Nogueira foi recrutada pela primeira vez para desenvolver um filme da Supergirl em 2020, quando o projeto seria um spin-off de “The Flash” estrelado por Sasha Calle. Entretanto, com o lançamento do DC Studios em 2022, os executivos Peter Safran e James Gunn descartaram a continuidade dos filmes anteriores. O filme de Supergirl passou por uma revisão completa e ganhou um novo título, relacionado a uma história em quadrinhos específica: “Supergirl: A Mulher do Amanhã”. Mas Gunn teria gostado muito do roteiro de Nogueira e decidiu pedir que escrevesse o novo projeto. Não só isso, ele teria fechado um contrato com ela para outras produções do estúdio. Durante a apresentação dos futuros lançamentos da DC, Gunn disse que o filme de Supergirl traria “uma versão bem diferente” da personagem. “Nós veremos a diferença entre o Superman, que foi enviado para a Terra e criado por pais amorosos, e a Supergirl, que passou os primeiros 14 anos de sua vida vendo todos ao seu redor morrerem de forma terrível”. Nos quadrinhos, Kara Zor-El sobreviveu à explosão de Krypton num pedaço do planeta arremessado ao espaço, onde viveu por muitos anos, até a vida no local se tornar insustentável. Isso levou seus pais a mandá-la para a Terra na esperança de que encontrasse seu primo Kal-El, enviado para o planeta ainda bebê. Só que história dos quadrinhos de “Supergirl: A Mulher do Amanhã” é outra, sobre Supergirl estar cansada de ficar na sombra de Superman e ir para o espaço com o cão Krypto viver suas próprias aventuras, ao atender um pedido de vingança de uma garotinha alienígena. O DC Studios ainda não definiu quem será a protagonista do novo filme. Até Sasha Calle, que interpretou a personagem em “The Flash”, pode voltar ao papel, já que muitos acreditam que ela foi a melhor coisa daquela produção. “Estamos definindo tudo ainda”, disse Gunn em 2022. Ainda não há previsão de estreia.

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  • Série

    Robert Butler, diretor dos pilotos de “Batman” e “Star Trek”, morre aos 95 anos

    12 de novembro de 2023 /

    Robert Butler, que dirigiu os pilotos de algumas das séries mais cultuadas da TV americana entre os anos 1960 e 1990, morreu em 3 de novembro em Los Angeles, anunciou sua família neste fim de semana. Ele tinha 95 anos. Butler dirigiu os capítulos iniciais de “Batman”, “Jornada nas Estrelas” (Star Trek), “Guerra Sombra e Água Fresca” (Hogan’s Heroe), “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), “A Gata e o Rato” (Moonlighting) e “Lois e Clark: As Novas Aventuras do Superman”. Ele também co-criou a série “Jogo Duplo” (Remington Steele), estrelada por Pierce Brosnan, além de também dirigir seu piloto. Depois de se formar em inglês pela UCLA, Robert Stanton Butler conseguiu um emprego como recepcionista na CBS em Hollywood e rapidamente subiu na hierarquia para secretário de produção, gerente de palco e depois assistente de direção em séries de antologias ao vivo como “Climax!” e “Playhouse 90”. Ele teve sua primeira chance como diretor num episódio de 1959 da comédia “Hennesey”, estrelado por Jackie Cooper, e seguiu por vários programas populares, incluindo “O Paladino do Oeste” (Have Gun – Will Travel), “Bonanza”, “O Homem do Rifle”, “O Fugitivo”, “Os Intocáveis”, “O Homem de Virgínia” (The Virginian) e “Além da Imaginação” (The Twilight Zone).   O piloto perdido no espaço Curiosamente, seu primeiro piloto foi rejeitado. Mas entrou para a história da TV assim mesmo. Depois de dirigir dois episódios do drama militar “O Tenente”, de Gene Roddenberry, em 1963 e 64, o produtor lhe apresentou naquele ano o roteiro de “The Cage”, episódio piloto original de “Jornada nas Estrelas”, que trazia Jeffrey Hunter como o Capitão Pike, ao lado de Leonard Nimoy como Sr. Spock. Os executivos da rede NBC gostaram do visual apresentado, mas não entenderam nada. Então pediram para Rodenberry recriar a série, que finalmente foi ao ar com um novo piloto em 1966. As cenas do piloto original de 1964, porém, não foram descartadas e trechos acabaram indo ao ar num episódio de duas partes sobre a primeira tripulação da nave Enterprise, exibido em 1966. Anos depois, a fama do capítulo perdido levou a seu lançamento em vídeo. E, décadas ainda mais tarde, “The Cage” serviu como base para o lançamento da série “Star Trek: Strange New Worlds”, que estreou em 2022. O diretor teve mais sorte com seu piloto seguinte, “Guerra Sombra e Água Fresca” em 1965. A série sobre prisioneiros de um campo de concentração nazista precisava encontrar o tom certo para fazer rir – apesar do tema – , e Butler encontrou a forma perfeita de ridicularizar nazistas e fazer a produção virar um enorme sucesso.   Santa inovação No ano seguinte, ele foi chamado para dirigir o episódio inaugural da produção mais hypada da época: “Batman”. Ele levou 21 dias para filmar o elogiado episódio piloto de Batman (dividido em duas partes de meia hora que foram ao ar em 12 e 13 de janeiro de 1966), empregando câmeras portáteis e tomadas de “ângulo holandês”, que mostravam o vilão O Charada (Frank Gorshin) e seus capangas em ambientes “inclinados” (afinal, eles eram tortos). A abordagem foi considerada revolucionária para TV e a série estrelada por Adam West (Batman) e Burt Ward (Robin) virou um fenômeno pop.   Passeio pela Disney Em 1969, Butler estreou no cinema com “O Computador de Tênis”, uma comédia da Disney estrelada pelo jovem Kurt Russell. Ele reprisou a dose em “O Chimpanzé Manda-Chuva” de 1971, nova produção da Disney com Russell, e na continuação do primeiro filme, “Invencíveis e Invisíveis”, de 1972. Mas não se afastou da TV, comandando episódios de várias séries clássicas, como “Missão: Impossível”, “Havaí 5-0”, “Lancer”, “Cimarron”, “Kung Fu”, “Columbo” e “Os Waltons”, que lhe rendeu seu primeiro prêmio do Sindicado dos Diretores (DGA), além de telefilmes populares, como “A História de James Dean” (1976) e “The Blue Knight” (1973), drama policial estrelado por William Holden, pelo qual recebeu seu primeiro Emmy. Foram dois, na verdade: Melhor Diretor de Drama e Diretor do Ano.   Bagunçando a estética televisiva Butler voltou a dirigir um piloto marcante em 1981, quando foi convocado a transformar o roteiro de “Chumbo Grosso”, de Steven Bochco e Michael Kozoll, numa série policial como nunca tinha se visto. Ele declarou que queria que os episódios parecessem “bagunçados”, inspirando-se numa estética documental para registrar o cotidiano agitado de uma delegacia de polícia. “Lembro-me do operador de câmera buscar imagens tradicionais, no estilo clássico de Hollywood que eu comecei a odiar, e tive que fazer uma lavagem cerebral nele para deixar tudo uma bagunça”, disse Butler numa entrevista de 2011 publicada no site do Sindicado dos Diretores dos EUA (DGA). “O truque era fazer com que parecesse real, vivo, obsceno, congestionado. Enchemos as ruas com carros abandonados e pichações. Sugerimos muito bem a crise da cidade”. Michael Zinberg, vice-presidente de desenvolvimento da NBC na época, disse que o piloto “foi a exibição mais convincente que já vi. Isso matou a sala. Por melhor que fosse o roteiro, só quando Bob Butler colocou as mãos nele é que virou ‘Chumbo Grosso’. Se tivessem contratado qualquer outro diretor, não teríamos aquela série.” A estética de “Chumbo Grosso” causou enorme impacto na TV americana, inspirando produções que viriam décadas depois na TV paga, e o trabalho de Butler foi reconhecido com seu terceiro Emmy, além de um novo DGA Award.   Outros trabalhos marcantes Com o piloto de “A Gata o Rato”, estrelado por Cybill Shepherd e Bruce Willis como detetives particulares em 1985, Butler conseguiu sua única indicação ao Emmy na categoria de Comédia. Ele também é creditado como co-criador de “Jogo Duplo”, por ter sugerido a premissa, centrada numa mulher (Stephanie Zimbalist) determinada a dirigir uma agência de detetives, que, para ser levada a sério, decide inventar um superior masculino fictício, chamado Remington Steele (o futuro James Bond, Pierce Brosnan). Sua última indicação ao Emmy foi pelo piloto de “Lois e Clark: As Novas Aventuras do Superman” em 1993, que misturou a ação dos quadrinhos do Superman com elementos de soup opera romântica. Sua carreira foi homenageada pelo Sindicato dos Diretores com dois prêmios por suas realizações, em 2001 e 2015. “Poucos diretores mudaram tanto a face da televisão quanto Bob – seu impacto no meio é verdadeiramente imensurável, e essa perda para nosso Sindicato é profundamente sentida”, disse o presidente da DGA, Lesli Linka Glatter, em um comunicado. “À vontade em qualquer gênero, os pilotos de Bob estabeleceram a aparência de várias séries seminais, incluindo ‘Guerra Sombra e Água Fresca’, ‘Batman’ e ‘Jornada nas Estrelas’. Seu trabalho inovador em ‘Chumbo Grosso’ trouxe à vida a coragem e a realidade de um ambiente urbano, combinando seu estilo visual único com performances evocativas, que ele conseguiu de um elenco incomparável, mudando para sempre a trajetória e o estilo das séries do gênero”, completou a diretora.

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