Após fracasso de “1899”, criadores de “Dark” adaptarão HQ premiada para Netflix
A dupla Baran bo Odar e Jantje Friese, criadores das séries “Dark” e “1899”, definiram seu próximo projeto com a Netflix. Após o cancelamento precoce de “1899”, após apenas uma temporada, eles vão adaptar a premiada história em quadrinhos “Something Is Killing The Children”. Vencedora do Prêmio Eisner (o Oscar dos quadrinhos), a trama se passa numa pequena cidade atormentada por monstros que comem crianças. Nesse local, apenas uma jovem misteriosa parece ter os poderes necessários para combater as criaturas. Criada por James Tynion e Werther Dell’Edera, “Something Is Killing The Children” é um dos maiores sucessos de quadrinhos dos últimos anos, vendendo mais de dois milhões de cópias em todo o mundo. A publicação do Boom! Studios foi lançada no Brasil pela Devir com o título original, acompanhado por sua tradução (“Alguma Coisa Está Matando as Crianças”) como subtítulo. A adaptação de “Something Is Killing The Children” já ronda a Netflix há alguns anos e em certo momento o cineasta Mike Flanagan (“Missa da Meia-Noite”) chegou a se envolver no projeto, que acabou não indo adiante. “Something Is Killing The Children” terá produção do Tynion e Dell’Edera, e ainda não tem previsão de estreia.
1899: Netflix cancela nova série dos criadores de “Dark” após uma temporada
A Netflix cancelou a série “1899” após a 1ª temporada, deixando a história sem final. A notícia foi dada pelo cocriador da série, o alemão Baran Bo Odar, por meio de um comunicado compartilhado em seu Instagram oficial. A nota aos fãs também foi assinada pela parceira de Odar e co-criadora da série, Jantje Freise. “Com o coração pesado, temos que dizer a vocês que ‘1899’ não será renovada”, escreveu Odar. “Teríamos adorado terminar essa jornada incrível com uma 2ª e uma 3ª temporada, como fizemos com ‘Dark’. Mas às vezes as coisas não saem do jeito que se planeja. Isso é vida.” “Sabemos que isso vai decepcionar milhões de fãs por aí”, continua o texto. “Mas queremos agradecer do fundo do coração por vocês terem feito parte dessa maravilhosa aventura. Nós te amamos. Nunca se esqueçam.” Com críticas pouco entusiasmadas e várias reclamações nas redes sociais por conta da falta de sentido da história, que teria deixado explicações para temporadas futuras, a série acabou não correspondendo à expectativa da plataforma, que investiu uma fortuna na sua produção e em sua longa campanha de divulgação, que estimulava o público a embarcar no mistério, sem revelar quase nada da premissa. E foi justamente a falta de explicações que causou o desinteresse em seguir acompanhando a série após os primeiros capítulos. A expectativa também era elevada devido ao sucesso de “Dark”, um fenômeno internacional, que fez com que a Netflix assinasse um contrato de exclusividade com Baran Bo Odar e Jantje Freise. Eles foram os primeiros criadores europeus a fechar um acordo deste tipo com a plataforma. “1899” foi o primeiro projeto resultante deste investimento. Como prova do prestígio conquistado pelos produtores com sua série anterior, o elenco reunia uma impressionante coleção de talentos internacionais, com destaque para os britânicos Emily Beecham (Melhor Atriz em Cannes pelo terror biológico “Little Joe”), Aneurin Barnard (“Dunkirk”) e Rosalie Craig (“Truth Seekers”), o português José Pimentão (da série da Amazon “Filhas da Lei”), o franco-camaronês Yann Gael (“Loro”), a francesa Mathilde Ollivier (“Operação Overlord”), o alemão Andreas Pietschmann (de “Dark”), o espanhol Miguel Bernardeau (“Elite”), o polonês Maciej Musial (“The Witcher”) e os dinamarqueses Lucas Lynggaard Tønnesen, Clara Rosager (ambos de “The Rain”) e Maria Erwolter (“O Ritual”), além da chinesa estreante Isabella Wei. Já a trama era basicamente “Lost” no “Titanic”. Tudo se passava durante uma viagem transatlântica do fim do século 19, que sofre um desvio para realizar o salvamento de outra embarcação. Mas ao chegar no suposto naufrágio, situações sobrenaturais começam a se manifestar, assombrando passageiros e a tripulação no oceano sombrio. Repetindo a mesma lógica labiríntica de “Dark”, os produtores e roteiristas alemães acrescentavam cada vez mais perguntas conforme os episódios se desenvolviam, sem responder à maioria e encerrando a temporada num gancho para uma futura resolução. A produção também enfrentou uma polêmica, ao ser acusada de plágio de uma história em quadrinhos da brasileira Mary Cagnin. Eles negaram, afirmando nunca ter visto a publicação. Veja o trailer da produção abaixo.
1899: Terror dos criadores de “Dark” ganha trailer sombrio
A Netflix divulgou novos pôster e trailer nacionais de “1899”, série de terror dos criadores de “Dark”. A prévia acompanha uma viagem de navio que sofre um desvio para realizar o salvamento de outra embarcação. Mas ao chegar no suposto naufrágio, situações sobrenaturais começam a se manifestar, assombrando passageiros e tripulação no oceano sombrio. Desenvolvida pelos produtores e roteiristas alemães Baran Bo Odar e Jantje Friese, que causaram frenesi mundial com a trama de “Dark”, “1899” se passa num navio a vapor que vai de Londres a Nova York na data do título, enquanto a jornada se transforma em um pesadelo horrível. A atração reúne um elenco europeu variado, com destaque para os britânicos Emily Beecham (Melhor Atriz em Cannes pelo terror biológico “Little Joe”), Aneurin Barnard (“Dunkirk”) e Rosalie Craig (“Truth Seekers”), o português José Pimentão (da série da Amazon “Filhas da Lei”), o franco-camaronês Yann Gael (“Loro”), a francesa Mathilde Ollivier (“Operação Overlord”) e vários astros de produções europeias da Netflix, como o alemão Andreas Pietschmann (de “Dark”), o espanhol Miguel Bernardeau (“Elite”), o polonês Maciej Musial (“The Witcher”) e os dinamarqueses Lucas Lynggaard Tønnesen, Clara Rosager (ambos de “The Rain”) e Maria Erwolter (“O Ritual”), além da chinesa estreante Isabella Wei. A estreia está marcada para 17 de novembro.
Trailer de “1899” traz novo terror dos criadores de “Dark”
A Netflix divulgou na Geeked Week o primeiro trailer legendado de “1899”, nova série dos criadores de “Dark”. A prévia apresenta uma viagem de navio na data do título, em meio a cenas sobrenaturais num oceano sombrio. Desenvolvida pelos produtores e roteiristas alemães Baran Bo Odar e Jantje Friese, que causaram frenesi mundial com a trama de “Dark”, os detalhes de “1899” têm sido mantida em sigilo, e nem o trailer altera essa condição. Tudo se passa num navio a vapor que vai de Londres a Nova York, e quando os passageiros descobrem outro barco à deriva, a jornada se transforma em um pesadelo horrível. Uma característica de “1899” a diferencia bastante de “Dark”: a seleção do elenco, formado por representantes de vários países europeus. Em entrevista, Odar chegou a dizer: “O que realmente nos conectou a essa ideia foi o conceito de ter uma série verdadeiramente europeia com um elenco misto de países diferentes. Em seu cerne, está a questão do que nos une e do que nos divide. E como o medo pode ser um gatilho para o último”. A atração é estrelada pelos britânicos Emily Beecham (Melhor Atriz em Cannes pelo terror biológico “Little Joe”), Aneurin Barnard (“Dunkirk”) e Rosalie Craig (“Truth Seekers”), o português José Pimentão (da série da Amazon “Filhas da Lei”), o franco-camaronês Yann Gael (“Loro”), a francesa Mathilde Ollivier (“Operação Overlord”) e vários astros de produções europeias da Netflix, como o alemão Andreas Pietschmann (de “Dark”), o espanhol Miguel Bernardeau (“Elite”), o polonês Maciej Musial (“The Witcher”) e os dinamarqueses Lucas Lynggaard Tønnesen, Clara Rosager (ambos de “The Rain”) e Maria Erwolter (“O Ritual”). A data de estreia ainda não foi marcada.
1899: Nova série de terror dos criadores de “Dark” ganha primeiro teaser
A Netflix divulgou o primeiro teaser de “1899”, nova série dos criadores de “Dark”. A prévia apresenta um navio à distância, no meio do oceano sombrio, enquanto várias vozes soam aflitas. “Não pode ser real” é a última frase ouvida. Desenvolvida pelos produtores e roteiristas alemães Baran Bo Odar e Jantje Friese, que causaram frenesi mundial com a trama de “Dark”, “1899” vai girar em torno de um navio a vapor que vai de Londres a Nova York. Quando os passageiros descobrem outro barco à deriva, sua jornada se transforma em um pesadelo horrível. Odar e Friese foram os primeiros criadores europeus a fechar um contrato de desenvolvimento geral com a Netflix em 2018. Sobre “1899”, Odar chegou a dizer: “O que realmente nos conectou a essa ideia foi o conceito de ter uma série verdadeiramente europeia com um elenco misto de países diferentes. Em seu cerne, está a questão do que nos une e do que nos divide. E como o medo pode ser um gatilho para o último”. A atração será estrelada pelos britânicos Emily Beecham (Melhor Atriz em Cannes pelo terror biológico “Little Joe”), Aneurin Barnard (“Dunkirk”) e Rosalie Craig (“Truth Seekers”), o português José Pimentão (da série da Amazon “Filhas da Lei”), o franco-camaronês Yann Gael (“Loro”), a francesa Mathilde Ollivier (“Operação Overlord”) e vários astros de produções europeias da Netflix, como o alemão Andreas Pietschmann (de “Dark”), o espanhol Miguel Bernardeau (“Elite”), o polonês Maciej Musial (“The Witcher”) e os dinamarqueses Lucas Lynggaard Tønnesen, Clara Rosager (ambos de “The Rain”) e Maria Erwolter (“O Ritual”). A primeira imagem do elenco caracterizado, ao lado dos dois criadores (na extrema esquerda), pode ser vista acima. A data de estreia ainda não foi marcada.
Atriz de Into the Badlands vai estrelar nova série de terror dos criadores de Dark
A atriz inglesa Emily Beecham, que viveu a Viúva em “Into the Badlands” e venceu o prêmio de Melhor Atriz em Cannes pelo terror biológico “Little Joe” (2019), vai estrelar a nova série dos criadores de “Dark” na Netflix. Beecham é o primeiro nome escalado em “1899”, terror de época dos produtores e roteiristas alemães Baran Bo Odar e Jantje Friese, que causaram frenesi mundial com a trama de “Dark”. Programado para entrar em produção no segundo trimestre de 2021, “1899” vai girar em torno de um navio a vapor que vai de Londres a Nova York. Quando os passageiros descobrem outro barco à deriva, sua jornada se transforma em um pesadelo horrível. Nas últimas semanas, Baran Bo Odar postou vários testes de câmeras e roupas para a série em sua conta do Instagram, que se seguiram à foto de um roteiro do episódio 1, intitulado “The Ship”. Ele e Friese foram os primeiros criadores europeus a fechar um contrato de desenvolvimento geral com a Netflix em 2018. Sobre “1899”, Odar chegou a dizer: “O que realmente nos conectou a essa ideia foi o conceito de ter uma série verdadeiramente europeia com um elenco misto de países diferentes. Em seu cerne, está a questão do que nos une e do que nos divide. E como o medo pode ser um gatilho para o último.” Além deste projeto, Beecham terminou recentemente de filmar, ao lado de Emma Stone (“La La Land”), a vindoura fábula da Disney “Cruella”. Ela também estará na ficção científica da Netflix “Outside The Wire”, co-estrelada por Anthony Mackie (“Vingadores: Ultimato”), e no drama da Amazon “The Pursuit Of Love”, com Lily James (“Rebecca, a Mulher Inesquecível”). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por baranboodar (@baranboodar)
Cascão vira Jonas em homenagem à série Dark
Para um série ser considerada realmente popular no Brasil, ela tem que ganhar paródia/homenagem da Turma da Mônica. E a produção alemã “Dark” acaba de comprovar essa teoria não fundamentada da cultura nacional. Uma das atrações mais faladas da Netflix, “Dark” ganhou uma arte inédita da Maurício de Sousa Produções (MSP), que transforma o Cascão em Jonas Kahnwald, o personagem do ator Louis Hofmann na série. Além de vestir Cascão com o característico casaco amarelo do protagonista de “Dark”, a ilustração também explora a relação entre o jovem alemão e o famoso integrante da Turma da Mônica que não gosta de tomar banho, já que o garoto raramente aparece limpo nos episódios da Netflix. A arte foi postada nas redes sociais com uma abrasileirada no nome da atração, além de elogios e referências ao fato de que muita gente “gostou” sem ter entendido nada da trama dos criadores Baran bo Odar e Jantje Friese. Confira abaixo. DARQUÊ é muito boa, sensacional, excelente, não entendi nada. Recomendamos! pic.twitter.com/2nCzOLcgmZ — Turma da Mônica 🏠 (@TurmadaMonica) July 7, 2020
Dark: Novo trailer da série relembra como tudo começou
A Netflix divulgou um trailer retrospectivo de “Dark”, que relembra como a trama da série começou. A prévia, que recapitula acontecimentos desde a 1ª temporada, serve de aquecimento para o lançamento da 3ª e última parte da produção, que vai acontecer em uma semana. Apesar de não ser falada em inglês, “Dark” se provou uma das produções mais populares da Netflix ao vencer recentemente uma votação entre os usuários do site Rotten Tomatoes como a melhor série da plataforma, batendo “Black Mirror”, “Stranger Things” e “Peaky Blinders”. A criação de Baran bo Odar e da roteirista alemã Jantje Friese (ambos de “Invasores: Nenhum Sistema Está Salvo”) retorna no próximo sábado (27/6) em streaming, data importante na mitologia da série, por ser o dia em que se inicia o evento apocalíptico que acomete a cidade fictícia de Winden.
Dark: Última temporada ganha trailer enigmático e apocalíptico
A Netflix divulgou o sete fotos e o trailer legendado da 3ª e última temporada de “Dark”, uma das primeiras séries não americanas a fazer sucesso global na plataforma. O trailer é cheio de cenas enigmáticas, repletas de artes plásticas e destruição apocalíptica, além de sugerir situações que desafiam teorias sobre viagens no tempo e apontam para mundos paralelos, de onde vem Martha (Lisa Vicari), usando a mesma jaqueta amarela que marcou Jonas (Louis Hofmann) na 1ª temporada, como se tivesse se transformado nele. Uma das séries mais populares da Netflix, apesar de não ser falada em inglês, “Dark” venceu recentemente uma votação entre os usuários do site Rotten Tomatoes como a melhor produção original da plataforma, batendo “Black Mirror”, “Stranger Things” e “Peaky Blinders”. A criação de Baran bo Odar e da roteirista alemã Jantje Friese (ambos de “Invasores: Nenhum Sistema Está Salvo”) retorna em 27 de junho em streaming, data importante na mitologia da série, por ser o dia em que se inicia o evento apocalíptico que acomete a cidade fictícia de Winden.
Dark: Última temporada ganha teaser enigmático e data de estreia
A Netflix divulgou o teaser legendado da 3ª e última temporada de “Dark”, que anuncia a estreia dos episódios finais da série alemã para 27 de junho. A escolha da data não foi casual. Trata-se de um elemento importante na mitologia da série: o dia em que se inicia o evento apocalíptico que acomete a cidade fictícia de Winden. O teaser também é cheio de cenas enigmáticas, sugerindo situações que desafiam teorias sobre viagens no tempo, como as vistas na trilogia “De Volta ao Futuro”, ao juntar um menino, um adulto e um idoso que podem ou não ser a mesma pessoa, sem esquecer que Martha (Lisa Vicari) aparece com a mesma jaqueta amarela que marcou Jonas (Louis Hofmann) na 1ª temporada, como se tivesse se transformado nele. “Você entenderá tudo… quando for a hora”, diz a narração do vídeo. Ao menos, o mistério já tem data para ser resolvido. Uma das séries mais populares da Netflix, apesar de não ser falada em inglês, “Dark” venceu recentemente uma votação entre os usuários do site Rotten Tomatoes como a melhor produção original da plataforma, batendo “Black Mirror”, “Stranger Things” e “Peaky Blinders”.
Retrospectiva: As Melhores Séries de 2019
Nunca se fez tantas séries como em 2019. O mais impressionante nem é a quantidade, mas a qualidade do material. A disputa por conteúdo premium, alimentada pela consagração do padrão HBO, fez com que o investimento nas produções atingisse níveis cinematográficos. A temporada final de “Game of Thrones” foi uma coleção de filmes. E quem apostava que a HBO sentiria falta dessa série, pode ter se surpreendido com a rapidez com que o canal superou sua ausência com “Chernobyl”, “Euphoria”, “Watchmen” e “Succession”, programas completamente diferentes entre si, mas realizados com o mesmo apuro que alimenta a inveja dos rivais. Não foi por acaso que a WarnerMedia escolheu o nome HBO Max para seu vindouro serviço de streaming. Os lançamentos da Disney+ (Disney Plus) e da Apple TV+ reforçam que as novas plataformas decidiram abordar o streaming como uma variação da TV paga premium. Caríssimas, “The Mandalorian”, da Disney, e “See”, da Apple, buscam o impacto das grandes produções de cinema – ou de “Game of Thrones” – , assim como “The Witcher” e “Perdidos no Espaço”, na Netflix, “Britannia” na Amazon, e outras. Enquanto essas produções buscam esticar os limites épicos das telas pequenas, projetos de sensibilidade indie também cumprem papel importante, revolucionando as comédias. Produções como “Fleabag”, na Amazon, e “Ramy”, infelizmente inédita no Brasil, demonstram que textos adultos e refinados estão tomando o lugar das piadas fáceis. Ainda há produções feitas para quem não quer pensar. Mas são cada vez mais divertidas as séries que buscam risos com maior ambição. Ainda que muitas das produções de 2019 não tenham chegado aos canais nacionais, a maioria encontrou distribuição, graças ao aumento de opções provenientes da guerra dos streamings. Apple TV+ e Starz Play foram as principais novidades do mercado, juntando-se à Netflix, Amazon e uma ousada Globoplay, que, além de material próprio, também apostou fortemente na oferta de séries internacionais. Mas este cenário de crescimento pode enfrentar turbulência no Brasil em 2020. A Disney+ (Disney Plus) não tem previsão de estreia no país e a HBO Max considera friamente nem lançar sua plataforma por aqui. No caso da Disney+ (Disney Plus), o problema é o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que pretende rever a compra da Fox pela Disney. O órgão foi uma das últimas entidades governamentais no mundo a aprovar a transação. Em relação à HBO Max, o entrave é a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que tem posição contrária à compra da Warner pela AT&T, em função das restrições à propriedade cruzada existentes no Brasil. O que acontece é que a WarnerMedia é controladora dos canais Turner, Cartoon, Warner e HBO e a AT&T é controladora da Sky, segunda maior operadora de TV paga brasileira, e é proibido no país que empresas de programação atuem como operadoras e vice-versa. As leis brasileiras foram ultrapassadas pelas fusões mundiais de conglomerados, fomentadas como estratégia de negócios para priorizar o streaming. E, em vez de avançar essa discussão, o Congresso programou votações de projetos de lei para taxar esses serviços – o que, estrategicamente, deveria ser discutido após a chegada deles no pais, não antes. Além dos citados Disney+ (Disney Plus) e HBO Max, o Brasil poderia receber em breve os serviços Peacock, Hulu e CBS All Access. Esta globalização de conteúdo, porém, é inevitável e já gera impacto cultural, capaz de produzir um fenômeno como “La Casa de Papel”, sucesso internacional que se tornou mais referenciado no Brasil que muitas séries americanas, além de polêmicas, como a briga do governo russo com a HBO por conta de “Chernobyl”, ou protestos do governo polonês contra o Especial de Natal do Porta dos Fundos. Outro aspecto desta explosão de conteúdo é que, quando maior a produção, mais vozes têm ganhado representação, numa democratização histórica de temas e personagens. Uma série como “Pose”, com elenco majoritariamente transexual, é consequência direta dessa multiplicação de opções. Há 15 anos, “The L Word” era exceção. Hoje, não faltam séries com temas LGBTQIA+ – e até “The L Word” ganhou revival. Tampouco faltam séries com super-heróis negros, como “Black Lightning” e “Raising Dion”. Nem séries teen centradas em adolescentes fora da normatização branca heterossexual de antigamente, que o digam Rue, Jules e Kat de “Euphoria”. Outro detalhe. Se é fato que a HBO influenciou a qualidade da nova geração das séries, a Netflix se tornou a principal inspiração para as narrativas do fim da década. O costume das maratonas liberou os roteiristas para criarem tramas mais complexas, como “Dark” ou “Undone”, que funcionam melhor numa sequência de episódios, e ainda eliminou o costume dos recordatórios e referências mastigadas, que ajudavam ao espectador lembrar o que aconteceu nos episódios anteriores. Quem se perder, sempre pode voltar ao episódio prévio. Eles agora estão disponíveis o tempo inteiro e não apenas quando passam na TV. Com isso, as tramas dramáticas de estilo procedimental, que resolvem um caso (crime, paciente, cliente) por semana, acabaram restritas à TV aberta, que mantém o público mais conservador das séries. São uma espécie em extinção, diante da expansão do streaming. A multiplicação de opções também gerou um efeito colateral negativo, ao tornar mais difícil acompanhar tantas séries. Muitas produções de qualidade acabaram perdendo chances preciosas para se tornar um novo “Breaking Bad” – série que quase foi cancelada em sua 2ª temporada por baixa audiência. A Netflix bateu recorde de cancelamentos em 2019, mas não foi a única empresa. O canal pago Starz fez o absurdo de cancelar “Counterpart”, série com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes em suas duas temporadas produzidas. Ao menos, a trama teve fim, ao contrário das também ótimas “The OA”, “Deadly Class” e outras. As listas abaixo, compiladas pelo editor da Pipoca Moderna, levam em conta essas peculiaridades do mercado. Além do Top 10 primordial, foram relacionados diversos Top 5 em diferentes categorias, que não se limitam às divisões tradicionais de gênero. Com exceções de duas listas, a avaliação considerou apenas séries disponibilizadas no Brasil em 2019, tanto na programação de TV quanto em streaming. Confira os resultados abaixo. 10 MELHORES SÉRIES DE 2019 1. Chernobyl | HBO 2. Fleabag | Amazon 3. Succession | HBO 4. Inacreditável (Unbelievable) | Netflix 5. Pose | Fox Play 6. Euphoria | HBO 7. Dark | Netflix 8. Watchmen | HBO 9. Undone | Amazon 10. Killing Eve | Globoplay 5 MELHORES SÉRIES BRASILEIRAS DE 2019 1. Sob Pressão | Globo 2. 3% | Netflix 3. Segunda Chamada | Globo 4. Sintonia | Netflix 5. Irmãos Freitas | Space 5 MELHORES SÉRIES ESTREANTES DE 2019 1. Euphoria | HBO 2. Watchmen | HBO 3. Sex Education | Netflix 4. Undone | Amazon 5. Dickinson | Apple TV+ 5 MELHORES MINISSÉRIES DE 2019 1. Chernobyl | HBO 2. Inacreditável (Unbelievable) | Netflix 3. Olhos que Condenam (When They See Us) | NETFLIX 4. Years and Years | HBO 5. Fosse/Verdon | Fox Play 5 MELHORES SÉRIES DE DRAMA DE 2019 1. Succession | HBO 2. Euphoria | HBO 3. Pose | Fox Play 4. Billions | NETFLIX 5. Orange Is the New Black | NETFLIX 5 MELHORES SÉRIES DE COMÉDIA DE 2019 1. Fleabag | Amazon 2. Castrophe | Amazon 3. Sex Education | NETFLIX 4. Boneca Russa (Russian Doll) | NETFLIX 5. Derry Girls | NETFLIX 5 MELHORES SÉRIES CRIMINAIS DE 2019 1. Mindhunter | Netflix 2. Peaky Blinders | Netflix 3. Trapped | Netflix 4. Bosch | Amazon 5. True Detective | HBO 5 MELHORES SÉRIES DE AÇÃO DE 2019 1. Killing Eve | Globoplay 2. Wayne | YouTube 3. Jack Ryan | Amazon 4. Informer | Amazon 5. Treadstone | Amazon 5 MELHORES SÉRIES DE QUADRINHOS DE 2019 1. Watchmen | HBO 2. The Boys | Amazon 3. The Umbrella Academy | Netflix 4. Arrow | Warner 5. Deadly Class | Globoplay 5 MELHORES SÉRIES DE FANTASIA DE 2019 1. Game of Thrones | HBO 2. The Witcher | Netflix 3. His Dark Materials | HBO 4. Britannia | Fox Play 5. The Magicians | Syfy 5 MELHORES SÉRIES SCI-FI DE 2019 1. Dark | Netflix 2. Counterpart | Starz 3. Stranger Things | Netflix 4. Lost in Space | Netflix 5. The Expanse | Amazon 5 MELHORES SÉRIES DE TERROR DE 2019 1. Marianne | Netflix 2. Evil | Globoplay 3. The Kingdom | Netflix 4. Servant | Apple TV+ 5. Legacies | Warner 5 MELHORES SÉRIES DE ANIMAÇÃO DE 2019 1. Undone | Amazon 2. Love, Death & Robots | Netflix 3. Tuca & Bertie | Netflix 4. Rick and Morty | Netflix 5. Big Mouth | Netflix 5 MELHORES SÉRIES DE ANIME DE 2019 1. Demon Slayer | Crunchyroll 2. The Promised Neverland | Crunchyroll 3. Dororo | Amazon 4. Carole & Tuesday | Netflix 5. Blade – A Lâmina do Imortal (Blade the Immortal) | Amazon 5 MELHORES SÉRIES DOCUMENTAIS DE 2019 1. Nosso Planeta | Netflix 2. História Secreta do Pop Brasileiro | Music Box Brasil 3. Bandidos na TV | Netflix 4. Eu Te Amo, Agora Morra | HBO 5. Deixando Neverland | HBO 5 MELHORES SÉRIES SUBESTIMADAS DE 2019 1. The Deuce | HBO 2. Perdidos no Espaço | Netflix 3. Los Espookys | HBO 4. Legacies | Warner 5. Arrow | Warner 5 MELHORES SÉRIES CANCELADAS DE 2019 1. Counterpart | Starz – inédita no Brasil 2. Lodge 49 | Amazon 3. Wayne | YouTube 4. The OA | Netflix 5. Deadly Class | Globoplay 5 MELHORES SÉRIES DE 2019 AINDA INÉDITAS NO BRASIL 1. The Mandalorian | Disney+ (Disney Plus) 2. Perpetual Grace, LTD | Epix 3. Ramy | Hulu 4. Pen15 | Hulu 5. Godfather of Harlem | Epix
Novo trailer legendado de Dark mostra viagens no tempo
A Netflix divulgou um novo trailer legendado da 2ª temporada de um dos primeiros sucessos internacionais, a série alemã “Dark”. A prévia acompanha o protagonista (Louis Hofmann, de “Terra de Minas”) em diversas viagens no tempo, para o passado e o futuro, e explora as consequências disso para o destino da humanidade. “Dark” foi a primeira produção original alemã da Netflix. A criação do cineasta suiço Baran bo Odar e da roteirista alemã Jantje Friese (ambos de “Invasores: Nenhum Sistema Está Salvo”) foi renovada 19 dias após sua estreia na plataforma de streaming, mas demorou um ano e meio para retornar. A 2ª temporada estreia no dia 21 de junho, num longo hiato desde seu lançamento em dezembro de 2017. Por outro lado, já se encontra renovada para o terceiro ano, que irá concluir a história em 2020.









