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    Amazon vai lançar quatro filmes brasileiros em novembro

    6 de novembro de 2020 /

    A Amazon Prime Video anunciou o lançamento de quatro novos filmes brasileiros em streaming durante novembro. Dois deles já podem ser vistos no serviço: o terror “A Gruta” e a comédia “Os Espetaculares”. As próximas estreias também são comédias, “Carlinhos e Carlão” e “No Gogó do Paulinho”. Mas se a iniciativa ajuda a aumentar a quantidade de produções nacionais na plataforma, não representa exatamente um incentivo à produções de qualidade. Pior ainda: pode ser usada para reforçar o preconceito contra o cinema brasileiro. Premiado internacionalmente, a média do cinema nacional é bem melhor que essa seleção – exceção feita à “Carlinhos e Carlão”. “A Gruta” passa longe do padrão atingido pelo cinema de terror brasileiro, que nos últimos tempos tem rendido um filme melhor que o outro. O longa estrelado por Carolina Ferraz é apenas constrangedor. Esforçado, “Os Espetaculares”, também disponível em várias plataformas de VOD, tampouco chega perto do acerto de outros filmes do diretor André Pellenz, como “Minha Mãe é uma Peça: O Filme” (2013) e “Detetives do Prédio Azul: O Filme” (2017), desperdiçando a boa premissa da ambientação nos bastidores dos espetáculos de stand-up. Em seguida, chegam “Carlinhos e Carlão” (estreia em 12/11), com Luis Lobianco na pele de um machista homofóbico que se transforma ao entrar num armário novo, e “No Gogó do Paulinho” (19/11), basicamente um derivado de “A Praça É Nossa” centrado no personagem de Paulinho Gogó (Maurício Manfrini). A seleção aponta uma “curadoria” de apelo popular, que o grande público já tem disponível na televisão. Veja os trailers abaixo.

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    STF proíbe censura do Especial de Natal do Porta dos Fundos

    3 de novembro de 2020 /

    A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) definiu nesta terça (3/11), por unanimidade, que o “Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo”, deve permanecer no ar na Netflix. A obra de ficção humorística, que retrata Jesus como homossexual, foi alvo de críticas de conservadores e religiosos, que consideraram ofensiva a associação do cristianismo com a comunidade LGBTQIA+. O julgamento atual ocorreu a pedido da própria Netflix, em protesto contra a censura de seu especial. Em dezembro de 2019, a exibição do programa foi suspensa pela Justiça do Rio de Janeiro. Mas o programa acabou liberado por uma liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, então presidente da Corte. A legalidade da veiculação foi contestada pela Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, responsável pelo processo que resultou na censura carioca. A entidade alegou que o especial ofendeu a fé cristã e promoveu discurso de ódio contra a religião. Em parecer enviado ao STF antes do julgamento, a PGR (Procuradoria-Geral da República) apontou que o que houve no Rio foi uma tentativa de censura e defendeu a permanência do especial de Natal do Porta dos Fundos no ar. Em seus votos, os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski consideraram procedente a reclamação da Netflix e concluíram que não deve haver censura. Ao anunciar sua decisão, o relator e ministro Gilmar Mendes afirmou: “Ao analisar os presentes autos, concluo que a obra não incita violência contra grupos religiosos, mas constitui mera crítica, realizada por meio de sátira, a elementos caros ao cristianismo. Por mais questionável que possa vir a ser a qualidade desta produção artística, não identifico em seu conteúdo fundamento que justifique qualquer tipo de ingerência estatal”. Tanto Gilmar Mendes quanto o ministro Edson Fachin ressaltaram durante o julgamento que a Netflix agiu corretamente ao disponibilizar classificação indicativa de idade para o especial do Porta dos Fundos, assim como uma descrição para o conteúdo. O ministro relator destacou que os ofendidos pelo material podem simplesmente não assistir ao vídeo, sem que seja necessário restringir o acesso a ele de toda a sociedade. Cármen Lúcia concordou e disse que o especial não está exposto aos que não querem vê-lo. Lembrando que a sede do Porta dos Fundos no Rio de Janeiro foi vítima de ataque com bombas após o lançamento do especial, também foram citados casos como o da revista “Charlie Hebdo”, da França, que sofreu atentado após publicar charge ironizando Maomé. O autor confesso do atentado violento contra o Porta dos Fundos chegou a comemorar a decisão do desembargador carioca que mandou censurar o especial.

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    Tenet chega aos cinemas brasileiros

    29 de outubro de 2020 /

    Adiado várias vezes por causa da pandemia de coronavírus, “Tenet” finalmente estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta (29/10), mas sem causar o furor imaginado pela Warner, quando o estúdio resolveu apostar que seu lançamento faria o público perder o medo da covid-19 para lotar novamente as salas de exibição. Como o Brasil é o penúltimo país do mundo a recebê-lo – antes apenas da Argentina – , o desencanto com seu desempenho já se tornou constatação. Em números frios, “Tenet” acabou faturando US$ 341 milhões em todo o mundo, após mais de dois meses de exibição, mas não empolgou o público na América do Norte, onde sua bilheteria estacionou em US$ 52,5 milhões. Orçado em cerca de US$ 200 milhões, ele deveria fazer três vezes esse valor na bilheteria – uma regrinha tosca para chegar no break even, o ponto de equilíbrio em que o prejuízo acaba. Ficou longe de conseguir e essa dificuldade serviu de alerta para os estúdios rivais, que decidiram adiar todos seus grandes lançamentos para 2021 – ou, no caso da Disney, disponibilizá-los diretamente em streaming. Há quem argumente que “Tenet” foi a aposta errada para ser o grande chamariz do público e ressuscitar o parque exibidor. Não é nenhuma franquia e ainda quis ser “difícil” em toda sua campanha publicitária. Pior, sua suposta ousadia nem sequer encantou a crítica, tradicionalmente seduzida pelas obras do diretor Christopher Nolan. Ficou com 71% de aprovação no site Rotten Tomatoes, o que significa que é bom, mas não é imperdível. O filme tem sequências fantásticas, como uma perseguição de carros em marcha a ré, mas sua história de espionagem é bastante simplória – impedir um vilão de destruir o mundo – , embora Nolan tente complicá-la por meio de uma artifício de estilo, ao brincar com a linearidade do tempo. Nolan iniciou sua carreira contando um filme de trás para frente – “Amnésia”, em 2000. Desta vez, faz o tempo avançar e recuar em situações-chaves, utilizando como desculpa para essa opção narrativa uma invenção cartunesca de vilão típico dos thrillers de James Bond. Rodado em sete países com câmeras IMAX e filme analógico de 70mm, “Tenet” tem um visual espetacular e um elenco impressionante, que inclui John David Washington (“Infiltrado na Klan”), Robert Pattinson (“Bom Comportamento”), Elizabeth Debicki (“As Viúvas”), Clémence Poésy (“The Tunnel”), Martin Donovan (“Big Little Lies”), Aaron Taylor-Johnson (“Vingadores: Era de Ultron”) e Dimple Kapadia (“Confinados”), atriz veterana de Bollywood em seu primeiro grande papel em Hollywood, sem esquecer de dois velhos conhecidos dos filmes de Nolan, Michael Caine (trilogia “Batman”) e Kenneth Branagh (“Dunkirk”). A outra “grande” estreia de cinema deste fim de semana é a comédia nacional “De Perto Ela Não É Normal”, mais um monólogo teatral transformado em filme, depois do sucesso de “Minha Mãe É uma Peça” e “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que eu Vou”. Suzana Pires adapta e estrela a versão de cinema da peça que ela apresentou nos palcos em 2006. A protagonista é Suzy, uma mulher madura, casada com seu namoradinho de infância (Marcelo Serrado) e com duas filhas crescidas, que segue exatamente a vida tradicional prescrita por sua mãe. Mas quando as filhas saem de casa e ela reencontra sua Tia Suely, Suzie resolve dar uma guinada na vida e ir em busca de si mesma, evoluindo da condição de “mãe de família” para mulher empoderada e bem-sucedida. A direção é de Cininha de Paula (“Crô em Família” e “Duas de Mim”) e o elenco é cheio de celebridades televisivas, que ajudam a dar maior apelo popular a seu tipo de humor – cheio de piadas escatológicas. Entre os famosos do elenco estão as cantoras Ivete Sangalo e Gaby Amarantos, os apresentadores Angélica e Otaviano Costa, os comediantes Samantha Schmütz, Heloisa Perissé, Orlando Drummond e Cristina Pereira, o ex-“A Fazenda” Gominho, o veterano símbolo sexual Henri Castelli e a travesti Jane Di Castro, que faleceu na sexta passada (23/10). O filme foi seu último trabalho. Há mais uma ficção brasileira na lista: “Cabrito”, terror premiado no festival Fantaspoa. Primeiro longa escrito e dirigido por Luciano de Azevedo, o filme é uma ampliação do curto homônimo do cineasta, lançado em 2015, e sua coleção de bizarrices, contadas ao longo de três capítulos, é a única alternativa disponível para quem busca um programa cinematográfico de Halloween (31/10). O circuito de arte, por sua vez, destaca a comédia “Tel Aviv em Chamas”, que traz o conflito entre palestinos e israelenses para os bastidores de um programa de TV. O filme de Sameh Zoabi foi premiado no Festival de Veneza e pela Academia de Cinema de Israel. A programação se completa com dois documentários nacionais. Veja abaixo os trailers dos seis lançamentos desta quinta (29/10).

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    Tudo Bem no Natal que Vem: Estreia de Leandro Hassum na Netflix ganha trailer

    26 de outubro de 2020 /

    A Netflix divulgou as fotos, o pôster e o trailer de “Tudo Bem no Natal que Vem”, longa que marca a estreia de Leandro Hassum na plataforma. Com roteiro de Paulo Cursino e direção de Roberto Santucci, com quem Hassum trabalhou nas franquias “Até Que a Sorte Nos Separe” e “O Candidato Honesto”, o longa acompanha a história do rabugento Jorge, que após um tombo desmaia e acorda apenas um ano mais tarde, sem saber o que fez nos 364 dias anteriores. Com o passar do tempo, ele percebe que está condenado a continuar acordando, ano após ano, na véspera de Natal – e a partir daí, precisa lidar com as consequências do que o seu “outro eu” fez nos meses que passaram. A trama segue a tendência das comédias de tema fantástico, que vive boom no Brasil. Como as outras produções similares, esta também é repleta de elementos de filmes americanos conhecidos – no caso, “Click” (2006) e “Feitiço do Tempo” (1993). A produção também marca um reencontro entre Hassum e Danielle Winits, após os dois viverem um casal no primeiro “Até Que a Sorte Nos Separe” de 2012 – a atriz foi substituída por Camila Morgado nas continuações de 2013 e 2015. Winits vive a segunda esposa de Jorge. O elenco ainda conta com Elisa Pinheiro, Louise Cardoso, Levi Ferreira, Arianne Botelho, Miguel Rômulo e Rodrigo Fagundes. A estreia está marcada para 3 de dezembro e compõe a programação de Natal mais longa de todos os tempos, ao lado de pelo menos mais uma dezena de produções, que começam a ser exibidas já em novembro na Netflix.

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    Ingrid Guimarães vai estrelar remake da comédia chilena Sem Filtro

    15 de outubro de 2020 /

    A atriz Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”) foi convidada para estrelar a adaptação brasileira da comédia chilena “Sem Filtro”. A produtora Conspiração adquiriu os direitos da obra, que terá refilmagem dirigida por Arthur Fontes (da série “Odeio Segundas”). O filme original foi escrito e dirigido por Nicolás López e fez tanto sucesso que já ganhou remake mexicano. Lançada em 2016, a produção chilena integra uma longa e bem-sucedida parceria entre López e a atriz Paz Bascuñán, iniciada em 2008 com o cult “Santos”. A parceria estourou de vez em 2010 com “Que Pena Tu Vida” e suas continuações, e segue firme até hoje em comédias como “Não Estou Louca” (2018) e “Dulce Familia” (2019). A trama original girava em torno de uma mulher (Bascuñán) que, após visitar um médico chinês, descobre que a dor que a incomoda sem parar é resultado de raiva reprimida, e a única cura é se expressar totalmente, aconteça o que acontecer. A partir daí, ela passa a falar tudo o que pensa para outras pessoas – e vira um monstro raivoso. Veja o trailer original abaixo.

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    Tirullipa é diagnosticado com covid-19 ao filmar nova comédia

    13 de outubro de 2020 /

    O humorista Tirullipa foi diagnosticado com covid-19 ao se preparar para filmar sua nova comédia. A assessoria do artista confirmou o resultado positivo em comunicado divulgado nesta terça-feira (13/10). “Ontem (12), antes de iniciar as gravações do filme ‘Detetive Madeinusa’, em São Paulo, o exame exigido pelos protocolos de segurança foi repetido para a confirmação do resultado e as diárias suspensas”, explicou a assessoria. “Ele ficará as duas próximas semanas isolado em hotel na capital paulista”, completa o texto. O cronograma de gravação será retomado quando Tirullipa se recuperar e cumprir o isolamento social. Tirullipa também publicou um post nas redes sociais para tranquilizar os fãs sobre seu estado de saúde. “Passo bem e estou assintomático, graças a Deus”, declarou, em meio a piadas e apelos aos seguidores. “Depois de sete meses lutando para me livrar desse demônio, o fi do cabrunco me pegou, mas ele entrou no organismo errado, pois eu vou cag*r ele já já”, debochou o comediante, antes de mudar de tom para fazer um alerta. “Fica o aviso para todos, tomem Cuidado. Todo o cuidado é pouco, pois o infeliz do coronavírus NAO ACABOU gente. Ele ainda continua, sim, e está rondando entre nós, por isso cuidem-se, previnam-se! #usemascara”. O exame positivo aconteceu no primeiro dia previsto para a filmagem, portanto nenhuma cena foi rodada, adiando o reencontro cinematográfico entre Tirullipa e seu colega de “Os Parças”, Whindersson Nunes. O filme vai trazer Tirullipa como Madeinusa, um ex-político que vira detetive por acaso, e Whindersson Nunes como o lobista bilionário Neldson, o primeiro cliente do investigador. O roteiro foi produzido em grupo, por Leonardo Lanna, Martha Mendonça e Nelito Fernandes, do site Sensacionalista, e Vinicius Antunes e Daniel Belmonte, do programa “Zorra”. Para completar, a direção é de Rodrigo Van Der Put, diretor dos comentados especiais de Natal do Porta dos Fundos. Ver essa foto no Instagram Depois de 7 meses lutando pra me livrar desse demônio o fi do cabrunco me pegou, mas ele entrou no organismo errado pois eu vou cagar ele já já👊🏼💩 fica o aviso pra todos, tomem Cuidado, todo Cuidado é pouco pois o infeliz do Corona vírus NÃO ACABOU gente ele ainda continua sim e está rondando entre nós, por isso cuidem se, previnam-se!#usemascara😷 Deus é contigo e comigo também🙏🏼❤️😷 passo bem e estou assintomático graças a Deus🙌🏼 #NãoMeCOVIDpraNada #14diasdemolho assista os historis que lá explicarei melhor! Uma publicação compartilhada por Everson Silva (@tirullipa) em 13 de Out, 2020 às 7:25 PDT

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    Tirullipa e Whindersson Nunes vão estrelar nova comédia no cinema

    8 de outubro de 2020 /

    Tirullipa e Whindersson Nunes vão fazer uma nova parceria no cinema, após dois filmes de “Os Parças”. Na nova comédia, ainda terão as companhias de GKay, Rafael Cunha, Antonio Tabet e outros humoristas. Intitulado “Detetive Madeinusa”, o filme traz Tirullipa como Madeinusa, um ex-político que vira detetive por acaso. Whindersson Nunes será o lobista bilionário Neldson, o primeiro cliente do investigador, que precisa descobrir o paradeiro de um boi premiado que foi roubado. Por ser um novato, Madeinusa é bastante atrapalhado. Mas contará com a ajuda de uma equipe de peso. Seu assistente Uóston (Klebber Toledo), a garçonete e vidente Marcela (GKay), a atendente da loja de acessórios para detetives Larissa (Aisha Jambo) e a hacker Zuleide (Luana Tanaka). O roteiro é de Leonardo Lanna, Martha Mendonça e Nelito Fernandes, do site Sensacionalista, e Vinicius Antunes e Daniel Belmonte, do programa “Zorra”. Para completar, a direção é de Rodrigo Van Der Put, diretor dos comentados especiais de Natal do Porta dos Fundos. A produção é da Formata Produções, em coprodução com a Galeria Distribuidora e o Grupo Telefilms e as filmagens estão marcadas para começar na segunda-feira (12/10), o Dia das Crianças.

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    Cidade do interior do Texas processa Netflix por Lindinhas

    6 de outubro de 2020 /

    A Netflix foi indiciada num processo criminal em uma cidadezinha de 86 mil habitantes do estado americano do Texas por causa do filme “Lindinhas” (Mignonnes). A ação, protocolada em 23 de setembro no condado de Tyler, acusa a plataforma de promover imagens obscenas de crianças no filme francês. A acusação foi parcialmente revelada pelo deputado conservador Matt Shaefer no Twitter nesta terça-feira (6/10). Ele destacou a parte do texto que acusa o filme de “retratar a exibição obscena da região púbica de uma criança vestida ou parcialmente vestida com menos de 18 anos de idade, que apela ao interesse lascivo por sexo”. Segundo a plataforma, o processo “não tem mérito”, porque “‘Lindinhas’ é um comentário social contra a sexualização de crianças pequenas”. “Essa acusação não tem mérito e nós apoiamos o filme”, manifestou-se a Netflix por comunicado. No Brasil, um templo evangélico também tentou processar a empresa por causa do filme. A ação, que pedia censura de “Lindinhas”, foi julgada improcedente. Ao rejeitar o pedido de liminar, o juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra disse que a Netflix não violou a legislação e que o pedido de exclusão do filme é inconstitucional. Premiado no Festival de Sundance e exibido sem polêmicas na França, “Lindinhas” acabou ganhando repercussão entre os conservadores dos EUA e, posteriormente, no Brasil pela ministra pastora Damares Alves, que disse que também tentaria censurá-lo. “É interesse de todos nós botarmos freio” e “vamos tomar todas as medidas judiciais cabíveis”, ela chegou a afirmar sobre a produção. Em contraste com a reação de Damares e outros conservadores, o filme foi acompanhado pelas autoridades de proteção infantil do governo francês durante toda a sua produção e elas aprovaram seu conteúdo integralmente. A reação negativa só começou após um pôster equivocado da própria Netflix, que apresentava as meninas em trajes colantes, tentando fazer poses sensuais. A imagem, por sinal, é exatamente o que o filme critica. No momento em que ela aparece no contexto do filme, as meninas são vaiadas por mães que se horrorizam com a performance sexualizada delas num concurso de danças. Isto serve de despertar para a protagonista, uma pré-adolescente que até então confundia sexualização com rebelião diante da cultura de submissão feminina de sua família religiosa. O governo francês também defendeu o filme ao considerar que as críticas se baseiam numa série de imagens descontextualizadas e reducionistas. Afirma que as críticas imputam à diretora uma intenção que ela não teve e que vai “em total contradição com o que a obra propõe”.

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    Justiça nega tentativa de censura evangélica de Lindinhas no Brasil

    26 de setembro de 2020 /

    O juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra rejeitou pedido feito pela organização evangélica Templo Planeta do Senhor para censurar o filme francês “Lindinhas” (Mignonnes), lançado na Netflix. Premiado no Festival de Sundance, “Lindinhas” ganhou repercussão entre os evangélicos brasileiros após deixar a ministra pastora Damares Alves “brava, Brasil”. Ela também tenta a censura do filme. “É interesse de todos nós botarmos freio” e “vamos tomar todas as medidas judiciais cabíveis”, chegou a afirmar sobre a produção. O motivo do protesto são “meninas em posições eróticas e com roupas de dançarinas adultas”, segundo a pastora que integra o governo Bolsonaro. “Quero deixar claro que não faremos concessões a nada que erotize ou normalize a pedofilia!”, ainda ameaçou. Na ação em que pede censura ao filme da diretora Maïmouna Doucouré, a organização Templo Planeta do Senhor ecoa o ataque da ministra para dizer que as meninas do filme têm um comportamento inadequado para sua idade, com “vestimentas sensuais, blusas curtas e calças apertadas”, concluindo que a Netflix promove um “prato cheio para a pedofilia”. Ao rejeitar o pedido de liminar, o juiz diz que a Netflix não violou a legislação e que o pedido de exclusão do filme é inconstitucional. “É uma forma indefensável de censura, pois pretendia a supressão da liberdade de informação e, sobretudo, da liberdade de educação familiar”. De acordo com o magistrado, os pais e responsáveis têm o direito de decidir quais conteúdos seus filhos podem assistir, a despeito dos interesses religiosos da entidade. A Templo Planeta do Senhor é a mesma organização evangélica que queria lucrar R$ 1 bilhão num processo contra a Netflix e o Porta dos Fundos, devido ao especial de Natal do grupo de humoristas, mas acabou punida com um prejuízo financeiro considerável. A ação chegou ao fim sem que a Netflix e o Porta dos Fundos fossem sequer notificados oficialmente, porque a juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Patrícia Conceição, não deu o direito da Justiça gratuita ao caso – ou seja, como o Templo Planeta do Senhor pedia R$ 1 bilhão, os custos do processo chegaram a R$ 82 mil. O templo tentou mudar o valor da indenização, mas foi impedido porque o caso já tinha avançado. Pensou em recorrer, mas aí o prejuízo seria em dobro, novamente em custos judiciais. Acabou desistindo do processo, mas ainda precisou pagar os custos. Assim como fez com “Lindinhas”, o processo anterior também pedia a retirada do programa do ar e tinha pouca chance de prosperar, pois em janeiro o Supremo Tribunal Federal já havia se manifestado de forma favorável à liberdade de expressão dos humoristas e contra qualquer tentativa de censura. Em contraste com a reação de Damares e outros evangélicos, o filme foi lançado sem provocar polêmicas na França em agosto. De fato, as autoridades de proteção infantil do governo francês acompanharam as filmagens durante a produção e aprovaram seu conteúdo integralmente. A reação negativa contra o filme só começou após um pôster equivocado da própria Netflix, que apresentava as meninas em trajes colantes, tentando fazer poses sensuais. A imagem, por sinal, é exatamente o que o filme critica. No momento em que ela aparece no contexto do filme, as meninas são vaiadas por mães que se horrorizam com a performance sexualizada delas num concurso de danças. Isto serve de despertar para a protagonista, uma pré-adolescente que até então confundia sexualização com rebelião diante da cultura de submissão feminina de sua família religiosa. O governo francês também defendeu o filme ao considerar que as críticas se baseiam numa série de imagens descontextualizadas e reducionistas. Afirma que as críticas imputam à diretora uma intenção que ela não teve e que vai “em total contradição com o que a obra propõe”. A Netflix também se pronunciou sobre as críticas conservadoras ao longa. “‘Lindinhas’ é uma crítica social à sexualização de crianças. É um filme premiado, com uma história poderosa sobre a pressão que jovens meninas sofrem das redes sociais e da sociedade em geral enquanto crescem — e encorajamos qualquer pessoa que se importa com este tema fundamental a assistir ao filme”, disse a plataforma.

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    Novo especial de Natal do Porta dos Fundos vai se chamar Teocracia em Vertigem

    23 de setembro de 2020 /

    O grupo Porta dos Fundos definiu o tema e o título de seu próximo especial de Natal. Depois de sofrer atentado à bomba incendiária e enfrentar a ira de religiosos e políticos conservadores por mostrar um Jesus Cristo em relação gay no especial “A Primeira Tentação de Cristo”, os humoristas vão contra-atacar os detratores com “Teocracia em Vertigem”. O título referencia o premiado documentário “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, que aborda o impeachment da presidente Dilma Rousseff e concorreu ao Oscar no início deste ano. A revelação foi feita pelo jornalista Maurício Stycer, acrescentando que a produção terá clima documental e vai reunir depoimentos dos apóstolos, de Pôncio Pilatos e de testemunhas anônimas da história para contar “a verdadeira história por trás do golpe que levou à crucificação de Jesus Cristo”. Até Petra Costa teria topado fazer uma participação especial. A produção deve incluir muitas analogias com a situação atual do país e do mundo, em que fundamentalistas religiosos e políticos promovem o ódio em nome de Deus. Autor do roteiro final, Fábio Porchat voltará a viverá Jesus na produção, como em “Se Beber, Não Ceia”. Mas não vai passar sermão. Seu personagem não deve falar, apenas cantar. A ideia foi de Gabriel Esteves, um dos roteiristas do Porta, diante da impossibilidade de gravar normalmente, por causa da pandemia, com a presença de dezenas de pessoas juntas. O formato de documentário permite a gravação de depoimentos individuais, de forma caseira, e será recheado com imagens de outros especiais. A tradição dos especiais de Natal do Porta dos Fundos vem desde 2013 no YouTube, mas só passou a ter repercussão a partir de 2018, com “Se Beber, Não Ceie”, quando o grupo estabeleceu uma parceria com a Netflix e venceu o Emmy Internacional. A parceria foi desfeita após a polêmica do ano passado – a Netflix nem teria inscrito “A Primeira Tentação de Cristo” no Emmy Internacional – e o Porta dos Fundos acabou decidindo voltar a produzir o especial por conta própria e exibi-lo no seu canal no YouTube, que conta com 16,5 milhões de assinantes.

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    Responsável pelo atentado contra Porta dos Fundos vira réu por tentativa de homicídio

    22 de setembro de 2020 /

    Eduardo Fauzi Richard Cerquise, o homem identificado como um dos responsáveis pelo atentado à bomba contra a sede da produtora Porta dos Fundos em dezembro do ano passado, vai responder por tentativa de homicídio. Ele se tornou réu nesta terça-feira (22/9), quando a 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ). Após fugir para o exterior, ele foi preso pela Interpol em Moscou, na Rússia, no começo de setembro e aguarda a extradição para o Brasil. A mesma decisão que tornou Fauzi réu também determinou sua prisão preventiva, de modo que ele desembarcará no aeroporto e irá diretamente para um presídio. Após ser identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um dos cinco homens que jogaram coquetéis molotov na sede da produtora, na véspera de Natal, o próprio suspeito assumiu a autoria do crime em postagens nas redes sociais. Em sua denúncia, o MP-RJ considera que, ao lançar os artefatos explosivos, Fauzi assumiu o risco de matar o vigilante que estava trabalhando na portaria do edifício. Como a porta de acesso ao edifício é de vidro, o vigilante podia ser visto pelo lado externo. Ainda segundo o Ministério Público, o vigilante só não morreu porque teve pronta reação, conseguindo controlar o incêndio causado e fugir do imóvel, apesar de a portaria ser pequena, com apenas uma saída. De acordo com a acusação, o delito tem o agravante de ter sido praticado por motivo fútil. O ataque aconteceu porque o grupo do qual Fauzi fazia parte não gostou do especial de fim de ano produzido pelo Porta dos Fundos para a Netflix, em que Jesus foi retratado como gay. Além do crime, os responsáveis pelo atentado divulgaram um vídeo de teor similar ao de organizações terroristas, usando máscaras, fazendo ameaças e incentivando o ódio contra os humoristas. Ao aceitar a denúncia, o juiz Alexandre Abrahão, da 3ª Vara Criminal do Rio, concluiu haver indícios de autoria, com base no relato da vítima e de testemunhas, assim como risco à garantia da ordem pública caso o acusado seja mantido em liberdade. Já a defesa do agora réu, em nota à imprensa, afirmou que Fauzi não arremessou qualquer artefato contra a produtora e diz que “recebeu com surpresa” a decisão judicial de aceitar a denúncia. “Soa absurdo que, mesmo havendo um laudo pericial extenso” e “vários estudos do Instituto de Criminalística da Polícia do RJ afirmando que não houve explosão e risco contra a vida de qualquer pessoa”, Fauzi seja julgado “como um homicida”. O escritório ROR Advocacia Criminal, que defende Fauzi, afirma ainda que “demonstrará a desnecessidade da decretação da prisão preventiva” e provará a inocência de seu cliente “de forma cristalina”. O MP espera que, para provar que não arremessou o conteúdo explosivo, o réu nomeie os comparsas responsáveis pelo ato criminoso, até agora não identificados.

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    Responsável pelo atentado contra Porta dos Fundos é preso na Rússia

    4 de setembro de 2020 /

    Eduardo Fauzi Richard Cerquise, o homem identificado como um dos responsáveis pelo atentado à bomba contra a sede da produtora Porta dos Fundos em dezembro do ano passado, foi preso pela Interpol em Moscou, na Rússia. Segundo o jornal O Globo, o Ministério da Justiça já foi avisado e começou os trâmites para sua extradição para o Brasil. Após ser identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um dos cinco homens que jogaram coquetéis molotov na seda da produtora, na véspera de Natal, o próprio suspeito assumiu a autoria do crime em postagens nas redes sociais. O motivo do ataque foi uma reação ao especial de fim de ano produzido pelo Porta dos Fundos para a Netflix, em que Jesus foi retratado como gay. Segundo a investigação, o integrante do movimento integralista, da extrema direita brasileira, embarcou para a Rússia, onde moram sua namorada e seu filho, no dia 29 de dezembro. Seu mandado de prisão foi expedido no dia seguinte, o que o fez pedir asilo político. Não conseguiu e agora poderá revelar os nomes de seus cúmplices no ataque, inclusive quem o avisou para fugir. “Achavam que fui muito estúpido pra não cobrir o rosto e não alterar a voz, mas fui conectado o suficiente pra ser avisado do mandado [de prisão] a tempo de viajar pra fora do país”, afirmou Fauzi em sua primeira entrevista após chegar na Rússia, quando também, ao vangloriar-se de sua esperteza, confessou o crime.

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