Jamie Lee Curtis revela seu visual para o final da franquia “Halloween”
A atriz Jamie Lee Curtis publicou nas redes sociais uma foto com o novo visual que assumirá em “Halloween Ends”, terceiro – e supostamente último – filme do revival de “Halloween”. “Cachorro velho, truques novos”, ela legendou em tom de brincadeira. “Halloween Ends” vai marcar a despedida da atriz de seu papel de Laurie Strode, que ela interpreta desde 1978, quando John Carpenter fez o primeiro “Halloween” e inaugurou a era dos serial killers imortais. Além dela, o ator e diretor Nick Castle, que viveu a primeira versão mascarada do psicopata Michael Myers, também retornou na nova trilogia, como homenagem em alguns closes. Uma vez que ele tem 73 anos, as cenas de ação ficaram a cargo de um dublê (James Jude Courtney). Novamente dirigido por David Gordon Green, o filme tem estreia prevista para 13 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Jamie Lee Curtis (@curtisleejamie)
“Aristogatas” vai ganhar versão com gatos realistas
A Disney está desenvolvendo um filme live-action inspirado na animação “Aristogatas”. O filme de 1970 girava em torno de gatos mimamos parisienses que, ao se tornarem herdeiros da fortuna de sua dona, são raptados e abandonados no interior pelo mordomo da milionária, precisando contar com a ajuda de um gato de rua para voltar para casa. A nova versão será agora filmada com gatos realistas – ao estilo de “O Rei Leão”. O roteiro da adaptação está a cargo de Will Gluck (“Pedro Coelho”) e Keith Bunin (“Dois Irmãos”). Ainda em fase inicial, a produção ainda não tem diretor definido nem previsão de estreia. A versão original de “Aristogatas” está disponível na Disney+. Veja o trailer abaixo.
Yvette Mimieux (1942-2022)
A atriz Yvette Mimieux faleceu enquanto dormia em sua casa na manhã desta terça (18/1). Ela tinha acabado de completar 80 anos em 10 de janeiro. Apesar do nome afrancesado, a atriz era natural da Califórnia, filha de pai francês e mãe mexicana. Seu nome tampouco era pseudônimo. Ela foi batizada como Yvette Carmen Mimieux. Ela é mais lembrada por seu primeiro papel no cinema, no clássico sci-fi “A Máquina do Tempo” (1960): Weena, uma jovem do futuro, que vivia uma vida idílica sem saber que não passava de gado para mutantes canibais, chamados de morlocks. A versão dirigida por George Pal e estrelada por Rod Taylor como viajante do tempo é até hoje considerada a melhor adaptação da obra do escritor HG Wells. O sucesso do filme a transformou numa das loiras platinas mais conhecidas dos anos 1960. Em dez anos, ela estrelou nada menos que 17 filmes, entre eles um punhado de clássicos, como “Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse” (1962), de Vincent Minnelli, “O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm” (1962), em que voltou a trabalhar com George Pal, “Na Voragem das Paixões” (1963), de George Roy Hill, e “Os Mercenários” (1968), de Jack Cardiff, em que repetiu a parceria com Rod Taylor. Em 1970, ela chegou a estrelar a série “The Most Deadly Game”, mas não ficou muito tempo na TV. Dois anos depois, voltou aos cinemas com o thriller “Vôo 502: Em Perigo” (1972). Nesta fase, ainda participou de novas produções de ficção científica, como “O Fator Netuno” (1973) e “O Abismo Negro” (1979), a resposta da Disney a “Star Wars”. Seus últimos trabalhos foram telefilmes, alguns dos quais ela também escreveu, como “Hit Lady” (1972), em que deu vida a uma assassina profissional, e “Obsessão Fatal” (1984), em que tem uma relação obsessiva com seu ídolo de novela. Ao largar a atuação nos anos 1990, ela passou a viajar e atuar no mercado imobiliário. Mimieux foi casada três vezes, incluindo com o famoso diretor Stanley Donen (“Cantando na Chuva”), mas não teve filhos.
“O Poderoso Chefão” celebra 50 anos com restauração em 4K. Veja o trailer
A Paramount divulgou o pôster e o trailer da restauração de “O Poderoso Chefão” (The Godfather). O clássico mafioso dirigido por Francis Ford Coppola completa 50 anos em 2022 e está ganhando uma versão em 4K HDR comemorativa, para ser relançado nos cinemas e nas plataformas de streaming. Além do filme original de 1972, estrelado por Al Pacino e Marlon Brando, também foram restauradas as duas continuações sob a supervisão de Coppola. Mas apenas o primeiro voltará a ser exibido nos cinemas, com estreia marcada para o dia 24 de fevereiro nos EUA. Os três longas serão lançados em streaming a partir de 22 de março. “Tenho muito orgulho de O Poderoso Chefão, que certamente definiu o primeiro terço da minha vida criativa”, disse Francis Ford Coppola, em comunicado sobre a restauração. “Com este tributo ao 50º aniversário, estou especialmente feliz de ‘O Poderoso Chefão 3 – Desfecho: A Morte de Michael Corleone’ estar incluído, pois capta a visão original de Mario e minha ao concluir definitivamente nossa trilogia épica. Também é gratificante comemorar esse marco com a Paramount ao lado dos fãs maravilhosos que amam a trilogia há décadas, das gerações mais jovens, que ainda o consideram relevante hoje, e daqueles que o descobrirão pela primeira vez.” As adaptações cinematográfica de Coppola dos romances de Mario Puzo acompanham a ascensão e a queda da família Corleone. Os dois primeiros longas da trilogia venceram o Oscar de Melhor Filme – em 1973 e 1975. A nova versão é a segunda restauração pela qual passam os filmes. A primeira foi em 2007, concluída pelo historiador de cinema e preservacionista Robert Harris. Mas desde então a tecnologia evoluiu enormemente. Será a primeira vez que os filmes poderão ser exibidos em 4K, padrão das novas televisões. “Nós nos sentimos privilegiados por restaurar esses filmes e um pouco admirados a cada dia que trabalhamos neles”, disse Andrea Kalas, vice-presidente sênior da Paramount Archives. “Pudemos testemunhar em primeira mão como a brilhante fotografia, trilha sonora, desenho de produção, figurino, edição, performances e, claro, roteiro e direção tornaram-se notoriamente mais do que a soma de suas partes. Foi nosso compromisso honrar o trabalho excepcional de todos os envolvidos.”
Jeanine Ann Roose (1937–2021)
Jeanine Ann Roose, que ficou conhecida por interpretar a versão infantil de Violet Bick no clássico natalino “A Felicidade Não Se Compra” (It’s a Wonderful Life), morreu na noite de sexta-feira (31/12) em sua casa em Los Angeles após lutar contra uma infecção. Ela tinha 84 anos. Roose foi atriz mirim nas décadas de 1940 e 1950, mas seus principais trabalhos aconteceram no rádio, em programas como os humorísticos de Jack Benny e da dupla Phil Harris e Alice Faye (no qual interpretou a filha do casal). Seu único papel cinematográfico se materializou no lendário filme de 1946, dirigido pelo mestre Frank Capra. Foi uma pequena, mas importante participação como a pequena Violet, papel que foi vivido em sua versão adulta pela femme fatale mais perigosa do cinema noir, Gloria Grahame. Ela abandonou a carreira de atriz ao encerrar a adolescência, decidindo se dedicar aos estudos. A jovem se formou como psicanalista na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) e chegou a dizer que sua escolha profissional foi influenciada pelo filme. “’A Felicidade Não Se Compra’ foi o único filme em que participei e é uma experiência incrível de vida estar em um filme tão significativo coletivamente”, ela disse, anos depois. “Para mim, deixou claro que meu desejo era, especificamente, ajudar pessoas que estavam lutando para encontrar um significado para suas vidas. E isso não era muito diferente do papel do [anjo] Clarence no filme, que ajudava [o protagonista] George a ver o significado de sua vida”. Veja abaixo uma cena do filme com participação de Roose. O ator que interpreta o menino George, Robert J. Anderson, faleceu em 2008.
“O Beco do Pesadelo” assume clima de terror em novos trailers
A Searchlight Pictures divulgou dois novos trailers de “O Beco do Pesadelo” (Nightmare Alley), filme noir repleto de estrelas de Guillermo Del Toro, vencedor do Oscar por “A Forma da Água”. Uma das novas prévias tem clima de terror, enquanto a outra apresenta com mais detalhes a história e os personagens de péssimo caráter. O filme é uma adaptação do livro homônimo de William Lindsey Graham, publicado em 1946 e que já foi transformado num clássico do cinema noir, batizado no Brasil como “O Beco das Almas Perdidas” (1947). A primeira adaptação cinematográfica acompanhava um vigarista (Tyrone Power em 1947) que entra num circo para aprender os truques de uma falsa vidente (Joan Blondell). Como ela se recusa a contar seus segredos, ele decide fragilizá-la, tornando-a viúva. Mas acaba se envolvendo com uma jovem assistente Molly (Coleen Gray) e é expulso do circo. Mesmo assim, ele segue em frente com o golpe de vidente, até conhecer uma psicóloga pilantra (Helen Walker) que grava as confissões de seus pacientes. E aí percebe que pode tornar seu truque ainda mais convincente e extorquir uma clientela exclusiva com estas informações. O final é extremamente sombrio. O próprio Del Toro assina o roteiro da adaptação em parceria com Kim Morgan (“O Quarto Proibido”). Mas ainda não está claro o quanto seu filme será fiel à obra original. Na nova versão, o papel principal ficou com Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), a vidente é vivida por Toni Colette (“Hereditário”) e Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”) tem o papel da psicóloga. A produção também permite o reencontro entre Blanchett e Rooney Mara após “Carol”. A última tem o papel de assistente e interesse romântico do protagonista. O elenco grandioso ainda inclui David Strathairn (“The Expanse”), Ron Perlman (o Hellboy dos filmes do diretor), Mary Steenburgen (“Zoey e sua Fantástica Playlist”), Richard Jenkins (“A Forma da Água”), Paul Anderson (“Peaky Blinders”), Jim Beaver (“Supernatural”), Holt McCallany (“Mindhunter”), Clifton Collins Jr. (“Westworld”), Tim Blake Nelson (“Watchmen”) e David Hewlett (“Stargate: Atlantis”). Bastante elogiado pela crítica norte-americana, o filme já apareceu em algumas listas de melhores do ano. A estreia está marcada para a próxima sexta (17/12) nos EUA, mas apenas em 27 de janeiro no Brasil.
Ellie Woods será mãe em “Legalmente Loira 3”
A trama de “Legalmente Loira 3” vai mostrar uma nova transformação da antiga patricinha Ellie Woods. A produtora Pamela Abdy adiantou à revista The Hollywood Reporter que a personagem mais famosa da atriz Reese Whitherspoon será retratada como uma mãe de família e um dos temas do filme será a maternidade. “Está realmente acontecendo […] estamos todos desenvolvendo o filme juntos. A premissa é: ‘Como é Elle Woods aos 40 anos?’. Ela é uma mãe de família, mas também tem uma carreira próspera. Estou ansiosa para ver o roteiro pronto, acredito que deva ser finalizado nos primeiros meses de 2022”, a produtora revelou. Os responsáveis pelo roteiro são Mindy Kaling e Dan Goor, dupla conhecida por criar séries de sucesso. Mindy criou e estrelou “Projeto Mindy” (The Mindy Project) e, mais recentemente, lançou “Eu Nunca…” (Never Have I Ever) na Netflix e “The Sex Lives of College Girls” na HBO Max. Já Dan Goor é criador de “Brooklyn Nine-Nine”, além de ter escrito-produzido “Parks & Recreation”. Além de Reese Witherspoon, nenhum outro nome encontra-se confirmado no elenco. Perguntada sobre Luke Wilson, par romântico da protagonista nos filmes anteriores, Abdy disse esperar “que ele possa voltar quando estiverem prontos para começar as filmagens”. É que o ator atualmente está comprometido com a série “Stargirl” e pode haver conflito de agenda com o filme, que ainda não tem cronograma de produção. Há pouco mais de um ano, o estúdio MGM chegou a anunciar o lançamento para maio de 2022, mas essa expectativa provou-se muito otimista, considerando a quantidade de projetos de Whiterspoon. A atriz está atualmente filmando a nova comédia de Aline Brosh McKenna, “Your Place or Mine”, e tem outros longas engatilhados – inclusive a versão live-action de “Tinkerbell” – sem mencionar seus projetos televisivos e trabalhos como produtora bem-sucedida de filmes e séries.
Bradley Cooper é médium golpista no trailer sombrio de “O Beco do Pesadelo”
O 20th Century Studios divulgou uma coleção de pôsteres de personagens e o trailer legendado de “O Beco do Pesadelo” (Nightmare Alley), novo filme repleto de estrelas de Guillermo Del Toro, vencedor do Oscar por “A Forma da Água”. Com visual estilosíssimo, a prévia incorpora cenografia de horror e fotografia noir, com muito uso de sombras, para ilustrar uma história de extorsão, charlatanismo, chantagem e outros crimes mais sinistros. O filme é uma adaptação do livro homônimo de William Lindsey Graham, publicado em 1946 e que já foi transformado num clássico do cinema noir, batizado no Brasil como “O Beco das Almas Perdidas” (1947). A primeira adaptação cinematográfica acompanhava um vigarista (Tyrone Power em 1947) que entra num circo para aprender os truques de uma falsa vidente (Joan Blondell). Como ela se recusa a contar seus segredos, ele decide fragilizá-la, tornando-a viúva. Mas acaba se envolvendo com uma jovem assistente Molly (Coleen Gray) e é expulso do circo. Mesmo assim, ele segue em frente com o golpe de vidente, até conhecer uma psicóloga pilantra (Helen Walker) que grava as confissões de seus pacientes. E aí percebe que pode tornar seu truque ainda mais convincente e extorquir uma clientela exclusiva com estas informações. O final é extremamente sombrio. O próprio Del Toro assina o roteiro da adaptação em parceria com Kim Morgan (“O Quarto Proibido”). Mas ainda não está claro o quanto seu filme será fiel à obra original. Na nova versão, o papel principal ficou com Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), a vidente é vivida por Toni Colette (“Hereditário”) e Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”) tem o papel da psicóloga. A produção também permite o reencontro entre Blanchett e Rooney Mara após “Carol”. A última tem o papel de assistente e interesse romântico do protagonista. O elenco grandioso ainda inclui David Strathairn (“The Expanse”), Ron Perlman (o Hellboy dos filmes do diretor) e Mary Steenburgen (“Zoey e sua Fantástica Playlist”), identificados nos cartazes – além de Richard Jenkins (“A Forma da Água”), Paul Anderson (“Peaky Blinders”), Jim Beaver (“Supernatural”), Holt McCallany (“Mindhunter”), Clifton Collins Jr. (“Westworld”), Tim Blake Nelson (“Watchmen”) e David Hewlett (“Stargate: Atlantis”). A estreia está marcada para 17 de dezembro nos EUA e 27 de janeiro no Brasil.
Ator de “Star Trek: Discovery” será Capitão Nemo em série da Disney+
A Disney+ definiu o protagonista de sua série baseada no clássico “20.000 Léguas Submarinas”, de Jules Verne. O ator inglês Shazad Latif, da série “Star Trek: Discovery”, será o novo Capitão Nemo. A atração vai se chamar “Nautilus”, nome do submarino do protagonista, e está sendo desenvolvida pelo roteirista James Dormer, criador da fantasia britânica “Beowulf: Return to the Shieldlands”. Por sinal, os detalhes que vieram à tona são bem diferentes da trama escrita por Verne, contendo extrapolações influenciadas pelo escritor Alan Moore (em sua obra “A Liga Extraordinária”). Para quem não lembra, “20.000 Léguas Submarinas” acompanhava a caçada de um misterioso monstro marinho que vinha atacando embarcações do final do século 19. Na verdade, porém, tratava-se do primeiro submarino do mundo, o Nautilus, comandado pelo Capitão Nemo, muito antes da invenção se tornar realidade. A série pretende explorar a origem de Nemo como um príncipe indiano que teve seu trono usurpado. Após escapar das garras da Companhia das Índias Orientais, ele busca vingança contra as forças que lhe tiraram tudo, partindo a bordo de sua épica embarcação para enfrentar grandes inimigos e desvendar os segredos das profundezas do mar. As gravações estão programadas para começar no início de 2022 na Austrália. “Nautilus” será a segunda adaptação da obra clássica feita pela Disney, que em 1954 filmou a versão mais conhecida da história no cinema, reunindo um elenco estelar: James Mason no papel de Nemo, além de Kirk Douglas, Paul Lukas e Peter Lorre. Lembre o trailer do filme clássico.
Oscar Isaac descobriu ter feito cena de nu frontal pelas redes sociais
O astro Oscar Isaac (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) descobriu ter protagonizado uma cena de nu frontal na minissérie “Scenes from a Marriage” (Cenas de um Casamento) pelas redes sociais. Em entrevista ao programa de TV “The View”, da rede americana ABC, ele contou que não tinha percebido tudo o que a gravação mostrava e só foi se dar conta por causa da repercussão. “Fiquei surpreso porque não sabia que isso ia ao ar. Você recebe o material para olhar e pensa ‘ok, não me importo com isso’. Mas eu vi em um laptop bem escuro e não percebi o que estava acontecendo lá embaixo”, contou o ator. “Foi uma surpresa quando comecei a ler essas coisas do tipo ‘É totalmente frontal’, e eu pensei ‘Do que vocês estão falando?’. Então eu vi, e claro como dia na tela grande da TV, está lá para todos verem.” Ao lado da atriz Jessica Chastain (“It – Capítulo 2”), sua parceira na produção, ele ainda brincou: “De nada, Twitter”. Por sua vez, Jessica Chastain revelou que não teve problemas para gravar as cenas de nudez total, mas exigiu que houvesse um equilíbrio entre a dupla. “Eu disse: ‘Estou confortável com toda a nudez, mas qualquer parte do meu corpo que você mostrar, você vai ter que mostrar o mesmo do Oscar”. A minissérie traz os dois atores como um casal em crise, acompanhando a desintegração de seu casamento. A produção é um remake americano da “Cenas de um Casamento” original, obra-prima do cineasta sueco Ingmar Bergman, inspirada por experiências do próprio diretor, incluindo seu relacionamento com a atriz Liv Ullmann, que estrelou a produção original – filmada com um orçamento pequeno em Estocolmo e Fårö em 1972. Depois de ser exibida na TV sueca em seis partes, a obra clássica foi condensada em uma versão para o cinema (de 2h49 minutos!) em 1974, ocasião em que venceu o Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A exibição influenciou cineastas como Woody Allen e Richard Linklater, e ainda foi apontada como responsável pelo aumento na taxa de divórcios na Suécia nos anos 1970. “Cenas de um Casamento” também foi adaptada para o teatro e recebeu uma continuação, “Saraband”, em 2003, que se tornou o último longa da carreira de Bergman, falecido em 2007. A nova versão foi comandada pelo israelense Hagai Levi, criador das séries “The Affair” e “Em Terapia”, que escreveu e dirigiu os cinco episódios, exibidos entre 12 de setembro e 10 de outubro na HBO. A atração completa pode ser vista atualmente na HBO Max. Veja abaixo o trailer da minissérie e a divertida entrevista dos dois atores no programa “The View”.
Apple TV+ renova “Fundação” para 2ª temporada
A Apple TV+ renovou “Fundação”, ambiciosa série sci-fi baseada na franquia literária de Isaac Asimov, para a 2ª temporada. O anúncio foi feito após o lançamento de apenas três episódios da atração. Os livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) são considerados a maior importante trilogia literária da sci-fi. Inspirados pela queda do Império Romano, têm como pano de fundo um futuro em que a Via Láctea está sob o controle do Império Galáctico. Entretanto, o matemático Hari Seldon desenvolve uma fórmula que prevê que os dias do Império estão contatos. Ele descobre que a atual forma de governo vai entrar em colapso e mergulhar a humanidade numa era de trevas, na qual todo o conhecimento será perdido e o homem voltará à barbárie. A descoberta o transforma em inimigo do Império e também origina um grupo conhecido como A Fundação, criado para preservar o conhecimento humano do inevitável apocalipse. A adaptação foi desenvolvida por David S. Goyer (roteirista de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”) e Josh Friedman (criador de “Emerald City”) em parceria com a produtora Skydance e destaca os atores Jared Harris (“Chernobyl”) e Lee Pace (“Capitã Marvel”) como protagonistas. Harris interpreta o cientista Hari Seldon e Pace é Brother Day, o atual Imperador da galáxia. O elenco também inclui Terrence Mann (“Sense8”), Alfred Enoch (“How to Get Away with Murder”), Lou Llobell (“Voyagers”), Leah Harvey (minissérie “Les Misérables”), Laura Birn (“Caçada Mortal”), Mido Hamada (“Counterpart”), Geoffrey Cantor (“Demolidor”) e Daniel MacPherson (“Strike Back”). A trilogia literária teve impacto tão grande que os fãs dos livros fizeram campanha para Asimov continuar a história, o que ele fez nos anos 1980 com “Limites da Fundação” (1982) e “Fundação e Terra” (1986), além de ter acrescentado dois prólogos à trama, “Prelúdio para Fundação” (1988) e o póstumo “Origens da Fundação” (1993). Ele também interligou vários outros trabalhos à saga, criando um universo estendido que chegou a cobrir mil anos de História ficcional. Não por acaso, este vasto material já tinha sido considerado ideal para uma série anteriormente. A HBO tentou fazer uma adaptação em 2015, com o co-criador de “Westworld” Jonathan Nolan. Mas o orçamento fez o canal desistir da tentativa. Aparentemente, o preço coube no bolso da Apple. Além de “A Fundação”, Issac Asimov também é conhecido por ter formulado as chamadas “leis da robótica” em outro de seus livros famosos, que já teve, inclusive, adaptação (bastante livre) de Hollywood: “Eu, Robô”, estrelado por Will Smith em 2004. Confira abaixo o trailer legendado da série.
“Duna” ganha trailer final e vídeo feito para o Brasil
A Warner divulgou três novos pôsteres e dois vídeos inéditos do remake de “Duna”. Um dos vídeos foi feito para o Brasil e traz o elenco tentando atrair o público brasileiro com detalhes da trama e referências ao país. O outro é o trailer final da produção, que ainda não ganhou legendas para o mercado nacional e destaca o relacionamento do protagonista com a “garota dos seus sonhos”. Na trama, Paul Atreides, o papel de Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”), sonha com a jovem misteriosa interpretada por Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), em meio a visões de seu futuro como um herói predestinado. Apesar da ênfase do marketing na participação da atriz, ela já assumiu publicamente que seu papel no filme é “muito, muito pequeno”. Vale lembrar que o livro de Frank Herbert, em que a trama se baseia, foi dividido em dois filmes e a participação de Chani, o papel da atriz, tem destaque apenas na metade final. Fãs de ficção científica conhecem de cor a história de “Duna”. Trata-se de um clássico do gênero, originalmente escrito por Frank Herbert em 1965 e levado pela primeira vez às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”). O material ainda rendeu duas minisséries do canal Syfy e uma franquia literária, que continua a ser estendida, anos após a morte de Herbert, em 1986. Na trama, uma família aristocrática deixa seu planeta para assumir a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo, que só existe no mundo de Arrakis. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real enfrente complôs e sofra um atentado. Mas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. O elenco reunido para materializar essa história é tão grandioso quanto a escala da produção, incluindo ainda Jason Momoa (o “Aquaman”), Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”). A direção é de Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), que também trabalhou no roteiro com Jon Spaihts (“Prometheus”) e Eric Roth (“Forest Gump”), e a estreia nos cinemas do Brasil está marcada para 21 de outubro, um dia antes do lançamento nos EUA.











