Netflix revela trailer de “Pedro Páramo”, adaptação do clássico de Juan Rulfo
A adaptação do clássico literário, que explora realismo mágico e crítica social, é estrelada pelo astro de "O Poder e a Lei"
Disney+ desenvolve nova versão de “O Fantasma da Ópera”
Projeto juvenil será uma releitura do clássico de Gaston Leroux com potencial para se tornar uma nova franquia
BBC fará primeira adaptação de “O Senhor das Moscas” para TV
A rede britânica BBC anunciou que está produzindo uma adaptação do livro “O Senhor das Moscas”, de William Golding. O livro já foi transformado em filme em duas ocasiões diferentes, em 1963 e 1999, mas nunca ganhou versão televisiva. O “Senhor das Moscas” deve virar uma minissérie de quatro episódios de uma hora, disponibilizados no canal BBC One e em seu serviço de streaming, o BBC iPlayer. Ainda não há previsão de estreia. A adaptaão está a cargo do roteirista ganhador do prêmio BAFTA Jack Thorne, de “His Dark Materials”, com realização da Eleven, produtora responsável por “Sex Education”. Publicado originalmente em 1954, o livro de William Golding conta a história de um grupo de meninos britânicos que sobrevivem à queda de um avião e ficam presos em uma ilha deserta. Eles tentam se autogovernar, mas a ordem não dura por muito tempo e o caos começa a dominar o dia a dia, conforme os meninos se rendem à selvageria. A história é base de várias séries de sucesso recente, como “The Wilds” e “Yellowjackets”. Filha de William Golding, Judy Golding Carver falou à BBC que o autor sabia que o livro não iria perder a relevância rapidamente. “Meu pai tinha orgulho do livro e tinha fé no seu poder e honestidade. Sua família acredita que essa adaptação vai fazer jus a estas qualidades”. Veja abaixo os trailers das adaptações cinematográficas.
Luca Guadagnino negocia dirigir minissérie baseada em Retorno a Brideshead
A BBC está negociando com Luca Guadagnino para que o cineasta de “Me Chame por Seu Nome” dirija sua segunda minissérie. A rede pública britânica quer que o italiano, recém-saído dos oitos episódios de “We Are Who We Are” na HBO, assuma a frente de uma nova adaptação do clássico romance “Brideshead Revisited”. Segundo o site Deadline, a negociação já se estende por dois anos, mas finalmente o acordo estaria prestes a ser concluído, devido às incertezas do mercado para projetos de cinema durante a pandemia. A produtora Mammoth está a frente do projeto e contatos com o elenco também estão em andamento. O jornal britânico Daily Mail citou alguns nomes envolvidos. São astros de Hollywood, como Ralph Fiennes, Cate Blanchett, Andrew Garfield, Rooney Mara e Joe Alwyn. A Mammoth também negocia parcerias com canais americanos – a HBO é favorita – para materializar o grande orçamento necessário para juntar estes astros e o cineasta renomado na adaptação da obra de Evelyn Waugh. Apesar de já ter sido transformado em minissérie anteriormente, o romance de 1945 só ganhou adaptação da BBC para o cinema. A versão televisiva foi produzida pela ITV em 1981, com Jeremy Irons num desempenho memorável como o protagonista Charles Ryder. A atração de 11 episódios ganhou exibição no Brasil com o título de “Memórias de Brideshead”. Já a versão em longa-metragem foi produzida pela BBC Films em 2008, com Matthew Goode, Ben Whishaw, Hailey Atwell e Emma Thompson, e com o título nacional de “Brideshead: Desejo e Poder”. Por sinal, é interessante reparar que os dois intérpretes de Ryder, Matthew Goode e Jeremy Irons, também compartilharam outro papel na carreira, como Ozymandias/Adrian Veidt em “Watchmen” – respectivamente, no filme de 2009 e na série de 2019. A nova versão traria Andrew Garfield (o Homem-Aranha de “O Espetacular Homem-Aranha”) no papel. “Brideshead Revisited” narra a história de Ryder e sua amizade com uma família aristocrática, os Flytes, que vivem no campo, no palaciano Castelo de Brideshead. Ryder viaja a Brideshead a convite de Sebastian Flyte, seu melhor amigo na Universidade de Oxford, e logo ao chegar se encanta com a irmã do rapaz, Julia Flyte. A relação se torna um triângulo ao longo de uma trama que explora temas de nostalgia aristocrática, catolicismo e homossexualidade. Veja abaixo os trailers das adaptações anteriores, que, apesar de terem o mesmo nome em inglês, chegaram ao Brasil com títulos diferentes até do lançamento literário, disponível nas livrarias brasileiras como “Retorno a Brideshead”.
Diretor de Suspiria fará nova versão de O Senhor das Moscas
A Warner Bros está desenvolvendo uma nova versão do clássico literário “O Senhor das Moscas”, de William Golding, e anunciou que a direção ficará a cargo de Luca Guadagnino, o diretor de “Me Chame Pelo Seu Nome” (2017) e “Suspiria” (2018). Além de dirigir, Guadagnino também deve trabalhar no roteiro da nova versão, que foi originalmente escrita por David Siegel e Scott McGehee (dupla de “Pelos Olhos de Maisie”), quando a ideia era fazer uma versão com garotas, em vez dos meninos selvagens da obra original. Segundo a revista Variety, essa mudança teria sido descartada. No livro de Golding, um grupo de estudantes ingleses acaba em uma ilha depois de um acidente de avião, sem supervisão de adultos. No começo, eles se organizam e dividem as responsabilidades para criar uma sociedade funcional, mas um dos garotos se rebela e monta um segundo grupo, que prega a lei dos mais fortes. A história funciona como uma parábola moral. “O Senhor das Moscas” já teve três adaptações cinematográficas, em 1963, 1975 e 1990, e é grande influência em produções tão diferentes quanto as séries “Lost”, “The 100” e a recente “The Society”. A nova versão de “O Senhor das Moscas” ainda não tem previsão de estreia.
Netflix anuncia minissérie baseada no clássico literário Cem Anos de Solidão
A Netflix anunciou nesta quarta-feira (6/3) o projeto de uma minissérie baseada no romance “Cem Anos de Solidão”, do escritor colombiano Gabriel García Márquez, uma das obras mais importantes da literatura do século 20. “Isto é real. Isto é mágico. Isto é ‘Cem Anos de Solidão’. A série chega em breve”, anunciou a plataforma nas redes sociais. O anúncio foi acompanhado por um breve vídeo com o título “Bem-vindo a Macondo”. Para quem conhece a obra, a referência é clara. “Cem Anos de Solidão” acompanha, como indica o título, um século da vida de uma família, os Buendía, cujo patriarca fundou a cidade fictícia de Macondo, na Colômbia. A produção da Netflix será a primeira adaptação do romance clássico, publicado em 1967 – há 52 anos – , que já vendeu cerca de 50 milhões de exemplares em todo o mundo, tornando-se uma das obras mais conhecidas de Garcia Márquez, prêmio Nobel de Literatura em 1982 e falecido em 2014. A série será gravada majoritariamente na Colômbia e com produção executiva dos filhos do autor, Rodrigo – que é diretor – e Gonzalo – designer gráfico. “Durante décadas, nosso pai se mostrou reticente em vender os direitos cinematográficos de ‘Cem Anos de Solidão’ porque acreditava que não podia ser feito com as limitações de tempo de um longa-metragem, ou que produzi-lo em um idioma diferente do espanhol não faria justiça a ele”, disse Rodrigo Garcia em comunicado. Ele acrescentou que “na atual era de ouro das séries, com o nível de escrita e direção de talento, a qualidade cinematográfica do conteúdo e a aceitação por parte do público mundial de programas em idiomas estrangeiros, não poderia haver um melhor momento para realizar uma adaptação para a extraordinária audiência global que a Netflix proporciona”. Contratações de roteiristas, diretores e atores ainda não foram feitas, mas o vice-presidente de originais em espanhol da Netflix, Francisco Ramos, garante que a série será feita pelos “maiores talentos da dramaturgia latino-americana”. Ele também destacou que é uma honra para a plataforma produzir a primeira adaptação do romance. “‘Cem Anos de Solidão’ é uma história atemporal e icônica da América Latina que estamos honrados em compartilhar com o mundo”, disse Ramos. “Sabemos que nossos assinantes de todo o mundo adoram ver filmes e séries em espanhol e acreditamos que esta será uma combinação perfeita do projeto com a nossa plataforma”. Netflix has acquired the rights to Gabriel García Márquez’s masterpiece “One Hundred Years of Solitude” and will adapt it into a series. This marks the first and only time in more than 50 years that his family has allowed the project to be adapted for the screen. pic.twitter.com/HUX1miRAJs — See What's Next (@seewhatsnext) March 6, 2019
Selton Mello prepara minissérie baseada em O Alienista, clássico de Machado de Assis
O multitalentoso Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) prepara uma minissérie sobre o conto clássico “O Alienista”, de Machado de Assis. Ele pretende dirigir e produzir a adaptação, além de ter trabalhado no desenvolvimento da abordagem com o autor Filipe Miguez (da novela “Cheias de Charme”) e seu parceiro Marcelo Vindicatto (roteirista dos três filmes dirigidos por Selton). Publicado em 1882, “O Alienista” é uma comédia de humor negro e gira em torno do Dr. Bacamarte, um médico renomado que, ao voltar da Europa, cria a Casa Verde, uma espécie de manicômio, e passa a internar todos os moradores de sua cidade, por acreditar que cada um tem um grau diferente de loucura. Ao perceber que prendera 75% dos moradores, constata que a taxa era tão elevada que não poderia ser exceção, mas regra, e que, portanto, a verdadeira loucura seria ser normal. Diante desta conclusão, decide liberar a todos e passar a internar os 25% “normais”. A história ainda tem golpe político, corrupção legislativa e conclusão improvável. Selton Mello aguarda a aprovação do projeto para marcar as gravações. “A conversa já está avançada. Nós desenvolvemos em formato de minissérie, e estou esperando eles darem o sinal verde para realizar o trabalho”, disse ao blog Notícias da TV. “Estamos numa fila de espera para entrar em produção. É uma fila grande”, avisa. Enquanto o projeto não sai, Selton tem outros trabalhos na Globo. Ele vive o anti-herói da minissérie “Treze Dias Longe do Sol”, que a rede passa a exibir a partir de segunda (8/1). E também está sendo sondado para voltar às novelas em 2019, na primeira trama das 21h escrita por Manuela Dias, com quem trabalhou em “Ligações Perigosas”, minissérie de 2016. O ator também será visto na Netflix em 2018, interpretando um delegado da Polícia Federal em “O Mecanismo”, série de José Padilha (“Narcos”) sobre a Operação Lava-Jato.
Trailer e cena da minissérie Little Women apresentam estreia da filha de Uma Thurman e Ethan Hawke
A BBC divulgou a primeira foto, o trailer e uma cena da minissérie “Little Women”, adaptação do clássico literário “Adoráveis Mulheres” (também conhecido pela tradução “Mulherzinhas”), escrito por Louisa May Alcott em 1868. Um dos livros mais populares da literatura americana, a obra de Alcott conta a história de quatro irmãs entre os anos que separam a meninice da maturidade, numa época em que ainda não existia o conceito da adolescência – meados do século 19. Com a ajuda de sua mãe, vivida na minissérie por Emily Watson (“Evereste”), elas aprendem a crescer num período difícil de suas vidas, quando o pai está ausente, lutando na Guerra Civil americana, e a falta de dinheiro passa a afetar seus destinos. A nova versão destaca a estreia da jovem atriz Maya Thurman-Hawke, filha de Uma Thurman (“Kill Bill”) e Ethan Hawke (“Boyhood”). A adolescente de 19 anos é muito parecida fisicamente com a mãe e fácil de ser identificada. Ela vive Jo, a irmã aventureira das personagens de Willa Fitzgerald (série “Scream”), Annes Elwy (vista na série “Philip K. Dick’s Electric Dreams”) e Kathryn Newton (da série “Sobrenatural”). O elenco ainda inclui o jovem Jonah Hauer-King (que também está na vindoura minissérie “Howards End”), Julian Morris (série “Pretty Little Lies”) e os veteranos Michael Gambon (da franquia “Harry Potter”), Angela Lansbury (série “Assassinato por Escrito”) e Dylan Baker (trilogia “Homem-Aranha”). Com três episódios, a adaptação foi desenvolvida pela roteirista e produtora Heidi Thomas, criadora das populares séries britânicas de época “Upstairs Downstairs” e “Call the Midwife”. A atração é a terceira versão do livro de Alcott realizada pela BBC, após minisséries nas décadas de 1950 e 1970. Mas Hollywood também usou a obra como fonte de várias produções, desde o cinema mudo. As mais famosas foram “As Quatro Irmãs” (1933) com a jovem Katharine Hepburn, “Quatro Destinos” (1949) com a adolescente Elizabeth Taylor e “Adoráveis Mulheres” (1994), que reuniu simplesmente Winona Ryder, Kirsten Dunst, Claire Danes e Trini Alvarado como as irmãs March. A minissérie será exibida em três noites consecutivas, entre 26 e 28 de dezembro, no Reino Unido e nos Estados Unidos.
O Senhor das Moscas vai ganhar versão com garotas
A Warner está planejando uma nova adaptação de “O Senhor das Moscas”, o romance clássico de sobrevivência e barbárie escrito por William Golding em 1954. O detalhe é que a trama será uma versão feminina da história. Em vez de garotos, serão garotas que lutarão entre si pela supremacia numa ilha deserta. No livro de Golding, um grupo de estudantes ingleses acaba em uma ilha depois de um acidente de avião, sem supervisão de adultos. No começo, eles se organizam e dividem as responsabilidades para criar uma sociedade funcional, mas um dos garotos monta um segundo grupo, mais rebelde que o primeiro, que acredita na lei dos mais fortes. A história funciona como uma parábola moral. “O Senhor das Moscas” já teve três adaptações cinematográficas, em 1963, 1975 e 1990, e é grande influência em produções tão diferentes quanto as séries “Lost” e “The 100”. Apesar da nova versão ser centrada em garotas, será escrita e dirigida por dois homens, David Siegel e Scott McGehee, que anteriormente trabalharam juntos em outra adaptação literária influente, “Pelos Olhos de Maisie” (2012), baseada no romance homônimo de Henry James. Não há previsão de estreia para a versão feminina, que não deve alterar seu título, já que “O Senhor das Moscas” não é um menino específico, mas uma cabeça de porco – que evoca a figura religiosa de Belzebu.
Diretor português de Tabu vai filmar Os Sertões, clássico literário de Euclides da Cunha
O diretor português Miguel Gomes (“Tabu”, “As Mil e Uma Noites”) vai filmar um clássico da literatura brasileira. Segundo o blog Sem Legenda, ele fará a adaptação de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha. O plano do diretor é fazer uma adaptação no estilo do que fez em “As Mil e uma Noites”, ou seja, uma trilogia. Os filmes seguirão as divisões da obra de Euclides da Cunha, que possui três partes distintas, intituladas A Terra, O Homem e A Luta. Originalmente concebido como uma reportagem sobre a Guerra de Canudos para o jornal O Estado de S. Paulo, a narrativa foi reunida e publicada como livro em 1902, tornando-se uma das principais epopeias da língua portuguesa, ao traçar um panorama profundo sobre a vida no interior nordestino no início do século 20. É deste livro que vêm a máxima “o sertanejo é, antes de tudo, um forte”, que marcou época e influenciou inúmeros escritores no país.
Diretor de As Crônicas de Nárnia fará filme live action de George, o Curioso
O diretor Andrew Adamson (“As Crônicas de Nárnia”) vai comandar a primeira versão estrelada por atores das aventuras do personagem infantil “George, o Curioso”. Segundo o site Deadline, a produção está a cargo da Universal Pictures, que já levou o macaco curioso para às telas em 2006 na forma de animação, contando com as vozes de Will Ferrell e Drew Barrymore. O personagem foi criado pelo casal alemão Hans Augusto e Margret Rey em uma série literária lançada em 1941. George é um macaco trazido da África para viver com seu dono, um homem de chapéu amarelo, na cidade grande, onde sua curiosidade o leva a viver diversas trapalhadas e aventuras. Desde sua estreia há 75 anos, “George, o Curioso” jamais deixou de fazer sucesso e continua a atrair novos fãs em diferentes mídias. Atualmente, ele estrela uma série animada na TV de bastante sucesso, transmitida no Brasil pelo canal Discovery Kids, que se encontra renovada para nada menos que sua 10ª temporada. Curiosamente, nunca houve uma adaptação da franquia com atores. O novo filme irá combinar live action com computação gráfica, da mesma forma que “Mogli, o Menino Lobo”.
Maravilhoso Boccaccio questiona a moral com uma beleza ímpar
Giovanni Boccaccio (1313-1375) e seu “Decamerão”, com 100 histórias escritas entre 1348 e 1353, marcam uma ruptura com a moral medieval e introduzem um realismo humanista, em que a sexualidade e a perversidade ocupam papel de relevo. Atraente e polêmico material, marco da literatura, um dos responsáveis pela fixação do idioma italiano, foi objeto da atenção dos melhores cineastas da Itália. Em 1962, o filme “Boccaccio 70”, com quatro episódios, reuniu Federico Fellini, Luchino Visconti, Vittorio De Sica e Mario Monicelli numa comédia antológica. Em 1971, foi a vez de Pier Paolo Pasolini filmar “Decameron”, com absoluto destaque para o erotismo. Outro grande trabalho cinematográfico. Agora é a vez dos irmãos Taviani, dupla brilhante de cineastas, contarem histórias livremente inspiradas no “Decamerão” de Boccaccio. A primeira coisa a apontar sobre esse filme dos irmãos Taviani é que ele é de uma beleza ímpar. Filmado na Toscana e Lazio, em lugares encantadores e envolvendo antiquíssimos castelos de até mil anos de idade, nos leva diretamente à cena medieval. A variação das cores e tonalidades se alterna para melhor expressar as diferentes situações contadas pelos narradores. Um elenco jovem, de belas moças e rapazes, contribui para a estética da obra, de maneira relevante. Assim, podemos dizer que “Maravilhoso Boccaccio” é em tudo e por tudo um filme sedutor. As histórias escolhidas e o tom com que são mostradas enfatizam o amor em seus múltiplos ângulos: do grotesco ao dramático e ao erótico, como antídoto para a morte, às vezes cruel e opressor, às vezes ingênuo e equivocado. A criação artística, a literatura, mostra os caminhos da imaginação, absolutamente essencial e necessária para enfrentar o mal, a tragédia, no caso, aqui, a peste negra, que devastava as cidades da Toscana na época em que Boccaccio escreveu. Um grupo de homens e mulheres jovens se refugia numa vila remota, nas colinas que cercam Florença, para escapar da peste e viver em comunidade com absoluta simplicidade, contando histórias uns para os outros. A imaginação é a seiva da vida desses jovens, em especial das mulheres, que tomam a dianteira da ação, a começar por decidir deixar a cidade, talvez numa proposta de vida imoral. Mas o que é a moral, diante da grandeza do amor e da própria sobrevivência?









