PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Oscar de “No Ritmo do Coração” mostra que remake pode superar filme original

    28 de março de 2022 /

    Muita gente não sabe, mas “No Ritmo do Coração” é remake de um filme francês, “A Família Bélier”. Só que sua consagração no Oscar 2022 sinaliza um momento bem diferente da falta de visão internacional da Academia ao premiar em 2007 “Os Infiltrados”, um remake muito inferior ao original de Hong Kong “Conflitos Internos”. Isto porque “No Ritmo do Coração” não só é muito superior, por ter melhorado o conceito original, como seu sucesso aumentou a rejeição ao longa francês. Os filmes contam basicamente a mesma história, mas com tons, cenas e até músicas diferentes, além de um detalhe crucial. A versão francesa de 2014 escalou atores sem deficiências para os papéis de surdos. A situação rendeu críticas muito negativas sobre a falta de sensibilidade e realismo da produção. Embora os dois filmes contem a história de uma menina de uma família surda que sonha em ser cantora, a família francesa era fazendeira, enquanto a americana trabalha na pesca e enfrenta situações bem mais dramáticas. Uma diferença marcante entre os roteiros dos dois filmes é a relação de Ruby (Emilia Jones), que não tem problemas de audição, com sua família. Na trama americana, o irmão mais velho (Daniel Durant) tenta tocar sozinho os negócios da família com os pais, o que cria uma situação trágica. Mas na versão francesa, o irmão da protagonista era o caçula da família e não tem confronto algum com a irmã. A química dos atores também é infinitamente maior no lançamento americano. E o fato de serem surdos abre um abismo de diferença em relação à interpretação dos atores franceses. Além do troféu de Melhor Filme, “No Ritmo do Coração” foi premiado com o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante para Troy Kotsur – primeira vez que um ator surdo foi consagrado pela Academia – e com o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, entregue para a cineasta Sian Heder, também diretora do filme.

    Leia mais
  • Filme

    Estreia de “Batman” domina cinemas do Brasil

    3 de março de 2022 /

    A estreia de “Batman” vai poder ser vista em 2,3 mil salas de cinema no Brasil a partir desta quinta (3/3), na maior distribuição de um filme neste ano. A intenção da Warner Bros. é quebrar recordes, após as exibições de pré-estreia lotarem. Apesar da concorrência desproporcional, dois outros títulos vão entrar no circuito de arte, com projeção numa quantidade tão pequena de telas que podem ser contadas nos dedos. Confira abaixo todas as três estreias, com mais detalhes e seus respectivos trailers.   BATMAN Longo, ambicioso e sombrio, “Batman” é o filme que os fãs imaginam antes de entrar no cinema. Nem pior nem melhor, mas tentando marcar alguma diferença em relação aos anteriores. O tom combina com os filmes de Christopher Nolan, mas o trabalho expressionista de Matt Reeves é mais suscetível à visão sinergética de conglomerado, ao introduzir vários elementos que podem se multiplicar em séries de streaming e na inevitável continuação. Se Robert Pattinson interpreta o primeiro Batman emo, por outro lado demonstra a melhor química com uma Mulher-Gato do cinema, papel desempenhado por Zoe Kravitz com um visual inspirado na Selina Kyle dos quadrinhos de “Batman: Ano Um”. Esta fase, por sinal, é exatamente a época explorada pela trama, antes da fama do herói se solidificar no submundo do crime. O período ainda permite apresentar os demais vilões em seus primeiros passos – e bem diferentes dos quadrinhos – , como um Pinguim mafioso (Colin Farrell) e principalmente um Charada serial killer (Paul Dano), mais perigoso que nas publicações da DC Comics – cometendo crimes tão brutais que tornam este “Batman” nada apropriado para crianças.   PEQUENA MAMÃE O novo filme da cineasta francesa Céline Sciamma (“Retrato de uma Jovem em Chamas”) retrata o luto sob o ponto de vista infantil. Combinando drama e fantasia, a trama acompanha uma menina de 8 anos chamada Nelly, que viaja com os pais ao campo para limpar a casa de sua avó recém-falecida. No fim do dia, a mãe some e a menina conhece outra criança da sua idade, que por coincidência tem o mesmo nome da sua mãe. As duas se tornam rapidamente melhores amigas. Mas depois de ser convidada a visitar a casa da nova melhor amiga, Nelly se choca ao ver que o lugar é a própria casa de sua avó falecida, só que mais nova, e que a menina é, na verdade, sua mãe na infância. A fábula com elementos de viagem no tempo teve première no Festival de Berlim e venceu seis troféus internacionais, entre eles o Prêmio do Público do Festival de San Sebastián e o Prêmio da Crítica do Festival de Estocolmo. Além disso, encantou a crítica americana, atingindo 97% de aprovação no Rotten Tomatoes. NO RITMO DA VIDA A produção canadense acompanha um jovem que se cansa da cena noturna de sua cidade e se muda para a casa da avó no interior, dividindo-se entre cuidar da senhorinha que começa a dar sinais de demência e trabalhar como drag queen em um bar local. O primeiro longa de Phil Connell atingiu 90% no Rotten Tomatoes, venceu 10 prêmios em festivais do circuito LGBTQIAP+ e registrou um dos últimos papéis da veterana Cloris Leachman (vencedora do Oscar por “A Última Sessão de Cinema”), intérprete da vovó, que morreu em janeiro do ano passado.

    Leia mais
  • Filme

    César 2022: “Ilusões Perdidas” vence o “Oscar francês”

    26 de fevereiro de 2022 /

    O prêmio César, considerado o “Oscar francês”, realizou sua cerimônia na noite de sexta-feira (25/2), no L’Olympia, em Paris, reunindo várias estrelas do cinema internacional como Léa Seydoux, François Cluzet, Valérie Lemercier, Adam Driver, Emma Mackey e Cate Blanchett, homenageada do evento com o César de Honra pela carreira. O grande vencedor da noite foi “Ilusões Perdidas”, de Xavier Giannoli, que conquistou sete prêmios, inclusive o César de Melhor Filme do ano. Ainda inédito no Brasil, o longa é uma adaptação do clássico literário homônimo de Honoré de Balzac e chegou a competir no Festival de Veneza sem conquistar prêmios. A estreia nacional está marcada para 28 de abril. O segundo filme com mais troféus foi “Annette”. O musical estrelado por Adam Driver e Marion Cotillard foi o segundo maior vencedor da noite com cinco Césars, inclusive de Melhor Direção para Leos Carax. Já os prêmios de Melhor Ator e Atriz ficaram com Benoit Magimel, por “De Son Vivant”, e Valérie Lemercier, por “Aline”. A cerimônia ainda prestou homenagem a Gaspard Ulliel, falecido num acidente de ski em janeiro, com um emocionante discurso do cineasta Xavier Dolan, que dirigiu o ator em “É Apenas o Fim do Mundo” (2016). Ulliel venceu o César pelo desempenho naquele filme. Veja abaixo a lista dos vencedores. Melhor Filme “Ilusões Perdidas”, dirigido por Xavier Giannoli Melhor Direção Leos Carax por “Annette” Melhor Atriz Valérie Lemercier por “Aline” Melhor Ator Benoît Magimel por “De Son Vivant” Melhor Ator Coadjuvante Vincent Lacoste por “Ilusões Perdidas” Melhor Atriz Coadjuvante Aïssatou Diallo Sagna por “La Fracture” Melhor Revelação Feminina Anamaria Vartolomei por “L’événement” Melhor Revelação Masculina Benjamin Voisin por “Ilusões Perdidas” Melhor Filme Estrangeiro “O Pai”, dirigido por Florian Zeller Melhor Filme de Estreia “Les Magnétiques”, dirigido por Vincent Maël Cardona Melhor Roteiro Original Arthur Harari e Vincent Poymiro por “Onoda, 10 000 Nuits dans la Jungle” Melhor Roteiro Adaptado Xavier Giannoli e Jacques Fieschi por “Ilusões Perdidas” Melhor Cenografia Riton Dupire-Clément por “Ilusões Perdidas” Melhor Figurino Pierre-Jean Larroque por “Ilusões Perdidas” Melhor Direção de Fotografia Christophe Beaucarne por “Ilusões Perdidas” Melhor Edição Nelly Quettier por “Annette” Melhor Trilha Sonora Ron Mael e Russell Mael por Sparks por “Annette” Melhor Som Erwan Kerzanet, Katia Boutin, Maxence Dussère, Paul Heymans e Thomas Gauder por “Annette” Melhores Efeitos Visuais Guillaume Pondard por “Annette” Melhor Animação Patrick Imbert por “Viagem ao Topo da Terra” Melhor Documentário “La Panthère des Nneiges”, dirigido por Marie Amiguet e Vincent Munier Melhor Curta-Metragem “Les Mauvais Garçons”, dirigido por Elie Girard Melhor Curta Animado “Folie Douce, Folie Dure”, dirigido por Marine Laclotte Melhor Curta Documentário “Maalbeek”, dirigido por Ismaël Joffroy Chandoutis César de Honra Cate Blanchett

    Leia mais
  • Filme

    Isabelle Huppert não participará de homenagem do Festival de Berlim por covid-19

    14 de fevereiro de 2022 /

    Isabelle Huppert testou positivo para covid-19 e não poderá comparecer pessoalmente ao evento em sua homenagem no Festival de Berlim. Ela receberia um Urso de Ouro honorário como homenagem por sua carreira na terça (15/2). “Infelizmente, Isabelle Huppert testou positivo hoje para o coronavírus em Paris e por causa disso não poderá estar presente”, informou a organização da Berlinale em comunicado. A atriz de 68 anos assegurou aos organizadores que está bem e deseja participar, mesmo à distância, dos atos em sua homenagem. “Levando em conta que Isabelle Huppert não se sente doente e deseja apoiar o festival, decidimos continuar com a cerimônia. Visto que não pode vir, enviaremos a ela nosso amor e admiração até sua casa, em Paris”, asseguraram Mariette Rissenbeek, diretora-executiva, e Carlo Chatrian, diretor artístico da Berlinale. Huppert vai participar virtualmente, por teleconferência, para saudar o público, acrescentou o texto. A atriz francesa também deveria prestigiar a première de seu novo filme, “À Propos de Joan”, dirigido por Laurent Larivière, que agora será exibido em Berlim sem a sua presença. Com uma carreira com mais de 100 obras, várias premiações internacionais e uma indicação ao Oscar por “Elle” (2016), Huppert é uma das maiores atrizes europeias em atividade.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Margarita Lozano (1931-2022)

    7 de fevereiro de 2022 /

    A atriz Margarita Lozano, que atuou em vários clássicos do cinema europeu, morreu na madrugada desta segunda-feira (7/2) em Lorca, na Espanha, aos 91 anos. Nascida no então protetorado espanhol de Marrocos, Lozano mudou-se para Madri com 19 anos, visando se tornar atriz, e um ano depois iniciou a carreira cinematográfica, no começo da década de 1950. Focada em melodramas e aventuras descartáveis, sua filmografia começou a mudar de rumo a partir do clássico “Veridiana” (1961), de Luis Buñuel, em que desempenhou um papel coadjuvante, como criada, após uma década de atuação. Ela também coadjuvou em “Noite de Verão” (1963), de Jorge Grau, e “Paixão Proibida” (1963), de Francisco Rovira Beleta, que disputou o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A projeção desses filmes lhe abriu as portas do mercado italiano, que na época representava a indústria cinematográfica mais bem-sucedida da Europa. Sergio Leone a escalou em seu primeiro western spaghetti, o icônico “Por Um Punhado de Dólares” (1964), estrelado por Clint Eastwood. E ela acabou virando estrela frequente de filmes italianos, desde produções comerciais como o thriller “Resgate de uma Vida” (1968) com Franco Nero e a inglesa Charlotte Rampling, até dramas premiadíssimos, como “Diário de uma Garota Esquizofrênica” (1968), de Nelo Risi. Entre os filmes dessa fase, destaca-se o controvertido “Pocilga” (1969), de Pier Paulo Pasolini. Lozano sumiu das telas nos anos seguintes, voltando apenas na década de 1980 em nova leva de clássicos. Seu retorno se deu em nada menos que “A Noite de São Lourenço” (1982), dos irmãos Taviani, premiado no Festival de Cannes e vencedor de seis troféus David di Donatello (o Oscar Italiano), incluindo Melhor Filme. A parceria com Paolo e Vittorio Taviani ainda se estendeu para “Kaos” (1984), “Bom Dia Babilônia” (1987) e “Noites Com Sol” (1990). Também atuou no cultuado “A Missa Acabou” (1985), de Nanni Moretti, premiado no Festival de Berlim, e filmou em francês duas das melhores obras de Claude Berri, “Jean de Florette” (1986) e “A Vingança de Manon” (1986). No mesmo ano intenso, ainda integrou o sucesso “Aldo Moro – Herói e Vítima da Democracia”, de Giuseppe Ferrara, e o drama espanhol “A Metade do Céu”, de Manuel Gutiérrez Aragón, vencedor do Festival de San Sebastián, que lhe rendeu prêmios de Melhor Atriz Coadjuvante. Apesar de diminuir o ritmo a partir da década de 1990, fez mais seis longas, despedindo-se das telas em 2006 com “Meu Caso com o Imperador”, de Paolo Virzi. Em junho passado, ela foi homenageada pelo governo espanhol, recebendo do Conselho de Ministros a Medalha de Ouro das Belas Artes, como reconhecimento pelas realizações profissionais.

    Leia mais
  • Filme

    César 2022: Indicações ao Oscar francês destacam “Annette” e “Ilusões Perdidas”

    26 de janeiro de 2022 /

    O prêmio César Awards, considerado o Oscar da França, anunciou os indicados de sua edição 2022 nesta quarta-feira (26/1). Entre os destaques, estão alguns dos filmes franceses mais falados da temporada, como “Annette”, que teve indicações como Melhor Filme e Ator (para o americano Adam Driver), “Titane”, disputando o prêmio de Melhor Direção para Julia Ducournau, e “Benedetta”, com Virginie Efira na briga pelo prêmio de Melhor Atriz. O filme com mais indicações, porém, foi “Illusions Perdues”, de Xavier Giannoli (“Marguerite”). Ainda inédito no Brasil, o longa é uma adaptação do clássico literário “Ilusões Perdidas”, de Honoré de Balzac, e chegou a competir no Festival de Veneza sem conquistar prêmios. Disputa ao todo 14 Césars. Os musicais “Annette”, de Leos Carax, e “Aline”, de Valérie Lemercier, inspirado na vida da cantora Celine Dion, completam o pódio dos mais indicados, somando 11 e 10 nomeações, respectivamente. “Annette”, “Aline” e “Illusions Perdues” também estão na disputa de Melhor Filme Francês do Ano, junto a “BAC Nord: Sob Pressão”, de Cédric Jimenez, “L’événement”, de Audrey Diwan, “La Fracture”, de Catherine Corsini, e “Onoda, 10,000 Nuits Dans La Jungle”, de Arthur Harari. A cerimônia de premiação acontece em 25 de fevereiro, em Paris.

    Leia mais
  • Filme

    Johnny Depp fará filme de época na França

    21 de janeiro de 2022 /

    Johnny Depp encontrou trabalho. Embora permaneça persona no grata em Hollywood, ele foi convidado a interpretar o rei Luís XV numa produção francesa dirigida pela cineasta e atriz Maïwenn (“DNA”). O filme será rodado em locações no Palácio de Versalhes e nos subúrbios de Paris no verão europeu (nosso inverno), mas o enredo está sendo mantido em sigilo. A produção está a cargo da produtora francesa Why Not Productions (“O Profeta”) e a distribuidora Wild Bunch levará o projeto para o mercado internacional durante o European Film Market, evento de negócios paralelo ao Festival de Berlim, que acontecerá de forma virtual em fevereiro. Luís XV governou a França por 59 anos, de 1715, quando sucedeu seu bisavô Luís XIV aos cinco anos de idade, até sua morte em 1774. Seu reinado terminou em desgraça, com o rei acusado de devassidão e corrupção, legado que passou para seu neto e sucessor Luís XVI, famosamente decapitado durante a Revolução Francesa. Depp também atravessa uma fase de desgraça pessoal, após as revelações chocantes do processo que moveu e perdeu em Londres em 2020 por se sentir ofendido com uma reportagem do jornal The Sun, que o chamou de “espancador de esposa”. A conclusão do juiz do caso foi que ele realmente praticou violência doméstica contra a ex-mulher Amber Heard. As repercussões deste julgamento implodiram sua carreira nos EUA. A Warner Bros o descartou da terceira parte da franquia “Animais Fantásticos” – substituindo-o por Mads Mikkelsen. E seu último filme concluído, “Minamata”, de Andrew Levitas, teve o lançamento adiado e repassado para um estúdio independente, que fez uma estreia limitada e constrangida, sem grande repercussão, em dezembro passado. Apesar disso, a Europa não viu motivos para censurar o ator. Ao contrário. No ano passado, os festivais de cinema Karlovy Vary e San Sebastián decidiram homenagear Depp, sem filmes recentes, com prêmios pelo conjunto de sua obra. Sua volta ao cinema também deverá marcar sua estreia na língua francesa. O ator morou na França por muitos anos, enquanto esteve casado com atriz Vanessa Paradis, e fala francês, mas, segundo a imprensa dos EUA, com um forte sotaque americano.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Gaspard Ulliel (1984-2022)

    19 de janeiro de 2022 /

    O ator francês Gaspard Ulliel, que viveu Yves Saint Laurent e Hannibal Lecter no cinema, morreu nesta quarta (19/1), após um grave acidente de esqui nas encostas da região de Sabóia, na França. Ele colidiu com outro esquiador em um cruzamento entre duas pistas e sofreu um grave trauma cerebral. Tinha 37 anos. Com uma carreira repleta de trabalhos marcantes, Ulliel ainda será visto na série “Cavaleiro da Lua”, da Marvel, que estreia em 30 de março. Trabalhando desde a infância na TV francesa, ele estreou no cinema com o terror de época “Pacto dos Lobos” (2001) e em dois anos virou protagonista, estrelando “Anjo da Guerra” (2003), de André Téchiné. Destacou-se em seguida em “Eterno Amor” (2004), de Jean-Pierre Jeunet, ao lado de Audrey Tautou, num desempenho que lhe rendeu o César (o Oscar francês) de Ator Mais Promissor. E foi assim que chamou atenção de Hollywood, que o escalou em “Hannibal, a Origem do Mal” (2007) como a versão adolescente de Hannibal Lecter, personagem que havia rendido o Oscar a Anthony Hopkins. Ele ainda filmou em inglês “A Sorte do Vinicultor” (2009), da neozelandesa Niki Caro, contracenando com Vera Farmiga, e estrelou a adaptação de Marguerite Duras “Uma Barragem Contra o Pacífico” (2008). Mas o fracasso de “Hannibal, a Origem do Mal” teve impacto negativo em sua ascensão, só sendo superado em 2014 com o lançamento de “Saint Laurent”, a segunda cinebiografia do estilista de moda lançada naquele ano, que deixou a primeira envergonhada. O reconhecimento se deu em sua primeira indicação ao César na categoria de Melhor Ator, prêmio que ele acabou vencendo dois anos depois. A vitória se deu pelo papel de um escritor com doença terminal que reencontra a família para se despedir em “É Apenas o Fim do Mundo” (2016), do canadense Xavier Dolan. Mais recentemente, protagonizou “A Revolução em Paris” (2018), sobre a Revolução Francesa, e “Sibyl” (2019), como o amante ilícito de Adèle Exarchopoulos. O ator deixou finalizada sua participação na série “Cavaleiro da Lua” como o Homem da Meia-Noite, um dos primeiros vilões enfrentados pelo personagem dos quadrinhos. Sua morte repentina chocou a França. Pierre Niney, que estrelou a versão rival de Yves Saint Laurent no cinema, disse estar “de coração partido”. “Gaspard era benevolência e bondade. Beleza e talento”, escreveu no Twitter. O primeiro-ministro, Jean Castex, disse que “Gaspard Ulliel cresceu com o cinema e o cinema cresceu com ele. Eles se amavam perdidamente”. A ministra da Cultura, Roselyne Bachelot, acrescentou: “Sua sensibilidade e a intensidade de sua atuação fizeram de Gaspard Ulliel um ator excepcional. O cinema perde hoje um talento imenso. Envio minhas condolências a seus entes queridos e meus pensamentos a todos aqueles que choram sua perda”.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Michel Subor (1935–2022)

    18 de janeiro de 2022 /

    O ator Michel Subor, que ganhou fama internacional por sua atuação no longa “O Pequeno Soldado” (1963), de Jean-Luc Godard, morreu na segunda-feira (17/1) em um hospital francês após sofrer um acidente de carro. Ele tinha 86 anos. A notícia da morte foi comunicada pela diretora Claire Denis em seu Instagram. Subor e Denis colaboraram quatro vezes nas últimas décadas. “Michel Subor, o grande soldado está morto”, ela escreveu. Nascido Mischa Subotzki em Paris, Subor era filho de imigrantes que fugiram da União Soviética alguns anos antes. Sua carreira começou com pequenos papéis nos anos 1950, até ser escalado como protagonista da comédia sexual “Torneio de Amor” (1961), de Roger Vadim, contracenando com Brigitte Bardot. Ele começou sua relação com Godard um pouco antes, com o papel-título de “O Pequeno Soldado”. Mas o filme enfrentou controvérsia por retratar o uso de tortura pelas forças francesas na Revolução Argelina e ficou proibido de entrar em cartaz por três anos. Embora filmado em 1960, logo após a estreia de Godard, acabou sendo o quarto lançamento do diretor, liberado em 1963. Na trama, Subor interpretava Bruno Forestier, um jovem que deserta do exército francês e se envolve na espionagem da Guerra da Argélia, apesar de não ter convicções políticas sérias. Enquanto o filme estava engavetado, o ator ainda assumiu o papel de narrador do clássico “Jules e Jim – Uma Mulher para Dois” (1962), de François Truffaut. Depois de sua aventura na nouvelle vague, Subor foi para Hollywood, aparecendo em “Que é que Há, Gatinha?” (1965), escrito e estrelado por Woody Allen, e ainda integrou o elenco de duas superproduções de espionagem dirigidas por grandes mestres: “Topázio” (1969), de Alfred Hitchcock, e “O Dia do Chacal” (1973), de Fred Zinnemann. Voltando-se a produções televisivas nos anos seguintes, ele acabou aceitando o convite de Claire Denis para retomar seu personagem de “O Pequeno Soldado” em “O Bom Trabalho” (1999), sequência não oficial do clássico de Godard, que iniciou uma revitalização em sua carreira. Ele atuou em três outros filmes da diretora: “O Intruso” (2004), “Minha Terra, África” (2009) e “Bastardos” (2013), seu último trabalho de cinema.

    Leia mais
  • Filme

    MyFrenchFilmFestival começa de graça na Filmicca

    14 de janeiro de 2022 /

    O MyFrenchFilmFestival, primeiro festival online do cinema francês, chega à sua 12ª edição mundial nesta quinta (14/1), estendendo-se totalmente de graça por um mês (14/2) no sites parceiros do evento. Organizado pela UniFrance, a atração tem o objetivo de “retratar a diversidade do cinema francês em países onde os espectadores nem sempre têm a chance de descobrir esses filmes nos cinemas”. Após um recorde de 13 milhões de visualizações em 2021, a nova edição firmou parceria com a plataforma Filmicca no Brasil, onde os filmes podem ser vistos desde já. Mas devido a restrições de mercado, apenas 26 dos 30 títulos, entre longas e curtas, foram incluídos na exibição nacional. Os 9 longas-metragens disponibilizados incluem “O Céu de Alice”, de Chloé Mazlo, “Teddy”, de Ludovic e Zoran Boukherma, e o documentário “Um País que Sabe se Comportar”, de David Dufresne, todos exibidos no Festival Cannes, “Embarque!”, de Guillaume Brac, presente no Festival de Berlim, “O Meio do Horizonte”, de Delphine Lehericey, premiado no Festival de San Sebastián, a animação “Calamidade”, de Rémi Chayé, premiada no Festival de Annecy, o documentário “Índias Galantes”, de Philippe Béziat, a comédia “Playlist”, de Nine Antico, e o lançamento de “Uma Vida Doida”, de Raphaël Balboni e Ann Sirot. Nos EUA e Europa, o acesso aos longas é pago, mas a exibição nacional estende para todos os títulos a gratuidade oferecida aos curtas – que também podem ser vistos no canal oficial do YouTube do evento. A plataforma Filmicca pode ser acessada pela web, em aparelhos móveis via apps para iPhone, iPad e Android, além de estar disponível para Apple TV e Samsung Smart TV. Confira abaixo os trailers dos longas da programação e o comercial oficial do festival.

    Leia mais
  • Filme

    Bigbug: Sci-fi francesa do diretor de “Amélie” ganha trailer

    14 de janeiro de 2022 /

    A Netflix divulgou trailer completo de “Bigbug”, comédia sci-fi do cineasta francês Jean-Pierre Jeunet, diretor visionário de “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, “Delicatessen” e “Ladrão de Sonhos”. A prévia mostra um futuro suburbano distópico que lembra os anos 1960, mas com robôs altamente avançados transformados em aparelhos domésticos comuns. Tudo vai bem até que eles decidem fazer seus donos de reféns em suas próprias casas. O elenco reúne atores conhecidos dos filmes de Jeunet, como Dominique Pinon, Isabelle Nanty, Claude Perron, Francois Levantal e Youssef Hajdi, além de Elsa Zylberstein (“Gemma Bovery – A Vida Imita a Arte”), Claire Chust (“Miss”) e Alban Lenoir (“Os Camarões Brilhantes”). A estreia está marcada para 11 de fevereiro.

    Leia mais
  • Filme

    Bigbug: Netflix revela teaser de nova sci-fi do diretor de “Amélie” e “Ladrão de Sonhos”

    30 de dezembro de 2021 /

    A Netflix divulgou o primeiro teaser de “Bigbug”, do cineasta francês Jean-Pierre Jeunet, que, como lembra a propaganda, é o diretor visionário de “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, “Delicatessen” e “Ladrão de Sonhos”. A prévia mostra um futuro suburbano distópico que lembra os anos 1960, mas com robôs altamente avançados transformados em aparelhos domésticos comuns. A trama vai acompanhar quatro desses robôs domésticos que de repente se tornam totalmente conscientes e decidem fazer seus donos de reféns em suas próprias casas. O elenco reúne atores conhecidos dos filmes de Jeunet, como Dominique Pinon, Isabelle Nanty, Claude Perron, Francois Levantal e Youssef Hajdi, além de Elsa Zylberstein (“Gemma Bovery – A Vida Imita a Arte”), Claire Chust (“Miss”) e Alban Lenoir (“Os Camarões Brilhantes”). A estreia está marcada para 11 de fevereiro, apenas na Netflix.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie