Edson Montenegro (1957 – 2021)
O ator Edson Montenegro morreu neste domingo (21/3), aos 63 anos, por complicações da covid-19. A informação foi confirmada por sua filha, Juliana Tavares, em publicação nos Stories do Instagram. “Meu pai descansou. Em nome de toda família, obrigada por toda corrente do bem em oração e toda energia positiva que emanaram”, ela escreveu. Montenegro foi diagnosticado com covid-19 no último dia 12. Ele estava internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital Paulistano, no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Ele é conhecido por trabalhos como as novelas “Xica da Silva”, da Manchete, “Cúmplices de um Resgate”, do SBT, e “Apocalipse”, da Record, a minissérie “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, da Globo, e filmes como “Boleiros: Era Uma Vez o Futebol…” (1998), “Cidade de Deus” (2002) e “Mundo Deserto de Almas Negras” (2016). Também foi cantor, com disco gravado e muitos trabalhos em anúncios publicitários. A cantora Karin Hils, amiga de Edson, foi uma das primeiras a lamentar a perda nas redes sociais. “Parece que eu levei uma pancada na alma. Tá muito difícil de escrever. Vai com Deus, meu pai de mentirinha. Você vai fazer muita falta”, disse.
Ator de Cidade de Deus vira motorista de Uber e descoberta viraliza
Uma usuária do aplicativo de transportes Uber foi surpreendida ao utilizar o serviço na última quarta-feira (12/12) e se deparar com um motorista conhecido. Giovanna Mazzaferro, de 19 anos, publicou no Twitter uma foto com o motorista. Ninguém menos que ator Alexandre Rodrigues, que viveu o personagem Buscapé em “Cidade de Deus” (2002). Para quem não lembra, Buscapé era um dos protagonistas do longa de Fernando Meirelles, que se torna fotógrafo e registra as imagens do traficante Zé Pequeno. “Mano! acabei de pegar um Uber com o Buscapé de ‘Cidade de Deus’”, escreveu Giovanna e a publicação viralizou. Após ultrapassar os 25 mil comentários, a nova profissão de Alexandre Rodrigues virou assunto na imprensa. Em entrevista para o jornal O Globo, ele comentou que sempre tira fotos com os passageiros que o reconhecem, mas não imaginava que alguma pudesse ter tanta repercussão. “Costumo dizer que nem a novela teve essa repercussão toda. O Brasil inteiro ficou assim por causa de uma foto que eu tirei porque estou na Uber”, disse o artista, que também trabalhou na novela “O Outro Lado do Paraíso”, da Globo. Alexandre Rodrigues contou que não dá para sobreviver apenas como artista no Brasil, apesar do sucesso de “Cidade de Deus” dentro e fora do país – foi indicado a quatro Oscars em 2004. Por isso, decidiu dirigir para o aplicativo e tem conseguido sustentar a família com nove horas dirigindo por São Paulo, cidade onde mora há três anos. “Se eu tivesse alguma peça de teatro para poder dirigir, eu iria, mas só me sobrou o carro para dirigir”, brincou o ator. O ator pretende mostrar um pouco de sua rotina como motorista de aplicativo em suas redes sociais e valoriza seu trabalho honesto enquanto não se firma na carreira artística em São Paulo. Apesar disso, tem conseguido testes de personagens, o que tem deixado Alexandre esperançoso. “Eu, como um cidadão normal, procuro trabalhar e sustentar minha casa da forma mais digna possível. Como não estava aparecendo trabalho dentro da minha profissão, no que eu estudei para poder fazer minha vida quase toda, precisei fazer Uber, né? Fazer o quê. Preciso trabalhar. Quantos cidadãos, engenheiros, médicos, perdendo seus trabalhos e estão dirigindo dignamente no aplicativo? É uma coisa, para mim, muito simples”, afirmou. A história de Alexandre lembra o recente caso do americano Geoffrey Owens, que foi descoberto trabalhando como caixa de supermercado em setembro passado. Entretanto, a repercussão do caso foi bem diferente, já que começou como uma tentativa de humilhação do ator, perpetrada pela rede de notícias Fox News, o jornal Daily Mail e sites de fofoca. Conhecido pelo papel de Elvin Tibideaux, o marido da filha mais velha de Bill Cosby na série “The Cosby Show” entre 1985 e 1992, Owens foi ridicularizado por aparecer num uniforme sujo, atendendo clientes num mercadinho de Nova Jersey. Mas a cobertura causou comoção nacional. Após a notícia viralizar em sites de fofoca, diversos artistas famosos manifestaram-se em solidariedade a Owens e em protesto contra um novo tipo de bullying: “humilhação de trabalhador”. Detalhe: para aumentar o equívoco de julgamento, a reportagem foi ao ar na semana do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. O final dessa história foi que Owens recebeu diversas ofertas de trabalhos em séries e filmes. Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos de Alexandre. MANO!!!!!!!!!!!!! ACABEI DE PEGAR UM UBER COM O BUSCAPÉ DE CIDADE DE DEUS pic.twitter.com/tP9iC9hAhc — dunder mifflin this is pam (@nymphetaminnne) December 12, 2018
Os Sete Samurais lidera lista dos 100 Melhores Filmes em Língua Estrangeira em enquete da BBC
A rede pública britânica BBC divulgou uma lista com os 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos em Língua Estrangeira – isto é, que não são falados em inglês. A seleção é resultado de uma enquete entre 209 críticos de 43 países, e abre com o clássico japonês “Os Sete Samurais” (1954), de Akira Kurosawa. “‘Os Sete Samurais’ não apenas é uma nova forma de filme de ação, mas também criou um subgênero no cinema: os filmes que falam sobre um grupo de heróis inesperados numa missão impossível que lutam para salvar suas almas”, escreveu a crítica brasileira Ana Maria Bahaiana. Kurosawa é um dos cineastas mais reverenciados, com quatro títulos na lista, dois deles no Top 10 – “Roshomon” (1950) aparece em 4º lugar. Mas não é o diretor com mais filmes selecionados. A honra cabe ao mestre espanhol do surrealismo Luis Buñuel, com nada menos que cinco clássicos. Ao todo, o Top 100 reúne filmes dirigidos por 67 diretores diferentes, de 24 países, feitos em 19 idiomas. Mas a língua francesa claramente predomina, com 27 títulos na lista, seguida de 12 filmes em mandarim e 11 em italiano e japonês. Em espanhol há sete. Em português, há um único filme, o brasileiro “Cidade de Deus” (2002), de Fernando Meirelles, representante solitário do cinema nacional. Mas vale apontar que “Aguirre, a Cólera dos Deuses” (1972), do alemão Werner Herzog, foi filmado no Brasil e conta em seu elenco com atores do país. Também chama atenção o fato de que apenas quatro dos filmes foram dirigidos por mulheres, obras das cineastas Chantal Akerman, Agnès Varda, Kátia Lund e Claire Denis. A lista completa pode ser conferida abaixo, que abrange, de forma cronológica, da obra-prima “O Encouraçado Potemkin” (1925), do grande mestre do cinema soviético Sergei M. Eisenstein, ao recente “Amor” (2012), do austríaco-alemão Michael Haneke. 100. Cinzas e Diamantes (Polônia, 1958) – Andrzej Wajda 99. Paisagem na Neblina (Grecia, 1988) – Theo Angelopoulos 98. No calor do Sol (China, 1994) – Jiang Wen 97. Sabor de Cereja (Irã, 1997) – Abbas Kiarostami 96. Shoah (França, 1985) – Claude Lanzmann 95. Nuvens Flutuantes (Japão, 1955) – Mikio Naruse 94. Onde Fica a Casa do Meu Amigo? (Irã, 1987) – Abbas Kiarostami 93. Lanternas Vermelhas (China, 1991) – Zhang Yimou 92. Cenas de um Casamento (Suécia, 1973) – Ingmar Bergman 91. Rififi (França, 1955) – Jules Dassin 90. Hiroshima Meu Amor (França, 1959) – Alain Resnais 89. Morangos Silvestres (Suécia, 1957) – Ingmar Bergman 88. Crisântemos Tardios (Japão, 1939) – Kenji Mizoguchi 87. As Noites de Cabíria (Itália, 1957) – Federico Fellini 86. A Pista (França, 1962) – Chris Marker 85. Umberto D (Itália, 1952) – Vittorio de Sica 84. O Discreto Charme da Burguesia (França, 1972) – Luis Buñuel 83. A Estrada (Itália, 1954) – Federico Fellini 82. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (França, 2001) – Jean-Pierre Jeunet 81. Céline e Julie Vão de Barco (França, 1974) – Jacques Rivette 80. Os Esquecidos (México, 1950) – Luis Buñuel 79. Ran (Japão, 1985) – Akira Kurosawa 78. O Tigre e o Dragão (China – Taiwán, 2000) – Ang Lee 77. O Conformista (Itália, 1970) – Bernardo Bertolucci 76. E Sua Mãe Também (México, 2001) – Alfonso Cuarón 75. A Bela da Tarde (França, 1967) – Luis Buñuel 74. O Demônio das Onze Horas (França, 1965) – Jean-Luc Godard 73. Um Homem com uma Câmera (União Soviética, 1929) – Dziga Vertov 72. Viver (Japão, 1952) – Akira Kurosawa 71. Felizes Juntos (China, 1997) – Wong Kar-wai 70. O Eclipse (Italia, 1962) – Michelangelo Antonioni 69. Amor (França, Áustria, 2012) – Michael Haneke 68. Contos da Lua Vaga (Japão, 1953) – Kenji Mizoguchi 67. O Anjo Exterminador (México, 1962) – Luis Buñuel 66. O Medo Consome a Alma (Alemanha, 1973) – Rainer Werner Fassbinder 65. A Palavra (Dinamarca, 1955) – Carl Theodor Dreyer 64. A Liberdade É Azul (França, 1993) – Krzysztof Kie?lowski 63. Primavera Numa Pequena Cidade (China, 1948) – Fei Mu 62. A Viagem da Hiena (Senegal, 1973) – Djibril Diop Mambéty 61. Intendente Sansho (Japão, 1954) – Kenji Mizoguchi 60. O Desprezo (França, 1963) – Jean-Luc Godard 59. Vá e Veja (União Soviética, 1985) – Elem Klimov 58. Desejos Proibidos (França, 1953) – Max Ophüls 57. Solaris (União Soviética, 1972) – Andrei Tarkovsky 56. Amores Expressos (China, 1994) – Wong Kar-wai 55. Jules e Jim – Uma Mulher para Dois (França, 1962) – François Truffaut 54. Comer Beber Viver (Taiwan, 1994) – Ang Lee 53. A Grande Testemunha (França, 1966) – Robert Bresson 52. Pai e Filha (Japão, 1949) – Yasujirô Ozu 51. Os Guarda-Chuvas do Amor (França, 1964) – Jacques Demy 50. O Atalante (França, 1934) – Jean Vigo 49. Stalker (União Soviética, 1979) – Andrei Tarkovsky 48. Viridiana (Espanha, México, 1961) – Luis Buñuel 47. 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (Romênia, 2007) – Cristian Mungiu 46. O Boulevard do Crime (França, 1945) – Marcel Carné 45. A Aventura (Itália, 1960) – Michelangelo Antonioni 44. Cléo das 5 às 7 (França, 1962) – Agnès Varda 43. Bom Trabalho (França, 1999) – Claire Denis 42. Cidade de Deus (Brasil, 2002) – Fernando Meirelles e Kátia Lund 41. Tempo de Viver (China, 1994) – Zhang Yimou 40. Andrei Rublev (União Soviética, 1966) – Andrei Tarkovsky 39. Close-Up (Irã, 1990) – Abbas Kiarostami 38. Um Dia Quente de Verão (Taiwan, 1991) – Edward Yang 37. A Viagem de Chihiro (Japão, 2001) – Hayao Miyazaki 36. A Grande Ilusão (França, 1937) – Jean Renoir 35. O Leopardo (Itália, 1963) – Luchino Visconti 34. As Asas do Desejo (Alemanha, 1987) – Wim Wenders 33. Playtime – Tempo de Diversão (França, 1967) – Jacques Tati 32. Tudo Sobre Minha Mãe (Espanha, 1999) – Pedro Almodóvar 31. A Vida dos Outros (Alemanha, 2006) – Florian Henckel von Donnersmarck 30. O Sétimo Selo (Suécia, 1957) – Ingmar Bergman 29. Oldboy (Coreia do Sul, 2003) – Park Chan-wook 28. Fanny e Alexander (Suécia, 1982) – Ingmar Bergman 27. O Espírito da Colmeia (Espanha, 1973) – Víctor Erice 26. Cinema Paradiso (Itália, 1988) – Giuseppe Tornatore 25. As Coisas Simples da Vida (Taiwan, Japão, 2000) – Edward Yang 24. O Encouraçado Potemkin (União Soviética, 1925) – Sergei M. Eisenstein 23. A Paixão de Joana d’Arc (França, 1928) – Carl Theodor Dreyer 22. O Labirinto do Fauno (Espanha, México, Estados Unidos, 2006) – Guillermo del Toro 21. A Separação (Irã, 2011) – Asghar Farhadi 20. O Espelho (União Soviética, 1974) – Andrei Tarkovsky 19. A Batalha de Argel (Itália, Argélia, 1966) – Gillo Pontecorvo 18. A Cidade do Desencanto (Taiwan, 1989) – Hou Hsiao-hsien 17. Aguirre, a Cólera dos Deuses (Alemanha, 1972) – Werner Herzog 16. Metrópolis (Alemanha, 1927) – Fritz Lang 15. A Canção da Estrada (Índia, 1955) – Satyajit Ray 14. Jeanne Dielman (Bélgica, 1975) – Chantal Akerman 13. M – O Vampiro de Düsseldorf (Alemanha, 1931) – Fritz Lang 12. Adeus, Minha Concubina (China, 1993) – Chen Kaige 11. Acossado (França, 1960) – Jean-Luc Godard 10. A Doce Vida (Itália, 1960) – Federico Fellini 9. Amor À Flor da Pele (China, 2000) – Wong Kar-wai 8. Os Incompreendidos (França, 1959) – François Truffaut 7. Oito e Meio (Itália, 1963) – Federico Fellini 6. Persona (Suécia, 1966) – Ingmar Bergman 5. A Regra do Jogo (França, 1939) – Jean Renoir 4. Rashomon (Japão, 1950) – Akira Kurosawa 3. Era Uma Vez em Tóquio (Japão, 1953) – Yasujirô Ozu 2. Ladrões de Bicicletas (Itália, 1948) – Vittorio de Sica 1. Os Sete Samurais (Japão, 1954) – Akira Kurosawa
Ator de Cidade dos Homens é solto após uma semana na prisão
O ator Darlan Cunha, intérprete do personagem Laranjinha da série “Cidade dos Homens”, preso no começo de março, deixou o presídio de Benfica, no Rio de Janeiro, após uma semana. Ele recebeu uma tornozeleira eletrônica e, desde sexta passada (9/3), cumpre a pena em regime aberto, informou seu advogado, João Henrique Tristão. Darlan foi condenado por violência doméstica após uma ex-namorada acusá-lo de agressão e cárcere privado em 2013. Segundo Tristão, como Darlan era réu primário, foi condenado a três meses em regime aberto. Para confirmar o benefício, porém, precisava comparecer a uma audiência. “A Justiça não o localizou na comunidade onde ele morava, o Vidigal, para entregar a notificação, e o juiz acabou revogando o benefício e expedindo o mandado de prisão”, explicou o advogado à revista Veja. Darlan foi preso no dia 2 de março pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na rua do Rosário, no Morro da Babilônia. Os agentes faziam abordagem de rotina, quando identificaram que havia um mandado de prisão em aberto contra ele, por lesão corporal e violência doméstica, e prenderam o ator. Em janeiro, Darlan participou do retorno de “Cidade dos Homens” após um hiato de mais de uma década. A série original foi desenvolvida por Bráulio Mantovani a partir do livro “Cidade de Deus”, de Paulo Lins, que também rendeu o famoso filme de 2002. Em muitos sentidos, a obra é uma extensão da trama cinematográfica, usando a mesma linguagem e parte do mesmo elenco. Vale lembrar que Mantovani também foi roteirista do filme “Cidade de Deus” e os cineastas Fernando Meirelles e Kátia Lund assinaram três episódios da atração televisiva original. A série ainda inspirou um filme de mesmo nome em 2007, que mostrava a dupla de protagonistas com 18 anos de idade.
Intérprete de Laranjinha em Cidade dos Homens é preso no Rio
O ator Darlan Cunha, intérprete do personagem Laranjinha da série “Cidade dos Homens”, foi preso na sexta-feira (2/3) no Morro da Babilônia, na zona sul do Rio de Janeiro. A prisão aconteceu por volta das 14h quando a polícia fazia um patrulhamento na rua do Rosário. Cunha foi uma das pessoas abordadas. Ele foi detido após a política identificar que havia um mandado de prisão em aberto contra o ator por lesão corporal e violência doméstica. Darlan foi levado para 12ª DP em Copacabana, na zona sul da capital fluminense. O ator publicou em seu Instagram Stories (ferramenta de compartilhamento de vídeos e fotos que desaparecem depois de 24 horas) uma imagem com a frase: “De rotina sendo encaminhado para a delegacia! Por atitude suspeita”. Em 2013, Darlan foi acusado pela namorada menor de idade de agressão e cárcere privado. Na época, a polícia instaurou um inquérito para apurar os crimes de lesão corporal dolosa (com intenção), com base na Lei Maria da Penha. De acordo com o UOL, a adolescente, então com 16 anos, retirou a acusação de agressão. Mas, como a denúncia foi feita com base na lei Maria da Penha, não poderia ser retirada nem pela própria vítima. É necessária uma nova declaração. Em janeiro, Darlan participou do retorno de “Cidade dos Homens” após um hiato de mais de uma década. A série original foi desenvolvida por Bráulio Mantovani a partir do livro “Cidade de Deus”, de Paulo Lins, que também rendeu o famoso filme de 2002. Em muitos sentidos, a obra é uma extensão da trama cinematográfica, usando a mesma linguagem e parte do mesmo elenco. Vale lembrar que Mantovani também foi roteirista do filme “Cidade de Deus” e os cineastas Fernando Meirelles e Kátia Lund assinaram três episódios da atração televisiva original. A série ainda inspirou um filme de mesmo nome em 2007, que mostrava a dupla de protagonistas com 18 anos de idade.
Revival da série Cidade dos Homens ganha quatro comerciais
As séries brasileiras também tem revival. A Globo divulgou quatro comerciais do resgate de “Cidade dos Homens”. Mas a falta de costume do canal com o gênero fica evidente pela narração, que chama os novos episódios de 2ª temporada. Na verdade, “Cidade dos Homens” já teve quatro temporadas em sua encarnação original, exibidas entre 15 de outubro de 2002 e 16 de dezembro de 2005, e ainda inspirou um filme de mesmo nome em 2007, que mostrava a dupla de protagonistas com 18 anos de idade. A série original foi desenvolvida por Bráulio Mantovani a partir do livro “Cidade de Deus”, de Paulo Lins, que também rendeu o famoso filme de 2002. Em muitos sentidos, a obra é uma extensão da trama cinematográfica, usando a mesma linguagem e parte do mesmo elenco. Vale lembrar que Mantovani também foi roteirista do filme “Cidade de Deus” e os diretores Fernando Meirelles e Kátia Lund assinaram três episódios da atração televisiva original. Aquela que seria a 5ª temporada reflete a passagem do tempo, contando o que aconteceu com os personagens desde que a série saiu do ar. Mais de uma década depois, os protagonistas Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha) já são adultos, mas continuam enfrentando problemas sociais, como o desemprego, a violência, a paternidade e o preconceito. Além disso, têm seus próprios filhos, que servirão como ponte para lembranças dos episódios “clássicos”. O revival de “Cidade dos Homens” tem apenas quatro capítulos – muito pouco! – numa coprodução da Globo com a O2 Filmes. Os episódios foram escritos por Marton Olympio (da série “Santo Forte”) e a direção geral é do cineasta Pedro Morelli (“Zoom”). A estreia está marcada para o dia 2 de janeiro. Antes disso, a Globo reexibe a 4ª temporada da produção, condensada num telefilme, que irá ao ar nesta quarta-feira (27/12), a partir das 23h10.
Diretor de Pantera Negra diz que filme tem influência de Cidade de Deus
O diretor Ryan Coogler (“Creed”) revelou que “Cidade de Deus” (2002) foi um dos filmes de sua formação cinéfila. Falando por meio de um link de vídeo ao público da Comic Con Experience, em São Paulo, ele contou que a produção brasileira foi um dos primeiros filmes internacionais que assistiu na juventude, quando morava em Oakland, na Califórnia. Não só isso. Ele aprendeu algo com o filme dirigido por Fernando Meirelles, que tentou colocar em prática em “Pantera Negra”. “Dirigir ‘Pantera Negra’ foi uma grande oportunidade para um cara como eu, que faz parte da diáspora africana”, ele afirmou. “Desde que comecei a estudar a história da África e a ver filmes como ‘Cidade de Deus’, que me influenciou na minha escolha por ser cineasta, percebi que o cinema é um veículo para se viajar pelo mundo. Eu realmente viajei para aquele lugar. Senti que estava ali naquela cidade”, comentou. “É diferente quando é alguém de dentro que mostra as coisas, alguém que entende. Eu queria fazer isso com Wakanda [o reino de Pantera Negra]”, revelou Coogler, que é o primeiro diretor negro a comandar um filme da Marvel, justamente o do primeiro super-herói negro da história dos quadrinhos. Presente no evento, a atriz Danai Gurira (a Michonne de “The Walking Dead”), que interpreta Okoye, a chefe da guarda real de Wakanda, ressaltou o quanto o filme é importante. “Tem uma paixão por trás desse projeto. Eu cresci no Zimbábue, vendo filmes feitos no continente africano, e ver que jovens desses países vão poder ver super-heróis falando línguas africanas, com uma história próxima da deles, é uma coisa incrível. É muito legal que pessoas de todo o mundo, de todas as origens, estejam animadas para ver esse filme, que é algo que não vimos antes”, afirmou. A trama de “Pantera Negra” vai encontra T’Challa (Chadwick Boseman) imediatamente após os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” (2016), em sua volta para a isolada e tecnologicamente desenvolvida nação africana de Wakanda para assumir seu lugar como Rei. Entretanto, quando um velho inimigo reaparece no radar, a fibra de T’Challa como Rei e Pantera Negra é testada, e ele é levado a um conflito que coloca o destino de Wakanda e do mundo todo em risco. A estreia está marcada para 15 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Cidade dos Homens vai retornar com temporada inédita na Globo
A rede Globo vai retomar a série “Cidade dos Homens”. O canal começou a gravar uma sequência da atração nesta segunda-feira (10/10). A nova temporada terá o subtítulo “O Retorno” e voltará a trazer Laranjinha (Darlan Cunha) e Acerola (Douglas Silva), agora 12 anos mais velhos e pais de dois meninos. A série original foi desenvolvida por Bráulio Mantovani a partir do livro “Cidade de Deus”, de Paulo Lins, que também rendeu o famoso filme de 2002. Em muitos sentidos, a série é uma extensão da trama cinematográfica, usando a mesma linguagem e parte do mesmo elenco. Vale lembrar que Mantovani também foi roteirista do filme “Cidade de Deus” e os diretores Fernando Meirelles e Kátia Lund assinaram três episódios da atração televisiva. A produção original durou quatro temporadas, entre 15 de outubro de 2002 e 16 de dezembro de 2005, e ainda inspirou um filme de mesmo nome em 2007, que mostrava a dupla de protagonistas com 18 anos de idade. A previsão de estreia de “O Retorno” é para janeiro de 2017, nas noites de sexta-feira.
Aquarius vai tentar emplacar Sonia Braga como Melhor Atriz no Oscar
A Vitagraph Films, empresa responsável pela distribuição do brasileiro “Aquarius” nos Estados Unidos, irá lançar uma campanha para tentar uma indicação de Melhor Atriz para Sonia Braga no Oscar. A informação foi passada pelo diretor Kleber Mendonça Filho ao site americano Screen Daily. Embora a indicação de Sonia tenha muita torcida, é importante dimensionar a campanha do filme, que não seria muito diferente caso tivesse sido escolhido como representante brasileiro para a categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A distribuidora americana Vitagraph é muito pequena, nem canal tem no YouTube, e não contará com grande orçamento para divulgar a estreia do filme nos cinemas, que dirá bancar corrida ao Oscar. Segundo Filho, a campanha começará em duas semanas com um jantar em Los Angeles. Enquanto isso, campanhas caríssimas dos grandes estúdios de Hollywood incluirão anúncios na mídia, envios de Blu-ray e diversos mimos. Vale lembrar que Fernanda Montenegro teve apoio do estúdio Sony Pictures Classics quando conseguiu sua indicação ao Oscar por “Central do Brasil” (1998), enquanto as diversas indicações de “Cidade de Deus” (2002) ocorreram com empurrão da Miramax, dos irmãos Weinsten, que sabem como poucos o que fazer para conquistar Oscars. “Aquarius” chega aos cinemas dos EUA com exibição no Festival de Cinema de Nova York, que começa na sexta (30/9), e terá lançamento comercial em 14 de outubro, em circuito limitado.
Pesquisa da BBC elege Cidade dos Sonhos como Melhor Filme do Século
O filme “Cidade dos Sonhos” (2001), de David Lynch, foi eleito o Melhor Filme do Século 21, numa eleição realizada pela rede britânica BBC. A vitória – bastante polêmica, por sinal – foi resultado da votação de 177 críticos de cinema de 36 países. A lista dos 100 melhores filmes – que são 101, como sempre neste tipo de lista – inclui um longa brasileiro: “Cidade de Deus” (2002), de Fernando Meirelles e Katia Lund, na 38ª posição. A eleição traz o romance “Amor à Flor da Pele”, de Wong Kar-wai, em 2º lugar. Lançado em 2000, o longa é tecnicamente uma produção do século 20. Mas quem liga para estes detalhes numa seleção tão incongruente, que ainda tem “Sangue Negro” (2007), dirigido por Paul Thomas Anderson, em 3º, a animação “A Viagem de Chihiro” (2001), de Hayao Miyazaki, em 4º, e “Boyhood – Da Infância à Juventude” (2014), de Richard Linklater, fechando o Top 5. Confira abaixo a lista completa, que inclui alguns blockbuster, uma minissérie (sério!) e filmes malhados pela crítica na época de seus lançamentos. 1. Cidade dos Sonhos (David Lynch, 2001) 2. Amor À Flor Da Pele (Wong Kar-wai, 2000) 3. Sangue Negro (Paul Thomas Anderson, 2007) 4. A Viagem de Chihiro (Hayao Miyazaki, 2001) 5. Boyhood (Richard Linklater, 2014) 6. Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (Michel Gondry, 2004) 7. A Árvore da Vida (Terrence Malick, 2011) 8. Yi Yi (Edward Yang, 2000) 9. A Separação (Asghar Farhadi, 2011) 10. Onde os Fracos Não Têm Vez (Joel and Ethan Coen, 2007) 11. Inside Llewyn Davis – Balada de Um Homem Comum (Joel and Ethan Coen, 2013) 12. Zodíaco (David Fincher, 2007) 13. Filhos da Esperança (Alfonso Cuarón, 2006) 14. O Ato de Matar (Joshua Oppenheimer, 2012) 15. 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (Cristian Mungiu, 2007) 16. Holy Motors (Leos Carax, 2012) 17. O Labirinto do Fauno (Guillermo Del Toro, 2006) 18. A Fita Branca (Michael Haneke, 2009) 19. Mad Max: Estrada da Fúria (George Miller, 2015) 20. Synecdoche, New York (Charlie Kaufman, 2008) 21. O Grande Hotel Budapeste (Wes Anderson, 2014) 22. Encontros e Desencontros (Sofia Coppola, 2003) 23. Caché (Michael Haneke, 2005) 24. O Mestre (Paul Thomas Anderson, 2012) 25. Amnésia (Christopher Nolan, 2000) 26. A Última Noite (Spike Lee, 2002) 27. A Rede Social (David Fincher, 2010) 28. Fale com Ela (Pedro Almodóvar, 2002) 29. Wall-E (Andrew Stanton, 2008) 30. Oldboy (Park Chan-wook, 2003) 31. Margaret (Kenneth Lonergan, 2011) 32. A Vida dos Outros (Florian Henckel von Donnersmarck, 2006) 33. Batman: O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan, 2008) 34. O Filho de Saul (Laszlo Nemes, 2015) 35. O Tigre e o Dragão (Ang Lee, 2000) 36. Timbuktu (Abderrahmane Sissako, 2014) 37. Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (Apichatpong Weerasethakul, 2010) 38. Cidade de Deus (Fernando Meirelles e Kátia Lund, 2002) 39. O Novo Mundo (Terrence Malick, 2005) 40. O Segredo de Brokeback Mountain (Ang Lee, 2005) 41. Divertida Mente (Pete Docter, 2015) 42. Amor (Michael Haneke, 2012) 43. Melancolia (Lars von Trier, 2011) 44. 12 Anos de Escravidão (Steve McQueen, 2013) 45. Azul É a Cor Mais Quente (Abdellatif Kechiche, 2013) 46. Cópia Fiel (Abbas Kiarostami, 2010) 47. Leviathan (Andrey Zvyagintsev, 2014) 48. Brooklyn (John Crowley, 2015) 49. Adeus à Linguagem (Jean-Luc Godard, 2014) 50. Nie Yinniang (Hou Hsiao-hsien, 2015) 51. A Origem (Christopher Nolan, 2010) 52. Mal dos Trópicos (Apichatpong Weerasethakul, 2004) 53. Moulin Rouge (Baz Luhrmann, 2001) 54. Era uma Vez na Anatólia (Nuri Bilge Ceylan, 2011) 55. Ida (Pawel Pawlikowski, 2013) 56. A Harmonia Werckmeister (Bela Tarr e Ágnes Hranitzky, 2000) 57. A Hora Mais Escura (Kathryn Bigelow, 2012) 58. Moolaadé (Ousmane Sembène, 2004) 59. Marcas da Violência (David Cronenberg, 2005) 60. Síndromes e um Século (Apichatpong Weerasethakul, 2006) 61. Sob a Pele (Jonathan Glazer, 2013) 62. Bastardos Inglórios (Quentin Tarantino, 2009) 63. O Cavalo de Turin (Bela Tarr e Ágnes Hranitzky, 2011) 64. A Grande Beleza (Paolo Sorrentino, 2013) 65. Aquário (Andrea Arnold, 2009) 66. Primavera, Verão, Outono, Inverno… e Primavera (Kim Ki-duk, 2003) 67. Guerra ao Terror (Kathryn Bigelow, 2008) 68. Os Excêntricos Tenenbaums (Wes Anderson, 2001) 69. Carol (Todd Haynes, 2015) 70. Histórias que Contamos (Sarah Polley, 2012) 71. Tabu (Miguel Gomes, 2012) 72. Amantes Eternos (Jim Jarmusch, 2013) 73. Antes do Pôr do Sol (Richard Linklater, 2004) 74. Spring Breakers: Garotas Perigosas (Harmony Korine, 2012) 75. Vício Inerente (Paul Thomas Anderson, 2014) 76. Dogville (Lars von Trier, 2003) 77. O Escafandro e a Borboleta (Julian Schnabel, 2007) 78. O Lobo de Wall Street (Martin Scorsese, 2013) 79. Quase Famosos (Cameron Crowe, 2000) 80. The Return (Andrey Zvyagintsev, 2003) 81. Shame (Steve McQueen, 2011) 82. Um Homem Sério (Joel and Ethan Coen, 2009) 83. A.I. – Inteligência Artificial (Steven Spielberg, 2001) 84. Ela (Spike Jonze, 2013) 85. O Profeta (Jacques Audiard, 2009) 86. Longe do Paraíso (Todd Haynes, 2002) 87. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Jean-Pierre Jeunet, 2001) 88. Spotlight: Segredos Revelados (Tom McCarthy, 2015) 89. A Mulher sem Cabeça (Lucrecia Martel, 2008) 90. O Pianista (Roman Polanski, 2002) 91. O Segredo dos Seus Olhos (Juan Jose Campanella, 2009) 92. O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford (Andrew Dominik, 2007) 93. Ratatouille (Brad Bird, 2007) 94. Deixa Ela Entrar (Tomas Alfredson, 2008) 95. Moonrise Kingdom (Wes Anderson, 2012) 96. Procurando Nemo (Andrew Stanton, 2003) 97. Minha Terra África (Claire Denis, 2009) 98. Dez (Abbas Kiarostami, 2002) 99. The Gleaners and I (Agnès Varda, 2000) 100. Carlos (Olivier Assayas, 2010) 100. Réquiem para um Sonho (Darren Aronofsky, 2000) 100. Toni Erdmann (Maren Ade, 2016)








