Happy Together: Série de comédia inspirada e produzida pelo cantor Harry Styles ganha trailer
A rede CBS divulgou as primeiras fotos e o trailer de “Happy Together”, nova série de comédia que tem como produtor ninguém menos que o cantor Harry Styles (ele mesmo, visto no cinema em “Dunkirk”). A razão do envolvimento do ídolo musical britânico tem a ver com o tema da produção. A trama é inspirada pela vida real de Styles, que, nos primeiros anos da boy band One Direction, viveu na casa de seu amigo Ben Winston, que morava nos subúrbios de Londres com sua esposa. Winston, que atualmente é produtor-roteirista do programa “The Late Late Show with James Corden”, também terá crédito como produtor da atração. A história de como um cantor pop adolescente resolve se mudar inesperadamente para a casa de um casal de conhecidos foi transformada em série pela dupla Tim McAuliffe (roteirista de “The Last Man on Earth”) e Austen Earl (roteirista de “The Millers”). Perseguido por paparazzi após se separar da namorada atriz, o astro (fictício) Cooper resolve se esconder na casa de seu funcionário mais convencional: um contador, que, de uma hora para outra, vê sua rotina e seu relacionamento com a namorada atropelados pelo estilo de vida de um popstar. Peter, o contador, é vivido por Damon Wayans Jr. (série “New Girl”), a namorada Claire é interpretada por Amber Stevens West (das séries “Greek” e “Ghosted”) e o popstar Cooper por Felix Mallard (série “Neighbours”). O elenco ainda inclui Tim Meadows (série “The Goldbergs”), Stephnie Weir (série “Crazy Ex-Girlfriend”) e Chris Parnell (série “Grown-ish”). A estreia vai acontecer na temporada de outono, entre setembro e novembro nos Estados Unidos.
Pauley Perrette afirma ter sido agredida e pressionada a não falar nada após sair de NCSI
A atriz Pauley Perrette publicou mensagens enigmáticas em seu Twitter, após sair da série “NCIS”. Os posts deixam no ar as razões que a levaram a abandonar a atração. Ao que parece, sua despedida da série não foi tão tranquila quanto parecia. Em seu Twitter, a atriz disse ter sido agredida várias vezes e pressionada a ficar em silêncio. “Eu me recusei a descer o nível, é por isso que nunca disse publicamente o que aconteceu. Mas há artigos de tabloides por aí contando mentiras sobre mim. Se você acredita nelas, por favor me deixe em paz. Você claramente não me conhece”, escreveu ela na primeira de quatro mensagens que começaram a ser postadas no último sábado (12/5). “Há uma máquina me mantendo em silêncio e alimentando histórias falsas sobre mim”, continuou Pauley, no segundo tuíte. “Uma máquina publicitária muito rica e poderosa. Sem moral, sem obrigação para com a verdade, e eu fico aí, lendo mentiras, tentando proteger a minha equipe, tentando permanecer calma. Ele fez isso”, completou ela, sem especificar quem seria o “ele” a quem ela se refere. O terceiro post sugeriu que a história por trás de seus comentários poderá em breve se tornar pública. “Talvez eu esteja errada por não revelar tudo, contar a história, a verdade. Eu sinto que tenho que proteger a minha equipe, empregos e tantas pessoas. Mas a que preço? Eu não sei. Saiba que eu estou tentando fazer a coisa certa, mas talvez ficar em silêncio não seja o certo quando há um crime”. Em seguida, ela abordou as agressões: “Eu tenho apoiado projetos antibullying desde sempre. Mas agora eu sei como é isso porque foi comigo. Se é na escola ou no trabalho, onde você pode recorrer? É horrível. Eu fui embora. Várias agressões físicas. Eu realmente entendo agora. Fiquem seguros. Nada vale mais do que a sua segurança. Conte a alguém”. Pauley Perrette se despediu oficialmente de “NCIS” no episódio que foi ao ar na TV americana na terça-feira passada, dia 8 de maio, após 15 anos vivendo a investigadora forense Abby Sciuto na série. O visual gótico da personagem era o principal diferencial da série, criada na esteira do sucesso de “CSI”, em 2003. Recentemente, a atriz foi eleita a intérprete mais querida da TV americana. “NCIS” foi renovada para sua 16ª temporada, que será a primeira sem a presença de Abby (Perrette). No Brasil, a série é exibida pelo canal pago AXN. I refused to go low, that's why I've never told publicly what happened. But there are tabloid articles out there that are telling total lies about me. If you believe them? Please leave me alone. You clearly don't know me. (Sorry guys, had to be said) — Pauley Perrette (@PauleyP) May 13, 2018 Maybe I'm wrong for not "spilling the beans" Telling the story, THE TRUTH. I feel I have to protect my crew, jobs and so many people. But at what cost? I.don't know. Just know, I'm trying to do the right thing, but maybe silence isn't the right thing about crime. I'm… Just… ? — Pauley Perrette (@PauleyP) May 13, 2018 There is a "machine' keeping me silent, and feeding FALSE stories about me. A very rich, very powerful publicity "machine". No morals, no obligation to truth, and I'm just left here, reading the lies, trying to protect my crew. Trying to remain calm. He did it. — Pauley Perrette (@PauleyP) May 13, 2018 I've been supporting ant-bullying programs forever. But now I KNOW because it was ME! If it's school or work, that you're required to go to? It's horrifying. I left. Multiple Physical Assaults. I REALLY get it now. Stay safe. Nothing is worth your safety. Tell someone. — Pauley Perrette (@PauleyP) May 13, 2018
Elementary é renovada para a 7ª temporada
A rede americana CBS anunciou a renovação de “Elementary” para sua 7ª temporada. A decisão surpreendeu os próprios produtores da atração, diante do cancelamento de inúmeras séries de maior audiência no canal nas últimas 24 horas. “Elementary” estreou sua 6ª temporada há duas semanas na TV americana, registrando 4,6 milhões de telespectadores e 0,6 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. O desempenho é muito pior que o de todas as demais séries canceladas pelo canal. “Scorpion”, por exemplo, tinha média de 5,2 milhões de telespectadores ao vivo e 0,8 na demo, enquanto “Wisdom of the Crowd” atingia 6,9 milhões e 0,9 ponto. Isto comprova que audiência é importante, mas não é o único fator que determina renovações de séries hoje em dia. No caso de “Elementary”, contou a seu favor o fator “casa”. A produção é da CBS Television, ou seja, do mesmo conglomerado, o que rende lucro para a empresa em licenciamentos, quando a série é negociada para outros canais e plataformas. E “Elementary” é um grande “player” no mercado internacional. Afinal, o negócio dos canais de TV não é realmente audiência, mas lucro, que pode vir atrelado à audiência, via contratos de publicidade – empresas buscam o público das séries mais assistidas – , mas também por meio de licenciamentos. Nos upfronts de 2016, o CEO da CBS, Les Moonves, apontou a série como um exemplo de bom negócio para o canal, dizendo que ela teria rendido US$ 80 milhões só de licenciamento para terceiros. Versão moderna de Sherlock Holmes, “Elementary” traz o ator Johnny Lee Miller (“Trainspotting”) como o personagem clássico de Arthur Conan Doyle, que se dedica a resolver crimes intrincados para a polícia de Nova York, como forma de lidar com seus vícios, na companhia da cuidadora contratada por seu pai, Joan Watson (vivida por Lucy Liu, de “Kill Bill”).
CBS oficializa o cancelamento de mais quatro séries
A rede CBS oficializou os cancelamentos das séries estreantes “9JKL”, “Me, Myself & I”, “Living Biblically” e “Wisdom of the Crowd”. Todas já se encontravam virtualmente canceladas, tendo sido retiradas da programação da estação. Metade teve sua exibição interrompida devido à baixa audiência. A outra metade simplesmente exibiu o que tinha em estoque, sem encomendas de capítulos adicionais – os chamados “back nine”, que completam uma temporada integral. Única atração dramática da lista, “Wisdom of the Crowd” tinha a maior audiência, com média de 6,9 milhões de telespectadores e 0,9 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Entretanto, teve contra si um escândalo sexual, após diversas denúncias contra seu astro, Jeremy Piven, por abusos cometidos na época da série “Entourage” (2004–2011), da HBO, trazidos à tona pelo movimento #MeToo. Três mulheres denunciaram comportamento inconveniente do ator. Duas delas afirmaram ter sido agredidas sexualmente quando figuraram em “Entourage”. A mais famosa, Cassidy Freeman (séries “Smallville” e Longmire”), ecoou as acusações em seu Instagram, sem dar maiores detalhes. Criada por Ted Humphrey (roteirista de “The Good Wife”), a série gira em torno de um empresário brilhante do ramo de tecnologia (Piven), que renuncia ao comando de sua empresa bilionária para se dedicar em tempo integral ao desenvolvimento de um aplicativo de resolução de crimes, na esperança de solucionar o assassinato de sua própria filha. Ou seja, seguia uma fórmula que vem se provando fracassada, em que um milionário decide solucionar os problemas do mundo. Entre as produções recentes que partiram dessa premissa e foram canceladas na 1ª temporada estão “APB”, “Pure Genius” e “Proof”. Dentre as comédias, “9JKL”, vista por cerca de 5,2 milhões de telespectadores por episódio, só perdeu para “Inhumans”, da Marvel, a disputa da pior avaliação da temporada, com apenas 13% de aprovação no site Rotten Tomatoes. “9JKL” era baseada na vida real do comediante Mark Feuerstein (protagonista da série “Royal Pains”), que criou a série com Dana Klein (criadora de “Friends with Better Lives”). A trama girava em torno de um ator de TV desempregado, que após o divórcio aceita morar de favor num apartamento vazio do prédio de sua família, ao lado dos pais e do irmão casado. A situação acomoda seus problemas financeiros, mas acaba com qualquer vestígio de sua privacidade. O elenco também incluía Linda Lavin (“Um Senhor Estagiário”), Elliott Gould (série “Ray Donovan”), David Walton (série “About a Boy”), Liza Lapira (série “Super Fun Night”) e Matt Murray (série “Kevin from Work”). “Living Biblically” teve o pior desempenho do quarteto, com média de 4,2 milhões de telespectadores, e foi arrancada da programação do canal após a exibição de apenas oito episódios. Criada por Patrick Walsh (roteirista-produtor de “2 Broke Girls”), a série era uma adaptação do livro de não-ficção de AJ Jacobs, em que um homem (Jay R. Ferguson, de “The Real O’Neals”) tentava viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia numa cidade grande atual. Por fim, “Me, Myself & I” foi a que durou menos, saindo do ar após seis episódios e média de 4,9 milhões de telespectadores. Idealizada como um sitcom 3-em-1, sua trama era parte nostalgia, parte comédia familiar e parte história de recomeço. Para isso, acompanha a vida de um homem, Alex Riley, durante três fases diferentes de sua vida – a adolescência, a idade adulta e a terceira idade – , apresentadas de forma intercalada a cada episódio. A premissa era novidade na TV aberta americana. Geralmente, as produções do gênero se concentram nas memórias da infância de um narrador, como “Young Sheldon”, lançamento do mesmo canal, mas em “Me, Myself & I” o foco era bem mais abrangente. A prévia mostra uma relação de causa e efeito que perpassava as épocas abordadas, fazendo com que um evento de 1991 fosse relembrado em 2042 – sim, da nostalgia pulava para o futurismo sci-fi. Criada por Dan Kopelman (roteirista de “Malcolm” e “True Jackson”), a série era estrelada por Jack Dylan Grazer (do vindouro “It: A Coisa”), Bobby Moynihan (“Quando em Roma”) e John Larroquette (série “The Librarians”) como as versões jovem, adulta e idosa de Alex Riley.
Kevin Can Wait é cancelada na 2ª temporada
A rede CBS anunciou o cancelamento de “Kevin Can Wait”, após sua 2ª temporada. “Kevin Can Wait” marcava o retorno do ator Kevin James (“O Zelador Animal”) à televisão, nove anos após o final da série que o popularizou, “The King of Queens” (1998-2007). A reverência àquela série era tanta que a atração até passou por uma reestruturação em sua 2ª temporada para incluir a atriz Leah Remini e, assim, restabelecer o casal clássico de “The King of Queens”. Mas, para isso, os produtores precisaram “matar” a esposa do personagem de James na 1ª temporada, vivida por Erinn Hayes (de “Childrens Hospital”), o que acabou se provando uma medida extrema e responsável por afastar o público. A série perdeu mais de 1 milhão de telespectadores entre suas duas temporadas, desabando para mais de 2 milhões na reta final. O último episódio, exibido na segunda (7/5), foi assistido por 5,4 milhões de pessoas e registrou 1 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Criada pelo produtor-roteirista Barton Dean (“Newhart”), que não emplacava nenhum sucesso desde os anos 1990, em parceria com o próprio Kevin James, “Kevin Can Wait” era uma das sitcoms mais antiquadas da TV americana, gravada em palco e diante de uma claque, como ainda se fazia na época em que o ator esteve na TV pela última vez. O corte de “Kevin Can Wait” reflete a decisão da CBS de reinventar suas noites de segunda-feira, onde atinge suas piores audiências. Não por acaso, todas as séries que recebem más notícias do canal neste sábado (12/5) iam ao ar às segundas. A rede também cancelou “Scorpion” e “Superior Donuts”, que atingiam médias similares de publico.
Superior Donuts é cancelada na 2ª temporada
A rede CBS cancelou a série de comédia “Superior Donuts” após sua 2ª temporada. A atração, que exibe seu último episódio na segunda (14/5), tinha 5 milhões de telespectadores e registrava 0,89 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. A série registrava a audiência mais baixa do canal nas noites de segunda, que a CBS pretende reinventar na próxima temporada. Por conta disso, a rede também cancelou “Scorpion”, que era exibida no mesmo dia – com média de 5,2 milhões de telespectadores ao vivo. Criada pelo trio Bob Daily, Garrett Donovan e Neil Goldman (que trabalharam juntos no remake de “The Odd Couple”), a série era baseada numa peça de Tracy Letts (“Álbum de Família”) e girava em torno do relacionamento do velho dono de uma pequena loja de donuts, inaugurada em 1969, e seu jovem empregado, que se define como artista empreendedor, num bairro alegre de Chicago. O veterano ator Judd Hirsch (da série clássica “Taxi”) e Jermaine Fowler (série “Crashing”) lideravam o elenco, que também incluía Katey Sagal (“Sons of Anarchy”), David Koechner (“The Office”), Maz Jobriani (“Better Off Ted”) e Rell Battle (“Euro Club”).
Scorpion é cancelada em sua 4ª temporada
A rede CBS anunciou o cancelamento de “Scorpion”, após quatro temporadas. O programa vinha perdendo audiência nos últimos anos, o que levou a emissora a decretar seu fim. A 4ª temporada perdeu 2 milhões de telespectadores em relação à anterior. Mesmo assim, teve média de 5,2 milhões de telespectadores ao vivo. O problema foram os 0,8 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. O último episódio foi exibido em abril nos Estados Unidos e terminou com um cliffhanger. Ou seja, assim como “Lucifer”, a série ficou sem conclusão. Criada por Nick Santora (série “Breakout Kings”), a atração girava em torno do excêntrico gênio Walter O’Brien (Elyes Gabel, de “Guerra Mundial Z”) e sua rede internacional de supergênios, que formavam a última linha de defesa contra as ameaças terroristas da era moderna. A série foi criada por Nick Santora (roteirista da série “Prison Break”) e o elenco ainda contava com a cantora Katharine McPhee (série “Smash”). A série foi um dos últimos projetos desenvolvidos em parceria entre os produtores Alex Kurtzman e Roberto Orci. Agora, apenas “Hawaii 5-0” mantém a dupla intacta em seus créditos. Desde o rompimento, Kurtzman dirigiu o fracassado “A Múmia” e ajudou a criar “Star Trek: Discovery”, enquanto os projetos solos de Orci permanecem inéditos. Como curiosidade, “Scorpion” também tinha entre seus produtores Scooter Braun, o descobridor e empresário de Justin Bieber.
Man with a Plan, Life in Pieces e Instinct são renovadas
Além da renovação de “Criminal Minds”, a rede CBS comunicou o retorno das comédias “Man with a Plan” e “Life in Pieces”, além da série policial “Instinct”, tão genérica que chegou a copiar a trama de um episódio de “Bones”. Novata da turma, lançada em março, “Instinct” foi alardeada como o primeiro drama da TV aberta americana com protagonista gay. Baseado no romance homônimo do escritor James Patterson (autor do livro que inspirou a série “Zoo”), a série gira em torno do Dr. Dylan Reinhart (Alan Cumming, da série “The Good Wife”), um ex-agente da CIA que se tornou escritor e professor, e que é procurado pela polícia para auxiliar uma investigação, após um serial killer se inspirar num de seus livros para cometer assassinatos. Mas, apesar da distinção LGBT do protagonista, a premissa criada por Michael Rauch (roteirista-produtor de “Royal Pains”) é bastante convencional, alimentada pelo conflito de uma parceria forçada entre um detetive da polícia (Bojana Novakovic, de “Eu, Tônia”) e um assistente amador – fórmula que tem sido requentada desde que Eddie Murphy estreou no cinema há 36 anos com “48 Horas”. Junte-se à receita o elemento literário e o resultado fica ainda mais próximo do óbvio, ou melhor, do casal de “Castle”. Não por acaso, a rede CBS é responsável pelas produções mais convencionais da TV americana. E, ironicamente, vinha sendo criticada pela falta de diversidade entre os personagens de suas séries. Com 7,8 milhões de telespectadores, “Instinct” poderia ser considerado mais um sucesso policial do canal, mas a baixa pontuação de 0,8 na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes) revela outra obviedade: que o público que acompanha séries de fórmulas batidas é bem mais velho que o desejado. Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Também estreante, “Man with a Plan” encerrou sua 1ª temporada na segunda (7/5) com 5,7 milhões de telespectadores e 0,98 ponto na demo. A série marcou a volta de Matt LeBlanc (o eterno Joey de “Friends”) para a TV aberta, após o cancelamento de “Episodes”. Trata-se de um sitcom tradicional com claque, centrada num homem que começa a passar mais tempo em casa. A diferença é que a prévia revela mais cenários que a sala da família que costuma ser o centro desse tipo de produção. Na trama desenvolvida pelo casal Jeff & Jackie Filgo (produtores de “That ’70s Show”), LeBlanc vira dono de casa e pai em tempo integral quando sua mulher (Liza Snyder, de “Yes, Dear”) resolve aceitar um emprego, apenas para descobrir como a vida doméstica é difícil. Veterana do trio, “Life in Pieces” foi renovada para sua 4ª temporada com 6,5 milhões de telespectadores e 1,1 ponto na demo. Criada pelo roteirista/produtor Justin Adler (série “Less Than Perfect”), gira em torno de uma família enorme, em que todos se atrapalham. O que evita os lugares mais comuns é o elenco, grandioso em mais de um sentido, já que inclui os veteranos Dianne Wiest (“O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra”) e James Brolin (“Carros Usados, Vendedores Pirados!”), além de atores conhecidos como Colin Hanks (série “Fargo”), Betsy Brandt (série “Breaking Bad”), Thomas Sadoski (série “The Newsroom”) e Zoe Lister Jones (série “Friends with Better Lives”).
Criminal Minds é renovada para a 14ª temporada
A rede americana CBS anunciou a renovação da longeva série policial “Criminal Minds” para sua 14ª temporada. O suspense criado, após a série veterana não ser incluída no anúncio de renovação coletiva da programação do canal, chegou a preocupar os fãs. Os receios eram motivados pelos problemas de bastidores da atração, que na temporada retrasada demitiu o ator principal, Thomas Gibson, por mau comportamento. Sem Aaron Hotchner, o personagem de Gibson, a 13ª temporada que se encerrou em abril perdeu quase 2 milhões de telespectadores, atingindo uma média de 5,7 milhões ao vivo, com 0,99 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Por conta disso, rumores sugerem que a renovação aconteceu com o objetivo específico de encerrar a série, que acabaria numa temporada mais curta de apenas 13 episódios. Detalhes sobre a duração e outras peculiaridades da renovação serão revelados pela CBS na quarta-feira (16/5), durante a apresentação de sua programação completa para o outono norte-americano nos chamados Upfronts televisivos.
Série de comédia 9JKL é cancelada ao final da 1ª temporada
A rede americana CBS cancelou “9JKL” ao final da sua 1ª temporada. A série era vista por cerca de 5 milhões de telespectadores por episódio, mas amargava as piores críticas da fall season, com apenas 13% de aprovação no site Rotten Tomatoes. E seu cancelamento quase passou batido, já que o anúncio veio misturado com a notícia da interrupção de “Living Biblically” e não mereceu um comunicado específico da emissora. “9JKL” era baseada na vida real do comediante Mark Feuerstein (protagonista da série “Royal Pains”), que criou a série com Dana Klein (criadora de “Friends with Better Lives”). A trama girava em torno de um ator de TV desempregado, que após o divórcio aceita morar de favor num apartamento vazio do prédio de sua família, ao lado dos pais e do irmão casado. A situação acomoda seus problemas financeiros, mas acaba com qualquer vestígio de sua privacidade. O elenco também incluía Linda Lavin (“Um Senhor Estagiário”), Elliott Gould (série “Ray Donovan”), David Walton (série “About a Boy”), Liza Lapira (série “Super Fun Night”) e Matt Murray (série “Kevin from Work”). Como a CBS já tinha cancelado anteriormente “Me, Myself & I”, três das quatro novas séries de comédia que a emissora levou ao ar no outono fracassaram e foram canceladas. Por coincidência, todas eram exibidas nas noites de segunda-feira nos Estados Unidos. Em compensação, a quarta série nova de comédia lançada pelo canal foi “The Young Sheldon”, maior sucesso recente da TV americana, que retornará em sua 2ª temporada.
Living Biblically é tirada do ar após oito episódios
A rede americana CBS tirou do ar a série “Living Biblically”, virtualmente cancelando a atração após oito episódios. Criada por Patrick Walsh (roteirista-produtor de “2 Broke Girls”), a série de comédia nunca foi um grande sucesso. O episódio de estreia, exibido em 26 de fevereiro, atraiu 5 milhões de telespectadores, mas marcou apenas 0,78 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Os capítulos subsequentes perderam audiência, registrando seu pior público na última segunda (16/4): 3,5 milhões e 0,6 na demo. A série era uma adaptação do livro de não-ficção de AJ Jacobs, em que um homem (Jay R. Ferguson, da série “The Real O’Neals”) tentava viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia numa cidade grande atual. A partir desta segunda, “Living Biblically” será substituída por reprises de “The Big Bang Theory” na programação do canal, que não revelou o que fará com os episódios inéditos. Ainda restam cinco episódios não exibidos da atração.
NCIS é renovada para sua 16ª temporada
A rede CBS anunciou a renovação de “NCIS” para sua 16ª temporada. A continuação da veterana atração foi possibilitada após o ator Mark Harmon assinar um novo contrato com a produtora CBS Television Studios para retornar à série como o agente especial Leroy Jethro Gibbs. Segundo fontes da revista The Hollywood Reporter, Harmon recebeu um aumento salarial que melhorará sua posição no ranking dos atores televisivos mais bem-pagos dos Estados Unidos – é atualmente o quinto ator de maior salário da TV americana, segundo levantamento da revista Forbes. “É muito simples: os espectadores em todos os lugares amam ‘NCIS'”, disse Kelly Kahl, presidente da CBS, justificando a renovação. “Este programa fala para espectadores de todas as idades, em todas as partes do país e ao redor do mundo. Personagens surpreendentes e histórias fantásticas resultam em alguns dos fãs mais apaixonados da TV. Claro, nada disso seria possível sem uma excelente equipe de produção. e um elenco talentoso liderado pelo incomparável e absolutamente incansável Mark Harmon. Estamos muito felizes por ele estar voltando como a peça central da série, e não poderíamos estar mais empolgados com a produção da 16ª temporada de ‘NCIS’.” A continuidade da série, porém, acontecerá sem a participação de Pauley Perrette, que está saindo da atração na atual temporada. Ainda não se sabe como e por que exatamente a forense Abby Sciuto dará adeus à equipe. Sua despedida vai ao ar em duas partes, nos episódios que serão exibidos em 1 e 8 de maio, antes do final da 15ª temporada (em 22 de maio). Com isso, Harmon e o veterano David McCallum (que estrela séries desde a época do “Agente da UNCLE” nos anos 1960) se tornaram os únicos integrantes do piloto que permanecem no programa, após 16 anos. Recentemente, a atração contratou a atriz Maria Bello (“Gente Grande”) e o ator Wilmer Valderrama (série “That ’70s Show”) para revitalizar seu elenco. Apesar de todas essas mudanças, a série continua a 3ª mais assistida dos Estados Unidos, com uma média de 17 milhões de espectadores por episódio. Além de estrelar, Harmon também produz a série e seus dois spin-offs – “NCIS: Los Angeles” e “NCIS: New Orleans” – , que também têm desempenho notável na programação da CBS.











