BAFTA Awards 2020: 1917 é o grande vencedor do “Oscar britânico”
A Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA, na sigla em inglês) consagrou “1917” como o grande vencedor de sua premiação anual, em cerimônia realizada neste domingo (2/2) em Londres. O filme de guerra de Sam Mendes venceu sete BAFTA Awards, equivalente ao Oscar britânico, incluindo Melhor Filme duas vezes (em geral e britânico), além de Direção, Fotografia (do veterano Roger Deakins) e praticamente todos os prêmios técnicos que disputou. “1917” estava indicado a nove BAFTA Awards. Só perdeu dois, de Melhor Penteado e Maquiagem, para a equipe de “O Escândalo”, e Trilha Sonora para o trabalho da islandesa Hildur Guonadottir, uma das unanimidades da temporada em “Coringa”. Líder em indicações, “Coringa” disputou 11 troféus e perdeu a maioria. Além da trilha, conquistou o prêmio de Casting (escalação de elenco) e Melhor Ator para Joaquin Phoenix, que, ao receber seu BAFTA Award, deu o discurso mais contundente da noite. “Acho que enviamos uma mensagem muito clara às pessoas de cor de que não são bem-vindas aqui”, disse no palco centenário do Royal Albert Hall, ao condenar o fato de apenas atores brancos terem sido lembrados nas categorias de interpretação. Outra queixa foi externada pela atriz Rebel Wilson, que ironizou a falta de mulheres ao apresentar o prêmio de Melhor Direção. “Eu não acho que poderia fazer o que eles fazem. Honestamente. Não tenho saco”, apontou, acertando as partes baixas da Academia Britânica – sua versão americana deve esperar igual tratamento. A lista de atores premiados ainda incluiu Renée Zellweger (por “Judy”) como Melhor Atriz, e Brad Pitt (“Era Uma Vez em Hollywood”) e Laura Dern (“História de um Casamento”) como Coadjuvantes. Adicionando Phoenix, trata-se do mesmo quarteto que venceu SAG Awards (prêmio do Sindicato dos Atores dos EUA), Critics Choice e Globo de Ouro, numa tendência anticlimática que ajuda a tornar o Oscar previsível. Entre as animações, “Klaus”, da Netflix, que já tinha causado comoção ao vencer o Annie Awards (considerado o “Oscar da animação”), repetiu a dose, desbancando as produções da Disney, “Toy Story 4” e “Frozen 2”, e até um favorito britânico, “Shaun, o Carneiro: Farmageddon”. “Parasita” e “Jojo Rabbit” também bisaram seus prêmios no WGA Awards (do Sindicato dos Roteiristas dos EUA), respectivamente como Melhor Roteiro Original e Adaptação, com o suspense sul-coreano de Bong Joon ho confirmando ainda seu franco favoritismo como Melhor Filme em Língua Estrangeira. Para completar, outra tendência da temporada se materializou com clareza: a falta de prêmios para “O Irlandês”, superestimado longa (longuíssimo) de Martin Scorsese, que custou o dobro de “1917”. Veja a lista completa dos premiados abaixo. Melhor Filme – 1917 O Irlandês Coringa Era Uma Vez em… Hollywood Parasita Melhor Filme Britânico – 1917 Bait For Sama Rocketman Sorry We Missed You Dois Papas Melhor Direção – Sam Mendes (1917) Martin Scorsese (O Irlandês) Todd Phillips (Coringa) Quentin Tarantino (Era Uma Vez em? Hollywood) Bong Joon-ho (Parasita) Melhor Ator – Joaquin Phoenix (Coringa) Leonardo DiCaprio (Era Uma Vez em Hollywood) Adam Driver (História de um Casamento) Taron Egerton (Rocketman) Jonathan Pryce (Dois Papas) Melhor Atriz – Renée Zellweger (Judy) Jessie Buckley (As Loucuras de Rose) Scarlett Johansson (História de um Casamento) Saoirse Ronan (Adoráveis Mulheres) Charlize Theron (O Escândalo) Melhor Ator Coadjuvante – Brad Pitt (Era Uma Vez em Hollywood) Tom Hanks (Um Lindo Dia na Vizinhança) Anthony Hopkins (Dois Papas) Al Pacino (O Irlandês) Joe Pesci (O Irlandês) Melhor Atriz Coadjuvante Laura Dern (História de um Casamento) Scarlett Johansson (Jojo Rabbit) Florence Pugh (Little Women) Margot Robbie (O Escândalo) Margot Robbie (Era Uma Vez em Hollywood) Melhor Filme em Língua Estrangeira – Parasita The Farewell For Sama Dor e Glória Retrato de Uma Jovem em Chamas Melhor Documentário – For Sama Indústria Americana Apollo 11 Diego Maradona The Great Hack Melhor Animação – Klaus Frozen 2 Shaun, o Carneiro: Farmageddon Toy Story 4 Melhor Roteiro Original – Bong Joon ho e Han Jin-won (Parasita) Fora de Série Entre Facas e Segredos História de um Casamento Era Uma Vez em Hollywood Melhor Roteiro Adaptado – Taika Waititi (Jojo Rabbit) Coringa O Irlandês Adoráveis Mulheres Dois Papas Roteirista, Diretor ou Produtor Revelação – Bait – Mark Jenkin, Kate Byers e Lunn Waite For Sama – Waad Al-Kateab e Edward Watts Maiden – Alex Holmes Only You – Harry Wootliff Retablo – Álvaro Delgado – Aparicio Melhor Fotografia – Roger Deakins (1917) O Irlandês Coringa Ford vs Ferrari O Farol Melhor Trilha Sonora – Hildur Guonadottir (Coringa) 1917 Jojo Rabbit Adoráveis Mulheres Star Wars: A Ascensão Skywalker Melhor Casting – Coringa História de Casamento Era Uma Vez em Hollywood The Personal History of David Copperfield Dois Papas Melhor Edição – Andrew Buckland e Michael McCusker (Ford vs Ferrari) O Irlandês Jojo Rabbit Coringa Era Uma Vez em Hollywood Melhor Design de Produção – Dennis Gassner e Lee Sandales (1917) O Irlandês Jojo Rabbit Coringa Era Uma Vez em Hollywood Melhor Figurino – Jacqueline Durran (Adoráveis Mulheres) O Irlandês Jojo Rabbit Judy Era Uma Vez em Hollywood Melhor Som – Scott Millan, Oliver Tarney, Rachael Tate, Mark Taylor e Stuart Wilson (1917) Coringa Ford vs Ferrari Rocketman Star Wars: A Ascensão Skywalker Melhores Efeitos Especiais – Greg Butler, Guillaume Rocheron e Dominic Tuohy (1917) Vingadores: Ultimato O Irlandês O Rei Leão Star Wars: A Ascensão Skywalker Melhor Maquiagem e Cabelo – Vivian Baker, Kazu Hiro e Anne Morgan (O Escândalo) 1917 Coringa Judy Rocketman Melhor Curta Britânico – Learning to Skateboard in a Warzone (If You’re a Girl) Azaar Goldfish Kamali The Trap Melhor Curta Animado Britânico – Grandad Was a Romantic In Her Boots The Magic Boat Artista Revelação (votação do público) – Micheal Ward Awkwafina Jack Lowden Kaitlyn Dever Kelvin Harrison Jr
Petra Costa compartilha fotos de encontros com Brad Pitt e Leonardo DiCaprio
A diretora brasileira Petra Costa postou no Instagram fotos em que aparece confraternizando com Brad Pitt e Leonardo DiCaprio. O encontro com os astros de “Era Uma Vez em… Hollywood” aconteceu durante o tradicional almoço de confraternização dos indicados ao Oscar 2020. Petra concorre ao prêmio da Academia pelo documentário “Democracia em Vertigem”. Ela fez mistério em relação ao assunto conversado com Pitt. Ao lado da foto, em que os dois aparecem gesticulando, escreveu: “Adivinha do que falávamos?”. Um seguidor da cineasta arriscou que “foi golpe”, já que essa é a narrativa do filme sobre o Impeachment de Dilma. Mas também teve quem apostasse na futilidade, sobre a volta de Brad e Jennifer Aniston, que já foram casados e estão atualmente amiguinhos. Mas vale lembrar que, além de ator, Brad Pitt é um produtor muito ativo, dono da Plan B, que já venceu dois Oscars de Melhor Filme com “12 Anos de Escravidão” e “Moonlight”. A cineasta foi mais direta ao falar sobre o encontro com DiCaprio, que posou para a foto, ao lado dela, da produtora britânica de seu filme, Joanna Natasegara, e de sua convidada especial, a líder indígena Sonia Guajajara. “Com Leonardo DiCaprio falamos da Amazônia e agradecemos ele por tudo que ele tem feito”, Petra escreveu. Anteriormente, ela tinha dito para seus seguidores no Twitter que, se tivesse a oportunidade de encontrar DiCaprio nos eventos do Oscar, pretendia dizer um “thank you” e pedir desculpas pelos ataques que ele recebeu de Jair Bolsonaro. “Eu diria “i’m sorry” (desculpas) a Leonardo DiCaprio em nome do povo brasileiro e agradeceria por tudo que ele tem feito pelo meio ambiente e pela Amazônia”. Ela também postou fotos com as documentaristas indicadas ao Oscar e com os integrantes de sua “mesa”, que incluíram um segundo convidado: o produtor Lawrence Bender, que trabalhou com Quentin Tarantino de “Cãos de Aluguel” a “Bastardos Inglórios”. Um contato importante em Hollywood e sinal de provável encaminhamento de seu próximo trabalho. “Democracia em Vertigem” é considerado o maior azarão na categoria de Documentário do Oscar, já que é o único filme na disputa sem premiação prévia importante. Mesmo assim, a direita brasileira acredita que sua provável derrota deva ser comemorada. Trata-se de (outra) estupidez ideológica. Petra não precisa da estatueta. A simples indicação já foi um, digamos, “golpe” enorme para a carreira da cineasta, que se tornou mundialmente conhecida e agora tem acesso a todos os nomes citados. Mesmo quem questiona a narrativa de “Democracia em Vertigem” admite o enorme talento e capacidade técnica da cineasta. E Hollywood também parece ter percebido isso. A 92ª edição do Oscar será realizada em 9 de fevereiro no Teatro Dolby, em Los Angeles, com transmissão ao vivo no Brasil pelos canais Globo e TNT. Ver essa foto no Instagram Adivinha do que falávamos? Guess what we were talking about? #oscarnomineeluncheon #theedgeofdemocracy #democraciaemvertigem #bradpitt Styling @andersonrodriguez Beleza @romuloflores Uma publicação compartilhada por Petra Costa (@petracostal) em 27 de Jan, 2020 às 11:30 PST Ver essa foto no Instagram Que dia ♥️ gratidão imensa por todos que plantaram esse filme conosco 🌱 Fomos no almoço do Oscar (foto 2) com nossos produtores Joanna Natasegara, Shane Boris, Tiago Pavan e nossos convidados de honra, Sonia Guajajara (a incrível líder indigena) e Lawrence Bender produtor entre outras obras primas de Reservoir Dogs. Com @leonardodicaprio falamos da Amazônia e agradecemos ele por tudo que ele tem feito. E a última fotinho com todas as diretoras nomeadas na categoria de melhor documentário celebrando a força das mulheres 👊🏾 Julia Reichert, @waadalkateab and @tamarakotevska ****** What a day ♥️ gratitude to all who planted this film with us 🌱 We went to the Oscar lunch (photo 2) with our producers Joanna Natasegara, Shane Boris, Tiago Pavan and our guests of honor, Sonia Guajajara (the incredible indigenous leader) and Lawrence Bender producer, among other masterpieces, of Reservoir Dogs. With @leonardodicaprio we talked about the Amazon rainforest, we thank him for everything he has done. And the last photo with all the directors nominated in the category of best documentary celebrating the strength of women 👊🏾 Julia Reichert, @waadalkateab and @tamarakotevska Styling @andersonrodriguez make @romuloflores #democraciaemvertigem #theedgeofdemocracy Thank you @heartofj @glenn.silber @pameladyates @juliapacetti @cressly300 Uma publicação compartilhada por Petra Costa (@petracostal) em 28 de Jan, 2020 às 8:57 PST
Brad Pitt revela ter recusado papel de Neo em Matrix
O ator Brad Pitt (“Era uma Vez em Hollywood”) fez algumas revelações durante sua participação no Festival Internacional de Cinema de Santa Barbara, na qual foi homenageado. Ele afirmou que ainda pretende fazer mais um filme com David Fincher (“Clube da Luta”), que lhe entregou o prêmio por sua carreira. E relembrando sua carreira durante um bate-papo no palco com o veterano crítico Leonard Maltin, citou “Matrix” como o filme que ainda lembrava de ter recusado. Segundo o ator, o personagem não lhe pertencia. “Eu deixei passar ‘Matrix’. Tomei a pílula vermelha”, disse. “Não me ofereceram o segundo ou o terceiro. Somente o primeiro. […] Realmente acredito que [o papel] nunca foi meu. Não é meu”, afirmou. Veja abaixo o trecho da conversa em que Pitt fala de “Matrix”. Embora não tenha entrado em detalhes de qual seria o personagem em questão, no ano passado o produtor Lorenzo di Bonaventura deu a entender que seria justamente Neo. “A primeira estrela a dizer ‘sim’ foi Brad Pitt, ele estava fazendo ‘Sete Anos no Tibet’. Quando terminou, porém, mudou de ideia. Disse ‘Estou muito exausto para assumir isso’ e deixou o projeto”, o produtor contou ao site The Wrap. Segundo di Bonaventura, Pitt não foi o único a recusar o filme. Leonardo DiCaprio e até Will Smith estiveram envolvidos na pré-produção, até Keanu Reeves ser definido como protagonista. O primeiro “Matrix” foi lançado em 1999. Junto com as sequências, “Matrix Reloaded” e “Matrix Revolutions”, a franquia faturou US$ 1,6 bilhão nas bilheterias mundiais. Agora, a franquia será estendida com a produção de “Matrix 4”, que tem estreia prevista para 21 de maio de 2021. Por enquanto não há informações sobre a trama, mas estão confirmados os retornos de Reeves como Neo e Carrie-Anne Moss como Trinity.
SAG Awards: Brad Pitt e Jennifer Aniston celebram juntos nos bastidores da premiação
O ex-casal Brad Pitt e Jennifer Aniston teve um reencontro animado nos bastidores do SAG Awards 2020, premiação do Sindicato dos Atores dos EUA. Ambos foram premiados no evento, que aconteceu na noite de domingo (19/1) em Los Angeles, e celebraram bastante, compartilhando a alegria diante dos paparazzi. Os dois se reaproximaram depois do divórcio entre Pitt e Angelina Jolie. E más línguas dizem que isso teria causado o divórcio entre Aniston e Justin Theroux. O fato é que ambos estão solteiros e não escondem que gostam muito um do outro, pelo menos como amigos. Pitt chegou a brincar sobre seu estado civil em seu discurso de aceitação do prêmio, como Melhor Ator Coadjuvante por “Era uma Vez em Hollywood”, dizendo que colocará a conquista em seu perfil no Tinder. Já Aniston, premiada como Melhor Atriz em Série Dramática por “The Morning Show”, preferiu confessar que amava Adam Sandler, de quem foi “esposa de mentirinha” em dois filmes, porque ele foi esquecido na temporada de premiações – apesar do elogiadíssimo trabalho em “Joias Brutas”. Confira a lista completa dos vencedores do SAG Awards 2020 aqui.
SAG Awards: Brad Pitt brinca com fetiche de Quentin Tarantino na premiação
Vencedor do troféu de Melhor Ator Coadjuvante no SAG Awards, premiação anual do Sindicato dos Atores dos EUA, Brad Pitt fez o discurso mais bem-humorado do evento, que aconteceu na noite de domingo (19/1) em Los Angeles. Um dos momentos que arrancou mais risos foi dedicado ao fetiche favorito do diretor Quentin Tarantino. Ao agradecer aos colegas de elenco de “Era uma Vez em Hollywood”, Pitt começou citando Leonardo DiCaprio e passou, em seguida, a nomear os pés das atrizes. Ele brincou que Tarantino tirou mais calçados de mulheres no filme que os seguranças dos aeroportos. Ele também zoou a si mesmo, afirmando que colocará a conquista do SAG Award em seu perfil no Tinder. O prêmio de Melhor Ator Coadjuvante por “Era uma Vez em Hollywood” foi o primeiro reconhecimento individual conquistado por Pitt entre seus colegas de classe. Anteriormente, ele tinha sido premiado pelo Sindicato como parte do elenco de “Bastardos Inglórios”, que inaugurou sua parceria com Tarantino. Veja abaixo a íntegra de seu discurso. E confira a lista completa dos vencedores do SAG Awards 2020 aqui.
Era uma Vez em Hollywood vence o Critics Choice Awards 2020
Uma semana depois da imprensa estrangeira de Hollywood, foi a vez dos críticos americanos distribuírem seus prêmios de cinema e TV com transmissão ao vivo pela televisão. O Critics Choice Awards 2020 realizou sua cerimônia no domingo (12/1) com resultados muito similares ao Globo de Ouro, mas com uma diferença crucial: os americanos não consideraram “Era uma Vez em Hollywood” uma comédia. Assim, no confronto direto, o ganhador do Globo de Ouro de Melhor Comédia superou o dono do Globo de Ouro de Melhor Drama. “Era uma Vez em Hollywood” foi o grande vencedor da noite. Além do troféu de Melhor Filme, “Era uma Vez em Hollywood” repetiu as duas vitórias que tinha conquistado na semana passada, com prêmios para Brad Pitt, como Melhor Ator Coadjuvante, e Quentin Tarantino, pelo Roteiro Original, e ainda acrescentou uma estatueta de Melhor Direção de Arte (de Barbara Ling e Nancy Haigh), que elevou seu total para quatro prêmios, mais que qualquer outra produção. Os quatro vencedores das categorias de interpretação também refletiram a lista consagrada pelo Globo de Ouro: além de Pitt, a coadjuvante Laura Dern (“História de um Casamento”), a atriz Renée Zellweger (“Judy”) e o ator Joaquin Phoenix (“Coringa”). O Critics Choice não distingue entre atores de Comédia e Drama, mas tem dois troféus extras, que foram entregues ao menino Roman Griffin Davis (“Jojo Rabbit”) como Melhor Ator Jovem e ao elenco de “O Irlandês”. Filme com maior quantidade de indicações da 25ª edição do evento dos críticos televisivos americanos, “O Irlandês” conquistou apenas esta vitória, de suas 14 nomeações. Já “1917”, que ficou com o Globo de Ouro de Melhor Drama, dobrou o reconhecimento ao inglês Sam Mendes como Melhor Diretor, mas desta vez num empate com o sul-coreano Bong Joon Ho (“Parasita”). O suspense asiático ainda conquistou o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro, enquanto “1917” faturou Melhor Edição (Lee Smith) e Fotografia (do veterano Roger Deakins). “Toy Story 4” (Melhor Animação), “Vingadores: Ultimato” (Melhor Filme de Ação), “Meu Nome É Dolemite” (Melhor Comédia) e “Nós” (Melhor Filme Sci-fi ou Terror) completaram a lista de vencedores por gênero na parte cinematográfica da premiação, que ainda incluiu uma homenagem ao ator Eddie Murphy, consagrado com um troféu especial pelas realizações de sua carreira. Para completar, as categorias televisivas foram dominadas por “Succession” (Melhor Série de Drama), “Fleabag” (Melhor Série de Comédia) e “Olhos que Condenam” (When They See Us, Melhor Minissérie). Confira abaixo a lista completa dos vencedores. Filmes Melhor Filme “Era uma Vez em Hollywood” Melhor Ator Joaquin Phoenix (“Coringa”) Melhor Atriz Renée Zellweger (“Judy”) Melhor Ator Coadjuvante Brad Pitt (“Era uma vez em Hollywod”) Melhor Atriz Coadjuvante Laura Dern (“História de um Casamento”) Melhor Ator/Atriz Jovem Roman Griffin Davis (“Jojo Rabbit”) Melhor Elenco “O Irlandês” Melhor Direção Bong Joon Ho (“Parasita”) e Sam Mendes (“1917”) Melhor Roteiro Original Quentin Tarantino (“Era uma Vez em Hollywood”) Melhor Roteiro Adaptado Greta Gerwig (“Adoráveis Mulheres”) Melhor Fotografia Roger Deakins (“1917”) Melhor Direção de Arte Barbara Ling, Nancy Haigh (“Era uma Vez em Hollywood”) Melhor Edição Lee Smith (“1917”) Melhor Figurino Ruth E. Carter (“Meu Nome É Dolemite”) Melhor Cabelo e Maquiagem “O Escândalo” Melhores Efeitos Visuais “Vingadores: Ultimato” Melhor Animação “Toy Story 4” Melhor Filme de Ação “Vingadores: Ultimato” Melhor Comédia “Meu Nome É Dolemite” Melhor Filme Sci-fi ou Terror “Nós” Melhor Filme Estrangeiro “Parasita” Melhor Música “Glasgow (No Place Like Home)” (“As Loucuras de Rose”) e “(I’m Gonna) Love Me Again” (“Rocketman”) Melhor Trilha Sonora Hildur Guðnadóttir (“Coringa”) Séries Melhor Série de Drama “Succession” Melhor Ator em Série de Drama Jeremy Strong (“Succession”) Melhor Atriz em Série de Drama Regina King (“Watchmen”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama Billy Crudup (The Morning Show) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Jean Smart (“Watchmen”) Melhor Série de Comédia “Fleabag” Melhor Ator em Série de Comédia Bill Hader (“Barry”) Melhor Atriz em Série de Comédia Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Andrew Scott (“Fleabag”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Alex Borstein (“The Marvelous Mrs. Maisel”) Melhor Minissérie “When They See Us” Melhor Telefilme “El Camino: A Breaking Bad Movie” Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme Jharrel Jerome (“When They See Us”) Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme Michelle Williams (“Fosse/Verdon”) Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Stellan Skarsgård (“Chernobyl”) Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Toni Collette (“Unbelievable”) Melhor Série Animada “BoJack Horseman” Melhor Talk Show “The Late Late Show with James Corden” e “Late Night with Seth Meyers” Melhor Especial de Comédia “Live in Front of a Studio Audience: Norman Lear’s All in the Family and The Jeffersons”
1917 e Era uma Vez em Hollywood vencem o Globo de Ouro 2020
O Globo de Ouro 2020 premiou “1917” e “Era uma Vez em Hollywood” como Melhores Filmes do ano, respectivamente nas categorias de Drama e Comédia. Seus diretores, também. Sam Mendes levou o troféu de Melhor Direção e Quentin Taratino o de Melhor Roteiro. Mas na soma de prêmios, “Hollywood” levou um troféu a mais: Melhor Ator Coadjuvante, conquistado por um sorridente Brad Pitt. As estatuetas de interpretação dramática ficaram com os favoritos, Joaquin Phoenix, por “Coringa”, e Renée Zellweger, por “Judy”, enquanto Taron Egerton e Awkwafina venceram em Comédia ou Musical, respectivamente por “Rocketman” e “The Farewell”. Vale ressaltar que “The Farewell” representa o desempenho mais dramático da carreira de Awkwafina. Embora a atriz seja conhecida como comediante, o filme da diretora Lulu Wang não é, de forma alguma, uma comédia. Assim como é possível questionar o quanto “Era uma Vez em Hollywood” é mais cômico que os demais filmes de Tarantino – todos considerados Dramas nos Globos de Ouro pregressos. O fato é que essas imprecisões só aumentam o folclore a respeito da falta de seriedade do troféu com o globo dourado, mesmo com interesses corporativos reforçando o mito da sua suposta importância – nunca é demais lembrar que no máximo 90 votantes elegem os 25 vencedores. A relevância do prêmio é alimentada pela rede NBC, que assumiu sua transmissão após perder o Oscar para a ABC em 1976, e pelos estúdios de cinema, que inflam o significado do prêmio para impulsionar filmes recém-lançados. É o caso de “1917”, que só vai chegar aos cinemas brasileiros em 23 de janeiro. Podem apostar: o filme vai ganhar um novo pôster com seus dois Globos de Ouro em destaque. O próprio Sam Mendes apontou, ao receber o troféu de Melhor Filme, que o reconhecimento ajudaria a levar mais público para ver seu filme no cinema. E isso realmente é verdade. O Globo de Ouro não é um premiação da indústria de entretenimento americana, como o Oscar, mas sua transmissão televisiva é uma forte ferramenta de divulgação, que inclui um verniz de prestígio embalado e marketado por Hollywood. Pela falta de solenidade, o Globo de Ouro é também a cerimônia em que os vencedores jogam as regras para cima, dando discursos muito mais longos que o combinado, repletos de palavrões e também mais politizados – o que torna o Oscar monótono, em comparação. Um exemplo típico foi representado por Joaquin Phoenix, ao receber seu troféu de atuação por “Coringa”. Metade de seu agradecimento foi censurada, com corte de som, tornando-se mais desconexo do que o habitual. Mas outros discursos desafiaram limites de duração para ressoar de forma integral, cortados apenas por aplausos efusivos. Ao agradecer sua vitória como Melhor Atriz de Minissérie, por “Fosse/Verdon”, Michelle Williams fez um verdadeiro manifesto, frisando a palavra choice (escolha), um dos slogans da luta feminista por direitos como contracepção e aborto. “Quando você coloca isso [troféu] nas mãos de uma pessoa, reconhece as escolhas que ela fez como ator. Momento a momento, cena a cena, dia a dia”, ela começou. “Mas você também reconhece as escolhas que ela faz como pessoa. A educação que ela busca, o treinamento que procura, as horas que dedica. Sou grata pelo reconhecimento das escolhas que fiz e também por viver em um momento em nossa sociedade em que essa escolha existe, porque, como mulheres e meninas, coisas podem acontecer aos nossos corpos”, ela continuou. “Eu não teria sido capaz de fazer meu papel sem empregar meu direito de escolher como uma mulher”, acrescentou. “Escolher quando ter meus filhos e com quem. Quando me sentir apoiada e capaz de equilibrar nossas vidas, sabendo, como todas as mães sabem, que a balança deve se inclinar para nossos filhos”. A atriz acrescentou que suas escolhas podem ser diferentes das dos espectadores. “Mas graças a Deus, ou a quem você ora, que vivemos em um país fundado no princípio de que eu sou livre para viver pela minha fé e você é livre para viver pela sua”, disse ela. “Então, mulheres, de 18 a 118 anos, quando for a hora de votar, faça-o por seu próprio interesse. É o que os homens fazem há anos, e é por isso que o mundo se parece tanto com eles”, continuou ela. “Não esqueçam que somos o maior gênero de eleitores neste país. Vamos fazer com que ele se pareça mais com a gente”. Com esse texto vigoroso, Michelle Williams mostrou quão sem graça e ultrapassado se tornou Ricky Gervais, o apresentador da noite, que em seu monólogo inicial também soltou uma palavrão, mas para condenar discursos politizados no evento. De fato, Gervais desafinou completamente do tom da premiação, que já tinha embutido politização na escolha de uma de suas homenageadas, Ellen DeGeneres, cujo pioneirismo em se assumir gay na televisão americana, durante os anos 1990, abriu caminho para um mundo muito mais tolerante. Alguém poderia dizer até que abriu caminho para o século 21, mas, infelizmente, num outro país, piadas sobre homossexualidade ainda geram coquetéis molotov de militantes fascistas. Algumas marcas do próprio Globo de Ouro merecem ser citadas antes da lista dos vencedores. Com sua vitória por “The Farewell”, Awkwafina se tornou a primeira atriz asiática premiada pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood. A islandesa Hildur Guðnadóttir também fez história ao conquistar o troféu de Melhor Trilha Sonora por “Coringa”, virando a primeira mulher a vencer o prêmio sozinha desde que ele foi criado – até então, apenas outra compositora tinha ficado com a estatueta, Lisa Gerrard, que dividiu a honra com Hans Zimmer por “Gladiador”, há 20 anos. Também chamou atenção o fiasco da Netflix. Estúdio com maior quantidade de indicações – 34, somadas entre filmes e séries – , a plataforma só venceu dois prêmios, ambos de interpretação. As performances de Olivia Colman, Melhor Atriz em Série Dramática, por “The Crown”, e de Laura Dern, Melhor Atriz Coadjuvante de cinema, por “História de um Casamento”, impediu um desastre maior – como, por exemplo, o desempenho de “O Irlandês”, grande aposta da empresa, premiada zero vezes. A sensação deve ter sido ainda mais amarga nas categorias televisivas, onde a plataforma ficou atrás da HBO e de seus rivais de streaming, Amazon e Hulu. Graças a “Chernobyl” e “Succession”, a HBO liderou a relação de séries, com quatro troféus. Amazon e Hulu aparecem em seguida com dois troféus cada, enquanto Showtime e FX empataram com a Netflix com um Globo de Ouro televisivo. Confira abaixo a lista completa dos premiados. CINEMA Melhor Filme de Drama “1917” Melhor Ator de Drama Joaquin Phoenix, “Coringa” Melhor Atriz de Drama Renee Zellweger, “Judy” Melhor Filme de Comédia ou Musical “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Ator de Comédia ou Musical Taron Egerton, “Rocketman” Melhor Atriz de Comédia ou Musical Awkwafina, “The Farewell” Melhor Diretor Sam Mendes, “1917” Melhor Ator Coadjuvante Brad Pitt, “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Atriz Coadjuvante Laura Dern, “História de um Casamento” Melhor Animação “Link Perdido” Melhor Filme Estrangeiro “Parasita” Melhor Roteiro Quentin Tarantino, “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Trilha Sonora “Coringa”, Hildur Gudnadóttir Melhor Canção “I’m Gonna Love Me Again”, de “Rocketman” TELEVISÃO Melhor Série de Drama “Succession” (HBO) Melhor Série de Comédia “Fleabag” (Amazon) Minissérie ou Telefilme “Chernobyl” (HBO) Melhor Ator de Drama Brian Cox, “Succession” (HBO) Melhor Atriz de Drama Olivia Colman, “The Crown” (Netflix) Melhor Ator de Comédia Ramy Yousef, “Ramy” (Hulu) Melhor Atriz de Comédia Phoebe Waller-Bridge, “Fleabag” (Amazon) Melhor Ator de Minissérie ou Telefilme Russell Crowe, “The Loudest Voice” (Showtime) Melhor Atriz de Minissérie ou Telefilme Michelle Williams, “Fosse/Verdon” (FX) Melhor Ator Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Stellan Skarsgård, “Chernobyl” (HBO) Melhor Atriz Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Patricia Arquette, “The Act” (Hulu)
Brad Pitt será homenageado pela carreira de produtor
O Sindicato dos Produtores dos EUA (PGA, na sigla em inglês) vai homenagear Brad Pitt e seus sócios na produtora Plan B pelas realizações de suas carreiras. Batizado com o nome do produtor do clássico “E o Vento Levou” (1939), o David O. Selznick Achievement Award será entregue a Pitt, Dede Gardner e Jeremy Kleiner por seu “excelente corpo de trabalho”, durante a premiação de 2020 do PGA Awards. Entre os homenageados anteriores do prêmio estão Barbara Broccoli, Jerry Bruckheimer, Kathleen Kennedy, Frank Marshall, Steven Spielberg e Kevin Feige. A Plano B produziu vários filmes premiados com o Oscar nos seus 18 anos de existência, incluindo “Os Infiltrados” (2006), “12 Anos de Escravidão” (2013) e “Moonlight” (2016), vencedores da categoria de Melhor Filme, além de títulos como “Kick-Ass” (2010), “A Árvore da Vida” (2011), “O Homem que Mudou o Jogo” (2011), “Guerra Mundial Z” (2013), “Selma” (2014), “A Grande Aposta’ (2015), “Vice” (2018), “Se a Rua Beale Falasse” (2018) e “Ad Astra” (2019). “Por quase duas décadas, a Plano B tem estado na vanguarda em trazer histórias únicas e convincentes que inspiram, motivam e se conectam a diversos públicos”, disseram Gail Berman e Lucy Fisher, presidentes da PGA. “A dedicação deles em abordar alguns dos tópicos mais oportunos dos Estados Unidos com uma nova perspectiva e uma voz distinta em suas narrativas é vital para elevar a a arte e a técnica do cinema”. A 31ª edição do PGA Awards será realizada em 18 de janeiro, no Hollywood Palladium, em Los Angeles.
Brad Pitt revela que fumava maconha para suportar a fama nos anos 1990
Brad Pitt voltou a abordar seus antigos vícios numa entrevista para o jornal The New York Times, dizendo que recorreu à maconha para suportar a fama que adquiriu nos anos 1990. “Eu passei a maior parte dos anos 1990 me escondendo e fumando maconha”, afirmou ao jornal. “Eu estava muito desconfortável com toda a atenção”, disse, sobre a época em que estrelou grandes sucessos, como “Entrevista com o Vampiro” (1994), “Lendas da Paixão” (1994) e “Seven: Os Sete Crimes Capitais” (1995), entre outros filmes. Segundo Pitt, ele só conseguiu lidar com a fama após se ver encurralado. “Ela chegou a um ponto em que eu sabia que eu estava me aprisionando”, declarou. Até que teve um insight e mudou de atitude. O motivo da mudança foi uma lembrança de sua infância: o dia em que foi chamado, da plateia, para brincar com os Harlem Globetrotters, equipe de basquete americana que faz turnês pelo mundo realizando apresentações altamente performáticas. Isso o fez lembrar que a relação entre ídolos e fãs pode fazer com que as pessoas se sintam bem. Foi pensando nisso que ele parou de se esconder. “Estou tentando dizer que tenho a oportunidade de alegrar o dia de alguém. Isso é uma coisa rara”, ponderou. Além disso, “agora, eu saio e vivo a vida e geralmente as pessoas são bem legais”. O ator também está sóbrio, tendo se livrado do alcoolismo e de sua relação com as drogas durante seu divórcio com Angelina Jolie, que representou um amargo despertar. Ele se dedicou a largar os vícios para lutar pela guarda compartilhada dos filhos.
O Irlandês é eleito melhor filme de 2019 pela crítica dos EUA
A National Board of Review deu a largada na temporada de premiações por parte da crítica americana. A mais antiga associação de críticos, cinéfilos e acadêmicos dos Estados Unidos, que em 1930 inaugurou o hoje tradicional costume de criar listas de melhores do ano, divulgou sua seleção de melhores de 2019. Dirigido por Martin Scorsese, “O Irlandês” foi o grande destaque da premiação. Eleito o Melhor Filme de 2019, também conquistou reconhecimento como Melhor Roteiro Adaptado, para o escritor Steven Zaillian, e ainda recebeu um “Icon Award”, prêmio especial que homenageou Scorsese e os astros Robert De Niro e Al Pacino, que atuam no longa-metragem. O prêmio de Melhor Direção, porém, ficou com Quentin Tarantino por “Era uma Vez em… Hollywood”, filme que também rendeu troféu de Melhor Ator Coadjuvante para Brad Pitt. Os demais prêmios de atuação foram divididos entre intérpretes de filmes diferentes. Adam Sandler foi eleito o Melhor Ator, por “Uncut Gems”, enquanto Renée Zellweger venceu como Melhor Atriz, por “Judy”. No domingo (1/12), ela também venceu o BIFA, premiação do cinema independente britânico, pelo mesmo papel – Zellwegger interpreta a também atriz Judy Garland (de “O Mágico de Oz” e “Nasce uma Estrela”) em seus últimos meses de vida. Por fim, Kathy Bates foi premiada como Melhor Atriz Coadjuvante por “O Caso Richard Jewell”. No ano passado, a NBR elegeu “Green Book” como Melhor Filme. O longa acabou vencendo o Oscar. Mas, em outros anos, o favorito da NBR também experimentou tratamento oposto da Academia. O caso mais significativo foi “The Post – A Guerra Secreta”, de Steven Spielberg, vencedor da NBR em 2017, que não conquistou um único Oscar sequer – e nem sequer foi indicado na categoria principal da premiação. Veja abaixo a lista completa dos premiados da NBR, que ainda incluem categorias como Melhor Animação, Filme Estrangeiro, Fotografia, Roteiro Original e Estreia na Direção, entre outras. Melhor Filme: “O Irlandês” Melhor Diretor: Quentin Tarantino (“Era uma Vez em… Hollywood”) Melhor Ator: Adam Sandler (“Uncut Gems”) Melhor Atriz: Renée Zellweger (“Judy”) Melhor Ator Coadjuvante: Brad Pitt (“Era uma Vez em… Hollywood”) Melhor Atriz Coadjuvante: Kathy Bates (“O Caso Richard Jewell”) Melhor Roteiro Original: Josh Safdie, Benny Safdie, Ronald Bronstein (“Uncut Gems”) Melhor Roteiro Adaptado: Steven Zaillian (“O Irlandês”) Melhor Revelação: Paul Walter Hauser (“O Caso Richard Jewell”) Melhor Estreia na Direção: Melina Matsoukas (“Queen & Slim”) Melhor Animação: “Como Treinar seu Dragão 3” Melhor Filme em Língua Estrangeira: “Parasita” (Coreia do Sul) Melhor Documentário: “Maiden” Melhor Elenco: “Entre Facas e Segredos” Melhor Fotografia: Roger Deakins (“1917”) Prêmio NBR Icon: Martin Scorsese, Robert De Niro, Al Pacino (“O Irlandês”) Prêmio NBR de Liberdade de Expressão: “For Sama” e “Luta por Justiça”
Brad Pitt diz ter superado alcoolismo: “um desserviço pra mim mesmo”
O ator Brad Pitt abordou seu vício em bebidas alcoólicas em um bate-papo com o colega Anthony Hopkins, realizado para a revista Interview, em que comentou como aprendeu a lidar com seus erros. Ao ser questionado pelo ator veterano sobre seu problema com a bebida no passado, Pitt declarou: “Eu apenas encarei tudo como um desserviço pra mim mesmo, como uma fuga”. Hopkins, então, contou que também passou por isso e revelou que estava há “quase 45 anos” sem beber. Foi quando Pitt citou a importância de se aprender com os próprios erros. “Acho que vivemos em uma época em que somos extremamente críticos e rápidos para descartar as pessoas. Sempre damos grande importância aos erros. Mas é o momento seguinte, o que se faz após um erro, isso é o que realmente define uma pessoa”, declarou. Pitt acrescentou: “Todos nós vamos cometer erros. Mas qual é o próximo passo? Como cultura, não paramos para ver qual é o próximo passo dessa pessoa. E essa é a parte que eu acho muito mais revigorante e interessante”. Ele também contou que tem mudado seu comportamento nos últimos anos, tornando-se mais sensível. “Sou conhecido por não chorar. Não choro há, tipo, 20 anos, mas agora me vejo, nessa última fase, muito mais emocionado – emotivo com meus filhos, meus amigos, até pelas notícias. Não sei para onde isso está indo, mas acho que é um bom sinal”. O amadurecimento foi consequência do divórcio de Angelina Jolie. O astro já tinha admitido que seus vícios foram a gota d’água que levaram à separação, mas não queria perder também os filhos por causa disso. Lutando pela guarda compartilhada, começou a fazer terapia e parou de beber.
Brad Pitt estaria namorando atriz de Arrested Development
Brad Pitt teria encontrado uma nova namorada após a separação de Angelina Jolie. O ator de 55 anos estaria se relacionando com outra atriz bem mais nova, Alia Shawkat, de 30 anos, que ficou conhecida por interpretar a Maeby na série “Arrested Development”, atualmente disponibilizada pela Netflix. Ela também estrela a série “Search Party”, do canal pago TBS, que foi renovada e transferida para a vindoura plataforma HBO Max. Os dois foram vistos juntos no fim de semana passado, durante um evento artístico na Wilding Cran Gallery, em Los Angeles (EUA), onde acabaram fotografados por outros frequentadores. Foi a terceira vez que fotos do casal circularam pela internet. No mês passado, eles também desfilaram lado a lado no show do comediante Mike Birbiglia e em setembro chegaram juntos à festa de lançamento de “A Play Is a Poem”, promovida pelo cineasta Ethan Cohen, ambas as vezes em Los Angeles.





