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    A Freira bate recorde de estreia da franquia Invocação do Mal nas bilheterias

    9 de setembro de 2018 /

    O horroroso “A Freira” aterrorizou os cinemas da América do Norte em seu fim de semana de estreia, arrecadando US$ 53,5m (milhões) nas bilheterias. Os números representam a segunda maior estreia já registrada em setembro no mercado doméstico e a melhor abertura de um filme da franquia “Conjuring” (“Invocação do Mal”). Mas o sucesso foi ainda maior no exterior, onde o longa somou US$ 77,5m, para um lançamento mundial de US$ 131m, recorde absoluto de estreia para o universo mal-assombrado de James Wan. O longa também arrebentou bilheterias no Brasil, onde estimativas internacionais apontam uma arrecadação de US$ 6,8 milhões entre quinta a domingo. Caso estes números sejam confirmados, será a maior bilheteria de estreia de um filme de terror no país. A Warner está comemorando o sucesso. Mas o filme foi arrasado pela crítica, que lhe deu a pior avaliação da franquia, 28% de aprovação, abaixo dos 29% do péssimo “Annabelle” (2014). E o público concorda. A pesquisa do CinemaScore com pessoas que assistiram à estreia resultou numa nota C, de medíocre. Ou seja, houve empolgação para comprar ingresso, seguida por arrependimento coletivo. Os recordes de agora podem, portanto, virar um problema para o próximo lançamento da franquia, já que a decepção de quem pagou para ver e não gostou é bastante significativa. “Podres de Ricos” continuou acumulando fortuna, mesmo caindo para o 2º lugar em sua quarta semana em cartaz. A comédia estrelada por atores de descendência asiática já soma US$ 136,2m no período apenas nos Estados Unidos e Canadá. A outra estreia ampla da semana ocupou o 3º lugar. “A Justiceira”, em que Jennifer Garner sente “desejo de matar”, fez US$ 13,2m e sofreu com críticas ainda mais negativas – apenas 14% de aprovação. Mas o público preferiu “A Justiceira” sobre “A Freira”, dando nota B+ na pesquisa do CinemaScore. A estreia no Brasil está marcada para 18 de outubro. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. A Freira Fim de semana: US$ 53,5m Total EUA e Canadá: 53,5m Total Mundo: US$ 131m 2. Podres de Ricos Fim de semana: US$ 13,6m Total EUA e Canadá: US$ 136,2m Total Mundo: US$ 164,7m 3. A Justiceira Fim de semana: US$ 13,2m Total EUA e Canadá: US$ 13,2m Total Mundo: US$ 14,6m 4. Megatubarão Fim de semana: US$ 6m Total EUA e Canadá: US$ 131,5m Total Mundo: US$ 491,9m 5. Buscando… Fim de semana: US$ 4,5m Total EUA e Canadá: US$ 14,3m Total Mundo: US$ 32m 6. Missão: Impossível – Efeito Fallout Fim de semana: US$ 3,8m Total EUA e Canadá: US$ 212,1m Total Mundo: US$ 726,6m 7. Christopher Robin Fim de semana: US$ 3,1m Total EUA e Canadá: US$ 91,7m Total Mundo: US$ 142,9m 8. Operation Finale Fim de semana: US$ 3m Total EUA e Canadá: US$ 14,1m Total Mundo: US$ 14,1m 9. Alfa Fim de semana: US$ 2,5m Total EUA e Canadá: US$ 32,4m Total Mundo: US$ 59,9m 10. Infiltrado na Klan Fim de semana: US$ 1,5m Total EUA e Canadá: US$ 43,4m Total Mundo: US$ 65,5m

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    Bilheterias: Podres de Ricos vira comédia romântica de maior sucesso dos últimos seis anos nos EUA

    2 de setembro de 2018 /

    A comédia romântica “Podres de Ricos” manteve a liderança das bilheterias norte-americanas pelo terceiro fim de semana consecutivo, mantendo um fôlego que chama atenção de Hollywood. O mais impressionante é a pequena variação de arrecadação entre estas três semanas. Depois de registrar a melhor abertura dos últimos três anos para um filme do gênero, o longa dirigido por Jon M. Chu (“Truque de Mestre: 2º Ato”) perdeu apenas 6% na segunda contagem e menos 11% neste fim de semana. Com isso, chegou a US$ 110 milhões nos Estados Unidos e no Canadá, o que já representa a maior bilheteria doméstica de uma comédia romântica desde “O Lado Bom da Vida” (US$ 132 milhões), em 2012. Adaptação de best-seller popular, o filme se diferencia de uma telenovela engraçadinha de milionários simpáticos e lindos por ter um elenco composto exclusivamente por atores de descendência asiática. As análises de perfil de seu público revelam que a comunidade asiática é responsável pela maior parte de sua bilheteria, com milhares de pessoas assistindo ao longa mais de uma vez nos últimos dias. Uma comparação, em termos de nicho de mercado, tem sido feita com “Pantera Negra”, que mobilizou afro-americanos em todos os Estados Unidos. Graças a seu sucesso, o filme já ganhou encomenda de continuação. Mas o público brasileiro só vai poder conferir do que se trata depois do resto do mundo. O país será o último mercado a ver “Podres de Ricos”, em 25 de outubro. As bilheterias animam brindes em dose dupla da Warner, que celebra dobradinha da sua comédia com “Megatubarão” no 2º lugar. A tragédia do fundo do mar atingiu US$ 120 milhões no mercado doméstico e US$ 462,8 milhões em todo o mundo – praticamente cobrindo o orçamento da produção. “Missão: Impossível – Efeito Fallout” aparece em 3º lugar, superando os US$ 200 milhões domésticos. Apesar disso, a atenção da Paramount estava em outro lugar no fim de semana. O thriller de espionagem finalmente abriu na China, onde faturou US 77 milhões, a maior estreia da franquia no país, elevando o montante mundial da produção para US$ 647 milhões. O 4º lugar registrou a estreia menos pior dos Estados Unidos. Thriller de época estrelado por Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”) sobre a caça a Adolf Eichmann, um dos principais criminosos nazistas foragidos após o fim da 2ª Guerra Mundial, “Operation Finale” fez só US$ 6 milhões e foi destruído pela crítica – 41% de aprovação no Rotten Tomatoes. Não tem previsão de estreia no Brasil “Searching…” completa o Top 5 com US$ 5,7 milhões. O suspense estrelado por John Cho (“Star Trek: Sem Fronteiras”) foi lançado na semana passada em circuito limitado e ampliou sua distribuição após atingir 91% de críticas positivas. Mesmo assim, continua em menos cinemas que todos os demais filmes do Top 10. O lançamento nacional vai acontecer em 20 de setembro. A última estreia ampla da semana, “Kin”, abriu apenas em 12º, com US$ 3 milhões e péssima avaliação: 31% no Rotten Tomatoes. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Podres de Ricos Fim de semana: US$ 22,2m Total EUA e Canadá: 110,9m Total Mundo: US$ 130,8m 2. Megatubarão Fim de semana: US$ 10,5m Total EUA e Canadá: US$ 120,5m Total Mundo: US$ 462,8m 3. Missão: Impossível – Efeito Fallout Fim de semana: US$ 7m Total EUA e Canadá: US$ 204,3m Total Mundo: US$ 647m 4. Operation Finale Fim de semana: US$ 6m Total EUA e Canadá: US$ 7,7m Total Mundo: US$ 7,7m 5. Buscando… Fim de semana: US$ 5,7m Total EUA e Canadá: US$ 6,2m Total Mundo: US$ 12,7m 6. Christopher Robin Fim de semana: US$ 5m Total EUA e Canadá: US$ 85,4m Total Mundo: US$ 131,3m 7. Alfa Fim de semana: US$ 4,4m Total EUA e Canadá: US$ 27,3m Total Mundo: US$ 45,6m 8. Crimes em Happytime Fim de semana: US$ 4,4m Total EUA e Canadá: US$ 17m Total Mundo: US$ 17m 9. Infiltrado na Klan Fim de semana: US$ 4,1m Total EUA e Canadá: US$ 38,3m Total Mundo: US$ 55,8m 10. 22 Milhas Fim de semana: US$ 3,5m Total EUA e Canadá: US$ 31,7m Total Mundo: US$ 38m

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    Bilheterias: Podres de Ricos impressiona na segunda semana de liderança na América do Norte

    26 de agosto de 2018 /

    A comédia romântica “Podres de Ricos” manteve a liderança das bilheterias norte-americanas pelo segundo fim de semana consecutivo, mostrando um fôlego que chama atenção de Hollywood. Depois de registrar a melhor abertura dos últimos três anos para um filme do gênero, o longa dirigido por Jon M. Chu (“Truque de Mestre: 2º Ato”) fez mais US$ 25,2 milhões em seu segundo fim de semana. O valor impressiona por ser apenas 6% menor que o valor arrecadado na estreia. Trata-se da menor queda registrada entre a primeira e a segunda semana de exibição de um filme desde o fenômeno “Forest Gump” (1994) há quase um quarto de século. Adaptação de best-seller popular, o filme se diferencia de uma telenovela engraçadinha de milionários simpáticos e lindos por ter um elenco composto exclusivamente por atores de descendência asiática. As análises de perfil de seu público revelam que a comunidade asiática é responsável pela maior parte de sua bilheteria, com milhares de pessoas assistindo ao longa mais de uma vez nos últimos dias. Uma comparação, em termos de nicho de mercado, tem sido feita com “Pantera Negra”, que mobilizou afro-americanos em todos os Estados Unidos. Ao todo, “Podres de Ricos” soma US$ 77 milhões em dez dias em cartaz na América do Norte e, graças a esse sucesso, já ganhou encomenda de continuação. O público brasileiro, porém, só vai poder conferir se é para tanto depois do resto do mundo. O país será o último mercado a receber o filme, em 25 de outubro. “Megatubarão” também manteve bom desempenho em 2º lugar. Ao arrecadar mais US$ 13 milhões, ultrapassou os US$ 100 milhões nos Estados Unidos e Canadá. Mas seu verdadeiro sucesso se dá no mercado internacional, que responde pela maior parte de sua arrecadação, atualmente acima dos US$ 400 milhões. Profetas apocalípticos previram seu fracasso e o filme está praticamente pago em três semanas. Quem gosta de rir de fracassos deve ter achado muito engraçado “Crimes em Happytime”, pior estreia ampla da carreira de Melissa McCarthy. O filme em que a atriz contracena com marionetes drogados e ejaculadores rendeu apenas US$ 10 milhões no fim de semana, abrindo em 3º lugar. Para completar, a baixaria foi destruída pela crítica, com 25% de aprovação, índice que mantém o nível dos filmes recentes da atriz. A diferença é que, antes, seus filmes ruins pareciam um favor para o marido, que resolveu virar diretor – e deu ao mundo coisas como “Tammy” (2014) e “A Chefe” (2016). Agora, porém, ela demonstra que também topa porcarias dos outros. O público brasileiro poderá conferir daqui a um mês, em 20 de setembro. Pior que esta, só a estreia de “A.X.L.”, uma versão de “Short Circuit: O Incrível Robô” (1986), onde, além de robô, o protagonista também é cachorro. Uau… uau! Fez US$ 2,9 milhões em 9º lugar e não deve ser lançado no Brasil. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Podres de Ricos Fim de semana: US$ 25m Total EUA e Canadá: 76,8m Total Mundo: US$ 83,9m 2. Megatubarão Fim de semana: US$ 13m Total EUA e Canadá: US$ 105,3m Total Mundo: US$ 408,6m 3. Crimes em Happytime Fim de semana: US$ 10m Total EUA e Canadá: US$ 10m Total Mundo: US$ 10m 4. Missão: Impossível – Efeito Fallout Fim de semana: US$ 8m Total EUA e Canadá: US$ 193,9m Total Mundo: US$ 538,7m 5. Christopher Robin Fim de semana: US$ 6,3m Total EUA e Canadá: US$ 77,6m Total Mundo: US$ 112,7m 6. 22 Milhas Fim de semana: US$ 6m Total EUA e Canadá: US$ 25,1m Total Mundo: US$ 31,4m 7. Alfa Fim de semana: US$ 5,6m Total EUA e Canadá: US$ 20,1m Total Mundo: US$ 27,4m 8. Infiltrado na Klan Fim de semana: US$ 5,3m Total EUA e Canadá: US$ 32m Total Mundo: US$ 40,3m 9. A.X.L. Fim de semana: US$ 2,9m Total EUA e Canadá: US$ 2,9m Total Mundo: US$ 2,9m 10. Slender Man Fim de semana: US$ 2,7m Total EUA e Canadá: US$ 25,4m Total Mundo: US$ 33,4m

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    Clipe do filme Infiltrado na Klan revela blues inédito de Prince

    22 de agosto de 2018 /

    A Focus Features divulgou o clipe de “Mary Don’t You Weep”, música inédita de Prince que faz parte da trilha do filme “Infiltrado na Klan” (BlacKkKlansman). A música é um blues tocado ao piano, que soa triste e improvisado, todo cantado em falsete. Já o clipe, assinado pelo diretor Spike Lee, resume-se a uma edição de cenas e fotos do filme. A última imagem é uma foto de Prince e Lee juntos. Segundo Lee, Prince gravou a canção ainda nos anos 1980, em uma fita cassete. O músico morreu em abril de 2016, sem nunca tê-la lançado oficialmente. “Eu acredito que Prince queria que eu usasse essa música. Essa fita cassete estava enfiada nos fundos dos cofres de Prince em Paisley Park, e é encontrada justamente agora. Isso não foi um acidente”, disse o cineasta, em entrevista para a Rolling Stone. “Infiltrado na Klan” revela os bastidores da mais notória organização racista e de extrema direita dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, por meio de uma história inacreditável, ainda que supostamente verídica. Passada nos anos 1970, a trama gira em torno de Ron Stallworth (John David Washington, da série “Ballers”), o primeiro negro a entrar para os quadros da polícia de Colorado Springs. Mesmo depois de ser aceito como detetive, ele continuou sendo assediado pelos colegas racistas da corporação. E decidiu combater o preconceito indo direto na fonte. Entretanto, para se infiltrar na KKK, ele teve que contar com a ajuda de um policial branco, já que, obviamente, não poderia fazer isso pessoalmente. Mas precisava ser o “policial certo”: um judeu (vivido por Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”) com motivos para odiar neonazistas. Já em cartaz nos Estados Unidos, o filme só vai chegar em 22 de novembro no Brasil.

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    Podres de Ricos surfa na onda da diversidade para ultrapassar Megatubarão nas bilheterias norte-americanas

    19 de agosto de 2018 /

    Diversidade está em alta e patriotismo intervencionista em baixa neste fim de semana nos cinemas norte-americanos. Mostrando que Hollywood só tem a ganhar ao dar mais espaço para minorias, “Podres de Ricos” estreou em 1ª lugar nas bilheterias dos Estados Unidos e Canadá. O filme é uma bobagem, uma comédia romântica de gente rica, ao estilo das novelas mexicanas e da Globo, baseada num best-seller popularzão. Mas a minoria que embasa seu sucesso não são os 10% mais ricos: o elenco da produção é totalmente composto por atores de descendência asiática. Isto não acontecia num filme americano há 25 anos, desde “O Clube da Felicidade e da Sorte” (1993). O longa dirigido por Jon M. Chu (“Truque de Mestre: O 2º Ato”) faturou US$ 25,2m (milhões) no fim de semana. E como teve lançamento antecipado na quarta-feira (15/8), já soma 34m na América do Norte. Não chega a ser um fenômeno, como os super-heróis da diversidade “Mulher-Maravilha” e “Pantera Negra”, mas é um desempenho muito bom para seu nicho e orçamento. Vale lembrar que a última comédia romântica a fazer mais de US$ 20m em sua estreia foi “Descompensada” em julho de 2015 – abriu com US$ 30,1m. O lançamento também contou com boa vontade da crítica, que deu 92% de aprovação para uma história que não teria tanta repercussão se fosse estrelada por brancos – afinal, qual a graça de ver gente branca, bonita e rica encontrando o amor e o final feliz, quer dizer, após mil filmes disso? “Este é um filme culturalmente significativo, ponto”, disse o chefe de distribuição da Warner, Jeff Goldstein, para o site da revista The Hollywood Reporter, faturando o discurso de inclusão. “Isso mostra a todos nós que precisamos olhar para fora da caixinha”. “Podres de Ricos” custou só US$ 30m de produção e deve faturar alto quando chegar na Ásia na próxima semana. No Brasil, porém, a estreia só deve acontecer em novembro, quando já tiver saído de cartaz na maioria dos demais países. O romance asiático-hollywoodiano derrubou “Megatubarão” para o 2º lugar no ranking norte-americano. O filme do bicho boca-aberta fez mais US$ 21,1m e chegou a US$ 83,7m em duas semanas no mercado doméstico. Mas o total mundial já está em US$ 314,1m, para fechar a boca de quem profetizou seu fracasso. Foram US$ 117,2m apenas na China, onde o longa desfruta de seu maior êxito comercial. Por falar em fracasso, a bilheteria de “22 Milhas” é um aviso bastante claro para o diretor Peter Berg e o ator Mark Wahlberg. É o quarto filme consecutivo que os dois fazem juntos, todos com a valorização de patriotas da classe trabalhadora e cada um rendendo menos que o anterior. Este mais recente tem a ver com o primeiro, “O Grande Herói”, de 2013, mas também com um filme anterior do diretor, “O Reino”, de 2007, ao fazer a apologia do intervencionismo americano no exterior. A trama, inclusive, se passa num país inventado para não ofender sensibilidades, já que é francamente ofensiva em sua valorização do “grande herói” americano encarnado por Wahlberg. Foi eviscerado pela crítica, com apenas 20% de aprovação no site Rotten Tomatoes, e rendeu meros US$ 13,6m em seu lançamento nos cinemas, a pior abertura ampla nos 20 anos da carreira cinematográfica do diretor Peter Berg. A estreia no Brasil está marcada para 20 de setembro. E Berg já está filmando seu quinto filme consecutivo com Wahlberg… A terceira estreia ampla da semana também se deu mal. A aventura pré-histórica “Alfa”, que conta uma espécie de fábula da domesticação do primeiro lobo, abriu com US$ 10,5 milhões, virtualmente empatado com “Missão: Impossível – Efeito Fallout”. Por sinal, o longa de ação de Tom Cruise ultrapassou uma marca importante em sua quarta semana, superando os US$ 500m mundiais. E com um detalhe significativo: o filme ainda não estreou na China. Já “Alfa” chega em 9 de setembro no Brasil. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Podres de Ricos Fim de semana: US$ 25,2m Total EUA e Canadá: 34m Total Mundo: US$ 34,7m 2. Megatubarão Fim de semana: US$ 21,1m Total EUA e Canadá: US$ 83,7m Total Mundo: US$ 314,1m 3. 22 Milhas Fim de semana: US$ 13,6m Total EUA e Canadá: US$ 13,6m Total Mundo: US$ 14,1m 4. Missão: Impossível – Efeito Fallout Fim de semana: US$ 10,5m Total EUA e Canadá: US$ 180,7m Total Mundo: US$ 501,4m 5. Alfa Fim de semana: US$ 10,5m Total EUA e Canadá: US$ 10,5m Total Mundo: US$ 10,5m 6. Christopher Robin Fim de semana: US$ 8,8m Total EUA e Canadá: US$ 66,8m Total Mundo: US$ 89,6m 7. Infiltrado na Klan Fim de semana: US$ 7m Total EUA e Canadá: US$ 23m Total Mundo: US$ 24,9m 8. Slender Man Fim de semana: US$ 4,9m Total EUA e Canadá: US$ 20,7m Total Mundo: US$ 21,1m 9. Hotel Transilvânia 3 Fim de semana: US$ 3,6m Total EUA e Canadá: US$ 153,8m Total Mundo: US$ 425,9n 10. Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo Fim de semana: US$ 3,3m Total EUA e Canadá: US$ 111,2m Total Mundo: US$ 319m

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    Megatubarão devora negativismo da imprensa com 1º lugar nas bilheterias da América do Norte

    12 de agosto de 2018 /

    “Megatubarão” trucidou as pitonisas profissionais da imprensa dos Estados Unidos ao faturar US$ 44,5m (milhões) em sua estreia na América do Norte. O maremoto causado pelo filme foi considerado uma grande surpresa, porque afogou bocas-abertas que gargantearam seu fracasso. O filme enfrentou enorme pressão negativa da mídia em seu primeiro fim de semana nos cinemas, e mesmo assim arrecadou mais que o dobro de “Missão: Impossível – Efeito Fallout” para conquistar o 1º lugar com folga. Especialistas em profecias cravaram que o filme seria um fracasso abissal. A revista The Hollywood Reporter chegou a apostar que a estreia faria só US$ 20m, afundando as pretensões da Warner. Isto foi na quinta (16/8), baseando-se apenas em projeções de pré-venda. Na sexta, a Variety aumentou a previsão para US$ 32m. No sábado, o Deadline corrigiu o montante para US$ 40m, mas manteve o tom alarmante: “Será suficiente?”. No mesmo tom, o THR tratou de encomendar o enterro do projeto de franquia que o lançamento pretende criar, num texto que recomendava Jason Statham a se focar no spin-off de “Velozes e Furiosos”. Neste domingo (12/8), “surpresa”… nos títulos dos artigos sobre bilheterias do fim de semana publicados nos três sites. O valor arrecadado representa a maior abertura de um filme de tubarão nas bilheterias da América do Norte em todos os tempos. E para envergonhar ainda mais os profetas, a maior abertura do ano para a Warner, à frente de “Jogador Nº 1” (US$ 41,7m) e “Oito Mulheres e um Segredo” (US$ 41,6m). E tem o detalhe: o filme do tubarão chamado Meg engoliu a concorrência não apenas nos Estados Unidos e no Canadá, mas também no mercando internacional, onde faturou o dobro. Só na China o faturamento foi de US$ 50m, resultando num montante mundial de US$ 141,5m nos primeiros dias de exibição. Trata-se, na verdade, de um começo muito positivo para a produção, orçada em US$ 130m. Nada indica que o filme dará prejuízo. E a Warner pode já começar a planejar sua continuação. Em 2º lugar, o novo “Missão Impossível” fez mais US$ 20m para chegar a US$ 161,9m em seu terceiro fim de semana em cartaz na América do Norte. Em todo o mundo, a arrecadação está em US$ 437,5m. Com isso, o objetivo de superar a bilheteria do filme anterior continua plausível – US$ 195m nos EUA e US$ 682,7m no mundo. Com mais dificuldades para recuperar o investimento, “Christopher Robin – Um Reencontro Inesquecível” atingiu US$ 50m após dois fins de semana no mercado doméstico. Para piorar as contas, a fábula da Disney ainda engatinha o mercado internacional, por não ter sido lançada na maioria dos países. A estreia no Brasil está marcada para quinta (16/8). Duas estreias amplas da semana completam o Top 5. O terror “Slender Man” e a premiada comédia de época “Infiltrado na Klan”, de Spike Lee, vencedor do Grande Prêmio do Juri no último Festival de Cannes, abriram em 4º e 5º lugares com quantias muito próximas, respectivamente US$ 11,3m e 10,7m. Só que o segundo foi lançado em 700 cinemas a menos. Os dois também tiveram a pior e a melhor avaliação da imprensa norte-americana entre os lançamentos da semana. “Slender Man” foi destruído com somente 15% de críticas positivas, enquanto “Infiltrado na Klan” se tornou favorito ao Globo de Ouro – já que o Oscar não gosta de comédias – com impressionantes 97% de aprovação. Infelizmente, o filme bom só deve chegar ao Brasil em novembro, enquanto o ruim estará disponível em duas semanas. Para completar, a comédia de cachorros “Dog Days” implodiu e nem conseguiu entrar no Top 10. Distribuída em mais salas que “Slender Man”, rendeu apenas US$ 2,6m e amargou o 12º lugar no ranking norte-americano. Este filme nem tem previsão de lançamento no Brasil. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Megatubarão Fim de semana: US$ 44,5m Total EUA e Canadá: 44,5m Total Mundo: US$ 141,5m 2. Missão: Impossível – Efeito Fallout Fim de semana: US$ 20m Total EUA e Canadá: US$ 161,9m Total Mundo: US$ 437,5m 3. Christopher Robin – Um Reencontro Inesquecível Fim de semana: US$ 12,4m Total EUA e Canadá: US$ 50m Total Mundo: US$ 62,1m 4. Slender Man Fim de semana: US$ 11,3m Total EUA e Canadá: US$ 11,3m Total Mundo: US$ 11,3m 5. Infiltrado na Klan Fim de semana: US$ 10,7m Total EUA e Canadá: US$ 10,7m Total Mundo: US$ 11,1m 6. Meu Ex É um Espião Fim de semana: US$ 6,6m Total EUA e Canadá: US$ 24,5m Total Mundo: US$ 26,2m 7. Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo Fim de semana: US$ 5,8m Total EUA e Canadá: US$ 103,84m Total Mundo: US$ 280,8m 8. O Protetor 2 Fim de semana: US$ 5,5m Total EUA e Canadá: US$ 89,6m Total Mundo: US$ 99,8m 9. Hotel Transilvânia 3 Fim de semana: US$ 5,8m Total EUA e Canadá: US$ 146,8m Total Mundo: US$ 378,2n 10. Homem-Formiga e a Vespa Fim de semana: US$ 4m Total EUA e Canadá: US$ 203,5m Total Mundo: US$ 448,9m

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    Trilha do novo filme de Spike Lee terá música inédita de Prince

    6 de agosto de 2018 /

    O cineasta Spike Lee revelou que incluiu uma música inédita de Prince na trilha sonora de seu novo filme, “Infiltrado na Klan”. Intitulada “Mary Don’t You Weep”, a música será ouvida durante os créditos finais e foi acrescentada após a exibição do longa no Festival de Cannes, onde venceu o Grande Prêmio do Júri. “Eu sabia que precisávamos de uma canção para os créditos”, contou Lee, em entrevista à revista Rolling Stone. “Eu sou muito próximo de Troy Carter, um dos executivos do Spotify, então o convidei para uma exibição particular do filme. Depois, ele mesmo me disse: ‘Spike, eu tenho uma música para você'”. Segundo Lee, Prince gravou a canção ainda nos anos 1980, em uma fita cassete. O músico morreu em abril de 2016, sem nunca tê-la lançado oficialmente. “Eu acredito que Prince queria que eu usasse essa música. Essa fita cassete estava enfiada nos fundos dos cofres de Prince em Paisley Park, e é encontrada justamente agora. Isso não foi um acidente”, brinca o cineasta. O público de Cannes aplaudiu demoradamente a forma como o filme se encerra com imagens documentais dos confrontos recentes entre supremacistas brancos e grupos antirracistas em Charlottesville, acompanhadas pelo discurso de Donald Trump sobre a existência de “algumas boas pessoas” entre os racistas. “Infiltrado na Klan” revela os bastidores da mais notória organização racista e de extrema direita dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, por meio de uma história inacreditável, ainda que verídica. Passada nos anos 1970, a trama gira em torno de Ron Stallworth (vivido por John David Washington, da série “Ballers”), o primeiro negro a entrar para os quadros da polícia de Colorado Springs. Mesmo depois de ser aceito como detetive, ele continuou sendo assediado pelos colegas racistas da corporação. E decidiu combater o preconceito indo direto na fonte. Entretanto, para se infiltrar na KKK, ele teve que contar com a ajuda de um policial branco, já que, obviamente, não poderia fazer isso pessoalmente. Mas precisava ser o “policial certo”: um judeu (vivido por Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”) com motivos para odiar neonazistas. O filme estreia na próxima sexta (10/8) nos Estados Unidos, no fim de semana que marca um ano do confronto de Charlottesville. No Brasil, porém, a estreia foi agendada apenas para 22 de novembro.

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    Infiltrado na Klan: Novo filme de Spike Lee ganha trailer legendado

    13 de junho de 2018 /

    A Universal revelou o título nacional e o primeiro trailer de “Infiltrado na Klan”, que é como vai se chamar “BlacKkKlansman”, o novo filme de Spike Lee no Brasil. A prévia mostra o tom bem-humorado, mas também bastante provocante com que o diretor aborda sua trama polêmica, que conquistou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2018. “Infiltrado na Klan” revela os bastidores da mais notória organização racista e de extrema direita dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, por meio de uma história inacreditável, ainda que verídica. Passada nos anos 1970, a trama gira em torno de Ron Stallworth (John David Washington, da série “Ballers”), o primeiro negro a entrar para os quadros da polícia de Colorado Springs. Mesmo depois de ser aceito como detetive, ele continuou sendo assediado pelos colegas racistas da corporação. E decidiu combater o preconceito indo direto na fonte. Entretanto, para se infiltrar na KKK, ele teve que contar com a ajuda de um policial branco, já que, obviamente, não poderia fazer isso pessoalmente. Mas precisava ser o “policial certo”, como define a prévia: um judeu (vivido por Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”) com motivos para odiar neonazistas. A dupla consegue penetrar na perigosa organização e uma das sacadas do trailer é demonstrar como o discurso de extrema direita é persuasivo. Uma das cenas mostra os seguidores da KKK repetindo slogans do líder da organização, David Duke (vivido por Topher Grace, de “Homem-Aranha 3”), como “America first” (que significa colocar os interesses dos Estados Unidos acima dos demais países), que refletem a visão política atual do presidente Donald Trump. O público de Cannes aplaudiu demoradamente a forma como o filme se encerra com imagens documentais dos confrontos recentes entre supremacistas brancos e grupos antirracistas em Charlottesville, acompanhadas pelo discurso de Donald Trump sobre a existência de “algumas boas pessoas” entre os racistas. Spike Lee pretende lançar o filme em agosto nos Estados Unidos, na data que marca um ano do confronto de Charlottesville. No Brasil, porém, a estreia foi agendada apenas para 22 de novembro.

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    Festival de Cannes consagra filmes sobre crianças abandonadas

    20 de maio de 2018 /

    O novo drama do cineasta japonês Hirokazu Kore-eda venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes 2018. O longa, que será lançado no Brasil com o título “Assunto de Família”, foi um dos muitos filmes a tratar de crianças rejeitadas no festival, resultado de uma seleção “família”, e por isso mesmo menos impactante que o costume. Kore-eda havia vencido o Prêmio do Júri em 2013 com outro filme do gênero, “Pais e Filhos”, que questionava a noção de paternidade biológica por meio da troca de bebês. Agora vai além, ao apresentar uma trama de adoção de uma criança abandonada, que é adotada por uma família de trambiqueiros pobres. É humanista e comoveu o júri presidido pela atriz australiana Cate Blanchett. Mas não deixa de evocar o clássico “Oliver Twist”, de Charles Dickens. O título em inglês é “Shoplifters”, escolhido para destacar que o pai ensina seus filhos a roubar e realizar pequenos trambiques, como o vilão Fagin na obra do começo do século 19. Entretanto, nesta fábula do século 21, os maus exemplos buscam resultado oposto, projetando empatia e solidariedade. O clima maternal também prevaleceu em outras premiações. Como “Capharnaüm”, da libanesa Nadine Labaki, sobre um menino de 12 anos que processa os próprios pais por negligência, vencedor do Prêmio do Júri, considerado a “medalha de bronze” do festival. Em seu agradecimento, Nadine dedicou o prêmio às criancinhas. “Espero que ele ajude de alguma forma a sanar o drama das crianças desprotegidas”. Mais um drama sobre crianças abandonadas, “Ayka”, do kazaque Sergei Dvortsevoy, que gira em torno de uma imigrante ilegal em Moscou obrigada a abandonar o filho que acaba de nascer, rendeu o troféu de Melhor Atriz para a intérprete da mãe, Samal Yeslyamova. Um dos poucos filmes sem sofrimento de crianças reconhecido pela premiação foi “BlacKkKlansman”, de Spike Lee, que ficou com o Grande Prêmio do Júri, a “medalha de prata”. A obra conta como um policial negro conseguiu se infiltrar, com ajuda de um policial judeu, na organização racista Ku Klux Klan nos anos 1970, mas, além de resgatar a história real, traça paralelos com os Estados Unidos de Donald Trump, confundindo slogans da KKK com os bordões que elegeram o atual presidente americano. Cate Blanchett fez questão de salientar que, apesar da pauta de reivindicações urgente que o mundo real impôs ao festival, o júri se comprometeu a julgar os filmes por suas qualidades e não pelas causas que defendiam. Vai ver que foi por isso que Spike Lee não venceu a Palma de Ouro, o que teria colocado o festival em outro tom, menos próximo das novelas. Apesar desse discurso, porém, um prêmio dois-em-um sugeriu uma certa homenagem às causas políticas descortinadas pelo evento. O troféu de Melhor Roteiro foi compartilhado pela italiana Alice Rohrwacher, uma das três mulheres entre os 21 diretores na disputa pela Palma, pela parábola bíblica “Lazzaro Felice”, e o iraniano Jafar Panahi, um dos dois cineastas presos da seleção, por “3 Faces”. O troféu de Melhor Ator ficou com o italiano Marcello Fonte, como o dono de uma pet shop em “Dogman”, de Matteo Garrone, que se vê obrigado a tomar uma atitude contra um arruaceiro violento. Completando a premiação tradicional, o troféu de Melhor Direção foi concedido ao polonês Pawel Pawlikowski por “Cold War”, trabalho de enquadramentos rigorosos e elipses temporais, que conta uma história de amor entre dois músicos. Trata-se de mais uma obra-prima em preto-e-branco do diretor de “Ida”, vencedor do Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira em 2015. Por fim, sem saber o que fazer com Jean-Luc Godard, que já não faz mais cinema, mas lançou um “filme” no festival, o júri inventou um prêmio inédito, chamado de Palma de Ouro Especial, como forma de homenagear o velho iconoclasta, que embora não fosse um dos dois diretores presos, foi um dos três ausentes do evento, realizando sua entrevista coletiva por celular. Já o juri da Câmera de Ouro, presidido pela cineasta francesa Ursula Meier, concebeu o troféu de melhor filme de estreante a “Girl”, do belga Lukas Dhont. Exibido na seção Um Certo Olhar, conta a história de um adolescente trans que nasceu menino e sonha se tornar uma bailarina. A obra já tinha vencido o troféu Palma Queer, de melhor filme de temática LGBT do festival. Antes de conferir abaixo a lista dos vencedores da mostra competitiva, vale lembrar que, apesar de ausentes da mostra competitiva, representantes do cinema brasileiro brilharam nos eventos paralelos, conquistando quatro prêmios. Único filme 100% brasileiro, “O Órfão”, de Carolina Markowicz, exibido na mostra Quinzena dos Realizadores, ganhou a Palma Queer de melhor curta. E, vejam só, também trata de criança rejeitada. “Skip Day”, documentário codirigido pelo americano Patrick Bresnan e a brasileira Ivete Lucas, venceu o prêmio de Melhor Curta da Quinzena dos Realizadores. “Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos”, longa sobre índios brasileiros, codirigido pelo português João Salaviza e a brasileira Renée Nader Messora, venceu o Prêmio Especial do Júri da mostra Um Certo Olhar. Por fim, “Diamantino”, coprodução de Brasil, Portugal e França, dirigida pelos portugueses Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, conquistou o Grande Prêmio da Semana da Crítica de Cannes. E, para constar, sua história surreal sobre um craque de futebol, envolve planos de adoção de crianças abandonadas em meio à crise de refugiados. Vinde a Cannes as criancinhas. Premiados na competição oficial do Festival de Cannes 2018 Palma de Ouro: “Assunto de Família” (Shoplifters), de Hirokazu Kore-eda Palma de Ouro Especial: Jean-Luc Godard, por “Le Livre d’Image” Grand Prix: “BlackKklansman”, de Spike Lee Prêmio Especial do Júri: “Capharnaüm”, de Nadine Labaki Melhor Direção: Pawel Pawlikowski, por “Cold War” Melhor Atriz: Samal Yesyamova, por “Ayka” Melhor Ator: Marcello Fonte, por “Dogman” Melhor Roteiro: Alice Rohrwacher, por “Lazzaro Felice”, e Nader Saeivar e Jafar Panahi, por “3 Faces” Câmera de Ouro (filme de estreia): “Girl”, de Lukas Dhont Olho de Ouro (documentário): “Samouni Road”, de Stefano Savona

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    Consagrado em Cannes, novo filme de Spike Lee ganha trailer divertido, político e provocante

    15 de maio de 2018 /

    A Focus Features divulgou oito fotos e o primeiro trailer de “BlacKkKlansman”, novo filme de Spike Lee, que foi aplaudido de pé no Festival de Cannes 2018. A prévia mostra o tom bem-humorado, mas também bastante provocante, com que o diretor aborda sua trama polêmica. “BlacKkKlansman” revela os bastidores da mais notória organização racista e de extrema direita dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, por meio de uma história inacreditável, ainda que verídica, em que um policial afro-americano do Colorado se infiltra em suas fileiras, em plenos anos 1970. Ron Stallworth (John David Washington, da série “Ballers”) foi o primeiro negro a entrar para os quadros da polícia de Colorado Springs, mas mesmo depois de ser aceito como detetive, continuou sendo assediado pelos colegas da corporação. Entretanto, para se infiltrar na KKK, ele terá que contar com a ajuda de um policial branco, já que, obviamente, não poderia fazer isso pessoalmente. Mas precisa ser o “policial certo”, como ele define na prévia: um judeu (vivido por Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”), com motivos para odiar neonazistas. A dupla consegue penetrar na perigosa organização e uma das sacadas do trailer é demonstrar como o discurso de extrema direita é persuasivo. Uma das cenas mostra os seguidores da KKK repetindo slogans do líder da organização, David Duke (vivido por Topher Grace, de “Homem-Aranha 3”), como “America first” (que significa colocar os interesses dos Estados Unidos acima dos demais países), que alimentaram a campanha eleitoral do presidente Donald Trump. Não por acaso, o filme se encerra com imagens documentais dos confrontos entre supremacistas brancos e grupos antirracistas em Charlottesville, no ano passado, acompanhadas pelo discurso de Donald Trump sobre o evento, em que o presidente americano afirmou existir “algumas boas pessoas” entre os racistas. Este final rendeu uma salva catártica de palmas para a projeção, no Festival de Cannes. Spike Lee pretende lançar o filme nos Estados Unidos em agosto, na data que marca um ano da marcha em Charlottesville. No Brasil, porém, a estreia foi agendada apenas para novembro.

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    Novo filme de Spike Lee eletriza Festival de Cannes com aplausos contra o racismo

    15 de maio de 2018 /

    Spike Lee voltou à competição do Festival de Cannes em alto estilo. Seu novo filme, “BlacKkKlansman”, foi aplaudido em pé pelo público do festival. Quase 30 anos após ter sido apontado como favorito à Palma de Ouro por “Faça a Coisa Certa” (1989), o melhor filme de sua carreira, o diretor reencontrou foco e reconhecimento internacional com uma trama politizada, baseada numa história real, mas permeada pela experiência de quem já filmou muitos suspenses policiais e comédias. A nova obra é um resumo perfeito de sua evolução como cineasta. “BlacKkKlansman” revela os bastidores da mais notória organização racista e de extrema direita dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, por meio de uma trama inacreditável, ainda que verídica, em que um policial afro-americano do Colorado se infiltra em suas fileiras, em plenos anos 1970. Ron Stallworth (John David Washington, da série “Ballers”) foi o primeiro negro a entrar para os quadros da polícia de Colorado Springs, mas mesmo depois de ser aceito como detetive, continuou sendo assediado pelos colegas da corporação. Entretanto, para se infiltrar na KKK, ele precisará da ajuda de um policial branco (Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”), já que, obviamente, não poderia fazer isso pessoalmente. De forma significativa, o filme abre com uma sequência de “E o Vento Levou ….” (1939), de Victor Fleming e George Cukor, inclui trechos de “O Nascimento de uma nação” (1915), de D. W. Griffith, obra-prima do racismo no cinema, e fecha com imagens documentais, dos confrontos entre supremacistas brancos e grupos antirracistas em Charlottesville, no ano passado, acompanhadas pelo discurso de Donald Trump sobre o evento, em que o presidente americano afirmou existir “algumas boas pessoas” entre os racistas. O desfecho foi acompanhado por uma salva catártica de palmas. O cineasta justificou a inclusão da fala de Trump, de forma incisiva, durante o encontro com a imprensa internacional. “Nós temos um sujeito na Casa Branca, eu não vou dizer o nome dele, que no momento decisivo, não apenas para a América, mas para o mundo, teve a chance de dizer: ‘Nós estamos do lado do amor, não do ódio’. Mas aquele filho da p*ta não denunciou a maldita Klan, os extremistas de direita e os nazistas filhos da p*ta”. Além de usar palavras de Trump no filme, o cineasta também mostrou a semelhança entre o slogan que elegeu o empresário como presidente dos Estados Unidos e a mensagem galvanizadora da KKK. Numa das cenas, o líder da organização, David Duke (vivido por Topher Grace, de “Homem-Aranha 3”) afirma que quer trazer a “grandeza de volta à América”, evocando o lema de campanha do republicano. “A nossa preocupação número 1 era pegar essa história que se passa nos anos 1970 e conectar ao presente”, disse o diretor, que afirma pretender lançar o filme nos Estados Unidos em agosto, na data que marca um ano da marcha em Charlottesville. “Aquele foi um momento definidor na história americana.”

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