PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Série

    Brooklyn Nine-Nine jogou roteiros da nova temporada no lixo após morte de George Floyd

    24 de junho de 2020 /

    A 8ª temporada da comédia policial “Brooklyn Nine-Nine” (também conhecida no Brasil como “Lei & Desordem”) já vinha sendo escrita pelos roteiristas da série, quando as manchetes sobre racismo e violência da polícia dos EUA se tornaram incontornáveis. De acordo com o ator Terry Crews, os debates sobre racismo nos Estados Unidos, com a morte de George Floyd e o movimento Black Live Matters (Vidas Negras Importam), levaram os roteiristas a jogar todo o trabalho desenvolvido no lixo, decididos a reiniciar a temporada do zero para refletir o ambiente atual. “Nós tivemos muitas conversas sóbrias e profundas e espero que a gente faça algo que realmente chacoalhe as estruturas neste ano. Temos a oportunidade e planejamos usá-la da melhor maneira possível. Nós tínhamos quatro episódios prontos para gravar, e eles simplesmente jogaram tudo no lixo. Nós começamos de novo. Agora não sabemos em que direção irá”, relatou o ator, em entrevista ao programa Access Daily. Crews contou que todo o elenco se encontrou numa videoconferência para abordar a questão e fez seu relato sobre o preconceito que enfrentou antes de se tornar um ator conhecido. “Vocês me conhecem de vários filmes, mas, antes disso, eu sempre era tido como uma ameaça. Eu ia para o shopping e outros lugares e armas eram apontadas para a minha cabeça pela polícia de Los Angeles. Isso antes de eu ser famoso, que é algo que todo homem negro já passou, e é difícil para as outras pessoas entenderem”, contou. “O que está acontecendo é um movimento #MeToo da América negra. Sempre soubemos o que estava acontecendo, mas agora os brancos estão começando a entender. O vídeo de Floyd abriu a cabeça do mundo, porque agora você testemunhou aquilo e passou pelo trauma que a América negra tem passado”, acrescentou. O ator ainda lamentou que seus filhos, jovens, ainda possam sofrer nas mãos da polícia. “Quando se é negro, eles não te tratam como um jovem de 14 anos. Eles se assustam, é aquela coisa de ver um carro de polícia e o coração acelerar”, contou Crews. “Brooklyn Nine-Nine” foi renovada para a 8ª temporada no fim de 2019, mas, devido à suspensão das produções devido à covid-19, a data de estreia ainda não foi anunciada. Veja abaixo o vídeo da entrevista com Terry Crews.

    Leia mais
  • Etc

    Don Cheadle revela ter sofrido racismo da polícia “com armas na cabeça”

    19 de junho de 2020 /

    O ator Don Cheadle revelou que também já foi vítima do racismo da polícia dos EUA. O intérprete do herói Máquina de Combate nos filmes da Marvel contou a Jimmy Fallon, em participação no programa “The Tonight Show”, que foi parado por policiais inúmeras vezes, inclusive com armas apontadas para sua cabeça, da juventude até dias recentes. “Eu já fui parado mais vezes do que posso contar, com armas na minha cabeça. Eu sempre ‘encaixo na descrição'”, ele contou. “Isso é algo que acontece repetidamente. Tenho amigos que quase foram mortos pela polícia por nada. Quando todos esses vídeos [de violência policial] começaram a aparecer, isso não era novidade para a gente. São coisas que sabíamos muito bem”, acrescentou Cheadle. O racismo foi abordado quando Fallon comentou as manifestações pela morte de George Floyd e o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam). Então, o ator lembrou suas experiências e contou como foi sua infância. Cheadle disse que cresceu em um “bairro predominantemente negro” em Kansas City, onde isso não era problema, porque os moradores raramente viam a polícia, mas a situação mudou quando sua família se mudou para os subúrbios. “Nós éramos a minoria lá, era muito diferente”, explicou. “Foi quando eu comecei a sofrer bullying na escola, com certeza motivado por questões raciais”, disse. “Também foi quando começou a ficar evidente que os policiais não estavam no meu time”, acrescentou, lembrando que desde cedo aprendeu a como se comportar diante da polícia. E a situação piorou ainda mais quando chegou em Los Angeles, para seguir a carreira de ator. “Acho que muitas pessoas negras contam a mesma história de como seus pais os alertaram sobre como se comportar diante da polícia, com as regras que podem garantir que você volte para casa vivo e seguro [nesses momentos]”, ele disse a Fallon. “Então, infelizmente, isso [o medo da violência policial) é algo que é colocado em nossas mentes muito cedo.” Veja o vídeo da entrevista abaixo.

    Leia mais
  • Etc

    Showrunner de Grey’s Anatomy revela crimes da adolescência e diz que nunca foi presa porque é branca

    16 de junho de 2020 /

    A roteirista e produtora Krista Vernoff, showrunner de “Grey’s Anatomy”, usou sua juventude rebelde e problemática como exemplo de “privilégio branco”, ao revelar os crimes que cometeu na adolescência, dos quais se livrou impunemente, enquanto pessoas negras, se estivessem na mesma situação, poderiam ter sido mortas pela polícia. Publicado numa série de postagens no Twitter, o depoimento foi motivado por novo assassinato de homem negro por policiais brancos nos EUA. Rayshard Brooks tomou dois tiros nas costas no fim de semana por estar bêbado, após quase um mês de protestos contra o racismo estrutural no país, deflagrados pela morte de George Floyd pela polícia americana em 25 de maio. Vernoff começou contando que, aos 15 anos, “foi perseguida em um shopping pela polícia, que gritava ‘pare, ladra!’. Eu tinha milhares de dólares em mercadorias roubadas. Fui pega, registrada e condenado a 6 meses em liberdade condicional, obrigada a ver um oficial de liberdade condicional semanalmente”. Mas não foi presa. “Eu nunca fui nem sequer algemada”. Dois anos depois, ela relata que foi “abordada por dirigir bêbada. Quando o policial me pediu para soprar no bafômetro, eu fingi ter asma e insisti que não podia soprar o suficiente para permitir o teste. O policial riu e então pediu aos meus amigos para que soprassem. Quando um deles ficou sóbrio o suficiente para dirigir, ele me deixou ir para o banco do passageiro do meu carro e ir para casa com apenas uma advertência verbal”. Além de atacar uma garota quando bêbada, usando um galão d’água para atingir sua cabeça, Vernoff socou um homem na frente de um policial. O sujeito foi ao chão, sangrando e gritando que queria que ela fosse presa. O policial riu. Ela ainda contou que, entre 11 e 22 anos, foi perseguida e advertida por polícias por beber ou usar drogas em propriedades particulares e públicas, tudo isso sem obter qualquer antecedente criminal. Por fim, Vernoff questionou as pessoas sobre o que houve com Rayshard Brooks, assassinado por estar bêbado e tentar fugir da polícia, duas coisas que ela fez diante de policiais. “Se eu tivesse levado um tiro nas costas da polícia após o incidente de furto em lojas – no qual eu conscientemente, voluntariamente e sobriamente e em plena luz do dia CORRI DE POLICIAIS – você diria que eu mereceria? Estou pedindo às pessoas brancas que estão lendo isso para pensarem nos crimes que cometeram. (Nota: você não os chama de crimes. Você e seus pais os chamam de erros.) Pense em todos os erros que você cometeu e que no fato de ter recebido permissão para sobreviver.” “O sistema que me permite viver e assassina Rayshard Brooks é um sistema quebrado que deve mudar. Pare de defendê-lo. Exija a mudança.” Com mais de 85 mil retuítes, o testemunho de Vernoff foi elogiado inclusive por Ava Duvernay, diretora de filmes como “Selma” (2014) e da série da Netflix “Olhos Que Condenam”. Segundo ela, essa foi uma das melhores threads sobre a criminalização da população negra que leu nos últimos tempos. When I was 18, I was pulled over for drunk driving. When the Police Officer asked me to blow into the breathalyzer, I pretended to have asthma and insisted I couldn’t blow hard enough to get a reading. — Krista Vernoff (@KristaVernoff) June 15, 2020 When I was 19, I got angry at a girl for flirting with my sister’s boyfriend and drunkenly attacked her in the middle of a party. I swung a gallon jug of water, full force, at her head. The police were never called. — Krista Vernoff (@KristaVernoff) June 15, 2020 The cop pulled me aside and said, “You don’t punch people in front of cops,” then laughed and said that if I ever joined the police force he’d like to have me as a partner. I was sent into my apartment and told to stay there. — Krista Vernoff (@KristaVernoff) June 15, 2020 If I had been shot in the back by police after the shoplifting incident – in which I knowingly and willfully and soberly and in broad daylight RAN FROM THE COPS – would you say I deserved it? — Krista Vernoff (@KristaVernoff) June 15, 2020 If I had been shot in the back by police after the shoplifting incident – in which I knowingly and willfully and soberly and in broad daylight RAN FROM THE COPS – would you say I deserved it? — Krista Vernoff (@KristaVernoff) June 15, 2020 The system that lets me live and murders Rayshard Brooks is a broken system that must change. Stop defending it. Demand the change. #BlackLivesMatter #WhitePrivilege #DefundPolice — Krista Vernoff (@KristaVernoff) June 15, 2020

    Leia mais
  • Série

    For Life é renovada para 2ª temporada

    16 de junho de 2020 /

    A rede ABC encomendou a 2ª temporada de “For Life”, drama criminal que encontrou grande repercussão na TV americana. Criada por Hank Steinberg (criador de “The Last Ship”) e produzida pelo rapper Curtis “50 Cent” Jackson (“Power”), a série teve sua trama valorizada pelo contexto racial, após a morte de George Floyd, que desencadeou protestos em massa e abriu discussões profundas sobre racismo estrutural e justiça social. O drama jurídico é inspirado na vida real de Issac Wright Jr., que foi injustamente condenado como chefão das drogas, mas teve sua condenação revertida enquanto estava na prisão e se tornou um advogado licenciado. A versão televisiva dessa história traz Nicholas Pinnock (“Counterpart”) como Aaron Wallace, um inocente condenado injustamente que estuda para se tornar advogado na prisão, passa a defender casos de outros presos e se esforça para anular sua própria sentença por um crime que não cometeu. Sua busca pela liberdade é impulsionada por seu desejo desesperado de voltar à família que ama – sua esposa e filha – e recuperar a vida que lhe foi roubada. “For Life” também examina as falhas do sistema penal americano. “É mais do que apenas uma série, é uma luta pela justiça e estamos mantendo a luta”, disse 50 Cent ao comemorar a renovação. “Isaac Wright Jr enfrentou o sistema e conquistou sua liberdade e agora, mais do que nunca, precisamos continuar contando essa história inspirada em sua vida. O criador Hank Steinberg e sua equipe de escritores estão prontos para continuar explorando e expondo as falhas no sistema que são tão importantes agora, mais do que nunca”, completou, em comunicado. O bom elenco da série ainda inclui Indira Varma (“Game of Thrones”), Joy Bryant (“Parenthood”), Dorian Missick (“Luke Cage”), Tyla Harris (“Six”) e Mary Stuart Masterson (ainda hoje lembrada pelos clássicos “Tomates Verdes Fritos” e “Alguém Muito Especial”).

    Leia mais
  • Filme

    …E o Vento Levou vai voltar a HBO Max com introdução sobre racismo

    15 de junho de 2020 /

    O clássico “…E O Vento Levou” (1939) vai retornar à plataforma HBO Max, após ser retirado sob o argumento de conter conteúdo racista. Por conta disso, em sua volta contará com uma introdução que abordará o racismo da trama, apresentada pela acadêmica, pesquisadora e apresentadora de TV Jacqueline Stewart. A informação foi confirmada pela própria pesquisadora em depoimento ao site do canal de notícias CNN. “Vou gravar uma introdução apresentando os múltiplos contextos das histórias do filme. Para mim será uma oportunidade de pensar o que esse clássico pode nos ensinar”, afirmou a pesquisadora. O longa foi retirado do serviço de streaming da WarnerMedia após manifestações contra o racismo, insufladas pelo assassinato de George Floyd, passarem a questionar o legado histórico da opressão. O premiado roteirista John Ridley, vencedor do Oscar por “12 Anos de Escravidão” (2013), lançou luz sobre o velho filme da Warner num artigo no jornal Los Angeles Times, publicado na terça-feira passada (9/6). Segundo ele, “…E o Vento Levou” deveria ser retirado do streaming porque “não só fica aquém da representação da escravidão como ignora seus horrores e perpetua alguns dos estereótipos mais dolorosos sobre as pessoas de cor”. Ele acrescentou: “É um filme que, como parte da narrativa da ‘Causa Perdida’ [a defesa da escravidão], romantiza a Confederação de uma maneira que continua a legitimar a noção de que o movimento secessionista era algo mais nobre do que realmente foi – uma insurreição sangrenta para manter o ‘direito’ de possuir, vender e comprar seres humanos”. A WarnerMedia, dona da HBO Max, concordou. “‘E o Vento Levou’ é um produto de seu tempo e contém alguns dos preconceitos étnicos e raciais que, infelizmente, têm sido comuns na sociedade americana”, afirmou um porta-voz da HBO Max em comunicado à imprensa. “Estas representações racistas estavam erradas na época e estão erradas hoje, e sentimos que manter este título disponível sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável”, continua o texto. Ao retirar o filme da plataforma, a HBO Max afirmou que ele retornaria com uma explicação sobre seu cotexto, mas sem cortes que pudessem configurar censura. “Sentimos que manter esse título sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável. Essas representações certamente são contrárias aos valores da WarnerMedia; portanto, quando retornarmos o filme à HBO Max, ele retornará com uma discussão de seu contexto histórico e uma denúncia dessas mesmas representações. Nenhum corte será feito no longa-metragem, “porque fazer isto seria como dizer que estes preconceitos nunca existiram”, acrescenta o comunicado. “Se vamos criar um futuro mais justo, equitativo e inclusivo, nós devemos primeiro reconhecer e entender nossa história”, afirmou a HBO Max. O longa é acusado de mostrar escravos conformados e felizes com suas condições e escravocratas heroicos, lutando contra os opressores do Norte que desejam suas terras – na verdade, desejam libertar os escravos e acabar com a escravidão. Ironicamente, o filme também é responsável pelo primeiro Oscar vencido por um intérprete negro, Hattie McDonald, como Melhor Atriz Coadjuvante. Ela própria era filha de dois escravos. Desde então a Academia realizou mais 80 premiações, distribuindo somente mais 18 Oscars para atores negros.

    Leia mais
  • Etc

    Barbra Streisand dá ações da Disney para filha de George Floyd

    15 de junho de 2020 /

    A cantora, atriz e cineasta Barbra Streisand usou de criatividade para ajudar a pequena filha – agora órfã – de George Floyd, cuja morte por policiais brancos deu início à onda de protestos antirracistas pelo mundo. Ela doou ações da Disney para Gianna Floyd, de 6 anos. O fato foi revelado pela própria Gigi “Pink” Floyd no Instagram, que postou uma foto com seu presente valiosíssimo para agradecer à cantora. “Graças à você, agora sou uma investidora da Disney”, escreveu a menina. Na bolsa de valores, as ações da Disney estão valendo cerca de US$ 115 cada (o que em reais daria mais de R$ 580 na cotação de hoje), mas não se sabe com quantas ações Gianna Floyd ganhou. De qualquer forma, as ações da Disney costumam ser as mais seguras e valiosas do mercado. Além do presente de Barbra Streisand, a menina também teve um fundo de doações aberto em seu nome, que já arrecadou mais US$ 2 milhões em depósitos feitos pelas mais diversas pessoas desde a morte do seu pai. O assassinato de George Floyd, sufocado pela polícia até morrer, mesmo já imobilizado e clamando pela vida, causou grande comoção mundial e iniciou o questionamento das instituições que perpetuam o racismo no século 21, não apenas por meio da força bruta, mas também via cultura – por meio de estátuas em praça pública de antigos escravocratas, por exemplo. Ver essa foto no Instagram Thank You @barbrastreisand for my package, I am now a Disney Stockholder thanks to you 🥰🥰🥰 Uma publicação compartilhada por GIGI FLOYD (@giannapinkfloyd_) em 13 de Jun, 2020 às 7:59 PDT

    Leia mais
  • Etc

    Atriz detalha problemas com Lea Michele nos bastidores de Glee

    12 de junho de 2020 /

    A atriz Samantha Ware, que acusou Lea Michele de atitudes abusivas e racistas durante as gravações na série “Glee”, deu uma entrevista para a revista Variety nesta sexta (12/6), em que detalhou o que ocorreu nas gravações e refletiu sobre o comportamento da ex-colega de elenco. Ware explicou porque se revoltou com o tuíte de Michele apoiando o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), que tem liderado protestos pelos EUA após a morte de George Floyd sob custódia policial. Mas diz não defender a “cultura do cancelamento”, por acreditar que todo mundo merece uma segunda chance. “Quando você posta algo assim, é preciso ter um entendimento do que a hashtag significa, e para mim é óbvio que ela não tem”, disse. “Será que Lea sabe o que é uma microagressão? Eu não sei. Tudo o que o pedido de desculpas dela fez foi afirmar que ela não aprendeu nada”. “Estou chamando Lea de racista? Não. Lea tem tendências racistas? Olha, eu acho que ela sofre de um sintoma de viver neste mundo, em uma indústria que é desenhada para beneficiar pessoas brancas”, continuou. A artista contou que seu primeiro contato com Michele em “Glee” já foi hostil. “Não houve nada de gradual nisso. Assim que ela decidiu que não gostava de mim, estava feito. Foi no dia em que gravei minha primeira performance que tudo começou”, lembrou. “Ela não falava comigo e me olhava torto, fazendo comentários maldosos baixinho… Era uma série de atitudes passivo agressivas, e só foi piorando”, contou. “Mas as ações dela não eram novas, eram algo comum. No dia em que eu resolvi falar com as pessoas sobre isso, elas deram de ombros e disseram: ‘Lea é assim'”. “Eu acho que isso, em si, é um problema, porque ninguém estava fazendo nada para mudar o que estava acontecendo. Era um ambiente que ajudava a perpetuar este tipo de abuso”, refletiu. Diante da repercussão de seus comentários, que fizeram mais pessoas que trabalharam com Lea Michele em “Glee” e outras séries se manifestarem contra o comportamento da atriz, Ware pretende se posicionar mais para ajudar as produções em que participa a incluir vozes diversas do jeito certo. “Não adianta colocar pessoas de cores diferentes na sala se você não as deixa falar, ou compartilhar suas ideias de algum jeito”, disse. “Existem muitos desequilíbrios de poder e estruturas que se tornaram inerentes da nossa indústria com os anos. Essas coisas precisam desmoronar. Todo mundo precisa se sentir ouvido e validado”, completou.

    Leia mais
  • Etc

    YouTube cria fundo de US$ 100 milhões para apoiar produções de artistas negros

    11 de junho de 2020 /

    O YouTube anunciou a criação de um fundo de US$ 100 milhões para apoiar produções de artistas e criadores de conteúdo negros. A ação acontece em meio a atos antirracistas por todo o mundo, sob o lema Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), desencadeados pelo repúdio ao assassinato de George Floyd, sufocado por policiais brancos nos EUA De acordo com a CEO do YouTube, Susan Wojcicki, o fundo servirá para “amplificar e desenvolver vozes negras de criadores e artistas negros e suas histórias”. Já neste sábado (13/6), o YouTube programou um evento dedicado ao combate ao racismo, “Bear Witness, Take Action”, com apresentação do rapper e ator Common (“O Ódio que Você Semeia”) e da atriz Keke Palmer (“Scream Queens”). O evento terá painéis, “mesas redondas” e tributos musicais. “No YouTube, acreditamos que vidas negras importam e que precisamos fazer mais para desmontar a sistemática racista. Estamos comprometidos a melhorar nossa plataforma e centralizar e amplificar vozes negras e suas perspectivas”, explicou Wojcicki.

    Leia mais
  • Música

    Edi Rock denuncia assassinatos de negros no Brasil no clipe de Vidas Negras Importam

    11 de junho de 2020 /

    O rapper Edi Rock, integrante do grupo Racionais MC’s, lançou o clipe de “Vidas Negras Importam”, música que faz parte de um novo álbum chamado “Origens – Parte 2”. A faixa tem como refrão o slogan do movimento americano Black Lives Matter, que denuncia o assassinato em série de negros por policiais americanos. O movimento está à frente das reações de protesto nos EUA contra a morte de George Floyd, que se tornaram um protesto mundial contra o preconceito racial. Edi Rock usa o clipe para denunciar os assassinatos de negros cometidos no país, mostrando fotos de várias vítimas de execução ou falta de preparo da polícia brasileira, desde a vereadora Marielle Franco, brutalmente executada por policiais militares, até crianças, como as meninas Ágatha e Maria Eduarda e o menino João Pedro. Na página do clipe no YouTube, Edi Rock contou que estava trabalhando na produção do novo álbum desde o ano passado e reforçou que sua contribuição para o momento é por meio das músicas. “Nada mais oportuno, já que o momento de ataques contra o povo negro pede posicionamento e atitude”, escreveu. “Espero que seja instrumento de inspiração, mobilização e ação. A luta é contínua… não se cale!!! ‘Vidas Negras Importam’”. Falando para o jornal Alma Preta, ele ainda detalhou a inspiração do clipe. “Quando ela [a música] estava sendo mixada no estúdio, o João Pedro foi morto e pouco depois foi o caso do George Floyd, nos EUA. Precisamos dizer um basta à violência policial”, lamentou o cantor. O dinheiro arrecadado com a exibição do clipe no YouTube e outros locais será destinado à CUFA, Central Única das Favelas.

    Leia mais
  • Filme

    Retirado da HBO Max, …E o Vento Levou vira campeão de vendas da Amazon

    10 de junho de 2020 /

    O anúncio de que “…E o Vento Levou” foi retirado da plataforma HBO Max devido a seu conteúdo racista fez com que o filme se tornasse um campeão de vendas da Amazon. Em poucas horas, o clássico de 1939 alcançou o topo da lista de mais vendidos na seção de filmes e TV da Amazon, ocupando o 1° lugar e mais duas posições no topo do ranking com suas versões em DVD, Blu-ray e a edição especial de aniversário de 70 anos. O filme rapidamente se esgotou em todos os formatos, a ponto de uma cópia em Blu-ray começar a ser oferecida por US$ 334. Por um lado, o frenesi não é surpreendente, dada a popularidade e o status duradouro do longa como a maior bilheteria de todos os tempos (quando os números de bilheteria são ajustados pela inflação). Mas, por outro lado, o interesse não leva em conta o fato de a HBO Max ter informado que recolocará o filme de volta em seu serviço sem realizar nenhum corte, incluindo apenas “uma discussão sobre seu contexto histórico”. O longa foi retirado do serviço de streaming da WarnerMedia após manifestações contra o racismo, insufladas pelo assassinato de George Floyd, questionarem o legado histórico da opressão. E isso acabou incluindo “…E o Vento Levou”. O premiado roteirista John Ridley, vencedor do Oscar por “12 Anos de Escravidão” (2013), lançou luz sobre o velho filme da Warner num artigo no jornal Los Angeles Times, publicado na terça-feira (9/6). Segundo ele, “…E o Vento Levou” deveria ser retirado do streaming porque “não só fica aquém da representação da escravidão como ignora seus horrores e perpetua alguns dos estereótipos mais dolorosos sobre as pessoas de cor”. Ele acrescentou: “É um filme que, como parte da narrativa da ‘Causa Perdida’ [a defesa da escravidão], romantiza a Confederação de uma maneira que continua a legitimar a noção de que o movimento secessionista era algo mais nobre do que realmente foi – uma insurreição sangrenta para manter o ‘direito’ de possuir, vender e comprar seres humanos”. A WarnerMedia, dona da HBO Max, concordou. “‘E o Vento Levou’ é um produto de seu tempo e contém alguns dos preconceitos étnicos e raciais que, infelizmente, têm sido comuns na sociedade americana”, afirmou um porta-voz da HBO Max em comunicado à imprensa. “Estas representações racistas estavam erradas na época e estão erradas hoje, e sentimos que manter este título disponível sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável”, completou. Porém, o filme voltará a ser disponibilizado novamente em uma data futura, junto com uma discussão de seu contexto histórico, informou a empresa. “Sentimos que manter esse título sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável. Essas representações certamente são contrárias aos valores da WarnerMedia; portanto, quando retornarmos o filme à HBO Max, ele retornará com uma discussão de seu contexto histórico e uma denúncia dessas mesmas representações. Nenhum corte será feito no longa-metragem, “porque fazer isto seria como dizer que estes preconceitos nunca existiram”, acrescenta o comunicado. “Se vamos criar um futuro mais justo, equitativo e inclusivo, nós devemos primeiro reconhecer e entender nossa história”, afirmou a HBO Max.

    Leia mais
  • Filme

    Netflix lança coleção “Vidas Negras Importam” com filmes e séries

    10 de junho de 2020 /

    Em resposta às manifestações mundiais de protesto contra a injustiça racial após a morte de George Floyd, a Netflix lançou uma coleção de filmes, séries e documentários com o nome do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam). “Acreditamos que a Netflix pode impactar positiva e diretamente a vida das pessoas por meio das nossas histórias. A coleção ‘Vidas Negras Importam’ fala sobre a injustiça racial e a experiência negra – e esperamos que o destaque desses títulos ajude a aumentar a empatia e a compreensão”, afirmou a Netflix em comunicado. Os títulos serão divididos entre produções para o público adulto e infantil. A coleção adulta contém 46 títulos, incluindo “Minha História”, “A Gente Se Vê Ontem”, “A 13ª Emenda”, “Cara Gente Branca”, “American Son”, “Olhos que Condenam”, “Quem Matou Malcolm X” e o novo filme de Spike Lee, “Destacamento Blood”, que será lançado na sexta (12/6). Já a coleção infantil traz 24 produções como “Reunião de Família”, “Motown Magic”, “Criando Dion” e “A Grande Luta”. “Quando dizemos ‘Black Lives Matter’, também queremos dizer ‘contar histórias de negras””, afirmou a Netflix em comunicado no Twitter. “Com o entendimento de que nosso compromisso com a verdadeira mudança estrutural levará tempo – estamos começando destacando narrativas poderosas e complexas sobre a experiência negra”. O acesso aos títulos se dá pelo menu principal e por uma página específica da Netflix, no link netflix.com/blacklivesmatter. When you log onto Netflix today, you will see a carefully curated list of titles that only begin to tell the complex and layered stories about racial injustice and Blackness in America. https://t.co/dN6XQmsrGK pic.twitter.com/3CIrrno6mw — Netflix (@netflix) June 10, 2020

    Leia mais
  • Filme

    Conteúdo racista faz …E o Vento Levou ser retirado da HBO Max

    10 de junho de 2020 /

    “Amanhã será um novo dia”, dizia Scarlett O’Hara… e este dia chegou. A plataforma de streaming HBO Max resolveu retirar de seu catálogo o clássico “…E o Vento Levou”, devido a seu conteúdo racista. O longa-metragem de 1939 sobre a Guerra Civil americana (quando o Sul dos EUA se recusou a aceitar a abolição da escravatura e entrou em guerra com o Norte) venceu oito estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme, e se mantém entre as maiores bilheterias de todos os tempos (quando os valores são ajustados pela inflação), mas sua representação negativa dos negros escravizados e retrato positivo de escravagistas heroicos não envelheceu bem, sendo alvo de muitas críticas. Diante das manifestações contra o racismo e a brutalidade policial que tomaram conta dos EUA após o assassinato de George Floyd, trazendo a discussão da representação negra para o centro dos debates, vários canais de TV começaram a revisar o conteúdo de suas programações, levando, por exemplo, ao cancelamento do reality policial “Cops” na Paramount Network. Após manifestantes ingleses derrubarem a estátua de um traficante de escravos em Bristol, jogando-a no rio que corta a cidade, o legado cultural histórico de opressão também passou a ser questionado. E isso acabou incluindo “…E o Vento Levou”. O premiado roteirista John Ridley, vencedor do Oscar por “12 Anos de Escravidão” (2013), lançou luz sobre o velho filme da Warner num artigo no jornal Los Angeles Times, publicado na terça-feira (9/6). Segundo ele, “…E o Vento Levou” deveria ser retirado do streaming porque “não só fica aquém da representação da escravidão como ignora seus horrores e perpetua alguns dos estereótipos mais dolorosos sobre as pessoas de cor”. Ele acrescentou: “É um filme que, como parte da narrativa da ‘Causa Perdida’ [a defesa da escravidão], romantiza a Confederação de uma maneira que continua a legitimar a noção de que o movimento secessionista era algo mais nobre do que realmente foi – uma insurreição sangrenta para manter o ‘direito’ de possuir, vender e comprar seres humanos”. A WarnerMedia, dona da HBO Max, concordou. “‘E o Vento Levou’ é um produto de seu tempo e contém alguns dos preconceitos étnicos e raciais que, infelizmente, têm sido comuns na sociedade americana”, afirmou um porta-voz da HBO Max em comunicado à imprensa. “Estas representações racistas estavam erradas na época e estão erradas hoje, e sentimos que manter este título disponível sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável”, completou. Porém, o filme voltará a ser disponibilizado novamente em uma data futura, junto com uma discussão de seu contexto histórico, informou a empresa. “Sentimos que manter esse título sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável. Essas representações certamente são contrárias aos valores da WarnerMedia; portanto, quando retornarmos o filme à HBO Max, ele retornará com uma discussão de seu contexto histórico e uma denúncia dessas mesmas representações. Nenhum corte será feito no longa-metragem, “porque fazer isto seria como dizer que estes preconceitos nunca existiram”, acrescenta o comunicado. “Se vamos criar um futuro mais justo, equitativo e inclusivo, nós devemos primeiro reconhecer e entender nossa história”, afirmou a HBO Max.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie