Billy Dee Williams, o eterno Lando Calrissian, anuncia novidades de “Star Wars” para breve
O veterano ator Billy Dee Williams, conhecido por seu papel como Lando Calrissian na franquia “Star Wars”, agitou as redes sociais com um tweet enigmático que deixou os fãs em polvorosa. “Estou emocionado em compartilhar que algo verdadeiramente magnífico está chegando em breve. Este é um sonho que se torna realidade para mim… certifique-se de ativar as notificações para histórias e postagens para ficar por dentro, você não vai querer perder isso… Que a Força esteja com todos vocês”, escreveu o ator. Teorias de fãs e a série “Lando” A mensagem de Williams gerou uma onda de especulações entre os fãs, que se perguntam se o ator estaria envolvido na série “Star Wars: Lando”, atualmente em desenvolvimento para o Disney+. A série, que está sendo escrita por Donald Glover e seu irmão Stephen Glover, trará Donald reprisando o papel de uma versão mais jovem de Lando Calrissian, que ele interpretou em “Solo: A Star Wars Story”, de 2018. Os fãs de “Star Wars” agora acreditam que a série também trará Lando na velhice, interpretado por Williams. Vale lembrar que Williams reviveu o papel de Lando Calrissian recentemente, no filme “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, de 2019. O ator também deu voz ao personagem em vários especiais de “Lego Star Wars” e na série animada “Star Wars: Rebels”. Novidade confirmada: uma autobiografia Teorias à parte, a grande novidade que Billy Dee Williams tem confirmada para breve não é uma volta ao personagem. O ator de 86 anos está lançamento uma autobiografia, “What Have We Here?”, que será publicada pela Knopf no próximo ano. A capa foi revelada nesta terça (1/8) e traz Williams vestindo uma capa como Lando Calrissian. Na autobiografia, Williams contará a história de sua carreira de quase oito décadas, seu amor pela pintura e sua vida como marido, pai e avô. “Vi como minha vida foi absurda em alguns momentos. E como foi afortunada”, disse Williams sobre o processo de escrita. “Me diverti revivendo essas memórias. Espero que traga de volta memórias para os leitores também.” A autobiografia de Billy Dee Williams, “What Have We Here?”, será publicada em 13 de fevereiro de 2024. pic.twitter.com/P2yw5IJt3y — Billy Dee Williams (@realbdw) August 1, 2023
Donald Glover negocia retorno à franquia “Star Wars”
Donald Glover (“Atlanta”) deve retornar à franquia “Star Wars”. Em entrevista à revista GQ, o ator afirmou que tem conversado com a Lucasfilm sobre um projeto que o traria de voltar ao papel de Lando Calrissian, que interpretou em “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018), mas tomou cuidado para não entregar nenhum detalhe sobre como e quando esse retorno aconteceria. Para Glover, o retorno ao personagem não pode ser feito de qualquer jeito. Com a exigência dos fãs e as mudanças na forma de consumo de séries e filmes, qualquer tropeço pode ser fatal para a franquia. “Adoraria interpretar Lando novamente”, seguiu Glover. “É divertido ser ele. Só precisa ser do jeito certo. O tempo é precioso. Nos últimos dois anos, com essa merda de pandemia, as pessoas sentiram o tempo… As pessoas perceberam que seu tempo é valioso. Você não consegue fazer tudo. Não estou interessado em fazer nada que seja uma perda de tempo ou apenas por um pagamento”. E complementou: “Prefiro passar mais tempo com pessoas de quem gosto. Só tem que ser a coisa certa, e acho que poderia ser. Lando é definitivamente alguém com quem gosto de sair.” “Han Solo” foi um fracasso de bilheterias e ligou, pela primeira vez, o sinal de alerta para a franquia nos corredores da Disney, detentora dos direitos após a compra da Lucasfilm. O longa arrecadou apenas US$ 392 milhões nos cinemas do mundo todo. No trama, Glover deu vida à versão jovem do personagem Lando Calrissian, interpretado por Billy Dee Williams na trilogia original de “Star Wars”. Segundo spin-off produzido pela Disney para os cinemas, o longa sofreu com problemas nos bastidores e não agradou aos críticos e ao público. Vale lembrar que, em 2020, a Lucasfilm chegou a anunciar uma série para o Disney+ focada no personagem de Glover, mas desde então nada mais foi comentado. “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018) pode ser assistido no catálogo da Disney+. Veja abaixo entrevista de Glover para o canal da GQ no Youtube.
William Blinn (1938 – 2020)
O roteirista-produtor William Blinn, que criou “Justiça em Dobro” (Starsky & Hutch), “Raízes” (Roots), escreveu o musical “Purple Rain”, de Prince, e diversos projetos de TV marcantes, morreu na quinta-feira (22/10) de causas naturais em Burbank, na Califórnia, aos 83 anos. Em sua longa carreira, Blinn abordou todo tipo de preconceito, assinando histórias sobre atletas doentes, negros vítimas de racismo e romance LGBTQIA+, encontrando sucesso com essas narrativas numa época bem menos tolerante. Tudo começou por impulso, quando o nativo de Ohio e seu colega de classe Michael Gleason (futuro criador de “Remington Steele”) vieram para Los Angeles no início dos anos 1960 com o projeto de vender ideias de histórias e/ou scripts para programas de sucesso da TV. A ousadia deu certo e Blinn escreveu para séries como “Couro Cru” (Rawhide), “Bonanza”, “Maverick”, “Laramie” e “Meu Marciano Favorito” (My Favorite Martian). Acabou convidado a se juntar à equipe de roteiristas oficiais de “Bonanza” em 1965, quando Pernell Roberts estava deixando a série. E em seguida serviu como editor de histórias para as duas temporadas (1968-70) de “E as Noivas Chegaram” (Here Comes the Brides). Sua primeira criação foi a série médica “Os Homens de Branco” (The Interns), estrelada por Broderick Crawford em 1970. E seu primeiro telefilme veio no ano seguinte – e marcou época. Trabalhando nos estúdios da Screen Gems, ele foi selecionado aleatoriamente para adaptar um capítulo da autobiografia “I Am Third”, escrita por Gale Sayers, um jogador do time profissional de futebol americano Chicago Bears. Após escrever o roteiro, ele o batizou de “Brian’s Song”. Rodado ao longo de 12 dias em Indiana, o telefilme – lançado no Brasil como “Glória e Derrota” (1971) – centrava-se no forte relacionamento entre Sayers (interpretado por Billy Dee Williams) e seu companheiro de equipe Brian Piccolo (James Caan), que foi diagnosticado com câncer terminal logo após se tornar jogador profissional. Exibido em 30 de novembro de 1971, o longa foi visto por 55 milhões de espectadores – metade das pessoas que possuíam uma TV nos Estados Unidos na época – , tornando-se uma das maiores audiências de telefilme de todos os tempos. Mas Blinn não conquistou apenas o público. Ele venceu o Emmy e um prêmio Peabody pelo roteiro. O sucesso lhe deu carta branca para criar novas produções. Ele concebeu a primeira série sobre policiais inexperientes, “Os Novatos” (The Rookies), que durou quatro temporadas (entre 1972 e 1976), com a futura Pantera Kate Jackson no elenco. Mas teve menos felicidade ao tentar lançar uma série de western, um dos gêneros que mais escreveu no começo da carreira. Apesar de estrelada por Kurt Russell e Bonnie Bedelia, “The New Land” foi cancelada após seis episódios em 1974. O roteirista voltou a emplacar um fenômeno em 1975, ao criar “Justiça em Dobro”. Série policial mais violenta dos anos 1970, influenciada pelo cinema blaxploitation, a produção acompanhava dois policiais durões de Nova York que só trabalhavam à noite, infiltrados em zonas infestadas de crimes. O programa transformou os atores David Soul e Paul Michael Glaser em astros, mas Blinn largou os trabalhos após dois meses, brigando com os produtores Aaron Spelling e Len Goldberg. “Tínhamos em mente duas coisas diferentes … Eu queria mais humanidade, menos perseguição de carros”, contou em 2004. Mas nada o preparou para o impacto de seu trabalho seguinte, também premiado com o Emmy. Ele foi o grande responsável pela minissérie “Raízes”, escrevendo os episódios iniciais e comandando a adaptação do livro de Alex Haley, que ainda não tinha sido lançado. 85% da população total dos EUA assistiu a série na rede ABC, que chegou a atrair 100 milhões de telespectadores ao vivo em seu capítulo final, exibido em 1977. “Raízes” ainda venceu 9 prêmios Emmy, incluindo o de Melhor Roteiro para Blinn. Em entrevista recente sobre o legado da atração, ele lembrou que os produtores estavam preocupadíssimos com o conteúdo do minissérie, que foi a primeira a abordar racismo na televisão e ser centrada em protagonistas negros. “Seria enorme ou terrível; ninguém pensou que seria mediana e ignorada”, disse ele. “Havia duas visões entre os produtores. Uma era mergulhar o país nesta história, que todos nós precisávamos ver, etc., etc. A outra era se livrar logo dessa maldita coisa, que poderia matar a rede, apenas livrar-se dela assim que puder. Eu acredito mais na segunda versão. Acho que eles pensaram que seria um desastre”, completou. Ele também desenvolveu “Oito É Demais” (Eight Is Enough), comédia sobre uma família com oito filhos, que durou cinco temporadas entre 1977 e 1981, e depois disso voltou a se consagrar como roteirista, produtor e diretor do aclamado “A Question of Love” (1978), um dos primeiros teledramas de tema lésbico, estrelado por Gena Rowlands e Jane Alexander. Suas realizações ainda incluem roteiros e produção da série musical “Fama” (1982-1987), que ele ajustou antes da estreia na NBC, recebendo novas indicações ao Emmy, roteiros da série de comédia “Our House” (1986–1988), estrelada por Wilford Brimley, e a criação da atração militar “Pensacola: Wings of Gold” (1997-2000). Apesar de uma carreira movimentada carreira de quatro décadas, Blinn teve apenas um crédito no cinema, que ele compartilhou com o diretor Albert Magnoli. Ele escreveu o filme “Purple Rain” (1984), grande sucesso de Prince, a partir das músicas do cantor. Blinn disse que foi escolhido devido a seu trabalho em “Fama” e sentou-se com Prince em um restaurante italiano em Hollywood para trocar ideias sobre o que seria o filme, mas só soube que história desenvolver quando saiu para dar uma volta no carro do músico e ouviu “When Doves Cry”. “Ele tocou a música para mim e tinha um sistema de alto-falantes do céu. Quem sabe quantos alto-falantes havia naquele carro?” Blinn lembrou. “Para alguém da minha idade, gosto de rock, mas não tão alto. Mesmo assim, [a música] era melódica e tocada com grande intensidade. Eu disse: ‘Cara, você certamente tem uma base. Isso pode render no final.'” Em 2009, ele recebeu um troféu especial do Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) pelas realizações de sua carreira.
Ascenção Skywalker é fanfic que enfraquece a Força da saga Star Wars
No belíssimo plano final de “Os Últimos Jedi”, o diretor Rian Johnson estabelecia três pontos muito claros: a Força não era mais apenas exclusiva de uma família, mas sim estava em toda a galáxia, em todas as pessoas – isso, por si só, definia que qualquer pessoa poderia almejar se tornar um herói. O segundo ponto era de que a esperança havia retornado à galáxia, visto que o sacrifício de Luke Skywalker o transformara em uma lenda ainda maior, o homem capaz de reconhecer seus erros e usá-los a seu favor. O terceiro, e talvez principal ponto, era o de que a saga apontava finalmente para o futuro: o olhar do garoto para um espaço infinito abria também infinitas possibilidades de avanço. O recado era claro: vamos deixar o passado para trás. Deixar de viver eternamente presos a um nome, mas acreditar em uma ideia, em um ideal, em um futuro brilhante no qual todos podemos fazer a nossa parte. Pois é. Pena que nem tudo é perfeito. A ousadia e a coragem de Rian Johson foram vistas por uma pequena – mas barulhenta – parte dos fãs de “Star Wars” como uma heresia. Muitos foram – e ainda são – incapazes de aceitar que Luke Skywalker talvez não fosse o mesmo personagem de 35 anos atrás. Afinal, quem muda em 35 anos?? Como era possível que o herói idealizado por décadas de repente se tornasse um velho ermitão ranzinza que em determinado momento da vida cometeu uma falha que o maculou para sempre (vale aqui lembrar que a ideia de que Luke fosse um sujeito isolado a la Coronel Kurtz veio de ninguém menos que George Lucas)? Como era possível que uma garota qualquer tivesse familiaridade com a Força? Como era possível que o Snoke morresse daquela forma sem sabermos mais sobre ele (um personagem cujo hype foi criado única e exclusivamente pelos fãs)? Tudo isso, alinhado a uma necessidade quase infantil de atender expectativas fez com que J.J Abrams – que havia feito um trabalho dos mais consistentes em “O Despertar da Força”, mesmo remakeando sem firulas o “Episódio IV” – transformasse este “A Ascensão Skywalker” em uma salada indigesta de fan service mesclada com uma trama digna de fanfic com a pior inspiração possível. Desta vez, a história começa com o retorno[!] do Imperador Palpatine, que aparentemente está fazendo um podcast em algum lugar da galáxia e avisando que construiu em segredo ao longo dos últimos 35 anos uma esquadra maligna com centenas de naves para dominar a galáxia. Sim, é isso mesmo. Os rebeldes, cientes dessa ameaça, precisam ir para um lugar achar uma adaga que precisa ser traduzida em outro lugar para que esta indique outro lugar onde estará o sinalizador que indicará o lugar onde está Palpatine. Ou algo assim. Nesse meio tempo, Kylo Ren é orientado por Palpatine a destruir Rey por motivos de ‘porque sim’ mas que no fundo não é bem isso porque ele tem outros planos para a garota. Este roteiro é de J.J escrito em parceria com Chris Terrio, o cara por trás de “Batman v Superman”. O que diz muita coisa. Nitidamente com o objetivo de disfarçar a fragilidade dessa história, J.J. faz uma escolha criativa que se mostra fatal para a trama, criando um filme acelerado, com uma montagem que parece saída de alguma obra de Michael Bay. Não há tempo para que o espectador possa apreciar ou mesmo ser tocado por certas passagens. Nem mesmo os money shots são aproveitados. Pra piorar, o filme usa um recurso vagabundo de morre/não morre várias vezes, o que enfraquece completamente o envolvimento do espectador, tanto que na hora da morte real de uma personagem realmente importante, esta acaba não tendo o menor impacto. As sequências de ação são eficientes, como sempre, mas não há sequer UM momento capaz de maravilhar o público, seja por conta de obviedade de suas escolhas (há um momento em que só faltou Lando Calrissian dizer “on your left” para Poe Dameron) como por uma mis en scène trôpega (como na sequência do sequestro de Chewbacca, em que todo mundo parece perder a visão periférica) e a completa falta de criatividade na criação de novos mundo (sim, temos novamente uma floresta, um deserto e um oceano). Nem mesmo o humor funcional de J.J. dá certo aqui, com C3-PO fazendo o possível para dar um mínimo de alma a essa obra planejada por comitê. A decisão de “esquecer” o que havia sido estabelecido em “Os Últimos Jedi” afeta o próprio desenvolvimento do trio principal de heróis [aqui vamos entrar na área de SPOILERS]. Se no último filme Rey havia finalmente se livrado do peso do passado ao descobrir que seus pais não eram ninguém e estava finalmente pronta para desenvolver seus dons naturais da Força, aqui J.J. dá uma marcha a ré indigna e a coloca como NETA de Palpatine – deixando pelo menos felizes todos os que a acusavam de ser uma Mary Sue, algo que nunca ninguém questionou em Anakin ou Luke. Na visão de Rian Johnson, qualquer pessoa pode ser um herói. Na de J.J. não, apenas quem for descendente de UMA única família. Finn, do mesmo modo, retorna ao seu personagem em busca de um caminho do primeiro filme. Se em “Os Últimos Jedi” ele havia finalmente compreendido – sim, lá em Canto Bight – que sua luta deveria ser em prol de um bem maior e não apenas “cadê a Rey”, aqui ele volta a ser o cara que passa o filme inteiro atrás da Rey. Já Poe Dameron, que, pelo sacrifício da General Holdo, finalmente compreendera a força e a necessidade de uma liderança carismática, aqui volta a ser o aventureiro engraçadão – e o filme ainda inventa um link com Han Solo ao informar aleatoriamente que ele havia sido um contrabandista no passado. Pelo menos, mas pelo menos, Kylo Ren consegue finalizar seu arco de forma digna, ainda que obviamente dentro das expectativas. Nada porém bate a covardia feita com a atriz Kelly Marie Tran e sua personagem Rose Tico, que aqui vira uma coadjuvante irrelevante com menos falas do que Greg Gunberg, amigão de J.J. O mesmo pode ser dito do General Hux, presenteado com um plot twist (mais um) vergonhoso. Maz Kanata (o dinheiro mais fácil ganho por Lupita N´yongo esse ano) entra apenas para explicar ao público o que está acontecendo – “Veja, Leia vai se conectar com seu filho, isso vai sugar toda sua energia vital”… Carrie Fischer, por sua vez, é inserida no filme com sobras de sua participação nos dois filmes anteriores, o que soa tristemente artificial, pois é nítido que os diálogos são adaptados para suas respostas – que na maioria das vezes, porém, não correspondem ao que está sendo conversado. Com truques baratos e soluções facilitadas para os protagonistas (como o fato deles caírem numa areia movediça que – nossa, olha só – leva eles diretamente para o objeto que estão procurando), “A Ascensão Skywalker” poderia se redimir por conta de uma conclusão poderosa – caso de “Retorno de Jedi”, um filme medíocre em seus dois terços iniciais mas com uma conclusão antológica. Nem isso. J.J. cria um clímax que parece saído de alguma produção genérica, que chupa – conscientemente ou não – momentos recentes de “Vingadores: Ultimato” (não falta nem um “Eu sou …. todos os Jedi”), o famigerado raio azul da morte de 90% dos filmes de ação desta década e uma conclusão basicamente igual a de “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II”. E nem vamos citar aqui a claque de personagens obscuros que fica observando tudo isso em uma arena sem iluminação e sem noção de espaço, dando a impressão de que Palpatine passou os últimos 30 anos criando uma armada invencível e clones para ficarem aplaudindo seus gritos de vilão de terceira. Há momentos emocionantes? Sim, há. Confesso que chorei duas ou três vezes ao longo do filme – ver Chewbacca finalmente ganhar a sua medalha é um fan service muito bacana. A conclusão, em que heróis confraternizam por sua vitória emociona, mas fica claro que essa emoção não vem por causa deste filme em especial, mas por toda a conexão estabelecida há anos pelo público com a saga. O plano final, ainda que lindo, é tão evidente que qualquer pessoa poderia imaginá-lo assim que o filme começa. Talvez seja este o grande problema de “Ascensão Skywalker”: com medo de desagradar o público, J.J. entrega um filme sem surpresas, sem imaginação, com plot twists que variam entre vergonhosos e inconsequentes e com um triste retrocesso nas possibilidades estabelecidas por Rian Johnson no filme anterior. Não é o pior filme de “Star Wars”. “Ataque dos Clones”, “Ameaça Fantasma” e “Han Solo” ainda tem seu lugar cativo. Não é um filme chato ou entediante. Há aqui e ali muito da magia que fez e faz “Star Wars” ser uma das sagas mais amadas de todos os tempos. Mas é triste perceber que a equipe criativa por trás deste novo filme pareceu muito mais preocupada em não ofender um público sensível do que em avançar a história, olhar para a frente. “Star Wars” – ou pelo menos esta saga – termina com um gosto amargo, em um filme que no afã de agradar todo mundo, acabou virando uma obra sem um pingo de personalidade, incapaz de reconhecer seus próprios erros e aprender com eles. Algo que até um personagem fictício como Luke Skywalker aprendeu.
Star Wars: A Ascensão Skywalker ganha mais de 40 fotos em alta definição
A Disney divulgou mais de 40 fotos em alta definição de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, que reúnem os protagonistas do capítulo final da saga espacial, entre eles Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega), Poe (Oscar Isaac), Chewie (Joonas Suotamo), Kylo Ren (Adam Driver), Rose Tico (Kelly Marie Tran), os robôs BB-8, R2-D2, C-3PO (Anthony Daniels) e muitos outros. As imagens mostram ainda a icônica nave Millennium Falcon, a volta de Lando Calrissian (Billy Dee Williams), a despedida da General Leia (Carrie Fisher) e registram a nova personagem vivida por Naomi Ackie (“The End of the F***ing World”). O filme vai encerrar não apenas a nova trilogia, mas toda a saga principal da franquia. Com direção de JJ Abrams (o diretor de “O Despertar da Força”), “Star Wars: A Ascensão Skywalker” chegará aos cinemas brasileiros em 19 de dezembro, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
JJ Abrams diz que final da saga Star Wars será luta pelo equilíbrio da Força
A expectativa pelo final da saga “Star Wars” fez a CCXP 2019 ter filas de mais de 24 horas para que os fãs pudessem ver de perto o diretor JJ Abrams e o elenco central do filme “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, formado por Daisy Ridley, John Boyega e Oscar Isaac. Seguindo o protocolo de revelar o mínimo possível sobre a produção, que vai encerrar a história iniciada por George Lucas em 1977, sobre a família Skywalker, eles conversaram amenidades diante de uma multidão animada. “Isso mudou as nossas vidas e foi incrível trabalhar juntos”, disse Ridley. “Muitos atores não têm a chance de experimentar isso. Nós literalmente rimos o tempo inteiro durante o episódio IX, foi uma alegria só.” Sem dizer nada que os fãs já não soubessem pelos trailers, e exibindo uma versão estendida de uma cena já disponibilizada na internet, Abrams resumiu o filme como uma luta pelo equilíbrio entre “o lado iluminado e o sombrio” da Força. “No lado sombrio, mal posso esperar para as pessoas verem a história, acho que é a mais intensa que esses personagens passaram”, disse o diretor. “No lado iluminado, é a primeira vez que vemos esse grupo de personagens ter uma aventura juntos”, afirmou, em referência ao trio presente no painel, que se distanciou muito durante a trama de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, o filme anterior. A presença póstuma de Carrie Fisher e o retorno de Billy Dee Williams ao papel de Lando Calrissian também foram celebrados. “Quando criança, Lando era meu personagem favorito”, disse Isaac, enquanto Boyega chamou Williams de “o cara mais legal da galáxia”. E ainda acrescentou: “Quando vocês assistirem ao filme, a reação de Finn ao conhecer Lando é completamente igual à minha reação ao conhecer Williams. Fiquei muito feliz que JJ pegou isso”. Abrams, por sua vez, reforçou que “não poderia contar o fim da história sem Leia, seria impossível”. A protagonista Daisy Ridley afirmou que o diretor fez um trabalho incrível resgatando cenas que tinham sobrado da produção de “Star Wars: O Despertar da Força” para incluir Carrie Fisher, falecida em 2016, em “A Ascensão Skywalker”. A atriz explicou que precisou contracenar com essas cenas durante a filmagem definitiva. “Fazer as cenas sem ela foi muito estranho”, disse. Na hora de suas filmagens, ela conferia as imagens pré-gravadas “para poder responder” à interpretação de Fisher. Por outro lado, a aparição de outro rosto familiar – o Imperador Palpatine, vivido por Ian McDiarmid – não foi aprofundada pelo elenco e recebeu apenas comentários vagos de Abrams, que não quis comentar aquele que representa um dos grandes mistérios da trama. “Não quero estragar nada, mas posso dizer que foi incrível ter Ian de volta. Seu personagem tem um poder extraordinário. Mal posso esperar para vocês verem como e por que o personagem voltou e o que isso significa para esses personagens”, disse, apontando para Ridley, Boyega e Isaac. Todos os tópicos foram abordados brevemente, entre eles o sentimento de Ridley sobre a questão dos pais de Rey, “Eu não era uma grande fã de ‘Star Wars’, então nunca entendi essa obsessão com a paternidade”, ela afirmou, concluindo que a nova trilogia é mais sobre a ideia de construir sua própria família, como Rey faz com Finn e Poe. Diante da responsabilidade de concluir a saga iniciada em 1977 por George Lucas, Abrams fez um balanço positivo do legado da franquia. “Acho que todos concordam que ‘Star Wars’ tem esse coração incrível, de esperança e senso de possibilidade. Por mais louco que tudo esteja no mundo, esse senso de possibilidade – que existe mais em nós, que há bondade a ser encontrada – é realmente uma coisa muito bonita. O que George Lucas criou foi extraordinário”, concluiu. “Star Wars: A Ascensão Skywalker” estreia em 19 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Disney divulga visual de novo alienígena de Star Wars: Ascensão de Skywalker
A Disney revelou o visual de um novo personagem alienígena que estará no próximo filme da saga “Star Wars”. Chamado de Babu Frik, o personagem será introduzida em “Star Wars: Ascensão de Skywalker” e é descrito como um engenheiro de droids. Segundo a descrição oficial, ele pode reprogramar ou modificar qualquer droid – os robôs inteligentes da saga – e trabalha no planeta Kijimi. Apesar de disponibilizar a primeira imagem do personagem, a Disney não revelou quem é o responsável por sua interpretação, nem mesmo qual sua importância para a trama do novo filme. Cercado de mistérios, apesar de já ter disponibilizado até trailer, “Star Wars: Ascensão de Skywalker” encerra não apenas uma trilogia, mas a saga principal da franquia, e justamente por isso os segredos em torno desta produção são maiores do que nunca. O que se sabe sobre o filme é que trará a volta de Lando Calrissian (Billy Dee Williams) e do Imperador Palpatine (Ian McDiarmid), além de contar com imagens de arquivo de Carrie Fisher (que morreu em 2016) como a Princesa Leia e apresentar o clímax do conflito entre os Jedi e os Sith, encarnado em Rey (Daisy Ridley) e Kylo Ren (Adam Driver). Com direção de JJ Abrams (o diretor de “O Despertar da Força”), o filme chegará aos cinemas brasileiros em 19 de dezembro, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Luke Skywalker está de volta nas primeiras imagens do novo Star Wars
Como já virou tradição, a revista Vanity Fair publicou a primeira grande reportagem, com fotos exclusivas, do próximo filme de “Star Wars” – o episódio 9 da franquia, intitulado “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, que trará de volta o protagonista Luke Skywalker. Se havia dúvidas sobre a volta de Luke, após a aparente morte do personagem em “Star Wars: Os Últimos Jedi”, uma das fotos traz o ator Mark Hamill vestido à caráter, numa pose dramática ao lado do robô R2-D2, clicado pela lendária fotógrafa Annie Leibovitz. Outras imagens mostram o retorno de Lando Calrissian (Billy Dee Williams), que aparece à bordo da Millennium Falcon com Poe Dameron (Oscar Isaac), Chewbacca, D-O e BB-8, além de novos personagens como a mascarada Zorri Bliss, vivida por Keri Russell (da série “The Americans”) e Richard E. Grant (“Poderia Me Perdoar?”) como o novo vilão General Pryde. Há também fotos dos bastidores das filmagens e até um vídeo com detalhes do set da produção, sem esquecer da reportagem de capa, que acompanha o material ilustrativo. O filme encerra não apenas uma trilogia, mas a saga principal da franquia, e a reportagem explica que, justamente por isso, o mistério em torno desta produção é maior do que nunca. Mas, aos poucos, as primeiras informações começam a ser reveladas. Além dos nomes dos novos personagens – até isso era segredo – , a Vanity Fair confirmou dois cenários inéditos na produção: um planeta desértico chamado de Pasaana, localizado nos “limites da galáxia”, e um lugar cheio de neve e poeira chamado de Kijimi. Sobre a trama, os produtores afirmaram que o filme terá como um dos enfoques revelar detalhes dos jogos de poder e da batalha intergalática entre bem e mal. Os espectadores poderão entender as origens da Primeira Ordem, testemunhar a ascensão ao poder de Poe Dameron e o clímax do conflito entre os Jedi e os Sith. Este conflito deve ser focado em Rey (Daisy Ridley) e Kylo Ren (Adam Driver), que foram fotografados por Leibovitz lutando com sabres de luz numa tempestade de neve e também para as capas da edição. Resumidamente, Oscar Issac definiu que o filme trata muito sobre família, sugerindo que os dois podem ser parentes. Com direção de JJ Abrams, “Star Wars: A Ascensão Skywalker” chegará aos cinemas brasileiros em 19 de dezembro, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Novo Star Wars vai se chamar A Ascensão Skywalker no Brasil
A Disney anunciou como o novo filme de “Star Wars” vai se chamar no Brasil. Poucas horas depois de divulgar o trailer como “Episódio IX”, o estúdio postou nas redes sociais sua tradução do título “Star Wars: The Rise of Skywalker”. O longa virou “Star Wars: A Ascensão Skywalker” no país. E o detalhe que diferencia a tradução do nome original – a ausência de preposição – já está chamando atenção. Embora tenha sido suficiente para inspirar teorias nerds, o sumiço do “de” pode ser uma reprise do equívoco de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, que transformou “the last jedi” em plural, quando se referia singularmente a Luke Skywalker apenas. “A Ascensão de Skywalker” também parece uma alusão bastante clara ao personagem. Já “A Ascensão Skywalker” é uma denominação mais genérica, podendo sugerir um movimento inspirado no último Jedi. O roteirista, diretor e produtor JJ Abrams deve em breve abordar melhor o título em entrevistas, esclarecendo se o óbvio é ululante ou aberto a interpretações. O filme chega aos cinemas brasileiros no dia 19 de dezembro. Star Wars: A Ascensão Skywalker, dia 19 de dezembro nos cinemas! pic.twitter.com/URIIrrlrn4 — Star Wars Brasil (@StarWarsBR) April 12, 2019
Lando Calrissian pode ter uma filha no novo Star Wars
O evento Star Wars Celebration, realizado nesta sexta (12/4) em Chicago, apresentou pela primeira vez uma foto da atriz Naomi Ackie (“Lady Macbeth”) como sua personagem em “Star Wars: The Rise of Skywalker”. Embora não tenha aparecido no trailer divulgado, a misteriosa Jannah já inspira teorias dos fãs, que a imaginam como filha de Lando Calrissian, o personagem de Billy Dee Williams, que retorna à franquia no novo filme. A imagem (veja acima) revela que ela usa uma capa como Lando. O apresentador do painel, Stephen Colbert, chegou a perguntar à atriz se Jannah seria mesmo filha de Calrissian. Ela desconversou: “Lando é um homem charmoso. Ele pode ter muitas filhas por aí!”. De todo modo, Ackie não pode revelar muito sobre seu papel no filme. “Tudo o que eu posso dizer é que o grupo original de heróis vai embarcar em uma aventura épica, e estou animada que Jannah vai cruzar com eles”, comentou. Na trama, ela irá se encontrar com Poe Dameron (Oscar Isaac), Finn (John Boyega), Rey (Daisy Ridley), Chewbacca e os droides BB-8 e C-3PO. Com direção de J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), o filme que vai encerrar a saga original de “Star Wars” estreia em 19 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Novo filme de Star Wars ganha primeiro trailer legendado e título oficial
A Disney revelou o pôster e o primeiro trailer legendado do Episódio IX de “Star Wars”, que – finalmente – ganhou título. Como destaca o pôster internacional, o filme vai se chamar “Star Wars: The Rise of Skywalker” em inglês, literalmente “Star Wars: A Ascensão de Skywalker”, mas este foi o único detalhe não traduzido na divulgação no Brasil. A prévia mostra Rey (Daisy Ridley) assumindo o manto de última Jedi, sob narração de Luke Skywalker (a inconfundível voz de Mark Hamill). Supostamente morto em “Star Wars: Os Últimos Jedi”, ele lembra que “ninguém se vai totalmente” – uma frase que Luke disse para sua irmã Leia (Carrie Fisher) no filme passado. Entre os que não se foram, Carrie Fisher, falecida antes das filmagens, aparece entre as cenas – em imagens de arquivo de “O Despertar da Força” – , além de Lando Calrissian, o personagem de Billy Dee Williams que não aparecia na saga desde “O Retorno de Jedi”, em 1983. Descrito no vídeo como “o final da saga”, o filme tem direção de J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), que também assinou o roteiro em parceria com Chris Terrio (“Liga da Justiça”) e estreia em 19 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Matt Smith reforça elenco de Star Wars: Episódio IX
O ator Matt Smith, que já foi o protagonista de “Doctor Who” e o príncipe Philip de “The Crown”, entrou no elenco de “Star Wars: Episódio IX”. Segundo fontes da revista Variety, ele terá um papel importante no filme, mas não há maiores detalhes de seu personagem, que pode ser tanto de um aliado dos rebeldes quanto da Primeira Ordem. Ele vai se juntar a outros novatos na franquia, como Dominic Monaghan (“O Senhor dos Anéis”), Keri Russell (“The Americans”), Richard E. Grant (“Logan”) e Naomi Ackie (“Lady Macbeth”), que também não tiveram seus papéis revelados. As filmagens do final da terceira trilogia começaram no início deste mês, também trarão de volta diversos integrantes da franquia, como Daisy Ridley, Adam Driver, John Boyega, Oscar Isaac, Lupita Nyong’o, Domhnall Gleeson, Kelly Marie Tran, Joonas Suotamo, Billie Lourd, Anthony Daniels, Billy Dee Williams, Mark Hamill e até a falecida Carrie Fisher, que aparecerá por meio de imagens não utilizadas de “O Despertar da Força”. A estreia está marcada para dezembro de 2019.










