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    Grupo de K-pop Kiss of Life é acusado de racismo

    5 de abril de 2025 /

    Cantoras enfrentam reação negativa após reforçar estereótipos em live temática sobre hip-hop

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    Retrospectiva: Os 50 melhores filmes de 2022

    31 de dezembro de 2022 /

    Listar os melhores filmes do ano é sempre uma atividade de mergulho cinéfilo profundo. Afinal, o cinema não se resume aos blockbusters que todo mundo viu. Nem mesmo à sala de cinema propriamente dita, já que alguns filmes fundamentais chegam direto pelo streaming. Além de apresentar os destaques, a seleção abaixo também tem o objetivo de despertar a curiosidade dos leitores para os filmes eleitos, que por ventura não foram vistos em 2022. Por isso, a amplitude de 50 títulos. Um listão para desbravar. Foram considerados apenas filmes lançados comercialmente no Brasil em 2022, tanto nos cinemas como nos serviços digitais. A organização é por ordem alfabética, de “A Lenda do Cavaleiro Verde” a “X – A Marca da Morte”, sem distinção hierárquica ou de gêneros. E para quem quiser conferir melhor, ainda há indicações de onde assistir (se disponíveis em streaming). Siga abaixo.   | A LENDA DO CAVALEIRO VERDE | AMAZON PRIME VIDEO, VOD*   Em clima de terror medieval e repleto de imagens impressionantes, “A Lenda do Cavaleiro Verde” oferece uma visão alternativa para a fábula dos Cavaleiros da Távola Redonda. Na trama, Sir Gawain (Dev Patel, de “Lion”) parte em uma jornada condenada e cheia de desafios para enfrentar uma criatura sobrenatural gigante, mesmo sabendo que viaja rumo à morte certa, com a esperança de que seja uma morte com honra. O filme tem direção de David Lowery (“Meu Amigo, O Dragão”), especialista em fantasias de visual deslumbrante, e ainda destaca em seu elenco Alicia Vikander (“Tomb Raider”), Joel Edgerton (“O Rei”), Sean Harris (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) e Barry Keoghan (“Eternos”).   | A MULHER DE UM ESPIÃO | MUBI   O cineasta japonês Kiyoshi Kurosawa alterna sua filmografia entre terrores cultuados e dramas premiados. O novo trabalho pertence ao segundo grupo e conquistou nove prêmios internacionais, inclusive Melhor Direção no Festival de Veneza de 2020. A trama gira em torno da decisão de um comerciante de deixar sua esposa no Japão para viajar até a China no começo da 2ª Guerra Mundial, onde testemunha um ato de barbárie. Suas ações causam mal-entendidos, ciúmes e problemas legais para a mulher.   | A MULHER REI | VOD*   O épico de ação traz Viola Davis (“O Esquadrão Suicida”) como líder de um exército de guerreiras africanas do século 19 – que foram a inspiração real das Dora Milaje dos quadrinhos e filmes do “Pantera Negra”. Durante dois séculos, as Agojie defenderam o Reino de Daomé, uma das nações africanas mais poderosas da era moderna, contra os colonizadores europeus e tribos vizinhas que tentavam invadir o país, mas sua transformação em personagens de cinema pela diretora Gina Prince-Bythewood (“The Old Guard”) deve mais à ficção dos quadrinhos mesmo, evocando as amazonas de “Mulher-Maravilha”, com todas as cenas de lutas e adrenalina que isso implica. A trama se concentra na relação da general Nanisca (Davis) com uma nova geração de guerreiras, destacando a ambiciosa Nawi (Thuso Mbedu, de “The Underground Railroad”), enquanto combatem lado a lado contra forças escravagistas. Há ainda uma interessante conexão com o tráfico de escravos para o Brasil. Elogiadíssimo, o filme atingiu 95% de aprovação entre a crítica do Rotten Tomatoes e um raro A+ entre o público americano no CinemaScore. E seu elenco ainda destaca Lashana Lynch (“007 – Sem Tempo Para Morrer”), a cantora Angélique Kidjo (“Arranjo de Natal”), Hero Fiennes Tiffin (“After”) e John Boyega (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) como o rei de Daomé.   | A PIOR PESSOA DO MUNDO | VOD*   A obra mais premiada do dinamarquês Joachim Trier (“Mais Forte que Bombas”), vencedora de 19 prêmios internacionais, indicada a dois Oscars (Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Internacional) e com 97% de aprovação no Rotten Tomatoes, acompanha uma mulher que se aproxima dos 30 anos com uma crise existencial. Vários de seus talentos foram desperdiçados e seu namorado está pressionando para que eles se estabeleçam. Uma noite, ela invade uma festa, conhece um homem charmoso e se joga em um novo relacionamento, esperando encontrar uma perspectiva diferente em sua vida. Elogiadíssima pelo desempenho, a norueguesa Renate Reinsve (“Oslo, 31 de Agosto”) foi consagrada como Melhor Atriz no Festival de Cannes e se tornou assediadíssima por Hollywood para novos projetos.   | ADEUS, IDIOTAS | AMAZON PRIME VIDEO, VOD*   Esta comédia de humor sombrio foi a grande vencedora do prêmio César, considerado o “Oscar francês”. O longa conquistou ao todo cinco estatuetas na cerimônia de 2021, incluindo Melhor Filme, Direção e Roteiro Original para o cineasta Albert Dupontel. A trama absurda acompanha uma mulher gravemente doente (Virginie Efira, de “Benedetta”) que tenta encontrar seu filho há muito perdido com a ajuda de um burocrata suicida (o próprio Dupontel) e um ativista cego (Nicolas Marié). Os três se aliam após a tentativa de suicídio do burocrata ser confundida com um ataque armado à repartição pública em que se encontram. Com o esvaziamento súbito do prédio cercado pela polícia, os homens decidem ajudar a mulher sem a frieza dos funcionários da instituição que a embarreiravam.   | AFTERSUN | MUBI (6/1)   O premiado drama britânico acompanha as lembranças de uma mulher chamada Sophie. Ela recorda a alegria e a melancolia de um feriado de verão na Turquia, que passou com o pai 20 anos atrás, quando era criança. Nesse passeio pela memória, eventos reais se misturam a fragmentos e fatos imaginários, enquanto ela busca preencher lacunas e reconciliar a imagem do pai com quem conviveu com as verdades sobre o homem que nunca conheceu. A estreia da diretora Charlotte Wells venceu 15 prêmios internacionais, inclusive nos festivais de Cannes e Deuville, além de concorrer a mais cinco troféus no Spirit Awards 2023 (o Oscar do cinema independente) e render uma indicação a Paul Mescal (“A Filha Perdida”), intérprete do pai, ao troféu de Melhor Ator Europeu do Ano no European Film Awards.   | ARGENTINA, 1985 | AMAZON PRIME VIDEO   O drama histórico é inspirado na luta real dos promotores Julio Strassera e Luis Moreno Ocampo, que ousaram investigar e processar a ditadura militar da Argentina no ano de 1985. Sem se deixar intimidar pela influência dos militares, que continuava poderosa na nova democracia a ponto de amedrontar os profissionais do Ministério Público, os dois reuniram uma equipe jurídica de jovens, que, sem ter carreira para perder, viraram heróis improváveis na luta contra a impunidade. Sob constante ameaça a si mesmos e suas famílias, eles enfrentaram tudo até trazer justiça às vítimas da junta militar – ao contrário do que aconteceu no Brasil, onde a “anistia” escondeu os crimes da ditadura brasileira. A direção é do premiado Santiago Mitre (“Paulina”) e o elenco repleto de estrelas destaca Ricardo Darín (“O Segredo de Seus Olhos”) e Peter Lanzani (“O Clã”) como Strassera e Ocampo. Premiado nos prestigiosos festivais de Veneza (Itália) e San Sebastián (Espanha), e finalista no Oscar 2023 como representante da Argentina, atingiu 97% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | ATHENA | NETFLIX   Premiado no Festival de Veneza, o filme ultraviolento apresenta uma batalha campal entre os moradores de um subúrbio francês, o Athena do título, e tropas de choque da polícia, após a morte acidental de uma criança gerar uma revolta popular. Visualmente impressionante, o filme é uma extensão dos clipes do diretor Roman Gavras, que já tinha abordado a tensão das periferias no clipe “Stress”, da dupla eletrônica Justice, e mostrado seu forte apuro estético em “Gosh”, de Jamie XX. Para seu longa-metragem, o filho do famoso cineasta político Costa-Gavras (“Z”, “Estado de Sítio”, “Os Desaparecidos”) se juntou ao malinês Ladj Ly, autor do roteiro de “Athena” – que venceu uma prateleira de prêmios com seu longa de estreia, “Os Miseráveis” (2019), também sobre conflito entre polícia e garotos do subúrbio. Opção porrada.   | BATMAN | HBO MAX, VOD*   A superprodução da Warner Bros. foi uma das maiores bilheterias de 2022. Longo, ambicioso e sombrio, também é o filme que os fãs esperavam que fosse. Nem pior nem melhor, seu tom extremamente sério combina com a abordagem de Christopher Nolan, enquanto o visual expressionista o aproxima do “Batman” de Tim Burton. A maior diferença é que o novo diretor, Matt Reeves, mostra-se mais integrado à visão sinergética do conglomerado, introduzindo vários elementos na trama para multiplicá-los em séries de streaming e na inevitável continuação. Se Robert Pattinson interpreta o primeiro Batman emo, por outro lado demonstra a melhor química com uma Mulher-Gato do cinema, papel desempenhado por Zoe Kravitz com um visual inspirado na Selina Kyle dos quadrinhos de “Batman: Ano Um”. Esta fase, por sinal, é exatamente a época explorada pela trama, antes da fama do herói se solidificar no submundo do crime. O período ainda permite apresentar os demais vilões em seus primeiros passos – e bem diferentes dos quadrinhos – , como um Pinguim mafioso (Colin Farrell) e principalmente um Charada serial killer (Paul Dano), mais perigoso que nas publicações da DC Comics – cometendo crimes tão brutais que tornam este “Batman” nada apropriado para crianças.   | BELFAST | VOD* Vencedor do Festival de Toronto e do Oscar de Melhor Roteiro Original de 2022, o novo filme de Kenneth Branagh (“Morte no Nilo”) recria as lembranças da infância do diretor-roteirista na cidade do título durante os anos 1960. Predominantemente em preto e branco, a trama de época é apresentada pelo olhar de um menino de uma família trabalhadora e alterna momentos de nostalgia alegre com cenas de tensão, evocando os sonhos, as músicas e até as séries do período, mas também os perigos da era dos “troubles”, quando enfrentamentos entre nacionalistas que queriam a independência do país e as autoridades leais ao Reino Unido costumavam virar batalhas campais. A tensão da ameaça de confrontos nas ruas e a cobrança constante de posicionamentos políticos levam o pai do menino a considerar mudar-se com a mulher e os filhos para a Inglaterra. Mas essa possibilidade aperta o coração da criança, que não quer separar-se dos avôs que adora e da menina que finalmente começou a reparar nele. O elenco da produção destaca Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Cinza”) e Caitriona Balfe (“Outlander”) como os pais, Judi Dench (“007 – Operação Skyfall”) e Ciaran Hinds (“Game of Thrones”) como os avôs, Lewis McAskie (“Here Before”) como o irmão mais velho e o menino Jude Hill no papel de alter-ego mirim de Branagh em sua estreia no cinema.   | BELLE | VOD*   Versão futurista da fábula de “A Bela e a Fera”, “Belle” também é uma parábola crítica sobre as farsas da internet e os perigos das redes sociais. A trama gira em torno de uma cantora virtual chamada Belle, que tem sua turnê interrompida no metaverso pela viralização de uma criatura batizada pela mídia de a Fera. Nada, porém, é o que parece, já que Belle é o avatar de uma adolescente “caipira” e pouco popular chamada Suzu, e a criatura misteriosa que surge em seu caminho não é realmente uma ameaça, mas uma vítima de bullying digital e cancelamento. O anime é assinado por Mamoru Hosoda, responsável por “Mirai”, filme indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2019 e diretor de obras cultuadas como “Crianças Lobo” (2012), “Guerras de Verão” (2009) e “A Garota que Conquistou o Tempo” (2006).   | BENEDETTA | GLOBOPLAY, VOD*   A nova provocação de Paul Verhoeven (“Instinto Selvagem”) é das mais polêmicas de sua trajetória, ao trazer cenas de sexo lésbico e blasfêmias variadas em um convento do século 15. O roteiro de David Birke, que volta a trabalhar com o cineasta após a parceria em “Elle” (2016), é supostamente inspirado na história real de Benedetta Carlini, uma noviça que desde muito cedo foi considerada milagrosa. Seu impacto na vida da comunidade de Toscana é imediato e chama atenção do Vaticano. Mas logo sua pureza é confrontada pela chegada de uma jovem tentadora ao convento, que decide seduzi-la. Segunda produção consecutiva em francês do cineasta holandês, “Benedetta” é estrelada por Virginie Efira (“Elle”) e Daphné Patakia (“Versailles”),...

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    Confira os 10 melhores filmes em streaming da semana

    4 de março de 2022 /

    A programação de estreias digitais da semana tem musical candidato ao Oscar, suspenses envolventes, fantasia sobrenatural, anime de encher os olhos e muitos dramas internacionais premiados. Confira abaixo os 10 melhores títulos que chegam ao streaming, seus principais detalhes e os respectivos trailers.   AMOR, SUBLIME AMOR | DISNEY+ O musical de Steven Spielberg está indicado a sete Oscars, incluindo Melhor Filme e Direção. Não vai, portanto, bater o recorde de prêmios da primeira versão cinematográfica do espetáculo da Broadway “West Side Story”, que ganhou 10 Oscars quando foi levado às telas em 1961. Mas não fez feio. Ao contrário. Elogiadíssima, com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, a nova adaptação ainda revelou novas estrelas: a estreante Rachel Zegler, que aos 17 anos superou mais de 30 mil candidatas em testes para o papel de Maria, formando o par central deste “Romeu e Julieta” latino com Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”), e Ariana DeBose (“A Festa de Formatura”), primeira atriz LGBTQIAP+ indicada ao Oscar em papel coadjuvante. “Amor, Sublime Amor” é uma versão contemporânea de “Romeu e Julieta” passada na Nova York do final dos anos 1950. Além de locação e época, a trama acrescenta à tragédia shakespeariana de amor proibido elementos de delinquência juvenil, preconceito racial e muita música e dança. E a versão de Spielberg aproveita mais o contexto social que a adaptação anterior, que muitos consideram o melhor musical de todos os tempos.   MEU FILHO | AMAZON PRIME VIDEO A trama gira em torno do desespero de James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”) quando seu único filho desaparece e ele parte em busca de respostas. O elenco também destaca Claire Foy (“The Crown”) como a ex-mulher do protagonista. Mas o que chama atenção neste suspense é sua proposta curiosa de encenação. O ator principal atuou o tempo inteiro sem roteiro nem dicas sobre como a história se desenvolveria. Ele foi mantido no escuro sobre o desenrolar da trama, enquanto os demais atores interpretaram as cenas na expectativa de sua reação a cada reviravolta. Importante apontar que a ideia não é nova. O mesmo diretor, Christian Carion, já tinha filmado premissa igual em francês, fazendo Guillaume Canet (“Rock’n Roll: Por Trás da Fama”) improvisar seu papel. Tanto o filme de 2019 quando o remake em inglês tem o mesmo título, mas resultam em cenas completamente distintas por conta dos improvisos de cada ator.   SEGREDOS DO PASSADO | VOD* Eric Bana (o primeiro Hulk do cinema) vive um agente federal de volta à sua cidade natal para assistir ao funeral trágico de um amigo de infância, que teria assassinado sua esposa e filho antes de tirar a própria vida. Mas quando decide investigar o caso, começa a suspeitar que a morte do amigo poderia estar ligada à morte de um adolescente ocorrida há uma década. Assim, o que começa como um drama vira aos poucos um mistério criminal. O desenvolvimento envolvente e cheio de reviravoltas do cineasta australiano Robert Connolly (“Underground: A História De Julian Assange”) engajou a crítica internacional, levando o filme a receber 90% de aprovação no Rotten Tomatoes.   UMA MULHER CONTRA UM PAÍS | NOW, VIVO PLAY, VOD* Baseado no romance de Elsa Joubert, que é considerado um dos melhores livros de ficção africanos do século 20, o drama de época narra a história real de uma mulher comum em circunstâncias extraordinárias: Poppie Nongena, uma mãe e trabalhadora doméstica, que tenta desesperadamente manter sua família unida, enfrentando as leis racistas e desumanas do governo da África do Sul de 1970, em pleno apartheid. Venceu 14 prêmios internacionais.   YALDA – UMA NOITE DE PERDÃO | NOW, VIVO PLAY, VOD* A história totalmente surreal, mas baseada em fatos reais, acompanha uma jovem condenada à morte por assassinar o marido que tem uma chance inusitada de comutar sua sentença, bastando para isso conseguir o perdão de sua enteada num reality show da TV iraniana! O filme do cineasta iraniano Massoud Bakhshi foi o grande vencedor internacional do Festival de Sundance em 2020, venceu o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Sofia e deixou a crítica de quatro, com 90% de aprovação no Rotten Tomatoes.   PARA IZZY | FILMICCA As vidas de uma jovem viciada e sua mãe mudam para sempre quando um pai viúvo e sua filha adulta com autismo se mudam para a casa ao lado. Não bastasse a abordagem de dois temas difíceis, que raramente se juntam num mesmo filme, o diretor Alex Chu (“Yes, And…”) ainda sobrepõe ao drama os conflitos de duas gerações de sino-americanos. A produção indie venceu 11 prêmios num circuito de festivais asiático-americanos e do cinema independente dos EUA.   MAMÃE, MAMÃE, MAMÃE | FILMICCA Obra poética sobre o luto e a iniciação de uma adolescente, o filme de estreia da cineasta argentina Sol Berruezo Pichon-Riviére, de apenas 24 anos, acompanha uma órfã pré-adolescente que sofre a perda da irmã e se vê em um mundo sem adultos, vivendo com suas primas num universo feminino de viés impressionista. O equilíbrio entre a sombra da morte e a inocência do final da infância rendem um trabalho impactante, que foi exibido em alguns dos mais importantes festivais de cinema do mundo, vencendo a Menção Especial do Júri na Mostra Generation do Festival de Berlim. Um detalhe importante é que o filme não tem homens e toda a equipe de bastidores foi formada apenas por mulheres, da direção de fotografia à edição.   SANCTORUM | NOW A violência extrema dos cartéis do tráfico ganha uma abordagem de terror, num contexto do realismo mágico latino-americano, em que a natureza decide ajustar contas com a humanidade. No filme de Joshua Gil (“Maldade”), um garotinho de um pequeno vilarejo, cercado pelo conflito entre militares e os cartéis, escapa para a floresta para implorar aos deuses da natureza pelo retorno seguro de sua mãe desaparecida, sem saber que ela foi assassinada. Tremendo de medo, ele vê a fúria desses deuses irromper descontrolada em direção às facções em guerra, com raios, trovões e outros sinais apocalípticos. O resultado venceu três prêmios em festivais internacionais.   RODA DO DESTINO| NOW Premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim do ano passado, o filme de Ryûsuke Hamaguchi (“Asako I & II”) acompanha três casais em histórias paralelas de romance. As situações incluem um inesperado triângulo amoroso, uma armadilha de sedução que dá errado e um encontro resultante de um mal-entendido, que conduzem a escolhas e arrependimentos. Hamaguchi terminou o ano em alta devido a outro drama lançado em 2021, “Drive My Car”, considerado favorito para o Oscar 2022 de Melhor Filme Internacional.   BELLE | NOW, VIVO PLAY, VOD* Versão futurista da fábula de “A Bela e a Fera”, “Belle” também é uma parábola crítica sobre as farsas da internet e os perigos das redes sociais. A trama gira em torno de uma cantora virtual chamada Belle, que tem sua turnê interrompida no metaverso pela viralização de uma criatura batizada pela mídia de a Fera. Nada, porém, é o que parece, já que Belle é o avatar de uma adolescente “caipira” e pouco popular chamada Suzu, e a criatura misteriosa que surge em seu caminho não é realmente uma ameaça, mas uma vítima de bullying digital e cancelamento. O anime é assinado por Mamoru Hosoda, responsável por “Mirai”, filme indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2019 e diretor de obras cultuadas como “Crianças Lobo” (2012), “Guerras de Verão” (2009) e “A Garota que Conquistou o Tempo” (2006).   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente nas plataformas Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    “O Beco do Pesadelo” e “Spencer” chegam aos cinemas

    27 de janeiro de 2022 /

    A programação de cinema da semana está em sintonia com a temporada de premiações de Hollywood, trazendo filmes cotados ao Oscar: “O Beco do Pesadelo”, de Guillermo del Toro, que já venceu o troféu da Academia por “A Forma da Água”, “Spencer”, que destaca a performance de Kristen Stewart como a Princesa Diana, “Summer of Soul”, já qualificado entre os 15 filmes pré-selecionados na categoria de Melhor Documentário do Oscar 2022, e “A Felicidade das Pequenas Coisas”, que tenta o Oscar de Melhor Filme Internacional. Ao todo, sete títulos novos chegam ao circuito nesta quinta (27/1), incluindo duas produções brasileiras com distribuição mais restrita. Confira abaixo todas as novidades que entram em cartaz.     O BECO DO PESADELO O novo espetáculo repleto de estrelas de Guillermo Del Toro (vencedor do Oscar por “A Forma da Água”) tem clima de terror, mas é o primeiro trabalho da carreira do cineasta que deixa de lado elementos sobrenaturais para focar apenas no pior da raça humana. A história é uma adaptação do livro homônimo de William Lindsey Graham, publicado em 1946 e que já foi transformado num clássico do cinema noir, batizado no Brasil como “O Beco das Almas Perdidas” (1947). A trama gira em torno de um vigarista (Bradley Cooper) que entra num circo, aprende os truques de uma suposta vidente (Toni Colette) e resolve aplicar golpes como um falso médium, com a ajuda de uma jovem assistente (Rooney Mara). Tudo muda quando ele conhece uma psicóloga pilantra (Cate Blanchett) que grava as confissões de seus pacientes. E aí percebe que pode tornar seu truque ainda mais convincente e extorquir uma clientela milionária com estas informações. O resultado é muito muito sombrio, mas aclamado com 80% de aprovação no Rotten Tomatoes.     SPENCER Na terceira cinebiografia de sua carreira, Kristen Stewart dá vida à Princesa Diana, encenando o momento em que a jovem aristocrata decide, durante as férias de Natal com a família real, encerrar seu casamento e sair da monarquia. O título faz referência ao nome de solteira da mãe dos príncipes Harry e William. “Spencer” tem direção do chileno Pablo Larrain, que já retratou a ex-primeira dama americana Jacqueline Kennedy em seu momento mais traumático, no filme “Jackie” (2016), e conta com roteiro de Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”). Mas é Stewart que faz o filme ser tão elogiado pela crítica – 83% de aprovação no Rotten Tomatoes. O fato dela ter sido esnobada pelo Sindicato dos Atores dos EUA, que não a indicou em seu prêmio anual, foi tratado como escândalo pela imprensa americana.     SUMMER OF SOUL (… OU QUANDO A REVOLUÇÃO NÃO PODE SER TELEVISIONADA) Vencedor do Festival de Sundance e do Critics Choice como Melhor Documentário do ano, o filme dirigido por Ahmir “Questlove” Thompson, baterista da banda de hip-hop The Roots, resgata a memória do festival de música e cultura do Harlem de 1969, que acabou esquecido, apesar de reunir grandes astros do soul, gospel, jazz e blues em Nova York, no mesmo verão e a apenas 100 milhas de distância do famoso festival de Woodstock. Além de mostrar performances arrepiantes de Nina Simone, Stevie Wonder, Mahalia Jackson, os Staple Singers, BB King e Sly and the Family Stone, guardadas durante cerca de 50 anos numa garagem, o filme conta a história do evento, acrescentando depoimentos de artistas e testemunhas daquele verão em Nova York.     A FELICIDADE DAS PEQUENAS COISAS Um jovem butanês, que sonha em se mudar para a Austrália e virar um cantor famoso, é enviado pelo governo para ser professor em Lunana, uma das regiões mais isoladas do mundo, onde deverá assumir uma escola infantil. Viajando a contragosto, ele logo descobre naquele lugar a felicidade das pequenas coisas, conforme a moral da história explicitada pelo título. A moral da história também é uma forma de criticar o desejo ocidental da busca pela fama e realização pessoal, evocando a ideologia comunista chinesa, que desde a revolução cultural manda intelectuais para o campo para aprenderem “a felicidade das pequenas coisas”. O tema já tinha sido abordado no clássico “O Caminho para Casa” (1999), de Zhang Yimou. Mesmo assim, o longa de Pawo Choyning Dorji tem fãs entre os críticos americanos e pode surpreender com uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional     FORTALEZA HOTEL Pilar, uma jovem empregada de hotel com planos de sair do Brasil, conhece Shin, um hóspede sul-coreana de meia-idade, que está no país para levar o corpo de seu falecido marido de volta à Seul. Quando os planos de ambas começam a dar errado, as duas mulheres acabam estabelecendo uma intensa relação de solidariedade. Segundo longa de Armando Praça (“Greta”), o drama destaca em seu elenco Clebia Sousa (“Bacurau”), premiada como Melhor Atriz pelo desempenho no Festival Cine Ceará 2021, Vanderlei Bernardino (“Sintonia”), o Melhor Ator no mesmo evento, e a veterana sul-coreana Lee Yeong-ran (“A Irmandade da Guerra”).     PASSAGEM SECRETA A aventura infantil de baixo orçamento gira em torno da menina novata na cidade, que se junta a um grupo de crianças para invadir um parque de diversões durante a noite e salvar um dos colegas, ao mesmo tempo que descobre segredos sobre sua identidade. Dirigido por Rodrigo Grota (“Leste Oeste”), o filme traz diversas crianças estreantes e o cantor Arrigo Barnabé (“Cidade Oculta”) no papel de vilão.     BELLE Versão futurista da fábula de “A Bela e a Fera”, “Belle” também é uma parábola crítica sobre as farsas da internet e o perigo das redes sociais. A trama gira em torno de uma cantora virtual chamada Belle, que tem sua turnê interrompida no metaverso pela viralização de uma criatura batizada pela mídia de a Fera. Nada, porém, é o que parece, já que o sucesso de Belle no “U”, universo de realidade virtual, esconde sua verdadeira identidade, uma adolescente “caipira” e pouco popular chamada Suzu, e a criatura misteriosa que surge em seu caminho não é realmente uma ameaça, mas uma vítima de bullying digital e cancelamento. O anime tem direção de Mamoru Hosoda, responsável por “Mirai”, indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2019, além de ter assinado cults como “Crianças Lobo” (2012), “Guerras de Verão” (2009) e “A Garota que Conquistou o Tempo” (2006).

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    Annie Awards: Disney domina lista de indicados ao “Oscar da animação”

    21 de dezembro de 2021 /

    A Associação Internacional de Filmes de Animação divulgou a lista de indicados da 49ª edição do Annie Awards, considerado o Oscar da animação. A relação mantém o domínio tradicional das animações da Disney, com “Raya e o Último Dragão”, “Encanto” e “Luca” (da Pixar) dominando as indicações – com 10, 9 e 8 nomeações, respectivamente. Animações da Netflix apareceram logo em seguida, com “A Família Mitchell e a Revolta das Máquina” empatado com “Luca” com 8 indicações, e “A Jornada de Vivo” com 5. Ambas são produções da Sony Animation. Já entre os títulos independentes, os destaques foram internacionais: o anime japonês “Belle” e o documentário animado dinamarquês “Flee”. Nenhum brasileiro se qualificou, apesar do reconhecimento a “Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente” no festival francês de Annecy (considerado o Cannes da animação). Nos últimos cinco anos, quatro vencedores do Annie também conquistaram o Oscar da categoria. A premiação será realizada numa cerimônia presencial em 26 de fevereiro de 2022, em Los Angeles. Confira abaixo a lista dos indicados nas principais categorias. Melhor Longa “Encanto” “Sing 2” “Raya e o Último Dragão” “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” “Luca” ​ Melhor Longa Independente “Belle” “Fortune Favors Lady Nikuko” “Flee” “Pompo the Cinephile” “Viagem ao Topo da Terra” Melhor Direção “Luca” “Encanto” “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” “Flee” “Belle” Melhor Roteiro “Flee” “Belle” “Luca” “Raya e o Último Dragão” “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” Melhor Trilha “Luca” “Raya e o Último Dragão” “Encanto” “A Jornada de Vivo” “Poupelle of Chimney Town” Melhores Efeitos “A Jornada de Vivo” “Belle” “Encanto” “Raya e o Último Dragão” “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” Melhor Design de Personagem “Luca” “Raya e o Último Dragão” “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” “A Jornada de Vivo” “Ron Bugado” Melhor Animação de Personagem “Encanto” “Luca” “Raya e o Último Dragão” “O Poderoso Chefinho 2” “Din e o Dragão Genial” Melhor Dublagem John Leguizamo, “Encanto” Stephanie Beatriz, “Encanto” Jack Dylan Grazer, “Luca” Kelly Marie Tran, “Raya e o Último Dragão” Abbi Jacobson, “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” Melhor Edição “Luca” “Flee” “Encanto” “Raya e o Último Dragão” “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” Melhor Storybording “Encanto” “Raya e o Último Dragão” “A Família Addams 2” “A Jornada de Vivo” “Spirit Untamed” Melhor Direção de Arte “Belle” “Raya e o Último Dragão” “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” “A Jornada de Vivo” “Ron Bugado” Melhor Série – Pré-escolar “Ada Batista, Cientista” “Muppet Babies” “Odo” “Sereno – O Panda Zen” “Xavier Charada e o Museu Secreto” Melhor Série – Infantil “Amphibia” “Carmen Sandiego” “A Vida de Dug” “Maya e os 3 Guerreiros” “Lições de Cidadania” Melhor Série – Geral “Arcane” “Bob’s Bugers” “Love, Death + Robots” “Star Wars: Visions” “Tuca & Bertie” Melhor Direção em Série “Amphibia” “Arcane” “Crossing Swords” “Hilda e o Rei da Montanha” “Maya e os 3 Guerreiros” Melhor Roteiro de Série “Arcane” “Maya e os 3 Guerreiros” “Muppet Babies” “Os Empoderados” “Tuca & Bertie” Melhor Trilha de Série “Blush” “Hilda e o Rei da Montanha” “Maya e os 3 Guerreiros” “Mila” “Mira, a Detetive do Reino”

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    Trailer de “Belle” transforma “A Bela e a Fera” em anime futurista

    1 de novembro de 2021 /

    A Paris filmes divulgou o pôster nacional e o trailer legendado de “Belle”, novo anime do cineasta Mamoru Hosoda, responsável por “Mirai”, indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2019, além de clássicos como “Crianças Lobo” (2012), “Guerras de Verão” (2009) e “A Garota que Conquistou o Tempo” (2006). “Belle” é uma versão futurista da fábula de “A Bela e a Fera” em clima de sci-fi musical romântica. A trama gira em torno de uma cantora virtual chamada Belle, que tem sua turnê interrompida pela ameaça viral de uma criatura batizada pela mídia de a Fera. Nada, porém, é o que parece, já que o sucesso de Belle no “U”, universo de realidade virtual, esconde sua verdadeira identidade, uma adolescente “caipira” e pouco popular chamada Suzu, e a criatura misteriosa que surge em seu caminho pode ser alguém de seu passado. Exibida no Festival de Cannes, a animação tem estreia nacional em 13 de janeiro.

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