Apple TV+ registra fim de semana de maior audiência com estreia de Palmer
O filme “Palmer”, estrelado por Justin Timberlake, ajudou a Apple TV+ (Apple TV Plus) a ter seu fim de semana de maior audiência. O lançamento do longa na sexta-feira (29/1) se juntou às estreias recentes das novas temporadas de “Servant” e “Dickinson”, além da chegada de “Losing Alice”, teria resultado num aumento de 33% em sintonia do público, de acordo com comunicado da própria plataforma. Embora o streamer não divulgue detalhes, “Palmer” teria sido o terceiro maior lançamento e segundo filme mais visto da curta história da Apple TV+. O longa traz Timberlake numa rara performance dramática, como o Palmer do título, que, depois de uma temporada na prisão, retorna à sua cidade natal para colocar sua vida nos trilhos. Lá, arranja emprego de faxineiro e enfrenta não apenas conflitos do seu passado, mas também uma nova responsabilidade: cuidar de um garoto abandonado pela mãe, que sofre bullying por seu comportamento considerado afeminado. Veja o trailer abaixo. Após o sucesso de “Palmer”, o investimento em filmes deve continuar forte na Apple, que nesta semana adquiriu “Coda”, drama vencedor do Festival de Sundance 2021, por US$ 25 milhões. A plataforma Apple TV+ também vai lançar este ano “Cherry” (com Tom Holland) e “Emancipation” (com Will Smith).
Mulher-Maravilha 1984 tem audiência recorde em streaming nos EUA
Recém-lançada em VOD no Brasil, “Mulher-Maravilha 1984” teve um impacto grandioso em streaming nos EUA, onde foi lançado simultaneamente nos cinemas e na HBO Max. Embora nenhum número tenha sido divulgado oficialmente pela WarnerMedia, após um mês de exibição os primeiros resultados de auditorias independentes começam a vir à tona. Uma pesquisa de público da empresa de pesquisas Screen Engine/ASI descobriu que o filme teve a maior semana de estreia de qualquer filme disponibilizado em plataformas digitais nos EUA em 2020, superando a concorrência direta de “Soul”, animação da Pixar que chegou na Disney+ (Disney Plus) no mesmo dia. A estreia norte-americana aconteceu no Natal e muitas famílias teriam aproveitado o feriado para assistir ao longa da Warner. Quanto a números, a consultoria Nielsen apresentou um relatório contundente, que celebra o recorde de “Mulher-Maravilha 1984” como a maior estreia de filme já medida pelo serviço. Segundo a Nielsen, na semana de 21 a 27 de dezembro, os usuários da HBO Max gastaram 2,25 bilhões de minutos assistindo ao filme da super-heroína. Isso é equivalente a cerca de 14,9 milhões de reproduções completas do filme de 151 minutos. É também 580 milhões de minutos a mais que “Soul” (1,67 bilhões de minutos). Em apenas uma semana. Mesmo assim, não se trata da audiência completa, porque só contabiliza filmes assistidos em aparelhos de TV – deixando de fora computadores, tablets e celulares. Após o lançamento do filme, a HBO Max chegou a comemorar o desempenho, sem revelar muitos detalhes. Entre as afirmações, o serviço disse que metade de seus assinantes assistiram ao longa. A informação é complementada pelo relatório da Screen Engine, que indica que a plataforma aumentou seu número de assinantes em 20% na semana de estreia de “Mulher-Maravilha 1984”. Diante desses revelações, a HBO Max divulgou novo comunicado nesta sexta (29/1), reverberando o bom desempenho. “O impacto da ‘Mulher Maravilha 1984’ na HBO Max não pode ser subestimado”, disse o vice-presidente executivo e gerente geral da plataforma, Andy Forssell. “Como mostram os dados da Nielsen, foi um grande presente de Natal para o consumidor no momento em que ele queria e precisava. Essa parceria com a Warner Bros. é claro que continua ao longo deste ano, mas começou com a chegada da ‘Mulher Maravilha’ no dia de Natal com grande sucesso. ” A Warner, que já tinha definido a estratégia de lançar seus filmes de 2021 simultaneamente nos cinemas e na HBO Max, aperfeiçoou o plano assim que percebeu esse “grande sucesso”, adiantando estreias, enquanto todos os estúdios atrasaram suas títulos para fugir das salas vazias, devido à pandemia de coronavírus. O adiantamento, porém, visa cobrir “buracos” na programação de streaming, de forma a ter pelo menos um grande lançamento de cinema na HBO Max durante todos os meses do ano.
Netflix diz que Bridgerton é sua série de maior audiência em todos os tempos
A Netflix agora está dizendo que “Bridgerton” se tornou sua série mais assistida em todos os tempos. Mas, para isso, precisou admitir que seu anúncio anterior da audiência da série era o que sempre pareceu: um chute. O streamer havia estimado anteriormente que 63 milhões de assinantes assistiriam ao drama de época produzido por Shonda Rhimes em 28 dias após o lançamento. Agora que já se passou mais de um mês da estreia do programa em 25 de dezembro, os números se provaram muito diferentes. Muito mesmo, a ponto de desacreditar a suposta estimativa da empresa. Ou colocar em dúvida os novos números não auditados. Segundo a Netflix, a contagem “oficial” aponta que “Bridgerton” foi vista por 82 milhões de contas da plataforma. Com isso, teria superado o recorde anterior de 76 milhões de visualizações em 28 dias que pertencia a “The Witcher”. O site The Hollywood Reporter questionou suas “fontes” (leia-se assessoria de imprensa) sobre a diferença gritante entre os números da projeção de “Bridgerton” e o anúncio desta quarta (27/1). Veio uma explicação simplista. A diferença nada desprezível de 19 milhões a mais se deveria apenas ao fato de a série ter superado as expectativas da Netflix. Segundo as “fontes”, os padrões de exibição típicos para programas da Netflix tendem a apresentar um grande pico na primeira metade da janela de 28 dias antes de começar a cair. Mas essa desaceleração simplesmente não teria acontecido com “Bridgerton”. A empresa, portanto, errou na projeção, divulgada 11 dias após a estreia da série. Embora os números sejam impressionantes, é importante notar que a Netflix não mede sua audiência de maneira realista. A empresa considera que uma série inteira foi visualizada se um assinante assistir a pelo menos dois minutos de um determinado capítulo – que podem ser apenas os créditos de abertura. Na verdade, o anúncio significa que 82 milhões de assinantes viram dois minutos de “Bridgerton” durante um mês. Em termos de público total da plataforma, e a se acreditar no novo anúncio da empresa, isso significa que 40,3% de todos os assinantes da Netflix viram “Bridgerton”. Ajustando os números para refletir a passagem de tempo, isto ainda mantém “Bridgerton” atrás de “The Witcher”, visto por 45% dos membros da Netflix há dois anos, quando a plataforma somava 169 milhões de assinantes em todo o mundo. A Netflix agora tem mais de 200 milhões de assinantes. Já o conteúdo mais assistido na plataforma em todos os tempos teria sido o filme de ação “Resgate”, estrelado por Chris Hemsworth. A empresa diz que 99 milhões de contas assistiram ao thriller em 28 dias desde o lançamento.
Walker: Estreia da nova série de Jared Padalecki bate recorde de audiência
A estreia da série “Walker”, estrelada por Jared Padalecki (o Sam de “Supernatural”), rendeu audiência recorde para a rede The CW nos EUA. Exibida na noite de quinta (21/1) nos EUA, a atração foi assistida ao vivo por 2,43 milhões de telespectadores. Trata-se do maior pico de uma quinta-feira no canal desde 2018. No horário das 20h, essa audiência só é superada pela estreia de “Legends of Tomorrow”, em 2016. Mais que isso, os números representam o maior público sintonizado na rede de TV desde janeiro de 2018, quando um episódio da 4ª temporada de “The Flash” atingiu 2,59 milhões. Já a crítica odiou. A série recebeu apenas 27% de aprovação no Rotten Tomatoes, com críticas lamentando o tom genérico e a falta de ação, especialmente quando comparada à produção original que a inspirou. “Walker” é um remake da série clássica “Walker, Texas Ranger”. Para quem não lembra, a série original era estrelada por Chuck Norris e foi exibida no Brasil nos anos 1990 como “Chuck Norris: Homem da Lei”. Mas a nova versão é bem diferente, com temas tirados do noticiário atual sobre imigrantes ilegais nos EUA. Na trama, o personagem-título volta para sua cidade natal depois de trabalhar dois anos infiltrado em um caso de alta prioridade da força policial de elite do Texas. Seu retorno é anticlimático. Pai de dois filhos, ele precisa compensar a ausência, negociar confrontos familiares e encontrar um consenso com sua nova parceira (uma das primeiras mulheres na história do Texas Rangers), enquanto investiga as circunstâncias que cercaram a morte de sua esposa, falecida quando ele estava longe. Como curiosidade, a atriz Genevieve Padalecki, casada com Jared Padalecki na vida real, aparece como a esposa do ator em flashbacks da série. Os dois se conheceram no set de “Supernatural”, quando a atriz interpretou a demônio Ruby. Ela também morreu nessa série após se envolver com o personagem de Jared, Sam Winchester, um matador de demônios – na 4ª temporada. Além do casal, “Walker, Texas Ranger” tem outro egresso de “Supernatural”. O ator Mitch Pileggi, que interpretou o avô materno de Sam na 6ª temporada de “Supernatural”, vive o pai de Cordell Walker. O elenco tem mais atores conhecidos da TV americana, como Lindsey Morgan (a Raven de “The 100”), Keegan Allen (o Toby de “Pretty Little Liars”), Coby Bell (o Jesse de “Burn Notice”), Violet Brinson (a Kelsey de “Sharp Objects”), Odette Annable (a Sam de “Supergirl”) e Kale Culley (“IO que Ficou Perdido”), entre outros. A série tem roteiro de Anna Fricke (criadora de outro remake questionado, “Being Human”) e produção executiva de Dan Lin (“Lethal Weapon”) e do próprio Padalecki. Ainda não há previsão para o lançamento de “Walker” no Brasil.
Lupin supera audiência de Bridgerton e O Gambito da Rainha na Netflix
A Netflix anunciou que “Lupin” se tornou o maior sucesso de língua francesa em sua programação. Na verdade, o sucesso de “Lupin” é maior, inclusive, que qualquer outra série recente da língua inglesa da plataforma. Segunda a empresa, superou até “Bridgerton” e “O Gambito da Rainha”, ao ser vista por 70 milhões de assinantes. Mas será que 70 milhões viram mesmo a série? A resposta curta e direta é não. Nem metade disso viu “Lupin”. Esses números não são factuais, assim como outros que a Netflix começou a soltar de forma aleatória ultimamente. Disponibilizada em 8 de janeiro – ou seja, há 11 dias – , a série teria 70 milhões de visualizações entre os assinantes do serviço em seus primeiros 28 dias. Reparem que a Netflix agora celebra a audiência mensal que uma série ainda não atingiu. Isso só é possível porque a empresa criou sua própria forma de calcular visualizações – que não é auditada – e ainda resolveu inovar mais, utilizando uma máquina secreta do tempo para incluir na soma os resultados futuros. Brincadeira à parte, a matemática permite essa façanha, graças aos cálculos de “projeções”, que costumam ser bastante usados em planos de negócios. Mas na prática os números que servem de base para o cálculo são tão irreais quanto o resultado. Além da “adivinhação” com base supostamente científica, a Netflix considera que uma temporada de série foi totalmente vista quando um assinante dá play por dois minutos num episódio qualquer. O que os números divulgados dizem de fato é que a Netflix espera que 70 milhões de assinantes vejam dois minutos de “Lupin” até o dia 5 de fevereiro. Apesar de demonstrar como o serviço infla artificialmente seus números de streaming, a divulgação aleatória de audiência ilusória estabelece ao menos algum parâmetro de comparação entre os conteúdos diferentes da plataforma. Em outras palavras, serve para indicar quais produções estão atingindo maior sucesso dentro dos critérios específicos da empresa. Por exemplo: poucos dias após a estreia, a Netflix anunciou que “Bridgerton” seria visualizada por 63 milhões de famílias em 28 dias. Pelos mesmos critérios, “O Gambito da Rainha” atingiria 62 milhões. Ambas teriam sido superadas por “Lupin”. De forma impressionante, os números mágicos ainda sugerem que os cinco episódios de “Lupin” foram quase tão vistos quanto as três temporadas completas de “Cobra Kai”, supostamente assistidas por pelo menos 73 milhões de contas da Netflix… A aventura criada por George Kay (roteirista de “Killing Eve”) em colaboração com François Uzan (“Family Business”) homenageia Arsène Lupin, famoso criminoso literário dos romances de 100 anos atrás do escritor Maurice LeBlanc, conhecido como “ladrão de casaca” por sua elegância e estilo. Na trama, o personagem do astro Omar Sy (de “Intocáveis”) se inspira no personagem para realizar um grande assalto, utilizando o mesmo talento de Lupin para se disfarçar e mudar de identidade em seus delitos. Cheia de reviravoltas, a atração tem direção de Louis Leterrier, o cineasta do thriller “Truque de Mestre” – filme que, inclusive, serve de parâmetro para o clima da série. Independente de ter sido vista ou não (na verdade não) por 70 milhões de “famílias”, o sucesso de “Lupin” é de fato inegável e pode ser medido também por seu impacto cultural. Desde o lançamento da série, os livros originais de LeBlanc tiveram impulso de vendas em muitos mercados – na França, Itália, Espanha, Estados Unidos, Reino Unido, Coréia do Sul e outros. E, nesta semana, a rádio nacional francesa, FranceInfo, dedicou um episódio do programa FranceInfo Junior sobre o personagem, para ensinar a seus jovens ouvintes sobre suas origens literárias.
The Office foi a série mais vista em streaming em 2020
O serviço de audiência de streaming da Nielsen divulgou a lista dos títulos mais assistidos em 2020 nos EUA nas plataformas digitais. E o líder do ranking não foi nenhuma das produções mais faladas nas redes sociais e amplamente divulgadas pelos gigantes do streaming, mas um programa da TV aberta que acabou em 2013. A comédia “The Office” foi a favorita dos assinantes de serviços online (no caso, da Netflix) no ano passado. Não por acaso, a nova plataforma americana Peacock, da NBCUniversal, está dando grande atenção ao programa, que deixou a Netflix e passa a ser sua propriedade exclusiva a partir de 2021. O ranking se baseia na quantidade de minutos totais gastos pelos telespectadores para ver cada título. “The Office” lidera a lista por contabilizar 57,13 bilhões de minutos de exibição online. O número é 45% maior do que o programa que ficou em 2ª lugar – outra série da TV aberta, “Grey’s Anatomy”, que atingiu a marca de 39,41 bilhões de minutos. Esta conta é completamente diferente dos números mágicos da Netflix, que considera necessários apenas dois minutos de exibição para tratar uma série como inteiramente vista. Por isso, os programas mais vistos, de acordo com a Nielsen, são diferentes daqueles que a Netflix diz que são seus produtos mais populares. Mas a análise da Nielsen também é incompleta, pois só avalia a audiência de streaming vista em aparelhos de TV. De todo o modo, o ranking atesta que o conteúdo mais popular ainda está sendo criado para a TV – e, curiosamente, disponibilizado em streaming pela Netflix. A lista inclui séries como “NCIS”, “Criminal Minds”, “Supernatural”, e as comédias de TV paga “Schitt’s Creek” e “Shameless”. Os 10 programas mais vistos foram responsáveis por cerca de 265,5 bilhões de minutos de exibição em 2020. Já a relação de produções originais de streaming solidifica a liderança da Netflix no segmento. A plataforma emplacou 9 títulos no Top 10 das séries digitais/originais mais assistidas na América do Norte. Curiosamente, a série original mais assistida, de acordo com o Nielsen, é “Ozark”, que lidera o ranking com 30,46 bilhões de minutos de visualização. A 3ª temporada da série criminal estrelada por Jason Bateman estreou no final de março de 2020 e recebeu um aumento considerável de audiência em relação aos episódios anteriores. Apesar disso, a plataforma vai encerrar a produção em sua vindoura 4ª temporada. Apesar do predomínio da Netflix, a Disney+ (Disney Plus) conseguiu incluir “The Mandalorian” no Top 10, com 4,52 bilhões de minutos de exibição. A 2ª temporada da série apareceu na classificação semanal da Nielsen por sete semanas consecutivas em 2020. A Disney Plus, por sinal, inverte o domínio da Netflix entre os títulos de longa-metragem, com 7 filmes no Top 10 digital de 2020. “Frozen II” liderou a lista, com 14,92 bilhões de minutos. Já a produção original mais vista em longa-metragem foi “Hamilton”, musical disponibilizado com exclusividade na plataforma da Disney.
Netflix estima que 3ª temporada de Cobra Kai será vista por 40 milhões
A Netflix revelou que a 3ª temporada de “Cobra Kai”, o spin-off de “Karatê Kid” que a plataforma adquiriu do YouTube, deve encerrar seu primeiro mês de exibição vista por mais de 40 milhões de assinantes. Os números, claro, são tão impressionantes quanto questionáveis. Lançada em 1 de janeiro, a série ainda não completou duas semanas de disponibilidade, mas a empresa já alardeia sua audiência de quatro semanas. Não bastasse o método distorcido que utiliza para medir audiências – a Netflix considera uma temporada totalmente vista quando um assinante dá play por dois minutos num episódio qualquer – , a plataforma agora “adivinha” quantas pessoas vão ver seus produtos e divulga como se fossem dados factuais. Como os dados não são auditados, quaisquer números inflados que a empresa divulga viram parâmetro para ao menos medir o sucesso ou fracasso de suas produções, mas sempre dentro de um contexto específico, restrito apenas à sua bolha de conteúdo. Em outras palavras: os números citados pela Netflix só servem como parâmetro para outros números revelados pela plataforma. Um exemplo desse exercício é que, poucos dias após lançar “Bridgerton”, a companhia de streaming anunciou que a atração seria visualizada por 63 milhões de famílias em 28 dias. Em seu futurismo especulativo, a 1ª temporada de “Bridgerton” foi um sucesso maior que a 3ª de “Cobra Kai”. Mas nenhuma das duas séries completou o prazo citado nas audiências inventadas pela plataforma. Os números mágicos também somaram as três temporadas de “Cobra Kai”, para afirmar que pelo menos 73 milhões de contas da Netflix assistiram a um episódio da série. Além disso, a 3ª temporada liderou a audiência do serviço em 28 países, incluindo EUA, Reino Unido e Argentina. Mesmo com visualizações inventadas, não é surpresa que “Cobra Kai” tenha um bom desempenho, pois a série, que volta a juntar os rivais de “Karatê Kid”, Ralph Macchio como Daniel LaRusso e William Zabka como Johnny Lawrence, quebrou recordes de visualização quando estreou no YouTube, incluindo 55 milhões de visualizações de seu episódio de abertura. Esses números são factíveis. A série já foi renovada para uma 4ª temporada.
His Dark Materials é renovada para 3ª e última temporada
A HBO e a BBC anunciaram nesta terça (22/12) a renovação de “His Dark Materials” para sua 3ª e última temporada. Com isso, a produção conclui a adaptação completa da trilogia literária do escritor Philip Pullman, conhecida no Brasil como “Fronteiras do Universo”. A 3ª temporada será baseada na história de “A Luneta Âmbar” (2000), último livro da saga, que conclui as aventuras da menina Lyra Belacqua por universos paralelos, numa guerra celestial envolvendo ciência, bruxaria e ursos-polares. A versão televisiva é estrelada pela atriz Dafne Keen, a jovem revelação de “Logan”, no papel da protagonista Lyra. O ótimo elenco também inclui Ruth Wilson (“The Affair”), Lin-Manuel Miranda (“O Retorno de Mary Poppins”), Georgina Campbell (“Krypton”), Ruta Gedmintas (“The Stain”), Anne-Marie Duff (“As Sufragistas”), Andrew Scott (“Fleabag”) e Clarke Peters (“Três Anúncios para um Crime”), além de Amir Wilson (“O Jardim Secreto”) como Will Parry, jovem cujo destino começou a se entrelaçar com o de Lyra na 2ª temporada. Os próximos episódios também devem trazer de volta James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”), que teve sua participação cortada devido à pandemia de coronavírus, após uma 2ª temporada menor que o previsto. “Trazer o trabalho épico, intrincado e culturalmente ressonante de Phillip Pullman para a televisão foi um tremendo privilégio”, disse Francesca Orsi, vice-presidente executiva de programação da HBO, em comunicado. “Agradecemos aos nossos incríveis parceiros da BBC e a toda a equipe da produtora Bad Wolf, liderada pela infatigável Jane Tranter, por seu trabalho excepcional nas duas primeiras temporadas. Estamos ansiosos para completar a trilogia com este capítulo final na jornada de Lyra. ” A produção da 3ª temporada vai começar no início de 2021 em Cardiff, no País de Gales, e ainda não tem previsão de estreia.
Jim Carrey se despede do papel de Joe Biden no humorístico Saturday Night Live
O ator Jim Carrey anunciou que não vai mais interpretar Joe Biden no programa “Saturday Night Live” (SNL). Ele será substituído por outro intérprete nas sátiras ao presidente eleito dos EUA durante o restante da temporada do humorístico. Fontes do programa, ouvidas pelo site The Hollywood Reporter, confirmaram que a despedida foi planejada desde o começo, porque o acordo previa que Carrey interpretasse Biden por apenas seis episódios – antes e imediatamente após a eleição – , embora isso não tenha sido divulgando abertamente quando Carrey entrou a bordo. Em um tuite anunciando sua despedida, Carrey escreveu: “Embora meu mandato devesse durar apenas 6 semanas, fiquei emocionado por ser eleito presidente no ‘SNL’… a maior honraria da comédia. Agora vou em frente, sabendo que Biden foi o vencedor porque eu matei a pau. Mas serei apenas um numa longa linha de orgulhosos e lutadores Bidens do ‘SNL’!” O “SNL” acrescentou em seu próprio tuite, “Obrigado, Jim Carrey, por aparecer quando fez diferença.” Carrey estreou no papel no primeiro episódio da 46ª temporada de “Saturday Night Live”, que se tornou uma das estreias mais assistidas do veterano programa humorístico. Exibida em 3 de outubro na rede NBC, a atração atraiu 7,7 milhões de espectadores ao vivo e uma classificação de 1,68 na demo (adultos de 18 a 49), o que representa a terceira maior abertura do “SNL” no século, atrás apenas dos episódios inaugurais de 2016 e 2008. Mas o curto período de Carrey como Biden contrasta com a longa personificação de Alec Baldwin, que interpretou Donald Trump durante todo o mandato do atual presidente dos EUA. Carrey foi a terceira pessoa a interpretar Biden no SNL em 2020, após as participações de Woody Harrelson e do ex-membro do elenco Jason Sudeikis (que encarnou o ex-vice-presidente com frequência durante os anos de Barack Obama) durante as eleições primárias do Partido Democrata. Thank you to Jim Carrey for showing up when it mattered ❤️ https://t.co/tLNM0jMhyb — Saturday Night Live – SNL (@nbcsnl) December 19, 2020
Netflix diz que brasileiros viram mais romances, filmes tristes e reality shows em 2020
A Netflix revelou nesta quinta-feira (10/12) quais foram os conteúdos mais assistidos da plataforma durante o ano de 2020. Mas ao contrário do que fez em 2019, a retrospectiva deste ano foi bem bagunçada, sem relação das dez séries, os dez filmes e, vá lá, os dez realities favoritos do público. Em vez disso, a plataforma decidiu dividir os sucessos em categorias relacionadas a estados de espírito, como “nós choramos”, “nós viajamos”, “nós comemos” e “nós amamos o amor”. Outra bagunça dos listões se deve à opção da empresa de combinar tudo por gênero. Assim, entre as produções de ação mais assistidas aparecem os filmes “Resgate”, “Power” e “The Old Guard”, a série espanhola “La Casa de Papel” e a brasileira “Bom Dia, Verônica”. O resumo das relações é que, ao longo do ano, os espectadores viram muitos reality shows, filmes tristes e romances. Foram duas vezes mais reality shows que no ano passado. Mas era barbada, porque a Netflix também produziu mais reality shows em 2020. O mesmo vale para as produções de chorar e suspirar. O público vê o que a Netflix produz e divulga. Mas muitas das produções da plataforma não são divulgadas nem por ela mesma. Logicamente, elas não emplacam e são escanteadas. Entre as tendências diagnosticadas, é possível reparar ainda que o Brasil dobrou o consumo em muita categorias. Além dos reality shows, o público consumiu duas vezes mais animes que no ano passado – “Pokémon: Mewtwo Contra-Ataca – Evolução”, “One Piece”, “The Seven Deadly Sins: A Ira Imperial dos Deuses” e “O Sangue de Zeus” foram os favoritos. Outro pico aconteceu entre as produções sul-coreanas, que bateram recorde de audiência no país, aumentando seu consumo em mais de 120% em relação ao número do ano passado. O conteúdo turco também se destacou, dobrando sua visualização. O motivo é sempre o óbvio: maior oferta de produtos dos dois países. Entre os sul-coreanos, o terror de zumbis “Alive” liderou a audiência no país, enquanto a série turca “O Último Guardião” esteve entre os mais assistidas da plataforma. A lista de histórias tristes traz o hit “Milagre na Cela 7”, que ficou 23 dias no Top 10, além de “Se Algo Acontecer… Te Amo” e “Por Lugares Incríveis”. Curiosamente, a tristeza aumentou apenas a partir de abril, quando os brasileiros completaram o primeiro mês de isolamento social devido à pandemia de coronavírus. Do mesmo modo, os romances estiveram em alta, refletindo, novamente, a ênfase dada pela plataforma a produções do gênero. A lista tem “A Barraca do Beijo 2”, “Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você”, “Amor Garantido” e “Ricos de Amor”. No gênero da fantasia, os assinantes brasileiros acompanharam mais “Locke & Key” e “Carta ao Rei”. Já entre os conteúdos para a família (que no Brasil costumavam ser chamados de infantis), os destaques foram “A Caminho da Lua”, “Os Irmãos Willoughby” e “Enola Holmes”.
Your Honor: Nova série criminal com Bryan Cranston bate recorde de audiência
A volta do ator Bryan Cranston às séries, depois de se consagrar com “Breaking Bad”, quebrou o recorde de audiência do canal pago americano Showtime. A estreia de “Your Honor”, em que Cranston vive um juíz fora da lei, foi vista no domingo passado (6/12) por aproximadamente 770 mil espectadores em seu primeiro dia de exibição em todas as plataformas. Essa é a maior audiência na história da Showtime para estreia de séries dramáticas limitadas, superando “The Comey Rule”, que teve 683 mil em sua exibição inicial. Dentre as várias plataformas, o primeiro episódio da série de 10 episódios atraiu 449 mil pessoas ao vivo na exibição televisiva, também superando os 415 mil que assistiram “The Comey Rule” ao vivo em 27 de setembro. Com as reprises, os números saltaram para 570 mil espectadores e outros 200 mil vieram via streaming e on-demand. A projeção da Showtime é que mais de 2 milhões de espectadores vejam a estreia até o fim de semana, contando mais dados de streaming e gravações digitais. “Your Honor” é baseada na série israelense “Kvodo” (2017), que também ganhou adaptação indiana neste ano. A versão americana foi desenvolvida pelo inglês Peter Moffat, criador da famosa série britânica “Criminal Justice” – por sua vez, adaptada pela HBO nos EUA com o título de “Night of”. Na trama, Cranston interpreta a “sua excelência” do título em inglês, um respeitado juiz que coloca sua reputação em jogo para esconder um crime e livrar seu filho de uma condenação por atropelamento ou algo pior, porque a vítima do atropelamento é o filho de um poderoso mafioso, que promete vingança. Hunter Doohan (“Truth Be Told”) interpreta o filho do juiz, Michael Stuhlbarg (“A Forma da Água”) é o poderoso chefão e o elenco ainda destaca Sofia Black-D’Elia (“Projeto Almanaque”), Tony Curran (“Defiance”), Hope Davis (“Wayward Pines”), Lilli Kay (“Chambers”), Isiah Whitlock Jr. (“The Mist”), David Maldonado (“As Rainhas da Torcida”) e Amy Landecker (“Transparent”). Ainda não há previsão para a série chegar ao Brasil. Veja o trailer da atração abaixo.
O Gambito da Rainha faz disparar vendas de xadrez e livros sobre o jogo nos EUA
O sucesso da minissérie “O Gambito da Rainha” teve um efeito curioso no mundo real, transformando o centenário jogo de xadrez na última moda entre os jovens consumidores de streaming. De acordo com a empresa de pesquisas NPD Group, nas três semanas que se seguiram à estreia da atração, as vendas unitárias de jogos de xadrez aumentaram 87% nos Estados Unidos, enquanto as vendas de livros sobre xadrez subiram 603%. Este pico aconteceu após anos de crescimento estável ou negativo nessas categorias, disse o NPD, apontando que o disparo só poderia estar relacionado à série da Netflix. Por sua vez, a plataforma também informou que “O Gambito da Rainha”, centrada na personagem fictícia Beth Harmon, uma adolescente prodígio do xadrez que enfrenta os melhores jogadores do mundo, tornou-se a minissérie mais assistida da Netflix em seus primeiros 28 dias de disponibilização. Em suas quatro primeiras semanas, 62 milhões de contas de assinantes em todo o mundo assistiram a pelo menos dois minutos da série, que é o critério da empresa para considerar uma série vista (por isso, não está claro quantos assistiram a todos os sete episódios). Além do interesse nos tabuleiros e peças, vários livros sobre como jogar xadrez se tornaram campeões de venda de uma hora para outra, entre eles “Bobby Fischer Ensina Xadrez”, do campeão mundial Bobby Fischer, “Chess Fundamentals” (Xadrez básico, em tradução livre), de Jose Capablanca e até “Chess for Kids” (xadrez para crianças), de Michael Basman. Além disso, os dados de pesquisa do Google Trends mostram que o interesse em xadrez entre os usuários dos EUA quase quadruplicou desde a estreia de “O Gambito da Rainha”. “A ideia de que uma série de televisão em streaming pode ter um impacto nas vendas de produtos não é nova, mas finalmente podemos visualizá-la por meio dos dados”, disse Juli Lennett, consultora da indústria de brinquedos do NPD Group, em comunicado. “As vendas de livros e jogos de xadrez, que anteriormente estavam estagnadas ou em declínio por anos, aumentaram acentuadamente à medida que a nova série se tornou popular e conquistou espectadores.” Baseada no romance homônimo de Walter Tevis, a produção foi desenvolvida por Scott Frank, roteirista do filme “Logan” e criador de “Godless”. Repetindo o trabalho realizado na minissérie “Godless”, ele assina como roteirista, diretor e produtor executivo da atração. Ao longo de seis episódios, a trama retrata a vida de uma órfã que se torna prodígio do xadrez durante a Guerra Fria, seguindo Beth Harmon dos 8 aos 22 anos, enquanto luta contra o vício e tenta se tornar a maior enxadrista do mundo. O papel principal é desempenhado por Anya Taylor-Joy (“Os Novos Mutantes”) e o elenco também inclui Thomas Brodie-Sangster (“Maze Runner”), Bill Camp (“The Outsider”), Harry Melling (“Harry Potter”) e Chloe Pirrie (“Emma.”).











