Favorito ao Oscar 2021, Druk será lançado em streaming no Brasil
Com duas indicações ao Oscar 2021, o drama dinamarquês “Druk – Mais uma Rodada” teve sua estreia no Brasil impactada pela pandemia de coronavírus. Com boa parte das salas de cinema fechada no país, o filme de Thomas Vinterberg será lançado na quinta-feira (25/3) de forma simultânea nas poucas salas de cinemas que estiveram abertas e nas muitas plataformas digitais que oferecem locação digital de filmes. Inicialmente, “Druk” tinha previsão de chegar aos cinemas antes de ir para o streaming. “Com a atual situação da saúde pública, os comércios e cinemas estão fechados até o final do mês de março. Adiantamos a chegada do filme nas plataformas digitais para que o público tenha a possibilidade de assistir na data de estreia”, disse o sócio e diretor da distribuidora Vitrine Filmes, Felipe Lopes, responsável pelo lançamento. O filme concorre ao Oscar de Melhor Direção (com Vinterberg) e é favoritíssimo como Melhor Filme Internacional, após vencer o Festival de Londres, o César (o Oscar francês) da categoria e o prêmio de Melhor Filme Europeu, conferido pela Academia Europeia de Cinema. “Druk” marca um reencontro entre Vinterberg e o ator Mads Mikkelsen, após o êxito da pareceria no também premiado “A Caça” (2012). A trama gira em torno de Martin, interpretado por Mikkelsen, professor, marido e pai que já foi brilhante, mas se torna apenas uma sombra de si mesmo após embarcar numa jornada alcoólica com colegas acadêmicos para testar uma teoria. O favoritismo de “Druk – Mais uma Rodada” é reforçado pela ausência de “Minari”, que venceu o Globo de Ouro e o Critics Choice como Melhor Filme em Língua Estrangeira. O longa de Lee Isaac Chung ficou fora da categoria Internacional por ser uma produção americana, ainda que falada em coreano, e concorre diretamente ao Oscar de Melhor Filme do ano. Veja abaixo, o trailer legendado do drama dinamarquês.
César 2021: Oscar francês consagra comédia e protesto de atriz nua
O filme “Adieu Les Cons”, de Albert Dupontel, foi o grande vencedor do prêmio César, considerado o “Oscar francês”, em cerimônia realizada na noite de sexta-feira (12/3) em Paris. Consagrado como o Melhor Filme Francês do ano, o longa de humor negro levou ao todo cinco estatuetas, incluindo Melhor Direção e Roteiro Original para Dupontel. Outro fato marcante da premiação aconteceu no palco, quando a veterana atriz Corinne Masiero resolveu se despir até ficar nua para apresentar o prêmio de Melhor Figurino, em apoio aos trabalhadores da Cultura. A cena não foi cortada durante a exibição ao vivo pelo Canal Plus e acabou viralizando nas redes sociais, mas sem chegar a escandalizar como a célebre invasão do nudista no Oscar de 1974. Outros apresentadores do evento também se manifestaram contra o fato de os cinemas franceses terem ficado fechados durante a maior parte do ano passado, em duas fases distintas da pandemia, e ainda permanecerem, desde o outono do ano passado (nossa primavera), sem previsão de reabertura. Mas ninguém mais tirou as roupas. A Academia Francesa, porém, tirou uma categoria da premiação, o Prêmio do Público, que vai para o filme de maior bilheteria. O evento contou com participação de uma plateia seleta, formada por 150 pessoas testadas e sentadas de forma socialmente distante na célebre sala de concertos Olympia. As únicas pessoas que não usaram máscaras foram os apresentadores no palco e a orquestra, além dos vencedores. O principal vencedor, Dupontel, não esteve presente. Por isso, coube à produtora de “Adieu Les Cons” (Bye Bye Morons), Catherine Bozorgan, aceitar vários prêmios em seu nome. O filme, produzido pela Gaumont, foi lançado apenas por uma semana na França antes do fechamento dos cinemas. Sua trama acompanha uma mulher gravemente doente que tenta encontrar seu filho há muito perdido com a ajuda de um burocrata suicida e um ativista cego. O segundo filme mais premiado foi “Adolescentes” de Sébastien Lifshitz, que venceu três troféus, incluindo Melhor Documentário. Ele já está disponível em VOD no Brasil. Já o longa com maior número de indicações, “Les Choses Qu’On Dit, Les Choses Qu’On Fait” (Love Affair (s)), de Emmanuel Mouret, conquistou apenas um prêmio, de Melhor Atriz Coadjuvante para Emilie Dequenne. Entre os premiados, ainda chamou atenção o reconhecimento ao trabalho da jovem Fathia Youssouf, protagonista de “Lindinhas/Mignones”, da Netflix, que viu seu trabalho ser distorcido por conservadores em todo o mundo, inclusive no governo brasileiro. Foi Eleita Melhor Atriz Estreante, aos 14 anos de idade. Por fim, também merece destaque a vitória de “Druk: Mais Uma Rodada” como Melhor Filme Estrangeiro. O drama dinamarquês, dirigido por Thomas Vinterberg e estrelado por Mads Mikkelsen, somou seu 33º troféu, entre eles o da Academia Europeia, como Melhor Filme Europeu do ano, e chega forte ao Oscar. A estreia nacional estava prevista para 25 de março, mas os cinemas brasileiros devem estar fechados nesta data. Confira abaixo o manifesto comentadíssimo de Corinne Masiero e todos os vencedores da 46ª edição do César. "No culture, no future." L'intervention (dé)culottée de Corinne Masiero en soutien aux intermittents. #César2021 pic.twitter.com/Uhd8ibEfgj — CANAL+ (@canalplus) March 12, 2021 Adieu Les Cons | Melhor Filme, Direção, Roteiro Original, Fotografia, Cenografia e Ator Coadjuvante Adolescentes | Melhor Documentário, Edição e Som Nós Duas | Melhor Filme de Estreia Minhas Férias com Patrick | Melhor Atriz Un Fils | Melhor Ator Les Choses Qu’On Dit, Les Choses Qu’On Fait | Melhor Atriz Coadjuvante Lindinhas/Mignones | Melhor Atriz Estreante Sou Francês e Preto | Melhor Ator Estreante A Garota da Pulseira | Melhor Roteiro Adaptado A Boa Esposa | Melhor Figurino La Nuit Venue | Melhor Trilha Sonora Josep | Melhor Animação Druk: Mais Uma Rodada | Melhor Filme Estrangeiro
Globo de Ouro revela indicações com supremacia da Netflix
A Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA) anunciou na manhã desta quarta-feira (3/2) os indicados na 78ª edição do Globo de Ouro, premiação dedicada ao cinema e à TV. O evento faz parte do calendário inicial da temporada de premiações, que culmina no Oscar, e este ano vai acontecer em 28 de fevereiro, em duas cerimônias simultâneas realizadas em Nova York e Los Angeles. A lista destacou com larga vantagem as produções da Netflix, com 42 indicações. Mas se a dianteira sobre a rival histórica HBO era esperada nas categorias televisivas, a grande surpresa ficou por conta da supremacia da plataforma na disputa cinematográfica, onde suas produções concorrem a 22 prêmios (mais que nas categorias de TV). Os dois filmes com mais indicações foram produções da Netflix: “Mank”, que disputa seis troféus, e “Os 7 de Chicago”, nomeado a cinco prêmios. Eles são seguidos pelos dramas “Meu Pai”, “Nomadland” (vencedor dos festivais de Veneza e Toronto) e o thriller “Bela Vingança”, nomeados quatro vezes. Já a comédia mais lembrada foi “Borat: Fita de Cinema Seguinte”, que disputa três prêmios. Por sinal, Sacha Baron Cohen, intérprete de Borat, foi indicado duas vezes como ator, pela comédia e também pelo drama “Os 7 de Chicago”. Além de Cohen, as atrizes Anya Taylor-Joy e Olivia Colman também disputam dois troféus de atuação. Depois de historicamente excluídas da categoria de direção, as mulheres cineastas foram maioria neste ano. Emerald Fennell (“Bela Vingança”), Regina King (“Uma Noite em Miami”) e Chloé Zhao (“Nomadland”) vão disputar o Globo de Ouro com David Fincher (“Mank”) e Aaron Sorkin (“Os 7 de Chicago”). Em compensação, os filmes sobre a experiência negra (e asiática) foram barrados da competição. Justamente no ano em que filmes do gênero, como “Destacamento Blood”, “Uma Noite em Miami”, “Judas e o Messias Negro”, “A Voz Suprema do Blues”, “Estados Unidos Vs Billie Holiday” e “Minari – Em Busca da Felicidade” (vencedor do Festival de Sundance, que disputa apenas o prêmio de Melhor Filme de Língua Estrangeira) foram considerados as principais novidades. A lista também ignora aquela que é considerada a melhor série do ano pela imprensa, “I May Destroy You”, criada e estrelada pela artista negra Michael Coel, enquanto produções destruídas pela crítica, como “Emily in Paris” e “Ratched”, mereceram indicações. Entre as séries, “The Crown” foi a mais celebrada, com seis indicações, seguida por “Schitt’s creek” (5), “Ozark” e “The Undoing” (ambas com 4), “The Great” e a terrível “Ratched” (3). Também ficaram de fora “Bridgerton”, que popularizou o galã negro Regé-Jean Page, e a aclamada performance de Zendaya em “Malcolm & Marie”. Veja a lista completa abaixo. CINEMA Melhor Filme – Drama “Meu Pai” “Mank” “Nomadland” “Bela Vingança” “Os 7 de Chicago” Melhor Filme – Comédia ou Musical “Borat: Fita de Cinema Seguinte” “Hamilton” “Palm Springs” “Music” “A Festa de Formatura” Melhor Direção Emerald Fennel (“Bela Vingança”) David Fincher (“Mank”) Chloé Zhao (“Nomadland”) Regina King (“Uma Noite em Miami”) Aaron Sorkin (“Os 7 de Chicago”) Melhor Ator – Drama Riz Ahmed (“Sound of Metal”) Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues”) Anthony Hopkins (“Meu Pai”) Gary Oldman (“Mank”) Tahar Rahim (“The Mauritanian”) Melhor Atriz – Drama Viola Davis (“A Voz Suprema do Blues”) Andra Day (“Estados Unidos Vs Billie Holiday”) Vanessa Kirby (“Pieces of a Woman”) Frances McDormand (“Nomadland”) Carey Mulligan (“Bela Vingança”) Melhor Ator – Comédia ou Musical Sacha Baron Cohen (“Borat: Fita de Cinema Seguinte”) James Corden (“A Festa de Formatura”) Lin-Manuel Miranda (“Hamilton”) Dev Patel (“A História Pessoal de David Copperfield”) Andy Samberg (“Palm Springs”) Melhor Atriz – Comédia ou Musical Maria Bakalova (“Borat: Fita de Cinema Seguinte”) Kate Hudson (“Music”) Michelle Pfeiffer (“French Exit”) Rosamund Pike (“I Care A Lot”) Anya Taylor-Joy (“Emma”) Melhor Ator Coadjuvante Sacha Baron Cohen (“Os 7 de Chicago”) Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negra”) Jared Leto (“Os Pequenos Vestígios”) Bill Murray (“On the Rocks”) Leslie Odom, Jr. (“Uma Noite em Miami”) Melhor Atriz Coadjuvante Glenn Close (“Era uma Vez um Sonho”) Olivia Colman (“Meu Pai”) Jodie Foster (“The Mauritanian”) Amanda Seyfried (“Mank”) Helena Zengel (“Relatos do Mundo”) Melhor Roteiro Emerald Fennell (“Bela Vingança”) Jack Fincher (“Mank”) Aaron Sorkin (“Os 7 de Chicago”) Christopher Hampton, Florian Zeller (“Meu Pai”) Chloé Zhao (“Nomadland”) Melhor Trilha Original Alexandre Desplat (“O Céu da Meia-Noite”) Ludwig Göransson (“Tenet”) James Newton Howard (“Relatos do Mundo”) Trent Reznor, Atticus Ross (“Mank”) Trent Reznor, Atticus Ross, Jon Batiste (“Soul”) Melhor Canção Original “Fight for You” (de “Judas e o Messias Negro”) – H.E.R., Dernst Emile II, Tiara Thomas “Hear My Voice” (de “Os 7 de Chicago”) – Daniel Pemberton, Celeste “Io Si (Seen)” (de “Rosa e Momo”) – Diane Warren, Laura Pausini, Niccolò Agliardi “Speak Now” (de “Uma Noite em Miami”) – Leslie Odom Jr, Sam Ashworth “Tigress & Tweed” (de “Estados Unidos Vs Billie Holiday” – Andra Day, Raphael Saadiq Melhor Animação “Os Croods 2: Uma Nova Era” “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica” “A Caminho da Lua” “Soul” “Wolfwalkers” Melhor Filme de Língua Estrangeira “Another Round” (Dinamarca) “La Llorona” (Guatemala) “Rosa e Momo” (Itália) “Minari – Em Busca da Felicidade” (EUA) “Nós Duas” (França) TELEVISÃO Melhor Série – Drama “The Crown” “Lovecraft Country” “The Mandalorian” “Ozark” “Ratched” Melhor Série – Comédia ou Musical “Emily in Paris” “The Flight Attendant” “Schitt’s Creek” “The Great” “Ted Lasso” Melhor Minissérie ou Telefilme “Normal People” “O Gambito da Rainha” “Small Axe” “The Undoing” “Nada Ortodoxa” Melhor Ator – Drama Jason Bateman (“Ozark”) Josh O’Connor (“The Crown”) Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) Al Pacino (“Hunters”) Matthew Rhys (“Perry Mason”) Melhor Atriz – Drama Olivia Colman (“The Crown”) Jodie Comer (“Killing Eve”) Emma Corrin (“The Crown”) Laura Linney (“Ozark”) Sarah Paulson (“Ratched”) Melhor Ator – Comédia Don Cheadle (“Black Monday”) Nicholas Hoult (“The Great”) Eugene Levy (“Schitt’s Creek”) Jason Sudeikis (“Ted Lasso”) Ramy Youssef (“Ramy”) Melhor Atriz – Comédia Lily Collins (“Emily in Paris”) Kaley Cuoco (“The Flight Attendant”) Elle Fanning (“The Great”) Jane Levy (“Zoey e a Sua Fantástica Playlist”) Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”) Melhor Ator – Minissérie ou Telefilme Bryan Cranston (“Your Honor”) Jeff Daniels (“The Comey Rule”) Hugh Grant (“The Undoing”) Ethan Hawke (“The Good Lord Bird”) Mark Ruffalo (“I Know This Much Is True”) Melhor Atriz – Minissérie ou Telefilme Cate Blanchett (“Mrs. America”) Shira Haas (“Nada Ortodoxa”) Nicole Kidman (“The Undoing”) Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) Daisy Edgar-Jones (“Normal People”) Melhor Ator Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme John Boyega (“Small Axe”) Brendan Gleeson (“The Comey Rule”) Dan Levy (“Schitt’s Creek”) Jim Parsons (“Hollywood”) Donald Sutherland (“The Undoing”) Melhor Atriz Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Gillian Anderson (“The Crown”) Helena Bonham Carter (“The Crown”) Julia Garner (“Ozark”) Annie Murphy (“Schitt’s Creek”) Cynthia Nixon (“Ratched”)
Druk – Mais uma Rodada vence prêmio de Melhor Filme Europeu do ano
A Academia Europeia de Cinema (EFA, na sigla em inglês) consagrou “Druk – Mais uma Rodada” (Another Round), novo longa do diretor Thomas Vinterberg, como Melhor Filme Europeu do ano. Grande vencedor da cerimônia de premiação, que aconteceu de forma virtual na tarde deste sábado (12/12), “Druk – Mais uma Rodada” conquistou todos os quatro troféus a que concorria, incluindo ainda Melhor Direção, Roteiro (também de Vinterberg) e Ator (Mads Mikkelsen). O cineasta dinamarquês é um velho frequentador da premiação. Ele já tinha sido consagrado com o Prêmio Descoberta (da Crítica) em 1998 por um de seus primeiros longas, “Festa de Família”, e vencido o troféu de Roteiro por “A Caça”, em 2012. Mas é a primeira vez que leva o troféu principal dos European Awards, bem como o reconhecimento por ter feito a Melhor Direção do ano. Já Mads Mikkelsen venceu seu prêmio após bater na trave três vezes anteriormente. Ele chegou a ser considerado favorito por “A Caça”, após ser premiado no Festival de Cannes pelo papel, mas precisou fazer nova parceria com Vinterberg para ter seu talento reconhecido pela Academia. Um dos filmes mais elogiados de 2020, “Druk – Mais uma Rodada” também já tinha sido premiado no Festival de Londres, San Sebastian e Ghent. A trama gira em torno de Martin, interpretado por Mikkelsen, um tutor, marido e pai que já foi brilhante, mas se tornou apenas uma sombra de si mesmo após embarcar numa jornada alcoólica para testar uma teoria. A 33ª edição da premiação europeia também destacou a alemã Paula Beer como Melhor Atriz por seu trabalho em “Undine”, três anos após sua primeira indicação (por “Frantz”). Comandado pelo apresentador de TV alemão Steven Gätjen, que apresentou os prêmios em Berlim, com participação remota dos indicados, o evento ainda definiu a produção francesa “Un Triomphe”, de Emmanuel Courcol, como Melhor Comédia do ano, “Collective”, de Alexander Nanau, como Melhor Documentário, e “Josep”, de Aurel, como a Melhor Animação. A maioria dos premiados pela EFA ainda é inédita no Brasil, mas os assinantes da Netflix conhecem bem pelo menos um dos títulos: o terror espanhol “O Poço”, vencedor da categoria de Efeitos Visuais e que deu muito o que falar quando foi lançado em streaming no começo do ano. Veja abaixo a lista completa dos vencedores. Melhor Filme Europeu “Druk – Mais uma Rodada” Melhor Diretor Europeu Thomas Vinterberg, “Druk – Mais uma Rodada” Melhor Ator Europeu Mads Mikkelsen, “Druk – Mais uma Rodada” Melhor Atriz Europeia Paula Beer, “Undine” Melhor Roteirista Europeu Thomas Vinterberg & Tobias Lindholm, “Druk – Mais uma Rodada” Melhor Comédia Europeia “Un Triomphe”, de Emmanuel Courcol Melhor Animação Europeia “Josep”, de Aurel Melhor Documentário Europeu “Collective”, de Alexander Nanau Melhor Curta Europeu “All Cats Are Grey In The Dark”, de Lasse Linder Melhor Fotografia Europeia Matteo Cocco, de “A Vida Solitária de Antonio Ligabue” Melhor Edição Europeia Maria Fantastica Valmori, “Il Varco – Once More Unto the Breach” Melhor Desenho de Produção Europeu Cristina Casali, “The Personal History Of David Copperfield” Melhor Figurino Europeu Ursula Patzak, “A Vida Solitária de Antonio Ligabue” Melhor Cabelo e Maquiagem Europeus Yolanda Pina, Felix Terrero, Nacho Diaz, “La Trinchera Infinita” Melhor Trilha Sonora Europeia Dascha Dauenhauer, “Berlin Alexanderplatz” Melhor Som Europeu Yolande Decarsin, “Pequena Garota” Melhores Efeitos Visuais Europeus Inaki Madariaga, “O Poço” Prêmio EFA para Narrativa Inovadora Mark Cousins, “Women Make Film: A New Road Movie Through Cinema” Descoberta Europeia – Prêmio da Crítica Carlo Sironi, “Sole” Prêmio de Coprodução Eurimages Luis Urbano
Três filmes lideram indicações ao prêmio da Academia Europeia de Cinema
A Academia Europeia de Cinema (EFA, na sigla em inglês) divulgou as indicações para seus prêmios de 2020, que serão entregues virtualmente em uma série de eventos online de 8 a 12 de dezembro. A lista é liderada pelo filme dinamarquês “Druk – Mais uma Rodada” (Another Round), o polonês “Corpus Christi” e o italiano “Martin Eden”, que receberam quatro indicações cada. Os três também disputam o troféu de Melhor Filme Europeu do ano com o tcheco “The Painted Bird” e os alemães “Berlin Alexanderplatz” e “Undine”. Além disso, os cineastas dos três filmes mais cotados, Thomas Vinterberg (“Another Round”), Jan Komasa (“Corpus Christi”) e Pietro Marcello (“Martin Eden”), concorrem ao prêmio de Melhor Direção, que ainda inclui na seleção os veteranos Agnieszka Holland (“Charlatan”), François Ozon (“Summer of 85”) e Maria Sødahl (“Hope”). Algumas categorias tiveram seis indicações, em vez das cinco tradicionais, e a Academia justificou a mudança como forma de chamar atenção para mais produções europeias durante o atual período de crise do cinema, causada pela pandemia de coronavírus. Os vencedores serão escolhidos pelos 3,8 mil membros da EFA em votação digital. Confira abaixo a lista dos indicados aos principais prêmios, divulgada pela EFA em suas redes sociais. Ver essa foto no Instagram Congratulations to the nominees of the 33rd European Film Awards that were just announced at @festivalsevilla! The 33rd European Film Awards will be celebrated over 5 nights, with online events that celebrate the nominees and winners of the various categories, from the 8th to the 12th of December. The entire programme will be streamed live on our website and through an international network of streaming and broadcasting partners. #efa2020 Uma publicação compartilhada por European Film Awards (@eurofilmawards) em 10 de Nov, 2020 às 3:24 PST The nominees for European Documentary 2020 are:ACASĂ, MY HOME by Radu CiorniciucCOLLECTIVE by Alexander NanauGUNDA by Victor KossakovskyLITTLE GIRL by Sébastien LifshitzSAUDI RUNAWAY by Susanne Regina MeuresTHE CAVE by Feras Fayyad#efa2020 pic.twitter.com/zpMMYRgxAE — European Film Awards (@EuroFilmAwards) November 10, 2020 The nominees for European Short Film 2020 are:ALL CATS ARE GREY IN THE DARK by Lasse LinderGENIUS LOCI by Adrien MérigeauPAST PERFECT by Jorge JácomeSUN DOG by Dorian JespersUNCLE THOMAS, ACCOUNTING FOR THE DAYS by Regina Pessoa#efa2020 pic.twitter.com/o346xsfpl4 — European Film Awards (@EuroFilmAwards) November 10, 2020
Druk – Mais uma Rodada: Drama de Thomas Vinterberg vence o Festival de Londres
A organização do Festival de Londres anunciou os vencedores de seus prêmios neste domingo (18/10), eleitos por meio do voto popular. O drama dinamarquês “Druk – Mais uma Rodada” (Another Round), de Thomas Vinterberg, levou para casa o prêmio principal da competição. O filme marca um reencontro entre o cineasta e o ator Mads Mikkelsen, após o também premiado “A Caça” (2012). A trama gira em torno de Martin, interpretado por Mikkelsen, um tutor, marido e pai que já foi brilhante, mas se tornou apenas uma sombra de si mesmo após embarcar numa jornada alcoólica para testar uma teoria. “Obrigado ao público do Festival de Cinema de Londres por trazer este prêmio para nós. Estamos muito orgulhosos de receber isso do público britânico, é uma grande honra. Mas ficamos tristes por não podermos estar aí pessoalmente”, disse o diretor, por meio de videoconferência, sobre seu prêmio. Exibido no Festival de Toronto, o drama de Vinterberg também foi premiado no Festival de San Sebastian. O público também elegeu “The Painter and the Thief” como Melhor Documentário. O longa de Benjamin Ree detalha o vínculo incomum entre um pintor tcheco e o norueguês que roubou duas de suas obras. Já o júri do evento deu o prêmio Star of Tomorrow para a diretora estreante Cathy Brady por seu trabalho em “Wildfire”. “’Wildfire’ é uma história convincente, contada com habilidade e diferente de tudo que tínhamos visto no cinema britânico antes. Cathy tece uma história íntima e emocionalmente rica de duas irmãs elegantemente enquadradas em um cenário mais amplo e politicamente carregado, ela diz muito sem dizer muito”, disse a atriz Michaela Coel ao anunciar o prêmio para o filme. “Ótimos filmes fazem você pensar e tirá-lo da sua zona de conforto, da melhor maneira que ‘Widlfire’ é deliciosamente desconfortável!”. Veja abaixo os trailers de “Another Round”, “The Painter and the Thief” e uma cena de “Wildfire”.


