Versão live-action de A Dama e o Vagabundo ganha novo trailer comovente
A Disney divulgou um novo trailer da versão live-action de “A Dama e o Vagabundo”, desenvolvida para a plataforma Disney+ (Disney Plus) (Disney Plus). A prévia mostra que, apesar de estrelada por animais de verdade, os cães protagonistas são capazes de comover como os animais criados por computação gráfica em “O Rei Leão”. Apesar disso, é possível reparar que os bichos sofreram ligeiras alterações digitais em suas aparências – nas bocas falantes e no olhar apaixonado, por exemplo – para aproximar as expressões do desenho clássico de 1955. A busca por realismo incluiu até a escalação de um vira-latas abandonado, resgatado de um canil em que seria sacrificado, para o papel de Vagabundo. Mas o politicamente correto contaminou a filmagem com um anacronismo que impede a recriação correta da época em que a trama se passa. Isto porque a produção manteve o período da animação, passada no ano de 1909, mas mudou a etnia dos donos da Dama, agora retratados como um casal interracial abastado. Bastante comum nos dias de hoje, esse relacionamento dificilmente seria tolerado pela elite branca racista da virada do século 20 – seis anos depois, “O Nascimento da Nação” seria elogiado por suas imagens de linchamentos de negros pelos cavaleiros “heroicos” da Ku Klux Klan. De todo modo, a opção permite uma analogia em relação às diferenças – de raça e de classe – entre o casal canino e seus donos. Assim como no clássico animado de 1955, a Dama acaba na rua depois que seus donos têm um bebê. Ela é salva de uma matilha raivosa pelo Vagabundo, que lhe mostra que ser um cão sem coleira pode ser divertido. Para mostrar esse ponto de vista, o filme recria uma das cenas mais icônicas da Disney: um jantar de espaguete romântico realizado em um beco, que inclui um dos beijos mais famosos da história do cinema. A nova versão tem roteiro de Andrew Bujalski, um cineasta indie premiado com o troféu John Cassavettes (para filmes feitos por menos de US$ 500 mil) no Spirit Awards 2013 pela comédia “Computer Chess”, e a direção está a cargo de Charlie Bean, responsável pela animação “Lego Ninjago: O Filme”. O elenco de carne e osso destaca Kiersey Clemons (“Dope: Um Deslize Perigoso”) e Thomas Mann (de “Kong: A Ilha da Caveira”) como os donos de Dama, enquanto os cachorros falam com as vozes de Tessa Thompson (“Thor: Ragnarok”) e Justin Theroux (“The Leftovers”), respectivamente nos papéis da cocker Dama e o vira-lata Vagabundo. O elenco de dubladores também inclui Benedict Wong (“Doutor Estranho”) como Bull, um buldogue inglês, Ashley Jensen (“Extras”) como uma cachorrinha Terrier escocesa chamada Jackie – no desenho de 1955, o personagem era um cachorro chamado Jock – e a cantora Janelle Monae, que terá trabalho duplo. Além de dublar Peg, uma das cachorrinhas de rua que a Dama conhece quando é levada para o canil, Monae é responsável pela trilha sonora do filme, que vai conter regravações das músicas originais e canções inéditas. Fora das telas, ela é namorada de Tessa Thompson, a Dama. A nova versão de “A Dama e o Vagabundo” vai estrear junto da plataforma Disney+ (Disney Plus), que será lançada em 12 de novembro nos Estados Unidos, Canadá, Holanda, Austrália e Nova Zelândia. A expectativa é que o serviço de streaming chegue ao Brasil em 2020.
Clipe de Lana del Rey gigante vira meme e “traz” cantora ao Brasil
O novo clipe de Lana del Rey, “Doin’ Time”, em que ela aparece como uma mulher gigante, virou meme no Brasil. O vídeo dirigido por Rich Lee, parceiro de vários clipes da cantora e responsável pelos efeitos de alguns blockbusters do gênero sci-fi (como “Minority Report” e “Eu Sou a Lenda”), mostra a cantora nas ruas de Los Angeles, transitando por marcos turísticos com cuidado para não pisar em pessoas e veículos. Para quem não sabe, a referência da Lana gigante não são filmes de monstros gigantes como “Godzilla”, mas o clássico “A Mulher de 15 Metros” (1958) e as sessões de cinema de drive-in dos anos 1950. O fato é que os fãs brasileiros gostaram tanto da ideia que começaram a imaginar os 15 metros da cantora no Brasil. Tudo começou com uma montagem que a mostrava passeando por Volta Redonda, no Rio, e em poucos minutos o meme se agigantou, levando Lana del Rey a percorrer o país de Norte a Sul, de Belém a Porto Alegre. Reveja abaixo o vídeo e confira logo a seguir algumas das versões nacionais da cantora colossal. lana del rey gigante andando em volta redonda (RJ) pic.twitter.com/LMIZ83oYYW — twerkyago (@yagoagain) September 1, 2019 lana del rey gigante indo se hidratar na caixa d’água da ceilandia pic.twitter.com/RIAPUSpWmK — artu (@artuspaider) September 2, 2019 lana del rey gigante andando por belém pic.twitter.com/AIS6px4SEN — rafa (@rafaelkjls) September 2, 2019 lana del rey gigante chega a joão pessoa pic.twitter.com/vVkM0tVsCT — Falcão (@falcaozitxo) September 2, 2019 a Lana Del Rey gigante em Fortaleza pic.twitter.com/wIWcOiUqWN — lucas (@actuallylucas) September 2, 2019 Lana Del Rey gigante dando um rolê em Porto Alegre/RS pic.twitter.com/vkycILkcv8 — clarissa (@niilissa) September 2, 2019 Lana Del Rey gigante dando um role por Juiz de Fora pic.twitter.com/C5qnWrtgLP — nati natinha natie natieli (@nataliamedicef) September 2, 2019 Lana Del Rey gigante passeando pelas ruas de São Luís-MA, 2019 pic.twitter.com/Z0EoVdFVuP — Blackthorn (@laryssamendez) September 2, 2019 Bom dia irmãs, Lana del rey já foi vista nos arredores de imperatriz dormindo na rodoviária…breve mana imagens pic.twitter.com/4KIl0qqBsn — dionízio ? (@dioniziaco) September 3, 2019
Lana Del Rey vira A Mulher de 15 Metros em clipe inspirado em sci-fi clássica dos anos 1950
A cantora Lana Del Rey lançou um novo clipe, inspirado numa famosa ficção científica B. No vídeo de “Doin’ Time”, ela aparece como uma mulher gigante, projetada na tela de um cinema drive-in do final dos anos 1950. A referência da Lana gigante é o clássico “A Mulher de 15 Metros” (1958), que ganha corpo com direção de Rich Lee, parceiro de vários clipes da cantora e responsável pelos efeitos de alguns blockbusters do gênero sci-fi, como “Minority Report” (2002) e “Eu Sou a Lenda” (2007). A cantora também aparece no vídeo num segundo papel, como uma adolescente traída pelo namorado durante a sessão do filme. A música que embala as cenas é um cover de “Doin’ Time/Summertime”, gravação de 1996 da banda Sublime, e chega inclusive a utilizar a mesma base musical sampleada de Herbie Mann. A gravação é o terceiro single extraído do álbum “Norman Fucking Rockwell”, que será lançado nesta sexta (30/9).
Versão live-action de A Dama e o Vagabundo ganha primeiro trailer
A Disney divulgou o pôster e o trailer da versão live-action de “A Dama e o Vagabundo”, desenvolvida para a plataforma Disney+ (Disney Plus) (Disney Plus). A prévia mostra que, apesar de estrelada por animais de verdade, os cães protagonistas tem, sim, certos movimentos animados por computação, como suas bocas falantes, além de sofrerem ligeiras alterações em suas aparências – o olhar apaixonado durante a célebre cena do jantar italiano, por exemplo – para aproximar as expressões do desenho clássico de 1955. O vídeo também revela forte anacronismo em sua recriação de época. Isto porque a produção manteve o período da animação, passada no ano de 1909, ao mesmo tempo em que mudou a etnia dos donos da Dama, agora retratados como um casal interracial abastado. Bastante comum nos dias de hoje, esse relacionamento dificilmente seria tolerado pela elite branca racista da virada do século 20 – seis anos depois, “O Nascimento da Nação” seria elogiado por suas imagens de linchamentos de negros pelos cavaleiros “heroicos” da Ku Klux Klan. De todo modo, a opção permite uma analogia em relação às diferenças – de raça e de classe – do casal canino. No clássico animado de 1955, a Dama acaba na rua depois que seus donos têm um bebê. Ela é salva de uma matilha raivosa pelo Vagabundo, que lhe mostra que ser um cão sem coleira pode ser divertido. O filme apresenta uma das cenas mais icônicas da Disney: um jantar de espaguete romântico realizado em um beco, que inclui um dos beijos mais famosos da história do cinema. A nova versão tem roteiro de Andrew Bujalski, um cineasta indie premiado com o troféu John Cassavettes (para filmes feitos por menos de US$ 500 mil) no Spirit Awards 2013 pela comédia “Computer Chess”, e a direção está a cargo de Charlie Bean, responsável pela animação “Lego Ninjago: O Filme”. O elenco de carne e osso destaca Kiersey Clemons (“Dope: Um Deslize Perigoso”) e Thomas Mann (de “Kong: A Ilha da Caveira”) como os donos de Dama, enquanto os cachorros falam com as vozes de Tessa Thompson (“Thor: Ragnarok”) e Justin Theroux (“The Leftovers”), respectivamente nos papéis da cocker Dama e o vira-lata Vagabundo. O elenco de dubladores também inclui Benedict Wong (“Doutor Estranho”) como Bull, um buldogue inglês, Ashley Jensen (“Extras”) como uma cachorrinha Terrier escocesa chamada Jackie – no desenho de 1955, o personagem era um cachorro chamado Jock – e a cantora Janelle Monae, que terá trabalho duplo. Além de dublar Peg, uma das cachorrinhas de rua que a Dama conhece quando é levada para o canil, Monae é responsável pela trilha sonora do filme, que vai conter regravações das músicas originais e canções inéditas. Fora das telas, ela é namorada de Tessa Thompson, a Dama. A nova versão de “A Dama e o Vagabundo” vai estrear junto da plataforma Disney+ (Disney Plus), que será lançada em 12 de novembro nos Estados Unidos, Canadá, Holanda, Austrália e Nova Zelândia. A expectativa é que o serviço de streaming chegue ao Brasil em 2020.
Edward Norton vive detetive com síndrome de Tourette no trailer noir de Brooklyn Sem Pai Nem Mãe
A Warner divulgou o pôster, quatro fotos e o trailer legendado de “Brooklyn Sem Pai Nem Mãe”, filme escrito, dirigido e estrelado por Edward Norton (“Birdman”). Com clima noir, a prévia apresenta o protagonista, um assistente de detetive com síndrome de Tourette, que acaba descobrindo um grande segredo de um político local. A trama é uma adaptação do romance homônimo de Jonathan Lethem (“Motherless Brooklyn”, em inglês), mas enquanto a história original se passa nos anos 1990, a adaptação de Norton trouxe a trama para a Nova York dos anos 1950, evocando a era do cinema noir. Norton vive Lionel Essrog, que não consegue controlar seus impulsos, falando o que lhe vêm à mente e repetindo gestos sem parar. Mas um detetive experiente, Frank Minna (papel de Bruce Willis, que já não é mais “Duro de Matar”), resolve empregar o rapaz, órfão desde a adolescência, por acreditar que o funcionamento de seu cérebro ajudaria a encontrar padrões em investigações. Quando Frank sofre um atentado, Lionel resolve assumir o caso perigoso que o detetive investigava para fazer justiça em nome do amigo. É assim que acaba se envolvendo numa sórdida intriga política. O elenco inclui também Gugu Mbatha-Raw (“Uma Dobra no Tempo”), Willem Dafoe (“Aquaman”), Alec Baldwin (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”), Ethan Suplee (“Horizonte Profundo: Desastre no Golfo”), Leslie Mann (“Não Vai Dar”), Michael Kenneth Williams (“Assassin’s Creed”), Bobby Cannavale (“Mr. Robot”), Dallas Roberts (“The Walking Dead”) e Cherry Jones (“A Festa”). A première mundial está marcada para o começo de setembro no Festival de Toronto e a estreia comercial em 1 de novembro nos Estados Unidos.O lançamento no Brasil, porém, ficou para 12 de dezembro.
Ator de As Crônicas de Shannara será Elvis Presley no cinema
A Warner Bros. anunciou o intérprete de Elvis Presley no novo filme sobre a lenda do rock, que o diretor Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”) está desenvolvendo no estúdio. Após testar vários candidatos, o cineasta escalou o ator Austin Butler, mais conhecido por seus papéis nas séries “The Carrie Diaries” e “As Crônicas de Shannara” (The Shannara Chronicles). No filme ainda sem título oficial, Luhrmann irá explorar a vida e a música de Presley pelo prisma da sua complicada relação com o empresário “coronel” Tom Parker, que será interpretado por Tom Hanks (“Ponte dos Espiões”). A história vai mergulhar nessa complexa dinâmica ao longo de 20 anos, desde o surgimento de Elvis até seu estrelato sem precedentes, com o pano de fundo da paisagem cultural em evolução e a perda da inocência na América. No comunicado do anúncio, Luhrmann disse: “Eu sabia que não conseguiria fazer esse filme se o elenco não fosse absolutamente certeiro. Procuramos por um ator com a habilidade de trazer o singular e natural movimento e qualidade vocais dessa inigualável estrela, mas também a vulnerabilidade interna do artista. Foi uma honra para mim encontrar um vasto conjunto de talentos ao longo do processo de seleção. Eu tinha ouvido falar de Austin Butler em seu papel na Broadway, contracenando ao lado de Denzel Washington em ‘The Iceman Cometh’. Por meio de uma longa jornada de testes de tela e workshops de música e performance, eu sabia que havia encontrado alguém que poderia incorporar o espírito de uma das figuras musicais mais emblemáticas do mundo”. Citada por Luhrmann, a nova montagem da peça de Eugene O’Neill vem conquistando ótimas críticas na imprensa, que consideram o ator uma das maiores revelações da temporada na Broadway. Butler venceu uma competição que contou com diversos atores mais famosos que ele, como Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”), Miles Teller (“Whiplash”), Aaron Taylor-Johnson (que foi John Lennon em “O Garoto de Liverpool”) e até o cantor Harry Styles (“Dunkirk”). Ele também atuou recentemente nos filmes “Os Mortos Não Morrem” (2019), de Jim Jarmusch, e no vindouro “Era Uma Vez em Hollywood”, de Quentin Tarantino, que estreia em 15 de agosto no Brasil. Além de dirigir, Luhrmann assina o roteiro do filme de Elvis com Craig Pearce, seu parceiro em “O Grande Gatsby” e “Moulin Rouge”. Outra parceria dos dois filmes, Catherine Martin, servirá como designer de produção e figurinista. As filmagens, entretanto, começarão pecando na escolha da locação. Elas estão marcadas para o início de 2020 em Queensland, na Austrália, que obviamente não é Memphis, Tennessee. A produção recebeu incentivos do governo australiano, o que ajuda a explicar como uma das mais famosas histórias de sonho americano vai virar made in Australia.
Ansel Elgort, Miles Teller e Harry Styles disputam papel de Elvis em cinebiografia
O cineasta Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”) começou a testar um grupo de atores jovens e famosos para definir o intérprete de Elvis Presley em seu filme sobre o lendário cantor. Segundo apurou o site Deadline, os testes envolvem cantar e se movimentar como o Rei do Rock. Para demonstrar como a disputa está acirrada, entre os candidatos estão Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”), Miles Teller (“Whiplash”), Austin Butler (“The Shanara Chronicles”), Aaron Taylor-Johnson (que foi John Lennon em “O Garoto de Liverpool”) e até o cantor Harry Styles (“Dunkirk”). Além de buscar um intérprete para Elvis, a Warner abriu negociações com o ator Tom Hanks (“The Post”) para o papel do Coronel Tom Parker, empresário do cantor. O filme vai se focar na ascensão e no auge de Presley, destacando seu relacionamento com o trapaceiro nascido na Holanda que ganhou seu posto de “coronel” como título honorário. Parker estava tendo dificuldades para iniciar sua carreira como empresário musical quando se deparou com Elvis em meados dos anos 1950 e ficou impressionado com o talento do jovem (que ainda não tinha 18 anos na época). Ao longo de dois anos, ele adquiriu todos os contratos e pagou todas as demais figuras que cuidavam da carreira do cantor para se tornar seu representante exclusivo. E com sua direção, Elvis se tornou o Rei do Rock – algo que a América nunca tinha visto antes. Luhrmann escreveu o roteiro com Craig Pearce, seu parceiro em “O Grande Gatsby” e “Moulin Rouge”. Ainda não há previsão para a estreia.
Doris Day (1922 – 2019)
A lendária atriz Doris Day, que estrelou dezenas de comédias clássicas, morreu nesta segunda (13/5) em sua casa, em Carmel Valley, na Califórnia, cercada por amigos. No último dia 3 de abril, ela havia completado 97 anos. “Ela estava com saúde física excelente para sua idade, até recentemente contrair um caso sério de pneumonia”, informou um comunicado da fundação Doris Days, que a atriz criou para defender animais. Uma das estrelas de cinema mais adoradas de todos os tempos, Doris Day ficou marcada por papéis sempre otimistas e pelo charme inocente. Daí, veio seu apelido de “A Rainha Virgem”, pela pureza de seus papéis. Mas ela também era referida como “A Garota da Vizinhança”, por representar mulheres trabalhadoras nas telas, e não beldades glamourosas. Nascida Mary Ann Von Kappelhoff, Doris era filha de um músico talentoso e professor de canto, mas sonhava em seguir carreira como dançarina. O destino lhe reservou outro caminho. Aos 12 anos, ela se envolveu em um acidente de carro quase fatal e passou muitos meses entrando e saindo de hospitais, interrompendo sua vontade de dançar. Durante sua convalescença, ela começou a cantar, logo se apresentando no rádio e em clubes com um nome artístico emprestado de sua música favorita, “Day by Day”. Doris não demorou a se destacar como cantora, atraindo a atenção dos músicos Bob Crosby (irmão de Bing) e Les Brown. Ela excursionou o país por cerca de oito anos com cantora de big bang e, aos 23 anos, gravou seu primeiro grande hit com Brown, “Sentimental Journey”. A canção se tornou uma das favoritas dos soldados americanos durante a 2ª Guerra Mundial e atingiu o 1º lugar nas paradas de sucesso em 1945. Sua carreira musical acabaria ofuscada pela cinematográfica, mas ela recebeu reconhecimento com um Grammy especial por sua discografia em 2008. A transição para o cinema aconteceu em 1948, quando foi convidada a fazer um teste para a Warner Bros. O diretor Michael Curtiz ficou tão impressionado que a escolheu como substituta de última hora de Betty Hutton no musical “Romance em Alto-Mar” (1948). O sucesso da produção a transformou em estrela de Hollywood, levando-o a filmar em média três títulos por ano. Já em seu quinto filme, “No, No, Nanette” (1950), seu nome passou a ter o maior destaque nos cartazes. Além disso, seu par romântico naquele longa, Gordon McRae, se tornou seu primeiro grande parceiro nas telas. Os dois contracenaram em mais quatro produções. Ela era uma artista completa, capaz de interpretar e cantar. E sua interpretação de “Secret Love” no musical “Ardida como Pimenta” (1953), em que viveuu a pistoleira Jane Calamidade, rendeu seu primeiro Oscar de Melhor Canção – um prêmio destinado apenas aos compositores, embora o maior atrativo fosse sua voz na gravação. Após contracenar com Frank Sinatra em “Corações Enamorados” (1954), Doris partiu para a MGM, onde estrelou “Ama-me ou Esquece-me” (1955), uma versão romanceada da vida da cantora de jazz Ruth Etting. Cheio de canções memoráveis, o filme se tornou o favorito da atriz. Mas ela não se acomodou como estrela de musicais. Também viveu personagens dramáticas, com destaque para sua participação em “Dilema de uma Consciência” (1951), que denunciava a violência racial da Ku Klux Klan. Isso chamou a atenção de ninguém menos que Alfred Hitchcock, que cinco anos depois a escalou como esposa de James Stewart no famoso suspense “O Homem que Sabia Demais” (1956). Ironicamente, o filme de Hitchcock rendeu à Doris sua música mais conhecida, “Que Sera, Sera”, que venceu o Oscar. Em 1957, ela retomou seu antigo prazer de dançar, ao trabalhar com o renomado coreógrafo Bob Fosse em “Um Pijama para Dois” (1957), adaptação de um sucesso da Broadway, em que interpretava a líder sindical de uma fábrica de pijamas. A obra virou um de seus maiores sucessos, repletos de hits musicais e coreografias inesquecíveis. E também serviu de padrão para os filmes seguintes, em que Doris sempre vencia, com doçura, as artimanhas masculinas. A partir daí, a atriz se especializou em comédias românticas, contracenando com Clark Gable em “Um Amor de Professora” (1958), Richard Widmark em “O Túnel do Amor” (1958), Jack Lemmon em “A Viuvinha Indomável” (1959) e David Niven em “Já Fomos tão Felizes” (1960). Mas foi em “Confidências à Meia-Noite” (1959) que ela encontrou seu principal par. A comédia em que se apaixona por um mulherengo, vivido por Rock Hudson, forjou um dos mais célebres casais românticos de Hollywood. Doris Day acabou recebendo sua única indicação ao Oscar como atriz por esse filme. Os dois voltaram a contracenar em “Volta Meu Amor” (1961). Mas os produtores de Hollywood sabiam de um segredo que o público desconhecia. Hudson era gay. E, assim, Cary Grant apareceu como o mulherengo da vez em “Carícias de Luxo” (1962), sucedido por James Garner em “Tempero do Amor” (1963) e “Eu, Ela e a Outra” (1963). O público, porém, queria mais Doris e Rock Hudson. Tanto que a volta da parceria em “Não me Mandem Flores” (1964) estourou as bilheterias da época. Doris Day já tinha mais de 40 anos e ainda mantinha sua distinção como protagonista de comédias românticas, num período em que Hollywood supervalorizava juventude e beleza. Por isso, ela se esforçava em acompanhar os modismos da época, das sátiras de 007 em “A Espiã de Calcinhas de Renda” (1966) às paródias de Hitchcock em “Capricho” (1967). Ela até voltou a seus dias de pistoleira no western “A Indomável” (1967). Contudo, depois de aparecer como mãe de filhos bem crescidos em “Tem um Homem na Cama da Mamãe” (1968), sua carreira cinematográfica acabou. Em 1968, ela fez sua transição para a TV, estrelando “The Doris Day Show”, sitcom que a trazia como uma viúva de cidade grande decidida a viver no campo com os filhos. A série foi muito importante para a atriz, pois, após anos interpretando uma viuvinha alegre, seu marido Marty Melchen morrera de verdade. Ela também descobriu que estava falida, abrindo – e vencendo – um processo contra seu ex-advogado e empresário por negligência. A produção televisiva lhe deu um objetivo e ajudou-a a recuperar suas finanças. “The Doris Day Show” durou cinco temporadas, até 1973. Depois disso, ela ainda apresentou “Doris Day’s Best Friends” num canal evangélico, em 1985. Mas queria fazer mais. Em seu discurso de agradecimento ao prêmio Cecil B. DeMille por sua carreira, no Globo de Ouro de 1989, ela disse: “Eu estive longe por muito tempo” e “o melhor ainda está por vir, eu quero fazer mais”. Ela só fez mais um disco, em 2011. Longe da mídia, Doris passou seus últimos anos como ativista dos direitos dos animais, à frente de sua fundação.
John Lithgow entra na nova versão da série Perry Mason
O ator John Lithgow, vencedor do Emmy por seu papel como Winston Churchill na série “The Crown”, entrou no elenco da nova versão da série clássica “Perry Mason”, produzida por Robert Downey Jr. (“Os Vingadores”) para a HBO. Ele se junta a outros dois vencedores do Emmy, Matthew Rhys (protagonista de “The Americans”), que vive o célebre advogado do título, e Tatiana Maslany (protagonista de “Orphan Black”), intérprete da Irmã Alice, uma freira que prega pelo rádio. Lithgow interpretará Elias Birchard “EB” Jonathan, descrito como um advogado no ponto mais baixo de sua carreira e um empregado semi-regular de Mason. Mentor e figura paterna para Mason, EB começa a série recebendo o tipo de caso que ele não vê há anos: uma investigação de alto nível envolvendo um caso de sequestro infantil. Personagem literário do escritor Erle Stanley Gardner, “Perry Mason” já rendeu sete filmes, entre 1934 e 1940, e uma série imensamente popular, que consagrou o ator Raymond Burr. Originalmente exibida entre 1957 e 1966, a produção televisiva fez tanto sucesso que continuou a render telefilmes até os anos 1990. A maior diferença da nova versão para as anteriores é que ela apresentará “Perry Mason” como um drama de época passado nos anos 1930, época dos primeiros livros de Gardner. O projeto foi desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr. e sua esposa Susan Downey, que adquiriram os direitos do personagem e chegaram a considerar uma adaptação cinematográfica. A série terá direção de Timothy Van Patten, que assinou o primeiro episódio de “Game of Thrones”, além de 20 capítulos de “Família Soprano” (The Sopranos), 18 de “Boardwalk Empire” e ainda venceu o Emmy pela minissérie “The Pacific” – todas produções da HBO. Ainda não há previsão para a estreia do novo Perry Mason.
Janelle Monae vai assinar a trilha da nova versão de A Dama e o Vagabundo
A Disney convocou Janelle Monae para trabalhar na trilha sonora de sua nova versão de “A Dama e o Vagabundo”. Segundo o site da Variety, Monae e seu coletivo artístico Wondaland vão gravar novas versões de três músicas do clássico animado de 1955, incluindo uma faixa bastante polêmica: “A Canção dos Gatos Siameses” (no original, “The Siamese Cat Song”). Considerada um retrato racista da cultura asiática, a música acompanha uma dupla de gatos siameses que atormenta a protagonista, a cachorrinha Dama, após serem levados para a casa da família humana com quem ela vive. O remake live-action da animação clássica será lançado exclusivamente no serviço de streaming do estúdio, o Disney+ (Disney Plus), que estreia em 12 de novembro nos Estados Unidos. Além de trabalhar na trilha sonora, Monae vai dublar uma personagem no filme: Peg, uma das cachorrinhas de rua que a Dama (Lady, em inglês) conhece quando é levada para o canil. A escalação vai unir Janelle com sua namorada, a atriz Tessa Thompson (“Thor: Ragnarok”), que dubla a protagonista. O resto do elenco de dubladores inclui Justin Theroux (“The Leftovers”) como o vira-lata Vagabundo, Benedict Wong (“Doutor Estranho”) como Bull, um buldogue inglês, e Ashley Jensen (“Extras”) como uma cachorrinha Terrier escocesa chamada Jackie – no desenho de 1955, o personagem era um cachorro chamado Jock. Já os donos humanos da Dama serão interpretados, em carne e osso, por Thomas Mann (de “Kong: A Ilha da Caveira”) e Kiersey Clemons (“Dope: Um Deslize Perigoso”). No clássico animado de 1955, a Dama acaba na rua depois que seus donos têm um bebê. Ela é salva de uma matilha raivosa pelo Vagabundo, que lhe mostra que ser um cão sem coleira pode ser divertido. O filme apresenta uma das cenas mais icônicas da Disney: um jantar de espaguete romântico realizado em um beco, que inclui um dos beijos mais famosos da história do cinema. A nova versão tem roteiro de Andrew Bujalski, um cineasta indie premiado com o troféu John Cassavettes (para filmes feitos por menos de US$ 500 mil) no Spirit Awards 2013 pela comédia “Computer Chess”, e a direção está a cargo de Charlie Bean, responsável pela animação “Lego Ninjago: O Filme”.
Nova versão de Além da Imaginação é renovada para a 2ª temporada
A plataforma de streaming CBS All Access renovou a nova versão da série clássica “Além da Imaginação” (Twilight Zone) para a 2ª temporada. A renovação foi anunciada após o lançamento de cinco episódios, todos bastante elogiados pela crítica norte-americana. Produzida por Jordan Peele (diretor de “Corra!” e “Nós”) e Simon Kinberg (diretor de “X-Men: Fênix Negra”), a série se tornou um dos maiores sucessos do serviço de streaming, por enquanto disponível apenas nos EUA. O episódio inicial, intitulado “The Comedian”, registrou o maior número de espectadores para uma produção original da CBS All Access até hoje. Mas, como a Netflix e a Amazon, a plataforma da CBS não divulga os números. Apenas elogios. “A re-imaginação de Jordan Peele e Simon Kinberg de ‘Além da Imaginação’ teve um começo incrível na CBS All Access, atingindo a maior quantidade de telespectadores no dia de estréia de uma série original até hoje”, disse Julie McNamara, executiva do serviço digital, em comunicado. “Jordan, Simon, a equipe criativa e o elenco fizeram um trabalho fenomenal traduzindo o legado da série de contar histórias socialmente conscientes para o público moderno. Eles são mestres contadores de histórias e estamos ansiosos para levar mais fãs para ‘Além da Imaginação’ com uma 2ª temporada.” Além de trabalhar nos bastidores da série, Jordan Peele também aparece na introdução de cada capítulo para apresentar a história fantástica da semana, assumindo a função exercida pelo criador da atração original, Rod Serling, que apareceu no começo de todos os episódios do programa clássico, entre 1959 e 1964. Reverenciada como pioneira do formato das antologias sci-fi, a estrutura de um história completa por episódio da “Além da Imaginação” original inspirou inúmeras outras séries, de “Quinta Dimensão” (The Outer Limits) nos anos 1960 a “Black Mirror” no século 21. Em seu relançamento, a franquia clássica vem apresentando um elenco estelar, com participações de John Cho (“Star Trek”), Taissa Farmiga (“American Horror Story”), Seth Rogen (“A Entrevista”), Greg Kinnear (“Pequena Miss Sunshine”), Luke Kirby (“A Maravilhosa Sra. Maisel”), Sanaa Lathan (“Alien vs. Predador”), Kumail Nanjiani (“Doentes de Amor”), Adam Scott (“Big Little Lies”), Ginnifer Goodwin (“Once Upon a Time”), Rhea Seehorn (“Better Call Saul”), Alison Tolman (“Fargo”), Jacob Tremblay (“O Quarto de Jack”), Jacob Tremblay (“O Predador”), Jessica Williams (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”), Steven Yeun (“The Walking Dead”) e DeWanda Wise (“Ela Quer Tudo”), entre muitos outros. A 1ª temporada vai exibir episódios inéditos até 30 de maio e ainda não há previsão para a estreia do segundo ano da produção.
Nancy Gates (1926 – 2019)
A atriz Nancy Gates, que estrelou vários filmes de western nas décadas de 1940 e 1950, além de ter contracenado duas vezes com Frank Sinatra, morreu no dia 24 de março, aos 93 anos. A informação só foi compartilhada agora por sua filha, para a revista The Hollywood Reporter. Ela estreou em Hollywood ainda como atriz mirim, ao assinar contrato com a RKO com 15 anos. Seus primeiros trabalhos foram figurações em “A Vida Assim é Melhor” (1942), aventura romântica de Charles Vidor passada no Taiti, no cultuadíssimo “Soberba” (1942), de Orson Welles, e em “Esta Terra é Minha” (1943), de Jean Renoir. Mas só foi se destacar em westerns B, a partir de “A Lei de Cheyenne” (1947), que lhe promoveu a coadjuvante, e “Revólveres Trovejantes” (1948), em que finalmente apareceu num pôster, encarnando a “mocinha” do bangue-bangue. Gates chegou a se aventurar por outros gêneros nos anos 1950, aparecendo no drama clássico “Cruel Desengano” (1952), de Fred Zinneman, no noir “Meu Ofício é Matar” (1954), em que dividiu o pôster com Frank Sinatra, na sci-fi “20 Milhões de Léguas a Marte” (1956), no qual viveu uma astronauta, e no romance “Deus Sabe Quanto Amei” (1958), seu segundo filme com Sinatra, dirigido pelo mestre Vincent Minnelli. Mas nunca deixou de lidar com cowboys. A diferença é que, já consagrada, passou a estrelar grandes produções do gênero, como “Cavaleiro Misterioso” (1955), de Jacques Tourneur, “Renúncia ao Ódio” (1956), de Henry Hathaway, “Pista Sanguinária” (1958), de Robert Gordon, e “Cavalgada Trágica” (1960), seu último filme, em que fez par com o célebre ator-cowboy Randolph Scott, sob direção do especialista Budd Boetticher. Em sua autobiografia, Boetticher chegou a dizer que as protagonistas favoritas com quem trabalhou foram a lendária Maureen O’Hara e… Nancy Gates. Gates também fez muitas participações em séries do período, e para variar a maioria se passava no Velho Oeste, como “Couro Cru” (Rawhide), “Bonanza”, “Laramie”, “O Homem de Virgínia” (The Virginian), “Gunsmoke”, “Bronco”, “Caravana” (Wagon Train) e “Maverick”. “Como sou do Texas, fiz muitos westerns”, ela constatou em uma entrevista em 1961. “Eu estive em tantos cavalos que comecei a sentir que eles eram uma parte de mim. O engraçado é que eu não sou uma grande amazona.” A atriz se aposentou em 1969, encerrando a carreira num episódio da série policial “Mod Squad”.
Estrela de Orphan Black entra na nova versão da série Perry Mason
A atriz Tatiana Maslany, vencedora do Emmy como protagonista de “Orphan Black”, juntou-se ao elenco da nova versão da série clássica “Perry Mason”, produzida por Robert Downey Jr. (“Os Vingadores”) para a HBO. Maslany interpretará a Irmã Alice, a líder da Assembleia Radiante de Deus, que prega na cidade de Los Angeles e também pelo rádio, onde é ouvida por todo o país. Ela se junta a outro vencedor do Emmy, o ator Matthew Rhys, protagonista de “The Americans”. Apesar da fama da série clássica, a nova versão será baseada nos livros do escritor Erle Stanley Gardner, iniciada em 1933 e que rendeu mais de 80 publicações sobre os casos do advogado do título. O personagem já rendeu sete filmes, entre 1934 e 1940 – quatro deles com interpretação de Warren William. Mas foi na TV que se tornou verdadeiramente popular, na série clássica estrelada por Raymond Burr entre 1957 e 1966, que marcou época como a primeira produção televisiva semanal realizada em Hollywood – até então, filmes eram feitos em Hollywood e séries em Nova York. A produção também criou uma fórmula replicada à exaustação nas produções jurídicas que se seguiram. Geralmente, os episódios terminavam com uma reviravolta. Sempre que Mason estava prestes a perder a causa que defendia, surgia uma testemunha ou uma prova definitiva que inocentava os acusados. Além do veredito quase sempre favorável, a série também mostrava interrogatórios intrigantes, e no final o culpado era aquele de quem menos se poderia suspeitar. Mas a nova versão vai voltar ao começo dessa trajetória, materializando-se como um drama de época, passado nos anos 1930, época dos romances originais de Erle Stanley Gardner. O projeto foi desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr. e sua esposa Susan Downey, que adquiriram os direitos do personagem e chegaram a considerar uma adaptação cinematográfica. A série terá direção de Timothy Van Patten, que assinou o primeiro episódio de “Game of Thrones”, além de 20 capítulos de “Família Soprano” (The Sopranos), 18 de “Boardwalk Empire” e ainda venceu o Emmy pela minissérie “The Pacific” – todas produções da HBO. Ainda não há previsão para a estreia do novo Perry Mason.







