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    Trenó Rosebud, de “Cidadão Kane”, é leiloado por US$ 14,75 milhões e se torna uma das maiores relíquias do cinema

    17 de julho de 2025 /

    Objeto icônico de "Cidadão Kane" foi vendido por valor recorde, tornando-se a segunda peça mais cara da história dos leilões de memorabilia do cinema

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    Lizzo será Sister Rosetta Tharpe em cinebiografia da pioneira do rock

    25 de março de 2025 /

    Filme mostrará a influência da cantora gospel no surgimento do rock e seu amor proibido por outra mulher

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    Fada Santoro, primeira intérprete da Escrava Isaura, morre aos 100 anos

    16 de dezembro de 2024 /

    Atriz consagrada da era de ouro das chanchadas atuou ao lado de grandes nomes e marcou época no cinema nacional

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    Kate Winslet vai à guerra no trailer de “Lee”

    15 de julho de 2024 /

    Atriz estrela cinebiografia da fotógrafa Lee Miller, que cobriu a 2ª Guerra Mundial na linha de frente dos combates

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    Novo trailer de “Oppenheimer” mostra primeira bomba atômica do mundo

    8 de maio de 2023 /

    A Universal Pictures divulgou novos pôster e trailer de “Oppenheimer”, novo filme do diretor Christopher Nolan (“Tenet”). Cinebiografia do pai da bomba atômica, a prévia destaca o ator Cillian Murphy (“Peaky Blinders”) no papel-título, ponderando a responsabilidade de liberar tamanho poder nas mãos dos homens, enquanto testa a capacidade explosiva da sua invenção. A prévia revela os planos e a determinação de Oppenheimer para criar a bomba atômica antes dos nazistas, criando uma cidade da noite para o dia, no meio do deserto do Novo México, para acomodar os cientistas mais renomados e suas famílias, durante as experiências, criação e testes do artefato. E culmina na explosão de Trinity, a primeira bomba atômica do mundo. O elenco estelar da produção também inclui Emily Blunt (“Um Lugar Silencioso”), Matt Damon (“Jason Bourne”), Robert Downey Jr. (“Homem de Ferro”), Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Florence Pugh (“Viúva Negra”), Rami Malek (“007 – Sem Tempo para Morrer”), Dane DeHaan (“Valerian e a Cidade de Mil Planetas”), Matthew Modine (“Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”), Kenneth Branagh (“Tenet”), Michael Angarano (“This Is Us”), Alden Ehrenreich (“Han Solo: Uma História Star Wars”) e David Krumholtz (“The Deuce”). Além de dirigir, Nolan assina o roteiro do longa, uma adaptação do livro “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer”, de Kai Bird e Martin J. Sherwin. Publicado em 2005, o livro venceu o Prêmio Pulitzer. “Oppenheimer” também será o filme mais longa de Nolan e o primeiro produzido pela Universal Pictures, após duas décadas de parceria do diretor com a Warner Bros. A estreia está marcada para 20 de julho no Brasil, próximo da data que marca o aniversário da explosão da bomba sobre Hiroshima (6 de agosto de 1945) e Nagasaki (9 de agosto de 1945).

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    Oppenheimer: Novo filme de Christopher Nolan ganha trailer explosivo

    19 de dezembro de 2022 /

    A Universal Pictures divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Oppenheimer”, novo filme do diretor Christopher Nolan (“Tenet”). Cinebiografia do pai da bomba atômica, a prévia destaca o ator Cillian Murphy (“Peaky Blinders”) no papel-título, ponderando a responsabilidade de liberar tamanho poder nas mãos dos homens, enquanto testa a capacidade explosiva da sua invenção. O elenco estelar da produção também inclui Emily Blunt (“Um Lugar Silencioso”), Matt Damon (“Jason Bourne”), Robert Downey Jr. (“Homem de Ferro”), Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Florence Pugh (“Viúva Negra”), Rami Malek (“007 – Sem Tempo para Morrer”), Dane DeHaan (“Valerian e a Cidade de Mil Planetas”), Matthew Modine (“Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”), Kenneth Branagh (“Tenet”), Michael Angarano (“This Is Us”), Alden Ehrenreich (“Han Solo: Uma História Star Wars”) e David Krumholtz (“The Deuce”). Além de dirigir, Nolan assina o roteiro do longa, uma adaptação do livro “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer”, de Kai Bird e Martin J. Sherwin. Publicado em 2005, o livro venceu o Prêmio Pulitzer. A trama gira em torno da criação da bomba atômica nos EUA, com Murphy no papel do cientista J. Robert Oppenheimer, que chefiou o projeto, e Blunt como sua esposa, Katherine “Kitty” Oppenheimer. Os dois atores trabalharam juntos recentemente em “Um Lugar Silencioso – Parte II”. “Oppenheimer” também será o primeiro longa de Nolan produzido pela Universal Pictures, após duas décadas de parceria do diretor com a Warner Bros. Embora seja um drama biográfico, a Universal está descrevendo o projeto como um “thriller épico” sobre “o paradoxo pulsante do homem enigmático que deve arriscar destruir o mundo para salvá-lo”. A estreia está marcada para 20 de julho no Brasil, próximo da data que marca o aniversário da explosão da bomba sobre Hiroshima (6 de agosto de 1945) e Nagasaki (9 de agosto de 1945).

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    Diretora de “Lindinhas” fará filme sobre Josephine Baker

    4 de novembro de 2022 /

    A cineasta francesa Maïmouna Doucouré (“Lindinhas/Mignonnes”) vai escrever e dirigir a cinebiografia da icônica atriz, cantora e dançarina Josephine Baker, ícone da luta pela liberdade e igualdade racial, além de um das maiores nomes dos espetáculos de Paris na primeira metade do século 20. O projeto está em desenvolvimento pelo Studiocanal e conta com o apoio dos filhos de Josephine Baker, Jean-Claude Bouillon Baker, Brian Bouillon Baker e da tribo Rainbow, o nome carinhoso que a artista deu às 12 crianças de diferentes origens que ela adotou após a 2ª Guerra Mundial. “Josephine Baker. A artista universal, mulher e mãe. Estamos honrados em fazer parceria com o Studiocanal e colaborar com Maïmouna neste longa-metragem sobre as conquistas incríveis e humanistas de nossa mãe. Sim, ela podia. E ela fez. Obrigado mãe!”, disseram os filhos dela, em comunicado oficial. Nascida nos EUA, em St Louis, Missouri, Baker passou a maior parte de sua vida na Europa, principalmente na França, onde encontrou fama nos cabarés de Paris nas décadas de 1920 e 1930. Ela apoiou a resistência francesa na 2ª Guerra Mundial, antes de retomar sua carreira após o conflito. E foi também uma ativista formidável dos direitos civis, recusando-se a se apresentar em partes segregadas dos EUA na década de 1950. Em sua vasta lista de pioneirismos, Baker foi a primeira mulher negra a estrelar um grande filme, “A Sereia Negra”, em 1927, além de ser considerada ícone mundial da Era do Jazz e uma heroína real da França, condecorada por Charles de Gaulle. Baker morreu em Paris em 1975, mas em 2021 ela foi enterrada novamente no Panthéon em Paris, tornando-se apenas a sexta mulher a ser homenageada dessa maneira pela França, ao lado de Simone Veil e Marie Curie. Doucouré disse que a vida e o trabalho de Baker como artista foram uma inspiração para ela. “É uma grande honra e também um belo desafio embarcar neste projeto. Pensar que através da ficção posso contar sua grande e profundamente rica história, sua beleza, suas lutas, suas feridas e sua humanidade. Mal posso esperar para dar uma nova vida a essa lenda incrível na tela”, disse ela. O filme começa a ser rodado em 2023 e ainda não tem previsão de estreia. Esse não é o único projeto sobre a vida de Josephine Baker em andamento. Há alguns meses, foi anunciado que a cantora Janelle Monaé (“Estrelas Além do Tempo”) ia estrelar uma minissérie biográfica sobre a atriz. O projeto, desenvolvido pelo estúdio indie A24, também não tem previsão de estreia. O primeiro filme de Maïmouna Doucouré, “Lindinhas” (2020), gerou polêmicas e tentativas de censura por supostamente sexualizar as suas protagonistas crianças. Na ocasião, a Netflix, que distribuiu o filme, precisou emitir um comunicado dizendo que a proposta da obra era criticar a sexualização infantil e não celebrá-la.

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    Saoirse Ronan vai estrelar novo filme do diretor de “12 Anos de Escravidão”

    22 de setembro de 2022 /

    A atriz Saoirse Ronan (“Adoráveis Mulheres”) vai estrelar o novo filme do diretor Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”). A produção se chama “Blitz”. Descrita como um épico da 2ª Guerra Mundial, vai contar histórias de um grupo de londrinos durante o bombardeio aéreo da capital britânica durante a guerra. Essa premissa lembra “Esperança e Glória”, clássico de John Boorman de 1987. As filmagens devem começar ainda neste ano para um lançamento em 2023 na plataforma Apple TV+. Ronan terminou recentemente de filmar a sci-fi “Foe”, de Garth Davis (“Maria Madalena”), e roda atualmente o drama rural “The Outrun”, da alemã Nora Fingscheidt (“Imperdoável”). Já McQueen está finalizando o documentário “Cidade Ocupada”, sobre Amsterdã durante a 2ª Guerra Mundial, atualmente em pós-produção e ainda sem previsão de estreia.

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    Marsha Hunt, lenda de Hollywood, morre aos 104 anos

    11 de setembro de 2022 /

    A atriz Marsha Hunt, estrela da era de ouro de Hollywood e primeira grande ativista do cinema, que teve a carreira prejudicada pela paranoia comunista e caça às bruxas do Congresso dos EUA, morreu na quarta-feira (7/9) de causas naturais em sua casa em Sherman Oaks, onde morava desde 1946. Ela tinha 104 anos. O anúncio foi feito no sábado (10/9) pelo diretor Roger C. Memos, que filmou um documentário sobre sua vida, “Marsha Hunt’s Sweet Adversity” (2015). Ex-modelo que assinou com a Paramount Pictures aos 17 anos, a atriz de Chicago estreou em 1935 nos cinemas, com um papel no drama jurídico “Cumpra-se a Lei”. Ela apareceu como uma ingênua e interesse amoroso em vários filmes – John Wayne a namorou em “Trunfos na Mesa” (1937) – , e ao fim de seu contrato em 1938 passou a atuar para a MGM, onde fez seu primeiro grande sucesso, como uma estudante suicida ao lado de Lana Turner em “Estas Grã-Finas de Hoje” (1939). No mesmo ano, chamou atenção em “Heroica Mentira”, em que interpretou a mesma personagem dos 16 aos 65 anos de idade. E em seguida viveu a irmã deselegante Mary Bennet numa versão de “Orgulho e Preconceito” (1940) em que Laurence Olivier viveu o arrogante Mr. Darcy. Hunt também trabalhou no noir “Um Assassino de Luvas” (1942), que foi o primeiro longa do diretor Fred Zinnemann nos Estados Unidos, e apareceu ao lado de Mickey Rooney em “A Comédia Humana” (1943), indicado ao Oscar de Melhor Filme. Entre seus últimos papéis dessa fase, ainda se destacam os clássicos noir “Desespero” (1947), em que saiu no tapa com Susan Heyward, e “Entre Dois Fogos” (1948), no qual interpretou a advogada mocinha que ajuda Dennis O’Keefe a sair da prisão e se livrar de uma cilada de Raymond Burr. Embora nunca tenha atingido o status de seus colegas de elenco, ela já tinha mais de 50 filmes na carreira quando se juntou com seu segundo marido, o roteirista Robert Presnell Jr., num movimento pró-liberdade de expressão que em 1947 questionou a legalidade do Comitê de Atividades Antiamericanas da Câmara, criado com a intenção de identificar e expulsar os comunistas da indústria do entretenimento. O grupo do protesto, que também incluía Humphrey Bogart, Lauren Bacall, Danny Kaye, John Huston e outros liberais de Hollywood, fretou um avião para Washington para participar das audiências para apoiar 19 roteiristas que estavam sob escrutínio sob a suspeita de serem comunistas. Quando os conservadores reagiram ao movimento com a imposição da infame Lista Negra, que proibiu Hollywood de contratar supostos subversivos, todos os corajosos do movimento deram para trás, incluindo Bogart, que viveu inúmeros valentões na tela. Vieram à público dizer que foram enganados pelos comunistas e que sua viagem a Washington foi imprudente. Isso talvez tenha salvo suas carreiras, pois Marsha Hunt não se arrependeu nem se retratou, e teve o nome incluído na Lista Negra em junho de 1950, passando a ser proibida pelo panfleto de direita de trabalhar em Hollywood. “Sabe, eu nunca me interessei pelo comunismo”, disse ela em uma entrevista de 2004. “Eu estava muito interessada em minha indústria, meu país e meu governo. Mas fiquei chocada com o comportamento do meu governo e seus maus tratos à minha indústria. E então eu reclamei e protestei como todo mundo naquele voo. Mas então me disseram que eu não era uma ativista liberal, mas uma comunista e estava na Lista Negra. Era tudo sobre controle e poder”. “A maneira como se obtém o controle é fazer com que todos concordem com o que for apropriado no momento, o que for aceito. Não questione nada, não fale, não tenha suas próprias ideias, não questione, nunca seja eloquente, e se você for uma dessas coisas, você é controverso. E para eles isso era ruim, talvez pior do que ser comunista. Por isso me acusavam disso, pois você perdia sua carreira, seu bom nome, suas economias, provavelmente seu casamento e seus amigos se fosse considerada comunista. Foi terrível, simplesmente terrível.” Chamá-la de comunista era uma aberração enorme e típica da época da caça às bruxas, pois, quando não estava atuando, Hunt servia como anfitriã no famoso Hollywood Canteen para militares americanos. Prejudicada pelo governo dos EUA, sua carreira nunca mais foi a mesma. Sem trabalho, decidiu se dedicar a causas. Passou a viajar o mundo como ativista de esforços humanitários, fazendo aparições em nome das Nações Unidas e se tornando o que ela chamava de “patriota do planeta”. Aos poucos, a Lista Negra foi perdendo a eficácia, o que permitiu à atriz começar a aparecer, pouco a pouco, como estrela convidada em programas de TV, atuando em episódios da semana de séries como “Alfred Hitchcock Apresenta”, “Além da Imaginação” (The Twilight Zone), “Quinta Dimensão” (The Outer Limits), “Gunsmoke”, “Ben Casey” e “Têmpera de Aço” (Ironside). Retomou também o trabalho cinematográfico, mas em papéis bem menores do que estava acostumada – como a mãe do jovem Brandon De Wilde em “Blue Jeans – O Que os Pais Desconhecem” (1959) e a dona de um hotel no western “Os Destruidores” (1960). Anos depois, estrelou o marcante “Johnny Vai à Guerra” (1971), escrito e dirigido pelo famoso roteirista da Lista Negra Dalton Trumbo. Hunt interpretou a mãe do soldado amputado, vivido por Timothy Bottoms, num drama tão forte que transformava o protesto contra a Guerra do Vietnã numa obra de terror. Ela permaneceu ativa nas telas até os anos 1980, quando ainda pôde ser vista em algumas séries populares, como “Assassinato por Escrito”, “Matlock” e “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração”. Mas logo a atuação se tornou secundária a seu trabalho no conselho do SAG (Sindicato dos Atores dos EUA), onde encabeçou vários comitês progressistas. Um deles passou a cobrar os estúdios para contratar atores minoritários em papéis que não fossem estereotipados. Não satisfeita, ela ainda se dedicava a ajudar os sem-teto de sua cidade, virando a prefeita honorária de Sherman Oaks. Mesmo com tantas funções, voltou às telas, de forma surpreendente, com 91 anos no elogiado filme indie “Chloe’s Prayer” (2006), de Maura Mackey, e ainda fez, dois anos mais tarde, participação no telefilme “Meurtres à l’Empire State Building”, que reuniu várias estrelas da velha Hollywood – inclusive seu antigo parceiro Mickey Rooney e Kirk Douglas, em seu último papel. Em abril de 2015, ela virou nome de prêmio, o Marsha Hunt for Humanity, criado por Kat Kramer, filha do célebre diretor e produtor Stanley Kramer, para reconhecer o esforço de artistas em prol da humanidade. Hunt foi “uma das primeiras grandes atrizes de Hollywood a dedicar sua vida a causas”, observou Kramer sobre a escolha de seu nome para representar o prêmio, “e abriu o caminho para Angelina Jolie, Sean Penn, Jane Fonda, Lily Tomlin, Patricia Arquette, Sharon Stone, George Clooney, Matt Damon, Don Cheadle, Tippi Hedren, Ed Begley Jr., Ed Asner e Martin Sheen – e todas as celebridades que usam sua fama para realizarem mudanças.”

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    Errol Flynn foi precursor de Johnny Depp, ao vencer “mentirosas” há 80 anos

    2 de junho de 2022 /

    Johnny Depp não foi o primeiro “pirata” famoso de Hollywood a enfrentar acusações de violência contra mulheres, ir a julgamento, contar com o apoio de fãs que não acreditaram nas “mentiras” e sair vencedor do tribunal, em meio a uma onda de misoginia explícita. Faz quase 80 anos que Errol Flynn transformou um julgamento de abuso numa plataforma para aumentar sua popularidade. O ator australiano era conhecido por seus papéis de herói espadachim nos filmes de Hollywood e por seu estilo de vida playboy. Considerado galã, assinou com a Warner Brothers Studio nos anos 1930 e se tornou uma celebridade instantânea após o lançamento de seu primeiro filme americano, a aventura de pirata “Capitão Blood”, de 1935, em que viveu o papel-título. Ele se naturalizou cidadão americano em 1942, mesmo ano em que duas adolescentes menores de idade, Betty Hansen e Peggy Satterlee, o denunciaram por agressão e estupro, em ocasiões separadas. O escândalo foi um dos maiores de sua época e muitos dos fãs do ator se recusaram a aceitar que as acusações eram verdadeiras. Durante o julgamento, que ocorreu em janeiro e fevereiro de 1943, Flynn se portou de forma irônica, debochando das perguntas da acusação. “Quem se aproxima de uma namorada em potencial pedindo que ela pegue sua certidão de nascimento, ou carteira de motorista, ou mostre uma carta de sua mãe?”, foi sua resposta quando questionado se sabia que as duas eram menores de idade. Para piorar, Satterlee testemunhou que Flynn manteve seus sapatos durante o encontro, o que virou piada, já que o filme do galã “They Died with Their Boots On” (Eles morreram com suas botas, em tradução em português, mas lançado nos cinemas brasileiros como “O Intrépido General Custer”) tinha acabado de estrear. Flynn se disse indignado com as acusações, que estavam prejudicando sua carreira, e acabou absolvido depois que o advogado de defesa atacou a moral e o caráter das denunciantes, afirmando que elas já tinham tido relacionamentos sexuais anteriores e, por isso, estavam mentindo. Satterlee, vejam só, era uma atriz iniciante que buscava visibilidade acusando um homem famoso. Após a sentença, a fama de mulherengo do ator virou elogio. Ser “in like Flynn” tornou-se gíria para aclamar quem se dava bem com as mulheres. O ator continuou fazendo filmes e se envolveu com outra menor de idade, Beverly Aadland, com quem contracenou em seu último longa, “Cuban Rebel Girls” (1959). Já Peggy Satterlee e Betty Hansen, que fizeram as acusações, saíram do tribunal chorando, sob gritos obscenos e acusadas de aborto ilegal e crimes contra a natureza. Em sua biografia, Flynn revelou que o caso fez bem para sua vida sexual. As mulheres passaram a procurá-lo, batendo em sua porta “como gotas de gelo em uma tempestade de granizo”. No mesmo livro, ele também admitiu que era “culpado como o inferno – ao menos, sob a lei”. “Mas no mundo do senso comum cotidiano… todo mundo sabia que as garotas pediram por isso”, acrescentou, ressaltando seu machismo. A trajetória de Errol Flynn é precursora da carreira de Johnny Depp em muitos outros detalhes. Os dois são identificados como rebeldes, que cativaram o mundo com um estilo de vida de extremos – o problema de Flynn era principalmente a bebida, além das mulheres – e repleto de masculinidade tóxica. Mesmo assim, viveram heróis nas telas e se tornaram ídolos de multidões. Ambos também perderam suas fortunas numa nuvem de álcool e narcóticos. Flynn, entretanto, deixou uma bomba agendada para explodir após sua morte. Sua autobiografia, “My Wicked, Wicked Ways”, foi lançada postumamente em 1959 e chocou até os fãs mais apaixonados com várias revelações – e a admissão de culpa no estupro. “É de fato tão franco quanto dizem ser”, admitiu seu amigo Noël Coward, “mas com uma espécie de franqueza que gela o sangue. Uma riqueza de vulgaridade desnecessária.”

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    Janelle Monaé vai estrelar minissérie sobre a vida de Josephine Baker

    4 de maio de 2022 /

    A cantora Janelle Monaé (“Estrelas Além do Tempo”) vai estrelar uma minissérie biográfica da icônica atriz, cantora e dançarina Josephine Baker, ícone da luta pela liberdade e igualdade, além de um das maiores nomes dos espetáculos de Paris na primeira metade do século 20. Batizada de “De La Resistance”, a produção está em desenvolvimento no estúdio indie A24 e, de acordo com o site Deadline, deve ser lançada em streaming – estaria recebendo ofertas milionárias de várias plataformas. Criada por Jennifer Yale, que trabalhou nas séries “See”, “Outlander” e “Underground”, a atração deve se focar o papel da americana como espiã da resistência francesa, ajudando a derrotar os nazistas na 2ª Guerra Mundial, além de explorar a experiência da estrela como uma das artistas mais famosas, talentosas e glamourosas de sua época. Em sua vasta lista de pioneirismos, Baker foi a primeira mulher negra a estrelar um grande filme, “A Sereia Negra”, em 1927, além de ser considerada ícone mundial da Era do Jazz, heroína da França condecorada por Charles de Gaulle e líder dos movimentos civis dos EUA, por se recusar a se apresentar para públicos segregados em seu país natal. Além de atuar, Monaé vai produzir a biografia por meio de sua empresa, Wondaland. Fã declarada de Baker, a cantora buscou inspiração no visual da dançarina para seu traje no baile do Met Gala desta semana. Veja abaixo um trecho de “A Sereia Negra”. Josephine Baker entra em cena aos 2 minutos de exibição.

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    Ben Foster é boxeador sobrevivente do Holocausto em trailer dramático

    24 de março de 2022 /

    A HBO divulgou o pôster e o trailer de “The Survivor”, drama baseada na história real de Harry Haft, boxeador judeu que sobreviveu ao Holocausto em lutas até a morte para diversão de nazistas, e que ao ser libertadodesafia o campeão mundial de boxe Rocky Marciano. Seu objetivo é se tornar famoso para que sua história chegue até a mulher de quem se separou durante a guerra. O elenco destaca Ben Foster (“A Qualquer Custo”), Vicky Krieps (“Trama Fantasma”), Peter Sarsgaard (“Batman”), Danny DeVito (“Jumanji: Próxima Fase”), John Leguizamo (“Olhos que Condenam”), Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”) e Dar Zuzovsky (“A Princesa e o Padeiro”). Com direção do veterano Barry Levinson (“Rain Man”), “The Survivor” estreia na HBO e no HBO Max em 27 de abril.

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