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    Ziraldo, criador do Menino Maluquinho, morre aos 91 anos

    6 de abril de 2024 /

    Da literatura infantil ao cartum político, o artista mineiro marcou a cultura do Brasil com sete décadas de obras inspiradas

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    Estreias | Cinemas recebem dois filmes do Oscar 2024

    25 de janeiro de 2024 /

    A programação de cinema desta quinta (25/1) recebe dois lançamentos que disputam o Oscar de Melhor Filme, “Anatomia de uma Queda” e “Vidas Passadas”, mas o circuito amplo privilegia a comédia romântica “Todos Menos Você” e a fantasia infantil brasileira “Príncipe Lu e a Lenda do Dragão”. Outros filmes incluem a continuação do blockbuster nacional “Nosso Lar”, thrillers espanhóis intensos e animações inovadoras. Confira abaixo a relação completa das estreias.   ANATOMIA DE UMA QUEDA   Filme europeu mais premiado do ano, vencedor do Festival de Cannes e do European Film Awards (o Oscar europeu), o drama de tribunal e suspense da francesa Justine Triet (“Sibyl”) acompanha o julgamento de uma mulher suspeita de matar o marido. O homem foi encontrado ensanguentado no gelo, após uma queda de um andar elevado da casa da família e a única testemunha do que aconteceu é o filho cego do casal, que vive mudando sua versão dos acontecimentos. A trama se desdobra em um mistério: foi acidente, suicídio ou assassinato? A verdade transita entre a vida doméstica do casal e o tribunal, e para expô-la, Triet explora temáticas como sexo, ambição, papéis de gênero, casamento e os julgamentos sociais impostos às mulheres. A narrativa é enriquecida por flashbacks do marido e pelo envolvimento do filho do casal, vivido por Milo Machado Graner, cuja visão prejudicada é tanto um ponto do enredo quanto uma metáfora na história. Este é o tipo de filme que mantém o espectador questionando a verdadeira natureza dos eventos e a culpabilidade dos personagens até o final, provocando reflexões sobre percepção, verdade e justiça. O papel principal é interpretado pela alemã Sandra Hüller (conhecida por “Toni Erdmann”), que também venceu o European Awards na categoria de Melhor Atriz do ano e concorre ao Oscar de Melhor Atriz, que será entregue em março. Ao todo, “Anatomia de uma Queda” disputa a cinco Oscars, incluindo Melhor Direção e Filme do Ano – mas, por motivos muito franceses, não foi selecionado pela França para tentar vaga no Oscar de Filme Internacional.   VIDAS PASSADAS   O primeiro longa-metragem da cineasta coreano-canadense Celine Song apresenta uma narrativa envolvente que se desenrola ao longo de 24 anos, explorando as relações e o conceito de in-yun, uma conexão pessoal que transcende vidas. A trama segue a jornada de Hae Sung, interpretado por Teo Yoo, e Nora, vivida por Greta Lee, dois amigos de infância de Seul que se separam quando Nora emigra para Toronto com sua família. A história avança 12 anos, quando os dois se reconectam virtualmente, compartilhando conversas pelo Facebook e Skype. Nora, agora uma dramaturga, e Hae Sung, um estudante de engenharia, discutem sobre suas vidas, transformações e memórias, enquanto Nora se adapta a uma nova identidade em uma cultura diferente. Essa reconexão virtual revela sentimentos não resolvidos entre eles, embora Nora esteja casada com Arthur, um escritor interpretado por John Magaro. A presença de Arthur adiciona tensão à história, pois ele representa um novo capítulo na vida da protagonista e um obstáculo potencial ao reencontro com Hae Sung. Mesmo assim, Hae Sung decide visitar Nora em Nova York, desencadeando uma série de emoções e reflexões sobre as escolhas feitas e os caminhos não percorridos. “Vidas Passadas” destaca a complexidade das relações humanas e o impacto da distância e do tempo em amizades e amores passados. A cinematografia e a trilha sonora intensificam a atmosfera de nostalgia e introspecção, enquanto a direção de Song conduz habilmente uma jornada emocional que questiona o destino, a identidade, existências paralelas e o significado das conexões humanas ao longo do tempo, fazendo com o espectador se veja refletido na tela, questionando sua própria trajetória. Inspirada em sua própria experiência pessoal, a estreia de Celine Song foi considerada tão impressionante que concorre a dois Oscars: Melhor Roteiro Original e Filme do ano.   TODOS MENOS VOCÊ   Sucesso nas bilheterias dos EUA, o filme é apontado como responsável por resgatar o gênero das comédias românticas no cinema. Com uma abordagem jovem e contemporânea, a produção revitaliza o gênero sem inovar na fórmula, que segue uma estrutura clássica – da peça “Muito Barulho por Nada”, de William Shakespeare. Na história, os personagens de Sydney Sweeney (conhecida por “Euphoria”) e Glen Powell (de “Top Gun: Maverick”) são antigos colegas de faculdade que reatam a convivência ao serem convidados para o casamento de um amigo em comum. A situação se complica quando descobrem que seus ex-namorados também estão na lista de convidados, levando-os a combinar um relacionamento falso para criar um clima. Só que tem um detalhe: os dois na verdade nunca se suportaram. A premissa é das mais conhecidas do gênero, envolvendo um casal que se repudia até se apaixonar. Tudo acontece durante um casamento na Austrália, onde a combinação de paisagens deslumbrantes, atuações carismáticas e um roteiro bem elaborado resultam numa diversão leve e descomplicada. A direção é de Will Gluck (de “A Mentira” e “Pedro Coelho”), que também assina o roteiro em parceria com Ilana Wolpert (de “High School Musical: A Série: O Musical”), e o elenco ainda inclui Alexandra Shipp (“X-Men: Apocalipse”), Hadley Robinson (“O Pálido Olho Azul”), Michelle Hurd (“Star Trek: Picard”), Dermot Mulroney (“Invasão Secreta”), Darren Barnet (“Gran Turismo”), Rachel Griffiths (“A Sete Palmos”) e Bryan Brown (“Deuses do Egito”).   AS BESTAS   O suspense de Rodrigo Sorogoyen (“Madre”), um dos diretores mais aclamados do cinema contemporâneo espanhol, é baseado num caso criminal real na Espanha. Construído como uma tragédia, o enredo acompanha o casal francês Antoine (Denis Ménochet) e Olga (Marina Foïs), que se mudam para a região da Galícia, na Espanha, com o objetivo de adotar práticas agrícolas sustentáveis. Eles se encontram em oposição a dois irmãos locais, Xan (Luis Zahera) e Lorenzo (Diego Anido), cuja hostilidade contra os “estrangeiros” vai além do mero desagrado. O filme explora as tensões entre os personagens principais, enfatizando um conflito cultural e ideológico no ambiente rural. O roteiro, coescrito por Sorogoyen e Isabel Peña, desenvolve uma narrativa onde os confrontos são intensificados pela recusa de Antoine em vender suas terras para projetos de energia eólica, algo desejado por muitos na comunidade. Esse impasse gera uma série de eventos hostis, incluindo sabotagem e intimidação, à medida que a tensão entre o casal e os irmãos aumenta. Além de atuações intensas, a obra é notável pelo seu aspecto visual e técnico. Apesar de alguma controvérsia relacionada à representação dos personagens locais, “As Bestas” recebeu nove prêmios Goya em 2022, incluindo Melhor Filme e Direção.   O REFÉM – ATENTADO EM MADRI   O thriller espanhol acompanha as consequências de um atentado terrorista e apresenta uma parceria já estabelecida entre o diretor Daniel Calparsoro e o talentoso ator Luis Tosar, que previamente colaboraram em “Até o Céu” (2020) – e na série homônima da Netflix – , recebendo elogios da crítica. A história se concentra em Santi, interpretado por Luis Tosar, um taxista que, de forma inesperada, se torna refém do único terrorista sobrevivente do atentado fracassado. A reviravolta acontece quando Santi é forçado a se tornar uma bomba humana, caminhando pela Gran Vía de Madrid com um colete explosivo. Esse cenário tenso estabelece o tom para a ação frenética e uma complexa interação entre os serviços de inteligência, as forças de emergência e os meios de comunicação espanhóis. A atuação de Tosar como Santi é um ponto alto da produção, destacando-se na representação de um homem comum enfrentando uma tragédia extraordinária. Graças a seu desempenho, o longa supera o formato padrão de thriller, tornando-se uma reflexão sobre a condição humana diante de circunstâncias extremas.   NAUEL E O LIVRO MÁGICO   O filme chileno-brasileiro de animação, dirigido por Germán Acuña, narra a história de um menino, Nauel, que vive com seu pai pescador e tem um medo intenso do mar. A vida do garoto muda drasticamente quando ele descobre um livro mágico antigo e atrai a atenção de um feiticeiro malicioso que quer o livro para si. A situação se agrava quando o pai de Nauel é sequestrado pelo vilão, levando o garoto a embarcar em uma jornada perigosa para resgatá-lo e enfrentar seus temores. Repleto de elementos tradicionais, como animais falantes e uma jovem que ajuda o protagonista a encontrar coragem, a história, direcionada principalmente ao público infantil, faz de Nauel um personagem com o qual crianças podem se identificar, aprendendo a lidar com seus próprios medos. Mas ainda que siga uma fórmula tradicional, o longa se diferencia por seu estilo visual marcante. A animação mistura técnicas digitais com traços que remetem aos animes dos anos 1970, além de contar com cenários bem elaborados, que criam um ambiente cativante e atraente. O resultado evidencia a qualidade crescente da cena de animação da América Latina.   BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS   A animação do diretor Marão acompanha uma tartaruga urbana com transtorno obsessivo-compulsivo, dublada por Rodrigo Santoro. O filme explora a obsessão da personagem pela ordem e limpeza através de detalhes visuais, em vez de diálogos. Mas uma enchente inesperada a arrasta do conforto de sua loja ao caótico centro do Rio de Janeiro, onde ela encontra um ambiente desordenado que desafia suas compulsões. O elenco de vozes também conta com a atriz Natália Lage como a protagonista feminina, uma mulher com superpoderes excêntricos, e o dublador Guilherme Briggs, que empresta sua voz a uma nuvem com características particulares. Juntos com a tartaruga, eles formam o trio central de personagens, que embarcam numa jornada única, desde a Baixada Fluminense até as profundezas oceânicas das fossas abissais, passando por Araraquara e Sérvia, enfrentando rinocerontes espaciais pelo caminho, enquanto buscam de cacos de um jarro que formam um mapa. A trama inusitada é acompanhada por uma estética anárquica, criada por Marão e sua pequena equipe, que mistura técnicas diferentes de animação para refletir um espírito caótico: cenas em preto e branco são sucedidas por sequências coloridas e texturizadas, enquanto os personagens transitam entre momentos de introspecção e caricaturas cômicas. Misturando ação, humor e elementos de fantasia num cenário brasileiro, a animação conclui com um desvio para o drama familiar, oferecendo uma experiência de entretenimento diferenciada e marcada pela criatividade.   PRÍNCIPE LU E A LENDA DO DRAGÃO   O segundo longa-metragem de Luccas Neto produzido para os cinemas apresenta uma aventura ambientada em um reino medieval, onde Neto interpreta o personagem principal. A história segue a jornada de Lu, um príncipe jovem e desinteressado, que enfrenta a tarefa de amadurecer rapidamente devido a uma profecia que ameaça seu reino com a aparição de um dragão. Apesar da criatura estar no título, este elemento-chave da trama quase não aparece o filme, que segue uma estrutura narrativa convencional de contos de fadas, incluindo reis, espadas, dragões e princesas. Dirigido por Leandro Neri, o longa infantil também conta com Maurício Mattar e Flávia Monteiro, como os pais reais de Lu, e Renato Aragão, o eterno Trapalhão, que assume agora o papel de simples coadjuvante, como mentor do jovem protagonista.   NOSSO LAR 2 – OS MENSAGEIROS   A sequência do blockbuster espírita lançado em 2010, baseado na obra homônima psicografada pelo médium Chico Xavier, acompanha um grupo de mensageiros da cidade Nosso Lar, liderados por Aniceto (Edson Celulari), que vai à Terra com o objetivo de ajudar a salvar três de seus protegidos que estão prestes a fracassar. Com histórias que se cruzam, um é médium que não cumpriu o planejado em sua missão, outro é líder de uma casa espírita e o terceiro é um empresário responsável por uma oficina espiritual. Com direção de Wagner de Assis (do primeiro “Nosso Lar”), o filme também traz no elenco Vanessa Gerbelli (“Maldivas”), Fábio Lago (“Tropa de Elite”), Julianne Trevisol (“Os Mutantes”), Othon Bastos (“O Paciente: O Caso Tancredo Neves”) e Fernanda Rodrigues (“O Outro Lado do Paraíso”), além de Renato Prieto (“Nosso Lar”), que retoma o papel do médico André Luiz, protagonista do primeiro filme e um dos espíritos autores mais frequentes nas obras de Xavier. Bastante didático, o filme tem objetivo de conversão, buscando transmitir ensinamentos espíritas, enquanto oferece aos espectadores...

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    Horácio | Diretor de “Rio” fará animação dos quadrinhos de Mauricio de Sousa

    1 de dezembro de 2023 /

    O painel da Mauricio de Sousa Produções (MSP) na CCXP 2023 trouxe uma grande novidade nesta sexta (1/12). O pequeno dinossauro Horácio ganhará uma animação dirigida por Carlos Saldanha, conhecido por dirigir as franquia de filmes “A Era do Gelo” e “Rio”. Em comunicado, a MSP confirmou que o cineasta desenvolverá uma animação com a produtora, mas tentou manter o projeto em segredo. Só que o próprio Mauricio de Sousa contou na CCXP que o protagonista será o dinossauro Horácio: “Perto do Saldanha, a gente sonha em animar. E, além disso, junto com animar, vem um dinossauro”. Horácio foi criado em 1961, antes mesmo da Mônica, e é um filhote de tiranossauro rex que contraria sua natureza selvagem. Além de ser bondoso e pacífico, ele também segue uma dieta vegetariana. Nos gibis, as tramas de Horácio costumam acompanhar sua jornada em busca de sua mãe, enquanto faz diversas reflexões, conquista novas amizades e, é claro, foge do charme da dinossaura Lucinda. Durante muitos anos, Mauricio manteve o monopólio sobre as histórias de Horácio, não deixando ninguém mais tocar no personagem, mesmo quando a Turma da Mônica já era produzida em escala industrial. Mas isso mudou nos últimos tempos, com a publicação de edições especiais assinadas por outros artistas. Apesar da confirmação do projeto, o título e a sinopse do desenho de Horácio não foram revelados.

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    A Noite das Bruxas: Novo mistério de Agatha Christie é principal estreia de cinema

    13 de setembro de 2023 /

    O novo filme de mistério “A Noite das Bruxas” volta a trazer o detetive Hercule Poirot, vivido por Kenneth Brannagh, de volta aos cinemas. Com distribuição modesta em 600 salas, ele é lançamento mais amplo desta quinta (14/9) e terá a companhia da comédia brasileira “Tire 5 Cartas”, entre os principais lançamentos da semana, que também incluem o média metragem de Pedro Almodóver “Estranha Forma de Vida”, o relançamento comemorativo do cult sul-coreano “Old Boy”, o suspense intenso “Sem Ar”, a animação brasileira “A Ilha dos Ilus” e outros títulos. Confira detalhes e trailers abaixo.   A NOITE DAS BRUXAS   O terceiro filme recente de mistérios de Agatha Christie, dirigido e estrelado por Kenneth Brannagh como o detetive Hercule Poirot, adapta um dos últimos e menos conhecidos livros da escritora britânica, em contraste com as produções anteriores, “Assassinato no Expresso Oriente” (2017) e “Morte no Nilo” (2022), baseadas em obras populares. Isso permite ao roteirista Michael Green tomar muitas liberdades com a história, que encontra Poirot já aposentado em Veneza, onde é persuadido por sua amiga Ariadne Oliver (interpretada por Tina Fey, de “30 Rock”) a participar de uma sessão espírita. O objetivo é descobrir se a médium Joyce (Michelle Yeoh, vencedora do Oscar por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”) é uma farsante. O evento ocorre no palazzo onde uma mulher chamada Alicia morreu sob circunstâncias misteriosas. Durante a sessão, um dos convidados morre, instigando Poirot a iniciar uma investigação para identificar o assassino entre os presentes. O filme conta com um elenco internacional, que inclui Kelly Reilly (“Yellowstone”) como Rowena Drake, Jamie Dornan e Jude Hill (ambos do premiado filme “Belfast” de Branagh), e se destaca por seu design de produção e atmosfera gótica. Diferentemente das outras obras, esta pende para o fantástico, incluindo elementos sobrenaturais, aproximando-se do terror, embora preserve a essência de um mistério de Poirot.   TIRE 5 CARTAS   O novo filme de Diego Freitas (“Depois do Universo”) é uma comédia de trambiqueiros com acenos sobrenaturais. A trama se concentra em Fátima, interpretada por Lilia Cabral (“Divã”), uma taróloga que engana seus clientes com a cumplicidade de seu marido Lindoval (Stepan Nercessian, de “Os Parças”), ex-cover de Sidney Magal. A reviravolta ocorre quando um anel valioso e roubado entra em cena. Fátima decide ficar com o anel e foge para São Luís do Maranhão, sua terra natal, desencadeando uma série de eventos. O filme se destaca por ser a maior produção cinematográfica inteiramente rodada em São Luís e não deixou de incluir talentos locais, como Áurea Maranhão e César Boaes. Além disso, o elenco conta com participações especiais dos cantores Alcione e Sidney Magal, e influenciadores digitais como Thaynara OG e Mathy Lemos.   ESTRANHA FORMA DE VIDA   O mini western queer de 31 minutos de Pedro Almodóvar se desenrola em torno dos personagens Jake e Silva, vividos por Ethan Hawke (“Cavaleiro da Lua”) e Pedro Pascal (“The Last of Us”). Ambos foram um casal secreto 25 anos atrás e agora têm ocupações conflitantes: Jake se tornou o xerife da cidade desértica de Bitter Creek, enquanto Silva reaparece em sua vida com objetivos inicialmente misteriosos. Silva busca reacender um antigo romance, mas Jake enfrenta um dilema moral ligado às suas responsabilidades como xerife. O filme examina temas de amor, responsabilidade e conflito interno. A produção abrange não apenas as tensões românticas, mas também dilemas éticos, já que ambos os personagens se encontram ligados a uma busca por um jovem fora da lei. Esta complexa teia de eventos leva a uma prova de lealdade entre Jake e Silva. A trama, mesmo que breve, apresenta um rico pano de fundo visual, com um design de produção patrocinado pela grife francesa Saint Laurent. A obra foi descrita por Almodóvar como sua resposta ao icônico filme “O Segredo de Brokeback Mountain”, e chama atenção por suas escolhas visuais audaciosas, humor e personagens multifacetados, que proporcionam uma nova abordagem ao gênero western, brincando com suas convenções enquanto as homenageia.   OLD BOY   O clássico de Park Chan-wook volta aos cinemas em comemoração aos 20 anos de seu lançamento. Divisor de águas, “Old Boy” chamou atenção mundial para o cinema sul-coreano ao vencer o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes. E se hoje é aclamado, na época da estreia dividiu opiniões por sua violência e reviravolta chocante. A produção é um thriller psicológico que narra a história de Oh Daesu (Choi Min-sik). Após uma noite de bebedeira, Daesu desaparece e acaba confinado em uma sala por 15 anos, sem saber o motivo ou o responsável por seu cárcere. A televisão se torna seu único contato com o mundo externo, e durante esse período ele descobre que se tornou suspeito de assassinato. Mas a prisão é apenas o começo da história, que deslancha quando Daesu é libertado, também sem motivo aparente, e busca se vingar. Ele tenta desvendar a identidade de seu captor e entender as razões por trás de seu encarceramento privado. O filme é conhecido por sua estrutura cuidadosamente elaborada e pela intensidade emocional, que não se limita apenas à violência física, mas se estende às complexidades dos personagens e suas motivações. O enredo se desenrola de forma a questionar não apenas “quem” é o responsável pelo encarceramento de Daesu, mas também “por que” ele foi aprisionado, tornando-se um estudo aprofundado da condição humana. O roteiro também introduz outros personagens importantes, como uma chef de sushi interpretada por Gang Hye-jung, que se torna uma aliada significativa para Daesu – e que choca o público ao ter seu papel na trama desvendado. Ao longo dos anos, a obra-prima de Park Chan-wook tem sido estudada em detalhes, rendendo diversas críticas e análises. Os elementos de vingança e fatalidade presentes na história costumam ser comparados a peças de vingança de Shakespeare, enquanto a violência foi alinhada ao cinema de Quentin Tarantino. Mas o filme não se destaca só por sua narrativa, mas também por sua realização técnica, incluindo uma cena de luta em que Daesu usa um martelo num corredor que se tornou icônica. Embora violento, “Old Boy” é muito mais pesado em seus aspectos psicológicos, que o tornam uma sessão de cinema realmente desconfortável.   SEM AR   Na linha dos thrillers de sobrevivência com garotas no fundo do mar, o longa de Maximilian Erlenwein (“Stereo”) é mais “Além das Profundezas” (2020) que “Medo Profundo” (2017). A produção alemã é, na verdade, um remake do filme norueguês, que troca a gélida paisagem nórdica por uma praia ensolarada na ilha de Malta. A trama acompanha duas irmãs, May (Louisa Krause) e Drew (Sophie Lowe), em uma situação desesperadora, quando um mergulho totalmente equipado termina com May presa por uma rocha no fundo do mar. A narrativa ganha urgência com a contagem regressiva do suprimento limitado de oxigênio das irmãs. A relação já tensa entre as duas é extrapolada pela necessidade iminente de sobrevivência, especialmente quando Drew tem que tomar decisões cruciais para salvar May num local sem suprimento ou outros habitantes que possam ajudá-la. O filme se destaca principalmente pela sua fotografia subaquática e pelas atuações de Krause e Lowe, que conseguem transmitir a tensão e o desespero da situação de forma convincente. Enquanto May é apresentada como a mais experiente e calma, Drew se revela uma personagem igualmente competente e engenhosa em situações críticas. A narrativa evita clichês comuns em filmes de suspense e sobrevivência, optando por um desenvolvimento mais realista dos eventos.   A ÚLTIMA RAINHA   Ambientado na Argélia do século 16, o épico histórico explora a aliança frágil entre o Rei Salim Toumi (Tahar Zaoui) e o pirata Aruj (Dali Benssalah) para derrotar os ocupantes espanhóis. Quando o rei é assassinado, o reino entra em caos. A Rainha Zaphira, interpretada por Adila Bendimerad, que também co-escreveu, co-dirigiu e co-produziu o filme, emerge como uma figura de resistência. A obra é a estreia na direção de longas de Damien Ounouri e Bendimerad, e teve trajetória em festivais, incluindo Veneza, onde encontrou receptividade, especialmente entre o público da diáspora argelina. A trama mergulha na história de Zaphira, inicialmente uma mulher politicamente ingênua que se transforma após a morte do rei. O enredo engloba a tensão sexual e a possível traição envolvendo Aruj, destacando principalmente cenas eletrizantes de diálogo entre Benssalah e Bendimerad. O filme também foi notado pelo seu vestuário opulento e sequências de ação ambiciosas, embora tenha como pontos negativos o excesso de didatismo para apresentar o pano de fundo histórico para o público internacional.   A ILHA DOS ILUS   O primeiro longa animado de Goiás a estrear no cinema acompanha Pocó, que está pronto para nascer e viver sua vida de cachorro. Porém, é enviado para uma família errada, o que o obriga a voltar para a Ilha dos Ilús, local mítico onde todos os animais “vivem” antes de nascerem. Inconformado, Pocó quer conhecer sua verdadeira família, mesmo que, para isso, precise descobrir a todo custo uma passagem secreta, que somente Rinco, o lider do clã dos animais rejeitados, sabe encontrar. Sua melhor amiga Oli o ajuda nessa jornada, só que ela é uma espiã da Gakra, uma réptil maligna que pretende invadir a ilha e abalar todo o reino animal. Voltado para crianças de 5 a 12 anos, o filme de Paulo G C Miranda venceu a categoria de Melhor Longa de Animação no Festival Infantil de Moscou (Rússia).   PESSOAS HUMANAS   Este suspense B panamenho-brasileiro de 2018 acompanha James, um imigrante colombiano que integra uma organização criminosa nos Estados Unidos, mas precisa voltar à sua terra natal, Medelín, com um único objetivo: conseguir um fígado e contrabandeá-lo de volta para os Estados Unidos. Nessa viagem, ele encontra outros criminosos, incluindo um brasileiro chamado João, e revive memórias de seu próprio passado violento. O papel de João é vivido por um brasileiro de verdade, o ator Roberto Birindelli (de “Dom”), mas o protagonista colombiano é interpretado pelo venezuelano Luis Fernandez, mais conhecido por novelas locais.   AFTER: PARA SEMPRE   O casal Tessa (Josephine Langford) e Hardin (Hero Fiennes Tiffin) vai tentar nova reconciliação, após quatro vexames de bilheteria e crítica. Com menos cenas quentes, o quinto filme pelo menos justifica porque a franquia se chama “After”. Uma dica: Hardin escreve um livro. Mas a dura verdade é que o romance do casal demonstrou não ter futuro desde o primeiro filme. Com míseros 17% de aprovação no site Rotten Tomatoes, o “After” inicial refletiu sua origem como fanfic ao materializar todos os clichês do gênero, com uma protagonista romântica recatada que encontra um rebelde bonitão e “perde a cabeça”. Mas o clima quentinho de “Cinquenta Tons de Cinza” sem perversões e para adolescentes empolgou muitas meninas. Assim, veio a continuação, “After: Depois da Verdade”, considerada ainda pior com apenas 14% de aprovação. E com faturamento de apenas US$ 2 milhões nas bilheterias dos EUA em 2020 – antes da pandemia! Finalmente, “After – Depois do Desencontro” (2021) conseguiu realizar a façanha que todos esperavam: atingiu 0% com a crítica, mantendo a bilheteria pingada de US$ 2 milhões no mercado doméstico. O desempenho crítico não piorou com “After: Depois da Promessa”, porque 0% é o limite, mas a bilheteria caiu para US$ 1 milhão no ano passado. Que expectativa se pode ter agora em relação ao quinto título? A direção destes últimos é de Castille Landon, que tem planos de fazer pelo menos mais dois longas. Seríssimo.   MIRANTE   O mirante é a janela de um apartamento em Porto Alegre em que o diretor Rodrigo John registra as mudanças do Brasil durante o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nas janelas no centro da cidade, o lado de fora e o de dentro se sobrepõem.

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    10 Séries: Produções brasileiras dominam programação da semana

    7 de julho de 2023 /

    Metade da lista de séries da primeira semana de julho é formada por produções brasileiras, voltadas ao público adolescente e infantil, com destaque para “De Volta aos 15”, a atração de Maisa na Netflix. Entre as opções para adultos, contam-se a volta de “O Poder e a Lei”, também na Netflix, e a estreia de “Os Horrores de Dolores Rouch”, na Prime Video. Confira abaixo a seleção com os 10 títulos novos que mais chamam atenção na programação semanal de streaming.   | DE VOLTA AOS 15 | NETFLIX   A série estrelada por Maisa e Camila Queiroz é uma espécie de “De Repente 30” às avessas. Adaptação do livro homônimo de Bruna Vieira, a trama gira em torno de Anita, que num momento de crise com a vida adulta deseja poder mudar várias decisões do passado para ter uma vida melhor. Assim, de uma hora para outra, ela se vê de volta à época em que tinha 15 anos de idade. E rapidamente decide mudar algumas coisas do passado para melhorar sua vida e de seus amigos, geralmente com resultados desastrosos no presente. A 2ª temporada introduz uma reviravolta: um novo viajante no tempo. Além de Anita (Camila Queiroz/Maisa), agora Joel (Antonio Carrara/Gabriel Stauffer) também consegue voltar ao passado. Tudo acontece aquando Anita de 30 anos resolve voltar novamente aos 15 para tentar consertar a vida da irmã, Luiza (Amanda Azevedo/Mariana Rios). Contudo, Joel consegue acessar a conta da amiga no Floguinho e, assim, também se torna um viajante no tempo. Só que sua presença altera os fatos do passado e acaba com todas as mudanças positivas feitas por Anita.   | A VIDA PELA FRENTE – PARTE 2 | GLOBOPLAY   A Globoplay estreia a Parte 2, com os episódios finais dessa representação intensa da adolescência no final dos anos 1990 no Rio de Janeiro. A nova série brasileira acompanha a jornada de Liz (interpretada por Nina Tomsic), uma estudante do ensino médio que se muda para uma escola de elite e é absorvida por um grupo diversificado de amigos. Tal como em “Elite”, a história é impulsionada por uma tragédia – a morte de uma das amigas do grupo, Beta (Flora Camolese) – e a incerteza sobre se foi um acidente ou suicídio. O enredo mistura flashbacks e momentos atuais para explorar as circunstâncias em torno da morte de Beta e o impacto em todos os envolvidos, um dispositivo narrativo também usado em “Elite”. A série também não foge de cenas fortes e sem censura, apresentando o consumo de drogas e a energia sexual dos jovens de forma bastante direta. Mas tem sua própria identidade, graças ao fato de ser inspirada pelas vivências das criadoras e amigas de infância Leandra Leal, Rita Toledo e Carol Benjamin, que narram as angústias que experimentaram às vésperas do bug do milênio. A trilha sonora, composta por sucessos das décadas de 1990 e 2000, contribui para o tom nostálgico. A produção combina um misto de jovens talentos e veteranos consagrados, como Ângelo Antônio, Stella Rabello, Gustavo Vaz, e a própria Leandra Leal, e foi lançada em dois blocos de cinco episódios, com o segundo lançado na quinta (6/7).   | O PODER E A LEI 2 | NETFLIX   Baseada na franquia literária “The Lincoln Lawyer” de Michael Connelly, a série acompanha o advogado Mickey Haller (Manuel Garcia-Rulfo), que nos novos episódios vai misturar sua vida romântica com o trabalho para defender um interesse amoroso na Justiça. A atriz Lana Parilla, conhecida por viver a Rainha Má na série de fantasia “Once Upon A Time”, é quem rouba o coração do protagonista. No trama, ela interpreta Lisa Trammell, uma chef de cozinha querida pela comunidade que ajuda os necessitados, mas que acaba sendo presa e acusada de assassinar um banqueiro explorador. Esta não é a primeira vez que o personagem de Connelly chega às telas. Anteriormente, a obra foi adaptada no filme “O Poder e a Lei” (2011), estrelado por Matthew McConaughey. Para não repetir a história apresentada no longa, a série teve como ponto de partida o segundo livro da franquia literária, “O Veredicto de Chumbo”. Já a 2ª temporada vai pular o terceiro volume para adaptar o quarto livro, “A Quinta Testemunha”. A produção é de David E. Kelley, o prolífico produtor-roteirista que criou “Big Little Lies”, “The Undoing”, “Big Sky” e “Nove Desconhecidos”, entre muitas outras séries. Seu parceiro no projeto é o co-roteirista e showrunner Ted Humphrey (“The Good Wife”). Além de Manuel Garcia-Rulfo (“O Pior Vizinho do Mundo”) no papel principal, o elenco destaca Neve Campbell (“Pânico”) como a primeira ex-esposa de Mickey, Krista Warner (“Priorities”) como a filha adolescente do ex-casal e Becki Newton (“Ugly Betty”) como a segundo ex-esposa. Um detalhe interessante é que as ex-mulheres também trabalham com Direito e acabam se envolvendo nos casos do advogado, tanto para auxiliar em relação à defesa quanto para enfrentá-lo nas acusações contra seus clientes.   | OS HORRORES DE DOLORES ROACH | AMAZON PRIME VIDEO   A comédia de terror traz Justina Machado (“One Day at a Time”) como a personagem do título, uma mulher recém-liberada da prisão que, após ficar presa injustamente por 16 anos, precisa recomeçar a vida do zero. Ao retornar ao seu bairro, Dolores reencontra um antigo amigo, Luis (Alejandro Hernández), que a acolhe permitindo que trabalhe como massagista no porão de sua loja de empanadas. No entanto, quando Dolores tem sua renda ameaçada, ela é levada a extremos para sobreviver. Criação de Dara Resnik (produtora executiva em “Demolidor”) e Aaron Mark (produziu episódio em “Into the Dark”), a série é baseada num podcast homônimo de sucesso do Spotify, e sua história grotesca envolve até canibalismo.   | CELEBRITY | NETFLIX   O K-drama gira em torno de Seo Ah-ri (interpretada por Park Gyu-young, de “Sweet Home”), uma influenciadora que conquista a fama de maneira quase acidental. Ex-rica, que ficou arruinada devido à falência do negócio do pai, ela ganha a vida vendendo cosméticos baratos de porta em porta. A necessidade de escapar das circunstâncias em que ela e a mãe se encontram a conduz por uma jornada de traição e fama através das redes sociais. No entanto, ao final do primeiro episódio, o verdadeiro gancho da série é revelado e, de repente, todos na abastada rede de influenciadores sociais se revelam como potenciais assassinos. Mesmo que parte dos episódios seja focado em frivolidades, “Celebrity” combina um bom mistério em sua crítica à atual cultura de influencers, obcecada pela fama a qualquer preço.   | VEJO VOCÊ NA PRÓXIMA VIDA | NETFLIX   A comédia romântica sul-coreana é centrada em Ban Ji-eum (interpretada por Shin Hye-sun, de “Inocência”), uma mulher que se lembra de suas vidas passadas e está atualmente vivendo sua 19ª vida. Em sua vida anterior, ela prometeu nunca abandonar Mun Seo-ha (interpretado na versão adulta por Ahn Bo-hyun, de “Undercover”), um amigo próximo que acabou se envolvendo em um trágico acidente. Em sua vida atual, ela está determinada a encontrar Seo-ha e, após muitos anos de busca, finalmente descobre seu paradeiro. A trama se desenrola quando Ban Ji-eum se infiltra na vida de Seo-ha, entrando para trabalhar na mesma empresa que ele e tentando, aos poucos, convencê-lo de sua promessa passada e do vínculo inquebrável que compartilharam. A série, adaptada de uma webtoon de mesmo nome, destaca-se por não complicar sua premissa de reencarnação, tornando-a acessível aos espectadores. A equipe técnica conta com a direção de Lee Na-jeong, que trabalhou em séries conhecidas como “Fight For My Way” e “Love Alarm”, e embora possa cair em território familiar dos dramas românticos coreanos, também tem a oportunidade de explorar novos caminhos enquanto Ji-eum tenta convencer Seo-ha de sua verdadeira identidade.   | USE SUA VOZ | HBO MAX   Projetada para o público infanto-juvenil, a atração é protagonizada pelo grupo musical BFF Girls, formado por Bia Torres, Laura Castro e Giu Nassa na 1ª temporada do “The Voice Kids”. A trama acontece no Colégio Use Sua Voz, onde, após um misterioso apagão nas vésperas das audições do Núcleo Musical da escola, alunos e professores unem-se para descobrir quem está sabotando as apresentações. Apesar do mistério, a série é imbuída de humor e leveza infantil. As personagens interpretadas pelas integrantes do BFF Girls foram inspiradas diretamente nas personalidades das próprias artistas, trazendo autenticidade e proximidade com o público-alvo. Além disso, Bia, Laura e Giu foram essenciais na roteirização da série, contribuindo com suas perspectivas e ideias, principalmente em questões musicais. Este envolvimento na criação reflete na trilha sonora de “Use Sua Voz”, composta por músicas inéditas do grupo, que abordam temas como empoderamento feminino, amizade, diversidade e amor, explorando gêneros como pop, rock, R&B e música eletrônica. Além das protagonistas, o elenco conta com nomes reconhecidos como Robson Nunes (“Auto Posto”), Sérgio Loroza (“Barba, Cabelo e Bigode”), Fafy Siqueira (“Juntos e Enrolados”) e Marianna Armellini (“El Presidente”), além de participações das cantoras MC Soffia e Karin Hils (do Rouge). A direção é de Adolpho Knauth (“O Melhor Verão das Nossas Vidas”).   | MARCELO, MARMELO, MARTELO | PARAMOUNT+   A série infantil é baseada na obra homônima de Ruth Rocha sobre um menino criativo que defende seu jeito próprio de falar, pensar e se vestir. Dirigida por Eduardo Vaisman (“Nada Suspeitos”), a produção acompanha Marcelo e seu estilo peculiar para inventar palavras ao lado de seus três melhores amigos no bairro do Caramelo: Catapimba, o mais rápido jogador de futebol; Teresinha, menina muito organizada; e Gabriela, que é superinteligente e tem o chute mais poderoso do bairro. Vale mencionar que esta é a primeira vez que Ruth Rocha concordou que seus personagens clássicos, criados em 1976, fossem retratados nas telas. Com roteiro de Alice Gomes (“A Última Abolição”) e Thamires S. Gomes (“Tô de Graça”), a série conta com elenco mirim liderado por Enzo Rosetti, Davi Martins, Lara Capuzzo e Rihanna Barbosa. Ao lado deles, atores experientes como Antoniela Canto (“A Pedra da Serpente”), Billy Saga (“The Prisoner’s Dilemma”), Karin Hils (“A Infância de Romeu e Julieta”), Oscar Filho (“Carrossel 2”), Priscila Sol (“Carinha de Anjo”) e Theo Werneck (“O Homem Cordial) dão vida aos personagens adultos. “Marcelo, Marmelo, Martelo” também foi um dos últimos trabalhos da atriz Marcia Manfredini (“A Grande Família”), que faleceu em dezembro de 2022, aos 62 anos.   | ACORDA, CARLO! | NETFLIX   A nova animação do criador do “Irmão do Jorel” acompanha Carlo, garotinho de sete anos que cai em um feitiço e dorme por 22 anos. Quando ele acorda, percebe que tudo mudou, inclusive seus melhores amigos. Enquanto ele continua criança, eles viraram adultos sérios. São também um monstro e uma passarinha. Sem desistir de reconquistar os amigos, ele usa sua positividade, inocência e total desconhecimento dos instintos básicos da vida para inspirá-los a retomar sua juventude e se divertirem junto com ele. A série tem 13 episódios, é dirigida por Juliano Enrico (o criador do “Irmão do Jorel”) e produzida pelo Copa Studio, com Zé Brandão e Vivian Amadio na produção. Os episódios contam com direção de voz de Melissa Garcia e produção musical de Zé Ruivo, que também fazem parte do mesmo time criativo de “Irmão do Jorel”.   | MINHAS AVENTURAS COM SUPERMAN | HBO MAX   A série animada apresenta uma nova abordagem para o personagem icônico da DC. O enredo segue as aventuras do jovem Clark Kent (dublado por Jack Quaid, de “The Boys”) e seus amigos Lois Lane (Alice Lee, de “Zoey e a Sua Fantástica Playlist”) e Jimmy Olsen (Ishmel Sahid, de “Cousins for Life”), enquanto navegam pelo começo de suas carreiras e desafios pessoais. Ao mesmo tempo, Clark também está no início de sua jornada para se tornar o Superman, ainda descobrindo a extensão de seus poderes e como equilibrá-los com sua identidade humana. Na narrativa, Clark acabou de conseguir um estágio no Daily Planet, junto com seu melhor amigo e colega de quarto, Jimmy, onde conhecem a ligeiramente mais experiente estagiária Lois e formam um trio próximo, diferente da dinâmica tradicional de herói/ajudante/interesse...

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    Filmes: Animação do Oscar 2023 lidera Top 10 de estreias pra ver em casa

    14 de abril de 2023 /

    Inédita nos cinemas brasileiros, a animação “Marcel, a Concha de Sapatos”, indicada ao Oscar 2023, é o principal lançamento da semana em streaming. O Top 10 também destaca o filme que encerra a série “The Last Kingdom” e muitos longas franceses. Confira abaixo a seleção dos melhores títulos disponibilizados nas plataformas de streaming e locadoras digitais (VOD) para assistir no fim de semana.   | MARCEL, A CONCHA DE SAPATOS | VOD*   A belíssima comédia infantil, que combina animação em stop-motion com atores reais, é baseada numa série de curtas virais do documentarista Dean Fleischer-Camp (“Fraud”) e da atriz-dubladora Jenny Slate (“Volta Pra Mim”), que acumularam mais de 50 milhões de visualizações no YouTube desde sua estreia em 2010, além de ter estimulado o lançamento de dois livros infantis best-sellers. A trama acompanha Marcel (dublado por Slate), um adorável caracol de uma polegada de altura que leva uma existência pacata com sua avó Connie (voz de Isabella Rossellini, de “Joy”) e seu fiapo de estimação. Antes parte de uma extensa comunidade de caracóis, eles agora vivem sozinhos como únicos sobreviventes de uma misteriosa tragédia. Mas quando um documentarista os descobre entre a desordem de seu Airbnb, o curta-metragem que ele publica online rende milhões de fãs apaixonados por Marcel, bem como perigos sem precedentes e uma nova esperança de encontrar sua família de caracóis há muito perdida. O elenco da produção também inclui Rosa Salazar (“Alita: Anjo de Batalha”), Thomas Mann (“Kong: A Ilha da Caveira”), a telejornalista Lesley Stahl e o próprio Dean Fleischer-Camp como o documentarista da trama. Dirigido por Camp, que também assina o roteiro com Slate, o filme é inédito nos cinemas brasileiros, mas foi indicado ao Oscar 2023, venceu 37 prêmios internacionais (incluindo o Annie, o Oscar da animação) e tem nada menos que 98% de aprovação no portal de críticas Rotten Tomatoes.   | THE LAST KINGDOM: SEVEN KINGS MUST DIE | NETFLIX   O longa é uma continuação e desfecho da trama das cinco temporadas da série “The Last Kingdom”, encerrada pela Netflix em 2022. Desta vez, o protagonista Uhtred enfrenta a fragmentação da Bretanha, numa luta épica pela coroa após a morte do rei Eduardo, em que herdeiros rivais e invasores competem pelo poder. E quando surge uma aliança buscando a ajuda de Uhtred a seus planos, ele enfrenta uma escolha entre aqueles de quem mais gosta e o sonho de ver uma Inglaterra unida. A produção é uma adaptação do penúltimo livro da saga saxônica do escritor Bernard Cornwell, “A Espada dos Reis” (2019), que tem uma conclusão bastante sombria para Uhtred. Mas como se trata do desfecho da franquia, é provável que as cenas finais incluam o desfecho do último livro, “O Senhor da Guerra” (2020), bem mais positivo. Produção da Carnival Films e da NBCUniversal International Studios, o filme tem roteiro de Martha Hillier e direção de Edward Bazalgette, ambos integrantes da equipe de “The Last Kingdom”, e volta a trazer o ator Alexander Dreymon no papel principal, além de outros integrantes do elenco original, junto com alguns novos rostos.   | CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS | FILMICCA   Filmado no Tocantins, o longa codirigido pelo português João Salaviza e a brasileira Renée Nader Messora embaralha os limites entre ficção e registro documental. Com elenco amador, extraído de uma aldeia de índios Krahô, a obra recria na tela dramas reais da comunidade, como a história de um adolescente que começa a ter visões. Depois de ser surpreendido pela visita do espírito de seu falecido pai, ele se sente na obrigação de organizar uma festa de fim de luto, comemoração tradicional da aldeia, mas prefere fugir para não ser levado a virar pajé. Longe de seu povo e da própria cultura, Ihjãc enfrenta as dificuldades de ser um indígena no Brasil contemporâneo. Totalmente falado em idioma nativo e disponibilizado com legendas, o drama indígena venceu o Prêmio Especial do Júri da mostra Um Certo Olhar, principal seção paralela do Festival de Cannes.   | UMA BELA MANHÃ | VOD*   Quando seu pai é acometido por uma doença neurodegenerativa irreversível, a vida de uma jovem mãe solteira vira do avesso. Lidando com o sentimento de luto por alguém que não morreu, ela busca conseguir uma casa de repouso decente, enquanto reencontra uma paixão antiga e indisponível, com quem começa um caso, e complica de vez seus sentimentos tumultuados. Premiado no Festival do Cannes, o drama tem direção da francesa Mia Hansen-Løve (“A Ilha de Bergman”) e rendeu a Leia Seydoux (“007 – Sem Tempo para Morrer”) indicação ao prêmio de Melhor Atriz da Europa no ano passado.   | CONTRATEMPOS | VOD*   A atriz francesa Laure Calamy (“Dix pour Cent”) venceu o prêmio de Melhor Atriz do Festival de Veneza pelo desempenho como a protagonista Julie, uma mãe solteira com dois filhos pequenos para criar. Quando finalmente consegue uma entrevista para um emprego, com chances de sair do aperto financeiro, ela se depara com uma greve nacional de trânsito. O cineasta Eric Gravel (“Crash Test Aglaé”) também foi premiado em Veneza pela direção, que transforma a aflição dramática de quem busca apenas melhorar de vida numa correria digna de thriller tenso.   | GOLIAS | VOD*   Uma das maiores bilheterias da França em 2022, o drama é baseado em fatos reais e denuncia os perigos da indústria de pesticidas. Quando a população de uma região da França começa a desenvolver câncer e a OMS denuncia um pesticida usado nas plantações como cancerígeno, os fabricantes contratam lobistas para abafar o caso e subornar quem for preciso. Até que um obscuro advogado parisiense, especializado em direito ambiental, cruza o caminho dos poderosos. Dirigido por Frédéric Tellier (“Através do Fogo”), o longa reúne três nomes de peso do cinema francês: Gilles Lellouche (“Não Conte à Ninguém”) como o advogado, Pierre Niney (“Yves Saint Laurent”) como um lobista e Emmanuelle Bercot (“O Baile das Loucas”) como uma ativista.   | UM FILHO | VOD*   O novo drama do diretor Florian Zeller passou longe das premiações, ao contrário de “Meu Pai”, premiado no Oscar do ano passado. Após lidar com a demência na Terceira Idade no anterior, a nova produção explora a depressão na adolescência – ambos os filmes são baseados em peças do cineasta. A trama gira em torno de um executivo que tem sua vida com a nova parceira e seu bebê recém-nascido abalada pela reaparição da ex-esposa com seu filho adolescente. O jovem está perturbado, distante e com raiva, faltando à escola há meses. Enquanto o executivo se esforça para ser um pai melhor, procurando ajudar seu filho, o peso da condição do jovem coloca a família em um rumo perigoso. Hugh Jackman (“Logan”) tem o papel do pai e o elenco ainda conta com Laura Dern (“História de um Casamento”), Vanessa Kirby (“Pieces of a Woman”), Zen McGrath (“Marcas do Passado”) e Anthony Hopkins, que venceu o Oscar por “O Pai” e retoma a parceria com o diretor francês num personagem criado especialmente para ele no filme – isto é, que não existia no roteiro teatral.   | O AMOR DÁ VOLTAS | HBO MAX   Mais conhecido como roteirista de sucessos como “Central do Brasil” (1998) e “Faroeste Caboclo” (2013), Marcos Bernstein volta a dirigir um longa de ficção após dez anos – o anterior foi “Meu Pé de Laranja Lima”, em 2012. A produção é uma comédia romântica com triângulo amoroso, movida por uma farsa. Um jovem médico que estava em missão na África volta ao Brasil e descobre que as cartas apaixonadas que vinha respondendo nos últimos meses não foram escritas pela namorada, mas pela irmã dela. A namorada, por sua vez, achava que tinha terminado o relacionamento, mas fica mexida quando o ex volta mostrando que continuava apaixonado. Já a cunhada só queria confortar o rapaz, sem perceber a situação que estava criando. Claro que alguém tende a sobrar nesse triângulo. O triângulo é formado por Igor Angelkorte (“O Outro Lado do Paraíso”), Juliana Didone (“Talvez uma História de Amor”) e Cleo (“Me Tira da Mira”).   | AS MÚMIAS E O ANEL PERDIDO | HBO MAX   A produção animada espanhola acompanha um casal de múmias atrás dos ladrões de seu anel de noivado, numa aventura que os leva com seu pet mumificado de sua tumba até Londres. Curiosamente, a equipe de criação, incluindo os roteiristas e o diretor estreante Juan Jesús García Galocha, trabalharam na bem-sucedida franquia animada “As Aventuras de Tadeo”, sobre um aspirante a arqueólogo em aventuras que também incluem múmias egípcias.   | TROMBA TREM – O FILME | DISNEY+   A animação brasileira, baseada na série homônima do Cartoon Network, acompanha Gajah, um elefante sem memória que, ao ficar célebre, acaba se afastando de seus velhos companheiros de viagem no Tromba Trem. O estrelato dura pouco, pois ele logo se torna o principal suspeito de misteriosos raptos. Desvendar o mistério só será possível com a ajuda dos amigos pré-fama: um grupo de cupins obstinados e Duda, uma empolgada e inocente tamanduá vegetariana. A direção é de Zé Brandão, criador dos personagens e produtor de “O Irmão do Jorel”.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.

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    Principal estreia de cinema, “M3GAN” chega ao Brasil com continuação confirmada

    19 de janeiro de 2023 /

    Maior estreia da semana, o terror “M3GAN” chega ao Brasil duas semanas após o seu lançamento nos EUA e com a continuação confirmada. Com opções para os mais variados gostos, a programação dos cinemas também destaca “Babilônia”, com Brad Pitt e Margot Robbie, dois suspenses premiados passados no Oriente Médio e três produções nacionais, incluindo “Regra 34”, vencedor do prestigioso Festival de Locarno, na Suiça. Confira abaixo os filmes que entram em cartaz nesta quinta (19/1)   | M3GAN |   A nova franquia do terror acompanha uma cientista especialista em robótica (Allison Williams, de “Corra!”), que dá um protótipo de boneca robô realista para sua sobrinha (Violet McGraw, de “Doutor Sono”), para confortá-la no luto pela morte de seus pais. Só que a boneca ultrapassa expectativas e se apega de forma fatal na menina. Basta alguém ameaçar a criança para que M3gan saia em sua caçada. Para completar, o robô humanoide também começa a desobedecer comandos quando deixa de ser tratada como alguém da família. Realizado por apenas US$ 12 milhões, o terror tecnológico impressionou nas bilheterias internacionais, faturando US$ 100 milhões em duas semanas em todo o mundo. Também agradou a critica, com 95% de aprovação na crítica no Rotten Tomatoes. Vale apontar que os elogios destacam a superioridade da produção da Universal no subgênero dos terrores com “brinquedos assassinos”, como Chucky e Annabelle, elegendo “M3GAN” como a criatura definitiva dos dias atuais, por ecoar a era das dancinhas de TikTok – detalhe: um dos produtores, James Wan (“Invocação do Mal”), é o criador de Annabelle. Wan também escreveu o roteiro com Akela Cooper (“Maligno”). Já a direção é do neozelandês Gerard Johnstone (“Housebound”).   | BABILÔNIA |   Em contraste com “M3GAN”, “Babilônia” foi lançado como superprodução cotada para o Oscar e decepcionou nas bilheterias e na avaliação da crítica nos EUA. Uma grande extravagância do diretor Damien Chazelle (“La La Land”), estrelada por Brad Pitt e Margot Robbie (ambos de “Era uma Vez em… Hollywood”), o filme custou em torno de US$ 110 milhões e em três semanas não arrecadou mais de US$ 15 milhões. Para completar, dividiu opiniões, atingindo 55% de aprovação no Rotten Tomatoes. O filme é uma recriação da Era de Ouro da indústria cinematográfica americana, durante a transição do cinema mudo para o falado, como muito sexo, drogas e jazz. A maioria dos personagens do filme é fictícia, mas inspirada em pessoas reais. Depois de viver Sharon Tate no filme de Quentin Tarantino, Robbie interpreta uma versão cocainômana de Clara Bow, símbolo sexual dos anos 1920, enquanto o personagem Pitt é baseado em grandes atores do período, como John Gilbert, que teve dificuldades de se adaptar às mudanças tecnológicas trazidas pela sonorização. A encenação é exageradíssima, tudo é histérico, mas não faltam os que adoram justamente esse aspecto da produção. Por sinal, mesmo com críticas negativas, o filme já venceu 23 prêmios por sua realização técnica, incluindo o Critics Choice de Melhor Design de Produção (cenografia) e o Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora. Além de Pitt e Robbie, o elenco estelar ainda inclui Diego Calva (“Narcos: México”), Tobey Maguire (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), Samara Weaving (“Casamento Sangrento”), Olivia Wilde (“O Caso Richard Jewell”), Jovan Adepo (“Watchmen”), Li Jun Li (“Evil”), Jean Smart (“Hacks”), P.J. Byrne (“The Boys”), Lukas Haas (“O Regresso”), Olivia Hamilton (“La La Land”), Max Minghella (“The Handmaid’s Tale”), Rory Scovel (“Physical”), Katherine Waterston (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”), Eric Roberts (“Vício Inerente”), Ethan Suplee (“Dog – A Aventura de Uma Vida”), Phoebe Tonkin (“The Originals”), Jeff Garlin (“Curb Your Enthusiasm”) e o baixista Flea (“Queen & Slim”), da banda Red Hot Chili Peppers.   | HOLY SPIDER |   O cineasta Ali Abbasi, que há cinco anos impressionou a crítica mundial com a fantasia “Border” – mistura de romance e trama policial com trolls! – , voltou a ser reverenciado com seu novo suspense. A história foca um serial killer que encontra terreno fértil e até simpatia no Irã por mirar em trabalhadoras sexuais e mulheres pecadoras. Diante da sucessão de crimes, uma jornalista resolve investigar o chamado “Assassino Aranha” e sua “missão divina”. A crítica internacional amou o contexto da produção (da Dinamarca), que transforma em terror a atual situação do Irã, onde a repressão violenta de mulheres “mau comportadas” (isto é, com o hijab desarrumado) inspira protestos por todo o país. Essa relação ganha ainda mais relevo porque a história do filme é real. O assassino responsável, um trabalhador da construção civil chamado Saeed Hanaei, iniciou uma matança de um ano que começou no verão de 2000 e visava profissionais do sexo, especialmente aquelas que usavam drogas. Hanaei foi tema de um documentário lançado em 2002, ano em que foi executado por enforcamento, e também inspirou “Killer Spider” (2020), de Ebrahim Irajzad, filmado no Irã com a aprovação do governo. “Holy Spider”, por sua vez, foi filmado na Jordânia com as liberdades adicionais que isso permite, incluindo o protagonismo de Zar Amir Ebrahimi (intérprete da jornalista), que fugiu do Irã em 2008, além de uma abordagem que liga explicitamente liga os assassinatos à misoginia social e religiosa do país. O filme conquistou o troféu de Melhor Atriz para Zar Amir-Ebrahimi no último Festival de Cannes e é finalista do Oscar 2023 de Melhor Filme Internacional.   | GAROTO DOS CÉUS |   Especialista em thrillers, o sueco Tarik Saleh (“Contrato Perigoso”), filho de pai egípcio, assina um raro filme de espionagem muçulmano, que mostra meandros da política egípcia. A trama acompanha um jovem pobre, filho de um pescador, que recebe o privilégio de estudar na Universidade Al-Azhar do Cairo, o epicentro do poder do islamismo sunita. Pouco após sua chegada na cidade, a maior liderança religiosa da universidade, o Grande Imã, morre repentinamente. E Adam logo é transformado numa peça na disputa brutal pelo poder entre os religiosos egípcios e a elite política, que buscam eleger o próximo Iman. Bastante elogiado, o filme teve o roteiro, escrito pelo próprio diretor, premiado no Festival de Cannes.   | REGRA 34 |   Vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, na Suiça, o novo longa da diretora Julia Murat (“Histórias que Só Existem Quando Lembradas”) gira em torno de Simone, uma jovem negra formada em Direito, que pagou a faculdade com a venda de performances sexuais online. Aprovada num concurso para a Defensoria Pública, ela pretende atuar em favor de mulheres vítimas de violência doméstica, enquanto seus próprios interesses sexuais a levam à práticas de violência e erotismo. O papel principal marca a estreia no cinema da atriz e dramaturga Sol Miranda, idealizadora do premiado espetáculo “Mercedes” (sobre Mercedes Baptista, primeira bailarina negra a dançar no Theatro Municipal). O título é uma referência à “34ª regra da Internet, que afirma que qualquer objeto, personagem ou franquia de mídia imaginável tem pornografia associada a ele”, e o elenco também destaca Lucas Andrade (“Corpo Elétrico”), Lorena Comparato (“Rensga Hits!”) e a estreante Isabella Mariotto.   | FERVO |   A comédia brasileira tem praticamente a premissa da série “Ghost”. Um casal se muda para uma nova casa, sem saber que ela é assombrada, e começa a interagir com os fantasmas, que são mais divertidos que assustadores. O diferencial nacional é que a casa costumava ser um local de “fervo” LGBTQIAP+ e agora reúne drag queens do além. Além disso, o enredo é estruturado a base de esquetes, que possibilitam um desfile enorme de convidados especiais – de Paulo Vieira a Marcelo Adnet. A direção é de Felipe Joffily, que na semana passada lançou outra comédia nos cinemas, “Nas Ondas da Fé”. Já o elenco destaca Felipe Abib (“Quem Vai Ficar com Mário?”) e Georgianna Goes (“Casa Grande”) como o casal central, além de Rita Von Hunty (“Drag Me as Queen”) como a fantasma mais glamorosa.   | CHEF JACK – O COZINHEIRO AVENTUREIRO |   A animação brasileira é uma mistura de Indiana Jones com Mortal Kombat culinário. O personagem-título é um grande chef que embarca para as Ilhas Culinárias para participar das provas da “Convergência de Sabores”, a maior competição gastronômica do mundo e tentar vencer seus concorrentes. Vale tudo, de esperteza à sabotagem, para ter acesso a temperos preciosos, localizados em lugares inacessíveis, que os candidatos precisam buscar para impressionar o júri. A direção é de Guilherme Fiúza Zenha (“O Menino no Espelho”) e o elenco de dubladores destaca Danton Mello (“Predestinado”) como Chef Jack.

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    Semana de Halloween destaca terror “Convite Maldito” nos cinemas

    27 de outubro de 2022 /

    O terror “Convite Maldito” é o maior lançamento da véspera do Halloween, com distribuição em 600 telas. Só que ele é muito mais fraco que os lançamentos recentes do gênero nos cinemas – como os filmes que ainda estão em cartaz, “Sorria” e “Halloween Ends” – , com apenas 26% de aprovação na média da crítica registrada pelo agregador Rotten Tomatoes. A programação também destaca três produções nacionais – duas comédias e uma animação adulta – e títulos franceses em circuito limitado. Confira abaixo todas as estreias desta quinta (27/10).   | CONVITE MALDITO |   O filme de vampiros traz Nathalie Emmanuel (“Velozes e Furiosos 9”) como uma jovem que, após a morte de sua mãe, descobre que tem parentes ricos distantes. Convidada para um casamento em uma mansão luxuosa no interior da Inglaterra, ela descobre segredos sombrios e acaba em um jogo satânico. O segundo longa de Jessica M. Thompson (“The Light of the Moon”) traz Thomas Doherty (que foi um vampiro em “Legacies”), Sean Pertwee (“Gotham”), Hugh Skinner (“Fleabag”) e Alana Boden (“Uncharted – Fora do Mapa”) em seu elenco.   | MEU TIO JOSÉ |   A animação adulta brasileira, dirigida por Ducca Rios, gira em torno de uma história real: o assassinato de José Sebastião Rios de Moura, membro do grupo de esquerda Dissidência da Guanabara. Ele participou do sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, em 1969, e permaneceu exilado por dez anos até voltar ao Brasil para ser morto em um crime com fortes evidências de motivação política, que até hoje não foi solucionado. O conflito principal se desenrola por conta de uma redação que o garoto Adonias, sobrinho de José, tem que escrever. A tarefa é pedida no mesmo dia em que o tio sofre o atentado, em 1983, em Salvador. Premiado em festivais de Vancouver (Canadá) e Madri (Espanha), o filme destaca as vozes de Wagner Moura (“Tropa de Elite”) como José, além de Tonico Pereira (“A Grande Família”) e Lorena Comparato (“Rensga Hits”).   | ABESTALHADOS 2 |   Apesar do título, essa comédia brasileira não é uma continuação. A história acompanha quatro amigos que sonham em fazer um filme de ação e aventura. E para isso contam com a cara-de-pau e a capacidade de enrolação para se envolver com várias celebridades e causar muitas confusões. Escrito e dirigido pela dupla Marcelo Botta (“Furo MTV”) e Marcos Jorge (“Mundo Cão”), o longa é estrelado por Paulinho Serra (“Como Hackear seu Chefe”), Raul Chequer (“Choque de Cultura”), Felipe Torres (“Auto Posto”) e Leandro Ramos (também de “Choque de Cultura”), e conta com várias participações de famosos – José Loreto, Cris Vianna, Isabella Santoni, etc.   | O COMEDY CLUB |   Primeiro filme tocantinense a estrear em circuito nacional, a comédia traz Manoel Medeiros como um tocantinense que chega a São Paulo para tentar a vida e acaba arranjando emprego num clube de stand-up. Quando se vê obrigado a voltar para sua cidade natal, ele resolve usar sua experiência para abrir um clube de comédia, revelando talentos do humor local e arranjando confusões com as autoridades. Antes deste papel, Medeiros tinha carreira como mecânico profissional e palhaço amador em hospitais. Ele se juntou ao experiente ator e pioneiro do movimento stand-up no Brasil, Paulo Carvalho, além de Nathalia Cruz (“Porta dos Fundos”) e outros, sob direção de André Araújo, produtor do primeiro longa-metragem coletivo do Tocantins, “Palmas, Eu Gosto de Tu”.   | A ACUSAÇÃO |   O israelense Yvan Attal filma o próprio filho, Ben Attal, como um rapaz acusado de estuprar uma mulher. O drama intenso explora a acusação do título sob o ponto de vista de quem acusa e de quem sofre a denúncia, questionando interpretações, diferenças culturais e nuances da situação. Ao longo da projeção, o filme questiona se a mulher (a estreante Suzanne Jouannet) é uma vítima ou apenas tem sede de vingança, como afirma o réu, ou se ele mente sobre o que entendeu para disfarçar a intensão criminosa. Durante o processo, os dois jovens, suas famílias e amigos tem suas vidas, convicções e certezas despedaçadas em busca da verdade. Com cinco prêmios internacionais e 86% de aprovação no Rotten Tomatoes, a produção também destaca em seu elenco Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”) e Mathieu Kassovitz (“O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”).   | SUPER QUEM? |   A comédia escrita, dirigida e estrelada por Philippe Lacheau (“Babá Fora de Controle”) é uma sátira da indústria cinematográfica atual. A trama traz o astro francês como um ator esforçado, mas sem sucesso, que finalmente consegue um papel de destaque como um super-herói chamado Badman. Com essa reviravolta na carreira, ele passa a sentir que tudo é possível, mas o destino o ataca novamente.   | COLDPLAY – LIVE BROADCAST FROM BUENOS AIRES |   Transmissão ao vivo do show da turnê “Music of the Spheres”, da banda Coldplay, no Estádio Monumental, do River Plate, em Buenos Aires. A banda tem apresentações marcadas para 25, 26, 28 e 29 de outubro e 1, 2, 4, 5, 7 e 8 de novembro no estádio, e as performances devem contar com participação de Jin, do BTS. Vale lembrar que a banda adiou os shows que faria neste mês no Brasil – foram remarcados para março de 2023 – após o vocalista Chris Martin enfrentar uma infecção pulmonar séria.

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    Estreias: 10 filmes pra ver em casa

    21 de outubro de 2022 /

    A fantasia infantil “A Escola do Bem e do Mal” é o principal lançamento de uma semana sem grandes estreias de sucesso para ver em casa. Além desse título, há mais três atrações infantis, enquanto os destaques para os adultos são dois filmes nacionais: “A Viagem de Pedro”, que reflete o legado da independência do Brasil, e “Predestinado”, cinebiografia do médium Zé Arigó. Confira abaixo 10 sugestões dentre os títulos mais recentes das plataformas streaming e das locadoras digitais.   | A ESCOLA DO BEM E DO MAL | NETFLIX   A superprodução de fantasia tem estrelas famosas e cenários deslumbrantes, mas sua trama genérica reflete uma característica casa vez mais comum entre os filmes caros da Netflix: a falta de originalidade. Baseada no best-seller infantil de Soman Chainani, a história é uma combinação de “Harry Potter” e “Wicked: A História não Contada das Bruxas de Oz”, e acompanha duas melhores amigas, Sophie e Agatha, que entram numa escola onde meninos e meninas comuns são treinados para serem heróis e vilões de fábulas encantadas. Com suas ambições de princesa, Sophie acredita que será escolhida para a Escola do Bem para se juntar às fileiras de ex-alunas como Cinderela e Branca de Neve. Enquanto isso, a aparência sombria de Agatha parece se encaixar naturalmente entre os vilões da Escola do Mal. Mas a sorte das meninas se inverte, com Sophie caindo na Escola do Mal e Agatha na Escola do Bem, o que coloca a amizade das duas à prova. O elenco destaca Kerry Washington (da série “Scandal”) e Charlize Theron (do filme “O Escândalo”) como professoras dessa espécie de Hogwarts dos contos de fada, enquanto as protagonistas adolescentes são vividas por Sophia Anne Caruso (“Valete de Copas”) e Sofia Wylie (“High School Musical: A Série: O Musical”). A adaptação foi escrita por David Magee (de “As Aventura de Pi” e da vindoura “A Pequena Sereia”) e a direção é de Paul Feig (“Missão Madrinha de Casamento”).   | O CLUBE DAS CRIANÇAS FEIAS | HBO MAX   A distopia infantil se passa num futuro em que o presidente da Holanda resolve se livrar de todas as crianças feias do país, mas um garoto orelhudo consegue escapar e iniciar uma revolta contra o governo, inspirando a resistência da nova geração contra o preconceito. Dirigida por Jonathan Elbers (“Fashion Chicks”), a adaptação do livro de Koos Meinderts venceu sete prêmios internacionais, incluindo Melhor Filme Infantil no Festival de Zurique, na Suíça.   | A AVÓ | HBO MAX   Uma modelo parisiense tem que voltar a Madri às pressas para cuidar de sua avó, que a criou, e que acaba de sofrer um derrame cerebral. Mas passar alguns dias com a mulher idosa se transforma em um pesadelo inesperado. Além de explorar a gerontofobia – medo de idosos – que ajudou a transformar “X: A Marca da Morte” num grande sucesso, o terror espanhol também é claustrofóbico, por se passar quase que inteiramente na casa da avó. Com direção de Paco Plaza, dos ótimos “[REC]” e “Verônica”, o filme venceu o Festival de Gérardmer, na França, e foi indicado a dois prêmios Goya (o Oscar espanhal). O lançamento em streaming acontece no sábado (22/10).   | O DESCONHECIDO | NETFLIX   O suspense australiano traz Joel Edgerton (“Obi-Wan Kenobi”) como um policial disfarçado, que constrói uma forte conexão com um suspeito de assassinato, vivido por Sean Harris (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), para ganhar a confiança dele e, assim, conseguir uma confissão. O roteiro se baseia numa história real: o sequestro de um adolescente seguido de assassinato, que motivou empenho de policiais durante anos a fio, mas que também os afetou profundamente. A princípio, Edgerton pretendia dirigir o filme, mas se impressionou com “Acute Misfortune”, estreia na direção do ator Thomas M. Wright (“Top of the Lake”), também baseada numa história real, e convidou o colega a assumir a adaptação do livro-reportagem sobre o crime. O resultado chega à Netflix após ser exibido em festivais internacionais e conquistar 96% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes.   | A VIAGEM DE PEDRO | TELECINE   Cauã Reymond (“Alemão”) vive Dom Pedro I no drama histórico, que chega aos cinemas na véspera dos 200 anos da proclamação da Independência. Entretanto, o longa de Laís Bodanzky, diretora dos premiados “Bicho de Sete Cabeças” (2000) e “Como Nossos Pais” (2017), não é um filme para exaltar a data, como foi o marco dos 150 anos, “Independência ou Morte”. O drama de época acompanha o imperador brasileiro em sua viagem de exílio, após ser expulso do país que ele fundou. Destronado, depressivo e doente, ele busca encontrar forças durante a travessia do Atlântico para enfrentar seu irmão, que usurpou seu trono em Portugal, enquanto recorda seu período no Brasil, desde a chegada na colônia à proclamação da independência. O retrato não é heroico, muito pelo contrário, e serve de contraponto à celebração acrítica do bicentenário. O elenco ainda destaca a alemã Luise Heyer (da série “Dark”) como a imperatriz Leopoldina, a artista plástica Rita Wainer, que estreia como atriz no papel de Domitila de Castro, a Marquesa de Santos, o irlandês Francis Magee (“Into the Badlands”), o guineense Welket Bungué (“Berlin Alexanderplatz”) e vários atores portugueses, com destaque para Luísa Cruz (“As Mil e uma Noites”), João Lagarto (“O Filme do Bruno Aleixo”) e Victória Guerra (“Variações”).   | PREDESTINADO | VOD*   O primeiro filme dirigido por Gustavo Fernández (da novela “Pantanal”) traz Danton Mello (“Vai que dá Certo”) como Zé Arigó, um homem comum que recebe o espírito de Dr. Fritz, médico alemão falecido durante a 1ª Guerra Mundial, e se torna um milagreiro. Criticado por céticos, ele teria salvo inúmeras vidas por intermédio da cirurgia espiritual. O drama espírita também destaca Juliana Paes (“Pantanal”) como sua esposa e o inglês James Falkner (“Da Vinci’s Demons”) como o espírito do Dr. Fritz. E chega aos cinemas com uma missão: recuperar a fé no espiritismo depois que o Brasil parou para acompanhar o escândalo do médium João de Deus, condenado por crimes sexuais contra mulheres que acreditavam em seu poder de cura. O biografado é exemplar neste sentido, já que sempre foi humilde. Perseguido, chegou a ser preso por curandeirismo, mas teve o trabalho documentado em filme por pesquisadores americanos, que não conseguiram contestá-lo. Como diz o filme, se tivesse nascido em outro país, Arigó seria motivo de estudo, não de rechaço.   | OPERAÇÃO CERVEJA | APPLE TV+   O novo longa de Peter Farrelly, diretor de “Green Book”, filme vencedor do Oscar 2019, tem uma premissa muito absurda, mas não inventada. O filme conta a história real de John “Chickie” Donohue, um jovem conservador americano que deixou Nova York em 1967 para, sem noção, ir ao Vietnã com a missão de levar cervejas e alegrar seus amigos de infância que serviam no Exército. A experiência acaba sendo transformadora, pois ao chegar lá ele percebe que a guerra não era nada como ele imaginava. Zac Efron (“Baywatch”) tem o papel principal e o elenco ainda destaca Bill Murray (“Os Mortos Não Morrem”), como o dono do bar em que ele tem a ideia maluca, e Russell Crowe (“Robin Hood”) no papel de um fotojornalista que ele conhece no Vietnã e lhe serve de guia na guerra. O roteiro é assinado por Brian Currie, que co-escreveu “Green Book”, por Pete Jones (“Passe Livre”) e pelo próprio Farrelly. Mas desta vez o resultado não render nenhum Oscar – teve só 42% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | RAYMOND & RAY | APPLE TV+   Ewan McGregor (“Obi-Wan Kenobi”) e Ethan Hawke (“Cavaleiro da Lua”) interpretam meios-irmãos que tiveram um pai horrível e se reencontram, após muitos anos, quando este morre. Durante o funeral, eles descobrem que o último desejo do pai era que os dois cavassem a sepultura dele. Com isso, acabam desenterrando os ressentimentos de suas vidas, refletindo sobre os homens que se tornaram, tanto por causa do pai, quanto apesar dele. Roteiro e direção são do colombiano Rodrigo García (“Albert Nobbs”).   | O LENDÁRIO CÃO GUERREIRO | VOD*   A animação que traz dublagem em português do comediante Paulo Vieira (do “BBB 22”) acompanha Hank, um cão sem sorte que resolve trocar sua vizinhança de cachorros raivosos por uma cidade cheia de gatos, após ser salvo por um samurai gatuno. Seu objetivo é encontrar um gato mestre para treinar e virar um samurai, mas o problema desse plano é que os gatos odeiam cachorros. Na produção original americana, Hank é dublado pelo ator Michael Cera (“Scott Pilgrim Contra o Mundo”), enquanto Samuel L. Jackson (“Capitã Marvel) interpreta seu sensei felino Jimbo, num elenco cheio de vozes de famosos. O filme conta com a direção de três veteranos da Disney, que trabalharam juntos no clássico “Rei Leão” (1994): Rob Minkoff (o diretor original), Mark Koetsier (animador) e Chris Bailey (animador). Mas não impressionou nem público nem crítica (55% de aprovação) nos EUA.   | TROMBA TREM – O FILME | VOD*   A animação brasileira, baseada na série homônima do Cartoon Network, acompanha Gajah, um elefante sem memória que, ao ficar célebre, acaba se afastando de seus velhos companheiros de viagem no Tromba Trem. O estrelato dura pouco, pois ele logo se torna o principal suspeito de misteriosos raptos. Desvendar o mistério só será possível com a ajuda dos amigos pré-fama: um grupo de cupins obstinados e Duda, uma empolgada e inocente tamanduá vegetariana. A direção é de Zé Brandão, criador dos personagens e produtor de “O Irmão do Jorel”.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Ziraldo celebra 90 anos com série do “Menino Maluquinho” e vários projetos

    12 de outubro de 2022 /

    A série animada do “Menino Maluquinho”, lançamento desta quarta (12/10) na Netflix, pretende abrir o caminho para novas adaptações da obra de Ziraldo, que está completando 90 anos de idade no dia 24. Ao todo, o escritor e desenhista tem mais 7 décadas de carreira e 8 milhões de exemplares vendidos, mas seu material foi pouco adaptado para outras mídias. “Ziraldo criou um traço que tem uma identidade brasileira, reconhecida internacionalmente”, disse Carina Schulze, showrunner da série, em entrevista ao jornal O Globo. “Os pais têm a memória afetiva, e as crianças de hoje em dia vão achar legal pelo ritmo alucinante.” “O Menino Maluquinho” foi originalmente um livro infantil de mesmo nome publicado em 1980, que se tornou um fenômeno de vendas e inspirou o lançamento de histórias em quadrinhos do personagem, publicadas pelas editoras Abril e Globo de 1989 até 2007. As histórias giram em torno de uma criança alegre e sapeca – ou, como descreve o primeiro parágrafo do livro original, “um menino que tinha o olho maior que a barriga, fogo no rabo e vento nos pés”. Cheio de imaginação, o personagem adora aprontar e viver aventuras com os amigos, e diferencia-se por usar um panelão na cabeça, como se fosse um capacete ou chapéu. A ideia é, no futuro, explorar os personagens de Ziraldo da maneira similar ao que está fazendo a Maurício de Sousa Produções, cujos personagens da “Turma da Mônica” já ganharam dois longas-metragens e uma série, e já tem encaminhados uma série derivada (focada no Chico Bento) e uma animação (do Astronauta). “‘O Menino Maluquinho’ é um dos headliners do universo de Ziraldo, junto com ‘Flicts’ e ‘A Turma do Pererê'”, disse Claudio Rocha Miranda, enteado do cartunista e responsável pela nova estratégia de licenciamentos de seus personagens. “Mas o principal de tudo é a mensagem passada por Ziraldo em sua longa carreira, que chancela tudo isso. Ele é o próprio protagonista, com seus valores sociais, ambientais e de cidadania.” A série do “Menino Maluquinho” apresenta algumas mudanças que reforçam essa mensagem. A personagem Julieta, por exemplo, agora é uma menina negra. Segundo o produtor Rodrigo Olaio, a mudança foi feita com o intuito de atualizar a obra do escritor. “Ziraldo gostou muito da ideia”, contou Schulze à Folha de São Paulo. “Não teve grandes discussões. Trouxemos mais ritmo, comédia e diversidade para fazer uma série com a cara de 2022.” Antes da série da Netflix, “O Menino Maluquinho” já tinha ganhado duas adaptações live-action para o cinema. A série animada ficou a cargo de Carina Schulze e Arnaldo Branco (ambos de “Juacas”), com direção de Beto Gomez (“Oswaldo”) e Michele Massagli (“Clube da Anittinha”). Além do lançamento da série, o Instituto Ziraldo, criado em 2019 para preservar seu legado artístico, está organizando a exposição “Mundo Zira — Ziraldo Interativo”, no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília. O projeto promete uma experiência imersiva na obra de Ziraldo Alves Pinto, em homenagem a seus 90 anos. E para completar as comemorações, a editora de Ziraldo vai relançar algumas de suas obras clássicas e publicar novos livros em homenagem ao artista. Assista abaixo ao trailer da série do “Menino Maluquinho”.

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    Série animada de “O Menino Maluquinho” ganha trailer

    21 de setembro de 2022 /

    A Netflix divulgou o trailer da primeira série animada do “O Menino Maluquinho”. A adaptação do personagem de Ziraldo é a segunda série brasileira de animação da plataforma, que há quatro anos lançou “Super Drags” para um público mais velho. “O Menino Maluquinho” foi originalmente um livro infantil de mesmo nome publicado em 1980, que se tornou um fenômeno de vendas e inspirou o lançamento de histórias em quadrinhos do personagem, publicadas pelas editoras Abril e Globo de 1989 até 2007. As histórias giram em torno de uma criança alegre e sapeca – ou, como descreve o primeiro parágrafo do livro original, “um menino que tinha o olho maior que a barriga, fogo no rabo e vento nos pés”. Cheio de imaginação, o personagem adora aprontar e viver aventuras com os amigos, e diferencia-se por usar um panelão na cabeça, como se fosse um capacete ou chapéu. Antes da série da Netflix, “O Menino Maluquinho” já tinha ganhado duas adaptações live-action para o cinema. A adaptação ficou a cargo de Carina Schulze e Arnaldo Branco (ambos de “Juacas”), com direção de Beto Gomez (“Oswaldo”) e Michele Massagli (“Clube da Anittinha”), e a estreia está marcada para 12 de outubro, Dia das Crianças.

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    Veja o que chega aos cinemas nesta semana

    8 de setembro de 2022 /

    Sabe aquela história de que os cinemas estão cada vez mais vazios porque não têm lançamentos? Só nesta semana são 11 estreias. Há muitos lançamentos, mas eles estão sendo muito mal distribuídos. A maioria dos cinemas exibem o mesmo punhado de títulos há semanas, sobrecarregando o circuito alternativo, que é obrigado a alterar semanalmente a programação em cartaz pelo excesso de produções recebidas. Esta semana, por exemplo, é dominada por estreias limitadas, fora dos shopping centers. As exceções são o terror “Men – Faces do Medo” e as comédia românticas “Ingresso para o Paraíso”, com Julia Roberts e George Clooney, e “Minha Família Perfeita”, com Rafael Infante e Isabelle Drummond. Veja abaixo tudo o que chega aos cinemas nesta quinta (8/9).   | MEN – FACES DO MEDO |   A atriz Jessie Buckley, indicada ao Oscar 2022 por “A Filha Perdida”, é perseguida por vários homens diferentes interpretados pelo mesmo ator, Rory Kinnear (“007: Sem Tempo para Morrer”), no terceiro longa dirigido por Alex Garland, cineasta de “Ex Machina” (2014) e “Aniquilação” (2018). No filme, ela sai de férias sozinha após a morte do ex-marido e é atormentada por visões e homens que buscam despertar seu sentimento de culpa. Para sua perplexidade, todos parecem ter o mesmo rosto. Embora seja o primeiro terror dirigido por Garland, ele tem experiência no gênero, tendo conquistado projeção como roteirista de “Extermínio” (2002), filme de zumbis dirigido por Danny Boyle.   | INGRESSO PARA O PARAÍSO |   A comédia romântica é a quinta parceria da carreira dos atores Julia Roberts e George Clooney e a primeira em que vivem um casal em 18 anos – desde “Doze Homens e Outro Segredo” (2004). Nesse reencontro nas telas, eles são divorciados que se odeiam, mas fazem uma trégua em nome de um objetivo comum: sabotar o casamento da filha, que decidiu se casar impulsivamente em Bali com um rapaz que recém conheceu. Foi o que aconteceu com eles próprios, 25 anos atrás, e a experiência faz com que decidam impedir que o pior se repita. O filme tem roteiro e direção de Ol Parker (“Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo”) e o elenco também inclui Kaitlyn Dever (“Fora de Série”) como a filha, além de Billie Lourd (“American Horror Story”), Lucas Bravo (“Emily em Paris”) e Maxime Bouttier (“Unknown”).   | MINHA FAMÍLIA PERFEITA |   A comédia farsesca gira em torno de um publicitário com um dilema. Com vergonha da própria família, ele namora a mulher dos seus sonhos, que só aceita virar noiva depois de conhecer os parentes dele. Mas quando ela vai visitá-lo no trabalho, acaba confundindo atores de um comercial de margarina com a família real do namorado, o que lhe dá uma ideia: contratá-los para fingirem ser seus pais. Ele só não podia esperar que a família de propaganda de margarina podia ser pior que seus parentes de verdade. Dirigido por Felipe Joffily (“Muita Calma Nessa Hora”), traz Rafael Infante (“Vai que Cola”) e Isabelle Drummond (“Turma da Mônica: Lições”) como o casal central.   | A LUTA DE UMA VIDA |   História real de um sobrevivente do Holocausto, o drama do veterano diretor Barry Levinson (“Raiman”) acompanha Harry Haft, que foi poupado das câmeras de gás por divertir nazistas vencendo lutas contra outros judeus. Ao fim da guerra, ele inicia uma carreira como pugilista nos EUA. Assombrado pelas memórias e a culpa por ter sobrevivido, ele se esforça para poder enfrentar a lenda do boxe Rocky Marciano, na esperança de chamar a atenção pública para sua história e reencontrar o seu primeiro e grande amor, de quem se separou na guerra. O elenco destaca Ben Foster (“A Qualquer Custo”) como protagonista, além de Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”) e Vicky Krieps (“Trama Fantasma”).   | AMIRA |   A Amira do título é uma adolescente de 17 anos, que foi concebida com o esperma contrabandeado de seu pai Nawar, preso por ser um herói da causa palestina. Embora seu relacionamento com o pai tenha se restringido a visitas à prisão, ela o admira e sua ausência na vida dela é compensada com amor e carinho daqueles que a cercam. Mas quando outra tentativa de conceber um filho revela a infertilidade de Nawar, o mundo de Amira vira de cabeça para baixo. Quem é ela, senão a filha do herói? Mas e se não for? O drama é o terceiro longa dirigido por Mohamed Diab, cineasta egípcio premiado, que se tornou mais conhecido do grande público como diretor da série “Cavaleiro da Lua”, da Marvel.   | O PRÓXIMO PASSO |   O diretor francês Cédric Klapisch, de “O Albergue Espanhol” (2005) e suas continuações, filma o drama de uma promissora bailarina clássica, que se machuca em uma apresentação após flagrar a traição do namorado. Apesar dos especialistas dizerem que ela nunca mais conseguirá dançar, a jovem luta para se recuperar, buscando se reinventar como artista, no mundo da dança contemporânea.   | TROMBA TREM – O FILME |   A animação brasileira, baseada na série homônima do Cartoon Network, acompanha Gajah, um elefante sem memória que, ao ficar célebre, acaba se afastando de seus velhos companheiros de viagem no Tromba Trem. O estrelato dura pouco, pois ele logo se torna o principal suspeito de misteriosos raptos. Desvendar o mistério só será possível com a ajuda dos amigos pré-fama: um grupo de cupins obstinados e Duda, uma empolgada e inocente tamanduá vegetariana. A direção é de Zé Brandão, criador dos personagens e produtor de “O Irmão do Jorel”.   | O TERRITÓRIO |   O documentário que venceu o Prêmio do Público e um Prêmio Especial do Júri na competição internacional do Festival de Sundance deste ano é uma coprodução brasileira e americana (do cineasta Darren Aronofsky, de “Noé”), dirigida pelo americano Alex Pritz, que retrata a luta do povo Uru-Eu-Wau-Wau contra agricultores e mineradores invasores de sua terra, uma área protegida na floresta amazônica, incentivados pela retórica de Jair Bolsonaro. Elogiadíssimo pela crítica estrangeira, o filme tem 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes e está sendo considerado um dos melhores documentários da década. Adquirido pela National Geographic, é forte candidato às premiações de 2023.   | 5 CASAS |   Vencedor do Cine Ceará, o filme de Bruno Gularte Barreto conta a história de 5 casas em uma cidadezinha no extremo sul do Brasil. Cada uma delas tem seus próprios personagens, que entretanto se cruzam: uma velha professora lutando para manter seu lar e seus 36 gatos, um jovem que sofre agressões por ser gay, uma freira sendo transferida da escola que regeu com punho de ferro por décadas, um velho capataz numa fazenda mal-assombrada e um menino cujos pais morreram quando ainda era criança e que é hoje o diretor que volta para buscar as suas memórias de infância e reencontrar essas pessoas.   | AQUILO QUE EU NUNCA PERDI |   O documentário celebra a carreira da cantora sul-matogrossense Alzira Espíndola, a Alzira E, que começou a compor com seus irmãos, Geraldo e Tetê Espíndola. Nos anos 1980, emigrou para São Paulo onde construiu uma sólida carreira como instrumentista e compositora com parceiros como Itamar Assumpção e Ney Matogrosso. Ainda ativa aos 65 anos, Alzira E lidera atualmente uma banda de rock.   | O GRANDE IRMÃO – O DIA QUE DUROU 21 ANOS 2 |   Continuação de “O Dia que Durou 21 anos”, o documentário faz um registro histórico da participação do governo militar do Brasil, junto com a CIA e o Departamento de Estado dos EUA, no golpe militar que derrubou o presidente Salvador Allende no Chile. Com documentação confidencial inédita e vários depoimentos, o filme mostra os bastidores do dia 11 setembro de 1973, que iniciaram os 17 anos da ditadura sangrenta do general Pinochet.

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