Entre Facas e Segredos: Suspense estrelado por Daniel Craig e Chris Evans ganha trailer legendado
A Paris Filmes divulgou o pôster nacional e a versão legendada do trailer de “Knives Out”, estrelado por Daniel Craig (James Bond) e Chris Evans (Capitão América), que revela o título nacional da produção, batizada de “Entre Facas e Segredos” no Brasil. A prévia assume tom de homenagem aos velhos filmes de mistério do gênero “whodunit”, popularizado pelos livros de Agatha Christie, Ellery Queen e outros mestres do começo do século 20, que consistem em investigar suspeitos de um assassinato até descobrir “quem matou”. Desta vez, a história é original, escrita e dirigida por Rian Johnson (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), e reúne um elenco de dar inveja a “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017). Além de Daniel Craig e Chris Evans, o filme inclui Michael Shannon (“A Forma da Água”), Jamie Lee Curtis (“Halloween”), Christopher Plummer (“Todo o Dinheiro do Mundo”), Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Lakeith Stanfield (“Atlanta”), Katherine Langford (“13 Reasons Why”), Toni Colette (“Hereditário”) e Don Johnson (“Do Jeito que Elas Querem”). Daniel Craig é o detetive, Stanfield vive seu parceiro e Plummer é a vítima, um milionário idoso assassinado durante a festa de seu aniversário por um de seus parentes. O resto do elenco são os suspeitos. “Knives Out” estreia em 28 de novembro no Brasil, um dia depois do lançamento nos Estados Unidos (véspera do Dia de Ação de Graças).
Ben Affleck negocia estrelar suspense do diretor de Atração Fatal
Os atores Ben Affleck (“Liga da Justiça”) e Ana de Armas (“Blade Runner 2049”) negociam viver o casal central da adaptação do romance “Águas Profundas” (Deep Water), da escritora Patricia Highsmith. Publicado em 1957, “Águas Profundas” é um thriller psicológico que acompanha um casal problemático. Graças a um arranjo, a mulher pode ter inúmeros amantes, desde que não abandone sua família. Até que seu marido não consegue mais reprimir sua inveja e tenta reconquistar sua esposa, afirmando-se através de uma mentira sobre um assassinato – que logo se torna realidade. A adaptação está a cargo do roteirista Sam Levinson (criador de “Euphoria”) e contará com direção do veterano Adrian Lyne (“Atração Fatal”). O cineasta estava afastado de Hollywood desde o fracasso de um filme de temática muito similar, “Infidelidade”, estrelado por Richard Gere e Diane Lane em 2002. A produção está a cargo do estúdio New Regency, que tem um acordo de distribuição com a Fox. Ainda não há previsão de estreia.
Knives Out: Suspense com Daniel Craig e Chris Evans ganha primeiro trailer
A Lionsgate divulgou o pôster, fotos e o primeiro trailer do suspense “Knives Out”, estrelado por Daniel Craig (James Bond) e Chris Evans (Capitão América). A prévia sugere uma homenagem aos velhos filmes de mistério do gênero “whodunit”, que geralmente são adaptações de livros de Agatha Christie, Ellery Queen e outros mestres do começo do século 20 e consistem em investigar suspeitos de um assassinato até descobrir “quem matou”. Desta vez, a história é original, escrita e dirigida por Rian Johnson (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), e reúne um elenco de dar inveja a “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017). Além de Daniel Craig e Chris Evans, o filme inclui Michael Shannon (“A Forma da Água”), Jamie Lee Curtis (“Halloween”), Christopher Plummer (“Todo o Dinheiro do Mundo”), Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Lakeith Stanfield (“Atlanta”), Katherine Langford (“13 Reasons Why”), Toni Colette (“Hereditário”) e Don Johnson (“Do Jeito que Elas Querem”). Daniel Craig é o detetive, Stanfield vive seu parceiro e Plummer é a vítima, um milionário idoso assassinado durante a festa de seu aniversário por um de seus parentes. O resto do elenco são os suspeitos. “Knives Out” estreia em 28 de novembro no Brasil, um dia depois do lançamento nos Estados Unidos (véspera do Dia de Ação de Graças).
Homem é preso por colocar câmeras secretas nos banheiros do estúdio do novo 007
O novo filme de 007 tinha um espião que não estava no roteiro. Um homem não identificado de 49 anos de idade foi preso na sexta-feira (21/6) por fazer espionagem indecorosa, ao colocar câmeras secretas nos banheiros femininos do estúdio Pinewood, na Inglaterra, onde a produção está sendo rodada. Um porta-voz do estúdio emitiu um comunicado em que diz levar esse tipo de crime “muito a sério”. “Informamos o incidente à polícia e estamos oferecendo todo o apoio à investigação”, conclui o texto sucinto. Não há informações sobre quanto tempo as câmeras funcionaram no banheiro feminino nem como foram descobertas, muito menos o que levou a polícia até o suspeito. Ninguém da produção do 25º filme de James Bond, ainda sem título oficial, comentou sobre o assunto até o momento. Além de Daniel Craig, que se despede do papel de 007 na produção, o elenco destaca diversas atrizes famosos, como Léa Seydoux, Naomie Harris (reprisando seus papéis de “007 Contra Spectre”), Ana de Armas (“Blade Runner 2049”) e Lashana Lynch (“Capitã Marvel”). Com direção de Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”), o filme tem estreia marcada para 9 de abril no Brasil, um dia depois do lançamento nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Ana de Armas negocia viver Marilyn Monroe no cinema
A atriz cubana Ana de Armas (“Blade Runner 2049”) está cotada para interpretar ninguém menos do que Marilyn Monroe no filme “Blonde”. De acordo com o site Collider, ela teria impressionado o diretor e roteirista Andrew Dominik (“O Assassino de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford”) no teste para o papel, dando início às negociações. Produzido pela Plan B, produtora de Brad Pitt, e com financiamento da Netflix, “Blonde” será uma adaptação do livro de mesmo nome, de Joyce Carol Oates, que mistura realidade e ficção para contar a história da lendária estrela de cinema. O livro de 2000 ficou conhecido por contar detalhes das aventuras amorosas da atriz, mas fantasia e usa pseudônimos para evitar processos – como “O Presidente” para aludir a John F. Kennedy, “Ex-Atleta” com relação a Joe DiMaggio e “O Dramaturgo” sobre Arthur Miller. Numa das cenas escritas por Oates, Marilyn e “O Presidente” trocam carícias enquanto Fidel Castro está no telefone… O diretor tenta tirar esse projeto do papel há nove anos. Em 2010, a atriz Naomi Watts (“Diana”) era a favorita para viver Marilyn. Ele descreveu “Blonde” ao Collider como “um filme que conta a história de como um trauma de infância nos molda quando adultos, nos divide entre um eu público e um eu privado”. “É a história de todos os seres humanos, mas usa alguém com quem estamos acostumados, por causa de sua exposição na mídia”, acrescentou. A infância e adolescência de Monroe, cujo nome verdadeiro era Norma Jeane Mortenson, foram marcadas por problemas familiares. Sua mãe, Gladys, foi diagnosticada com esquizofrenia quando Marilyn tinha apenas oito anos de idade, e ela passou boa parte dos seus anos formativos em casas de adoção. Após trabalhar como modelo pin-up, ela foi recrutada por Hollywood. Pintou os cabelos ruivos de loiro e se tornou Marilyn Monroe, estreando no cinema aos 21 anos em “Idade Perigosa” (1947). Durante a década seguinte, ela se tornou um fenômeno, estrelando clássicos como “Os Homens Preferem as Loiras” (1953), “O Pecado Mora ao Lado” (1955) e “Quanto Mais Quente Melhor” (1959). A atriz morreu em 1962, com apenas 36 anos, de overdose de medicamentos. A vida da atriz já inspirou diversas produções para o cinema e a TV. A mais famosa é o longa “Sete Dias Com Marilyn” (2011) que acompanha a estrela durante a produção do longa “O Príncipe Encantado” (1957). Michelle Williams foi indicada ao Oscar por sua performance no papel.
Yesterday: Trailer legendado de comédia imagina um mundo que nunca ouviu os Beatles
A Universal divulgou o pôster e dois trailers diferentes de “Yesterday” – um deles para o mercado americano e outro internacional, legendado em português para o lançamento no Brasil. Por sinal, o filme não terá seu título traduzido por aqui, porque até os brasileiros mais desligados conhecem a música dos Beatles que inspirou seu nome. Quem são os Beatles? A prévia faz esta pergunta inusitada, ao imaginar um mundo em que ninguém nunca ouviu falar da maior banda de rock de todos os tempos, exceto um músico aspirante, que sofreu um acidente no momento do apagão musical sem precedentes, conseguindo reter na memória os grandes hits de Paul, John, George e até de Ringo. Ao tocar “Yesterday” ao vilão para os amigos, ele se surpreende quando todos acreditam que ele compôs a canção. E logo se torna o artista mais popular do mundo, tocando apenas covers dos Beatles, que ninguém mais consegue lembrar. Essa premissa de realidade alternativa foi roteirizada pelo rei das comédias românticas britânicas, Richard Curtis (de “Quatro Casamentos e um Funeral”, “Um Lugar Chamado Notting Hill” e “Simplesmente Amor”), e dirigida por Danny Boyle (de “Trainspotting” e “Quem Quer Ser um Milionário?”). Estrelado por Himesh Patel (da série “Damned”) em seu primeiro papel no cinema, o filme também destaca em seu elenco Lily James (“Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo”), Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), Lamorne Morris (“New Girl”), Joel Fry (“Requiem”) e o cantor Ed Sheeran (“The Bastard Executioner”) como ele mesmo. A estreia está marcada para 28 de junho no Reino Unido e nos Estados Unidos, mas ainda não há previsão de lançamento para o Brasil.
Diretor de Os Últimos Jedi anuncia final das filmagens de suspense com Daniel Craig e Chris Evans
O diretor Rian Johnson (“Star Wars: Os Últimos Jedi”) anunciou o final das filmagens de seu novo projeto, o suspense “Knives Out”, estrelado por Daniel Craig (James Bond) e Chris Evans (Capitão América). “Então, terminamos ‘Knives Out’!!! Gostaria de agradecer ao melhor elenco e equipe de produção de todos os tempos. Eu mal posso esperar pela estreia. (E esses dois pontos de exclamação não fazem parte do título oficial, mas olhando agora, acho que talvez deveriam?)”, brincou o diretor em seu Twitter. Confira abaixo. Não há muitos detalhes sobre a trama, que também foi escrita por Johnson, mas o filme é descrito como um mistério de assassinato, ao estilo dos suspenses de Agatha Christie e Ellery Queen, onde o objetivo é descobrir “quem matou”. Pelo menos, o elenco é de dar inveja em “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017). Além de Daniel Craig e Chris Evans, inclui Michael Shannon (“A Forma da Água”), Jamie Lee Curtis (“Halloween”), Christopher Plummer (“Todo o Dinheiro do Mundo”), Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Lakeith Stanfield (“Atlanta”), Katherine Langford (“13 Reasons Why”), Toni Colette (“Hereditário”) e Don Johnson (“Do Jeito que Elas Querem”). As únicas informações sobre os personagens é de que Daniel Craig será o protagonista, um detetive. Stanfield deve viver o parceiro do protagonista. Já o restante do elenco segue sem ter os papeis revelados. “Knives Out” tem estreia marcada para 27 de novembro nos Estados Unidos. Aaaaaaaand that’s a wrap on KNIVES OUT!! Thanks to the best cast and crew of all time. I cannot wait to put this one together. (And the two exclamation marks are not part of the official title but looking at them here I’m thinking maybe they should be?) pic.twitter.com/riqcNH0RnD — Rian Johnson (@rianjohnson) December 21, 2018
The Informer: Joel Kinnaman vai parar na cadeia em trailer de filme de ação
A Aviron Pictures divulgou o primeiro trailer do filme de ação criminal “The Informer”, estrelado pelo sueco Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”). A prévia é repleta de reviravoltas, mostrando como um criminoso (Kinnaman) aliciado pelo FBI, que trocou sua pena pela função de informante, precisa voltar à cadeia para entregar o esquema de um poderoso chefão da máfia polonesa. Com a vida de sua família em risco, ele não pode fugir, muito menos se submeter às traições de ambos os lados. Segundo longa dirigido pelo ator italiano Andrea Di Stefano (o primeiro foi “Escobar: Paraíso Perdido”), “The Informer” adapta o romance noir nórdico “Three Seconds” (de Börge Hellström e Anders Roslund), com roteiro de Matt Cook (“O Dia do Atentado”), e ainda inclui no elenco os atores britânicos Rosamund Pike (“7 Dias em Entebbe”) e Clive Owen (“Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”), a cubana Ana de Armas (“Blade Runner 2049”) e o rapper americano Common (“Fúria em Alto Mar”). A estreia está marcada para 22 de março nos Estados Unidos e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Jamie Lee Curtis vai estrelar filme de mistério do diretor de Star Wars: Os Últimos Jedi
A atriz Jamie Lee Curtis, atualmente em cartaz no filme “Halloween”, foi confirmada no elenco de “Knives Out”, próximo longa do diretor Rian Johnson (“Star Wars: Os Últimos Jedi”). Ela se junta aos anteriormente anunciados Daniel Craig (“007 Contra Spectre”), Chris Evans (“Vingadores: Guerra Infinita”), Michael Shannon (“A Forma da Água”), Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Lakeith Stanfield (“Atlanta”) e Don Johnson (“Do Jeito que Elas Querem”). Não há muitos detalhes sobre a trama, que também foi escrita por Johnson, mas o filme é descrito como um mistério de assassinato, ao estilo dos suspenses de Agatha Christie e Ellery Queen, onde o objetivo é descobrir “quem matou”. Pelo menos, o elenco é de dar inveja em “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017). As filmagens devem começar ainda neste ano com produção do estúdio indie FilmNation, mas ainda não há previsão de estreia.
Ed Sheeran confirma participação no novo filme do diretor de Trainspotting
Ed Sheeran confirmou presença no próximo filme de Danny Boyle (“Trainspotting”). Ainda sem título, o filme é uma comédia musical com roteiro de Richard Curtis (“Simplesmente Amor”) e gira em torno de um jovem músico que acorda um dia e percebe que é a única pessoa no mundo que se lembra da existência dos Beatles. Sheeran, vivendo uma versão de si mesmo, “descobre” o rapaz e o torna famoso. “É um filme muito inteligente”, definiu o cantor em entrevista à revista Billboard. “E foi a primeira vez que eu tive que aprender como atuar. Em ‘Game of Thrones’ e esses outros projetos, eu simplesmente aparecia um dia e nós brincávamos um pouco. Dessa vez, tive dias completos de trabalho, 12 horas de gravação”. “Eu estava interpretando a mim mesmo, então acho que não fui tão mal”, brincou Sheeran. “Não tem como eu ter estragado o filme tanto assim”. Vale lembrar que ele não teve uma experiência muito boa ao aparecer na série “Game of Thrones”, chegando a “desistir” do Twitter após receber uma chuva de comentários negativos. O cantor também interpretou um personagem recorrente na série medieval “The Bastard Executioner”, que durou apenas uma temporada em 2015, no canal pago FX. Ele filmou sua participação no filme em meio à sua mais recente turnê musical. No elenco, também estão confirmados Lily James (“Em Ritmo de Fuga”), Himesh Patel (da eterna novela britânica “Eastenders”), Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”) e Ana de Armas (“Blade Runner 2049”). A estreia da produção está marcada para setembro de 2019 no Reino Unido e ainda não há previsão de lançamento no resto do mundo.
Wagner Moura vai estrelar filme sobre diplomata brasileiro morto em ataque terrorista no Iraque
Depois de inspirar diversos documentários, a vida do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, morto em um ataque terrorista em Bagdá, em 2003, vai virar um longa de ficção com Wagner Moura no papel principal. O ator brasileiro estava desde 2013 tentando tirar o filme do papel, chegou a passar uma temporada nos Estados Unidos no ano passado negociando a produção e finalmente vai começar as filmagens, marcadas para agosto, numa coprodução americana com distribuição internacional da Netflix. Além de estrelar o filme, Moura é um dos produtores, ao lado de Brent Travers e Daniel Dreifuss (produtor do chileno “No”, indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira de 2013). A cinebiografia, que ainda não tem título oficial, será o primeiro longa de ficção dirigido por Greg Barker, vencedor do Emmy pelo documentário “Manhunt: The Inside Story of the Hunt for Bin Laden” (2013). Mas ele já conhece bem o tema. Em 2009, Barker dirigiu “Sergio” (2009), documentário sobre a vida do diplomata para o canal pago HBO. O roteiro, por sua vez, é de Craig Borten, indicado ao Oscar por “Clube de Compras Dallas” (2013), e será baseado no livro “O Homem Que Queria Salvar o Mundo”, de Samantha Power, ex-embaixadora dos Estados Unidos para as Nações Unidas e premiada com o Pulitzer. O elenco também contará com a cubana Ana De Armas (“Blade Runner 2049”) no papel de Carolina Larriera, economista argentina, que era mulher de Vieira de Mello e foi a última pessoa a vê-lo com vida, além dos atores Garret Dillahunt (“Fear the Walking Dead”), Will Dalton (“Loving”), Clemens Schick (“Praia do Futuro”) e Brían F. O’Byrne (“Menina de Ouro”). As filmagens devem durar cerca de seis semanas, divididas entre locações no Brasil e no Oriente Médio. O filme focará nas missões de Sérgio Vieira de Mello durante seu período no Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, quando fez importantes avanços sócio-políticos no Timor Leste, Bangladesh, Camboja e outros países com problemas humanitários. Sua capacidade de resolver crises aparentemente insolúveis lhe rendeu a fama de ser uma mistura de “James Bond com Bobby Kennedy”. Graças à sua capacidade de negociação, coragem e disposição de enfrentar o perigo, ele foi escolhido para representar o secretário-geral das Nações Unidas no Iraque, em maio de 2003. E assim foi vítima de um ataque à bomba ordenado por Osama Bin Laden contra a sede das Nações Unidas em Bagdá. A previsão de lançamento é para 2019, direto em streaming.
Blade Runner 2049 tem tantas ideias promissoras que poderia ser uma minissérie
Na tela em 1982, “Blade Runner” causou certo estranhamento. Era enigmático, escuro e fora do padrão. Se a estética não parece tão estranha agora, foi porque a publicidade, o cinema, os clipes, todo mundo assimilou o visual e tentou capturar a atmosfera. Em casos assim é muito comum a indústria destruir o que antes parecia fresco e autêntico. Não aconteceu com esse clássico. Revendo o filme, o senso de mistério persiste, a trama ilumina algumas questões, mas deixa várias implicações a margem para o espectador deduzir. O prazer de rever “Blade Runner” continua justamente pelas entrelinhas. Parece que há sempre algo novo a ser descoberto. O novo “Blade Runner 2049” tem bem pouco disso. Existe uma trama de mistério, mas ela é confortavelmente solucionada pra ninguém sair da sala com uma preocupação nova. É um espetáculo bem produzido e bonito, com duas reviravoltas surpreendentes, mas com um acumulo de detalhes pensados para tornar o todo mais complexo, que precisava ser melhor depurado. São 2 horas e quarenta de filme contra os 119 minutos do Blade Runner original. Deve-se desanimar com isso? Não. O filme tem força. A maior delas é o carinho, o amor com que o diretor Dennis Villeneuve se debruça sobre o baú de relíquias do clássico de Ridley Scott sem se intimidar em tatear esse mundo. O roteiro co-escrito por Michael Green (de “Logan”) e Hampton Fancher (que escreveu o original) alinha ideias para uns quatro filmes. Todas muito boas, mas desperdiçadas. A começar pelo paralelo entre os protagonistas. Aparentemente no primeiro filme, Harrison Ford era o humano que rastreava e matava os sintéticos humanoides reconstruídos com DNA humano, os chamados replicantes. O olhar para esses seres vinha de fora. Em “Blade Runner 2049”, a perspectiva desde o princípio vem de dentro. Ryan Gosling (“La La Land”) é KD6-3.7, um replicante que caça replicantes. E ele é a escolha perfeita para o Departamento de Polícia de Los Angeles. Uma máquina que sabe exatamente o que fazer e pouco se lixa para o que cada morte significa. Essa pelo menos é a impressão que “K” passa a chefe do departamento, a tenente Joshi (Robin Wright, da série “House of Cards”). No íntimo, porém, o replicante revela-se um sujeito cheio de duvidas. Um caixão enterrado sob uma árvore seca aumenta ainda mais as incertezas de K. Dentro, encontra-se a ossada de uma mulher desconhecida. O legista diz que a vítima morreu de complicações de parto. Quando examinam os pormenores, descobrem uma costela marcada com número de série: a mulher era uma replicante. Deveria ser impossível um ser sintético engravidar, mas aconteceu. Esta descoberta é o incidente propulsor do filme. Para a tenente Joshi, a reprodução de replicantes representa uma ameaça para os principados da criação e para o equilíbrio social. Mas para o empresário Niander Wallace (Jared Leto, de “Esquadrão Suicida”), o diabólico sucessor da Tyrell Corporation, a fábrica de replicantes, representa uma oportunidade. Se os replicantes são capazes de se reproduzir por conta própria, eles podem ser peões de uma nova ordem. Desta forma, K encontra-se no centro de um conflito político. Ele é designado para encontrar e matar a criança que cresceu, tornou-se adulta e que ninguém sabe o paradeiro. Nessa missão, K esbarra em dois grupos inimigos, um que pretende interferir, e outro que tem a intenção de ajudá-lo. A quantidade de história aqui é suficiente para construir uma minissérie, mas em sua ambição, Villeneuve mira o além. Ele insere as ruminações sombrias do caçador de replicantes sobre a natureza da espécie humana, da espécie sintética e sobre o futuro da vida na Terra. Curioso que o aspecto mais promissor do filme envolva uma meditação periférica. Sim, tem mais uma! Trata-se de uma reflexão sobre as fronteiras do palpável e o virtual numa sociedade altamente tecnológica. Primeiro vemos como K lida com essa virtualidade em casa. Ele tem uma namorada chamada Joi (a cubana Ana de Armas), que simplesmente é um holograma. É comovente como são apaixonados e como sustentam a relação mesmo sem um beijo real. Na esperança de consolar o parceiro, a mulher holográfica contrata uma prostituta para fazer sexo com K. E numa jogada de mestre, sincroniza sua imagem sobre o corpo da outra para que a ilusão do sexo palpável seja plena. O trecho, sem sombra de dúvida, é o maior momento do filme. Uma inquietante sequência de amor em que o protagonista se vê enlaçado por um corpo real e outro virtual de duas cabeças, quatro mãos e quatro pernas que iludem e ao mesmo tempo fornecem o sentido do quanto o amor é um sentimento rico, vasto e complexo. Há outra cena preciosa, dentro de um casino antigo, onde os hologramas de artistas mortos podem ser vistos com o simples acionamento de um botão. Assim Elvis reaparece cantando em seu macacão branco. Marilyn comparece sedutora com a saia branca esvoaçante, seguido por Liberace ao piano e Sinatra entoando uma canção romântica. Uma sublime melancolia se instala nessa ocasião. Elvis, Marilyn, Sinatra são emblemas de um outro tempo, um passado simples, quando todos entendiam o que significava ser humano. Não há tal compreensão no mundo de 2049. No filme é impossível dizer a um ser sintético o que o torna mais humano, assim como parece igualmente complicado reforçar nos humanos seus traços civilizados. Isso implica em todo tipo de questões existenciais. Talvez os replicantes sejam como seres humanos e tenham uma alma. Ou talvez os humanos sejam como replicantes, tudo seja mecanicista, e toda a noção da alma não passe apenas de fantasia. “Blade Runner 2049” roça nessas ideias densas e promissoras. Pena que o roteiro esteja tão inflado delas. Em vez do desenvolvimento, temos apenas a amostragem. Nesse sentido, Villeneuve foi mais feliz em seu filme anterior, “A Chegada”. Esse novo bem que tenta alcançar o brilho neon-noir esfumaçado do Los Angeles de Ridley Scott, mas não é fácil redefinir o mapa de nossos sonhos coletivos. Isso é ruim? Certamente, não. Seria um descaso não mergulhar na experiência proposta. A satisfação é imediata, mas há o que pensar, uma quantidade razoável para sentir e até para ver. E não é todo dia que temos uma oportunidade dessas.









