Apple TV+ renova comédia “Fortuna” para 3ª temporada
Série estrelada por Maya Rudolph retorna após sucesso do segundo ano de produção
Apple renova comédia “Fortuna” para 2ª temporada
A Apple TV+ anunciou a renovação de “Fortuna” (Loot), série de comédia em que Maya Rudolph (“Missão Madrinha de Casamento”) vive uma bilionária mimada e extravagante. Criada por Alan Yang (“Little America”) e Matt Hubbard (“30 Rock”), “Fortuna” é uma sátira da ostentação dos ricaços. Na trama, a personagem de Rudolph tem sua vida virada do avesso ao descobrir a amante de duas décadas do marido. Ridicularizada pelas publicações de fofoca e sem saber como lidar com o divórcio, ela faz uma segunda descoberta: tem uma fundação beneficente em plena atividade no seu nome. A partir daí, decide provar que é mais que uma ricaça alienada, reinventando-se como filantropa. “Obrigado a Maya, Alan, Matt e todo o elenco incrivelmente talentoso e equipe criativa que criaram um programa cheio de personagens cativantes e envolventes, e momentos hilários e emocionantes ao longo de cada episódio”, disse o chefe de programação da Apple TV+, Matt Cherniss, no comunicado da renovação. “Esta série conquistou os corações do público global, e mal podemos esperar pela 2ª temporada.” Além de Rudolph, a atração também destaca Michaela Jaé “MJ” Rodriguez em seu primeiro papel após “Pose”, como a gerente da fundação da protagonista. “Fortuna” foi disponibilizada em streaming no dia 24 de junho e está atualmente na fase intermediária da exibição semanal de sua 1ª temporada. Veja abaixo o trailer oficial da atração.
Tigertail transforma escolhas da vida em drama geracional
Ainda que seja o primeiro longa-metragem de Alan Yang na direção, ele já teve a oportunidade de imprimir a sua marca na televisão, especialmente com a série “Master of None”, da qual ele é cocriador. O diretor é mais um americano descente de asiáticos a filmar nos Estados Unidos em língua não inglesa, mercado que começa a se abrir após a repercussão positiva de “A Despedida”, de Lulu Wang, no ano passado. E assim como Wang homenageou sua vovó em seu drama premiado, “Tigertail” é uma obra muito pessoal de Yang, inspirado nas memórias de seu pai. Em “Tigertail”, o diretor usa o idioma natal de seu pai, o mandarim, para discutir as escolhas da vida, suas repercussões e a força das memórias. O filme acompanha Grover, um senhor sexagenário vivido por Tzi Ma, rosto muito conhecido de filmes hollywoodianos, inclusive de “A Despedida”. Grover mora nos Estados Unidos há alguns anos e está de volta depois do funeral de sua mãe, que morava em Taiwan. Seu relacionamento com a jovem filha adulta Angela (Christine Ko) não é fácil. Ele é um homem muito fechado, não costuma ser a pessoa mais simpática do mundo e tem histórico de ter sido bastante duro com a filha durante a infância dela. Yang faz um filme de idas e vindas no tempo, com as cenas de flashback gravadas em 16 mm, com aparência mais suja, e as cenas do presente em limpíssimo digital, para explicar o que tornou seu personagem num homem tão amargurado. Para isso, o filme contrasta esse homem distante com o entusiasmo que mostrava na juventude, representado principalmente em sua relação com uma moça em Taiwan. Era uma jovem especial, que tornava o relacionamento dos dois divertido, com muitas conversas e sonhos compartilhados. Mas eis que Grover conhece a filha do patrão e tem a chance de ir com ela para os Estados Unidos. Sem dinheiro e filho de família pobre, ele vê a possibilidade de casar com essa outra moça, com quem tem pouca afinidade e pela qual sente pouco afeto, como chance de vencer na vida. Mesmo que para isso tenha que abandonar o amor de sua vida. Hiatos apresentam os diferentes estágios da vida dos jovens casados, inclusive oferecendo espaço para que se saiba mais da vida da esposa de Grover. Quando está distante do marido, ela se mostra outra pessoa, muito mais solta, mais feliz, o que só prova o quanto o marido se tornou uma presença repressora. O cineasta contou que muito da ideia do filme veio de conversas com seu pai e especialmente de uma viagem que ambos fizeram para Taiwan, quando o pai o apresentou a lugares importantes de seu passado. E isso é mostrado no filme também, de forma a acentuar a forte memória que o protagonista ainda carrega dos melhores anos de sua vida. O resultado é uma pequena joia dramática, que conta uma história capaz de ser entendida e comover em qualquer língua. Mas, por favor, não façam a besteira de optar pela versão dublada, pois perderão as riquezas e sutilizas de sua narrativa.
Tigertail: Drama do roteirista de Master of None ganha trailer legendado
A Netflix divulgou fotos, pôster e o trailer legendado de “Tigertail”, produção americana com astros asiáticos. Escrita e dirigida por Alan Yang, roteirista premiado com o Emmy pela série “Master of None”, a história dramática acompanha a vida de Pin-Jui, um trabalhador taiwanês que na juventude sonhava viver nos Estados Unidos e, embora fosse apaixonado por sua namorada, aceita um casamento arranjado com a filha de seu chefe para ser enviado ao exterior. Mas o resultado dessa união é uma relação infeliz, que se estende à filha, de quem Pin-Jui mantem um gélido distanciamento. O protagonista é vivido por Hong-Chi Lee (“Longa Jornada Noite Adentro”) na juventude e por Tzi Ma (“A Despedida”) na meia-idade. O elenco ainda destaca Christine Ko (“Hawaii Five-0”), Fiona Fu (“Blood and Water”), James Saito (“Altered Carbon”), Joan Chen (“Marco Polo”) e Margot Bingham (“New Amsterdam”). A estreia está marcada para 10 de abril na Netflix.
Little America: Nova série da Apple ganha primeiro trailer
A Apple divulgou o primeiro trailer de “Little America”, série de antologia sobre histórias de imigrantes nos EUA, criada por Kumail Nanjiani e Emily V. Gordon, indicados ao Oscar 2018 pelo roteiro “Doentes de Amor”. Todas as histórias da atração são inspirados em relatos reais, publicados na revista Epic Magazine. Cada episódio destacará “a vida engraçada, romântica, sincera, inspiradora e inesperada dos imigrantes na América”, segundo a sinopse. E a prévia é realmente uma visão cor-de-rosa do sonho americano, com dificuldades que só existem para ser superadas. A abertura do vídeo chega a lembrar “Sunnyside”, série de comédia criada e estrelada pelo ator Karl Penn (“House”), que foi cancelada neste mês, após 11 episódios, além de contrastar fortemente com outras produções recentes com o tema da imigração – a última temporada de “Orange Is the New Black” e a premissa da vindoura “Party of Five”, por exemplo – que focam na denúncia da política de deportação do presidente Donald Trump para separar famílias e destruir lares de imigrantes nos EUA. Além de assinar os roteiros o casal Nanjiani (que também é conhecido como ator da sitcom “Silicon Valley”) e Gordon também produz o projeto junto de Alan Yang, co-criador de “Master of None”, e do produtor Lee Eisenberg, da série “SMILF”. Já o elenco dos episódios, que pode ser vislumbrado abaixo, inclui Zachary Quinto (“Star Trek”), Haaz Sleiman (“Jack Ryan”), Mélanie Laurent (“Bastardos Inglórios”), Shaun Toub (“Homeland”), Conphidance (“Complications”) e Sherlilyn Fenn (“Twin Peaks”). Antecipadamente renovada para sua 2ª temporada, “Little America” estreia em 17 de janeiro na plataforma Apple TV+.
Trailer da série Forever mostra Maya Rudolph e Fred Armisen presos na rotina de casados
A Amazon divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Forever”, nova série de comédia estrelada Maya Rudolph e Fred Armisen, veteranos do programa “Saturday Night Live”. A prévia começa de forma romântica antes de revelar como a rotina suburbana se transforma num inferno privado de ciclos repetitivos. Já o cartaz alude, em posições invertidas, ao famoso quadro “American Ghotic”, pintado por Grant Wood em 1930, em que o cenário rural original é trocado por um subúrbio. Segundo a sinopse, o casal June (Rudolph) e Oscar (Armisen) vivem uma vida confortável, porém monótona em Riverside, na Califórnia. Por 12 anos eles tiveram as mesmas conversas, fizeram as mesmas refeições e tiraram férias agradáveis na mesma casa alugada no lago. Mas, uma dia, June diz para Oscar que quer dar uma agitada na vida e sugere uma viagem de esqui – sem que eles percebam, isso leva os dois para um mundo completamente desconhecido. O elenco também inclui Catherine Keener (“Corra!”), Noah Robbins (“Unbreakable Kimmy Schmidt”), Kym Whitley (“Young & Hungry”), Julia Ormond (“As Bruxas de East End”) e Peter Weller (“The Last Ship”). Criada pelos roteiristas Alan Yang (“Master of None”) e Matt Hubbard (“30 Rock”), ambos vencedores do Emmy, a série estreia em 14 de setembro em streaming.
Roteiristas de Doentes de Amor emplacam série sobre imigrantes na Apple
A Apple deu sinal verde para a série do casal de roteiristas Kumail Nanjiani e Emily V. Gordon, indicados ao Oscar 2018 por “Doentes de Amor”. Intitulada “Little America”, a atração vai contar histórias da vida real sobre imigrantes nos Estados Unidos, baseado em relatos publicados na revista Epic Magazine. Cada episódio destacará “a vida engraçada, romântica, sincera, inspiradora e inesperada dos imigrantes na América”, segundo a sinopse. Nanjiani e Gordon estão desenvolvendo o projeto junto de Alan Yang, co-criador de “Master of None”, e do produtor Lee Eisenberg, da série “SMILF”. “Doentes de Amor” foi o filme independente de maior bilheteria de 2017 nos Estados Unidos. E, além de ter escrito e estrelado o longa, Nanjiani também é conhecido por ser uma das estrelas da série “Silicon Valley”.
Roteiristas de Doentes de Amor desenvolvem série sobre imigrantes nos Estados Unidos
O casal de roteiristas Kumail Nanjiani e Emily V. Gordon, indicados ao Oscar 2018 por “Doentes de Amor”, está desenvolvendo uma série de antologia para a Apple. Intitulada “Little America”, a série vai contar histórias da vida real sobre imigrantes nos Estados Unidos, baseado em relatos publicados na revista Epic Magazine. Cada episódio destacará “a vida engraçada, romântica, sincera, inspiradora e inesperada dos imigrantes na América”, segundo a sinopse. Nanjiani e Gordon estão desenvolvendo o projeto junto de Alan Yang, co-criador de “Master of None”, e do produtor Lee Eisenberg, da série “SMILF”. “Doentes de Amor” foi o filme independente de maior bilheteria de 2017 nos Estados Unidos. E, além de disputar o Oscar, Nanjiani também é uma das estrelas da série “Silicon Valley”, que retorna para a sua 5ª temporada no dia 25 de março no canal pago HBO.
Amazon encomenda projetos de comédia dos criadores de The Office, How I Met Your Mother e Master of None
A Amazon aprovou o desenvolvimento de três novas séries de comédia de produtores famosos. Mas apenas uma, a atração de dois ex-integrantes do humorístico “Saturday Night Live”, os atores Fred Armisen e Maya Rudolph, já garantiu a produção da 1ª temporada. Por coincidência, é também a única que ainda não tem título definido. A série é uma criação da dupla Alan Yang (criador de “Master of None”) e Matt Hubbard (roteirista de “Superstore”), que trabalharam juntos em “Parks and Recreation”, e Armisen e Rudolph interpretarão marido e mulher. Todo os demais detalhes estão sendo mantidos em sigilo. Os outros dois projetos dependerão de seus pilotos para serem aprovados, e tiveram pouco mais que seus títulos revelados. “Upload” é uma criação de Greg Daniels (criador da série “The Office”) e “Making Friends” vem de Carter Bays e Craig Thomas (criadores de “How I Met Your Mother”). O detalhe é que esta última será a primeira sitcom tradicional da Amazon. As encomendas fazem parte de uma mudança na estratégia de produção da Amazon. Segundo a revista Variety, o CEO Jeff Bezos quer produzir mais séries de apelo global para conseguir criar seu próprio fenômeno popular, à la “Game of Thrones”. Séries de sucesso moderado vão abrir espaço para atrações de perfil mais comercial ou que, no mínimo, gerem discussões.
Clipe de Jay-Z que parodia a série Friends chega ao YouTube
O rapper Jay-Z liberou no YouTube seu clipe de “Moonlight”, que na verdade é remake de um episódio da série “Friends”. A única diferença é que quem interpreta os papéis são atores negros: Issa Rae (série “Insecure”), Tessa Thompson (“Thor: Ragnarok”), Tiffany Haddish (“Girls Trip”), Jerrod Carmichael (série “The Carmichael Show”), Lil Rel Howery (“Corra!”) e Lakeith Stanfield (“Snowden”). Lançado há uma semana com exclusividade na plataforma Tidal, de propriedade do próprio Jay-Z, o clipe agora chega ao resto da internet. Ele recria o começo de um episódio de “Friends” usando diálogos extraídos de um capítulo real da 3ª temporada: “The One Where No One’s Ready”. Um detalhe curioso é que, quando finalmente toca uma música, durante a cena que imita a abertura de “Friends”, ela não é de Jay-Z, mas do trio clássico de rap Whodini. A música que justifica o clipe, na verdade, só aparece após 4 minutos e meio e dura menos de 2 minutos. E quando ela termina, vem a melhor piada de todo o vídeo: um áudio da cerimônia de premiação do Oscar 2017, que anuncia a vitória de “La La Land” sob aplausos esfuziantes, ao mesmo tempo em que o nome da música ocupa a tela: “Moonlight”. O clipe/sitcom foi dirigido por Alan Yang (criador da série “Master of None”). Confira e compare, logo abaixo, ao trecho de “Friends” que inspirou a produção. E, de quebra, um vídeo da música “Friends”, do Whodini, gravado em 1984.
Novo clipe de Jay-Z recria a abertura de Friends com atores negros
O rapper Jay-Z liberou um novo clipe oficial de seu disco mais recente, “4:44”. A faixa se chama “Moonlight” e inclui uma recriação da abertura da série “Friends”. O detalhe é que quem interpreta os papéis são atores negros: Issa Rae (série “Insecure”), Tessa Thompson (“Thor: Ragnarok”), Tiffany Haddish (“Girls Trip”), Jerrod Carmichael (série “The Carmichael Show”), Lil Rel Howery (“Corra!”) e Lakeith Stanfield (“Snowden”). O clipe de “Moonlight”, porém, foi disponibilizado com exclusividade na plataforma Tidal, de propriedade de Jay-Z, que só dá acesso para assinantes. Mas Alan Yang (criador da série “Master of None”), que assina sua direção, publicou um trecho nas redes sociais, que pode ser visto abaixo. Ele também avisou que o vídeo será lançado nas demais plataformas em uma semana. Confira abaixo, sem som. Detalhe: após a abertura, o vídeo imita o começo de um episódio, usando diálogos extraídos de um capítulo real da 3ª temporada de “Friends”, “The One Where No One’s Ready”. I directed a music video for Jay-Z. It's called Moonlight. Available on Tidal now and everywhere in a week. pic.twitter.com/UkLfo7g2f2 — Alan Yang (@AlanMYang) August 4, 2017
Game of Thrones vence o Emmy mais nerd de todos os tempos e bate recorde de prêmios
A série “Game of Thrones” entrou para a história do Emmy com os três troféus conquistados na 68ª edição anual da premiação da Academia da Televisão dos EUA. Realizada na noite de domingo (18/9), a cerimônia apresentada por Jimmy Kimmel foi marcada pelo domínio de algumas produções óbvias, mas também por vitórias surpreendentes de artistas em suas primeiras indicações e o reconhecimento de séries de perfil nerd. Após ter vencido nove troféus “técnicos” na premiação preliminar no fim de semana passado, “Game of Thrones” celebrou seu feito histórico ao vencer as categorias de Melhor Roteiro (para os criadores David Benioff e D.B. Weiss), Melhor Direção (para Michael Saposnick pelo sensacional episódio da “Batalha dos Bastardos”) e ainda levou a cereja do bolo, como Melhor Série Dramática pelo segundo ano consecutivo. Com isso, chegou a 12 troféus da Academia da Televisão em 2016, somando um total de 38 estatuetas ao longo de suas seis temporadas. A marca é recorde. Com ela, “Game of Thrones” superou a comédia “Frasier”, que tinha 37 prêmios, e virou a série mais premiada de todos os tempos no Emmy. Mas não foi a produção mais premiada da noite. A honra coube a “The People vs. O.J. Simpson – American Crime Story”, que monopolizou a categoria de série limitada, vencendo cinco de sete Emmys possíveis. A reconstituição do julgamento de O.J. Simpson levou as estatuetas de Melhor Série Limitada, Melhor Roteiro (D.V. DeVincentis), Ator (Courtney B. Vance), Atriz (Sarah Paulson) e Ator Coadjuvante (Sterling K. Brown). Entre as produções de comédia houve mais equilíbrio, com “Veep” e “Transparent” recebendo dois Emmys cada, nas categorias em que eram mais fortes. “Veep” levou como Melhor Série de Comédia e Atriz (Julia Louis-Dreyfus pela quinta vez consecutiva!), enquanto “Transparent” por Melhor Direção (da criadora Jill Solloway) e Ator (Jeffrey Tambor pela segunda vez). Pode-se considerar que todos esses prêmios eram mais ou menos esperados. Entretanto, o Emmy preparou algumas surpresas impactantes ao longo da noite. Em vez dos nomes de sempre, alguns rostos diferentes subiram no palco do Microsoft Theater para receber os primeiros Emmys de suas vidas. A renovação começou sem muito alarde com a premiação de Louie Anderson, Melhor Ator Coadjuvante de Comédia pela série “Baskets”, e foi dando sustinhos, com Kate McKinnon, levando seu troféu de Melhor Atriz Coadjuvante de Comédia por “Saturday Night Live”, e por a dupla Aziz Ansari e Alan Yang tirar do óbvio a competição de Melhor Roteiro de Comédia com sua conquista por “Master Of None”. Entre as séries limitadas, a dinamarquesa Susanne Bier (que já tem um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em um Mundo Melhor”) impediu a hegemonia de “The People vs. O.J. Simpson” ao conquistar o Emmy de Melhor Direção da categoria por “Night Manager” – anunciado pelo próprio ator da minissérie, Tom Hiddleston. Outra produção britânica, um episódio especial da série “Sherlock”, da BBC, surpreendeu ao vencer como Melhor Telefilme, um feudo histórico da HBO. Mas ainda vale lembrar que, entre os intérpretes de Série Limitada ou Telefilme, só Regina King tinha um Emmy no currículo, vencido no ano passado – na mesma categoria de Melhor Atriz Coadjuvante e pela mesma série “American Crime”. Dentre os três atores premiados por “The People vs. O.J. Simpson”, dois debutaram no Emmy com suas vitórias. E nem mesmo Sarah Paulson tinha vencido antes, apesar de ter angariado quatro indicações em anos anteriores. Os momentos de cair o queixo, porém, ficaram por conta das premiações dos intérpretes das séries dramáticas. Ao receber o primeiro Emmy na primeira indicação da carreira, Rami Malek, protagonista de “Mr. Robot”, chegou a brincar, indagando se todos estavam vendo o que ele estava vendo, numa referência à própria série. Mais surpresa só Tatiana Maslany. A excepcional intérprete de “Orphan Black” estava distraída, com o celular na mão, quando seu Emmy de Melhor Atriz foi anunciado e, sem ter feito cola com agradecimentos, contou com notas escritas no dito e possivelmente mensagens de texto com os nomes que precisava lembrar, num improviso tecnológico digno da trama de sua série. “Game of Thrones” pode ter batido recorde, mas Tatiana também fez história, como a primeira atriz de série sci-fi premiada no Emmy. Interpretando oito personagens diferentes na temporada, ela dá um show de caracterização que nem os comediantes de esquetes conseguem superar. Por isso, o Emmy mais inesperado foi também o mais merecido de toda a noite. Foi também uma autêntica vingança dos nerds. Durante anos considerado um prêmio distante do público jovem, voltado a produções de audiência mais adulta (da meia-idade, na verdade), o Emmy 2016 premiou séries de forte apelo juvenil e perfil geek, a começar pelo próprio “Game of Thrones” e sem esquecer, obviamente, de “Orphan Black” e “Mr. Robot”, mas também entram nesse nicho “Sherlock” e “The Night Manager”. “The People vs. O.J. Simpson” à parte, por ser um fenômeno tipicamente americano, quem poderia imaginar que as séries mais maduras do Emmy 2016 viriam a ser as comédias? Confira abaixo a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO EMMY 2016 MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA “Game of Thrones” MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA “Veep” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA Tatiana Maslany (“Orphan Black”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA Rami Malek (“Mr. Robot”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Ben Mendelsohn (“Bloodline”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Maggie Smith (“Downton Abbey”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DRAMÁTICA David Benioff e D.B. Weiss (“Game Of Thrones”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DRAMÁTICA Miguel Sapochnik (“Game Of Thrones”) MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA Julia Louis-Dreyfus (“Veep”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA Jeffrey Tambor (“Transparent”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Louie Anderson (“Baskets”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE COMÉDIA Jill Solloway (“Transparent”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DE COMÉDIA Aziz Ansari e Alan Yang (“Master Of None”) MELHOR TELEFILME “Sherlock: The Abominable Bride” MELHOR SÉRIE LIMITADA “People Vs OJ Simpson” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sarah Paulson (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Courtney B. Vance (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sterling K. Brown (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Regina King (“American Crime”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE LIMITADA Susanne Bier (“The Night Manager”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE LIMITADA D.V. DeVincentis (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR SÉRIE DE ESQUETES “Key & Peele” MELHOR REALITY SHOW “The Voice” MELHOR PROGRAMA DE VARIEDADES “Last Week Tonight with John Oliver” MELHOR DIREÇÃO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Thomas Kail E Alex Rudzinski (“Grease: Live”) MELHOR ROTEIRO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Patton Oswalt (“Patton Oswalt: Talking For Clapping”)








