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    For the People é cancelada após duas temporadas

    10 de maio de 2019 /

    A rede ABC anunciou o cancelamento de “For the People” após duas temporadas. A série era a produção menos vista de Shonda Rhimes, responsável por “Grey’s Anatomy”, “Scandal” e “How to Get Away With Murder”. Criada por Paul William Davies (roteirista de “Scandal”), “For the People” também era o segundo drama jurídico da Shondaland, mas se diferenciava de “How to Get Away With Murder” por mostrar não uma, mas duas equipes rivais de advogados iniciantes, que trabalham sob supervisão de veteranos na promotoria e na defensoria pública. Ou seja, como “Raising the Bar”, exibida há dez anos no canal pago TNT. Vale lembrar que a ABC quase rejeitou a série, que para ser aprovada precisou ter seu piloto refilmado com mudanças no elenco. A atriz principal, Britt Robertson (das séries “Under the Dome” e “Girlboss”), foi acrescentada em cima da hora, em substituição a Britne Oldford (série “Hunter”). Os demais atores eram Jasmin Savoy Brown (série “Leftovers”), Ben Rappaport (“Mr. Robot”), Susannah Flood (“Chicago Fire”), Wesam Keesh (“Awkward.”), Regé-Jean Page (minissérie “Raízes/Roots”), Ben Shenkman (“Royal Pains”), Hope Davis (“Wayward Pines”), Vondie Curtis-Hall (“Demolidor”) e Anna Deavere Smith (“Nurse Jackie”), além de Charles Michael Davis (“The Originals”) a partir da 2ª temporada. O último episódio vai ao ar na próxima quinta (16/5) nos Estados Unidos.

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    Suits vai acabar na 9ª temporada

    23 de janeiro de 2019 /

    O canal pago americano USA Network anunciou nesta quarta (23/1) que “Suits” vai acabar na sua 9ª temporada. A série foi renovada para mais 10 episódios apenas, com o objetivo de concluir a trama. O anúncio foi feito no dia em que a produção retorna à TV, com o começo da exibição da segunda metade de seu oitavo ano. A primeira metade representou quase um reboot da série, após a saída dos atores Patrick J. Adams e Meghan Markle, cujos personagens se casaram no final da 7ª temporada, e a entrada de Katherine Heigl no elenco. Por sinal, o fim de “Suits” reforça a maldição sobre Heigl, que desde que quis sair de “Grey’s Anatomy” viu sua carreira cinematográfica implodir e suas tentativas de retomar uma série de sucesso renderem sucessivos cancelamentos. A audiência caiu de 1,3 milhão para 1 milhão de telespectadores após a saída de Adams e Markle, mas o cancelamento também coincide com o fim dos contratos atuais do elenco original. Apesar do fim de “Suits”, o universo da série vai continuar no spin-off “Pearson”, centrado na personagem de Gina Torres, a advogada Jessica Pearson, atualmente em desenvolvimento.

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    Spin-off de Suits ganha título e anuncia elenco

    19 de janeiro de 2019 /

    O canal pago USA Network anunciou os primeiros detalhes da série derivada de “Suits”, a começar pelo título. A atração será chamada de “Pearson”, batizada com o nome da personagem de Gina Torres, a advogada Jessica Pearson. A trama vai acompanhá-la enquanto ela se ajusta ao mundo das políticas sujas de Chicago. Juntando-se a Torres em “Pearson” estão Morgan Spector (“Homeland”) como o prefeito Bobby Golec e Simon Kassianides (“Agents of SHIELD”) como um policial-motorista do prefeito, ambos apresentados aos espectadores no episódio de “Suits” que originou a série. O elenco também contará com Bethany Joy Lenz (“One Tree Hill”) como a ambiciosa promotora Keri Allen – Rebecca Rittenhouse originalmente desempenhou o papel no piloto – , Chantel Riley (“Wynnona Earp”) como Angela, prima da protagonista, Isabel Arraiza (“The Oath”) como Yoli, assistente de Pearson, e Eli Goree (“Ballers”) como Derrick, o secretário de imprensa do prefeito. Ainda não há previsão de estreia, mas a segunda metade da 8ª temporada de “Suits” retorna em 23 de janeiro de 2019 nos EUA. No Brasil, os sete primeiros anos estão disponíveis no catálogo da Netflix.

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    Goliath é renovada e ganha reforços de peso para sua 3ª temporada

    15 de dezembro de 2018 /

    O serviço de streaming Amazon Prime Video renovou a série Goliath para sua 3ª temporada. Além disso, adiantou a sinopse e anunciou algumas adições de peso ao elenco dos próximos episódios. Os atores Dennis Quaid (“O Dia Depois de Amanhã”), Amy Brenneman (“The Leftovers”), Beau Bridges (“Homeland”), Griffin Dunne (“House of Lies”), Sherilyn Fenn (“Twin Peaks”) e Shamier Anderson (“Destroyer”) entram no drama criado pelo produtor-roteirista David E. Kelley (“Big Little Lies”). Eles se juntam a Billy Bob Thornton, que retorna como o protagonista Billy McBride, um advogado que busca redenção ao defender pessoas vulneráveis que tem pouca chance de conseguir justiça. A 3ª temporada vai lidar com a morte inesperada do protagonista, que o levará a pegar um caso na região quase desértica de Central Valley, onde entra em conflito com um fazendeiro bilionário (Quaid) e sua irmã (Brenneman). Ainda não há previsão de estreia para os novos capítulos.

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    Atriz de Boardwalk Empire entra com processo contra Harvey Weintein por estupro

    13 de novembro de 2018 /

    A atriz Paz de la Huerta, que ficou conhecida pela série “Boardwalk Empire” e o terror “Nurse – A Enfermeira Assassina”, decidiu processar o produtor Harvey Weinstein por abuso sexual. Ela abriu na segunda-feira (12/11) um processo onde acusa o magnata de tê-la estuprado duas vezes em 2010 em sua casa, em Nova York. A denúncia não é nova. Ela revelou os abusos nos primeiros dias do movimento #MeToo, em novembro do ano passado. Logo depois, De la Huerta procurou a polícia de Nova York, mas as autoridades teriam se recusado a registrar uma ocorrência naquela ocasião. O processo detalha que De la Huerta e Weinstein se encontraram em uma festa em dezembro de 2010. O produtor teria oferecido uma carona e insistido em subir no apartamento da atriz para falar de negócios. Ela alega que o primeiro estupro aconteceu naquela ocasião. Os documentos ainda apontam que Weinstein seguiu assediando a atriz e, no mês seguinte, fez novo contato, afirmando que a estava esperando na frente de seu apartamento e exigiu subir. A atriz, que estava bêbada, diz que foi estuprada mais uma vez neste outro encontro. O processo ainda revela um terceiro encontro entre os dois, em 2011, no hotel Four Seasons. A atriz teria recebido um bilhete de um funcionário do hotel enviado por Weinstein pedindo que ela fosse até seu quarto. Como continuava recebendo ligações e outros convites do produtor, ela disse que foi até o cômodo para pedir que ele parasse com o assédio. Quando abriu a porta, Weinstein estaria de roupão e mostrou suas partes íntimas, convidando-a para participar de um ato sexual com outra mulher nua que já estava no quarto. Weinstein foi denunciado por cerca de 100 mulheres desde a revelação de seus hábitos como predador sexual, em reportagens publicadas pelo jornal The New York Times e a revista The New Yorker em outubro de 2017. Os relatos das vítimas que resolveram quebrar o silêncio foi tão potente que inspirou outras mulheres a perderem a vergonha para contar suas histórias, originando o movimento #MeToo. Apesar dessa repercussão, a maioria das denúncias não foi levada à justiça, pois aconteceram há mais de duas décadas, levando os crimes a prescreverem. O produtor está sendo processado criminalmente em Nova York com base em cinco casos de vítimas mais recentes.

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    Chris Evans vai estrelar série jurídica do roteirista de Planeta dos Macacos

    21 de setembro de 2018 /

    Chris Evans já definiu o que fará após pendurar o escudo de Capitão América nos filmes da Marvel: uma série limitada. Ele vai estrelar “Defending Jacob”, projeto da Paramount TV em desenvolvimento para a plataforma de streaming da Apple, que adapta o livro de mesmo nome de William Landay. Na trama, Evans interpretará um promotor de justiça que investiga o assassinato de um garoto de 14 anos. Os seus problemas se complicam quando a evidência do caso começa a apontar para o seu próprio filho, Jacob. Logo, o protagonista se vê obrigado a defender o garoto no tribunal. O papel representará o segundo trabalho do ator numa série. O hiato é de 18 anos. A experiência anterior foi o primeiro trabalho profissional de Evans: “Opposite Sex”, que durou uma temporada na rede Fox em 2000. Mas o astro dos Vingadores não será o único nome cinematográfico da série. Ela foi criada pelo roteirista Mark Bomback (“Planeta dos Macacos: A Guerra”) e a direção dos oito episódios encomendados está a cargo de Morten Tyldum (“Passageiros”). Ainda não há previsão de estreia para a produção, que só deverá ser exibida após Evans retornar ao papel de Capitão América em “Vingadores 4”. A continuação de “Guerra Infinita” chega aos cinemas em 2 de maio de 2019.

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    Ator de The Originals entra na série For the People

    9 de setembro de 2018 /

    O ator Charles Michael Davis já tem novo trabalho após o fim da série “The Original”. Ele entrou para o elenco do drama jurídico “For the People”. Essa é a segunda série de Shonda Rhimes que ele participa, já que ele participou brevemente de sete episódios de “Grey’s Anatomy” em 2013. A série também é o segundo drama jurídico da Shondaland, mas se diferencia de “How to Get Away With Murder” por mostrar não uma, mas duas equipes rivais de advogados iniciantes, que trabalham sob supervisão de veteranos na promotoria e na defensoria pública. Em “For the People”, Davis vai interpretar Ted, o novo investigador da Defensoria Pública, que será um personagem fixo da atração. Paralelamente, ele ainda continua na série “Younger”, onde também interpreta um personagem fixo. Como as gravações das duas séries não coincidem, o ator poderá participar de ambas sem conflitos, como já fazia anteriormente, na época em que estava em “The Originals” e “Younger” simultaneamente. A 2ª temporada de “For the People” vai estrear na midseason, no começo de 2019, na rede americana ABC.

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    Brad Pitt desmente acusação de não pagar pensão e diz já ter gasto US$ 9 milhões com Angelina Jolie e os filhos

    10 de agosto de 2018 /

    Brad Pitt desmentiu os novos advogados de Angelina Jolie, ao afirmar que está pagando corretamente a pensão dos filhos. Na terça-feira, veio a público um documento entregue pela atriz à Corte Superior de Los Angeles alegando que o ex-marido não pagava um valor “significativo” de pensão aos filhos. Os advogados de Pitt, no entanto, afirmaram que o ator desembolsou cerca de US$ 9 milhões nos últimos dois anos para ex-esposa e os filhos — US$ 8 milhões para a compra da casa onde Angelina vive com as crianças e aproximadamente US$ 1,3 milhão em pensão. Em documento obtido pelo site americano TMZ, os representantes do ator acusam Angelina e seus advogados de tentar manipular a cobertura da imprensa sobre o caso a favor dela. Ainda segundo a defesa de Pitt, o documento entregue por Angelina foi preenchido apenas com o intuito de fomentar conflito entre as partes. Entretanto, o TMZ elabora que o problema é dinheiro. O casal deve repartir entre si todos os valores acumulados durante seu casamento. O problema é que o casamento só aconteceu em 2014, uma década depois do relacionamento ter começado. E Brad Pitt fez muito mais dinheiro que Angelina no período em que estavam juntos, mas não casados. Angelina Jolie e Brad Pitt começaram a namorar em 2005 e se casaram oficialmente em 2014. Os dois se separaram em 2016 e até agora seguem brigando pela guarda dos filhos na justiça. Ao dar entrada no divórcio, Angelina exigiu guarda exclusiva, mas Brad protestou com um pedido de guarda compartilhada pelos dois pais. O ex-casal tem seis filhos, três deles biológicos – Shiloh e os gêmeos Knox e Vivienne – e três adotados – o cambojano Maddox, o vietnamita Pax e a etíope Zahara.

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    Angelina Jolie acusa Brad Pitt de não pagar pensão “significativa” aos filhos

    7 de agosto de 2018 /

    O clima de “guerra total” no divórcio entre Angelina Jolie e Brad Pitt, insinuado por boatos recentes, é realmente verdadeiro. A atriz entrou com uma moção no tribunal que julga seu pedido de custódia exclusiva dos filhos, alegando que o ex-marido não está pagando uma pensão “significativa” às crianças desde que eles começaram o processo de divórcio, dois anos atrás. O documento entregue nesta terça-feira (7/8) à Corte Superior de Los Angeles e obtido pela NBC News diz: “Pitt tem a obrigação de pagar pensão. Desde a separação, ele não pagou uma pensão significativa para os filhos”. Quem assina é uma nova advogada de Angelina, Samantha Bley DeJean. A papelada não explica o que a defesa da atriz entende por “pensão significativa”, mas afirma que ela pretende dar entrada em um pedido de cobrança de pensão. “Dado que o acerto informal sobre os gastos das crianças não foi honrado por Pitt em mais de um ano e meio, Angelina pretende pedir uma cobrança retroativa de pensão”, diz o texto. Os advogados da atriz pediram ainda que seja agendada uma audiência para discutir essa situação. O fato de o documento ter sido encaminhado por uma nova advogada alimenta os rumores de afastamento de Laura Wasser, com quem Angelina teria brigado por conta de estratégias conciliatórias. Após o site TMZ afirmar que Wasser estava prestes a pedir demissão devido ao “desejo de sangue” da atriz, o time de relações públicas de Angelina afirmou que isso não era verdade, acrescentando que a situação teria sido mal-interpretada, diante da contratação de um novo escritório de advocacia para lidar com outros aspectos do caso. O ataque legal contra Brad Pitt foi realizado após o juiz responsável pelo processo decidir que as restrições impostas por Angelina a Brad Pitt eram prejudiciais às crianças. A estratégia de pintar o ator como irresponsável segue-se à tentativa de colar-lhe uma imagem de agressor, que levou Brad Pitt a ser investigado por possível abuso infantil, após perder o controle em frente das crianças. O ator foi inocentado das acusações, que foram trazidas à tona durante a briga judicial. Angelina Jolie e Brad Pitt começaram a namorar em 2005 e se casaram oficialmente em 2014. Os dois se separaram em 2016 e até agora seguem brigando pela guarda dos filhos na justiça. Ao dar entrada no divórcio, Angelina exigiu guarda exclusiva, mas Brad protestou com um pedido de guarda compartilhada pelos dois pais. O ex-casal tem seis filhos, três deles biológicos – Shiloh e os gêmeos Knox e Vivienne – e três adotados – o cambojano Maddox, o vietnamita Pax e a etíope Zahara.

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    Advogada de Angelina Jolie estaria prestes a se demitir pelo “desejo de sangue” da atriz em seu divórcio

    4 de agosto de 2018 /

    A advogada de Angelina Jolie, Laura Wasser, estaria prestes a pedir demissão e não vai mais defendê-la no caso de seu divórcio de Brad Pitt, segundo informações publicadas pelo site TMZ. O site pinta a atriz como a bruxa Malévola, ao citar fontes que supostamente testemunharam gritarias entre Jolie e Wasser, e discussões acaloradas sobre a determinação de Angelina de impedir que Brad Pitt tenha qualquer acesso aos seis filhos do casal. A expressão usada para descrever o comportamento da estrela em relação ao ex-marido é “desejo de sangue”. “Ela está cheia de raiva e ficou ridiculamente irracional”, teria dito uma dessas fontes, que ainda chamou Angelina de “muito venenosa”. Laura Wasser ficou conhecida no mundo das celebridades como a “rainha dos divórcios”, tendo atuado nos divórcios de Ryan Reynolds, Ashton Kutcher, Johnny Depp, Christina Aguilera e Heidi Klum. Mas não seria a melhor escolha para uma separação litigiosa, já que seus casos costumam terminar em acordos e compartilhamento de filhos. Supostamente, Angelina já teria contratado outro escritório de advocacia para assumir o caso quando Wasser sair de forma oficial. Com isso, o divórcio não estaria nem perto de ser finalizado. O TMZ chama o clima entre o ex-casal de “uma guerra total”. Vale observar que esse texto combina com observações anteriores, mas bem mais comedidas sobre o caso, de “fontes” ligadas a Brad Pitt. Recentemente, o juiz responsável pelo processo de divórcio do casal decidiu que as restrições impostas por Angelina a Brad Pitt são prejudiciais às crianças. Na disputa da guarda dos filhos, Brad Pitt chegou a ser investigado por possível abuso infantil, após perder o controle em frente das crianças. O ator foi inocentado das acusações, que foram trazidas à tona durante a briga judicial. Angelina Jolie e Brad Pitt começaram a namorar em 2005 e se casaram oficialmente em 2014. Os dois se separaram em 2016 e até agora seguem brigando pela guarda dos filhos na justiça. Ao dar entrada no divórcio, Angelina exigiu guarda exclusiva, mas Brad protestou com um pedido de guarda compartilhada pelos dois pais. O ex-casal tem seis filhos, três deles biológicos – Shiloh e os gêmeos Knox e Vivienne – e três adotados – o cambojano Maddox, o vietnamita Pax e a etíope Zahara. Importante ressaltar que diversos sites publicaram que a demissão da advogada é fato consumado, citando a mesma matéria que serviu de base para este texto. Entretanto, o TMZ não vai tão longe em seu sensacionalismo. Por enquanto, a demissão da advogada é apenas um rumor, também porque a disputa está sendo mantida em sigilo. Mas se Wasser realmente largar o caso, a situação muda. Novidades devem surgir no começo da próxima semana.

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    O Terceiro Assassinat leva os dramas familiares de Hirokazu Koreeda ao tribunal

    8 de julho de 2018 /

    Notabilizado por histórias de temáticas familiares e humanas, o cineasta japonês Hirokazu Koreeda tornou-se figura recorrente em festivais internacionais nos últimos anos. Seu cinema é constantemente comparado ao do grande mestre Yasujiro Ozu, o que pode parecer um exagero a princípio, mas a consistência que Koreeda vem alcançando nessa fase digamos, madura da carreira, faz com que as comparações não sejam levianas. Tal momento culminou neste ano com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, pelo ainda inédito “Shoplifters”. Em “O Terceiro Assassinato” o cineasta arrisca-se num outro gênero, o suspense. Embora a trama tenha os elementos mais característicos do estilo, Koreeda encontra maneiras de colocar a sua assinatura – afinal, como de hábito, o diretor também é o roteirista do filme – fazendo com que a investigação criminal caminhe para uma abordagem humanística, deixando de lado possíveis situações mais urgentes e tensas para privilegiar o desenvolvimento mais cadenciado dos personagens, explorando suas relações familiares, além de questões mais metafísicas sobre justiça, assassinato, morte. O resultado é um filme que é difícil falar mal, embora não empolgue para elogios. Depois de cumprir pena por um duplo assassinato, Misumi (Kôji Yakusho) encontra-se novamente preso, réu confesso de um latrocínio envolvendo o seu patrão. Shigemori (Masaharu Fukuyama) é o advogado contratado para evitar a pena de morte ao réu, e logo se vê confuso com as constantes mudanças nas conversas com seu cliente, que toda hora conta uma história diferente em relação ao crime. Conforme a investigação dos advogados avança, a trama vai se revelando mais intrincada do que aparentava, e o simples caso de latrocínio passa a esconder mais elementos por trás. Como já foi dito, o filme nem pretende se vender como thriller, portanto a investigação em si não é o foco, mas sim a reflexão acerca das versões sobre o crime, as possíveis motivações, além dos acontecimentos inesperados que percorrem a trama. A investigação é morna, mas caminha sempre para frente, a passos curtos. O fato da investigação ser conduzida por advogados e não policiais, como assistimos comumente, tem influência determinante no clima da produção. Koreeda é hábil ao mostrar que, em termos legais, é mais importante seguir num caminho que vai indicar melhores chances de reverter a sentença do que necessariamente descobrir toda a “verdade” do caso. Quando investe nessa lógica argumentativa mais seca e direta, o filme ganha matizes interessantes, contrastando com seu tom filosófico. A decupagem é segura e econômica, e alcança momentos de destaque nas cenas que se refletem no vidro na sala de interrogatório, em que o jogo de compreensão entre advogado e réu torna-se mais elevado, funcionando como um ponto de virada para a trama. Tais cenas também são destaque por conta da atuação elusiva e magnética de Kôji Yakusho. Muito diferente do clichê de um homem que cometeu um terceiro homicídio – atormentado ou atormentador – , Misumi é uma figura educada e gentil, que parece que chegou naquela condição por força das circunstâncias da vida. Sua construção é bastante precisa e paciente, principalmente na maneira como desenvolve suas diferentes versões e motivações, convencendo como homem desatento que às vezes não fala coisa com coisa por ter um parafuso a menos, mas que também demonstra ter capacidade para ser o oposto disso, alguém que sempre possui uma visão ampla da situação e joga de acordo com isso. Ao mesmo tempo, as digressões de Koreeda sobre os temas abordados são pertinentes mas não rompem nada. Competem com a trama detetivesca, fazendo com que o filme alcance um meio termo que pode parecer satisfatório devido a perícia da direção, mas que no fundo é um atestado de que o filme não possui impacto. A trilha sonora excessivamente convencional, com o piano emotivo já ouvido tantas vezes, também não contribui. É uma “tradição” do cinema de Koreeda uma espécie de desprezo a um desenvolvimento narrativo convencional, embarcando em jornadas sem conflitos aparentes. Só que quando o diretor coloca tal proposta num gênero como o suspense, isso acaba criando demandas que o filme nem parece interessado em cumprir. Não que a experiência tenha sido mal sucedida, mas apenas não parece ter havido o ajuste necessário para que houvesse aqui o mesmo nível de envolvimento que há nas histórias mais pessoais que o diretor escolhe contar, e que parecem abarcar melhor sua proposta. De todo modo, Koreeda segue sendo um dos cineastas mais interessantes de se acompanhar na atualidade, mesmo quando se aventura em caminhos inesperados. Por mais que o resultado não empolgue, ainda é possível enxergar ali cinema de gente grande.

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    For the People, nova série de Shonda Rhimes, é renovada para a 2ª temporada

    11 de maio de 2018 /

    A rede ABC anunciou a renovação de “For the People”, a mais nova série da produtora Shonda Rhimes, responsável por “Grey’s Anatomy”, “Scandal” e “How to Get Away With Murder”. Apesar disso, a série vem demonstrando um desempenho abaixo do esperado, com uma audiência baixíssima. O episódio mais recente, exibido na terça (8/5), registrou 2 milhões de telespectadores e 0,5 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. A série é o segundo drama jurídico da Shondaland, mas se diferencia de “How to Get Away With Murder” por mostrar não uma, mas duas equipes rivais de advogados iniciantes, que trabalham sob supervisão de veteranos na promotoria e na defensoria pública. Ou seja, como “Raising the Bar”, exibida há dez anos no canal pago TNT. Vale lembrar que a ABC quase rejeitou a série, que para ser aprovada precisou ter seu piloto refilmado com mudanças no elenco. A atriz principal, Britt Robertson (das séries “Under the Dome” e “Girlboss”), foi acrescentada em cima da hora, em substituição a Britne Oldford (série “Hunter”). Por isso, a ABC não pôde aproveitar imagens do piloto gravado para iniciar a divulgação, o que prejudicou o marketing da série. Mesmo assim, os primeiros materiais (vídeos, fotos, cartazes) traziam a atriz dispensada. A série foi criada por Paul William Davies (roteirista de “Scandal”) e se passa nos tribunais de Nova York, mas também acompanha as vidas pessoais de seus jovens personagens. Os demais atores são Jasmin Savoy Brown (série “Leftovers”), Ben Rappaport (“Mr. Robot”), Susannah Flood (“Chicago Fire”), Wesam Keesh (“Awkward.”), Regé-Jean Page (minissérie “Raízes/Roots”), Ben Shenkman (“Royal Pains”), Hope Davis (“Wayward Pines”), Vondie Curtis-Hall (“Demolidor”) e Anna Deavere Smith (“Nurse Jackie”). A 1ª temporada, com apenas 10 episódios, encerra-se em 22 de maio.

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