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    Peter Jackson vai dirigir documentário 3D sobre a 1ª Guerra Mundial

    22 de janeiro de 2018 /

    O diretor Peter Jackson, responsável pelas fantasias de “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, anunciou seu próximo filme: um documentário em 3D sobre a 1ª Guerra Mundial. O cineasta neozelandês se associou à BBC para ter acesso aos arquivos da rede pública britânica de TV e rádio, e o filme contará com cenas raras do conflito, além de material inédito cedido pelo Museu Imperial de Guerra de Londres. Todas as imagens serão colorizadas e tratadas com tecnologia atual para exibição em 3D. O documentário irá marcar os 100 anos do final da guerra, que durou de 28 de julho de 1914 a 11 de novembro de 1918. Ainda sem título, a produção será lançada no Festival de Londres, em outubro de 2018, seguida por exibição na TV britânica pela BBC. Não há previsão para um lançamento mundial.

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    Avatar 2 será primeiro filme que dispensará óculos para sua projeção 3D

    28 de junho de 2017 /

    A demora para o início da produção de “Avatar 2” finalmente ganhou justificativa. O diretor James Cameron vem trabalhando em segredo numa nova tecnologia de projeção 3D, que dispensará o uso óculos, e pretende introduzir a novidade nos cinemas com seu novo filme. “Avatar 2” fará uso de um novo sistema de projeção a laser desenvolvido pela Christie Digital. Este novo sistema tem sido descrito como “laser puro” na comunidade de tecnologia por sua capacidade de usar 60 mil lumens para fornecer imagens brilhantes a taxas de quadros incrivelmente altas. O resultado produz imagens mais claras do que nunca, o que sempre é preferido – especialmente em 3D. Em uma palestra realizada há sete meses na Society of Motion Picture and Television Engineers, o cineasta já tinha afirmado que isso fazia parte de seus planos. “Gosto do 3D, mas precisamos melhorá-lo com projeções mais brilhantes. E eu quero lançar meus próximos filmes com a tecnologia que não precisa de óculos para que a imagem se torne 3D. Estamos chegando lá”, ele afirmou na ocasião. Cameron ajudou a revolucionar a produção cinematográfica em 3D com o primeiro “Avatar”, em 2009, e sua aposta ao produzir continuações é fazê-lo novamente. Eliminar a necessidade de óculos seria a maior revolução do formato, e propiciaria uma nova febre por filmes 3D no futuro. Com as filmagens de “Avatar 2” previstas para começar em setembro, não deve demorar para que surjam mais detalhes sobre essa tecnologia e a forma como ela será implementada em todo o mundo – imagina-se que os projetores digitais teriam que ser trocados em todas as salas de cinema, o que tornaria sua adoção lenta. Mas ainda há três anos para testes. “Avatar 2” tem estreia marcada para 18 de dezembro de 2020.

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  • Filme

    Cena cortada de “Star Wars: O Despertar da Força” mostra ato chocante e ultraviolento de Chewbacca

    15 de janeiro de 2017 /

    É fácil entender porque a cena abaixo foi cortada de “Star Wars: O Despertar da Força”. Ela mostra algo que os fãs da saga espacial nunca imaginariam: a extensão da força de Chewbacca (Peter Mayhew). Na cena, o wookie revela que não é nada fofinho. Ao confrontar um alienígena que está importunando Rey (Daisy Ridley) e, sem paciência para a impertinência do baixinho, simplesmente lhe arranca o braço, deixando Rey de boca aberta. Se isso fosse ao cinema, imagina-se que o público também imitaria a jovem. Claro que o diretor J.J. Abrams não é Quentin Tarantino, e mesmo sendo uma situação de ultraviolência, o braço arrancado e arremessado longe não espirra sangue para todo o lado, encharcando o cenário. Ao contrário, não há uma gota sequer na ferida filmada, nem sequer quando o braço pousa sobre uma mesa. Mesmo assim, não é exatamente uma sequência infantil. O nome da vítima de Chewie é Unkar Plutt, personagem que foi interpretado no filme por ninguém menos que Simon Pegg (o Scotty de “Star Trek”). Mas foi tudo de mentirinha, viram crianças? Os dois aparecem se abraçando na foto acima. A cena faz partes dos extras da edição 3D do Blu-ray do filme, lançada em novembro.

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  • Filme

    Filme 3D de tecnologia revolucionária de Ang Lee será lançado direto em vídeo no Brasil

    18 de dezembro de 2016 /

    Cercado de expectativas, o novo filme de Ang Lee deveria marcar época, como o primeiro longa de ficção filmado em 3D com resolução digital 4K e versão original de 120 quadros por segundo — ou seja, cinco vezes mais rápido do que o padrão das últimas nove décadas. Para se ter ideia, os 48 quadros por segundo de “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”, em 2012, foram considerados uma audácia corajosa de Peter Jackson. Pois a obra de Ang Lee é quatro vezes mais audaciosa. Todos concordam que sua fotografia é o registro mais perfeito e realista já visto no cinema, capaz de tornar risível o impacto das primeiras sessões de “Avatar” em 3D. Entretanto, “A Longa Caminhada de Billy Lynn” foi uma enorme e retumbante fracasso. Lançado há um mês, o filme fez só US$ 1,7 milhões nos EUA. E toda a sua tecnologia cara para gerar imagens deslumbrantes será desperdiçada em seu lançamento no Brasil. A Sony resolveu que irá distribui-lo direto em vídeo. Isto mesmo. 120 quatros por segundo… num DVD! Com sorte, Blu-ray. Muitos apontam que o ultrarrealismo digital é incômodo de acompanhar, especialmente por conta da opção do diretor de incluir muitos closes, mostrando detalhes de pele que nem dermatologistas costumam perceber. Outros alegam que as belas imagens são um apanhado de cenas sem história que as torne coerentes. E também há quem lamente que, por mais que o filme contenha explosões de batalha, trata-se de um drama incapaz de produz qualquer maravilhamento que justifique o investimento. Inspirado no livro homônimo de Ben Fountain, finalista do National Book Awards em 2012, “Billy Lynn” não poderia ser mais diferente da fantasia “As Aventuras de Pi” (2012), o longa anterior de Lee. O filme se passa em dois tempos e estabelece um paralelo visual entre as experiências traumáticas de Billy no Oriente Médio e um tributo a soldados, o recruta à frente, em um jogo de futebol americano no Dia de Ação de Graças. A partida foi inspirada em evento real que contou em 2004 com a participação do grupo vocal feminino Destiny’s Child. No filme, uma figurante interpreta a jovem Beyoncé, olhada com admiração pelo protagonista, o estreante inglês Joe Alwyn. Os companheiros de Billy, igualmente marcados pelo absurdo da guerra, logo voltarão ao campo de batalha. Mas o protagonista enfrenta a resistência da irmã, vivida por Kristen Stewart. Ela tenta convencê-lo a pedir uma licença para lidar com o transtorno de estresse pós-traumático causado pela guerra. E esta é a história. O elenco também inclui Vin Diesel (“Velozes e Furiosos”) e o veterano Steve Martin (“Simplesmente Complicado”). Apesar do fracasso, Lee quer filmar seu próximo longa, “Thrilla in Manila”, sobre a terceira e derradeira luta entre Muhammad Ali (1942-2016) e Joe Frazier (1944-2011), novamente em 3D ultrarrealista. Resta saber se o diretor, duplamente vencedor do Oscar, conseguirá aprovar o orçamento para a nova experiência.

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    Rede de cinema baixa preço dos ingressos dos filmes em 3D no Brasil

    1 de dezembro de 2016 /

    A rede de cinemas Lumière anunciou que vai igualar os preços de seus ingressos em 3D e 2D. Segundo o anúncio da rede, presente em oito cidades do Brasil, os filmes não devem ser mais caros só porque são exibidos em 3D. Isto já não é novidade nem agrega tanto valor quanto se dizia. “O 3D não é mais uma novidade e não precisa ser tão caro. Podemos oferecer um serviço de qualidade a um preço acessível. E isso só ajuda também a melhorar a qualidade da exibição em 2D, que, em muitos filmes, não deixa nada a desejar”, diz a rede, em comunicado. A partir desta quinta (1/12), os ingressos de cinema da Lumière custarão entre R$ 20,00 e R$ 28,00 dependendo da unidade. Em alguns lugares do país, o preço cobrado para sessões 3D podem chegar até a R$ 35 em outras redes. Já o ingresso 2D costuma variar de R$ 15 a R$ 28 aos fins de semana, nas principais redes do Rio e São Paulo.

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  • Filme

    Veja as fotos de Pluft – O Fantasminha, primeiro filme infantil brasileiro em 3D

    28 de novembro de 2016 /

    A produtora Raccord divulgou as primeiras fotos de “Pluft – O Fantasminha”, primeiro filme infantil em 3D do Brasil. Orçado em US$ 10 milhões, ele também será o mais caro longa infantil já produzido no país. “Todo o desenho de produção do filme é muito diferente do que se costuma fazer por aqui. Cada detalhe, desde o roteiro, foi pensado para ser filmado em 3D e live-action”, explicou Clélia Bessa, produtora do filme, ao site Filme B. O longa é uma adaptação da clássica peça de teatro escrita por Maria Clara Machado em 1955 e já transformado em filme em 1965 e minissérie em 1975. A trama retrata a inesperada amizade entre a menina Maribel (Lola Belli) e Pluft, um menino fantasma que tem medo de gente. Eles se conhecem quando a menina é sequestrada pelo pirata Perna de Pau (Juliano Cazarré). O elenco também inclui Lucas Salles, Arthur Aguiar e Hugo Germano como os marujos João, Sebastião e Juliano, amigos da menina. Com direção de Rosane Svartman (“Tainá – A Origem”), o filme está sendo rodado em duas etapas. A primeira, com duração de quatro semanas, tem como locações o Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro. Já a segunda, prevista somente para abril, será dedicada às cenas com efeitos especiais. “Estamos tratando de um mundo fantástico, com fantasmas e piratas. O 3D tem essa linguagem, por si só já traz essa magia. A gente sabe que, para ser competitivo, o filme infantil tem que trazer um algo a mais, e neste caso é o 3D”, explicou a produtora, que revelou que o longa terá até filmagens debaixo d’água. A expectativa de lançamento é apenas para 2018. O Brasil ainda engatinha na produção de longas em 3D. Até hoje, foram realizados apenas três filmes para o circuito comercial com a tecnologia: a animação “Brasil Animado” (2011), de Mariana Caltabiano, a comédia besteirol “Se puder… Dirija!” (2013), com Luiz Fernando Guimarães, e a coprodução franco-brasileira “Amazônia” (2013), uma aventura pela maior floresta do mundo guiada pelo olhar de um macaco-prego.

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    Transformers: Vídeo legendado destaca bastidores da nova produção

    24 de novembro de 2016 /

    A Paramount divulgou a versão legendada do vídeo de bastidores de “Transformers: O Último Cavaleiro” que celebra uma década de parceria entre a franquia e o circuito IMAX. A prévia inclui cenas de todos os filmes, mas também revela as primeiras sequências explosivas da continuação, além de detalhar a inovação tecnológica obtida pelo diretor Michael Bay no novo longa, com câmeras de IMAX que registram o efeito de 3D em tempo real. “Transformers: O Último Cavaleiro” estreia no dia 22 de junho de 2017.

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    Transformers: O Último Cavaleiro divulga vídeo de explosões no set em 360 graus

    18 de novembro de 2016 /

    A Paramount divulgou um novo vídeo de bastidores de “Transformers: O Último Cavaleiro”. Diferente do anterior, voltado à tecnologia IMAX, o novo usa a experiência da realidade virtual para colocar o espectador no set, num vídeo em 360 graus cercado por várias explosões. Novamente dirigido por Michael Bay, “Transformers: O Último Cavaleiro” estreia no dia 22 de junho de 2017. Caution: Flying Debris Prepare to get dirty in today's 360 experience! #TransformersTuesday Publicado por Transformers em Terça, 15 de novembro de 2016  

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    Transformers: Vídeo de bastidores revela tecnologia e primeiras cenas explosivas da continuação

    16 de novembro de 2016 /

    A Paramount divulgou um novo vídeo de bastidores de “Transformers: O Último Cavaleiro“, que celebra uma década de parceria entre a franquia e o circuito IMAX. A prévia inclui cenas de todos os filmes, mas também revela as primeiras sequências explosivas da continuação, além de detalhar a inovação tecnológica obtida pelo diretor Michael Bay no novo longa, com câmeras de IMAX que registram o efeito de 3D em tempo real. “Transformers: O Último Cavaleiro” estreia no dia 22 de junho de 2017.

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    A Longa Caminhada de Billy Lynn: Filme de guerra com Vin Diesel e Kristen Stewart ganha vídeos de bastidores

    14 de novembro de 2016 /

    A Sony Pictures divulgou novos vídeos de bastidores de “A Longa Caminhada de Billy Lynn”, filme de guerra do premiado diretor Ang Lee (“As Aventuras de Pi”). Além de belas imagens, que contrastam os horrores da guerra com uma celebração repleta de fogos de artifício, os vídeos destacam o elenco incomum da produção falando da experiência das filmagens, que usa o que há de mais avançado em tecnologia de captação de imagens digitais. Ang Lee usou tecnologia 3D de ponta para fotografar em altíssima definição, criando uma experiência descrita como “imersiva” e que os vídeos da internet não são capazes de transmitir. As críticas publicadas nos EUA celebraram a revolução visual, mas não foram muito elogiosas para o roteiro de Simon Beaufoy (“Quem Quer Ser um Milionário”). Com um elenco que junta Kristen Stewart (“Acima das Nuvens”), Vin Diesel (“Velozes e Furiosos”), Garrett Hedlund (“Invencível”), Chris Tucker (“A Hora do Rush”) e Steve Martin (“Simplesmente Complicado”), além de lançar o novato Joe Alwyn no papel-título, o filme conta como o jovem Billy Lynn, de apenas 19 anos, é enviado para o Iraque em 2005 e sai com vida de um conflito que durou pouco mais de três minutos, mas foi capturado inteiramente pelas câmeras dos noticiários. Graças a isso, ele e seu esquadrão são chamados de volta para aos EUA para serem homenageados como heróis nacionais, sendo aclamados durante o intervalo de um jogo no estádio do Dallas Cowboys, antes de retornarem novamente para as agruras do Oriente Médio. A trama se passa ao longo de 24 horas, em torno da homenagem, com flashbacks que contam como Billy Lynn virou herói. O filme estreou na sexta (11/11) nos EUA, mas só vai chegar ao Brasil em 19 de janeiro. >

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    A Longa Caminhada de Billy Lynn: Filme de guerra com Vin Diesel e Kristen Stewart ganha trailer e making of

    27 de outubro de 2016 /

    A Sony Pictures divulgou os pôsteres, um novo trailer, o primeiro comercial e um vídeo de bastidores de “A Longa Caminhada de Billy Lynn”, novo filme do premiado diretor Ang Lee (“As Aventuras de Pi”). Além de belas imagens, que contrastam os horrores da guerra com uma celebração repleta de fogos de artifício, ao som de “Heroes”, a prévia destaca o elenco incomum da produção, que reúne Kristen Stewart (“Acima das Nuvens”), Vin Diesel (“Velozes e Furiosos”), Garrett Hedlund (“Invencível”), Chris Tucker (“A Hora do Rush”) e Steve Martin (“Simplesmente Complicado”), além de lançar o novato Joe Alwyn no papel-título. O filme é uma adaptação do livro homônimo, escrito por Ben Fountain, uma sátira à guerra que utiliza de humor negro para contar a história do jovem Billy Lynn e de seu Esquadrão Bravo. Lynn, de apenas 19 anos, é enviado para o Iraque em 2005 e sai com vida de um conflito que durou pouco mais de três minutos, mas foi capturado inteiramente pelas câmeras dos noticiários. Graças a isso, ele e seu esquadrão são chamados de volta para aos EUA para serem homenageados como heróis nacionais, sendo aclamados durante o intervalo de um jogo no estádio do Dallas Cowboys, antes de retornarem novamente para as agruras do Oriente Médio. A trama se passa ao longo de 24 horas, em torno da homenagem, com flashbacks que contam como Billy Lynn virou herói. Mas o que chama mais atenção, e é bastante comentado no vídeo de bastidores, são as imagens exuberantes da produção. Ang Lee usou tecnologia 3D de ponta para fotografar em altíssima definição, criando uma experiência descrita como “imersiva” e que os vídeos da internet não são capazes de transmitir. Uma prévia estendida do longa foi exibida durante a CinemaCon e deixou os distribuidores de queixo caído. A expectativa é de uma revolução visual. O roteiro foi escrito por Simon Beaufoy (“Quem Quer Ser um Milionário”) e a estreia está marcada para 19 de janeiro no Brasil, dois meses após o lançamento nos EUA.

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    Desculpe o transtorno, mas sete filmes nacionais estreiam nesta semana

    15 de setembro de 2016 /

    Um terror é o principal lançamento no circuito nacional pela segunda semana consecutiva. Retomando a franquia que popularizou a estética dos vídeos encontrados (found footage) em 1999, “Bruxa de Blair” dará sustos no escuro de 734 cinemas pelo Brasil. A continuação acompanha uma nova equipe de documentaristas na floresta onde os integrantes do filme original desapareceram, e foi rodado em segredo por Adam Wingard (“Você É o Próximo”), um dos diretores mais incensados da nova geração do terror/suspense. A surpresa dividiu opiniões, com 53% de aprovação no site Rotten Tomatoes – bem melhor que a primeira sequência, lançada em 2000 com apenas 13%. O segundo filme americano nos shoppings é “Conexão Escobar”, que traz Bryan Cranston (série “Breaking Bad) como um agente da alfândega que enfrenta o cartel do narcotraficante colombiano Pablo Escobar. Chega em 119 salas após implodir nas bilheterias dos EUA e sem ter gerado um terço do hype da série “Narcos” sobre o mesmo tema. Mas a crítica gringa gostou (67% de aprovação). De todo modo, o que chama atenção na semana é a quantidade de estreias nacionais. São nada menos que sete longas: dois documentários e cinco obras de ficção, com destaque para um drama adolescente absolutamente imperdível. Apesar disso, apenas um dos lançamentos conta com distribuição ampla. “Desculpe o Transtorno” leva a 318 telas a tentativa de Gregório Duvivier emplacar como protagonista de comédia romântica, na esteira do colega de Porta dos Fundos Fábio Porchat. Nesta missão, ele contou com ajuda dos incautos que tornaram viral um texto de propaganda, publicado em sua coluna num grande jornal, supostamente como declaração de amor à ex-esposa, que, “por coincidência”, é seu interesse amoroso no filme. Houve quem achasse o texto profundo. Mas a comédia não passa de uma versão besteirol de “O Médico e o Monstro”, em que Duvivier faz o público sofrer com suas duas personalidades, um estereótipo de paulista e um clichê de carioca. O roteiro foi escrito por Adriana Falcão e Tatiana Maciel, que assinaram juntas “Fica Comigo Esta Noite” (2006), e a direção é de Thomas Portella, que retorna ao humor de sua estreia, “Qualquer Gato Vira-Lata” (2011), após o terror banal “Isolados” (2014) e o ótimo policial “Operações Especiais” (2015). O contraste é brutal com o outro lançamento do gênero, “Turbulência”, que chega em apenas quatro salas no interior do Rio. Acompanhando os encontros e desencontros de dois casais, o filme tem uma história de aeroporto como pano de fundo, como em “Ponte Aérea” (2014), mas é muito amador, com elenco de coadjuvantes de novela, cenografia “Casas Bahia”, falta de timing humorístico e tom histérico permanente. A equipe vem da produção de séries da TV Rio Sul, braço da Globo no interior carioca, e é sub-Globo em tudo. Igualmente televisivo, “Os Senhores da Guerra” tem ambição épica, porém suas cenas de batalha são encenadas como minissérie da Globo – ou, no caso, da RBS TV, cujo padrão é bem mais elevado que o da TV Rio Sul. Assim como nos longas anteriores de Tabajara Ruas (“Netto Perde Sua Alma”), a produção foca conflitos históricos do Rio Grande do Sul, desta vez a Revolução Federalista do século 19. A carga dramática ganha contornos folhetinescos com a divisão política de uma família, que coloca irmão maragato contra irmão ximango. A distribuidora não revelou o circuito, mas o lançamento chega, além do RS, ao menos em São Paulo. Também rodado no Sul do país, “Lua em Sagitário” é um drama adolescente que acompanha uma garota entediada com seu cotidiano, numa cidadezinha catarinense na fronteira com a Argentina. Em busca de novidades, ela descobre o amor, o rock e os últimos hippies brasileiros. Um deles, claro, é Sergei. A outra é a recém-falecida Elke Maravilha, em seu derradeiro papel. Mas vale prestar atenção na jovem protagonista, a estreante Manuela Campagna, que passa meiguice extrema. Com vivência em documentários, a diretora Marcia Paraiso faz uma boa estreia na ficção, apesar de alguns problemas de dicção de seu elenco. Já o melhor da lista é, disparado, “Mate-me por Favor”, filme de estreantes, que mesmo assim rendeu os prêmios de Melhor Atriz e Direção para a Valentina Herszage e Anita Rocha da Silveira, respectivamente. Interessante como as melhores estreias da semana são dois primeiros filmes de novas diretoras, focados em adolescentes e sem atores globais. “Mate-Me por Favor”, inclusive, seguiu carreira internacional, exibido nos festivais de Veneza, Munique, IndieLisboa e SXSW, arrancando elogios da imprensa internacional – mas não foi submetido à comissão do Oscar. Escrito pela própria diretora, “Mate-me por Favor” explora medo e desejo, manifestando as pulsões de eros e thanatos na descoberta da sexualidade de um grupo de adolescentes numa região violenta, marcada pelo assassinato de meninas da sua idade, com reflexo na repressão feminina. Redondinho, rende várias leituras, prende a atenção do começo ao fim e já tem lugar garantido na seleção de melhores do ano da Pipoca Moderna. Mas pode ser difícil vê-lo, pois a distribuição é limitada e não teve seu circuito divulgado. Por falar em pulsão, há ainda um documentário nacional, “Hestórias da Psicanálise – Leitores de Freud”, que chega em 20 telas, dedicado a refletir a leitura de Sigmund Freud no Freud. Bem feito e convencional. O outro documentário é parte ficção. “Olympia” reflete sobre a realização das Olimpíadas no Rio e seu impacto, repisando o pisoteado tema da corrupção. O diretor Rodrigo Mac Niven (“O Estopim”) parte da construção do campo de golfe num terreno de reserva ambiental, mas o escândalo se passa numa cidade fictícia chamada Olympia, onde as pessoas nascem com asas, que logo são cortadas. A alegoria dilui a denúncia, colateralmente lembrando que no Rio tudo inspira carnaval. A programação se completa com dois lançamentos europeus em circuito limitado. Apesar da popularidade dos personagens, a animação espanhola “Mortadelo & Salaminho – Em Missão Inacreditável” estará disponível em cerca de 20 salas com exclusividade na rede Cinépolis. A produção usa computação gráfica para dar novas dimensões à obra clássica de Francisco Ibáñez e terá, inclusive, algumas exibições em 3D, mas seu humor não reflete a graça dos quadrinhos originais. Por fim, o francês “Meu Rei” chega a oito salas do Rio de Janeiro. Sorte dos cariocas, pois é o melhor filme internacional da semana. Dirigido pela bela atriz, que virou brilhante cineasta Maïween (vejam também “Polissia”), acompanha um romance que se torna um relacionamento abusivo, com cenas de amor e violência doméstica, estendendo-se por anos. Emmanuelle Bercot foi premiada como Melhor Atriz do Festival de Cannes por seu papel, e o elenco ainda inclui Vincent Cassel e Louis Garrel – todos, mais a diretora, indicados ao César, o “Oscar francês”. A expectativa é que o circuito se expanda nas próximas semanas para outras cidades.

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