Estreias | 15 novidades em streaming do fim de semana do Halloween
A programação de streaming da semana enfatiza filmes e séries de terror, refletindo a proximidade do Halloween. Por coincidência, há duas histórias de freiras e duas séries de antologia. Mas nem por isso faltam opções de outros gêneros, desde a nova animação blockbuster das Tartarugas Ninja até séries animadas adultas, sem esquecer produções nacionais, como a nova série “Fim”, de Fernanda Torres, que supostamente derrubou a Globoplay em sua estreia na noite de quarta (25/10), e o terceiro filme em que Carla Diaz vive Suzane von Richthofen. Vale apontar ainda que, entre duas opções muito mal-avaliadas da Netflix, preferimos prestigiar a nacional com Giovanna Lancelotti que a americana com Emily Blunt (mas esteja à vontade para sofrer com “A Máfia da Dor”). A relação é um Top 15 com 7 filmes e 8 séries. Confira os títulos abaixo. FILMES IRMÃ MORTE | NETFLIX O terror é um prólogo de “Verônica – Jogo Sobrenatural” (2017), que conta a história da personagem mais aterrorizante do filme original. Passada na Espanha pós-guerra, a trama acompanha Narcisa (Aria Bedmar, de “Silêncio”), uma jovem noviça com poderes sobrenaturais que chega a um antigo convento, agora convertido numa escola para meninas. Narcisa era uma criança antigamente celebrada por suas visões religiosas, que lhe trouxeram fama regional, mas de curta duração. Enquanto enfrenta uma crise de fé, eventos estranhos e perturbadores no convento a levam a descobertas terríveis sobre o passado brutal do local, conduzindo a consequências chocantes que se conectam aos eventos retratados anos depois em “Verónica”. Filmada no Monastério de San Jerónimo de Cotalba, a produção integra na trama elementos contextuais da época, apresentando uma perspectiva das jovens religiosas sobre o que acontecia dentro dos conventos, durante a Guerra Civil dos anos 1930 e a ditadura de Franco. O diretor é o mesmo do primeiro longa, Paco Plaza, mais conhecido pela trilogia de zumbis “[REC]”, feita em parceria com Jaume Balagueró. A FREIRA 2 | HBO MAX O terror é uma continuação do sucesso de 2018, que se tornou o título de maior bilheteria da franquia “Invocação do Mal” com US$ 365,5 milhões arrecadados ao redor do mundo. A sequência volta a trazer Taissa Farmiga como a Irmã Irene, novamente enfrentando a freira demoníaca Valak (Bonnie Aarons). Ambientado em 1956, alguns anos após o primeiro longa, a história começa com o amigo de Irmã Irene, Maurice (Jonas Bloquet), sendo possuído por Valak. Após um terrível evento na escola francesa onde Maurice trabalha, Irene se envolve na investigação, ajudada por uma nova freira, interpretada pela atriz Storm Reid (“Euphoria”). A direção é de de Michael Chaves, que fez sua estreia com “A Maldição da Chorona” e comandou “Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio” (2021), a mais recente produção desse universo de terror. A produção continua a cargo de James Wan, diretor dos dois primeiros “Invocação do Mal”, e Peter Safran, atual responsável pelo DC Studios ao lado de James Gunn. O roteiro foi escrito por Akela Cooper (“Maligno”) e revisado por Ian Goldberg e Richard Naing (ambos de “Fear the Walking Dead”). SOBRENATURAL: A PORTA VERMELHA | HBO MAX O quinto filme da franquia de terror se passa 13 anos após os acontecimentos do longa original e marca a estreia do ator Patrick Wilson (“Invocação do Mal”) como diretor. Com sua presença também no elenco, a trama traz o foco de volta à família original, os Lamberts, com Josh (Wilson), Renai (Rose Byrne, de “Vizinhos”) e seu filho já crescido Dalton (Ty Simpkins, visto recentemente em “A Baleia”) enfrentando problemas novos e mais assustadores. Vale lembrar que, enquanto os dois primeiros filmes traziam os Lamberts como personagens principais, o terceiro e quarto foram centrados na parapsicóloga Elise Rainier (Lin Shaye). Na trama, Josh está entrando na faculdade, quando começa a lembrar vagamente de ter sido assombrado na infância. Conforme as visões ficam mais nítidas, o terror também se torna mais próximo e faz com que a família decida acabar com todos os segredos para enfrentar tudo o que os assombra. O roteiro é assinado por Scott Teems (“Halloween Kills”), que se baseou numa história desenvolvida por um dos criadores da franquia, o roteirista Leigh Whannell. Whannell também produz o filme, junto com James Wan (diretor do original), Oren Peli (produtor da franquia) e Jason Blum (dono do estúdio Blumhouse). AS TARTARUGAS NINJA: CAOS MUTANTE | VOD* A nova animação das “Tartarugas Ninja” é mais divertida que todas as outras adaptações, mostrando os protagonistas como adolescentes atrapalhados com suas habilidades ninja. A produção também é muito mais bonita, ressaltando um visual estilizado que lembra rabiscos de quadrinhos, a cargo dos diretores Jeff Rowe e Kyler Spears (da também bela “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas”). Diferentemente das versões anteriores que seguiram uma abordagem mais séria, “Caos Mutante” opta por seguir o estilo anárquico e punk underground dos quadrinhos originais de Kevin Eastman e Peter Laird. Com roteiro de Seth Rogen e Evan Goldberg (responsáveis por “The Boys”), o desenho acompanha as tartarugas que lutam contra o crime, que depois de um tempo agindo nas sombras – e nos esgotos – decidem conquistar os corações dos nova-iorquinos e serem aceitos como adolescentes normais – ou super-heróis. Com a ajuda da repórter estudantil April O’Neil, eles armam um plano para desbaratar um misterioso sindicato do crime, mas em vez disso se veem lutando contra um exército de mutantes. Além dos conflitos físicos, a trama também explora questões de aceitação e pertencimento, com um toque humorístico baseado na impulsividade adolescente dos personagens. Quem optar por assistir legendado, vai ouvir um elenco de dubladores famosos. A produção destaca ninguém menos que o astro chinês Jackie Chan (“O Reino Proibido”) como voz do mestre das artes marciais Splinter, o rato que ensina as tartarugas mutantes a se tornarem ninjas, Ayo Edebiri (“O Urso”) como April O’Neil, Paul Rudd (o Homem-Formiga) como Mondo Gecko, John Cena (o Pacificador) como Rocksteady, Seth Rogen (“Vizinhos”) como Bebop, Rose Byrne (“Vizinhos”) como Leatherhead, Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”) como Baxter Stockman, Natasia Demetriou (“What We Do in the Shadows”) como Wingnut, Hannibal Burres (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) como Genghis Frog, Maya Rudolph (“Desencantada”) como Cynthia Utrom e os rappers Post Malone (“Infiltrado”) e Ice Cube (“Policial em Apuros”) como Ray Fillet e Superfly. Já os interpretes do quarteto quelônio são os jovens Micah Abbey (“Cousins for Life”), Shamon Brown Jr. (“The Chi”), Nicolas Cantu (“The Walking Dead: World Beyond”) e Brady Noon (“Virando o Jogo dos Campeões”), respectivamente como as vozes de Donatello, Michelangelo, Leonardo e Raphael. LOUCAS EM APUROS | VOD* A comédia de viagem acompanha quatro amigas asiático-americanas em apuros na China. Estreia na direção de Adele Lim, roteirista de “Podres de Ricos” e “Raya e o Último Dragão”, o filme gira em torno de Audrey (Ashley Park, de “Emily em Paris”), uma advogada criada por pais americanos que decide procurar sua mãe biológica em Pequim. Acompanhando Audrey está sua melhor amiga Lolo (Sherry Cola, de “Good Trouble”), uma artista que usa sua arte erótica para desafiar estereótipos e a fetichização dos asiáticos, Kat (Stephanie Hsu, de “Maravilhosa Sra. Maisel”), uma atriz que trabalha em uma popular telenovela chinesa e está tentando esconder sua extensa lista de ex-parceiros de seu noivo super cristão, e a lacônica Deadeye (Sabrina Wu, de “Doogie Kamealoha: Doutora Precoce”), uma fã obcecada de K-pop. A narrativa é impulsionada pelas diferenças de temperamento e personalidade das protagonistas, além da forma diferente com que cada uma lida com sua herança cultural chinesa. Mas o que realmente chama atenção na comédia é o tom escrachado, repleto de momentos ultrajantes, incluindo piadas escatológicas. A crítica americana se divertiu, dando 91% de aprovação no Rotten Tomatoes. A MENINA QUE MATOU OS PAIS: A CONFISSÃO | PRIME VIDEO O terceiro filme em que Carla Diaz vive a assassina Suzane von Richthofen é resultado do sucesso de “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”, e vai atender pedidos do público que queriam mais detalhes da investigação, já que os longas originais se basearam em depoimentos do julgamento dos culpados. A nova produção acompanha Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos nos dias após o crime e enfatiza a investigação que terminou com suas prisões. Escritos por Ilana Casoy e Raphael Montes (de “Bom Dia, Verônica”), os filmes anteriores trouxeram o ponto de vista de um dos condenados. Agora, o público conhecerá o ponto de vista da polícia, por meio da investigação chefiada pela delegada interpretada por Bárbara Colen (“Bacurau”). A direção está novamente a cargo de Maurício Eça e o elenco volta a trazer Carla Diaz como Suzane von Richtofen e Leonardo Bittencourt como Daniel Cravinhos, que planejaram a morte dos pais de Suzane em 2002, com a ajuda do irmão do rapaz, Cristian (Allan Souza Lima). Tudo acontece durante oito dias muito intensos, onde as verdades de cada personagem começam a vir à tona. O LADO BOM DE SER TRAÍDA | NETFLIX Na linha de “Cinquenta Tons de Cinza” e “365 Dias”, a produção é baseada no livro picante de mesmo nome escrito por Debora Gastaldo sob o pseudônimo Sue Hecker, que já vendeu mais de 16 milhões de e-books lidos. Com locações em São Paulo e Ilhabela, no litoral paulista, o longa conta a história de Babi, personagem de Giovanna Lancelotti (“Segundo Sol”), que, após ver seu sonho de casamento ser arruinado por uma traição, decide não entregar seu coração para mais ninguém. Até que uma paixão inesperada a coloca no centro de uma disputa arriscada regada a sexo, amor e perigo, envolvendo um juiz cheio de segredos, vivido por Leandro Lima (“Pantanal”). A produção representa uma surpresa ousada na carreira de Lancellotti, que costuma fazer comédias românticas e novelas da Globo. A adaptação foi escrita por Camila Raffanti, criadora de “Rio Heroes”, com colaboração de Davi Kolb, um dos roteiristas da 1ª temporada de “Bom Dia, Verônica”. A direção é de Diego Freitas, que estreou seu primeiro filme na Netflix, “Depois do Universo”, no ano passado. E o elenco ainda inclui a ex-BBB Camilla de Lucas, Micael (“Pantanal”), Bruno Montaleone (“Verdades Secretas”) e Louise D’Tuani (“Malhação”). * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal. SÉRIES 30 MOEDAS 2 | HBO Max Na série de terror do aclamado cineasta espanhol Álex de la Iglesia (“Balada do Amor e do Ódio”), o foco recai sobre um enredo místico e intrigante que envolve uma antiga relíquia bíblica. A narrativa segue o Padre Vergara (Eduard Fernández), um ex-convicto, exorcista e boxeador, que após um exorcismo malsucedido é exilado pela igreja para uma remota aldeia na Espanha. A sua intenção é deixar o passado para trás, mas a aldeia torna-se o epicentro de eventos bizarros e aterradores. Junto com o prefeito Paco (Miguel Ángel Silvestre) e a veterinária local Elena (Megan Montaner), eles descobrem que uma das 30 moedas de prata, pagas por Judas para trair Jesus, é a chave para os mistérios que assolam a aldeia. A série, criada e dirigida por de la Iglesia, e co-escrita com seu parceiro habitual Jorge Guerricaechevarría (que também assina “Irmã Morte”), segue um choque entre o bem e o mal, envolvendo uma conspiração de proporções bíblicas. Na 2ª temporada, a trama se expande para além da aldeia de Pedraza, mergulhando em lutas de poder pela posse das moedas de Judas, e o papel do Padre Vergara torna-se menos central, dando espaço para outros assumirem o protagonismo. A narrativa torna-se um thriller global, levando os envolvidos a locais variados, como instituições psiquiátricas e as ruas de Madrid, em uma sequência frenética de eventos. A edição mais ágil contribui para um ritmo acelerado, contrastando com a atmosfera de antologia de terror da temporada anterior. Os episódios exploram várias subtramas, cada...
Roteirista de “O Justiceiro” assume a nova série do Demolidor
O Marvel Studios definiu o novo showrunner da série do Demolidor, após paralisar as gravações e dispensar toda a equipe. O escolhido foi Dario Scardapane, que escreveu e produziu a série “O Justiceiro” na Netflix. Por coincidência, o projeto original da nova atração, intitulada em inglês “Daredevil: Born Again”, previa em seus capítulos a participação do Justiceiro, interpretado por Jon Bernthal. Além de um novo showrunner para o lugar de Chris Ord (“The Brave”) e Matt Corman (“Inimigo Interno”), o estúdio também trouxe à bordo os diretores Justin Benson e Aaron Moorhead, que trabalharam em “Cavaleiro da Lua” e na 2ª temporada de “Loki”. Eles serão responsáveis pela direção do restante da 1ª temporada de “Daredevil: Born Again”. A Marvel dispensou os diretores anteriormente contratados após a paralisação da produção devido às greves de Hollywood. Trechos já filmados serão incorporados na série, que, entretanto, não deve aproveitar nenhum episódio integral, pois a ideia de estabelecer uma nova direção criativa foi instaurada justamente para seguir outro rumo, distanciando-se do trabalho que estava sendo feito. Detalhes da Produção Originalmente, o chefão do Marvel Studios, Kevin Feige, anunciou que “Born Again” teria 18 episódios, mas com as mudanças não está mais claro qual será o tamanho da temporada. Apesar do histórico de Scardapane com “O Justiceiro” – que nasceu como derivada da série “Demodlidor” da Netflix – , a nova série não será uma continuação dos eventos vistos na plataforma concorrente da Disney+. Mesmo assim, Charlie Cox e Vincent D’Onofrio retomarão seus papéis como o advogado Matt Murdock (o Demolidor) e o vilão Wilson Fisk (o Rei do Crime), respectivamente. Jon Bernthal também tinha sido confirmado na versão anterior da série, como Justiceiro. O currículo de Scardapane inclui ainda as séries “Trauma” e “State of Affairs” da NBC e “Jack Ryan” da Prime Video. Já Benson e Moorhead dirigiram “Primavera”, “O Culto” e “Synchronic” antes de se juntarem ao universo Marvel. Contexto da reformulação A decisão de reformular a série do Demolidor é o mais recente desafio que o Marvel Studios enfrenta desde que começou a produzir conteúdo televisivo. A empresa, que dominou a indústria cinematográfica na década de 2010, já lançou mais de 50 horas de programação televisiva desde a estreia do premiado “WandaVision” em janeiro de 2021. “Estamos tentando unir a cultura da Marvel com a cultura televisiva tradicional”, disse Brad Winderbaum, chefe de streaming, televisão e animação da Marvel, ao site The Hollywood Reporter. A Marvel optou por um modelo não convencional de produção, evitando pilotos e investindo mais de US$ 150 milhões em temporadas inteiras. A empresa também não contratou showrunners, dependendo em vez disso de executivos de cinema para administrar suas séries. Tudo isso acreditando que poderia resolver qualquer problema com refilmagens e edição, como faz com seus filmes. Só que TV funciona de forma diferente. O resultado rendeu séries consagradas pela crítica, mas também decepções. Um detalhe que chamou atenção é que Scardapane foi contratado como showrunner, não como roteirista principal como até então era costume na Marvel. Isto acontece num momento em que o estúdio planeja investir em mais séries com múltiplas temporadas – como “Loki”, que retornou com sua 2ª temporada em 5 de outubro. A intenção é se afastar do formato de minisséries que definiu as primeiras produções do estúdio. A Marvel quer criar programas que durem várias temporadas, permitindo que os personagens tenham tempo para desenvolver relações mais profundas com o público, em vez de servirem apenas como preparação para grandes eventos de crossover.
Criadora de “The Killing” fará série baseada em “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”
O Amazon MGM Studios encomendou uma série inspirada na trilogia “Millennium”, do escritor sueco Stieg Larsson, para a plataforma Prime Video. O projeto está sendo desenvolvido por Veena Sud, criadora de outra atração baseada em trama nórdica, “The Killing”, remake da dinamarquesa “Forbrydelsen”. Apesar da confirmação da showrunner, a trama central permanece um mistério. A informação inicial é que seria uma história inédita centrada em Lisbeth Salander, uma das personagens principais da franquia, mas detalhes adicionais ainda não foram revelados. A produção será uma parceria entre Amazon MGM Studios e Left Bank Pictures, produtora de “The Crown”, que pertence à Sony Pictures Television. Legado de “Millennium” A série de livros “Millennium” introduziu ao mundo os personagens a hacker punk Lisbeth Salander e o jornalista investigativo Mikael Blomkvist, com três obras escritas por Larsson antes de seu falecimento em 2004: “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, “A Menina que Brincava com Fogo” e “A Rainha do Castelo de Ar”. As três foram adaptadas numa trilogia cinematográfica sueca em 2009, que transformou Noomi Rapace e Michael Nyqvist (1960-2017) em astros internacionais. O sucesso fez os livros continuarem a ser publicados por outros autores e rendeu adaptações de Hollywood. Rooney Mara e Daniel Craig estrelaram o remake americano de “Os Homens que Não Amavam as Mulheres” em 2011, com direção de David Fincher. Mas o resto da trilogia ficou sem adaptação americana. Apesar disso, a Sony ainda produziu “Millennium: A Garota na Teia de Aranha”, de Fede Alvarez, em 2018, baseado no quarto livro (escrito por David Lagercrantz) e com Claire Foy no papel de Lisbeth. Veja abaixo os trailers de três versões diferentes da franquia cinematográfica.
“Dorama” vira oficialmente palavra brasileira
A palavra “Dorama” ganhou passaporte do Brasil. A chegada oficial do termo ao vocabulário nacional foi sacramentada pela Academia Brasileira de Letras (ABL). A definição, revelada na seção “novas palavras” nas redes sociais da instituição, caracteriza “dorama” como uma “obra audiovisual de ficção em formato de série, produzida no leste e sudeste da Ásia, de gêneros e temas diversos, em geral com elenco local e no idioma do país de origem”. O anúncio da ABL também traça uma breve genealogia da palavra, indicando que os doramas “foram criados no Japão na década de 1950 e se expandiram para outros países asiáticos, adquirindo características e marcas culturais próprias de cada território”. A globalização dos doramas pode ser notada não só pela adaptação linguística mas também pela adoção de terminologias específicas que identificam o país de origem. Conforme exposto pela academia, as denominações como J-drama, K-drama e C-drama servem para diferenciar as produções japonesas, coreanas e chinesas, respectivamente. Brasil também tem K-drama A inclusão de “dorama” no léxico brasileiro acontece após o país produzir sua primeira série do gênero K-drama, “Além do Guarda-Roupa”, da HBO Max. Ou seja, “doramas” (palavra japonesa para J-dramas) não são só obras produzidas no “leste e sudeste da Ásia”. Há uma estética e apelo envolvidos. Passada no bairro do Bom Retiro, que concentra a comunidade coreana em São Paulo, “Além do Guarda-Roupa” foi estrelado por Sharon Cho, filha de imigrantes, no papel da adolescente Carol. Aspirante a bailarina, ela quer distância de tudo que vem da Coreia, desde que foi abandonada pelo seu pai. Entretanto, seu guarda-roupa tem outros planos. Ele abre um portal mágico para o dormitório do ACT, o maior grupo fictício de K-pop do mundo, o que faz com que o quarto da jovem seja invadido por ídolos da música pop, virando seu mundo de ponta cabeça. Confira o trailer da atração abaixo.
Gravações de “Cidade de Deus” enfrentam tensão e riscos em São Paulo
A equipe de produção da série “Cidade de Deus”, um projeto da HBO Max baseado no filme clássico de 2002, estaria vivendo um ambiente de apreensão devido aos desafios e perigos enfrentados nas comunidades de São Paulo onde as gravações estão sendo realizadas. Relatos de intimidações por criminosos e até uma perseguição armada no set emergem foram revelados pelo jornal O Globo, destacando a tensão entre os envolvidos. Diversas situações alarmantes foram relatadas nos bastidores da série. Um motorista da equipe chegou a ser feito refém por bandidos, enquanto membros de uma facção criminosa vigiam as gravações e demandam a verificação do material já produzido, principalmente na comunidade Jardim Iporanga. A inquietação se torna ainda maior quando são necessárias cenas noturnas, um período considerado mais perigoso nas comunidades. Segurança reforçada Em resposta aos incidentes, a O2 Filmes, responsável pela produção, intensificou as medidas de segurança, especialmente após relatos de agressões policiais à equipe no início das gravações em agosto, na comunidade 12 do Cinga. A ação foi uma resposta direta para assegurar a integridade da equipe e garantir a continuidade do projeto. Ainda assim, a opção por gravar em São Paulo levou em conta que as comunidades paulistas seriam menos violentas que as cariocas. Apesar dos desafios, a série continua em sua fase final de gravações, com planos de deslocamento para o Rio de Janeiro para as etapas subsequentes. Equipe e elenco Escrita por Sergio Machado (“O Rio do Desejo”), “Cidade de Deus” se passará 20 anos após os eventos do filme de 2002, com Alexandre Rodrigues reprisando seu papel como Buscapé. A série, dirigida por Aly Muritiba (“Deserto Particular”) e Bruno Costa (“Mirador”), conta ainda com a participação de Marcos Palmeira, Shirley Cruz, Victor Andrade, Andréia Horta, Roberta Rodrigues, Dhon Augusto, Sabrina Rosa, Thiago Martins e Edson Oliveira no elenco. Ainda não há previsão de estreia.
Paramount+ cancela “Atração Fatal” e “Rabbit Hole”
A Paramount+ tomou a decisão de não renovar o suspense “Atração Fatal” e o thriller de ação “Rabbit Hole: Jogo de Mentiras”, canceladas após apenas uma temporada. “‘Atração Fatal’ e ‘Rabbit Hole’ não retornarão para suas segundas temporadas na Paramount+. Queremos agradecer a toda a equipe criativa, equipes e os elencos fantásticos de ambas as séries por sua dedicação em trazer essas séries à vida. ‘Atração Fatal’ e ‘Rabbit Hole’ continuarão disponíveis na Paramount+ para o público descobri-las”, disse um porta-voz da Paramount+. Faltou atração “Atração Fatal” era um reboot do suspense psicossexual estrelado por Glenn Close e Michael Douglas nos anos 1980. Para quem não lembra do longa dirigido por Adrian Lyne, a história era uma fábula moderna sobre as consequências extremas da infidelidade conjugal. A série mantinha a premissa, mostrando como uma relação casual entre dois colegas de trabalho se torna perigosa, quando a amante se recusa a aceitar o fim e decide fazer um visita surpresa à esposa de seu parceiro. A trama, porém, explorava uma reviravolta diferente do filme, com o protagonista preso e acusado de assassinato da amante. O elenco destacava Lizzy Caplan (“Truque de Mestre 2”) e Joshua Jackson (“The Affair”) nos papéis que pertenceram a Glenn Close e Michael Douglas no cinema, enquanto Amanda Peet (“Dirty John”) vivia a esposa traída, personagem interpretada por Anne Archer em 1987. Mas mesmo com bastante comprometimento em sua divulgação, a série não teve críticas positivas, conquistando apenas 37% de aprovação no Rotten Tomatoes. Não era “24 Horas” “Rabbit Hole” marcava o retorno de Keifer Sutherland às séries após o fim de “Designated Survivor” em 2019. Seu personagem se chama John Weir, um espião corporativo dos EUA que é acusado publicamente de assassinar um oficial do governo e se vê forçado a fugir, enquanto tenta descobrir quem o incriminou. Criada e dirigida pela dupla de cineastas John Requa e Glenn Ficarra (“Golpe Duplo”), a série é repleta de reviravoltas, explosões e teorias de conspiração, e contava com um elenco talentoso, como Charles Dance (“Game of Thrones”), Meta Golding (“Empire”) e Enid Graham (“Mare of Easttown”). Entretanto, público e crítica concordaram que a atração não era uma nova “24 Horas”, a série em que Sutherland se consagrou como um agente secreto que enfrentava praticamente as mesmas situações. Contexto As cancelamentos recentes se juntam a uma lista crescente de séries descontinuadas na Paramount+, incluindo a sequência de “iCarly”, “Star Trek: Prodigy” (que agora será exibida na Netflix), “Grease: Rise of the Pink Ladies”, “The Game” e o reality “Queen of the Universe”. Além do cancelamento, as últimas quatro séries foram removidas da Paramount+ que, assim como outras plataformas de streaming, tomou essa atitude em nome de uma dedução fiscal. Essas ações sinalizam um fim da onda conhecida como Peak TV e os gastos abundantes que a acompanhavam, especialmente em um cenário de crescente competição no espaço de streaming. Veja abaixo os trailers das séries canceladas.
The Crown | Temporada final ganha trailer focado na Princesa Diana
A Netflix divulgou o trailer da primeira parte da 6ª e última temporada de “The Crown”. A prévia é toda focada na Princesa Diana, mostrando sua melancolia, o cerco dos paparazzi e os instantes que antecederam sua morte trágica. Os episódios mostrarão o final da vida da princesa Diana, interpretada por Elizabeth Debicki, e seu relacionamento com Dodi Al Fayed, papel de Khalid Abdalla, até o acidente em Paris, durante uma fuga de paparazzi, que matou os dois. O elenco também inclui Imelda Staunton (“Harry Potter”) como rainha Elizabeth II, Jonathan Pryce (“Game of Thrones”) como Príncipe Philip, Lesley Manville (“Trama Fantasma”) como Princesa Margaret, Dominic West (“Tomb Raider”) como Príncipe Charles e Olivia Williams (“Meu Pai”) como Camilla Parker-Bowles. Já a segunda parte trará a família real se adaptando ao novo mundo, com o príncipe William tentando retomar sua vida normal em Eton após a morte de sua mãe, e a monarquia enfrentando a opinião pública. Com o Jubileu de Ouro se aproximando, a rainha pondera sobre o futuro da monarquia, marcado pelo casamento de Charles e Camilla e o surgimento de um novo “conto de fadas” real entre William e Kate. Nesta fase, Ed McVey, Luther Ford e Meg Bellamy se juntam ao elenco, interpretando os príncipe William e Harry e Kate Middleton, respectivamente. A primeira parte, com quatro episódios, estará disponível em 16 de novembro, enquanto a segunda, composta por seis episódios, chegará ao streaming em 14 de dezembro.
Disney+ divulga seu primeiro trailer de “Doctor Who” e anuncia estreia
A Disney+ divulgou seu primeiro trailer da “série sci-fi mais duradoura do universo”, “Doctor Who”, além de anunciar a data de estreia em sua plataforma de streaming. A prévia traz a volta surpreendente de David Tennant ao papel-título da atração em episódios especiais, que marcarão os 60 anos da produção – lançada em 1963, exibida ininterruptamente até 1989, resgatada em 2005 e até hoje produzida com grande sucesso pela rede BBC. Participações especiais David Tennant estrelou “Doctor Who” do final da 1ª temporada do revival de 2005 até a 4ª temporada completa, e teve a companhia de Donna Noble, personagem de Catherine Tate, a partir do terceiro ano da produção. Ela também aparece no trailer, 12 anos após sua última aparição na série – no especial de Ano Novo de 2010. O detalhe é que, na trama, o Doutor apagou a memória de Donna, que morreria se lembrasse de suas aventuras a bordo da Tardis. Na prévia, ele diz que talvez não consiga salvá-la novamente, enquanto é ameaçado pelo poderoso vilão vivido por Neil Patrick Harris (“How I Met Your Mother”) – o Fabricante de Brinquedos (The Toymaker), visto pela última vez em 1966. Quem também está de volta é Jemma Redgrave, reprisando seu papel icônico como Kate Lethbridge-Stewart, líder da UNIT, agência britânica criada para lidar com ameaças extraterrestres na Terra. Mudanças da 14ª temporada Apesar dos especiais comemorativos, Tennant não deve permanecer muito tempo como Doutor. Ncuti Gatwa (o Eric de “Sex Education”) vai assumir o papel logo no começo da 14ª temporada, prevista para ir ao ar em 2024. O artifício narrativo que justifica as mudanças de intérpretes é simples: sempre que o Doutor é ferido de morte, ele(a) se transforma em outra pessoa, ganhando não apenas nova aparência, mas também um nova personalidade, ainda que mantenha intacta toda a sua memória. O truque foi a forma encontrada pelos produtores para continuar a série quando William Hartnell (1908–1975), o primeiro astro de Doctor Who, resolveu largar o papel na metade da 4ª temporada original (exibida em 1966). A volta de Tennant tem um significado simbólico por ressaltar uma mudança nos bastidores da produção. O produtor-roteirista Russell T. Davis, responsável pelo relançamento da série clássica em 2005, está retomando o comando da atração e convenceu o ator a reviver sua participação histórica para marcar sua chegada. O ator aparecerá como o protagonista dos especiais em 25 de novembro.
Chicago P.D. | Tracy Spiridakos sai da série na 11ª temporada
A série “Chicago P.D.” está sofrendo uma nova baixa em seu elenco. Tracy Spiridakos, que interpreta Hailey Upton, deixará a série após a 11ª temporada, conforme confirmado por múltiplas fontes à Variety. Spiridakos juntou-se à narrativa da atração da NBC na 4ª temporada, inicialmente como uma personagem recorrente. Foi promovida a regular na 5ª temporada e participou de 127 episódios. Sua personagem também marcou presença nos spin-offs “Chicago Med” e “Chicago Fire”, além de participar de um crossover com “FBI”. Conexão com saída de Jesse Lee Soffer A partida de Spiridakos se dá uma temporada depois de Jesse Lee Soffer, intérprete de Jay Halstead, marido de sua personagem na série, que deixou o elenco após uma trajetória de 10 anos. A 10ª temporada mostrou Jay partindo para uma missão do exército na Bolívia e optando por estender sua estadia, decidindo não retornar para sua esposa. Há uma possibilidade de Soffer retornar para uma participação especial antes da saída de Spiridakos, conforme compartilhou o ator em fevereiro. “Nunca diga nunca. Sinto muito pelos fãs que perguntam, ‘Ele vai voltar? O que vai fazer? O que está acontecendo entre ele e Hailey?'”, disse na ocasião à Variety. Desdobramentos e futuro da série A 10ª temporada de “Chicago P.D.” terminou com o personagem Adam Ruzek (Patrick Flueger) entre a vida e a morte após ser baleado e levado às pressas para o hospital. A 11ª temporada ainda não tem data de estreia devido à greve dos atores em Hollywood, mas os escritores retomaram o trabalho no início deste mês (outubro).
Fargo | Juno Temple enfrenta sequestradores no trailer da 5ª temporada
O canal pago americano FX divulgou o trailer da 5ª temporada de “Fargo”, que mostra Juno Temple (de “Ted Lasso”) dando trabalho a dois raptores, ao melhor estilo de “Esqueceram de Mim” (1990), e agindo diante da polícia como se nada tivesse acontecido. Segundo a sinopse oficial, o xerife da Dakota do Norte Roy Tillman (Jon Hamm, de “Mad Men”) está procurando por Dot (Juno Temple) há muito tempo. Fazendeiro, religioso e homem da lei constitucional, Roy acredita que é a lei e, portanto, está acima dela. Ao seu lado está seu filho leal, mas irresponsável, Gator (Joe Keery, de “Stranger Things”), que está desesperado para provar seu valor ao pai grandioso. Para caçar Dot, Roy convoca Ole Munch (Sam Spruell, de “Busca Implacável 3”), um vagabundo sombrio de origem misteriosa. Com seus segredos mais profundos começando a ser desvendados, Dot tenta proteger sua família de seu passado, mas seu amoroso e bem-intencionado marido Wayne (David Rysdahl, de “Oppenheimer”) continua correndo para sua mãe, Lorraine Lyon (Jennifer Jason Leigh, de “Os Oito Odiados”), em busca de ajuda. O elenco também inclui Dave Foley (“Dr. Ken”), Richa Moorjani (“Eu Nunca…”) e Lamorne Morris (“New Girl”). A 5ª temporada da série criada por Noah Hawley estreia em 21 de novembro nos Estados Unidos, mas ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Fim | Série criada por Fernanda Torres atravessa décadas. Veja o trailer
A Globoplay divulgou o trailer de “Fim”, nova série brasileira que transita entre humor, drama e o irrevogável destino de cada ser humano – a morte. Adaptada do livro homônimo da atriz e escritora Fernanda Torres, a série, que estreia nesta quarta-feira (25/10), conduz o espectador por um túnel do tempo que se estende de 1968 a 2012, acompanhando as vidas de um grupo de amigos ao longo de quatro décadas, desde a juventude até a velhice, e o que acontece quando se reencontram após o primeiro deles morrer. Enredo e elenco A trama inicia com a morte de Ciro, interpretado por Fábio Assunção (“Desalma”), o mais admirado do grupo, que encontra seu fim sozinho em uma cama de hospital. Na juventude, Ciro apaixona-se e casa com Ruth, personagem de Marjorie Estiano (“Sob Pressão”), que é encantada pelo seu carisma. O grupo de amigos vivencia diversos momentos marcantes ao longo das décadas, incluindo festas, casamentos e separações, que são revisitados na narrativa, conforme os personagens são retratados em quatro fases distintas de suas vidas, proporcionando uma visão abrangente de suas trajetórias pessoais e das mudanças ocorridas ao longo dos anos. O elenco também conta com Emilio Dantas (“Vai na Fé”), Bruno Mazzeo (“Escolinha do Professor Raimundo”), Laila Garin (“Deserto Particular”), Thelmo Fernandes (“Todo Dia a Mesma Noite”), Débora Falabella (“Depois a Louca Sou Eu”), David Júnior (“Bom Sucesso”) e Heloisa Jorge (“How To Be a Carioca”). Produção e bastidores Fernanda escreveu “Fim” durante seu tempo livre enquanto trabalhava na série “Tapas e Beijos” (2011-2015). A mudança de cinco homens no livro para cinco casais na série é uma das transformações que expandem a trama, tornando a narrativa mais rica e diversificada. Além de autora do texto original, ela é criadora da série, assina o roteiro e faz uma participação especial na trama. A direção da série é de Andrucha Waddington, marido de Fernanda, e Daniela Thomas, colaboradora de longa data da atriz – desde a filmagem de “Terra Estrangeira”, em 1994. O clima familiar se completa com a participação de Joaquim Waddington, filho de Torres e Waddington, que interpreta o filho de Marjorie Estiano e Fábio Assunção. Vale apontar ainda que Marjorie já trabalhou com o diretor em “Sob Pressão” e Fábio integrava o elenco de “Tapas e Beijos” ao lado de Fernanda Torres. A estreia está marcada para esta quarta-feira (25/10) em streaming.
Atores de “Stranger Things” terão que usar maquiagem para parecerem mais jovens
A aguardada 5ª temporada de “Stranger Things” enfrenta um desafio peculiar: o envelhecimento de seu elenco adolescente. Segundo o produtor Shawn Levy, os atrasos adicionais causados pela pandemia de covid-19 na véspera da 4ª temporada e a greve dos atores de Hollywood neste ano impôs a necessidade de a produção usar técnicas de maquiagem avançadas para manter a aparência jovem dos personagens. Desde a estreia da série em 2016, o elenco naturalmente amadureceu, e agora a discrepância na aparência dos atores na trama se tornou uma preocupação. “Já vimos o elenco da nossa série crescer aos olhos do público e, entre os 12 e os 22 anos, todo ser humano muda profundamente. Essa passagem de tempo definitivamente não está ajudando”, declarou Levy à revista Variety. Maquiagem como aliada A equipe de produção, no entanto, se mostra preparada para o desafio. “Nosso departamento de cabelo, maquiagem e guarda-roupa é bastante excepcional, usando fantasias, perucas e maquiagem para combater o envelhecimento”, assegura o produtor. Além disso, o contexto dos anos 1980 é visto como um aliado para o retorno desses jovens atores adultos aos seus personagens adolescentes. “Então, vamos usar todas as ferramentas disponíveis para nós. E eu sei que nosso elenco está tão ansioso para voltar ao trabalho quanto todos nós”, disse o diretor e produtor da série. Apesar dessa declarada ansiedade para retomar as gravações, a greve continua e impede a retoma dos trabalhos. Com isso, a data de lançamento da 5ª temporada permanece sem data definida.
Globoplay prepara série de terror sertanejo com Julia Dalavia
A Globo deu início às gravações de “Reencarne”, mais nova série original do Globoplay com narrativa sertaneja. Desta vez, a obra terá elementos clássicos do terror com cenas de possessão, forças sobrenaturais e atividades paranormais num cenário atípico: o Centro-Oeste brasileiro. A série terá dez episódios repletos de tensão e cenas de horror gráfico, além de trazer toques de romance, desejo e questões existenciais. A ideia é competir com o sucesso sertanejo de “Rensga Hits!” e atrair o público deixado por “Desalma”, que foi cancelada no ano passado. As gravações da série já aconteceram sob o sol escaldante de Bela Vista, no interior de Goiás, e no clima tropical do Rio de Janeiro entre os meses de abril e julho. A produção será embalada pelos acordes da viola nas terras pantaneiras e ainda terá canções de Almir Sater, Marília Mendonça e João Mineiro e Marciano. “Reencarne” é resultado da primeira parceria entre os autores Juan Jullian (“Querido ex”), Elísio Lopes Jr. (“Ó pai ó”), Amanda Jordão (“De Volta aos 15”), Igor Verde (“Deserto Estrangeiro”) e Flávia Lacerda (“O Auto da Compadecida”). A série de thriller sobrenatural será protagonizada por Julia Dalavia (“Pantanal”). Mais detalhes A história retrata a vida de Sandra (Dalavia), uma jovem de 20 anos que parte para o interior de Goiás determinada a encontrar Túlio (Welket Bunge), antigo parceiro e amigo de Caio (Pedro Caetano), morto há duas décadas. Túlio ainda não faz ideia, mas a garota é a reencarnação de seu melhor amigo, que busca descobrir quem é seu verdadeiro assassino. Ela precisará da ajuda do rapaz para colocar fim no mistério sobre sua vida passada.












