Marisa Monte resgata a MPB do tempo do “Fantástico”
A cantora Marisa Monte disponibilizou em seu YouTube o clipe de “Portas”, que interrompe um hiato de cerca de 10 anos sem músicas inéditas. Sem muitos elementos, além da trocas de figurino e truques simples de computação, o vídeo minimalista de Giovanni Bianco (“Girl from Rio”, de Anitta) chama mais atenção pela opção de divulgação: seu lançamento em primeira mão no “Fantástico” resgatou um costume antiquado da MPB, que tinha acabado com o advento da MTV nos anos 1990. Em plena era do YouTube, o capricho de lançar vídeo de fundo branco no programa dominical da Globo parece um aceno analógico de hipster, mas até combina com a sonoridade nostálgica da canção. Não é de hoje que Marisa Monte tenta resgatar sons da MPB de raiz, mais especificamente da época em que Gal Costa e Nara Leão eram parâmetros para as cantoras brasileiras – que teve seu auge quando ainda se lançava clipes no “Fantástico”. Depois de uma década sem novidades, ela continua do ponto em que parou, o que deve agradar seus fãs antigos.
Quentin Tarantino compra cinema centenário de Los Angeles
O diretor Quentin Tarantino comprou um cinema de quase 100 anos em Los Angeles. Ele revelou nesta segunda (5/7), durante participação no podcast “Armchair Expert”, que comprou o histórico Vista Theatre na Sunset Drive e pretende reabrir a sala de tela única ainda neste ano. “Comprei o Vista na Sunset”, anunciou Tarantino com orgulho no podcast, sem entrar em detalhes do negócio. “Provavelmente vamos abri-lo na época do Natal”. O Vista Theatre foi inaugurado em 9 de outubro de 1923, com capacidade para 400 pessoas, e fechado em março do ano passado, no começo da pandemia de covid-19. Ele não chegou a reabrir como os demais cinemas de Los Angeles, exibindo atualmente em sua marquise apenas a mensagem “To be Continued” (continua). Tarantino já tem um cinema na cidade. Ele é dono do New Beverly desde 2007, onde exibe exclusivamente filmes de 35 mm e 16 mm, a maioria de sua própria coleção pessoal. Este cinema reabriu em meados de junho e tem esgotado todos os ingressos desde que passou a receber o público de volta. Explicando que a decisão de comprar estes cinemas se deve a ligações pessoais, Tarantino surpreendeu ao não fazer uma defesa intransigente do circuito cinematográfico como muitos poderiam imaginar. Ao contrário, disse que alguns dos cinemas que estão falindo em meio a pandemia já vão tarde. “Eu não gosto de ver nenhum cinema fechando, mas alguns desses que se vão, eles merecem mesmo ir”, disse Tarantino no podcast. “Eles já tinham tirado todo o prazer especial dos filmes. São redes de cinema que exibem só filmes comerciais, não apagam as luzes, usam assentos de estádio de m*rda de plástico”, reclamou. “Tem sido uma loucura ao longo da minha carreira ver como a experiência cinematográfica piora para os espectadores a cada cinco anos. No entanto, acho que os cinemas boutique realmente devem prosperar. E não estou falando de pedir nachos e margaritas durante um filme…”, acrescentou, diferenciando entre salas elitistas, que são basicamente restaurantes com filmes, das exibições que respeitam o público e enfatizam os prazeres puramente cinematográficos. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Michael Idov (@michaelidov) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Andrew Farmer (@thatsajellyfish)
Hugh Jackman enlouquece fãs com imagens de Wolverine e do chefão da Marvel
Hugh Jackman está dando o que falar nas redes sociais, graças à duas postagens feitas em seu Stories no Instagram. Na verdade, ele fez três publicações que, de certo modo, são relacionadas, mas a primeira foi uma homenagem a Richard Donner, cineasta falecido nesta segunda (5/7), que produziu o filme dos “X-Men” e também o primeiro derivado de Wolverine. Em seguida, ele postou um desenho do Wolverine sem texto. Só que a imagem seguinte mudou completamente o contexto. Jackman publicou sem legendas uma foto em que aparece ao lado de Kevin Feige, chefão do Marvel Studios. Pode ser só uma forma de lembrar que Feige também trabalhou no primeiro longa dos “X-Men”, como produtor associado. Mas também pode ser a prévia da notícia que os fãs querem ver confirmada imediatamente: a volta de Jackman como Wolverine num filme da Marvel – provavelmente em “Deadpool 3”. Vale lembrar que, ao declarar que tinha se aposentado do papel do herói com “Logan” (2017), o ator brincou que só voltaria a viver Wolverine numa condição: se fosse num filme dos Vingadores. Na época, ninguém nem sonhava com os planos da Disney para comprar a 20th Century Fox, o que acabou acontecendo dois anos depois. Com isso, Wolverine já pode estrelar um filme dos Vingadores! Além de “Deadpool 3” – onde a participação é um desejo pessoal de Ryan Reynolds – , também há um boato antigo sobre um filme que juntaria Wolverine e Hulk. Após o alarme falso de “WandaVision”, Kevin Feige não revelou até o momento como vai introduzir mutantes conhecidos, como Wolverine e os X-Men, nas produções do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel).
Richard Donner (1930-2021)
O diretor Richard Donner, que encantou gerações com clássicos como “A Profecia” (1976), “Superman – O Filme” (1978), “Os Goonies” (1985) e “Máquina Mortífera” (1987), morreu nesta segunda (5/7) aos 91 anos, de causa ainda não revelada. O nome Donner era na verdade apelido de Donald, segundo nome do nova-iorquino Richard Donald Schwartzberg, que estudou teatro na NYU (Universidade de Nova York) e chegou a atuar em peças do circuito off-Broadway, antes de decidir tentar carreira atrás das câmeras. Ele até ensaiou atuar na TV, mas a experiência nunca passou de um punhado de séries, como “Agente da UNCLE” e “Lassie”. Em compensação, ao entrar na indústria televisiva rapidamente se estabeleceu como um dos diretores mais requisitados da década de 1960, somando em período recorde mais de uma centena de episódios de atrações como a própria “Agente da UNCLE”, “Procurado Vivo ou Morto”, “Rota 66”, “O Homem do Rifle”, “Paladino do Oeste”, “O Fugitivo”, “A Ilha dos Birutas”, “Perry Mason”, “James West”, “Agente 86” e principalmente “Além da Imaginação”, onde mostrou sua capacidade de comandar tramas fantásticas. Paralelamente, começou a dirigir seus primeiros filmes, inaugurando a lista com a produção de baixo orçamento “X-15”, estrelada por Charles Bronson. Mas apesar do desejo de fazer cinema, só conseguiu superar a tradicional resistência de Hollywood a profissionais da TV depois de 15 anos de atividades cinematográficas em filmes baratos, quando “A Profecia” estourou nas bilheterias. O terror de 1976 marcou época e inspirou continuações, remake e até uma série, sendo considerado o segundo filme mais assustador da década, atrás apenas de “O Exorcista” (1973). O sucesso o credenciou a dirigir a produção que levaria os espectadores a “acreditar que um homem pode voar”. Donner entregou tudo o que o marketing anunciou e os fãs esperavam do primeiro filme de super-heróis com grande orçamento. Um ano após “Guerra nas Estrelas” inaugurar a era moderna dos blockbusters, “Superman – O Filme” consolidou a mudança de paradigma e o mercado cinematográfico nunca mais foi o mesmo. Infelizmente, ele brigou com os produtores Alexander e Ilya Salkind durante as filmagens de “Superman II” e acabou ficando sem créditos pelo trabalho seguinte, finalizado por Richard Lester, embora tenha contribuído com várias cenas do longa de 1980. Os fãs puderam ver a diferença quando a Warner restaurou sua versão em 2006, lançada em DVD como “Superman II: The Richard Donner Cut”, no mesmo dia da estreia de “Superman: O Retorno” nos cinemas. Após a frustração com “Superman II”, Donner decidiu montar sua própria produtora em parceria com sua esposa, Lauren Shuler Donner, visando manter maior controle de seus projetos. Foi pela empresa, que hoje é conhecida como The Donners’ Company, que ele lançou seus filmes seguintes e a iniciativa o transformou em milionário. Os primeiros títulos da produtora foram a fantasia medieval “O Feitiço de Áquila” (1982) e a aventura “Os Goonies” (1985), coproduzida por Steven Spielberg. O sucesso desses filmes, especialmente do fenômeno “Goonies”, ainda fizeram de Donner um dos diretores mais admirados da década de 1980. O detalhe é que ele guardou seu lançamento mais bem-sucedido para o final da década. Depois de entreter crianças e adolescentes, Donner ainda revolucionou a velha fórmula dos filmes policiais com “Máquina Mortífera” (1987), apresentando a parceria entre um jovem policial destemido/suicida e outro “muito velho para essa m*rda”. A química entre Mel Gibson e Danny Glover, aliada à combinação de ação e comédia, criou novo fenômeno de bilheteria, que ainda ganhou mais três sequências e permaneceu influente a ponto de inspirar uma série de TV nos últimos anos. Além de dirigir todos os quatro “Máquina Mortífera” ao longo de uma década (até 1998), o diretor voltou a bisar a parceria com Mel Gibson em mais dois longas, a adaptação da série de western “Maverick” (1994) e o thriller “Teoria da Conspiração” (1997). Seus últimos trabalhos como diretor foram a sci-fi “Linha do Tempo” (2003), estrelada por Paul Walker, e o thriller policial “16 Quadras” (2006), com Bruce Willis. Como produtor, Donner ainda trabalhou nos bastidores de continuações de seus sucessos, como “Superman III” e “A Profecia III”, além de ter realizado a trilogia “Free Willy”, a série “Contos da Cripta”, baseada em quadrinhos de terror dos anos 1950, e dois filmes derivados dessa atração. Mas sem dúvida sua maior contribuição longe das câmeras foi ter produzido o filme que lançou a era dos super-heróis da Marvel nos cinemas: “X-Men”, no ano 2000. Nos últimos anos, ele ensaiava voltar a dirigir um último filme, que seria “Máquina Mortífera 5”, resgatando a franquia com os atores originais. O projeto chegou a ser anunciado por Mel Gibson, mas agora não deve mais sair do papel. Apesar da repercussão de seus filmes, Richard Donner nunca teve seu talento reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Mas é um equívoco subestimar seu talento, que rivalizava com os cineastas mais badalados de sua geração. Um dos plano-sequências de “Superman – O Filme” dava inveja em Martin Scorsese.
Ana Maria Braga testa positivo para covid-19 e se afasta do “Mais Você”
A pandemia está atingindo em cheio os apresentadores da TV brasileira. Após Rodrigo Faro na sexta (2/7), Ana Maria Braga teve resultado positivo e já ficou afastada da apresentação do “Mais Você” desta segunda-feira (5/7). A apresentadora fez o exame nas dependências da rede Globo e a situação foi informada pelo repórter Fabricio Battaglini no próprio “Mais Você” desta segunda-feira. Com o afastamento de Ana Maria, ele foi responsável por comandar o programa. “A Ana está bem, os sintomas são leves. Ela está com dor de garganta, um pouquinho cansada. Mas o importante é saber que ela está bem”, explicou Battaglini no programa. Logo após o anúncio, ele conversou ao vivo com a apresentadora, direto do hospital. “Está tudo ótimo, na verdade, dentro do possível. Eu estava achando que era uma ‘gripinha’. Estava mais ou menos assim desde quinta-feira. A gente não espera. Eu nunca penso no pior. Pra mim, está tudo ótimo”, contou Ana. A apresentadora ainda confirmou que descobriu que estava com a doença ao fazer o teste, assim que chegou pela manhã aos estúdios da Globo para gravar o programa. “Deu positivo. Vim aqui [no hospital] só pra conferir. Estou ótima, me sentindo bem. Parece uma gripe, mas já me sossegaram aqui. Mas tem que ficar quietinha”, explicou. Em sua participação, Ana Maria disse que seus sintomas foram mal-estar, dor de garganta e indisposição. Ela ainda declarou que não estava sentindo cheiro de perfume. “É uma coisa meio congestionada. Agora preciso cuidar.” Ela também repetiu o relato no Instagram. “Vim passar aqui avisar que estou bem”, escreveu para tranquilizar os fãs. “Sim, testei positivo para COVID-19. Já tinha tomado as duas doses e mesmo assim fui infectada”, continuou. “Estava com sintomas de gripe desde quinta à noite, mas hoje de manhã perdi meu olfato. Não estava sentindo meu perfume”, detalhou, antes de voltar a dizer que estava bem. “Tirando o mal estar, passo bem. Sem motivos para preocupação. Obrigada pelo carinho de todos! Não estou no programa pelo bem estar e saúde de todos”, completou. Ela deve ficar afastada do “Mais Você” até terminar a quarentena, que geralmente dura 14 dias. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ana Maria Braga (@anamaria16)
Larissa Manoela transforma boatos em pauta de respeito LGBTQIAP+
O atual passeio de férias de Larissa Manoela pelos Estados Unidos está virando uma novela nas redes sociais. Ou, na definição da própria atriz, uma “fanfic”. Enquanto Larissa compartilha sua felicidade instagramável, com direito à foto em parque temático da Disney, os fãs estão indo à loucura com os boatos de bastidores. Nessa viagem, Larissa conta com a companhia de uma amiga e de sua mãe. Mas, do nada, Silvana Santos, a mãe, fez uma série de comentários revelando que está chateada e gostaria de voltar para casa. Em seguida, deu nada menos que unfollow na filha. Embora Silvana não tenha explicado o que a estava desagradando, não faltaram teorias sobre o que teria causado tamanha insatisfação. E aí começou o segundo boato. A atriz estaria em um relacionamento romântico com a amiga da viagem. A fofoca começou a ganhar grandes proporções, a ponto de Larissa precisar se pronunciar no Twitter, desmentindo a história, mas também aproveitando para reforçar a necessidade de se respeitar a comunidade LGBTQIAP+. “Gente, que coisa mais desnecessária ficar tendo que falar de orientação sexual em pleno 2021”, escreveu Larissa. “Não estou namorando a minha amiga, conforme estão criando essa fic sem noção! Mulheres, ou elas são rivais, ou são namoradas?? Oi??”, continuou. “E seu eu tivesse, não teria que ser tabu. Chega de preconceito, de querer limitar o amor das pessoas”, explicou. “Apesar de não ser lésbica, vamos transformar esse episódio sobre consciência e respeito aos LGBTQIAP+. A luta deles deveria ser a de todos nós. Mais amor, mais respeito”, completou. Gente, que coisa mais desnecessária ficar tendo que falar de orientação sexual em pleno 2021. É preciso ter paciência, respirar e ser didática, como a Professora Helena (captaram o link? 🙃). — LARISSA MANOELA (@larimanoela) July 5, 2021 Dito isto, não, não estou namorando a minha amiga, conforme estão criando essa fic sem noção! Isso é MENTIRA. Mulheres, ou elas são rivais, ou são namoradas?? Oi??Que mundo é esse!!Número 1: não, não tenho relacionamento amoroso com mulheres. — LARISSA MANOELA (@larimanoela) July 5, 2021 E seu eu tivesse, não teria que ser tabu. Chega de preconceito, de querer limitar o amor das pessoas. Não tenho dúvidas sobre a minha orientação sexual. Sim, eu sou hétero. Esse espaço é meu com vocês, para não deixar dúvidas sobre mentiras e especulações. — LARISSA MANOELA (@larimanoela) July 5, 2021 E acrescento: assim como já viajei com outras amigas, outras vão me acompanhar. Sou abençoada por belas e verdadeiras amizades, ainda mais em um mundo em que a superficialidade reina. Valorize seus amigos de verdade! ❤️ — LARISSA MANOELA (@larimanoela) July 5, 2021 Mas a questão não é só essa!! É desrespeitoso espalhar e alimentar mentiras sobre as pessoas. Ainda mais envolvendo uma amiga que não tem nada a ver com isso. Parem de criar mentiras!!E o que mais me chateia é pensar: por que esse assunto ainda é notícia?? — LARISSA MANOELA (@larimanoela) July 5, 2021 Não me relaciono com meninas. Mas isso não deveria ser motivo de deboche e de preconceito disfarçado de curiosidade ou "brincadeira". Precisamos de mais respeito!! — LARISSA MANOELA (@larimanoela) July 5, 2021 Estou aqui em respeito aos meus fãs de verdade, aqueles que não espalham esse tipo de notícia mentirosa. É por vocês e para vocês essa mensagem!! — LARISSA MANOELA (@larimanoela) July 5, 2021 E mais, apesar de não ser lésbica, vamos transformar esse episódio sobre consciência e respeito aos LGBTQIAP+. A luta deles deveria ser a de todos nós. Mais amor, mais respeito. — LARISSA MANOELA (@larimanoela) July 5, 2021
Estrela de “Bridgerton” está namorando humorista do “Saturday Night Live”
Tem novo casal assumido em Hollywood. A atriz inglesa Phoebe Dynevor, estrela da série “Bridgerton”, e o comediante americano Pete Davidson, do humorístico “Saturday Night Live”, decidiram demonstrar seu romance publicamente no fim de semana. Eles já vinham sendo alvo de boatos desde março, após fotos de paparazzi flagrarem a proximidade, mas desta vez não foram apenas clicados lado a lado. Os dois foram assistir juntos a uma partida de tênis de Roger Federer, em Wimbledon, e não esconderam o afeto, abraçando-se em vários momentos. O comediante ainda deu um beijinho na testa da atriz, quando ela se acomodou em seus braços. Dynevor está atualmente gravando a 2ª temporada de “Bridgerton” em Londres, e Davidson está passando uma temporada na cidade. Pete Davidson and Phoebe Dynevor are so cute together ✨ I love how happy he’s looking ❤️ pic.twitter.com/wYfv5BkHcZ — Katharine 🖤🌻 (@MIW_Kat) July 3, 2021
Vladimir Menshov (1939–2021)
O diretor de cinema russo Vladimir Menshov, premiado com o Oscar em 1981, morreu de covid-19 nesta segunda (5/7), aos 81 anos Nascido em 1939 em Baku, no Azerbaijão soviético, Vladimir Menshov começou a filmar curtas em 1968, antes de estrear como roteiristas de em 1974 e dirigir seu primeiro longa em 1977, “Practical Joke”. Ele se mundialmente conhecido por seu segundo filme de longa-metragem, “Moscou não Acredita em Lágrimas” (1980), que venceu o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, um dos dois únicos prêmios da Academia conquistados pela União Soviética. Menshov escreveu, dirigiu, produziu e atuou no filme, que acompanhava a vida de três mulheres, da juventude ao começo da velhice, refletindo seus sonhos e desejos ao virem de cidades pequenas para Moscou. Seus filmes seguintes não tiveram o mesmo alcance, mas sua comédia “Love and Pigeons”, lançada em 1984, encontrou grande sucesso local e continua sendo uma das mais assistidas na televisão russa. Menshov também se destacou como ator, sendo convidado a participar de projetos de vários colegas após atuar em “Moscou não Acredita em Lágrimas”. Ele participou de cerca de 100 filmes russos como ator, incluindo alguns sucessos de alcance internacional, como “O Mensageiro” (1986) e “Cidade Zero” (1988), de Karen Shakhnazarov, além do terror “Guardiões do Dia” (2006), de Timur Bekmambetov. Um de seus últimos trabalhos, “Legenda No. 17”, lhe rendeu o Georges, prêmio Nacional do Cinema Russo, como Melhor Ator Coadjuvante em 2013. Além da carreira na indústria cinematográfica, ele também deu aulas de direção na VGIK (Instituto Gerasimov de Cinematografia), prestigiosa escola de cinema de Moscou.
Estrela de “Velozes e Furiosos” será Noiva de Drácula
A atriz Nathalie Emmanuel, que interpreta a hacker Ramsey na franquia “Velozes e Furiosos”, vai estrelar “The Bride” (A Noiva), uma produção da Screen Gems (do grupo Sony) inspirada pelo clássico romance gótico “Drácula”, de Bram Stoker. O terror vai se passar nos dias de hoje e contar a história de uma jovem (Emmanuel) que é cortejada e seduzida, apenas para perceber que se encontra no meio de uma conspiração gótica em andamento. O ator Garrett Hedlund (“Mudbound”) também está no elenco, mas seu papel não foi confirmado. “The Bride” tem roteiro de Blair Butler (“Parque do Inferno” e série “Hellstrom”) e direção da australiana Jessica M. Thompson (“The Light of the Moon”). escreveu o roteiro original, baseado em seu argumento de venda, com revisões de Thompson. Emile Gladstone está produzindo. Emmanuel a seguir será visto na nona edição de Fast & Furiou s e em Army of Thieves, a prequela de Army of the Dead de Zack Snyder . Anteriormente, ela estrelou como Missandei na série de sucesso Game of Thrones da HBO ; A minissérie de Hulu, Four Weddings & a Funeral; e Die Hart, de Quibi , no qual ela contracenou com Kevin Hart e John Travolta. Hedlund apareceu mais recentemente em The United States vs. Billie Holiday, de Lee Daniels . Seus outros créditos incluem Triple Frontier, contracenando com Ben Affleck, Mudbound e Tron: Legacy, indicado ao Oscar . A seguir, ele vai estrelar The Plowman, ao lado de Robert Duvall e dirigido por Ed Harris. Thompson é mais conhecido por A Luz da Lua, seu vencedor do Prêmio do Público SXSW 2017 de Melhor Filme Narrativo . Os créditos de Butler incluem Polaroid e Helstrom da Marvel .
Fome de Viver: Filme de vampiros com David Bowie vai ganhar remake
A Warner Bros está desenvolvendo um remake de “Fome de Viver” (The Hunger), o sensual filme de vampiros de 1983 que deu início à carreira do falecido diretor Tony Scott (de “Top Gun”). O filme original marcou época por abrir com show da banda gótica Bauhaus, trazer David Bowie como vampiro e envolver sedução lésbica de Catherine Deneuve em Susan Sarandon. Deneuve interpretou Miriam Blaylock, a última de uma raça de vampiros que vive a milhares de anos se alimentando do sangue de suas vítimas. Quando seu último parceiro começa a envelhecer aceleradamente, ela decide transformar em vampira uma cientista especialista em sangue, que acha que encontrou a chave da juventude eterna. A cineasta Angela Robinson, que filmou “DEBS – As Super Espiãs” (2004) e “Herbie, Meu Fusca Turbinado” (2005), além de ter trabalhado com vampiros na série “True Blood” (de 2012 a 2014), está em negociações finais para dirigir a nova versão, que foi escrita pela roteirista Jessica Sharzer (da série “American Horror Story”). A produção está a cargo de Greg Berlanti, criador do “Arrowverso”, e sua sócia produtora Sarah Schechter. Ainda não há cronograma de produção conhecido. Relembre abaixo o trailer e a abertura clássica do filme original.
Eliana teria gravado reality show na Netflix
Depois de Angélica na HBO Max, parece que a apresentadora Eliana será a próxima estrela da TV aberta a se aventurar pelo streaming. Segundo o Notícias da TV, ela deve apresentar um reality show na Netflix. A descrição do projeto lembra o “Shark Tank Brasil”, do canal Sony, que investe em empreendedores com as melhores ideias. De acordo com o site, o programa de Eliana também deve premiar empresários. Supostamente chamado de “Ideias à Venda”, o reality já teria sido gravado com produção da Floresta, empresa que faz parte do grupo Sony. Seriam apenas seis episódios, que contariam com empresários famosos como convidados e juntariam, em cada capítulo, quatro empreendedores concorrentes de um mesmo segmento – como, por exemplo, beleza, gastronomia ou tecnologia. No final, o vencedor ganharia um prêmio em dinheiro para investir financeiramente em seu negócio.
Diretor revela nova foto dos bastidores de “O Esquadrão Suicida”
O diretor James Gunn publicou nas redes sociais uma nova foto dos bastidores de “O Esquadrão Suicida”. Na imagem, ele aparece ao lado de diversos integrantes do elenco caracterizados como seus personagens, numa pausa de trabalho no estúdio. A imagem reúne o diretor, seu irmão Sean Gunn (“Guardiões da Galáxia”), Pete Davidson (“Saturday Night Live”), Mayling Ng (a Gamora do game “Marvel Strike Force”), Joel Kinnaman (do primeiro “Esquadrão Suicida”), Jai Courtney (também do primeiro “Esquadrão Suicida”), Margot Robbie (idem), Nathan Fillion (“Castle”), Flula Borg (“A Escolha Perfeita 2”) e Michael Rooker (“Guardiões da Galáxia”). O elenco também inclui Idris Elba (“Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”), John Cena (“Velozes e Furiosos 9”), Daniela Melchior (da novela portuguesa “A Herdeira”), David Dastmalchian (“Homem-Formiga”), Alice Braga (“A Rainha do Sul”), Peter Capaldi (“Doctor Who”), Storm Reid (“Euphoria”), Joaquín Cosio (“007: Quantum of Solace”), Jennifer Holland (“Brightburn”), Tinashe Kajese (“Valor”), Juan Diego Botto (“Jogos Infantis”), o cineasta Taika Waititi (“Jojo Rabbit”) e até Silvester Stallone (“Rambo: Até o Fim”) como a voz do Tubarão-Rei. Escrito e dirigido por James Gunn, “O Esquadrão Suicida” tem estreia marcada para 5 de agosto no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por James Gunn (@jamesgunn)
2ª temporada de “Lovecraft Country” teria zumbis
Após o anúncio do cancelamento de “Lovecraft Country”, a showrunner da série, Misha Green, revelou as ideias que foram rejeitadas pela HBO para continuar a produção. Segundo Green, o novo ano mostraria os Estados Unidos divididos em quatro regiões (mapa abaixo), uma das quais seria dominada por zumbis. “Whitelands é um território completamente dominado por zumbis. A maioria deles é lerda, mas algumas regiões têm zumbis rápidos também. Um preço do feitiço ‘da Origem foi a criação da população zumbi”, ela explicou. “Anos após a epidemia, uma força tarefa foi organizada para isolar os zumbis em uma locação só, no centro da América. As Whitelands agora funcionam como uma fronteira perigosa entre o Sul, Oeste e territórios do Norte”, completou. Aparentemente, a HBO não gostou dessa premissa, que afasta radicalmente a trama da história do livro adaptado na 1ª e agora única temporada. Passada nos anos 1950, a trama original girava em torno de Atticus Black, um rapaz que lutou na 2ª Guerra Mundial e que, quando seu pai desaparece, junta-se a sua amiga Letitia e seu tio George para embarcar numa jornada a sua procura. Nessa busca, eles enfrentam os horrores brutais do racismo da época, assim como horrores sobrenaturais, na forma de criaturas vorazes, rituais místicos e magia negra, e tentam sobreviver a tudo isso. O projeto foi desenvolvido por Jordan Peele (diretor de “Corra!”), que descobriu o livro e concebeu sua transformação em série. Para a produção, ele fechou uma parceria com o superprodutor J.J. Abrams (série “Westworld”) e convenceu Misha Green (criadora da série “Underground”) a escrever os roteiros da adaptação. Com sua mistura de terror, drama racial de época e até ficção científica, a produção virou assunto obrigatório da cultura pop, além de alimentar discussões sobre inclusão e representatividade, no momento em que aconteciam as grandes manifestações do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) nos EUA. Graças ao engajamento criado por um forte boca a boca, a série estrelada por Jurnee Smollett e Jonathan Majors viu seu público disparar. A atração estreou com 1,5 milhões de espectadores ao vivo na HBO, mas quando terminou sua trajetória, após dois meses de exibição, o episódio inaugural já tinha ultrapassado a marca de 10 milhões de visualizações em todas as mídias. Mas a recepção entusiástica não garantiu uma renovação automática, porque a 1ª temporada foi baseada no livro homônimo de Matt Ruff (lançado no Brasil como “Território Lovecraft”) e uma eventual 2ª temporada teria que mostrar uma trama inédita – como aconteceu, por exemplo, com “Big Little Lies”. A HBO esperou para ver qual seria o rumo da história num potencial segundo ano antes de tomar sua decisão. E após ouvir a proposta, preferiu encerrar a produção, recusando a abordagem apresentada. A taste of the Season 2 Bible. Wish we could have brought you #LovecraftCountry: Supremacy. Thank you to everyone who watched and engaged. 🖤✊🏾 #noconfederate pic.twitter.com/BONbSfbjWg — Misha Green (@MishaGreen) July 3, 2021 *whispers* Just to clarify…🧟♀️🧟♂️ #LovecraftCountry pic.twitter.com/rYxrYT1y18 — Misha Green (@MishaGreen) July 3, 2021












